O documento discute as oportunidades trazidas pela Internet das Coisas (IoT) e apresenta alguns casos de uso no Brasil. A edição também destaca o compromisso da Cisco com segurança e a ampliação da fabricação local no país.
1. > 2014 | Edição 13
1º semestre 2013 | edição 10
futuro do
Bancos adotam ferramentas de
colaboração e personalizam atendimento
LIDERANÇA
Rodrigo
Dienstmann
assume presidência
da Cisco do Brasil
VOZ DO CLIENTE
NET expande serviço
NOW e instala
hotspots em ruas de
grande circulação
INOVAÇÃO
Novas tecnologias
revolucionam sala de aula ;
Colégio Porto Seguro
adere ao WiFi
A agência
SEGURANÇA
Soluções
embarcadas
estarão em todos
os projetos
SERVIDORES UCS
Plataforma começa a ser
produzida no Brasil, se
unindo a Roteadores,
Switches e Access Points WiFi
VOZ DO CLIENTE
Algar Telecom monta
projeto WiFi usando
Access Points
produzidos no Brasil
ATENDIMENTO
PERSONALIZADO
Com recursos de
videoconferência, Caixa
do Futuro rompe a
limitação física e permite
oferecer serviços a
qualquer hora e lugar
2.
3. EDITORIAL
Conselho Editorial
Adriana Bueno, Cristiane Guimarães,
Fabricio Mazzari, Fernanda Arajie,
Isabela Polito, Isabella Micali,
Jackeline Carvalho, Mauricio Portella,
Monica Lau David, Renata Barros
e Vanessa Correa
PRODUção
Comunicação Interativa Editora
Jornalista Responsável
Jackeline Carvalho
MTB 12456
Diretora de Redação
Jackeline Carvalho
Reportagem
Jackeline Carvalho
Mayra Feitosa
Edição
Luciana Robles
Revisão
Daniel Loneeff
Foto de Capa
Gregory Grigoragi
Assessoria de Imprensa
In Press Porter Novelli
Arte
Ricardo Alves de Souza
Impressão
Intergraf
Tiragem
5000 cópias
SUMÁRIO
IoE: A transformação
do mundo
e da tecnologia
Estamos em uma nova fase de transição. A tecnologia como conhecemos
hoje ganhará uma nova face graças à revolução chamada Internet de
Todas as Coisas (IoE – Internet of Everything). Estima-se que 50 bilhões
de dispositivos estarão conectados no mundo até 2020. Hoje, 99,4% das
“coisas” não estão conectadas.
Usuários finais, governos, empresas privadas e seus clientes serão
imensamente beneficiados pela explosão da IoE. Mais do que conectar apenas
máquinas, a IoE passa a integrar pessoas, coisas, dados e processos de negócio,
melhorando assim as cadeias produtivas, logísticas e de serviços e gerando um
significativo valor econômico em nível global.
Este valor é um tesouro escondido na IoE, que se traduz em um montante de
US$ 19 trilhões de oportunidades até a próxima década.
Setores como varejo, logística, mineração, petróleo e gás, energia, saúde e
financeiro podem aprimorar seus processos e ainda utilizar a geração massiva de
dados (big data) para potencializar o desempenho e eficácia das cadeias de valor.
Nessa edição trazemos alguns exemplos de oportunidades com a IoE.
Para o setor financeiro apresentamos o “Caixa do Futuro”. Desenvolvido em
parceria com a Althus, a solução viabiliza a chamada conexão “people-to-people”
com o atendimento personalizado a distância, por meio de recursos
de videconferência e colaboração. O “Caixa do Futuro” permite ao sistema
bancário aproximar ainda mais o atendimento à população, transformando a
experiência do cliente ao reunir os serviços prestados nas agências e nos canais
eletrônico em um único ponto, sem restrição de horário e local.
Uma outra reportagem destaca como a IoE tornará a iluminação pública
mais eficiente, permitindo a criação de grandes redes metropolitanas com
conectividade entre medidores de energia elétrica, sensores e luminárias.
Trazemos nesta edição também uma reportagem sobre o compromisso da
Cisco com a Segurança, a partir da criação da Unidade que integra soluções e
iniciativas conjuntas com a SourceFire.
