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> 2014 | Edição 13 
1º semestre 2013 | edição 10 
futuro do 
Bancos adotam ferramentas de 
colaboração e personalizam atendimento 
LIDERANÇA 
Rodrigo 
Dienstmann 
assume presidência 
da Cisco do Brasil 
VOZ DO CLIENTE 
NET expande serviço 
NOW e instala 
hotspots em ruas de 
grande circulação 
INOVAÇÃO 
Novas tecnologias 
revolucionam sala de aula ; 
Colégio Porto Seguro 
adere ao WiFi 
A agência 
SEGURANÇA 
Soluções 
embarcadas 
estarão em todos 
os projetos 
SERVIDORES UCS 
Plataforma começa a ser 
produzida no Brasil, se 
unindo a Roteadores, 
Switches e Access Points WiFi 
VOZ DO CLIENTE 
Algar Telecom monta 
projeto WiFi usando 
Access Points 
produzidos no Brasil 
ATENDIMENTO 
PERSONALIZADO 
Com recursos de 
videoconferência, Caixa 
do Futuro rompe a 
limitação física e permite 
oferecer serviços a 
qualquer hora e lugar
EDITORIAL 
Conselho Editorial 
Adriana Bueno, Cristiane Guimarães, 
Fabricio Mazzari, Fernanda Arajie, 
Isabela Polito, Isabella Micali, 
Jackeline Carvalho, Mauricio Portella, 
Monica Lau David, Renata Barros 
e Vanessa Correa 
PRODUção 
Comunicação Interativa Editora 
Jornalista Responsável 
Jackeline Carvalho 
MTB 12456 
Diretora de Redação 
Jackeline Carvalho 
Reportagem 
Jackeline Carvalho 
Mayra Feitosa 
Edição 
Luciana Robles 
Revisão 
Daniel Loneeff 
Foto de Capa 
Gregory Grigoragi 
Assessoria de Imprensa 
In Press Porter Novelli 
Arte 
Ricardo Alves de Souza 
Impressão 
Intergraf 
Tiragem 
5000 cópias 
SUMÁRIO 
IoE: A transformação 
do mundo 
e da tecnologia 
Estamos em uma nova fase de transição. A tecnologia como conhecemos 
hoje ganhará uma nova face graças à revolução chamada Internet de 
Todas as Coisas (IoE – Internet of Everything). Estima-se que 50 bilhões 
de dispositivos estarão conectados no mundo até 2020. Hoje, 99,4% das 
“coisas” não estão conectadas. 
Usuários finais, governos, empresas privadas e seus clientes serão 
imensamente beneficiados pela explosão da IoE. Mais do que conectar apenas 
máquinas, a IoE passa a integrar pessoas, coisas, dados e processos de negócio, 
melhorando assim as cadeias produtivas, logísticas e de serviços e gerando um 
significativo valor econômico em nível global. 
Este valor é um tesouro escondido na IoE, que se traduz em um montante de 
US$ 19 trilhões de oportunidades até a próxima década. 
Setores como varejo, logística, mineração, petróleo e gás, energia, saúde e 
financeiro podem aprimorar seus processos e ainda utilizar a geração massiva de 
dados (big data) para potencializar o desempenho e eficácia das cadeias de valor. 
Nessa edição trazemos alguns exemplos de oportunidades com a IoE. 
Para o setor financeiro apresentamos o “Caixa do Futuro”. Desenvolvido em 
parceria com a Althus, a solução viabiliza a chamada conexão “people-to-people” 
com o atendimento personalizado a distância, por meio de recursos 
de videconferência e colaboração. O “Caixa do Futuro” permite ao sistema 
bancário aproximar ainda mais o atendimento à população, transformando a 
experiência do cliente ao reunir os serviços prestados nas agências e nos canais 
eletrônico em um único ponto, sem restrição de horário e local. 
Uma outra reportagem destaca como a IoE tornará a iluminação pública 
mais eficiente, permitindo a criação de grandes redes metropolitanas com 
conectividade entre medidores de energia elétrica, sensores e luminárias. 
Trazemos nesta edição também uma reportagem sobre o compromisso da 
Cisco com a Segurança, a partir da criação da Unidade que integra soluções e 
iniciativas conjuntas com a SourceFire. 
Destacamos ainda a ampliação da nossa fabricação local com o início da 
produção dos servidores UCS no Brasil. A manufatura de produtos Cisco 
no país, inclusive, já está trazendo benefícios aos nossos clientes. Na seção 
“Voz do Cliente”, a Algar Telecom conta como se beneficiou dos Access 
Points Cisco nacionais para montar, em tempo recorde, um projeto de rede 
WiFi no Festival Triângulo Music. O evento reuniu milhares de pessoas em 
Uberlândia, no Sul de Minas Gerais, e serviu de ensaio para a expansão da 
rede WiFi da operadora. 
Boa leitura! 
CISCO LIVE MAGAZINE É UMA PUBLICAÇÃO DA CISCO DO BRASIL 
Curtas 4 Curtas 
Cisco e Microsoft fecham aliança para 
compor solução de data center 
INOVAÇÃO 6 SDN 
Application Centric Infrastructure, o novo 
passo evolutivo para as redes de data center 
8 INOVAÇÃO 
Segurança 
Aquisição da SourceFire e criação de uma 
unidade focada em segurança colocam a 
proteção como pilar estratégico da Cisco 
INOVAÇÃO 10 Iluminação Pública 
Prefeituras começam a discutir projetos que 
podem modernizar sistema de iluminação; 
rede interoperável e padrão aberto garantem a 
comunicação entre a rede e os equipamentos 
INOVAÇÃO 12 Data Center 
Gartner estima aumento de 800% no 
volume de dados 
14 CAPA 
Videoconferêrencia da Cisco é base para o 
quiosque de atendimento Caixa do Futuro, 
solução que chamou a atenção dos bancos 
durante o Ciab Febraban 2014 
INFRAESTRUTURA 20 Entrevista 
Carlos Pereira, Distinguished Systems Engineer 
da Cisco do Brasil, faz um balanço sobre a 
atuação da companhia no segmento de 
servidores e data center 
INFRAESTRUTURA 22 Fabricação Local 
Servidores UCS, Switches e Access Points 
WiFi entram na linha de produção nacional, 
aumentando os diferenciais dos produtos 
Cisco no País 
INFRAESTRUTURA 23 Marketplace 
Portal aumenta presença da Cisco no 
mercado de pequenas e médias empresas 
VOZ DO CLIENTE 26 WiFi 
Algar Telecom compra Access Points 
produzidos no Brasil para montar 
rede sem fio em grande evento 
VOZ DO CLIENTE 28 Baixa latência 
Gradual Investimentos adota 
switches Nexus para ofertar novo 
serviço de missão crítica 
VOZ DO CLIENTE 30 Competitividade 
Soluções Cisco integram cinco escritórios do 
Souza, Cescon, Barrieu& Flesch Advogados 
VOZ DO CLIENTE 32 Varejo 
Grupo Caedu instala 170 Access Points em lojas, 
centro de distribuição e nas áreas administrativas 
VOZ DO PARCEIRO 33 Referência 
Comstor e Panduit fecham aliança para fomentar 
venda de data center no Brasil 
34 Artigo 
Jordi Botifoll, presidente da Cisco para América 
Latina, fala sobre os avanços da conectividade na 
América Latina e seus gargalos 
Rodrigo Dienstmann, 
presidente da Cisco do Brasil
curtas 
à TRÁFEGO 
DE IP TRIPLICARÁ 
EM 4 ANOS 
A pesquisa global Cisco Visual 
à DE BARCELONA 
PARA O MUNDO 
4 
Networking Index, divulgada 
em junho, identificou que no 
período de 2013 a 2018, o volume de 
dados crescerá quase três vezes, impul-sionado 
por fatores como maior número 
de usuários e de dispositivos conectados 
à Internet, banda larga mais rápida e 
expansão do consumo de vídeo. 
O tráfego IP global para conexões 
fixas e móveis deve chegar a uma 
taxa anual de 1,6 zettabytes – mais 
de um trilhão e meio de gigabytes 
por ano, até 2018. O tráfego anual 
projetado para quatro anos será maior 
do que todo o tráfego gerado mun-dialmente 
no período de 1984 a 2013 
(1,3 zettabytes). n 
A Cisco, em parceria com a Câmara 
Municipal de Barcelona, anun-ciou 
a criação de um Centro Global 
de Inovação dedicado à Internet de 
Todas as Coisas. Este empreendi-mento 
será uma plataforma de pes-quisa, 
desenvolvimento tecnológico 
e novas oportunidades de negócio 
relacionadas com a IoE aplicada às 
cidades inteligentes. 
O novo centro da Cisco terá 1.720 
metros quadrados e estará situado 
no edifício histórico do século XIX 
‘Ca l’Alier’, em pleno centro do dis-trito 
tecnológico 22@ e parte do novo 
Smart City Campus de Barcelona. 
A companhia pretende investir 
US$ 30 milhões entre 2015 e 2020, 
incluindo obras de reabilitação do 
edifício, um laboratório de inovação, 
equipamento tecnológico e a contra-tação 
de novos colaboradores (princi-palmente 
engenheiros, programadores 
de aplicações e pesquisadores). n 
à NOVOS DIRETORES PARA 
CANAIS E SETOR PÚBLICO 
A Cisco do Brasil promoveu algumas mudanças na diretoria. Eduardo Al-meida 
passa a liderar o Setor Público e Marcelo Ehalt assume a área de 
Parceiros. Ehalt vai liderar os negócios da empresa junto ao ecossistema 
de mais de 1.000 parceiros em todo Brasil, entre distribuidores, integradores e 
revendedores. O executivo é líder do time de Engenharia e Tecnologia desde 
2006, função que exercerá simultaneamente à nova posição até que um novo 
substituto seja anunciado. n 
à CISCO SE UNE À MICROSOFT PARA 
EXPLORAR MERCADO DE DATA CENTER 
Durante a Microsoft Worldwide 
Partner Conference, em julho, 
a Cisco anunciou um acordo 
de go-to-market com a Microsoft, 
projetado para modernizar os data 
centers através da entrega e acelera-ção 
de soluções integradas e ações 
cooperadas de vendas. 
As empresas investirão em vendas, 
marketing e recursos de engenharia 
para conduzir o alinhamento global. 
A ideia é prover solução integrada 
ao mercado de nuvem e data center. 
No pacote de soluções estarão o 
servidor UCS (Cisco Unified Com-puting 
System), os switches Cisco 
Nexus e os sistemas da Microsoft 
para ambiente de nuvem, incluindo 
Windows Server, System Center, 
SQL Server e Microsoft Azure. Nas 
soluções de infraestrutura também 
estão o Cisco FlexPod com NetApp 
e Cisco Soluções para EMC VSPEX. 
O plano de três anos prevê que, 
no primeiro ano, as empresas se 
concentrem em seis países: Esta-dos 
Unidos, Canadá, Reino Unido, 
Alemanha, França e Austrália, com 
a expansão para outros países nos 
anos seguintes. 
As duas empresas também vão 
alinhar programas de incentivo a 
parceiros para acelerar soluções 
em canais comuns a ambas.Equi-pes 
comerciais da Cisco e da Mi-crosoft 
vão trabalhar em conjunto 
sobre as oportunidades de nuvem e 
data center, incluindo um progra-ma 
inicial focado na migração de 
clientes do Windows 2003 para o 
Windows 2012 R2 na plataforma 
de servidores Cisco UCS. n 
Marcelo Ehalt, novo diretor de 
PARCEIROS, MANAGED SERVICES E CLOUD 
Eduardo Almeida, NOVO DIRETOR 
de Setor Público, Educação e Saúde
ciência Energética de seu Data Center com 
Soluções Panduit 
os operacionais crescentes e cada vez mais 
complexos. Projetos de novos Data Centers, otimização dos atuais, migração para uma arquitetura em nuvem, gerenciamento das 
ciência. 
ssionais e tornar os Data Centers mais inteligentes e 
otimizados, além de suportar as melhores práticas e mais recentes metodologias do mercado. 
As soluções para Data Center da Panduit integram a arquitetura física à lógica, garantindo uma infraestrutura robusta e escalável 
que proporciona: 
ciência Operacional e Energética por meio do aperfeiçoamento de processos e iniciativas de TI, como a 
cientes. O Sistema de Gabinetes da 
Panduit propicia contenção, encaminhamento do ar e melhor vedação, fornecendo economia energética ao 
evitar a recirculação do ar quente. Os gabinetes da Panduit reduzem o vazamento de ar em até 80% 
• Visibilidade e controle da infraestrutura em tempo real, permitindo tomadas de decisão rápidas e assertivas 
• Convergência de novas tecnologias e aplicações com transmissão de dados em alta velocidade 
• Gerenciamento da capacidade para uma melhor utilização do espaço físico, energia e refrigeração 
• Arquitetura Modular projetada para suportar aplicações de alta densidade e garantir uma implementação 
ável ao mesmo tempo em que diminui os riscos e custos da infraestrutura 
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Nexus 7018, MDS 9513 e Catalyst 6509. 
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inovação 
CISCO PROPÕE UM NOVO 
“SABOR” DE REDES DEFINIDAS 
POR SOFTWARE 
A Cisco lançou na conferên-cia 
6 
“Interop Las Vegas”, nos 
Estados Unidos, o Applica-tion 
Centric Infrastructure 
(ACI) como abordagem robusta, aberta 
e ágil para trazer aos data centers os 
conceitos e objetivos propostos pelas 
redes definidas por software (SDN – 
Software Defined Network). 
Gustavo Santana, Arquiteto de Solu-ções 
de Data Center da Cisco, explica 
que o ACI é um sistema que permite a 
administradores de data centers progra-mar 
e decomissionar a infraestrutura de 
rede (incluindo aspectos de segurança e 
serviços como firewall e balanceadores) 
com a mesma agilidade disponibilizada 
por uma máquina virtual. “Em vez de 
configurar cada dispositivo de rede, o 
administrador simplesmente cria um mo-delo 
de conectividade de uma aplicação 
no software controlador do ACI (Appli-cation 
Policy Infrastructure Controller 
– APIC) que, por sua vez, configura toda 
a infraestrutura de forma imediata para 
a aplicação”, diz. Os arquitetos de data 
center passam a modelar a conectividade 
desses ambientes com base nas aplica-ções, 
sejam elas baseadas em servidores 
físicos ou virtuais (independentemente 
do hypervisor utilizado) com extrema 
redução de erros e de complexidade 
operacional”, reforça. 
O ACI agrega-se à estratégia Cisco 
ONE (Open Network Environment) 
compartilhando seu intuito de trazer 
programabilidade às redes através de 
protocolos abertos como OpenFlow, 
redes virtuais baseadas em VXLAN, 
interfaces de programação de dispositivos 
de rede e controllers SDN como o Cisco 
eXtensible Network Controller (XNC). 
Diversidade 
Na mesma conferência, a Cisco também 
discutiu a peça fundamental do ACI, o 
protocolo OpFlex. Através dessa tecno-logia 
aberta, o APIC pode programar 
elementos de rede da Cisco, como os 
switches Nexus 9000, e dispositivos 
de mais de trinta parceiros. “Nossos 
clientes querem agilidade e o ACI 
configura todos os serviços de rede 
que as aplicações precisam”, informa 
Santana. Segundo ele, parceiros como 
a F5 Networks, Red Hat e Citrix, entre 
outros, participam do desenvolvimento 
conjunto deste ecossistema. 
Santana alerta, ainda, para o momen-to 
de enorme transição em que vivem 
os profissionais de rede. Em futuro 
próximo, esses técnicos deixarão de 
dedicar tempo e esforço em operações 
extremamente manuais, como confi-guração 
de VLANs, rotas e listas de 
acesso, para focar a inteligência de 
conectividade de seus ambientes, ou 
seja, desenho, escalabilidade e flexi-bilidade 
da infraestrutura. 
A nova solução será detalhada para 
o mercado brasileiro durante o evento 
Data Center Design & Deployment, 
em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasí-lia, 
que ocorrerá nos meses de outubro 
e novembro. n 
O Cisco ACI é apresentado como 
o novo passo evolutivo para 
as redes de data center 
Família Cisco 
Nexus 9000 
“Nossos clientes 
querem agilidade e o 
ACI configura todos os 
serviços de rede que as 
aplicações precisam” 
Gustavo Santana, 
Arquiteto de Soluções DE 
DATA CENTER Cisco
7 
nossas 
especializações em 
contact center 
e colaboração 
cisco garantem 
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resultados. 
A.Telecom atua no mercado de TI e Telecomunicações 
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Colaboração e Contact Center, tornando a concepção, 
implantação e operação muito mais eficientes, 
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4° Andar, Asa Sul 
Contact Center 
Recursos Profissionais 
Gestão de Tarifação
inovação 
SEGURANÇA NA 
ALMA DO NEGÓCIO 
O s ataques direcionados e 
Aquisição da Sourcefire e criação de uma unidade focada em 
segurança colocam a proteção como pilar estratégico da Cisco 
8 
a falta de segurança nos 
ambientes web e mobile 
têm chamado a atenção de 
empresas de todos os setores. Atenta a 
essas preocupações, a Cisco adquiriu 
a Sourcefire para integrar soluções de 
segurança à infraestrutura de redes e 
criar uma unidade de negócios capaz 
de atender a todos os segmentos do 
mercado, tornando a segurança um 
dos pilares estratégicos da companhia. 
Durante o Security Week, em São 
Paulo, evento promovido pela Cisco 
do Brasil, sua rede de canais e clientes 
finais se reuniram para falar sobre a 
nova unidade de negócios e a oferta de 
produtos e serviços. A Cisco abordou 
o atual cenário de inovações, ataques 
direcionados e sua estratégia de embarcar 
uma camada de proteção em todos os 
equipamentos e soluções, desde simples 
roteadores até projetos mais abrangentes 
voltados à infraestrutura de data centers. 
De acordo com Raphael D’Ávila, 
Líder de Vendas da Unidade de Se-gurança 
da Cisco no Brasil, o time de 
segurança costuma prestar atenção nos 
dispositivos da rede e na quantidade 
de invasões. A Cisco quer mostrar ao 
mercado a importância que a segu-rança 
nativa tem no desenvolvimento 
de um projeto. 
Unidade de negócio 
Por isso, Ghassan Dreibi Junior, Ge-rente 
de Desenvolvimento e Negó-cios 
de Segurança da Cisco América 
Latina, explica que a segurança foi 
colocada como um pilar tão estraté-gico 
que se tornou uma unidade de 
negócios independente dentro da Cisco. 
“Nenhuma solução será criada e ofe-recida 
ao mercado sem ter um nível 
de segurança integrado e embarcado, 
inclusive para atender à demanda por 
cloud pública, privada, interclouds e 
open source”, afirma. 
Para Dreibi, em um ambiente com 
nuvens privadas, públicas e híbridas, 
com data centers em posição cada vez 
mais estratégica, a segurança sempre 
está colocada em xeque. Ele prevê que 
mais de 50% das aplicações corpora-tivas 
estarão, em breve, virtualizadas, 
algo que leva as empresas a darem 
atenção não apenas à primeira camada 
de segurança na rede, mas também 
aos aplicativos de acesso à nuvem. 
Segundo o executivo, os projetos de 
data centers devem prever, inclusive, 
a autenticação e permissão de aces-so 
aos serviços de cloud, que têm se 
mostrado um ponto vulnerável crítico. 