Destacamos ainda a ampliação da nossa fabricação local com o início da
produção dos servidores UCS no Brasil. A manufatura de produtos Cisco
no país, inclusive, já está trazendo benefícios aos nossos clientes. Na seção
“Voz do Cliente”, a Algar Telecom conta como se beneficiou dos Access
Points Cisco nacionais para montar, em tempo recorde, um projeto de rede
WiFi no Festival Triângulo Music. O evento reuniu milhares de pessoas em
Uberlândia, no Sul de Minas Gerais, e serviu de ensaio para a expansão da
rede WiFi da operadora.
Boa leitura!
CISCO LIVE MAGAZINE É UMA PUBLICAÇÃO DA CISCO DO BRASIL
Curtas 4 Curtas
Cisco e Microsoft fecham aliança para
compor solução de data center
INOVAÇÃO 6 SDN
Application Centric Infrastructure, o novo
passo evolutivo para as redes de data center
8 INOVAÇÃO
Segurança
Aquisição da SourceFire e criação de uma
unidade focada em segurança colocam a
proteção como pilar estratégico da Cisco
INOVAÇÃO 10 Iluminação Pública
Prefeituras começam a discutir projetos que
podem modernizar sistema de iluminação;
rede interoperável e padrão aberto garantem a
comunicação entre a rede e os equipamentos
INOVAÇÃO 12 Data Center
Gartner estima aumento de 800% no
volume de dados
14 CAPA
Videoconferêrencia da Cisco é base para o
quiosque de atendimento Caixa do Futuro,
solução que chamou a atenção dos bancos
durante o Ciab Febraban 2014
INFRAESTRUTURA 20 Entrevista
Carlos Pereira, Distinguished Systems Engineer
da Cisco do Brasil, faz um balanço sobre a
atuação da companhia no segmento de
servidores e data center
INFRAESTRUTURA 22 Fabricação Local
Servidores UCS, Switches e Access Points
WiFi entram na linha de produção nacional,
aumentando os diferenciais dos produtos
Cisco no País
INFRAESTRUTURA 23 Marketplace
Portal aumenta presença da Cisco no
mercado de pequenas e médias empresas
VOZ DO CLIENTE 26 WiFi
Algar Telecom compra Access Points
produzidos no Brasil para montar
rede sem fio em grande evento
VOZ DO CLIENTE 28 Baixa latência
Gradual Investimentos adota
switches Nexus para ofertar novo
serviço de missão crítica
VOZ DO CLIENTE 30 Competitividade
Soluções Cisco integram cinco escritórios do
Souza, Cescon, Barrieu& Flesch Advogados
VOZ DO CLIENTE 32 Varejo
Grupo Caedu instala 170 Access Points em lojas,
centro de distribuição e nas áreas administrativas
VOZ DO PARCEIRO 33 Referência
Comstor e Panduit fecham aliança para fomentar
venda de data center no Brasil
34 Artigo
Jordi Botifoll, presidente da Cisco para América
Latina, fala sobre os avanços da conectividade na
América Latina e seus gargalos
Rodrigo Dienstmann,
presidente da Cisco do Brasil
4. curtas
à TRÁFEGO
DE IP TRIPLICARÁ
EM 4 ANOS
A pesquisa global Cisco Visual
à DE BARCELONA
PARA O MUNDO
4
Networking Index, divulgada
em junho, identificou que no
período de 2013 a 2018, o volume de
dados crescerá quase três vezes, impul-sionado
por fatores como maior número
de usuários e de dispositivos conectados
à Internet, banda larga mais rápida e
expansão do consumo de vídeo.
O tráfego IP global para conexões
fixas e móveis deve chegar a uma
taxa anual de 1,6 zettabytes – mais
de um trilhão e meio de gigabytes
por ano, até 2018. O tráfego anual
projetado para quatro anos será maior
do que todo o tráfego gerado mun-dialmente
no período de 1984 a 2013
(1,3 zettabytes). n
A Cisco, em parceria com a Câmara
Municipal de Barcelona, anun-ciou
a criação de um Centro Global
de Inovação dedicado à Internet de
Todas as Coisas. Este empreendi-mento
será uma plataforma de pes-quisa,
desenvolvimento tecnológico
e novas oportunidades de negócio
relacionadas com a IoE aplicada às
cidades inteligentes.
O novo centro da Cisco terá 1.720
metros quadrados e estará situado
no edifício histórico do século XIX
‘Ca l’Alier’, em pleno centro do dis-trito
tecnológico 22@ e parte do novo
Smart City Campus de Barcelona.