Entre as soluções que a Cisco oferece 
nessa área de segurança está o ACI 
(Application Centric Infrastructure), 
veja na página 06. “Imagine poder 
escolher servidores e habilitar tudo 
rapidamente. Nessa solução, a Cisco 
já incluiu ferramentas de segurança, de 
forma que, quando se vai provisionar 
recursos, firewalls virtuais e APIs, por 
exemplo, já são considerados”, finaliza. n 
“Nenhuma solução 
será criada e oferecida 
ao mercado sem ter 
um nível de segurança 
integrado e embarcado” 
Ghassan Dreibi Junior, BDM de 
Enterprise Networks e Segurança 
Raphael D´Ávila, Diretor de 
Vendas da Unidade de Segurança 
da Cisco do Brasil: “a Cisco quer 
mostrar ao mercado a importância 
que a segurança nativa tem no 
desenvolvimento de um projeto”
c omS t o r e x p r e S S SEGURANÇA 
A Sourcefire é 100% ciSco. 
NóS tAmbém. 
9 
A Comstor está 200% preparada para oferecer a melhor cibersegurança. 
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inovação 
IoE TORNARÁ ILUMINAÇÃO 
PÚBLICA MAIS EFICIENTE 
Prefeituras começam a discutir projetos para modernizar 
sistema de iluminação. Rede interoperável e padrões abertos 
são a chave para garantir uma boa gestão 
A qualidade da iluminação 
10 
pública no Brasil tem cha-mado 
a atenção das prefei-turas, 
que precisam de um 
planejamento estratégico para garantir 
melhorias no sistema. Durante o evento 
Iluminação Pública, que aconteceu 
no primeiro trimestre, em São Paulo, 
representantes do setor apresentaram 
soluções para reduzir custos e, ao mes-mo 
tempo, melhorar a qualidade do 
serviço para as próximas gerações. 
A redução dos custos de ilumina-ção 
pode se dar com a integração de 
sensores e de tecnologia de redes in-teroperáveis, 
incentivando inovações 
e, finalmente, a chegada da Internet de 
Todas as Coisas (Internet of Everything, 
IoE, em inglês) a esse setor. As novas 
ideias para melhorar o serviço variam 
desde a instalação de luzes à base de 
LED até iluminação de melhor qua-lidade 
em rodovias e vias movimen-tadas 
para garantir mais segurança 
para a população e tornar as cidades 
mais atrativas para outras atividades 
econômicas, como o turismo. 
Segundo Amri Tarsis, Gerente de 
Desenvolvimento de Negócios de Ener-gia 
da Cisco do Brasil, a iluminação 
pública passa por um processo natural 
de modernização, que envolve a conec-tividade 
das luminárias e a substituição 
das atuais lâmpadas por LED. “A ilu-minação 
pública é uma das áreas que 
vai se beneficiar com a disponibilidade 
de tecnologias”, garante. 
Para ele, o avanço da tecnologia permi-tirá 
a criação de grandes redes metropoli-tanas 
com conectividade entre medidores 
de energia elétrica, sensores e luminárias 
– a materialização da Internet de Todas as 
Coisas. “Quando falamos de Internet de 
Todas as Coisas estamos, de certa forma, 
provocando um debate. A Cisco, cada 
vez mais, acredita que as coisas estarão 
conectadas, e o serviço de iluminação 
pública é um exemplo”, afirma. 
O desafio, no entanto, está na ges-tão: 
“O setor público deveria olhar o 
ambiente de forma holística e ter uma 
rede que, do ponto de vista tecnológi-co, 
possa ser aproveitada para várias 
aplicações”, comenta. Para Tarsis, essa 
tecnologia já está disponível, por isso, 
ele defende um padrão de comunica-ção 
aberto para esses novos sistemas. 
“Quanto mais aberto for o padrão de 
comunicação, mais haverá conectivi-dade. 
E já existem esforços da Wi-Sun 
para que os fabricantes invistam em 
equipamentos interoperáveis”, con-tinua. 
A Wi-Sun Alliance (Wireless 
Smart Utility Networks) é uma orga-nização 
da indústria que promove a 
adoção de padrões abertos para redes 
sem fio aplicadas a utilities. 
O volume de investimento necessário 
não é problema, segundo Tarsis. No Bra-sil, 
a iluminação pública tem uma receita 
garantida, pois recebe um percentual da 
conta de energia elétrica. “O dinheiro 
para viabilizar esses projetos já existe. 
O que faltava, e que foi resolvido, era 
motivação do setor público em estimu-lar 
esse tipo de investimento”, diz ele, 
ao comentar que São Paulo começa a 
discutir esse tipo de projeto e a mudança 
não está longe de acontecer. “Esse tipo 
de tecnologia pode estar disponível no 
Brasil em dois ou três anos”, prevê. n 
“O setor público 
deveria ter uma 
rede que, do 
ponto de vista 
tecnológico, possa 
ser aproveitada 
para várias 
aplicações” 
Amri Tarsis, Gerente de 
Desenvolvimento de 
Negócios de Energia da 
Cisco do Brasil.
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GARTNER ESTIMA 
AUMENTO DE 800% 
NO VOLUME DE DADOS 
Crescimento está ligado à Internet of Everything (IoE), que 
provocará transformações no mercado de data center 
D urante a Conferência Gartner 
12 
de Infraestrutura, Operações e 
Data Centers 2014, a consulto-ria 
mundial, especializada em 
pesquisa e aconselhamento sobre Tec-nologia 
da Informação (TI), previu um 
crescimento de 800% no volume de dados 
nos próximos cinco anos, com predomi-nância 
de informações não estruturadas. 
A previsão faz soar o sinal de alerta nas 
áreas de infraestrutura e operações das 
corporações, que sofrem pressões para 
reduzir custos e garantir infraestrutura 
estável com a agilidade necessária para 
suportar a demanda dos negócios. 
A consultoria também identificou 
que um dos fatores de mudança para 
o mercado de data center será a Internet 
of Everything (IoE), Internet de Todas 
as Coisas, fornecendo fluxos de dados 
entre sistemas de gerenciamento para 
a integração de processos organiza-cionais, 
conectando ativos remotos e 
possibilitando o acesso a informações 
sobre sua localização, status e funcio-nalidades, 
dentre outras. 
Com a IoE, o mercado de data cen-ter 
pode atingir 26 bilhões de unidades 
instaladas até 2020 e os fornecedores de 
produtos e serviços poderão gerar receitas 
adicionais superiores a US$ 300 bilhões, 
principalmente em serviços. Isso porque 
as implementações da IoE criarão um 
grande volume de dados que precisará 
ser processado e analisado em tempo real 
– o que aumentará a carga de trabalho 
dos centros de dados e trará desafios de 
processamento, segurança e análise para 
os fornecedores. 
Processamento distribuído 
Segundo Henrique Cecci, Diretor de 
Pesquisa do Gartner, a dimensão das 
conexões de redes e dados acelerará a 
abordagem de gerenciamento de data 
center distribuído, que exige dos forne-cedores 
plataformas de gerenciamento e 
sistemas eficientes. “A Internet de Todas 
as Coisas vai gerar grandes volumes de 
dados a partir de fontes globalmente dis-tribuídas. 
Concentrar todos esses dados 
em um único local para processamento 
não será técnica e economicamente vi-ável”, 
diz ele. 
Para o analista, a recente tendência de 
centralizar aplicações para reduzir custos 
e aumentar segurança é incompatível com 
a Internet de Todas as Coisas. “As orga-nizações 
serão forçadas a agregar dados 
em mini data centers”, completa Cecci. 
Para ele, as operações de data center 
e os fornecedores precisarão implantar 
plataformas de gestão com capacidades 
preditivas e ferramentas que permitam 
ter uma abordagem do sistema de geren-ciamento 
de infraestrutura que alinhe a 
TI a padrões de tecnologia operacional 
e protocolos de comunicação. n 
Henrique Cecci, diretor de 
pesquisa do Gartner 
Com a IoE, o 
mercado de data 
center pode atingir 26 
bilhões de unidades 
instaladas até 2020, 
com geração de 
negócios próxima a 
US$ 300 bilhões 
Fonte:Gartner
capa 
UM PASSO À 
FRENTE DO 
SEU TEMPO 
Batizado de “Caixa do Futuro”, quiosque de atendimento 
permite interação por vídeo em alta definição. Solução chamou 
a atenção dos bancos durante o Ciab Febraban 2014
15 
U m público seleto e com poder 
de decisão é a característica 
histórica do Ciab Febraban. 
Na edição de 2014, esse pú-blico 
esteve em contato com o Caixa 
do Futuro, uma solução de atendi-mento 
remoto que transfere todas as 
funções de um caixa de agência para 
um quiosque que pode ser instalado 
em áreas com grande concentração 
de público, viabilizando uma flexibi-lização 
do atendimento bancário em 
dias e horários diferenciados. 
Trata-se de uma inovação Cisco 
suportada pela parceira Althus 
Technologies, cujo portfólio deriva de 
soluções de colaboração com vídeo. 
“Somos parceiros Cisco no desenvol-vimento 
de aplicações. Desenvolvemos 
o software sobre a infraestrutura de 
colaboração com vídeo. Nosso portfólio 
é muito pautado em videoconferência, 
por isso trouxemos outros parceiros 
estratégicos para compor a solução, 
agregando novas funcionalidades 
transacionais”, declara Guilherme 
Sá, Diretor de Tecnologia da Althus. 
O quiosque funciona assim: quando 
tor de Soluções da Cisco Brasil, conta 
que conversou muito com os bancos, 
chegando, quatro meses mais tarde, à 
primeira versão do produto, que de-mandou 
mais dois meses de trabalho, 
em parceria com a Althus, até chegar à 
versão apresentada no evento de 2014. 
Segundo ele, a receptividade não 
poderia ser melhor. “Os bancos rece-beram 
muito bem. Todos os grandes 
viram a solução exposta no estande da 
Cisco e agora estamos dando sequência 
aos contatos gerados no CIAB”, revela 
Gonsales, complementando que já estão 
em curso algumas provas de conceito. 
Multifuncional 
Em pesquisa encomendada pela Fe-braban, 
42% dos entrevistados afir-maram 
utilizar o caixa tradicional ao 
menos uma vez por semana. Além 
de atender a esse público, o Caixa do 
Futuro também pode ser instalado 
em locais estratégicos, como aeropor-tos, 
shoppings ou mesmo em espaços 
para grandes eventos. A solução é 
modularizada de forma a se adaptar 
facilmente às diferentes necessidades 
o cliente tira o fone do gancho para 
solicitar o atendimento, o software 
inicia a sessão de videoconferência e 
transfere para o usuário o controle dos 
periféricos, facilitando a comunicação 
com o atendente. A operação é crip-tografada 
de ponta a ponta. 
Com o Caixa do Futuro, o atendimen-to 
deixa de ser genérico e passa a ser 
específico para a necessidade de cada 
cliente. “Dessa forma, as atividades são 
realizadas com mais eficácia e controle, 
incrementando, inclusive, a segurança 
do processo como um todo”, afirma 
Paulo Breitenvieser, Diretor de Vendas 
do Setor Financeiro da Cisco Brasil. 
O Caixa do Futuro permitirá aos ban-cos 
proporcionar uma nova experiência 
a seus clientes, gerando aumento de 
receita por meio de uma maior taxa de 
conversão de negócios, aceleração do 
processo de fechamento de uma opera-ção 
e melhoria na eficiência operacional, 
com otimização de horas produtivas 
dos funcionários. 
A ideia do Caixa do Futuro surgiu em 
meados de 2013, logo após o CIAB do 
ano passado. Rodrigo Gonsales, Dire- 
“Desenvolvemos 
o software sobre 
a infraestrutura de 
colaboração 
com vídeo” 
Guilherme Sá, Diretor de 
Tecnologia da Althus
capa 
16 
24x7 e individualizado, feito remota-mente, 
por um profissional qualificado. 
“Seria possível, por exemplo, montar uma 
operação com atendimento multilíngua”, 
completa Sá, da Althus. 
O Caixa do Futuro também poderia 
ser adotado na modernização dos 
PABs (Postos de Atendimento Bancá-rio), 
instalados em empresas, clubes, 
universidades e outros ambientes, 
que são praticamente um braço da 
agência bancária. Normalmente, es-ses 
postos exigem a alocação de um 
profissional, que fica sobrecarregado 
parte do tempo e tem momentos de 
ociosidade devido à variação de flu-xo 
do público. “O Caixa do Futuro 
permitiria concentrar a operação 
em uma central responsável pelo 
atendimento remoto e aumentaria 
o horário e a oferta de serviços ao 
usuário”, diz Gonsales. 
das áreas de negócios dos bancos, 
podendo oferecer atividades que vão 
além das realizadas pelos caixas físicos 
tradicionais, como abertura de contas, 
emissão de cartões e digitalização de 
documentos dentre outras funções. 
Ela também comporta a possibilidade 
de incluir qualquer outro periférico 
que for necessário para efetuar uma 
operação especial. “A ideia é dar aos 
bancos total flexibilidade. Eles podem 
montar um cenário e compor uma 
funcionalidade para cada necessida-de. 
Por exemplo, o Caixa pode ser 
configurado com ou sem dispenser 
de cédula”, explica Gonsales. 
Ainda segundo ele, o projeto foi 
concebido com base em uma posição 
de caixa, mas pode assumir outras 
aplicações, como atendimento a de-ficientes 
auditivos. “O banco poderia 
fazer um pool de atendimento em 
Libras a partir deste canal”, exem-plifica 
o Diretor de Soluções. 
Outras aplicações 
Várias outras aplicações para a solução 
estão sendo idealizadas. Uma delas é in-tensificar 
a presença dos bancos fora das 
agências, por exemplo, no atendimento 
Poupatempo, em São Paulo, em shopping 
centers, etc. Outra, que já existe e foi 
apresentada no Ciab 2014, é a emissão de 
cartão de crédito em tempo real. “Com 
o Caixa do Futuro, a área de emissão de 
cartão poderia atender emergências de 
reemissão”, defende Gonsales. 
Há também a possibilidade de aco-plar 
um reciclador de notas multimoeda, 
solução que atenderia às operações de 
câmbio em centros com alta circulação 
de pessoas, sem precisar de uma infra-estrutura 
física, com espaço e pessoas 
dedicadas, possibilitando atendimento 
“A ideia é dar 
aos bancos total 
flexibilidade. Eles 
podem montar um 
cenário e compor uma 
funcionalidade para 
cada necessidade” 
Rodrigo Gonsales, Diretor 
de Soluções PARA O SEGMENTO 
FINANCEIRO NA CISCO DO Brasil
Criando vanguarda 
para seu negócio 
AliANçA estrAtégicA – cisco 
A Virgo Group leva ao mercado a mais 
estruturada oferta de soluções da cisco 
de ponta a ponta. Esse completo portfólio 
é fruto de sólida aliança com os principais 
players globais do mercado de tecnologia, 
dentre eles a Cisco. Homologada sempre nos 
mais altos níveis de parceria, a Virgo Group 
sempre norteia suas atividades como canal 
em profundo conhecimento nas tecnologias 
de seus parceiros. 
MetodologiA de AtuAção 
Equipe de profissionais experientes no 
mantenimento dos níveis de serviço do 
ambiente de TI, com vasto currículo de 
atuação nos segmentos de Gestão de 
Projetos de infraestrutura da camada física 
à lógica, alinhados às melhores práticas 
do PMO BOOK e a norma ISO 27001:2005, 
que auxiliam sua empresa na qualidade dos 
processos e projetos, onde destacamos: 
• Avaliação de maturidade dos 
processos de TI; 
• Definição, desenho e implantação dos 
processos e projetos; 
• Auditorias e melhorias de processos de TI. 
Nosso expertise 
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Comunicação Unificada 
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Sinergias 
A Cisco não apenas suporta o projeto 
com incentivos e a oferta de platafor-mas 
de vídeo e contact center, como 
também colabora na apresentação da 
solução às instituições financeiras e 
bancos. “A maioria dos bancos já pos-sui 
a plataforma de colaboração Call 
Manager e a Telefonia IP, investimento 
que pode ser aproveitado como infra-estrutura 
de comunicação para o Caixa 
do Futuro. A parte colaborativa seria 
mais de licença do que infraestrutura”, 
defende Gonsales. 
Ele adianta que há um projeto para 
instalar o Caixa do Futuro no Centro 
de Inovação da Cisco no Rio de Janeiro 
(CoI) e também no escritório da compa-nhia 
em São Paulo. “O Caixa do Futuro 
é uma evolução do Totem Jurídico, 
montado pela Althus no Tribunal de 
Justiça do Rio de Janeiro, há cerca de 
um ano. Trata-se de uma plataforma 
usada por clientes de um banco para 
negociar acordos antes de ingressarem 
com ações judiciais”, relata. 
A parceria da Cisco com a Althus não 
se restringe à área de Financial Service. 
Há tratativas para que a solução seja 
“Com o Caixa do Futuro, 
o atendimento deixa de 
ser genérico e passa 
ser específico a 
cada cliente” 
Paulo Breitenvieser, Diretor de 
Vendas do Setor Financeiro 
da Cisco Brasil 
aplicada também no Varejo e na área 
de Governo, para atendimento ao cida-dão. 
“A Althus também está apoiando 
a vertical Varejo. Mudam um pouco as 
funcionalidades e a abordagem, mas a 
plataforma e solução seguem a mesma 
base”, diz Gonsales. 
Para ele, os bancos passam por 
um processo de transição no qual as 
agências estão se tornando cada vez 
mais relacionais e menos transacionais. 
“De acordo com a Febraban, 55% das 
transações bancárias já são feitas por 
canal eletrônico. A agência assume um 
papel relacional e com isso se parece 
muito com uma loja. Muitas soluções 
de varejo estão sendo observadas pelos 
bancos”, finaliza Gonsales. n
entrevista 
UCS, UM NOVO PARADIGMA 
DA COMPUTAÇÃO 
Passaram-se cinco anos desde o lançamento do UCS (Unified Computing System). Uma 
plataforma computacional que, aliada ao investimento em ACI (Application Centric 
Infrastructure) e Intercloud, entrega aos administradores de data centers mais flexibilidade, 
automação e comunicação entre as nuvens públicas e privadas. Em entrevista à Cisco Live 
Magazine, Carlos Pereira, Distinguished Systems Engineer da Cisco do Brasil, faz um balanço 
sobre a atuação da companhia nos segmentos de servidores e data center. 
20 
e são implementados por meio de uma 
plataforma centralizada e programá-vel. 
É exatamente o mesmo modelo 
que se adota em cloud, hoje em dia. 
O UCS não só abstrai a infraestrutu-ra 
de hardware como é capaz de criar 
perfis de serviços para uma determi-nada 
aplicação. Além disso, centrali-za 
o gerenciamento e a programação. 
LM: Que balanço se pode fazer dos 
cinco anos de UCS? 
Pereira: O UCS completou cinco anos 
do primeiro lançamento no mercado e, 
se fizermos uma análise retroativa des-se 
período, hoje temos a liderança em 
várias perspectivas. A Cisco é o segun-do 
líder mundial em termos de market 
share de servidores blade. Competido-res 
que na época eram estabelecidos 
tendem a diminuir a cada trimestre. 
Em cinco anos, o UCS fez uma revo-lução 
na indústria, não porque trou-xemos 
outra plataforma de computa-ção, 
mas porque trouxemos uma pla-taforma 
de processamento de aplica-ções 
que utilizava um modelo de con-sumo 
completamente diferente. Ape-sar 
de ter os mesmos componentes de 
memória, CPU, disco, etc., a sua forma 
de implementar e usar é mais simples, 
fácil e intuitiva, além de estar próxima 
das duas tendências que vislumbramos 
naquela época: virtualização e cloud. 
Alcançamos marcas como 90 recor- 
LIVE Magazine: Por que a Cis-co 
decidiu investir no mercado de 
computação e concorrer com ou-tras 
grandes líderes de mercado? 
Carlos Pereira: Quando começa-mos 
o desenvolvimento de uma plata-forma 
de computação, em 2005/2006, 
duas tendências, que hoje são consoli-dadas, 
estavam começando no merca-do: 
virtualização e cloud computing. 
Na época, a virtualização em plata-formas 
de x86 era relativamente bai-xa, 
mas vislumbramos que haveria 
um crescimento. A segunda tendên-cia 
foi a de cloud computing, não com 
foco nos modelos de nuvens públicas 
ou privadas, mas pensando no mode-lo 
operacional. 
LM: Quais foram os diferenciais em-preendidos 
pela Cisco na platafor-ma 
UCS? 
Pereira: Se você olhar o UCS, des-de 
que foi lançado há cinco anos, ele 
basicamente utiliza as mesmas CPUs 
Intel, as mesmas placas de memória, 
disco rígido e coisas do gênero. Como 
diferencial, há o fato de abstrairmos 
toda a infraestrutura que existe dentro 
da plataforma UCS. Então, toda a par-te 
de computação, propriamente dita – 
todo ferro, memória, etc. – é abstraída 
na forma de software. O que chama-mos 
de template, ou perfis de serviços, 
permitem criar a “vontade do cliente” 
des mundiais de desempenho, 3.800 
parceiros e quase 30 mil clientes. E o 
mais importante é que a curva de ado-ção 
da indústria foi a mais acelerada 
da história de qualquer plataforma de 
computação. 
LM: O que levou a Cisco a apostar 
no ACI (Application Centric Infras-tructure)? 
Pereira: O ACI é uma infraestrutura 
de rede que tem a capacidade de en-tender 
o idioma que as aplicações “fa-lam”. 
A motivação foi a de fazer com 
que a infraestrutura de TI tivesse uma 
velocidade de implementação e inova-ção 
próxima ao que está acontecen-do 
no mundo do software hoje. Esse 
mundo passa por mudanças no desen-volvimento 
de aplicações, na sua for-ma 
de implementar e, principalmen-te, 
no modo do usuário consumi-las, 
que tem sido mais veloz que o desen-volvimento 
natural e orgânico da in-fraestrutura 
de TI. Com o ACI, demos 
um salto em redes, e podemos consi-derá- 
lo a evolução natural do concei-to 
que deu certo com UCS, pois ele 
expande e abarca toda a infraestrutu-ra 
de TI que existe em um data cen-ter. 
Ele permite expor a infraestrutu-ra 
de rede de modo que uma pessoa 
de aplicações, de cloud, um adminis-trador 
de segurança ou de áreas que 
trabalham com definições de políti-
21 
cas e não com configurações de de-finições 
e infraestrutura, possa inte-ragir 
com ela de forma programável. 
Foi nesse contexto que encaixei o po-sicionamento 
da VCE, cujo produto 
é o ‘Vblock’, intencionalmente defi-nido 
como um “módulo padronizado 
de data center”. Assim, por exemplo, 
se eu precisar de mais 10 mil máqui-nas 
virtuais, posso comprar um mó-dulo 
de data center pronto, que estará 
funcionando em cerca de cinco dias. 
Consequentemente, não preciso gastar 
esforços na integração entre os inúme-ros 
componentes da solução, evitando 
atrasos e erros operacionais. 
W: Como o ACI complementa as so-luções 
da Cisco? 
Pereira: O ACI, basicamente, vem para 
inserir uma arquitetura, um sistema para 
infraestruturas, dentro de um data cen-ter. 
Ele muda o paradigma das redes 
dentro do data center, porque permite 
implementar uma forma de fazer o en-caminhamento 
de tráfego baseada em 
políticas definidas através de grupos e 
contratos, cujos donos são os clientes 
e usuários finais. O ACI é uma inova-ção 
no nosso portfólio e também uma 
estratégia da Cisco para infraestrutura 
de data center daqui por diante. 
LM: O que é o Intercloud que a Cis-co 
também tem defendido? 
Pereira: O Intercloud permite ter 
uma solução que se comporta como 
um “tradutor” entre as nuvens pri-vadas 
e públicas. Hoje, quando um 
cliente vai implementar um modelo 
na nuvem pública, ele tem um cami-nho 
unidirecional, pois nem todas as 
soluções permitem enviar uma ferra-menta 
para a nuvem e voltar para o 
ambiente de cloud privado de forma 
simples. O Intercloud permite que a 
Cisco, como transporte de rede na 
camada de transporte de rede, faça 
o meio do caminho e estabeleça uma 
comunicação aberta com a camada 
“Em cinco anos, o 
UCS fez uma revolução 
na indústria, não 
porque trouxemos 
outra plataforma de 
computação, mas 
porque trouxemos 
uma plataforma de 
processamento de 
aplicações com um 
modelo de consumo 
completamente 
diferente” 
de software da Cisco que se comuni-ca 
com outras nuvens. Nosso plano é 
permitir o movimento de forma trans-parente, 
caso o cliente queira fazer o 
upload de volta para a nuvem priva-da. 
O Intercloud também possibilita 
que provedores de serviços tradicio-nais, 
como Vivo, Embratel e Oi, pos-sam 
ofertar a solução como um servi-ço 
para o ambiente corporativo, como 
uma cloud pública. É um habilitador 
para o cliente corporativo, com mais 
flexibilidade e que permite que pro- 
vedores de serviços ofereçam a nu-vem 
híbrida de forma transparente. 
LM: Há uma ligação do Intercloud 
com o ACI? 
Pereira: Há uma ligação no desenvol-vimento. 
É o que chamamos de federa-ção 
das nuvens. A Cisco lançou a fede-ração 
de políticas, um mecanismo que 
permitirá essa ligação. Ele já existe na 
nuvem privada com o ACI, e a ligação 
será com as políticas que possam existir 
na nuvem pública. Na realidade, o que 
o ACI faz é uma evolução do UCS, que 
cria uma camada de abstração em toda 
a infraestrutura de hardware e permite 
que você apresente isso de forma pro-gramável. 
Já o Intercloud tem coleta-do 
uma camada de software. Concei-tualmente, 
os dois modelos são seme-lhantes. 
A consequência é que teremos 
mais flexibilidade e uma possibilidade 
de controle maior nas mãos do usuário 
final e do administrador de TI, além de 
uma abertura melhor para utilizar os re-cursos 
híbridos. Ou seja, a solução per-mite 
ter mais controle do que está na 
minha nuvem e na nuvem pública. A 
grande proposta do Intercloud é criar 
uma forma aberta de padronizar a co-municação 
entre as nuvens públicas, o 
que hoje não existe. n 
Carlos Pereira, 
Distinguished 
Systems Engineer da 
Cisco do Brasil
infraestrutura 
FABRICAÇÃO LOCAL 
A TODO VAPOR 
Servidores UCS entram na linha de produção nacional, 
se unindo a Roteadores, Switches e Access Points WiFi para 
ampliar diferenciais dos produtos Cisco no País 
A Cisco entregou, em maio, 
22 
o primeiro servidor Cisco 
UCS (Unified Computing 
System) fabricado no Brasil. 
Assim, passam a ser produzidos no 
País servidores rack e blade da família 
UCS, sistema que unifica computação, 
rede, gerenciamento, virtualização e 
acesso a armazenamento em uma única 
arquitetura integrada. 
A companhia também adicionou à 
linha de produção os Access Points 
WiFi (famílias 1600 e 2600) e swi-tches, 
produzidos desde setembro de 
2013, que se juntaram aos roteadores, 
cuja manufatura local teve início há 
quase dois anos. 
A produção do UCS e a expansão 
das demais linhas de produção refor-çam 
o compromisso de longo prazo da 
Cisco com o País, permitindo atender 
melhor às necessidades do mercado 
brasileiro, aumentando a competitivi-dade 
dos produtos e otimizando sua 
disponibilidade, com pronta entrega. 
O Cisco UCS 
Lançado em 2009, o Cisco UCS 
revolucionou o mercado de servi-dores, 
levando a Cisco – conhecida 
como a maior companhia de redes 
do mundo – ao posto de segunda 
maior no segmento de servidores 
blade. De acordo com a IDC, a Cisco 
é líder no mercado de servidores 
blade nos EUA e está entre os cinco 
maiores players no ranking geral 
de fornecedores. 
Graças à sua arquitetura exclusiva, 
a plataforma UCS é a única que pro-porciona 
visibilidade, gerenciamento 
e controle de servidores em ambientes 
físicos e virtuais, além da capacidade 
de acelerar a atual migração para a 
computação em nuvem com infraes-trutura 
baseada em fabric computing. 
Cloud nacional 
O potencial do Brasil em relação ao 
mercado de cloud computing e a busca 
das empresas por soluções eficientes 
de data center foram fatores impor-tantes 
para a decisão da Cisco pela 
manufatura local do servidor UCS, 
visando reduzir custos e aprimorar 
prazos de entrega. 
Como a plataforma permite desde a 
criação e automação de nuvens internas 
até a adoção de soluções de mercado 
fornecidas por provedores de serviços 
externos, a Cisco vê um grande potencial 
em todos os ramos da indústria. Por 
isso a expansão da manufatura, que 
permitirá à companhia se tornar um 
dos principais fornecedores de servi-dores 
no Brasil e na América Latina, 
ajudando clientes a extrair o máximo 
de sua tecnologia. 
A Cisco já possui parceiros de venda 
especializados nessa tecnologia e pre-parados 
para posicionar o servidor UCS 
no mercado brasileiro. A manufatura 
no Brasil deve aperfeiçoar o suporte 
de atendimento e alavancar o uso de 
sistemas convergentes no País. 
Acesso Unificado 
Com os Access Points, switches e ro-teadores, 
a Cisco passa a oferecer uma 
linha completa de produtos para acesso 
unificado, fabricados no Brasil, fomen-tando 
também a Internet de Todas as 
Coisas (IoE – Internet of Everything). 
Outra linha que já aquece suas vendas 
com as vantagens da produção local é 
a família de switches Cisco Catalyst 
2960. Os switches fabricados no Brasil 
estão preparados para o padrão de In-ternet 
IPv6 e com padrão de segurança 
robusta 802.1x, além da funcionalidade 
Power over Ethernet (PoE). 
Os equipamentos oferecem alta se-gurança 
de dados, disponibilidade 
e capacidade de processamento na 
transmissão de dados, com eficien-te 
conectividade de rede e baixo 
custo. O produto é destinado a 
pequenas e médias empresas ou 
escritórios de filiais.n 
SERVIDOR CISCO UCS
PORTAL AUMENTA 
PRESENÇA DA CISCO 
NO MERCADO DE PMEs 
Taxa de conversão de pequenas e médias 
empresas foi de 90% em menos de seis meses 
23 
Alavancar a presença no mer-cado 
de pequenas e médias 
empresas (Small and Mi-dsize 
Business, SMB, em 
inglês) é uma meta que tem sido al-cançada 
com sucesso pela Cisco. Boa 
parte desse sucesso está diretamente 
ligada a uma estratégia específica para 
esse segmento que inclui a criação 
do SMB Market Place, conhecido no 
Brasil como Soluções PME, que tem 
gerado bons frutos. 
Em menos de seis meses de operação 
em solo nacional, o portal registrou 218 
clientes e 18 parceiros e uma attach 
rate de 90%. Embora a iniciativa esteja 
alinhada à área de serviços, os resul-tados 
se refletem na área de produtos. 
A partir do canal eletrônico, é possível 
encontrar parceiros que comercializam 
de switches a soluções de segurança 
de rede no mercado nacional. “Esse 
índice (attach rate) cresceu bastante do 
início do portal até agora, o que, para 
a organização, é muito importante”, 
conta Márcia Oliveira, Gerente do 
Programa Soluções PME. 
Entre os países emergentes, as ini-ciativas 
na China e na Índia foram 
exemplos para a América Latina. “Os 
pilotos nesses mercados mostraram 
que a demanda é significativa. A 
Índia é o melhor exemplo, com 400 
parceiros certificados pela Cisco. Ti-vemos 
milhares de visitantes únicos 
por mês, clientes que entraram, se 
registraram e estão trabalhando e 
colaborando com os parceiros da 
Cisco nesse espaço”, afirma Mike 
McCarthy, Diretor de Soluções So-ciais 
e Plataformas de Grupo da Cisco 
para SMB MarketPlace & Commerce. 
Expansão da presença 
Na América Latina, o portal atende 
Brasil e México, com planos de ex-pansão 
para Colômbia e Costa Rica. A 
motivação vem do seguinte resultado: 
9% das pequenas e médias empresas, 
que não conheciam ou não faziam 
negócios com a Cisco há mais de 
três anos, se tornaram clientes após 
o canal entrar no ar. 
No caso do Brasil, o objetivo é au-mentar 
a presença em outras regiões, 
além da Sul e Sudeste. Um exemplo 
foi a adição de novos parceiros em 
Fortaleza, Salvador, Recife e toda a 
região Sul. “A ferramenta pode ser 
usada para encontrar oportunidades 
adicionais em áreas nas quais a Cisco 
e seus parceiros enfrentam dificulda-des 
para engajar pequenas e médias 
empresas”, conta o Diretor, ao afirmar 
que há em São Paulo e no Rio de Ja-neiro 
um time dedicado a melhorar 
a experiência com o canal. 
Também a equipe de marketing 
tem investido em iniciativas para 
divulgar o portal em eventos, na 
imprensa e na Internet, com cam-panhas 
em redes sociais, como 
Facebook e Twitter, e uso de SEO 
(Search Engine Optimization) para 
aumentar a presença da Cisco nos 
resultados de pesquisas feitas em 
motores de busca. “Queremos que 
as Soluções PMEs apareçam no topo 
das pesquisas”, comenta. n 
“Tivemos milhares de visitantes 
únicos por mês, clientes que 
entraram, se registraram e estão 
trabalhando e colaborando com os 
parceiros da Cisco nesse espaço” 
Mike McCarthy, Diretor de Soluções Sociais 
e Plataformas de Grupo da Cisco para SMB 
MarketPlace & Commerce
A nuvem está mais próxima 
do que você imagina 
Agora é possível ter uma infraestrutura compartilhada e simplificada que 
aumente o aproveitamento dos seus ativos e seja integrada ao seu ambiente 
existente. NetApp e Cisco apresentam FlexPod, uma arquitetura de TI flexível 
para as necessidades atuais, mas com espaço para crescimento futuro. 
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voz do cliente 
Das 32 mil pessoas que passaram pelo 
festival Triângulo Music, quase quatro mil 
acessaram ou ingressaram na rede WiFi 
criada para atender o público 
26 
A Algar Telecom inovou na 
organização do festival Tri-ângulo 
Music, ocorrido em 
maio deste ano, em Uber-lância 
(MG). A operadora de telefonia 
abriu gratuitamente conexão à Internet 
por WiFi para todos os seus clientes 
durante os dois dias do evento. Várias 
iniciativas estimularam o público a 
explorar a conectividade, dentre elas: 
posts e publicação de fotos nas redes 
sociais, envio de hashtags para aparecer 
nos telões do evento, fotos de tirolesa 
e o estilingue virtual. 
Desde 2005, mais de 50 atrações 
de diversos estilos musicais passaram 
pelos palcos do festival montado no 
Estádio João Havelange (conhecido 
como Parque do Sabiá), em Uberlândia, 
no Triângulo Mineiro. Este ano, no 
entanto, as bandas dividiram a atenção 
das 32 mil pessoas que passaram pelo 
evento com a capacidade de interati-vidade 
proporcionada pela rede WiFi 
montada pela operadora. 
A própria divulgação do festival pro-moveu 
o SSID “Algar Telecom WiFi 
Grátis”, com conexão por portal ou 
App (para dispositivos móveis). E o 
público respondeu: quase quatro mil 
pessoas (3.744) ingressaram na rede 
WiFi durante os dois dias do evento. 
A demanda foi atendida por uma 
rede composta por 48 Access Points 
(APs) Cisco modelo 1602I, fabrica-dos 
no Brasil. Os equipamentos fo-ram 
instalados numa topologia em 
anel com uplink de 10 Gbps, sendo 
ofertado a velocidade de 8Mbps por 
usuário, garantindo uma boa percepção 
do serviço, além de não sobrecarre-gar 
a rede 3G. “Nos anos anteriores, 
quando não havia WiFi, em alguns 
momentos, havia queda de chama-das 
ou indisponibilidade da rede de 
telefonia devido ao tráfego de dados 
estar competindo com o tráfego de 
voz. Neste ano, o WiFi assumiu parte 
do tráfego de dados, o que nos permi- 
PRODUÇÃO NACIONAL 
DE APs VIABILIZA 
WIFI EM FESTIVAL DA 
ALGAR TELECOM 
à Diferenciais 
Três fatores que diferenciaram o projeto da rede WiFi do 
Triângulo Music, segundo Antonio Ximenes, Gerente de Contas 
da Cisco e responsável pelo projeto: 
• O fato de eles terem coberto o estádio com WiFi, o que permitiu um 
melhor acesso às redes sociais. 
• O fato de eles terem tirado da rede 3G o tráfego excedente das redes 
sociais, gerado pelo evento, transferido-o para o WiFi. 
• O fato de a Algar Telecom ter conseguido implementar, em 
Uberlândia, a tendência de grandes eventos nacionais e mundiais 
de “cobrir” localidades de grande concentração de público com 
tecnologia de banda larga, apropriada à alta demanda de acesso às 
redes sociais.
Além de ferramenta para as equipes 
de marketing e de mercado da ope-radora 
durante o festival, a iniciativa 
também serviu de teste para o projeto 
de expansão da oferta de conexão WiFi 
nas cidades de sua atuação. Após o 
término do evento, toda a infraestrutura 
foi transferida do estádio para áreas 
com alta concentração de público em 
Uberlândia, como shopping centers, 
universidades, restaurantes, etc. Até 
o final do ano serão instalados 400 
Access Points, fabricados no Brasil, 
para disponibilizar acesso à Internet 
em 50 locais públicos em Uberlândia, 
Uberaba (MG) e Franca (SP), regiões 
de atuação da Algar. n 
27 
“Agilidade da Cisco na entrega 
dos equipamentos, somada 
tiu melhorar a satisfação do cliente”, 
afirma Luis Antonio Andrade Lima, 
Diretor de Operações e Tecnologia da 
Algar Telecom. 
Projeto e execução 
A rapidez da equipe de engenharia 
da Algar Telecom, que selecionou os 
equipamentos Cisco após avaliar a tec-nologia 
de outros players de mercado, 
viabilizou o projeto. “Tivemos pouco 
tempo para prospectar a compra dos 
equipamentos. A ideia de instalar WiFi 
no Triângulo Music partiu da equipe de 
mercado, mas se deu apenas a um mês 
e meio antes do evento”, revela Lima. 
O fato de ter APs fabricados no Brasil 
e contar com uma tecnologia de baixa 
complexidade fez com que a Cisco 
não apenas vencesse o contrato, como 
contribuiu para o sucesso do projeto. 
“A tecnologia Cisco tem um sistema 
de gerenciamento inteligente que per-mite 
extrair informações importantes 
sobre a usabilidade da rede e, princi-palmente, 
proporciona facilidades para 
rapidamente instalar novos pontos de 
acesso e expandir a rede”, destacou o 
diretor da operadora. Segundo ele, a 
estrutura de configuração e reconfi-guração 
automática dos APs auxiliam 
o rollout da rede e, posteriormente, 
sua manutenção. “Isso nos levou a 
escolher a Cisco”, reforça. 
Antonio Ximenes, Gerente de 
Contas da Cisco e responsável 
pelo projeto, destaca três fatores 
à facilidade de instalação 
e configuração das APs, 
contribuiu para o sucesso do 
projeto” 
Luis Antonio Andrade Lima, 
Diretor de Operações e 
Tecnologia da Algar Telecom 
que diferenciaram o projeto da rede 
WiFi do Triângulo Music: “Primei-ro, 
o fato de eles terem coberto o 
estádio com WiFi, o que permitiu 
um melhor acesso às redes sociais. 
Segundo, o fato de eles terem tirado 
da rede 3G o tráfego excedente das 
redes sociais, gerado pelo evento, 
transferido-o para o WiFi. Terceiro, 
o fato de a Algar Telecom ter con-seguido 
implementar, em Uberlân-dia, 
a tendência de grandes eventos 
nacionais e mundiais de ‘cobrir’ 
localidades de grande concentração 
de público com tecnologia de banda 
larga, apropriada à alta demanda 
de acesso às redes sociais.” 