A companhia pretende investir
US$ 30 milhões entre 2015 e 2020,
incluindo obras de reabilitação do
edifício, um laboratório de inovação,
equipamento tecnológico e a contra-tação
de novos colaboradores (princi-palmente
engenheiros, programadores
de aplicações e pesquisadores). n
à NOVOS DIRETORES PARA
CANAIS E SETOR PÚBLICO
A Cisco do Brasil promoveu algumas mudanças na diretoria. Eduardo Al-meida
passa a liderar o Setor Público e Marcelo Ehalt assume a área de
Parceiros. Ehalt vai liderar os negócios da empresa junto ao ecossistema
de mais de 1.000 parceiros em todo Brasil, entre distribuidores, integradores e
revendedores. O executivo é líder do time de Engenharia e Tecnologia desde
2006, função que exercerá simultaneamente à nova posição até que um novo
substituto seja anunciado. n
à CISCO SE UNE À MICROSOFT PARA
EXPLORAR MERCADO DE DATA CENTER
Durante a Microsoft Worldwide
Partner Conference, em julho,
a Cisco anunciou um acordo
de go-to-market com a Microsoft,
projetado para modernizar os data
centers através da entrega e acelera-ção
de soluções integradas e ações
cooperadas de vendas.
As empresas investirão em vendas,
marketing e recursos de engenharia
para conduzir o alinhamento global.
A ideia é prover solução integrada
ao mercado de nuvem e data center.
No pacote de soluções estarão o
servidor UCS (Cisco Unified Com-puting
System), os switches Cisco
Nexus e os sistemas da Microsoft
para ambiente de nuvem, incluindo
Windows Server, System Center,
SQL Server e Microsoft Azure. Nas
soluções de infraestrutura também
estão o Cisco FlexPod com NetApp
e Cisco Soluções para EMC VSPEX.
O plano de três anos prevê que,
no primeiro ano, as empresas se
concentrem em seis países: Esta-dos
Unidos, Canadá, Reino Unido,
Alemanha, França e Austrália, com
a expansão para outros países nos
anos seguintes.
As duas empresas também vão
alinhar programas de incentivo a
parceiros para acelerar soluções
em canais comuns a ambas.Equi-pes
comerciais da Cisco e da Mi-crosoft
vão trabalhar em conjunto
sobre as oportunidades de nuvem e
data center, incluindo um progra-ma
inicial focado na migração de
clientes do Windows 2003 para o
Windows 2012 R2 na plataforma
de servidores Cisco UCS. n
Marcelo Ehalt, novo diretor de
PARCEIROS, MANAGED SERVICES E CLOUD
Eduardo Almeida, NOVO DIRETOR
de Setor Público, Educação e Saúde
5. ciência Energética de seu Data Center com
Soluções Panduit
os operacionais crescentes e cada vez mais
complexos. Projetos de novos Data Centers, otimização dos atuais, migração para uma arquitetura em nuvem, gerenciamento das
ciência.
ssionais e tornar os Data Centers mais inteligentes e
otimizados, além de suportar as melhores práticas e mais recentes metodologias do mercado.
As soluções para Data Center da Panduit integram a arquitetura física à lógica, garantindo uma infraestrutura robusta e escalável
que proporciona:
ciência Operacional e Energética por meio do aperfeiçoamento de processos e iniciativas de TI, como a
cientes. O Sistema de Gabinetes da
Panduit propicia contenção, encaminhamento do ar e melhor vedação, fornecendo economia energética ao
evitar a recirculação do ar quente. Os gabinetes da Panduit reduzem o vazamento de ar em até 80%
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ável ao mesmo tempo em que diminui os riscos e custos da infraestrutura
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6. inovação
CISCO PROPÕE UM NOVO
“SABOR” DE REDES DEFINIDAS
POR SOFTWARE
A Cisco lançou na conferên-cia
6
“Interop Las Vegas”, nos
Estados Unidos, o Applica-tion
Centric Infrastructure
(ACI) como abordagem robusta, aberta
e ágil para trazer aos data centers os
conceitos e objetivos propostos pelas
redes definidas por software (SDN –
Software Defined Network).