à DESTAQUES DO PROJETO 
Fatores críticos de sucesso 
• Agilidade e pró-atividade da Cisco na entrega antecipada dos 
equipamentos. 
• Praticidade e flexibilidade dos dispositivos para instalação e 
configuração da rede. 
• Eficiência dos equipamentos na melhor disposição dos canais WiFi. 
Resultados e ganhos 
• Colaboração efetiva para as ações de marketing realizadas durante 
o evento – com interação em tempo real, upload de fotos e posts 
em redes sociais. 
• Auxílio aos serviços de redes móveis 3G, garantindo 
disponibilidade das chamadas e serviços de Internet. 
• Satisfação dos clientes ao ter a experiência de acesso WiFi durante 
o evento. 
• Experiência para cobertura de eventos de grande porte. 
Fonte: Algar Telecom
voz do cliente 
OPERAÇÕES FINANCEIRAS 
JUST-IN-TIME 
28 
Corretora de 
valores Gradual 
Investimentos instala 
switches Cisco Nexus 
3548 para prover 
serviço de 
baixa latência 
vinha investindo em tecnologia para 
melhorar sua eficiência operacional e 
capacidade de execução. Agora, um 
novo passo foi dado para conquistar 
um nicho de clientes que é ainda mais 
exigente. “Oferecemos essa solução 
aos clientes que possuam uma estraté-gia 
de trading que requer baixíssima 
latência e são extremamente exigen-tes. 
São aqueles para os quais cada 
metro de distância, cada micro ou 
nanossegundo entre sua estrutura e 
o Matching Engine faz diferença e é 
estratégico. Não é à toa que a Bolsa 
aloca espaço para esse tipo de cliente, 
o chamado DMA4”, explica ele. 
“Eles montaram uma infraestrutura 
dentro do site da BMF&Bovespa”, lem-bra 
Marcos Antonio Gomes, Gerente 
da Vertical Finanças da DMI, parceira 
Cisco especializada na vertical finanças 
e fornecedora da solução. As ordens de 
compra e venda são geradas por softwares 
instalados em servidores hospedados no 
C om mais de 20 anos de pre-sença 
no mercado de capi-tais, 
a corretora de valores 
Gradual Investimentos deu, 
no final de 2013, mais um passo na 
diversificação e ampliação de serviços 
ao disponibilizar a oferta de collocation 
na BM&FBovespa. A modalidade é 
oferecida aos clientes para os quais 
operações em alta velocidade são ex-tremamente 
críticas para o negócio, 
não podendo sofrer atrasos. 
Para a oferta do novo serviço, a 
corretora adquiriu dois switches da 
linha Cisco Nexus 3548, com módulos 
adicionais que maximizam sua ve-locidade, 
de forma a garantir baixa 
latência na troca de informações entre 
o cliente e a Bolsa de Valores. 
O switch Cisco Nexus 3548 Series 
proporciona baixa latência (menos de um 
microssegundo de porta a porta), com 
alta densidade – 10 Gigabit Ethernet. 
Voltado para mercados específicos, tais 
como aplicativos comerciais de alta 
frequência, nos quais a baixa latência é 
a principal exigência, o switch de uma 
unidade de rack suporta comutação 
com taxa de transmissão Camada 2/3 
e uma vasta gama de protocolos de 
roteamento dentro do sistema opera-cional 
Cisco NX-OS. 
Jefferson Macedo, Business 
Development Manager & DMA da 
Gradual Investimentos, conta que, an-tes 
de lançar o serviço, a corretora já 
próprio centro de processamento de dados 
da Bolsa para minimizar riscos de delay 
entre as ordens de operação e sua execução. 
Como vantagens da tecnologia Cisco, 
apontadas pela DMI e pela Gradual, 
estão sua robustez, sua eficiência no 
transporte de dados e a facilidade de 
configuração dos equipamentos. “Es-colhemos 
Cisco porque, além de sua 
presença de mercado, eles garantem a 
entrega daquilo que está sendo ofere-cido. 
A Cisco entrega o que promete”, 
afirma Macedo, demonstrando sua 
confiança nas soluções da companhia. 
Economia 
A boa relação da Gradual com a tec-nologia 
Cisco é tal que a implantação 
dos equipamentos na BM&FBovespa 
ficou sob responsabilidade da equipe 
interna, que contou com o apoio direto 
do Cisco Lab, nos Estados Unidos. 
“Intermediados pela DMI, eles ficaram 
durante horas fazendo o trabalho de 
contato, acesso e simulações com os 
equipamentos. Usando a ferramenta 
de laboratório da Cisco, conseguimos 
deixar o cliente bastante confortável 
nessa etapa do processo. Ao final, 
eles mesmos fizeram a configuração 
por conta própria”, lembra Gomes, 
ao apontar as vantagens da linha de 
switches Nexus. Essa alternativa de 
instalação por conta própria, segundo 
Macedo, permitiu entre 15% e 20% de 
economia no custo total do projeto.n
A COMSTOR AgORA 
TAMbéM é pAnduiT. 
C OMS T O R e x p R e S S 
Comstor, Cisco e Panduit se uniram para oferecer infraestrutura Best in Class para Data Center. 
29 
Nosso portfólio acaba de ficar muito mais completo com a PANDUIT. Referência mundial em racks, 
gabinetes, patch panels inteligentes, sistemas de administração de racks e gabinetes e uma série 
de outras soluções, a fabricante agora oferece uma linha desenvolvida especialmente para os 
equipamentos Nexus e UCS da Cisco. 
No Brasil, só a Comstor oferece as soluções para Data Center Cisco e Panduit juntas. 
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DATA CENTER
voz do cliente 
ESCRITÓRIO DE ADVOCACIA 
AMPLIA PRODUTIVIDADE 
APÓS IMPLEMENTAR 
FERRAMENTAS DE UC 
Para atender a usuários internos e externos, a Souza, 
Cescon, Barrieu & Flesch Advogados integrou cinco 
escritórios com soluções de telefonia IP e videoconferência, 
além de segurança e recursos de presença da Cisco 
30 
de produtividade e redução de custos 
apresentada pela diretoria do escritório. 
Com cinco unidades no Brasil – São 
Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, 
Brasília e Salvador –, o escritório está 
entre os mais importantes do País. 
Assim, os novos projetos de infraes-trutura 
de TIC tinham como premissa 
também a entrega de maior conforto 
para usuários internos e externos, 
independente de estarem ou não em 
suas bases de atendimento e produção. 
Para isso, pequenos projetos de 
TIC que corriam em paralelo foram 
A reforma da unidade do 
escritório Souza, Cescon, 
Barrieu & Flesch Advoga-dos, 
no Rio de Janeiro, foi o 
estopim para a integração de diferentes 
projetos de compra de tecnologias 
inovadoras e dedicadas a aumentar 
a produtividade das organizações. 
Em 2013, a unidade carioca foi a 
alavanca que levou a equipe de TI do 
escritório de advocacia a estudar so-luções 
integradas de rede, telefonia, 
videoconferência e segurança, de for-ma 
a atender à demanda por aumento 
integrados à proposta de revisão da 
rede cabeada e instalação de WiFi, 
de forma a suportar um novo sis-tema 
de comunicações unificadas, 
com dados, voz e videoconferência 
em todas as unidades. 
“A solução partiu de uma demanda 
de mudança do escritório, além de 
uma oportunidade. Já sentíamos a 
necessidade de atualização do sis-tema 
de telefonia, que datava de 
2001 e não possuía os recursos que 
estávamos buscando. A reforma do 
escritório do Rio foi a oportunidade 
para revermos toda a infraestrutu-ra”, 
confirma o advogado Roberto 
Lima, sócio do escritório. 
Rafael Alves, Gerente de TI, conta que 
o escritório chegou à tecnologia Cisco 
por meio de um trabalho combinado 
de pesquisas e indicações que concluiu 
que seria mais eficiente a contratação 
de uma solução única e integrada para 
atender às suas principais demandas 
–“Uma delas era o recurso de video- 
RAFAEL ALVES, GERENTE DE TI 
DO ESCRITÓRIO SOUZA, CESCON, 
BARRIEU & FLESH ADVOGADOS
31 
conferência”, lembra Roberto Lima. 
A 2S Inovações Tecnológicas, par-ceira 
da Cisco e responsável pelo pro-jeto, 
implementação e manutenção 
dos sistemas adotados pelo escritório 
de advocacia, não só apresentou a 
tecnologia, mostrando os benefícios e 
as possibilidades de integração, como 
viabilizou a visita da equipe técnica 
às instalações da fabricante para a 
degustação dos sistemas de telefonia 
IP, videoconferência e rede WiFi ge-renciável, 
entre outras soluções. “A 
2S nos colocou à disposição toda a 
tecnologia Cisco, inclusive com visitas 
às salas de telepresença e videocon-ferência”, 
destaca Alves. 
Implementação 
Por abranger praticamente todas as 
camadas de infraestrutura, o projeto 
foi iniciado pela revisão da rede ca-beada 
– com a instalação de switches 
gerenciáveis, Access Points e recursos 
de gerenciamento da rede WiFi. “Na 
sequência, trabalhamos a instalação do 
firewall, integrando os escritórios e, em 
paralelo, a implementação do ambiente 
de telefonia IP”, relembra Alves. 
Foram instalados 400 terminais 
de telefonia IP com videoconferên-cia 
e software Jabber em desktops e 
smartphones, para todos os colabo-radores. 
“Como os escritórios estão 
separados fisicamente, isso aumenta 
a nossa produtividade e reduz cus-tos 
com deslocamentos e telefonia”, 
reforça Lima. 
O último passo do projeto foi a 
implementação do Cisco Webex, para 
conferências virtuais, e do ISE, para 
segmentação das redes wireless e ca-beada, 
proporcionando segurança e 
conforto para clientes internos e 
externos. “Toda a rede foi segmen-tada 
através de políticas de acesso 
gerenciadas pelo ISE, de forma que 
dispositivos sem cadastro, ao aces-sarem 
a rede, são automaticamente 
Roberto Lima, advogado e sócio do escritório. 
direcionados para acesso exclusivo 
à Internet”, detalha Alves. “Hoje, na 
mesma infraestrutura temos um canal 
de rede para atender aos escritórios 
e outro totalmente disponível para 
convidados”, acrescenta. 
A expectativa do escritório é, inclusi-ve, 
registrar uma economia de 30% com 
chamadas interurbanas. A organização 
espera obter o retorno sobre o investi-mento 
(ROI) no prazo de desembolso. 
“Optamos por um leasing de três anos 
e a ideia é de que o ROI ocorra nesse 
período”, prevê Lima. 
João Paulo Wolf, diretor de alian-ças 
da 2S, assinala que a principal 
característica do projeto desenvolvi-do 
para o Souza, Cescon, Barrieu & 
Flesch Advogados foi o cruzamento 
de tecnologias e soluções da Cisco. 
“Começou com uma demanda de 
rede cabeada, evoluiu para wireless 
e firewall, tornando-se um projeto 
de TI que mexeu com toda a empre-sa”, 
conta. Ele destaca que este é, 
até aqui, o maior projeto da área de 
pequenas e médias empresas da 2S. 
“Deste tamanho, apenas a área de 
Enterprise tem referências”, revela. 
Segundo o executivo, outro destaque 
do projeto foi o fato de envolver todas 
as áreas de soluções Cisco, incluindo 
os servidores UCS utilizados na ins-talação 
dos sistemas de colaboração 
e Webex. Wolf também antecipa que 
em 2015 acontecerá a segunda fase 
do projeto, quando o data center será 
atualizado com servidores UCS. 
O Souza, Cescon, Barrieu & Fles-ch 
Advogados representa clientes 
nacionais e estrangeiros, grandes 
conglomerados empresariais, multi-nacionais, 
instituições financeiras, 
fundos de hedge e private equity, 
governos estrangeiros e diversas 
companhias listadas na BM&F Bo-vespa, 
NYSE e outras bolsas de 
valores. Seus advogados se desta-cam 
pela experiência internacional, 
formação nas mais prestigiadas 
universidades do Brasil, Estados 
Unidos e Europa e pelo compromisso 
de oferecer soluções inovadoras e 
eficientes para os clientes.n
voz do cliente 
32 
REDE SEM FIO SUPORTA 
PROCESSOS DE RETAGUARDA 
DA VAREJISTA CAEDU 
Grupo instalou quase 170 Access Points nos centros de 
distribuição, nas lojas e nas áreas administrativas 
baseadas em modelos heterogêneos. 
Nada era padronizado e a instabilidade 
do sistema era uma constante. 
A Caedu queria estabelecer um am-biente 
sinérgico em todas as unidades 
da empresa. A opção foi implementar 
infraestrutura wireless nas 47 lojas, 
nos centros de distribuição, instalados 
em Embu, na Grande São Paulo, e em 
Araquari, no interior de Santa Cata-rina, 
além das áreas administrativas. 
“Calculamos um ganho de 80% em 
eficiência operacional. E as mudanças 
nos permitiriam alocar os colabora-dores 
em outras atividades”, pontua 
o executivo. 
Pré-requisitos 
Foi então que a varejista definiu, junto 
com a TripleTech IT Solutions, parceira 
Cisco, um novo ambiente de rede wi-reless, 
capaz de suportar as mudanças. 
Foram estabelecidos dois pré-requisitos 
para o avanço do projeto: primeiro, 
wireless funcional, de forma que as 
aplicações e sistemas diretamente re-lacionados 
com o negócio da Caedu 
pudessem ter o máximo desempenho; 
segundo, ambiente padronizado na tec-nologia 
Cisco, cuja implantação causasse 
A Caedu é uma rede varejista 
especializada em vestuá-rio 
masculino, feminino e 
infantil, além de lingerie, 
moda de praia e acessórios. Em franca 
expansão no estado de São Paulo, a 
empresa precisou investir na atuali-zação 
da sua infraestrutura de rede 
para suportar novos sistemas de au-tomação 
da retaguarda comercial. A 
companhia havia aportado recursos 
na automação de processos e em no-vos 
sistemas de controle de estoque 
e de entrada e saída de mercadorias, 
mas teve o retorno do investimento 
obstruído pela defasagem da rede, que 
não suportou as mudanças. 
Denis Diniz, Gerente de TI e Infraes-trutura 
da Caedu, conta que boa parte 
da operação da varejista nas lojas era 
baseada em processos manuais – do 
recebimento da mercadoria à marcação 
e remarcação de preços. Na mesma 
linha, nos centros de distribuição a 
empresa buscava obter maior maturi-dade 
em seus processos mas esbarrava 
na falta de automatização que, por sua 
vez, dependia de soluções com mo-bilidade 
– os coletores, por exemplo. 
Na área administrativa, as redes eram 
o mínimo de impacto ao ambiente de 
produção e ao usuário final da solução 
(e que pudesse ser replicado a partir 
do caso de sucesso empreendido no 
centro de distribuição do Embu). 
A Caedu adquiriu coletores de dados 
para suportar a operação e, contando 
com a solução de rede desenhada pela 
TripleTech e aprovada pelo time de 
tecnologia interno da companhia, pôde 
levar adiante o projeto de automação 
de toda a rotina de retaguarda, desde o 
recebimento das mercadorias pelas lojas, 
passando pela etiquetagem e contagem 
do estoque, até o faturamento. “Os pro-cessos 
só funcionam porque a rede é 
muito estável e segura”, adiciona Diniz. 
Como detalhe, Marcelo Oliva, Diretor 
Comercial da TripleTech, relata que no 
centro de distribuição do Embu o di-ferencial 
da solução Cisco ficou ainda 
mais evidente, porque sua operação de-manda 
mais robustez do que nas lojas. 
“São mais de 50 coletores e 20 antenas, 
enquanto que as lojas contam com, em 
média, três coletores e três antenas. A 
demanda de acesso a dados no centro 
de distribuição é muito mais intensa e 
se a infraestrutura não for estável, nada 
funciona”, finaliza Diniz. n
voz do parceiro 
COMSTOR E PANDUIT 
FECHAM ALIANÇA PARA 
FOMENTAR VENDA 
DE DATA CENTERS 
Sistema de gerenciamento de energia fornecido 
pela Panduit completa o portfólio da distribuidora 
Comstor e reforça posicionamento da Cisco em 
nuvem, mobilidade e Internet das Coisas 
33 
A Panduit e a Westcon firma-ram 
parceria no Brasil para 
o fornecimento de soluções 
integradas para data centers, 
por meio da sua unidade de negócios 
Comstor. Esse acordo permite que a 
rede de revenda e integradores aliada 
à Comstor no Brasil possa comprar, 
de um único distribuidor, soluções de 
infraestrutura física da Panduit. 
“A parceria com a Panduit comple-ta 
o nosso portfólio para data center, 
permitindo que os nossos revende-dores 
ofereçam uma combinação de 
soluções físicas e lógicas”, informa 
Humberto Menezes, Gerente Geral da 
Comstor no Brasil. 
Leadership Meeting 
O acordo foi apresentado à rede de 
parceiros da Comstor durante a segun-da 
edição do Leadership Meeting — 
evento promovido pela distribuidora, 
que reuniu mais de uma centena de 
profissionais representando fabricantes 
e revendedores de produtos de TI para 
discutir tendências e oportunidades 
do mercado brasileiro. 
No encontro, Dolph Westerbos, 
CEO do Westcon Group enfatizou 
o compromisso da empresa com o 
Brasil, hoje a subsidiária do grupo 
que mais cresce em todo o mundo, 
segundo ele. 
Mantendo o clima otimista, o pre-sidente 
da Cisco no Brasil, Rodrigo 
Dienstmann, ressaltou que “as possibi-lidades 
para o mercado de tecnologia 
nunca foram tão boas quanto neste 
momento,” havendo inúmeras opor-tunidades 
no mercado, principalmente 
em computação na nuvem, mobilidade 
e Internet das Coisas. O vice-presidente 
para a América Latina da Panduit, 
Neil Corradine, por sua vez, destacou 
a importância da aliança com a Cisco 
para a composição de um portfólio de 
soluções para data center. 
Anfitrião do evento, o gerente geral da 
Comstor no Brasil acrescentou que, com 
as soluções Panduit em seu portfólio, a 
Comstor está em condições de oferecer 
aos canais de venda uma completa so-lução 
física e lógica, para data centers. 
O vice-presidente executivo para 
América Latina do Westcon Group, 
Otávio Lazarini Barbosa, fechou o 
evento reforçando a visão de que o 
mercado brasileiro é bastante atrativo 
para as empresas, oferecendo possibili-dades 
até mesmo em função de novos 
e complexos modelos de negócio. n 
à CENTRO DE EXPOSIÇÃO 
A Panduit Corp., fornecedora de soluções baseadas em 
Infraestrutura Física UnificadaSM (UPI), inaugurou, em São Paulo, 
seu primeiro centro de atendimento a clientes - Customer Briefing 
Center da América Latina. O CBC é um centro de exposição e 
demonstração que reúne as soluções de infraestrutura física 
unificada da Panduit. Nele estão representadas as linhas para 
automação industrial, data center e redes corporativas. 
“A parceria com a 
Panduit completa o 
nosso portfólio para 
data center” 
Humberto Menezes, Gerente 
Geral da Comstor no Brasil
ARTIGO 
Relatório Global de TI 2014: 
A conectividade da 
região tem evoluído, 
porém requer mais ação 
Apesar das melhorias, muito ainda pode ser feito para 
acelerar a expansão das TICs na América Latina, com esforço 
concentrado na expansão da banda larga 
O Fórum Econômico Mundial divulgou seu 
34 
Relatório Global de Tecnologia da Informação 
(Global Information Technology Report), que 
compara os países da América Latina em 54 
indicadores globais do Networked Readiness Index (Índice 
de Preparo de Conexão em Redes). O veredito regional: 
alguns países iniciaram a expansão da infraestrutura de 
banda larga, porém, a qualidade da conectividade em todo 
o território segue como uma das maiores barreiras para o 
desenvolvimento da região. 
Há resultados positivos em alguns países como Chile, 
por exemplo, que está entre os 25 melhores do mundo, 
devido ao esforço constante do governo na expansão da 
infraestrutura de Tecnologias de Informação e Comuni-cação 
(TIC), estimulando a utilização das mesmas. Na 43ª 
posição, o Panamá está subindo rapidamente no ranking 
global, impulsionado pelo reconhecimento das TICs pelo 
governo como um fator crítico de crescimento econômico. 
E a Costa Rica, o Uruguai e a Colômbia reconhecem o 
mérito da concentração de esforços na adoção das TICs 
(em Internet, telefones celulares e banda larga), bem como 
na ampliação de tecnologias acessíveis. 
No entanto, muito mais ainda pode ser feito para acelerar 
a expansão das TICs, possibilitando o desenvolvimento 
econômico e social em toda a região. Questões gerais como 
a redução de burocracia da política regulamentadora, por 
exemplo, aumento de habilidades gerais em tecnologia 
da informação e foco em inovação e empreendedorismo 
demandam atenção. Mas o foco principal deve ser con-centrado 
especialmente na abordagem de duas questões 
principais na América Latina: 
1) A expansão da infraestrutura da banda larga 
para garantir conectividade contínua, especial-mente 
Por Jordi Botifoll* 
por meio do acesso wireless. Empresas 
e governos da região têm redobrado os esforços em ex-pansão 
e atualização da infraestrutura da banda larga, do 
cronograma, do custo inicial de investimento com a rede 
fixa e dos desafios geográficos regionais relacionados à 
banda larga wireless, como a melhor maneira de chegar à 
maioria da população que reside em áreas sem acesso. O 
desafio crucial na expansão de rede wireless é a liberação 
de espectro de 700 MHz na banda, o que é mais adequado 
para o acesso de alta velocidade sem fio. A região da Amé-rica 
Latina tem uma oportunidade única de acelerar esse 
processo através de leilões desta faixa do espectro em 2014. 
2) Transformar a prestação de serviços pú-blicos 
especialmente em educação, saúde e 
justiça, através de conectividade e TIC. Com 
o rápido crescimento econômico em toda a região resul-tando 
em crescimento da renda per capita, e na elevação 
de dezenas de milhões de pessoas para a “classe média”, 
cada vez mais os cidadãos latinoamericanos exigem 
melhores serviços públicos de seus governos. Prefeitos 
e líderes nacionais podem utilizar o poder das TICs e 
da conectividade de banda larga para melhorar a ges-tão 
de governo e a prestação de serviços básicos, além 
de providenciar engajamento com os eleitores locais. 
Tecnologias colaborativas de vídeo podem proporcionar 
interações em tempo real num vasto território geográfico; 
dispositivos embutidos com sensores podem medir as 
condições ambientais para melhorar a gestão dos recur-sos 
de prestação de serviços eletrônicos de governo; e o 
acesso à banda larga em conjunto promove uma maior 
interação com o governo. 
* Jordi Botifoll é presidente da Cisco para América Latina
FlexPod 
Express 
para pequenos e 
médios negócios 
FlexPod 
Datacenter 
para aplicações 
“core enterprise” 
FlexPod 
Select 
para cargas de 
trabalho intensivas, 
em dados, 
como “Big Data”
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Revista Cisco Live 13 ed

  • 1. > 2014 | Edição 13 1º semestre 2013 | edição 10 futuro do Bancos adotam ferramentas de colaboração e personalizam atendimento LIDERANÇA Rodrigo Dienstmann assume presidência da Cisco do Brasil VOZ DO CLIENTE NET expande serviço NOW e instala hotspots em ruas de grande circulação INOVAÇÃO Novas tecnologias revolucionam sala de aula ; Colégio Porto Seguro adere ao WiFi A agência SEGURANÇA Soluções embarcadas estarão em todos os projetos SERVIDORES UCS Plataforma começa a ser produzida no Brasil, se unindo a Roteadores, Switches e Access Points WiFi VOZ DO CLIENTE Algar Telecom monta projeto WiFi usando Access Points produzidos no Brasil ATENDIMENTO PERSONALIZADO Com recursos de videoconferência, Caixa do Futuro rompe a limitação física e permite oferecer serviços a qualquer hora e lugar
  • 2.
  • 3. EDITORIAL Conselho Editorial Adriana Bueno, Cristiane Guimarães, Fabricio Mazzari, Fernanda Arajie, Isabela Polito, Isabella Micali, Jackeline Carvalho, Mauricio Portella, Monica Lau David, Renata Barros e Vanessa Correa PRODUção Comunicação Interativa Editora Jornalista Responsável Jackeline Carvalho MTB 12456 Diretora de Redação Jackeline Carvalho Reportagem Jackeline Carvalho Mayra Feitosa Edição Luciana Robles Revisão Daniel Loneeff Foto de Capa Gregory Grigoragi Assessoria de Imprensa In Press Porter Novelli Arte Ricardo Alves de Souza Impressão Intergraf Tiragem 5000 cópias SUMÁRIO IoE: A transformação do mundo e da tecnologia Estamos em uma nova fase de transição. A tecnologia como conhecemos hoje ganhará uma nova face graças à revolução chamada Internet de Todas as Coisas (IoE – Internet of Everything). Estima-se que 50 bilhões de dispositivos estarão conectados no mundo até 2020. Hoje, 99,4% das “coisas” não estão conectadas. Usuários finais, governos, empresas privadas e seus clientes serão imensamente beneficiados pela explosão da IoE. Mais do que conectar apenas máquinas, a IoE passa a integrar pessoas, coisas, dados e processos de negócio, melhorando assim as cadeias produtivas, logísticas e de serviços e gerando um significativo valor econômico em nível global. Este valor é um tesouro escondido na IoE, que se traduz em um montante de US$ 19 trilhões de oportunidades até a próxima década. Setores como varejo, logística, mineração, petróleo e gás, energia, saúde e financeiro podem aprimorar seus processos e ainda utilizar a geração massiva de dados (big data) para potencializar o desempenho e eficácia das cadeias de valor. Nessa edição trazemos alguns exemplos de oportunidades com a IoE. Para o setor financeiro apresentamos o “Caixa do Futuro”. Desenvolvido em parceria com a Althus, a solução viabiliza a chamada conexão “people-to-people” com o atendimento personalizado a distância, por meio de recursos de videconferência e colaboração. O “Caixa do Futuro” permite ao sistema bancário aproximar ainda mais o atendimento à população, transformando a experiência do cliente ao reunir os serviços prestados nas agências e nos canais eletrônico em um único ponto, sem restrição de horário e local. Uma outra reportagem destaca como a IoE tornará a iluminação pública mais eficiente, permitindo a criação de grandes redes metropolitanas com conectividade entre medidores de energia elétrica, sensores e luminárias. Trazemos nesta edição também uma reportagem sobre o compromisso da Cisco com a Segurança, a partir da criação da Unidade que integra soluções e iniciativas conjuntas com a SourceFire. Destacamos ainda a ampliação da nossa fabricação local com o início da produção dos servidores UCS no Brasil. A manufatura de produtos Cisco no país, inclusive, já está trazendo benefícios aos nossos clientes. Na seção “Voz do Cliente”, a Algar Telecom conta como se beneficiou dos Access Points Cisco nacionais para montar, em tempo recorde, um projeto de rede WiFi no Festival Triângulo Music. O evento reuniu milhares de pessoas em Uberlândia, no Sul de Minas Gerais, e serviu de ensaio para a expansão da rede WiFi da operadora. Boa leitura! CISCO LIVE MAGAZINE É UMA PUBLICAÇÃO DA CISCO DO BRASIL Curtas 4 Curtas Cisco e Microsoft fecham aliança para compor solução de data center INOVAÇÃO 6 SDN Application Centric Infrastructure, o novo passo evolutivo para as redes de data center 8 INOVAÇÃO Segurança Aquisição da SourceFire e criação de uma unidade focada em segurança colocam a proteção como pilar estratégico da Cisco INOVAÇÃO 10 Iluminação Pública Prefeituras começam a discutir projetos que podem modernizar sistema de iluminação; rede interoperável e padrão aberto garantem a comunicação entre a rede e os equipamentos INOVAÇÃO 12 Data Center Gartner estima aumento de 800% no volume de dados 14 CAPA Videoconferêrencia da Cisco é base para o quiosque de atendimento Caixa do Futuro, solução que chamou a atenção dos bancos durante o Ciab Febraban 2014 INFRAESTRUTURA 20 Entrevista Carlos Pereira, Distinguished Systems Engineer da Cisco do Brasil, faz um balanço sobre a atuação da companhia no segmento de servidores e data center INFRAESTRUTURA 22 Fabricação Local Servidores UCS, Switches e Access Points WiFi entram na linha de produção nacional, aumentando os diferenciais dos produtos Cisco no País INFRAESTRUTURA 23 Marketplace Portal aumenta presença da Cisco no mercado de pequenas e médias empresas VOZ DO CLIENTE 26 WiFi Algar Telecom compra Access Points produzidos no Brasil para montar rede sem fio em grande evento VOZ DO CLIENTE 28 Baixa latência Gradual Investimentos adota switches Nexus para ofertar novo serviço de missão crítica VOZ DO CLIENTE 30 Competitividade Soluções Cisco integram cinco escritórios do Souza, Cescon, Barrieu& Flesch Advogados VOZ DO CLIENTE 32 Varejo Grupo Caedu instala 170 Access Points em lojas, centro de distribuição e nas áreas administrativas VOZ DO PARCEIRO 33 Referência Comstor e Panduit fecham aliança para fomentar venda de data center no Brasil 34 Artigo Jordi Botifoll, presidente da Cisco para América Latina, fala sobre os avanços da conectividade na América Latina e seus gargalos Rodrigo Dienstmann, presidente da Cisco do Brasil
  • 4. curtas à TRÁFEGO DE IP TRIPLICARÁ EM 4 ANOS A pesquisa global Cisco Visual à DE BARCELONA PARA O MUNDO 4 Networking Index, divulgada em junho, identificou que no período de 2013 a 2018, o volume de dados crescerá quase três vezes, impul-sionado por fatores como maior número de usuários e de dispositivos conectados à Internet, banda larga mais rápida e expansão do consumo de vídeo. O tráfego IP global para conexões fixas e móveis deve chegar a uma taxa anual de 1,6 zettabytes – mais de um trilhão e meio de gigabytes por ano, até 2018. O tráfego anual projetado para quatro anos será maior do que todo o tráfego gerado mun-dialmente no período de 1984 a 2013 (1,3 zettabytes). n A Cisco, em parceria com a Câmara Municipal de Barcelona, anun-ciou a criação de um Centro Global de Inovação dedicado à Internet de Todas as Coisas. Este empreendi-mento será uma plataforma de pes-quisa, desenvolvimento tecnológico e novas oportunidades de negócio relacionadas com a IoE aplicada às cidades inteligentes. O novo centro da Cisco terá 1.720 metros quadrados e estará situado no edifício histórico do século XIX ‘Ca l’Alier’, em pleno centro do dis-trito tecnológico 22@ e parte do novo Smart City Campus de Barcelona. A companhia pretende investir US$ 30 milhões entre 2015 e 2020, incluindo obras de reabilitação do edifício, um laboratório de inovação, equipamento tecnológico e a contra-tação de novos colaboradores (princi-palmente engenheiros, programadores de aplicações e pesquisadores). n à NOVOS DIRETORES PARA CANAIS E SETOR PÚBLICO A Cisco do Brasil promoveu algumas mudanças na diretoria. Eduardo Al-meida passa a liderar o Setor Público e Marcelo Ehalt assume a área de Parceiros. Ehalt vai liderar os negócios da empresa junto ao ecossistema de mais de 1.000 parceiros em todo Brasil, entre distribuidores, integradores e revendedores. O executivo é líder do time de Engenharia e Tecnologia desde 2006, função que exercerá simultaneamente à nova posição até que um novo substituto seja anunciado. n à CISCO SE UNE À MICROSOFT PARA EXPLORAR MERCADO DE DATA CENTER Durante a Microsoft Worldwide Partner Conference, em julho, a Cisco anunciou um acordo de go-to-market com a Microsoft, projetado para modernizar os data centers através da entrega e acelera-ção de soluções integradas e ações cooperadas de vendas. As empresas investirão em vendas, marketing e recursos de engenharia para conduzir o alinhamento global. A ideia é prover solução integrada ao mercado de nuvem e data center. No pacote de soluções estarão o servidor UCS (Cisco Unified Com-puting System), os switches Cisco Nexus e os sistemas da Microsoft para ambiente de nuvem, incluindo Windows Server, System Center, SQL Server e Microsoft Azure. Nas soluções de infraestrutura também estão o Cisco FlexPod com NetApp e Cisco Soluções para EMC VSPEX. O plano de três anos prevê que, no primeiro ano, as empresas se concentrem em seis países: Esta-dos Unidos, Canadá, Reino Unido, Alemanha, França e Austrália, com a expansão para outros países nos anos seguintes. As duas empresas também vão alinhar programas de incentivo a parceiros para acelerar soluções em canais comuns a ambas.Equi-pes comerciais da Cisco e da Mi-crosoft vão trabalhar em conjunto sobre as oportunidades de nuvem e data center, incluindo um progra-ma inicial focado na migração de clientes do Windows 2003 para o Windows 2012 R2 na plataforma de servidores Cisco UCS. n Marcelo Ehalt, novo diretor de PARCEIROS, MANAGED SERVICES E CLOUD Eduardo Almeida, NOVO DIRETOR de Setor Público, Educação e Saúde
  • 5. ciência Energética de seu Data Center com Soluções Panduit os operacionais crescentes e cada vez mais complexos. Projetos de novos Data Centers, otimização dos atuais, migração para uma arquitetura em nuvem, gerenciamento das ciência. ssionais e tornar os Data Centers mais inteligentes e otimizados, além de suportar as melhores práticas e mais recentes metodologias do mercado. As soluções para Data Center da Panduit integram a arquitetura física à lógica, garantindo uma infraestrutura robusta e escalável que proporciona: ciência Operacional e Energética por meio do aperfeiçoamento de processos e iniciativas de TI, como a cientes. O Sistema de Gabinetes da Panduit propicia contenção, encaminhamento do ar e melhor vedação, fornecendo economia energética ao evitar a recirculação do ar quente. Os gabinetes da Panduit reduzem o vazamento de ar em até 80% • Visibilidade e controle da infraestrutura em tempo real, permitindo tomadas de decisão rápidas e assertivas • Convergência de novas tecnologias e aplicações com transmissão de dados em alta velocidade • Gerenciamento da capacidade para uma melhor utilização do espaço físico, energia e refrigeração • Arquitetura Modular projetada para suportar aplicações de alta densidade e garantir uma implementação ável ao mesmo tempo em que diminui os riscos e custos da infraestrutura Para mais informações: Visite o site www.panduit.com/datacenter Envie um e-mail para info@panduit.com.br ou ligue 11-3613-2353 Os Gabinetes Net-Access™ possuem teste de compatibilidade com Cisco Nexus 7018, MDS 9513 e Catalyst 6509. Visite: www.panduit.com/cisco
  • 6. inovação CISCO PROPÕE UM NOVO “SABOR” DE REDES DEFINIDAS POR SOFTWARE A Cisco lançou na conferên-cia 6 “Interop Las Vegas”, nos Estados Unidos, o Applica-tion Centric Infrastructure (ACI) como abordagem robusta, aberta e ágil para trazer aos data centers os conceitos e objetivos propostos pelas redes definidas por software (SDN – Software Defined Network). Gustavo Santana, Arquiteto de Solu-ções de Data Center da Cisco, explica que o ACI é um sistema que permite a administradores de data centers progra-mar e decomissionar a infraestrutura de rede (incluindo aspectos de segurança e serviços como firewall e balanceadores) com a mesma agilidade disponibilizada por uma máquina virtual. “Em vez de configurar cada dispositivo de rede, o administrador simplesmente cria um mo-delo de conectividade de uma aplicação no software controlador do ACI (Appli-cation Policy Infrastructure Controller – APIC) que, por sua vez, configura toda a infraestrutura de forma imediata para a aplicação”, diz. Os arquitetos de data center passam a modelar a conectividade desses ambientes com base nas aplica-ções, sejam elas baseadas em servidores físicos ou virtuais (independentemente do hypervisor utilizado) com extrema redução de erros e de complexidade operacional”, reforça. O ACI agrega-se à estratégia Cisco ONE (Open Network Environment) compartilhando seu intuito de trazer programabilidade às redes através de protocolos abertos como OpenFlow, redes virtuais baseadas em VXLAN, interfaces de programação de dispositivos de rede e controllers SDN como o Cisco eXtensible Network Controller (XNC). Diversidade Na mesma conferência, a Cisco também discutiu a peça fundamental do ACI, o protocolo OpFlex. Através dessa tecno-logia aberta, o APIC pode programar elementos de rede da Cisco, como os switches Nexus 9000, e dispositivos de mais de trinta parceiros. “Nossos clientes querem agilidade e o ACI configura todos os serviços de rede que as aplicações precisam”, informa Santana. Segundo ele, parceiros como a F5 Networks, Red Hat e Citrix, entre outros, participam do desenvolvimento conjunto deste ecossistema. Santana alerta, ainda, para o momen-to de enorme transição em que vivem os profissionais de rede. Em futuro próximo, esses técnicos deixarão de dedicar tempo e esforço em operações extremamente manuais, como confi-guração de VLANs, rotas e listas de acesso, para focar a inteligência de conectividade de seus ambientes, ou seja, desenho, escalabilidade e flexi-bilidade da infraestrutura. A nova solução será detalhada para o mercado brasileiro durante o evento Data Center Design & Deployment, em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasí-lia, que ocorrerá nos meses de outubro e novembro. n O Cisco ACI é apresentado como o novo passo evolutivo para as redes de data center Família Cisco Nexus 9000 “Nossos clientes querem agilidade e o ACI configura todos os serviços de rede que as aplicações precisam” Gustavo Santana, Arquiteto de Soluções DE DATA CENTER Cisco
  • 7. 7 nossas especializações em contact center e colaboração cisco garantem os melhores resultados. A.Telecom atua no mercado de TI e Telecomunicações há mais de 20 anos, oferecendo serviços e soluções inovadoras. Possuímos especialização Cisco em Colaboração e Contact Center, tornando a concepção, implantação e operação muito mais eficientes, confiáveis e produtivas. Comunicações Unificadas Videoconferência Soluções de Dados e Wireless EntrE Em contato para dEscobrirmos juntos a solução idEal para a sua EmprEsa. www.atelecom.com.br contato@atelecom.com.br são paulo/sp 11 3429.4000 Rua Arizona, 1426 7° Andar, Brooklin Novo Brasília/dF 61 3316.4000 SCS Qd 1, Bloco H, Ed. Morro Vermelho, 4° Andar, Asa Sul Contact Center Recursos Profissionais Gestão de Tarifação