Gustavo Santana, Arquiteto de Solu-ções
de Data Center da Cisco, explica
que o ACI é um sistema que permite a
administradores de data centers progra-mar
e decomissionar a infraestrutura de
rede (incluindo aspectos de segurança e
serviços como firewall e balanceadores)
com a mesma agilidade disponibilizada
por uma máquina virtual. “Em vez de
configurar cada dispositivo de rede, o
administrador simplesmente cria um mo-delo
de conectividade de uma aplicação
no software controlador do ACI (Appli-cation
Policy Infrastructure Controller
– APIC) que, por sua vez, configura toda
a infraestrutura de forma imediata para
a aplicação”, diz. Os arquitetos de data
center passam a modelar a conectividade
desses ambientes com base nas aplica-ções,
sejam elas baseadas em servidores
físicos ou virtuais (independentemente
do hypervisor utilizado) com extrema
redução de erros e de complexidade
operacional”, reforça.
O ACI agrega-se à estratégia Cisco
ONE (Open Network Environment)
compartilhando seu intuito de trazer
programabilidade às redes através de
protocolos abertos como OpenFlow,
redes virtuais baseadas em VXLAN,
interfaces de programação de dispositivos
de rede e controllers SDN como o Cisco
eXtensible Network Controller (XNC).
Diversidade
Na mesma conferência, a Cisco também
discutiu a peça fundamental do ACI, o
protocolo OpFlex. Através dessa tecno-logia
aberta, o APIC pode programar
elementos de rede da Cisco, como os
switches Nexus 9000, e dispositivos
de mais de trinta parceiros. “Nossos
clientes querem agilidade e o ACI
configura todos os serviços de rede
que as aplicações precisam”, informa
Santana. Segundo ele, parceiros como
a F5 Networks, Red Hat e Citrix, entre
outros, participam do desenvolvimento
conjunto deste ecossistema.
Santana alerta, ainda, para o momen-to
de enorme transição em que vivem
os profissionais de rede. Em futuro
próximo, esses técnicos deixarão de
dedicar tempo e esforço em operações
extremamente manuais, como confi-guração
de VLANs, rotas e listas de
acesso, para focar a inteligência de
conectividade de seus ambientes, ou
seja, desenho, escalabilidade e flexi-bilidade
da infraestrutura.
A nova solução será detalhada para
o mercado brasileiro durante o evento
Data Center Design & Deployment,
em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasí-lia,
que ocorrerá nos meses de outubro
e novembro. n
O Cisco ACI é apresentado como
o novo passo evolutivo para
as redes de data center
Família Cisco
Nexus 9000
“Nossos clientes
querem agilidade e o
ACI configura todos os
serviços de rede que as
aplicações precisam”
Gustavo Santana,
Arquiteto de Soluções DE
DATA CENTER Cisco
7. 7
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Gestão de Tarifação
8. inovação
SEGURANÇA NA
ALMA DO NEGÓCIO
O s ataques direcionados e
Aquisição da Sourcefire e criação de uma unidade focada em
segurança colocam a proteção como pilar estratégico da Cisco
8
a falta de segurança nos
ambientes web e mobile
têm chamado a atenção de
empresas de todos os setores. Atenta a
essas preocupações, a Cisco adquiriu
a Sourcefire para integrar soluções de
segurança à infraestrutura de redes e
criar uma unidade de negócios capaz
de atender a todos os segmentos do
mercado, tornando a segurança um
dos pilares estratégicos da companhia.
Durante o Security Week, em São
Paulo, evento promovido pela Cisco
do Brasil, sua rede de canais e clientes
finais se reuniram para falar sobre a
nova unidade de negócios e a oferta de
produtos e serviços. A Cisco abordou
o atual cenário de inovações, ataques
direcionados e sua estratégia de embarcar
uma camada de proteção em todos os
equipamentos e soluções, desde simples
roteadores até projetos mais abrangentes
voltados à infraestrutura de data centers.
De acordo com Raphael D’Ávila,
Líder de Vendas da Unidade de Se-gurança
da Cisco no Brasil, o time de
segurança costuma prestar atenção nos
dispositivos da rede e na quantidade
de invasões. A Cisco quer mostrar ao
mercado a importância que a segu-rança
nativa tem no desenvolvimento
de um projeto.
Unidade de negócio
Por isso, Ghassan Dreibi Junior, Ge-rente
de Desenvolvimento e Negó-cios
de Segurança da Cisco América
Latina, explica que a segurança foi
colocada como um pilar tão estraté-gico
que se tornou uma unidade de
negócios independente dentro da Cisco.
“Nenhuma solução será criada e ofe-recida
ao mercado sem ter um nível
de segurança integrado e embarcado,
inclusive para atender à demanda por
cloud pública, privada, interclouds e
open source”, afirma.