  • 8. inovação SEGURANÇA NA ALMA DO NEGÓCIO O s ataques direcionados e Aquisição da Sourcefire e criação de uma unidade focada em segurança colocam a proteção como pilar estratégico da Cisco 8 a falta de segurança nos ambientes web e mobile têm chamado a atenção de empresas de todos os setores. Atenta a essas preocupações, a Cisco adquiriu a Sourcefire para integrar soluções de segurança à infraestrutura de redes e criar uma unidade de negócios capaz de atender a todos os segmentos do mercado, tornando a segurança um dos pilares estratégicos da companhia. Durante o Security Week, em São Paulo, evento promovido pela Cisco do Brasil, sua rede de canais e clientes finais se reuniram para falar sobre a nova unidade de negócios e a oferta de produtos e serviços. A Cisco abordou o atual cenário de inovações, ataques direcionados e sua estratégia de embarcar uma camada de proteção em todos os equipamentos e soluções, desde simples roteadores até projetos mais abrangentes voltados à infraestrutura de data centers. De acordo com Raphael D’Ávila, Líder de Vendas da Unidade de Se-gurança da Cisco no Brasil, o time de segurança costuma prestar atenção nos dispositivos da rede e na quantidade de invasões. A Cisco quer mostrar ao mercado a importância que a segu-rança nativa tem no desenvolvimento de um projeto. Unidade de negócio Por isso, Ghassan Dreibi Junior, Ge-rente de Desenvolvimento e Negó-cios de Segurança da Cisco América Latina, explica que a segurança foi colocada como um pilar tão estraté-gico que se tornou uma unidade de negócios independente dentro da Cisco. “Nenhuma solução será criada e ofe-recida ao mercado sem ter um nível de segurança integrado e embarcado, inclusive para atender à demanda por cloud pública, privada, interclouds e open source”, afirma. Para Dreibi, em um ambiente com nuvens privadas, públicas e híbridas, com data centers em posição cada vez mais estratégica, a segurança sempre está colocada em xeque. Ele prevê que mais de 50% das aplicações corpora-tivas estarão, em breve, virtualizadas, algo que leva as empresas a darem atenção não apenas à primeira camada de segurança na rede, mas também aos aplicativos de acesso à nuvem. Segundo o executivo, os projetos de data centers devem prever, inclusive, a autenticação e permissão de aces-so aos serviços de cloud, que têm se mostrado um ponto vulnerável crítico. Entre as soluções que a Cisco oferece nessa área de segurança está o ACI (Application Centric Infrastructure), veja na página 06. “Imagine poder escolher servidores e habilitar tudo rapidamente. Nessa solução, a Cisco já incluiu ferramentas de segurança, de forma que, quando se vai provisionar recursos, firewalls virtuais e APIs, por exemplo, já são considerados”, finaliza. n “Nenhuma solução será criada e oferecida ao mercado sem ter um nível de segurança integrado e embarcado” Ghassan Dreibi Junior, BDM de Enterprise Networks e Segurança Raphael D´Ávila, Diretor de Vendas da Unidade de Segurança da Cisco do Brasil: “a Cisco quer mostrar ao mercado a importância que a segurança nativa tem no desenvolvimento de um projeto”
  • 9. c omS t o r e x p r e S S SEGURANÇA A Sourcefire é 100% ciSco. NóS tAmbém. 9 A Comstor está 200% preparada para oferecer a melhor cibersegurança. Veja algumas soluções em segurança Cisco Sourcefire: • Segurança de Rede de Última Geração em Firewall e IPS • Proteção contra Malware Avançada • Conectores Fireamp • Plataforma FirePower • Snort – Rede de código aberto Essas e outras soluções para a segurança de rede Cisco Sourcefire você encontra na Comstor. Consulte nossos especialistas e rentabilize ainda mais seu negócio. NOSSOS SERVIÇOS CONECTAM OS MELHORES NEGÓCIOS. SÃO PAULO (11) 5186-4343 RIO DE JANEIRO (21) 3535-9343 www. c o m s t o r. c o m . b r q u e r o c i s c o . b r @ c o m s t o r. c o m A C E S S E N O S S A L O J A V I RTUAL www. . c o m . b r
  • 10. inovação IoE TORNARÁ ILUMINAÇÃO PÚBLICA MAIS EFICIENTE Prefeituras começam a discutir projetos para modernizar sistema de iluminação. Rede interoperável e padrões abertos são a chave para garantir uma boa gestão A qualidade da iluminação 10 pública no Brasil tem cha-mado a atenção das prefei-turas, que precisam de um planejamento estratégico para garantir melhorias no sistema. Durante o evento Iluminação Pública, que aconteceu no primeiro trimestre, em São Paulo, representantes do setor apresentaram soluções para reduzir custos e, ao mes-mo tempo, melhorar a qualidade do serviço para as próximas gerações. A redução dos custos de ilumina-ção pode se dar com a integração de sensores e de tecnologia de redes in-teroperáveis, incentivando inovações e, finalmente, a chegada da Internet de Todas as Coisas (Internet of Everything, IoE, em inglês) a esse setor. As novas ideias para melhorar o serviço variam desde a instalação de luzes à base de LED até iluminação de melhor qua-lidade em rodovias e vias movimen-tadas para garantir mais segurança para a população e tornar as cidades mais atrativas para outras atividades econômicas, como o turismo. Segundo Amri Tarsis, Gerente de Desenvolvimento de Negócios de Ener-gia da Cisco do Brasil, a iluminação pública passa por um processo natural de modernização, que envolve a conec-tividade das luminárias e a substituição das atuais lâmpadas por LED. “A ilu-minação pública é uma das áreas que vai se beneficiar com a disponibilidade de tecnologias”, garante. Para ele, o avanço da tecnologia permi-tirá a criação de grandes redes metropoli-tanas com conectividade entre medidores de energia elétrica, sensores e luminárias – a materialização da Internet de Todas as Coisas. “Quando falamos de Internet de Todas as Coisas estamos, de certa forma, provocando um debate. A Cisco, cada vez mais, acredita que as coisas estarão conectadas, e o serviço de iluminação pública é um exemplo”, afirma. O desafio, no entanto, está na ges-tão: “O setor público deveria olhar o ambiente de forma holística e ter uma rede que, do ponto de vista tecnológi-co, possa ser aproveitada para várias aplicações”, comenta. Para Tarsis, essa tecnologia já está disponível, por isso, ele defende um padrão de comunica-ção aberto para esses novos sistemas. “Quanto mais aberto for o padrão de comunicação, mais haverá conectivi-dade. E já existem esforços da Wi-Sun para que os fabricantes invistam em equipamentos interoperáveis”, con-tinua. A Wi-Sun Alliance (Wireless Smart Utility Networks) é uma orga-nização da indústria que promove a adoção de padrões abertos para redes sem fio aplicadas a utilities. O volume de investimento necessário não é problema, segundo Tarsis. No Bra-sil, a iluminação pública tem uma receita garantida, pois recebe um percentual da conta de energia elétrica. “O dinheiro para viabilizar esses projetos já existe. O que faltava, e que foi resolvido, era motivação do setor público em estimu-lar esse tipo de investimento”, diz ele, ao comentar que São Paulo começa a discutir esse tipo de projeto e a mudança não está longe de acontecer. “Esse tipo de tecnologia pode estar disponível no Brasil em dois ou três anos”, prevê. n “O setor público deveria ter uma rede que, do ponto de vista tecnológico, possa ser aproveitada para várias aplicações” Amri Tarsis, Gerente de Desenvolvimento de Negócios de Energia da Cisco do Brasil.
  • 11. As melhores soluções para integração de tecnologias nas áreas de comunicação, relacionamento e consultoria de negócios você encontra na Wittel. Podemos fazer muito mais por sua empresa. wittel.com
  • 12. inovação GARTNER ESTIMA AUMENTO DE 800% NO VOLUME DE DADOS Crescimento está ligado à Internet of Everything (IoE), que provocará transformações no mercado de data center D urante a Conferência Gartner 12 de Infraestrutura, Operações e Data Centers 2014, a consulto-ria mundial, especializada em pesquisa e aconselhamento sobre Tec-nologia da Informação (TI), previu um crescimento de 800% no volume de dados nos próximos cinco anos, com predomi-nância de informações não estruturadas. A previsão faz soar o sinal de alerta nas áreas de infraestrutura e operações das corporações, que sofrem pressões para reduzir custos e garantir infraestrutura estável com a agilidade necessária para suportar a demanda dos negócios. A consultoria também identificou que um dos fatores de mudança para o mercado de data center será a Internet of Everything (IoE), Internet de Todas as Coisas, fornecendo fluxos de dados entre sistemas de gerenciamento para a integração de processos organiza-cionais, conectando ativos remotos e possibilitando o acesso a informações sobre sua localização, status e funcio-nalidades, dentre outras. Com a IoE, o mercado de data cen-ter pode atingir 26 bilhões de unidades instaladas até 2020 e os fornecedores de produtos e serviços poderão gerar receitas adicionais superiores a US$ 300 bilhões, principalmente em serviços. Isso porque as implementações da IoE criarão um grande volume de dados que precisará ser processado e analisado em tempo real – o que aumentará a carga de trabalho dos centros de dados e trará desafios de processamento, segurança e análise para os fornecedores. Processamento distribuído Segundo Henrique Cecci, Diretor de Pesquisa do Gartner, a dimensão das conexões de redes e dados acelerará a abordagem de gerenciamento de data center distribuído, que exige dos forne-cedores plataformas de gerenciamento e sistemas eficientes. “A Internet de Todas as Coisas vai gerar grandes volumes de dados a partir de fontes globalmente dis-tribuídas. Concentrar todos esses dados em um único local para processamento não será técnica e economicamente vi-ável”, diz ele. Para o analista, a recente tendência de centralizar aplicações para reduzir custos e aumentar segurança é incompatível com a Internet de Todas as Coisas. “As orga-nizações serão forçadas a agregar dados em mini data centers”, completa Cecci. Para ele, as operações de data center e os fornecedores precisarão implantar plataformas de gestão com capacidades preditivas e ferramentas que permitam ter uma abordagem do sistema de geren-ciamento de infraestrutura que alinhe a TI a padrões de tecnologia operacional e protocolos de comunicação. n Henrique Cecci, diretor de pesquisa do Gartner Com a IoE, o mercado de data center pode atingir 26 bilhões de unidades instaladas até 2020, com geração de negócios próxima a US$ 300 bilhões Fonte:Gartner
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  • 14. capa UM PASSO À FRENTE DO SEU TEMPO Batizado de “Caixa do Futuro”, quiosque de atendimento permite interação por vídeo em alta definição. Solução chamou a atenção dos bancos durante o Ciab Febraban 2014
  • 15. 15 U m público seleto e com poder de decisão é a característica histórica do Ciab Febraban. Na edição de 2014, esse pú-blico esteve em contato com o Caixa do Futuro, uma solução de atendi-mento remoto que transfere todas as funções de um caixa de agência para um quiosque que pode ser instalado em áreas com grande concentração de público, viabilizando uma flexibi-lização do atendimento bancário em dias e horários diferenciados. Trata-se de uma inovação Cisco suportada pela parceira Althus Technologies, cujo portfólio deriva de soluções de colaboração com vídeo. “Somos parceiros Cisco no desenvol-vimento de aplicações. Desenvolvemos o software sobre a infraestrutura de colaboração com vídeo. Nosso portfólio é muito pautado em videoconferência, por isso trouxemos outros parceiros estratégicos para compor a solução, agregando novas funcionalidades transacionais”, declara Guilherme Sá, Diretor de Tecnologia da Althus. O quiosque funciona assim: quando tor de Soluções da Cisco Brasil, conta que conversou muito com os bancos, chegando, quatro meses mais tarde, à primeira versão do produto, que de-mandou mais dois meses de trabalho, em parceria com a Althus, até chegar à versão apresentada no evento de 2014. Segundo ele, a receptividade não poderia ser melhor. “Os bancos rece-beram muito bem. Todos os grandes viram a solução exposta no estande da Cisco e agora estamos dando sequência aos contatos gerados no CIAB”, revela Gonsales, complementando que já estão em curso algumas provas de conceito. Multifuncional Em pesquisa encomendada pela Fe-braban, 42% dos entrevistados afir-maram utilizar o caixa tradicional ao menos uma vez por semana. Além de atender a esse público, o Caixa do Futuro também pode ser instalado em locais estratégicos, como aeropor-tos, shoppings ou mesmo em espaços para grandes eventos. A solução é modularizada de forma a se adaptar facilmente às diferentes necessidades o cliente tira o fone do gancho para solicitar o atendimento, o software inicia a sessão de videoconferência e transfere para o usuário o controle dos periféricos, facilitando a comunicação com o atendente. A operação é crip-tografada de ponta a ponta. Com o Caixa do Futuro, o atendimen-to deixa de ser genérico e passa a ser específico para a necessidade de cada cliente. “Dessa forma, as atividades são realizadas com mais eficácia e controle, incrementando, inclusive, a segurança do processo como um todo”, afirma Paulo Breitenvieser, Diretor de Vendas do Setor Financeiro da Cisco Brasil. O Caixa do Futuro permitirá aos ban-cos proporcionar uma nova experiência a seus clientes, gerando aumento de receita por meio de uma maior taxa de conversão de negócios, aceleração do processo de fechamento de uma opera-ção e melhoria na eficiência operacional, com otimização de horas produtivas dos funcionários. A ideia do Caixa do Futuro surgiu em meados de 2013, logo após o CIAB do ano passado. Rodrigo Gonsales, Dire- “Desenvolvemos o software sobre a infraestrutura de colaboração com vídeo” Guilherme Sá, Diretor de Tecnologia da Althus
  • 16. capa 16 24x7 e individualizado, feito remota-mente, por um profissional qualificado. “Seria possível, por exemplo, montar uma operação com atendimento multilíngua”, completa Sá, da Althus. O Caixa do Futuro também poderia ser adotado na modernização dos PABs (Postos de Atendimento Bancá-rio), instalados em empresas, clubes, universidades e outros ambientes, que são praticamente um braço da agência bancária. Normalmente, es-ses postos exigem a alocação de um profissional, que fica sobrecarregado parte do tempo e tem momentos de ociosidade devido à variação de flu-xo do público. “O Caixa do Futuro permitiria concentrar a operação em uma central responsável pelo atendimento remoto e aumentaria o horário e a oferta de serviços ao usuário”, diz Gonsales. das áreas de negócios dos bancos, podendo oferecer atividades que vão além das realizadas pelos caixas físicos tradicionais, como abertura de contas, emissão de cartões e digitalização de documentos dentre outras funções. Ela também comporta a possibilidade de incluir qualquer outro periférico que for necessário para efetuar uma operação especial. “A ideia é dar aos bancos total flexibilidade. Eles podem montar um cenário e compor uma funcionalidade para cada necessida-de. Por exemplo, o Caixa pode ser configurado com ou sem dispenser de cédula”, explica Gonsales. Ainda segundo ele, o projeto foi concebido com base em uma posição de caixa, mas pode assumir outras aplicações, como atendimento a de-ficientes auditivos. “O banco poderia fazer um pool de atendimento em Libras a partir deste canal”, exem-plifica o Diretor de Soluções. Outras aplicações Várias outras aplicações para a solução estão sendo idealizadas. Uma delas é in-tensificar a presença dos bancos fora das agências, por exemplo, no atendimento Poupatempo, em São Paulo, em shopping centers, etc. Outra, que já existe e foi apresentada no Ciab 2014, é a emissão de cartão de crédito em tempo real. “Com o Caixa do Futuro, a área de emissão de cartão poderia atender emergências de reemissão”, defende Gonsales. Há também a possibilidade de aco-plar um reciclador de notas multimoeda, solução que atenderia às operações de câmbio em centros com alta circulação de pessoas, sem precisar de uma infra-estrutura física, com espaço e pessoas dedicadas, possibilitando atendimento “A ideia é dar aos bancos total flexibilidade. Eles podem montar um cenário e compor uma funcionalidade para cada necessidade” Rodrigo Gonsales, Diretor de Soluções PARA O SEGMENTO FINANCEIRO NA CISCO DO Brasil
  • 17. Criando vanguarda para seu negócio AliANçA estrAtégicA – cisco A Virgo Group leva ao mercado a mais estruturada oferta de soluções da cisco de ponta a ponta. Esse completo portfólio é fruto de sólida aliança com os principais players globais do mercado de tecnologia, dentre eles a Cisco. Homologada sempre nos mais altos níveis de parceria, a Virgo Group sempre norteia suas atividades como canal em profundo conhecimento nas tecnologias de seus parceiros. MetodologiA de AtuAção Equipe de profissionais experientes no mantenimento dos níveis de serviço do ambiente de TI, com vasto currículo de atuação nos segmentos de Gestão de Projetos de infraestrutura da camada física à lógica, alinhados às melhores práticas do PMO BOOK e a norma ISO 27001:2005, que auxiliam sua empresa na qualidade dos processos e projetos, onde destacamos: • Avaliação de maturidade dos processos de TI; • Definição, desenho e implantação dos processos e projetos; • Auditorias e melhorias de processos de TI. Nosso expertise • Projetos e Processos • Redes - Networking • Segurança da Informação • Data Center – Computação Unificada • Proteção de Dados • Portais e Colaboração – Comunicação Unificada • Infraestrutura de Tecnologia • Terceirização de Tarefas • Outsourcing de Soluções • Gerenciamento e Monitoração Tel: 11 2669-4378 www.virgogroup.com.br Sinergias A Cisco não apenas suporta o projeto com incentivos e a oferta de platafor-mas de vídeo e contact center, como também colabora na apresentação da solução às instituições financeiras e bancos. “A maioria dos bancos já pos-sui a plataforma de colaboração Call Manager e a Telefonia IP, investimento que pode ser aproveitado como infra-estrutura de comunicação para o Caixa do Futuro. A parte colaborativa seria mais de licença do que infraestrutura”, defende Gonsales. Ele adianta que há um projeto para instalar o Caixa do Futuro no Centro de Inovação da Cisco no Rio de Janeiro (CoI) e também no escritório da compa-nhia em São Paulo. “O Caixa do Futuro é uma evolução do Totem Jurídico, montado pela Althus no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, há cerca de um ano. Trata-se de uma plataforma usada por clientes de um banco para negociar acordos antes de ingressarem com ações judiciais”, relata. A parceria da Cisco com a Althus não se restringe à área de Financial Service. Há tratativas para que a solução seja “Com o Caixa do Futuro, o atendimento deixa de ser genérico e passa ser específico a cada cliente” Paulo Breitenvieser, Diretor de Vendas do Setor Financeiro da Cisco Brasil aplicada também no Varejo e na área de Governo, para atendimento ao cida-dão. “A Althus também está apoiando a vertical Varejo. Mudam um pouco as funcionalidades e a abordagem, mas a plataforma e solução seguem a mesma base”, diz Gonsales. Para ele, os bancos passam por um processo de transição no qual as agências estão se tornando cada vez mais relacionais e menos transacionais. “De acordo com a Febraban, 55% das transações bancárias já são feitas por canal eletrônico. A agência assume um papel relacional e com isso se parece muito com uma loja. Muitas soluções de varejo estão sendo observadas pelos bancos”, finaliza Gonsales. n