Para Dreibi, em um ambiente com
nuvens privadas, públicas e híbridas,
com data centers em posição cada vez
mais estratégica, a segurança sempre
está colocada em xeque. Ele prevê que
mais de 50% das aplicações corpora-tivas
estarão, em breve, virtualizadas,
algo que leva as empresas a darem
atenção não apenas à primeira camada
de segurança na rede, mas também
aos aplicativos de acesso à nuvem.
Segundo o executivo, os projetos de
data centers devem prever, inclusive,
a autenticação e permissão de aces-so
aos serviços de cloud, que têm se
mostrado um ponto vulnerável crítico.
Entre as soluções que a Cisco oferece
nessa área de segurança está o ACI
(Application Centric Infrastructure),
veja na página 06. “Imagine poder
escolher servidores e habilitar tudo
rapidamente. Nessa solução, a Cisco
já incluiu ferramentas de segurança, de
forma que, quando se vai provisionar
recursos, firewalls virtuais e APIs, por
exemplo, já são considerados”, finaliza. n
“Nenhuma solução
será criada e oferecida
ao mercado sem ter
um nível de segurança
integrado e embarcado”
Ghassan Dreibi Junior, BDM de
Enterprise Networks e Segurança
Raphael D´Ávila, Diretor de
Vendas da Unidade de Segurança
da Cisco do Brasil: “a Cisco quer
mostrar ao mercado a importância
que a segurança nativa tem no
desenvolvimento de um projeto”
9. c omS t o r e x p r e S S SEGURANÇA
A Sourcefire é 100% ciSco.
NóS tAmbém.
9
A Comstor está 200% preparada para oferecer a melhor cibersegurança.
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10. inovação
IoE TORNARÁ ILUMINAÇÃO
PÚBLICA MAIS EFICIENTE
Prefeituras começam a discutir projetos para modernizar
sistema de iluminação. Rede interoperável e padrões abertos
são a chave para garantir uma boa gestão
A qualidade da iluminação
10
pública no Brasil tem cha-mado
a atenção das prefei-turas,
que precisam de um
planejamento estratégico para garantir
melhorias no sistema. Durante o evento
Iluminação Pública, que aconteceu
no primeiro trimestre, em São Paulo,
representantes do setor apresentaram
soluções para reduzir custos e, ao mes-mo
tempo, melhorar a qualidade do
serviço para as próximas gerações.
A redução dos custos de ilumina-ção
pode se dar com a integração de
sensores e de tecnologia de redes in-teroperáveis,
incentivando inovações
e, finalmente, a chegada da Internet de
Todas as Coisas (Internet of Everything,
IoE, em inglês) a esse setor. As novas
ideias para melhorar o serviço variam
desde a instalação de luzes à base de
LED até iluminação de melhor qua-lidade
em rodovias e vias movimen-tadas
para garantir mais segurança
para a população e tornar as cidades
mais atrativas para outras atividades
econômicas, como o turismo.
Segundo Amri Tarsis, Gerente de
Desenvolvimento de Negócios de Ener-gia
da Cisco do Brasil, a iluminação
pública passa por um processo natural
de modernização, que envolve a conec-tividade
das luminárias e a substituição
das atuais lâmpadas por LED. “A ilu-minação
pública é uma das áreas que
vai se beneficiar com a disponibilidade
de tecnologias”, garante.
Para ele, o avanço da tecnologia permi-tirá
a criação de grandes redes metropoli-tanas
com conectividade entre medidores
de energia elétrica, sensores e luminárias
– a materialização da Internet de Todas as
Coisas. “Quando falamos de Internet de
Todas as Coisas estamos, de certa forma,
provocando um debate. A Cisco, cada
vez mais, acredita que as coisas estarão
conectadas, e o serviço de iluminação
pública é um exemplo”, afirma.
O desafio, no entanto, está na ges-tão:
“O setor público deveria olhar o
ambiente de forma holística e ter uma
rede que, do ponto de vista tecnológi-co,
possa ser aproveitada para várias
aplicações”, comenta. Para Tarsis, essa
tecnologia já está disponível, por isso,
ele defende um padrão de comunica-ção
aberto para esses novos sistemas.
“Quanto mais aberto for o padrão de
comunicação, mais haverá conectivi-dade.
E já existem esforços da Wi-Sun
para que os fabricantes invistam em
equipamentos interoperáveis”, con-tinua.
A Wi-Sun Alliance (Wireless
Smart Utility Networks) é uma orga-nização
da indústria que promove a
adoção de padrões abertos para redes
sem fio aplicadas a utilities.
O volume de investimento necessário
não é problema, segundo Tarsis. No Bra-sil,
a iluminação pública tem uma receita
garantida, pois recebe um percentual da
conta de energia elétrica. “O dinheiro
para viabilizar esses projetos já existe.
O que faltava, e que foi resolvido, era
motivação do setor público em estimu-lar
esse tipo de investimento”, diz ele,
ao comentar que São Paulo começa a
discutir esse tipo de projeto e a mudança
não está longe de acontecer. “Esse tipo
de tecnologia pode estar disponível no
Brasil em dois ou três anos”, prevê. n
“O setor público
deveria ter uma
rede que, do
ponto de vista
tecnológico, possa
ser aproveitada
para várias
aplicações”
Amri Tarsis, Gerente de
Desenvolvimento de
Negócios de Energia da
Cisco do Brasil.
11. As melhores soluções para integração de tecnologias
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12. inovação
GARTNER ESTIMA
AUMENTO DE 800%
NO VOLUME DE DADOS
Crescimento está ligado à Internet of Everything (IoE), que
provocará transformações no mercado de data center
D urante a Conferência Gartner
12
de Infraestrutura, Operações e
Data Centers 2014, a consulto-ria
mundial, especializada em
pesquisa e aconselhamento sobre Tec-nologia
da Informação (TI), previu um
crescimento de 800% no volume de dados
nos próximos cinco anos, com predomi-nância
de informações não estruturadas.
A previsão faz soar o sinal de alerta nas
áreas de infraestrutura e operações das
corporações, que sofrem pressões para
reduzir custos e garantir infraestrutura
estável com a agilidade necessária para
suportar a demanda dos negócios.
A consultoria também identificou
que um dos fatores de mudança para
o mercado de data center será a Internet
of Everything (IoE), Internet de Todas
as Coisas, fornecendo fluxos de dados
entre sistemas de gerenciamento para
a integração de processos organiza-cionais,
conectando ativos remotos e
possibilitando o acesso a informações
sobre sua localização, status e funcio-nalidades,
dentre outras.
Com a IoE, o mercado de data cen-ter
pode atingir 26 bilhões de unidades
instaladas até 2020 e os fornecedores de
produtos e serviços poderão gerar receitas
adicionais superiores a US$ 300 bilhões,
principalmente em serviços. Isso porque
as implementações da IoE criarão um
grande volume de dados que precisará
ser processado e analisado em tempo real
– o que aumentará a carga de trabalho
dos centros de dados e trará desafios de
processamento, segurança e análise para
os fornecedores.
Processamento distribuído
Segundo Henrique Cecci, Diretor de
Pesquisa do Gartner, a dimensão das
conexões de redes e dados acelerará a
abordagem de gerenciamento de data
center distribuído, que exige dos forne-cedores
plataformas de gerenciamento e
sistemas eficientes. “A Internet de Todas
as Coisas vai gerar grandes volumes de
dados a partir de fontes globalmente dis-tribuídas.
Concentrar todos esses dados
em um único local para processamento
não será técnica e economicamente vi-ável”,
diz ele.
Para o analista, a recente tendência de
centralizar aplicações para reduzir custos
e aumentar segurança é incompatível com
a Internet de Todas as Coisas. “As orga-nizações
serão forçadas a agregar dados
em mini data centers”, completa Cecci.
Para ele, as operações de data center
e os fornecedores precisarão implantar
plataformas de gestão com capacidades
preditivas e ferramentas que permitam
ter uma abordagem do sistema de geren-ciamento
de infraestrutura que alinhe a
TI a padrões de tecnologia operacional
e protocolos de comunicação. n
Henrique Cecci, diretor de
pesquisa do Gartner
Com a IoE, o
mercado de data
center pode atingir 26
bilhões de unidades
instaladas até 2020,
com geração de
negócios próxima a
US$ 300 bilhões
Fonte:Gartner
13.
14. capa
UM PASSO À
FRENTE DO
SEU TEMPO
Batizado de “Caixa do Futuro”, quiosque de atendimento
permite interação por vídeo em alta definição. Solução chamou
a atenção dos bancos durante o Ciab Febraban 2014
15. 15
U m público seleto e com poder
de decisão é a característica
histórica do Ciab Febraban.