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  • 20. entrevista UCS, UM NOVO PARADIGMA DA COMPUTAÇÃO Passaram-se cinco anos desde o lançamento do UCS (Unified Computing System). Uma plataforma computacional que, aliada ao investimento em ACI (Application Centric Infrastructure) e Intercloud, entrega aos administradores de data centers mais flexibilidade, automação e comunicação entre as nuvens públicas e privadas. Em entrevista à Cisco Live Magazine, Carlos Pereira, Distinguished Systems Engineer da Cisco do Brasil, faz um balanço sobre a atuação da companhia nos segmentos de servidores e data center. 20 e são implementados por meio de uma plataforma centralizada e programá-vel. É exatamente o mesmo modelo que se adota em cloud, hoje em dia. O UCS não só abstrai a infraestrutu-ra de hardware como é capaz de criar perfis de serviços para uma determi-nada aplicação. Além disso, centrali-za o gerenciamento e a programação. LM: Que balanço se pode fazer dos cinco anos de UCS? Pereira: O UCS completou cinco anos do primeiro lançamento no mercado e, se fizermos uma análise retroativa des-se período, hoje temos a liderança em várias perspectivas. A Cisco é o segun-do líder mundial em termos de market share de servidores blade. Competido-res que na época eram estabelecidos tendem a diminuir a cada trimestre. Em cinco anos, o UCS fez uma revo-lução na indústria, não porque trou-xemos outra plataforma de computa-ção, mas porque trouxemos uma pla-taforma de processamento de aplica-ções que utilizava um modelo de con-sumo completamente diferente. Ape-sar de ter os mesmos componentes de memória, CPU, disco, etc., a sua forma de implementar e usar é mais simples, fácil e intuitiva, além de estar próxima das duas tendências que vislumbramos naquela época: virtualização e cloud. Alcançamos marcas como 90 recor- LIVE Magazine: Por que a Cis-co decidiu investir no mercado de computação e concorrer com ou-tras grandes líderes de mercado? Carlos Pereira: Quando começa-mos o desenvolvimento de uma plata-forma de computação, em 2005/2006, duas tendências, que hoje são consoli-dadas, estavam começando no merca-do: virtualização e cloud computing. Na época, a virtualização em plata-formas de x86 era relativamente bai-xa, mas vislumbramos que haveria um crescimento. A segunda tendên-cia foi a de cloud computing, não com foco nos modelos de nuvens públicas ou privadas, mas pensando no mode-lo operacional. LM: Quais foram os diferenciais em-preendidos pela Cisco na platafor-ma UCS? Pereira: Se você olhar o UCS, des-de que foi lançado há cinco anos, ele basicamente utiliza as mesmas CPUs Intel, as mesmas placas de memória, disco rígido e coisas do gênero. Como diferencial, há o fato de abstrairmos toda a infraestrutura que existe dentro da plataforma UCS. Então, toda a par-te de computação, propriamente dita – todo ferro, memória, etc. – é abstraída na forma de software. O que chama-mos de template, ou perfis de serviços, permitem criar a “vontade do cliente” des mundiais de desempenho, 3.800 parceiros e quase 30 mil clientes. E o mais importante é que a curva de ado-ção da indústria foi a mais acelerada da história de qualquer plataforma de computação. LM: O que levou a Cisco a apostar no ACI (Application Centric Infras-tructure)? Pereira: O ACI é uma infraestrutura de rede que tem a capacidade de en-tender o idioma que as aplicações “fa-lam”. A motivação foi a de fazer com que a infraestrutura de TI tivesse uma velocidade de implementação e inova-ção próxima ao que está acontecen-do no mundo do software hoje. Esse mundo passa por mudanças no desen-volvimento de aplicações, na sua for-ma de implementar e, principalmen-te, no modo do usuário consumi-las, que tem sido mais veloz que o desen-volvimento natural e orgânico da in-fraestrutura de TI. Com o ACI, demos um salto em redes, e podemos consi-derá- lo a evolução natural do concei-to que deu certo com UCS, pois ele expande e abarca toda a infraestrutu-ra de TI que existe em um data cen-ter. Ele permite expor a infraestrutu-ra de rede de modo que uma pessoa de aplicações, de cloud, um adminis-trador de segurança ou de áreas que trabalham com definições de políti-
  • 21. 21 cas e não com configurações de de-finições e infraestrutura, possa inte-ragir com ela de forma programável. Foi nesse contexto que encaixei o po-sicionamento da VCE, cujo produto é o ‘Vblock’, intencionalmente defi-nido como um “módulo padronizado de data center”. Assim, por exemplo, se eu precisar de mais 10 mil máqui-nas virtuais, posso comprar um mó-dulo de data center pronto, que estará funcionando em cerca de cinco dias. Consequentemente, não preciso gastar esforços na integração entre os inúme-ros componentes da solução, evitando atrasos e erros operacionais. W: Como o ACI complementa as so-luções da Cisco? Pereira: O ACI, basicamente, vem para inserir uma arquitetura, um sistema para infraestruturas, dentro de um data cen-ter. Ele muda o paradigma das redes dentro do data center, porque permite implementar uma forma de fazer o en-caminhamento de tráfego baseada em políticas definidas através de grupos e contratos, cujos donos são os clientes e usuários finais. O ACI é uma inova-ção no nosso portfólio e também uma estratégia da Cisco para infraestrutura de data center daqui por diante. LM: O que é o Intercloud que a Cis-co também tem defendido? Pereira: O Intercloud permite ter uma solução que se comporta como um “tradutor” entre as nuvens pri-vadas e públicas. Hoje, quando um cliente vai implementar um modelo na nuvem pública, ele tem um cami-nho unidirecional, pois nem todas as soluções permitem enviar uma ferra-menta para a nuvem e voltar para o ambiente de cloud privado de forma simples. O Intercloud permite que a Cisco, como transporte de rede na camada de transporte de rede, faça o meio do caminho e estabeleça uma comunicação aberta com a camada “Em cinco anos, o UCS fez uma revolução na indústria, não porque trouxemos outra plataforma de computação, mas porque trouxemos uma plataforma de processamento de aplicações com um modelo de consumo completamente diferente” de software da Cisco que se comuni-ca com outras nuvens. Nosso plano é permitir o movimento de forma trans-parente, caso o cliente queira fazer o upload de volta para a nuvem priva-da. O Intercloud também possibilita que provedores de serviços tradicio-nais, como Vivo, Embratel e Oi, pos-sam ofertar a solução como um servi-ço para o ambiente corporativo, como uma cloud pública. É um habilitador para o cliente corporativo, com mais flexibilidade e que permite que pro- vedores de serviços ofereçam a nu-vem híbrida de forma transparente. LM: Há uma ligação do Intercloud com o ACI? Pereira: Há uma ligação no desenvol-vimento. É o que chamamos de federa-ção das nuvens. A Cisco lançou a fede-ração de políticas, um mecanismo que permitirá essa ligação. Ele já existe na nuvem privada com o ACI, e a ligação será com as políticas que possam existir na nuvem pública. Na realidade, o que o ACI faz é uma evolução do UCS, que cria uma camada de abstração em toda a infraestrutura de hardware e permite que você apresente isso de forma pro-gramável. Já o Intercloud tem coleta-do uma camada de software. Concei-tualmente, os dois modelos são seme-lhantes. A consequência é que teremos mais flexibilidade e uma possibilidade de controle maior nas mãos do usuário final e do administrador de TI, além de uma abertura melhor para utilizar os re-cursos híbridos. Ou seja, a solução per-mite ter mais controle do que está na minha nuvem e na nuvem pública. A grande proposta do Intercloud é criar uma forma aberta de padronizar a co-municação entre as nuvens públicas, o que hoje não existe. n Carlos Pereira, Distinguished Systems Engineer da Cisco do Brasil
  • 22. infraestrutura FABRICAÇÃO LOCAL A TODO VAPOR Servidores UCS entram na linha de produção nacional, se unindo a Roteadores, Switches e Access Points WiFi para ampliar diferenciais dos produtos Cisco no País A Cisco entregou, em maio, 22 o primeiro servidor Cisco UCS (Unified Computing System) fabricado no Brasil. Assim, passam a ser produzidos no País servidores rack e blade da família UCS, sistema que unifica computação, rede, gerenciamento, virtualização e acesso a armazenamento em uma única arquitetura integrada. A companhia também adicionou à linha de produção os Access Points WiFi (famílias 1600 e 2600) e swi-tches, produzidos desde setembro de 2013, que se juntaram aos roteadores, cuja manufatura local teve início há quase dois anos. A produção do UCS e a expansão das demais linhas de produção refor-çam o compromisso de longo prazo da Cisco com o País, permitindo atender melhor às necessidades do mercado brasileiro, aumentando a competitivi-dade dos produtos e otimizando sua disponibilidade, com pronta entrega. O Cisco UCS Lançado em 2009, o Cisco UCS revolucionou o mercado de servi-dores, levando a Cisco – conhecida como a maior companhia de redes do mundo – ao posto de segunda maior no segmento de servidores blade. De acordo com a IDC, a Cisco é líder no mercado de servidores blade nos EUA e está entre os cinco maiores players no ranking geral de fornecedores. Graças à sua arquitetura exclusiva, a plataforma UCS é a única que pro-porciona visibilidade, gerenciamento e controle de servidores em ambientes físicos e virtuais, além da capacidade de acelerar a atual migração para a computação em nuvem com infraes-trutura baseada em fabric computing. Cloud nacional O potencial do Brasil em relação ao mercado de cloud computing e a busca das empresas por soluções eficientes de data center foram fatores impor-tantes para a decisão da Cisco pela manufatura local do servidor UCS, visando reduzir custos e aprimorar prazos de entrega. Como a plataforma permite desde a criação e automação de nuvens internas até a adoção de soluções de mercado fornecidas por provedores de serviços externos, a Cisco vê um grande potencial em todos os ramos da indústria. Por isso a expansão da manufatura, que permitirá à companhia se tornar um dos principais fornecedores de servi-dores no Brasil e na América Latina, ajudando clientes a extrair o máximo de sua tecnologia. A Cisco já possui parceiros de venda especializados nessa tecnologia e pre-parados para posicionar o servidor UCS no mercado brasileiro. A manufatura no Brasil deve aperfeiçoar o suporte de atendimento e alavancar o uso de sistemas convergentes no País. Acesso Unificado Com os Access Points, switches e ro-teadores, a Cisco passa a oferecer uma linha completa de produtos para acesso unificado, fabricados no Brasil, fomen-tando também a Internet de Todas as Coisas (IoE – Internet of Everything). Outra linha que já aquece suas vendas com as vantagens da produção local é a família de switches Cisco Catalyst 2960. Os switches fabricados no Brasil estão preparados para o padrão de In-ternet IPv6 e com padrão de segurança robusta 802.1x, além da funcionalidade Power over Ethernet (PoE). Os equipamentos oferecem alta se-gurança de dados, disponibilidade e capacidade de processamento na transmissão de dados, com eficien-te conectividade de rede e baixo custo. O produto é destinado a pequenas e médias empresas ou escritórios de filiais.n SERVIDOR CISCO UCS
  • 23. PORTAL AUMENTA PRESENÇA DA CISCO NO MERCADO DE PMEs Taxa de conversão de pequenas e médias empresas foi de 90% em menos de seis meses 23 Alavancar a presença no mer-cado de pequenas e médias empresas (Small and Mi-dsize Business, SMB, em inglês) é uma meta que tem sido al-cançada com sucesso pela Cisco. Boa parte desse sucesso está diretamente ligada a uma estratégia específica para esse segmento que inclui a criação do SMB Market Place, conhecido no Brasil como Soluções PME, que tem gerado bons frutos. Em menos de seis meses de operação em solo nacional, o portal registrou 218 clientes e 18 parceiros e uma attach rate de 90%. Embora a iniciativa esteja alinhada à área de serviços, os resul-tados se refletem na área de produtos. A partir do canal eletrônico, é possível encontrar parceiros que comercializam de switches a soluções de segurança de rede no mercado nacional. “Esse índice (attach rate) cresceu bastante do início do portal até agora, o que, para a organização, é muito importante”, conta Márcia Oliveira, Gerente do Programa Soluções PME. Entre os países emergentes, as ini-ciativas na China e na Índia foram exemplos para a América Latina. “Os pilotos nesses mercados mostraram que a demanda é significativa. A Índia é o melhor exemplo, com 400 parceiros certificados pela Cisco. Ti-vemos milhares de visitantes únicos por mês, clientes que entraram, se registraram e estão trabalhando e colaborando com os parceiros da Cisco nesse espaço”, afirma Mike McCarthy, Diretor de Soluções So-ciais e Plataformas de Grupo da Cisco para SMB MarketPlace & Commerce. Expansão da presença Na América Latina, o portal atende Brasil e México, com planos de ex-pansão para Colômbia e Costa Rica. A motivação vem do seguinte resultado: 9% das pequenas e médias empresas, que não conheciam ou não faziam negócios com a Cisco há mais de três anos, se tornaram clientes após o canal entrar no ar. No caso do Brasil, o objetivo é au-mentar a presença em outras regiões, além da Sul e Sudeste. Um exemplo foi a adição de novos parceiros em Fortaleza, Salvador, Recife e toda a região Sul. “A ferramenta pode ser usada para encontrar oportunidades adicionais em áreas nas quais a Cisco e seus parceiros enfrentam dificulda-des para engajar pequenas e médias empresas”, conta o Diretor, ao afirmar que há em São Paulo e no Rio de Ja-neiro um time dedicado a melhorar a experiência com o canal. Também a equipe de marketing tem investido em iniciativas para divulgar o portal em eventos, na imprensa e na Internet, com cam-panhas em redes sociais, como Facebook e Twitter, e uso de SEO (Search Engine Optimization) para aumentar a presença da Cisco nos resultados de pesquisas feitas em motores de busca. “Queremos que as Soluções PMEs apareçam no topo das pesquisas”, comenta. n “Tivemos milhares de visitantes únicos por mês, clientes que entraram, se registraram e estão trabalhando e colaborando com os parceiros da Cisco nesse espaço” Mike McCarthy, Diretor de Soluções Sociais e Plataformas de Grupo da Cisco para SMB MarketPlace & Commerce
  • 24. A nuvem está mais próxima do que você imagina Agora é possível ter uma infraestrutura compartilhada e simplificada que aumente o aproveitamento dos seus ativos e seja integrada ao seu ambiente existente. NetApp e Cisco apresentam FlexPod, uma arquitetura de TI flexível para as necessidades atuais, mas com espaço para crescimento futuro. Descubra o FlexPod, a solução de infraestrutura criada para empresas de todos os tamanhos www.netapp.com.br
  • 25. Para conhecer mais sobre FlexPod, solicite uma apresentação: Florianópolis (48) 3031 3465 | Brasília (61) 3533 6517 Recife (81) 2122 3023 | www.teltecsolutions.com.br
  • 26. voz do cliente Das 32 mil pessoas que passaram pelo festival Triângulo Music, quase quatro mil acessaram ou ingressaram na rede WiFi criada para atender o público 26 A Algar Telecom inovou na organização do festival Tri-ângulo Music, ocorrido em maio deste ano, em Uber-lância (MG). A operadora de telefonia abriu gratuitamente conexão à Internet por WiFi para todos os seus clientes durante os dois dias do evento. Várias iniciativas estimularam o público a explorar a conectividade, dentre elas: posts e publicação de fotos nas redes sociais, envio de hashtags para aparecer nos telões do evento, fotos de tirolesa e o estilingue virtual. Desde 2005, mais de 50 atrações de diversos estilos musicais passaram pelos palcos do festival montado no Estádio João Havelange (conhecido como Parque do Sabiá), em Uberlândia, no Triângulo Mineiro. Este ano, no entanto, as bandas dividiram a atenção das 32 mil pessoas que passaram pelo evento com a capacidade de interati-vidade proporcionada pela rede WiFi montada pela operadora. A própria divulgação do festival pro-moveu o SSID “Algar Telecom WiFi Grátis”, com conexão por portal ou App (para dispositivos móveis). E o público respondeu: quase quatro mil pessoas (3.744) ingressaram na rede WiFi durante os dois dias do evento. A demanda foi atendida por uma rede composta por 48 Access Points (APs) Cisco modelo 1602I, fabrica-dos no Brasil. Os equipamentos fo-ram instalados numa topologia em anel com uplink de 10 Gbps, sendo ofertado a velocidade de 8Mbps por usuário, garantindo uma boa percepção do serviço, além de não sobrecarre-gar a rede 3G. “Nos anos anteriores, quando não havia WiFi, em alguns momentos, havia queda de chama-das ou indisponibilidade da rede de telefonia devido ao tráfego de dados estar competindo com o tráfego de voz. Neste ano, o WiFi assumiu parte do tráfego de dados, o que nos permi- PRODUÇÃO NACIONAL DE APs VIABILIZA WIFI EM FESTIVAL DA ALGAR TELECOM à Diferenciais Três fatores que diferenciaram o projeto da rede WiFi do Triângulo Music, segundo Antonio Ximenes, Gerente de Contas da Cisco e responsável pelo projeto: • O fato de eles terem coberto o estádio com WiFi, o que permitiu um melhor acesso às redes sociais. • O fato de eles terem tirado da rede 3G o tráfego excedente das redes sociais, gerado pelo evento, transferido-o para o WiFi. • O fato de a Algar Telecom ter conseguido implementar, em Uberlândia, a tendência de grandes eventos nacionais e mundiais de “cobrir” localidades de grande concentração de público com tecnologia de banda larga, apropriada à alta demanda de acesso às redes sociais.