Na edição de 2014, esse pú-blico
esteve em contato com o Caixa
do Futuro, uma solução de atendi-mento
remoto que transfere todas as
funções de um caixa de agência para
um quiosque que pode ser instalado
em áreas com grande concentração
de público, viabilizando uma flexibi-lização
do atendimento bancário em
dias e horários diferenciados.
Trata-se de uma inovação Cisco
suportada pela parceira Althus
Technologies, cujo portfólio deriva de
soluções de colaboração com vídeo.
“Somos parceiros Cisco no desenvol-vimento
de aplicações. Desenvolvemos
o software sobre a infraestrutura de
colaboração com vídeo. Nosso portfólio
é muito pautado em videoconferência,
por isso trouxemos outros parceiros
estratégicos para compor a solução,
agregando novas funcionalidades
transacionais”, declara Guilherme
Sá, Diretor de Tecnologia da Althus.
O quiosque funciona assim: quando
tor de Soluções da Cisco Brasil, conta
que conversou muito com os bancos,
chegando, quatro meses mais tarde, à
primeira versão do produto, que de-mandou
mais dois meses de trabalho,
em parceria com a Althus, até chegar à
versão apresentada no evento de 2014.
Segundo ele, a receptividade não
poderia ser melhor. “Os bancos rece-beram
muito bem. Todos os grandes
viram a solução exposta no estande da
Cisco e agora estamos dando sequência
aos contatos gerados no CIAB”, revela
Gonsales, complementando que já estão
em curso algumas provas de conceito.
Multifuncional
Em pesquisa encomendada pela Fe-braban,
42% dos entrevistados afir-maram
utilizar o caixa tradicional ao
menos uma vez por semana. Além
de atender a esse público, o Caixa do
Futuro também pode ser instalado
em locais estratégicos, como aeropor-tos,
shoppings ou mesmo em espaços
para grandes eventos. A solução é
modularizada de forma a se adaptar
facilmente às diferentes necessidades
o cliente tira o fone do gancho para
solicitar o atendimento, o software
inicia a sessão de videoconferência e
transfere para o usuário o controle dos
periféricos, facilitando a comunicação
com o atendente. A operação é crip-tografada
de ponta a ponta.
Com o Caixa do Futuro, o atendimen-to
deixa de ser genérico e passa a ser
específico para a necessidade de cada
cliente. “Dessa forma, as atividades são
realizadas com mais eficácia e controle,
incrementando, inclusive, a segurança
do processo como um todo”, afirma
Paulo Breitenvieser, Diretor de Vendas
do Setor Financeiro da Cisco Brasil.
O Caixa do Futuro permitirá aos ban-cos
proporcionar uma nova experiência
a seus clientes, gerando aumento de
receita por meio de uma maior taxa de
conversão de negócios, aceleração do
processo de fechamento de uma opera-ção
e melhoria na eficiência operacional,
com otimização de horas produtivas
dos funcionários.
A ideia do Caixa do Futuro surgiu em
meados de 2013, logo após o CIAB do
ano passado. Rodrigo Gonsales, Dire-
“Desenvolvemos
o software sobre
a infraestrutura de
colaboração
com vídeo”
Guilherme Sá, Diretor de
Tecnologia da Althus
16. capa
16
24x7 e individualizado, feito remota-mente,
por um profissional qualificado.
“Seria possível, por exemplo, montar uma
operação com atendimento multilíngua”,
completa Sá, da Althus.
O Caixa do Futuro também poderia
ser adotado na modernização dos
PABs (Postos de Atendimento Bancá-rio),
instalados em empresas, clubes,
universidades e outros ambientes,
que são praticamente um braço da
agência bancária. Normalmente, es-ses
postos exigem a alocação de um
profissional, que fica sobrecarregado
parte do tempo e tem momentos de
ociosidade devido à variação de flu-xo
do público. “O Caixa do Futuro
permitiria concentrar a operação
em uma central responsável pelo
atendimento remoto e aumentaria
o horário e a oferta de serviços ao
usuário”, diz Gonsales.
das áreas de negócios dos bancos,
podendo oferecer atividades que vão
além das realizadas pelos caixas físicos
tradicionais, como abertura de contas,
emissão de cartões e digitalização de
documentos dentre outras funções.