  • 27. Além de ferramenta para as equipes de marketing e de mercado da ope-radora durante o festival, a iniciativa também serviu de teste para o projeto de expansão da oferta de conexão WiFi nas cidades de sua atuação. Após o término do evento, toda a infraestrutura foi transferida do estádio para áreas com alta concentração de público em Uberlândia, como shopping centers, universidades, restaurantes, etc. Até o final do ano serão instalados 400 Access Points, fabricados no Brasil, para disponibilizar acesso à Internet em 50 locais públicos em Uberlândia, Uberaba (MG) e Franca (SP), regiões de atuação da Algar. n 27 “Agilidade da Cisco na entrega dos equipamentos, somada tiu melhorar a satisfação do cliente”, afirma Luis Antonio Andrade Lima, Diretor de Operações e Tecnologia da Algar Telecom. Projeto e execução A rapidez da equipe de engenharia da Algar Telecom, que selecionou os equipamentos Cisco após avaliar a tec-nologia de outros players de mercado, viabilizou o projeto. “Tivemos pouco tempo para prospectar a compra dos equipamentos. A ideia de instalar WiFi no Triângulo Music partiu da equipe de mercado, mas se deu apenas a um mês e meio antes do evento”, revela Lima. O fato de ter APs fabricados no Brasil e contar com uma tecnologia de baixa complexidade fez com que a Cisco não apenas vencesse o contrato, como contribuiu para o sucesso do projeto. “A tecnologia Cisco tem um sistema de gerenciamento inteligente que per-mite extrair informações importantes sobre a usabilidade da rede e, princi-palmente, proporciona facilidades para rapidamente instalar novos pontos de acesso e expandir a rede”, destacou o diretor da operadora. Segundo ele, a estrutura de configuração e reconfi-guração automática dos APs auxiliam o rollout da rede e, posteriormente, sua manutenção. “Isso nos levou a escolher a Cisco”, reforça. Antonio Ximenes, Gerente de Contas da Cisco e responsável pelo projeto, destaca três fatores à facilidade de instalação e configuração das APs, contribuiu para o sucesso do projeto” Luis Antonio Andrade Lima, Diretor de Operações e Tecnologia da Algar Telecom que diferenciaram o projeto da rede WiFi do Triângulo Music: “Primei-ro, o fato de eles terem coberto o estádio com WiFi, o que permitiu um melhor acesso às redes sociais. Segundo, o fato de eles terem tirado da rede 3G o tráfego excedente das redes sociais, gerado pelo evento, transferido-o para o WiFi. Terceiro, o fato de a Algar Telecom ter con-seguido implementar, em Uberlân-dia, a tendência de grandes eventos nacionais e mundiais de ‘cobrir’ localidades de grande concentração de público com tecnologia de banda larga, apropriada à alta demanda de acesso às redes sociais.” à DESTAQUES DO PROJETO Fatores críticos de sucesso • Agilidade e pró-atividade da Cisco na entrega antecipada dos equipamentos. • Praticidade e flexibilidade dos dispositivos para instalação e configuração da rede. • Eficiência dos equipamentos na melhor disposição dos canais WiFi. Resultados e ganhos • Colaboração efetiva para as ações de marketing realizadas durante o evento – com interação em tempo real, upload de fotos e posts em redes sociais. • Auxílio aos serviços de redes móveis 3G, garantindo disponibilidade das chamadas e serviços de Internet. • Satisfação dos clientes ao ter a experiência de acesso WiFi durante o evento. • Experiência para cobertura de eventos de grande porte. Fonte: Algar Telecom
  • 28. voz do cliente OPERAÇÕES FINANCEIRAS JUST-IN-TIME 28 Corretora de valores Gradual Investimentos instala switches Cisco Nexus 3548 para prover serviço de baixa latência vinha investindo em tecnologia para melhorar sua eficiência operacional e capacidade de execução. Agora, um novo passo foi dado para conquistar um nicho de clientes que é ainda mais exigente. “Oferecemos essa solução aos clientes que possuam uma estraté-gia de trading que requer baixíssima latência e são extremamente exigen-tes. São aqueles para os quais cada metro de distância, cada micro ou nanossegundo entre sua estrutura e o Matching Engine faz diferença e é estratégico. Não é à toa que a Bolsa aloca espaço para esse tipo de cliente, o chamado DMA4”, explica ele. “Eles montaram uma infraestrutura dentro do site da BMF&Bovespa”, lem-bra Marcos Antonio Gomes, Gerente da Vertical Finanças da DMI, parceira Cisco especializada na vertical finanças e fornecedora da solução. As ordens de compra e venda são geradas por softwares instalados em servidores hospedados no C om mais de 20 anos de pre-sença no mercado de capi-tais, a corretora de valores Gradual Investimentos deu, no final de 2013, mais um passo na diversificação e ampliação de serviços ao disponibilizar a oferta de collocation na BM&FBovespa. A modalidade é oferecida aos clientes para os quais operações em alta velocidade são ex-tremamente críticas para o negócio, não podendo sofrer atrasos. Para a oferta do novo serviço, a corretora adquiriu dois switches da linha Cisco Nexus 3548, com módulos adicionais que maximizam sua ve-locidade, de forma a garantir baixa latência na troca de informações entre o cliente e a Bolsa de Valores. O switch Cisco Nexus 3548 Series proporciona baixa latência (menos de um microssegundo de porta a porta), com alta densidade – 10 Gigabit Ethernet. Voltado para mercados específicos, tais como aplicativos comerciais de alta frequência, nos quais a baixa latência é a principal exigência, o switch de uma unidade de rack suporta comutação com taxa de transmissão Camada 2/3 e uma vasta gama de protocolos de roteamento dentro do sistema opera-cional Cisco NX-OS. Jefferson Macedo, Business Development Manager & DMA da Gradual Investimentos, conta que, an-tes de lançar o serviço, a corretora já próprio centro de processamento de dados da Bolsa para minimizar riscos de delay entre as ordens de operação e sua execução. Como vantagens da tecnologia Cisco, apontadas pela DMI e pela Gradual, estão sua robustez, sua eficiência no transporte de dados e a facilidade de configuração dos equipamentos. “Es-colhemos Cisco porque, além de sua presença de mercado, eles garantem a entrega daquilo que está sendo ofere-cido. A Cisco entrega o que promete”, afirma Macedo, demonstrando sua confiança nas soluções da companhia. Economia A boa relação da Gradual com a tec-nologia Cisco é tal que a implantação dos equipamentos na BM&FBovespa ficou sob responsabilidade da equipe interna, que contou com o apoio direto do Cisco Lab, nos Estados Unidos. “Intermediados pela DMI, eles ficaram durante horas fazendo o trabalho de contato, acesso e simulações com os equipamentos. Usando a ferramenta de laboratório da Cisco, conseguimos deixar o cliente bastante confortável nessa etapa do processo. Ao final, eles mesmos fizeram a configuração por conta própria”, lembra Gomes, ao apontar as vantagens da linha de switches Nexus. Essa alternativa de instalação por conta própria, segundo Macedo, permitiu entre 15% e 20% de economia no custo total do projeto.n
  • 29. A COMSTOR AgORA TAMbéM é pAnduiT. C OMS T O R e x p R e S S Comstor, Cisco e Panduit se uniram para oferecer infraestrutura Best in Class para Data Center. 29 Nosso portfólio acaba de ficar muito mais completo com a PANDUIT. Referência mundial em racks, gabinetes, patch panels inteligentes, sistemas de administração de racks e gabinetes e uma série de outras soluções, a fabricante agora oferece uma linha desenvolvida especialmente para os equipamentos Nexus e UCS da Cisco. No Brasil, só a Comstor oferece as soluções para Data Center Cisco e Panduit juntas. Consulte nossos especialistas e rentabilize ainda mais seu negócio. NOSSOS SERVIÇOS CONECTAM OS MELHORES NEGÓCIOS. SÃO PAULO (11) 5186-4343 RIO DE JANEIRO (21) 3535-9300 www. c o m s t o r. c o m . b r q u e r o c i s c o . b r @ c o m s t o r. c o m A C E S S E N O S S A L O J A V I RTUAL www. . c o m . b r DATA CENTER
  • 30. voz do cliente ESCRITÓRIO DE ADVOCACIA AMPLIA PRODUTIVIDADE APÓS IMPLEMENTAR FERRAMENTAS DE UC Para atender a usuários internos e externos, a Souza, Cescon, Barrieu & Flesch Advogados integrou cinco escritórios com soluções de telefonia IP e videoconferência, além de segurança e recursos de presença da Cisco 30 de produtividade e redução de custos apresentada pela diretoria do escritório. Com cinco unidades no Brasil – São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília e Salvador –, o escritório está entre os mais importantes do País. Assim, os novos projetos de infraes-trutura de TIC tinham como premissa também a entrega de maior conforto para usuários internos e externos, independente de estarem ou não em suas bases de atendimento e produção. Para isso, pequenos projetos de TIC que corriam em paralelo foram A reforma da unidade do escritório Souza, Cescon, Barrieu & Flesch Advoga-dos, no Rio de Janeiro, foi o estopim para a integração de diferentes projetos de compra de tecnologias inovadoras e dedicadas a aumentar a produtividade das organizações. Em 2013, a unidade carioca foi a alavanca que levou a equipe de TI do escritório de advocacia a estudar so-luções integradas de rede, telefonia, videoconferência e segurança, de for-ma a atender à demanda por aumento integrados à proposta de revisão da rede cabeada e instalação de WiFi, de forma a suportar um novo sis-tema de comunicações unificadas, com dados, voz e videoconferência em todas as unidades. “A solução partiu de uma demanda de mudança do escritório, além de uma oportunidade. Já sentíamos a necessidade de atualização do sis-tema de telefonia, que datava de 2001 e não possuía os recursos que estávamos buscando. A reforma do escritório do Rio foi a oportunidade para revermos toda a infraestrutu-ra”, confirma o advogado Roberto Lima, sócio do escritório. Rafael Alves, Gerente de TI, conta que o escritório chegou à tecnologia Cisco por meio de um trabalho combinado de pesquisas e indicações que concluiu que seria mais eficiente a contratação de uma solução única e integrada para atender às suas principais demandas –“Uma delas era o recurso de video- RAFAEL ALVES, GERENTE DE TI DO ESCRITÓRIO SOUZA, CESCON, BARRIEU & FLESH ADVOGADOS
  • 31. 31 conferência”, lembra Roberto Lima. A 2S Inovações Tecnológicas, par-ceira da Cisco e responsável pelo pro-jeto, implementação e manutenção dos sistemas adotados pelo escritório de advocacia, não só apresentou a tecnologia, mostrando os benefícios e as possibilidades de integração, como viabilizou a visita da equipe técnica às instalações da fabricante para a degustação dos sistemas de telefonia IP, videoconferência e rede WiFi ge-renciável, entre outras soluções. “A 2S nos colocou à disposição toda a tecnologia Cisco, inclusive com visitas às salas de telepresença e videocon-ferência”, destaca Alves. Implementação Por abranger praticamente todas as camadas de infraestrutura, o projeto foi iniciado pela revisão da rede ca-beada – com a instalação de switches gerenciáveis, Access Points e recursos de gerenciamento da rede WiFi. “Na sequência, trabalhamos a instalação do firewall, integrando os escritórios e, em paralelo, a implementação do ambiente de telefonia IP”, relembra Alves. Foram instalados 400 terminais de telefonia IP com videoconferên-cia e software Jabber em desktops e smartphones, para todos os colabo-radores. “Como os escritórios estão separados fisicamente, isso aumenta a nossa produtividade e reduz cus-tos com deslocamentos e telefonia”, reforça Lima. O último passo do projeto foi a implementação do Cisco Webex, para conferências virtuais, e do ISE, para segmentação das redes wireless e ca-beada, proporcionando segurança e conforto para clientes internos e externos. “Toda a rede foi segmen-tada através de políticas de acesso gerenciadas pelo ISE, de forma que dispositivos sem cadastro, ao aces-sarem a rede, são automaticamente Roberto Lima, advogado e sócio do escritório. direcionados para acesso exclusivo à Internet”, detalha Alves. “Hoje, na mesma infraestrutura temos um canal de rede para atender aos escritórios e outro totalmente disponível para convidados”, acrescenta. A expectativa do escritório é, inclusi-ve, registrar uma economia de 30% com chamadas interurbanas. A organização espera obter o retorno sobre o investi-mento (ROI) no prazo de desembolso. “Optamos por um leasing de três anos e a ideia é de que o ROI ocorra nesse período”, prevê Lima. João Paulo Wolf, diretor de alian-ças da 2S, assinala que a principal característica do projeto desenvolvi-do para o Souza, Cescon, Barrieu & Flesch Advogados foi o cruzamento de tecnologias e soluções da Cisco. “Começou com uma demanda de rede cabeada, evoluiu para wireless e firewall, tornando-se um projeto de TI que mexeu com toda a empre-sa”, conta. Ele destaca que este é, até aqui, o maior projeto da área de pequenas e médias empresas da 2S. “Deste tamanho, apenas a área de Enterprise tem referências”, revela. Segundo o executivo, outro destaque do projeto foi o fato de envolver todas as áreas de soluções Cisco, incluindo os servidores UCS utilizados na ins-talação dos sistemas de colaboração e Webex. Wolf também antecipa que em 2015 acontecerá a segunda fase do projeto, quando o data center será atualizado com servidores UCS. O Souza, Cescon, Barrieu & Fles-ch Advogados representa clientes nacionais e estrangeiros, grandes conglomerados empresariais, multi-nacionais, instituições financeiras, fundos de hedge e private equity, governos estrangeiros e diversas companhias listadas na BM&F Bo-vespa, NYSE e outras bolsas de valores. Seus advogados se desta-cam pela experiência internacional, formação nas mais prestigiadas universidades do Brasil, Estados Unidos e Europa e pelo compromisso de oferecer soluções inovadoras e eficientes para os clientes.n
  • 32. voz do cliente 32 REDE SEM FIO SUPORTA PROCESSOS DE RETAGUARDA DA VAREJISTA CAEDU Grupo instalou quase 170 Access Points nos centros de distribuição, nas lojas e nas áreas administrativas baseadas em modelos heterogêneos. Nada era padronizado e a instabilidade do sistema era uma constante. A Caedu queria estabelecer um am-biente sinérgico em todas as unidades da empresa. A opção foi implementar infraestrutura wireless nas 47 lojas, nos centros de distribuição, instalados em Embu, na Grande São Paulo, e em Araquari, no interior de Santa Cata-rina, além das áreas administrativas. “Calculamos um ganho de 80% em eficiência operacional. E as mudanças nos permitiriam alocar os colabora-dores em outras atividades”, pontua o executivo. Pré-requisitos Foi então que a varejista definiu, junto com a TripleTech IT Solutions, parceira Cisco, um novo ambiente de rede wi-reless, capaz de suportar as mudanças. Foram estabelecidos dois pré-requisitos para o avanço do projeto: primeiro, wireless funcional, de forma que as aplicações e sistemas diretamente re-lacionados com o negócio da Caedu pudessem ter o máximo desempenho; segundo, ambiente padronizado na tec-nologia Cisco, cuja implantação causasse A Caedu é uma rede varejista especializada em vestuá-rio masculino, feminino e infantil, além de lingerie, moda de praia e acessórios. Em franca expansão no estado de São Paulo, a empresa precisou investir na atuali-zação da sua infraestrutura de rede para suportar novos sistemas de au-tomação da retaguarda comercial. A companhia havia aportado recursos na automação de processos e em no-vos sistemas de controle de estoque e de entrada e saída de mercadorias, mas teve o retorno do investimento obstruído pela defasagem da rede, que não suportou as mudanças. Denis Diniz, Gerente de TI e Infraes-trutura da Caedu, conta que boa parte da operação da varejista nas lojas era baseada em processos manuais – do recebimento da mercadoria à marcação e remarcação de preços. Na mesma linha, nos centros de distribuição a empresa buscava obter maior maturi-dade em seus processos mas esbarrava na falta de automatização que, por sua vez, dependia de soluções com mo-bilidade – os coletores, por exemplo. Na área administrativa, as redes eram o mínimo de impacto ao ambiente de produção e ao usuário final da solução (e que pudesse ser replicado a partir do caso de sucesso empreendido no centro de distribuição do Embu). A Caedu adquiriu coletores de dados para suportar a operação e, contando com a solução de rede desenhada pela TripleTech e aprovada pelo time de tecnologia interno da companhia, pôde levar adiante o projeto de automação de toda a rotina de retaguarda, desde o recebimento das mercadorias pelas lojas, passando pela etiquetagem e contagem do estoque, até o faturamento. “Os pro-cessos só funcionam porque a rede é muito estável e segura”, adiciona Diniz. Como detalhe, Marcelo Oliva, Diretor Comercial da TripleTech, relata que no centro de distribuição do Embu o di-ferencial da solução Cisco ficou ainda mais evidente, porque sua operação de-manda mais robustez do que nas lojas. “São mais de 50 coletores e 20 antenas, enquanto que as lojas contam com, em média, três coletores e três antenas. A demanda de acesso a dados no centro de distribuição é muito mais intensa e se a infraestrutura não for estável, nada funciona”, finaliza Diniz. n
  • 33. voz do parceiro COMSTOR E PANDUIT FECHAM ALIANÇA PARA FOMENTAR VENDA DE DATA CENTERS Sistema de gerenciamento de energia fornecido pela Panduit completa o portfólio da distribuidora Comstor e reforça posicionamento da Cisco em nuvem, mobilidade e Internet das Coisas 33 A Panduit e a Westcon firma-ram parceria no Brasil para o fornecimento de soluções integradas para data centers, por meio da sua unidade de negócios Comstor. Esse acordo permite que a rede de revenda e integradores aliada à Comstor no Brasil possa comprar, de um único distribuidor, soluções de infraestrutura física da Panduit. “A parceria com a Panduit comple-ta o nosso portfólio para data center, permitindo que os nossos revende-dores ofereçam uma combinação de soluções físicas e lógicas”, informa Humberto Menezes, Gerente Geral da Comstor no Brasil. Leadership Meeting O acordo foi apresentado à rede de parceiros da Comstor durante a segun-da edição do Leadership Meeting — evento promovido pela distribuidora, que reuniu mais de uma centena de profissionais representando fabricantes e revendedores de produtos de TI para discutir tendências e oportunidades do mercado brasileiro. No encontro, Dolph Westerbos, CEO do Westcon Group enfatizou o compromisso da empresa com o Brasil, hoje a subsidiária do grupo que mais cresce em todo o mundo, segundo ele. Mantendo o clima otimista, o pre-sidente da Cisco no Brasil, Rodrigo Dienstmann, ressaltou que “as possibi-lidades para o mercado de tecnologia nunca foram tão boas quanto neste momento,” havendo inúmeras opor-tunidades no mercado, principalmente em computação na nuvem, mobilidade e Internet das Coisas. O vice-presidente para a América Latina da Panduit, Neil Corradine, por sua vez, destacou a importância da aliança com a Cisco para a composição de um portfólio de soluções para data center. Anfitrião do evento, o gerente geral da Comstor no Brasil acrescentou que, com as soluções Panduit em seu portfólio, a Comstor está em condições de oferecer aos canais de venda uma completa so-lução física e lógica, para data centers. O vice-presidente executivo para América Latina do Westcon Group, Otávio Lazarini Barbosa, fechou o evento reforçando a visão de que o mercado brasileiro é bastante atrativo para as empresas, oferecendo possibili-dades até mesmo em função de novos e complexos modelos de negócio. n à CENTRO DE EXPOSIÇÃO A Panduit Corp., fornecedora de soluções baseadas em Infraestrutura Física UnificadaSM (UPI), inaugurou, em São Paulo, seu primeiro centro de atendimento a clientes - Customer Briefing Center da América Latina. O CBC é um centro de exposição e demonstração que reúne as soluções de infraestrutura física unificada da Panduit. Nele estão representadas as linhas para automação industrial, data center e redes corporativas. “A parceria com a Panduit completa o nosso portfólio para data center” Humberto Menezes, Gerente Geral da Comstor no Brasil
  • 34. ARTIGO Relatório Global de TI 2014: A conectividade da região tem evoluído, porém requer mais ação Apesar das melhorias, muito ainda pode ser feito para acelerar a expansão das TICs na América Latina, com esforço concentrado na expansão da banda larga O Fórum Econômico Mundial divulgou seu 34 Relatório Global de Tecnologia da Informação (Global Information Technology Report), que compara os países da América Latina em 54 indicadores globais do Networked Readiness Index (Índice de Preparo de Conexão em Redes). O veredito regional: alguns países iniciaram a expansão da infraestrutura de banda larga, porém, a qualidade da conectividade em todo o território segue como uma das maiores barreiras para o desenvolvimento da região. Há resultados positivos em alguns países como Chile, por exemplo, que está entre os 25 melhores do mundo, devido ao esforço constante do governo na expansão da infraestrutura de Tecnologias de Informação e Comuni-cação (TIC), estimulando a utilização das mesmas. Na 43ª posição, o Panamá está subindo rapidamente no ranking global, impulsionado pelo reconhecimento das TICs pelo governo como um fator crítico de crescimento econômico. E a Costa Rica, o Uruguai e a Colômbia reconhecem o mérito da concentração de esforços na adoção das TICs (em Internet, telefones celulares e banda larga), bem como na ampliação de tecnologias acessíveis. No entanto, muito mais ainda pode ser feito para acelerar a expansão das TICs, possibilitando o desenvolvimento econômico e social em toda a região. Questões gerais como a redução de burocracia da política regulamentadora, por exemplo, aumento de habilidades gerais em tecnologia da informação e foco em inovação e empreendedorismo demandam atenção. Mas o foco principal deve ser con-centrado especialmente na abordagem de duas questões principais na América Latina: 1) A expansão da infraestrutura da banda larga para garantir conectividade contínua, especial-mente Por Jordi Botifoll* por meio do acesso wireless. Empresas e governos da região têm redobrado os esforços em ex-pansão e atualização da infraestrutura da banda larga, do cronograma, do custo inicial de investimento com a rede fixa e dos desafios geográficos regionais relacionados à banda larga wireless, como a melhor maneira de chegar à maioria da população que reside em áreas sem acesso. O desafio crucial na expansão de rede wireless é a liberação de espectro de 700 MHz na banda, o que é mais adequado para o acesso de alta velocidade sem fio. A região da Amé-rica Latina tem uma oportunidade única de acelerar esse processo através de leilões desta faixa do espectro em 2014. 2) Transformar a prestação de serviços pú-blicos especialmente em educação, saúde e justiça, através de conectividade e TIC. Com o rápido crescimento econômico em toda a região resul-tando em crescimento da renda per capita, e na elevação de dezenas de milhões de pessoas para a “classe média”, cada vez mais os cidadãos latinoamericanos exigem melhores serviços públicos de seus governos. Prefeitos e líderes nacionais podem utilizar o poder das TICs e da conectividade de banda larga para melhorar a ges-tão de governo e a prestação de serviços básicos, além de providenciar engajamento com os eleitores locais. Tecnologias colaborativas de vídeo podem proporcionar interações em tempo real num vasto território geográfico; dispositivos embutidos com sensores podem medir as condições ambientais para melhorar a gestão dos recur-sos de prestação de serviços eletrônicos de governo; e o acesso à banda larga em conjunto promove uma maior interação com o governo. * Jordi Botifoll é presidente da Cisco para América Latina
  • 35. FlexPod Express para pequenos e médios negócios FlexPod Datacenter para aplicações “core enterprise” FlexPod Select para cargas de trabalho intensivas, em dados, como “Big Data”