Ela também comporta a possibilidade
de incluir qualquer outro periférico
que for necessário para efetuar uma
operação especial. “A ideia é dar aos
bancos total flexibilidade. Eles podem
montar um cenário e compor uma
funcionalidade para cada necessida-de.
Por exemplo, o Caixa pode ser
configurado com ou sem dispenser
de cédula”, explica Gonsales.
Ainda segundo ele, o projeto foi
concebido com base em uma posição
de caixa, mas pode assumir outras
aplicações, como atendimento a de-ficientes
auditivos. “O banco poderia
fazer um pool de atendimento em
Libras a partir deste canal”, exem-plifica
o Diretor de Soluções.
Outras aplicações
Várias outras aplicações para a solução
estão sendo idealizadas. Uma delas é in-tensificar
a presença dos bancos fora das
agências, por exemplo, no atendimento
Poupatempo, em São Paulo, em shopping
centers, etc. Outra, que já existe e foi
apresentada no Ciab 2014, é a emissão de
cartão de crédito em tempo real. “Com
o Caixa do Futuro, a área de emissão de
cartão poderia atender emergências de
reemissão”, defende Gonsales.
Há também a possibilidade de aco-plar
um reciclador de notas multimoeda,
solução que atenderia às operações de
câmbio em centros com alta circulação
de pessoas, sem precisar de uma infra-estrutura
física, com espaço e pessoas
dedicadas, possibilitando atendimento
“A ideia é dar
aos bancos total
flexibilidade. Eles
podem montar um
cenário e compor uma
funcionalidade para
cada necessidade”
Rodrigo Gonsales, Diretor
de Soluções PARA O SEGMENTO
FINANCEIRO NA CISCO DO Brasil
17. Criando vanguarda
para seu negócio
AliANçA estrAtégicA – cisco
A Virgo Group leva ao mercado a mais
estruturada oferta de soluções da cisco
de ponta a ponta. Esse completo portfólio
é fruto de sólida aliança com os principais
players globais do mercado de tecnologia,
dentre eles a Cisco. Homologada sempre nos
mais altos níveis de parceria, a Virgo Group
sempre norteia suas atividades como canal
em profundo conhecimento nas tecnologias
de seus parceiros.
MetodologiA de AtuAção
Equipe de profissionais experientes no
mantenimento dos níveis de serviço do
ambiente de TI, com vasto currículo de
atuação nos segmentos de Gestão de
Projetos de infraestrutura da camada física
à lógica, alinhados às melhores práticas
do PMO BOOK e a norma ISO 27001:2005,
que auxiliam sua empresa na qualidade dos
processos e projetos, onde destacamos:
• Avaliação de maturidade dos
processos de TI;
• Definição, desenho e implantação dos
processos e projetos;
• Auditorias e melhorias de processos de TI.
Nosso expertise
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Sinergias
A Cisco não apenas suporta o projeto
com incentivos e a oferta de platafor-mas
de vídeo e contact center, como
também colabora na apresentação da
solução às instituições financeiras e
bancos. “A maioria dos bancos já pos-sui
a plataforma de colaboração Call
Manager e a Telefonia IP, investimento
que pode ser aproveitado como infra-estrutura
de comunicação para o Caixa
do Futuro. A parte colaborativa seria
mais de licença do que infraestrutura”,
defende Gonsales.
Ele adianta que há um projeto para
instalar o Caixa do Futuro no Centro
de Inovação da Cisco no Rio de Janeiro
(CoI) e também no escritório da compa-nhia
em São Paulo. “O Caixa do Futuro
é uma evolução do Totem Jurídico,
montado pela Althus no Tribunal de
Justiça do Rio de Janeiro, há cerca de
um ano. Trata-se de uma plataforma
usada por clientes de um banco para
negociar acordos antes de ingressarem
com ações judiciais”, relata.
A parceria da Cisco com a Althus não
se restringe à área de Financial Service.
Há tratativas para que a solução seja
“Com o Caixa do Futuro,
o atendimento deixa de
ser genérico e passa
ser específico a
cada cliente”
Paulo Breitenvieser, Diretor de
Vendas do Setor Financeiro
da Cisco Brasil
aplicada também no Varejo e na área
de Governo, para atendimento ao cida-dão.
“A Althus também está apoiando
a vertical Varejo. Mudam um pouco as
funcionalidades e a abordagem, mas a
plataforma e solução seguem a mesma
base”, diz Gonsales.
Para ele, os bancos passam por
um processo de transição no qual as
agências estão se tornando cada vez
mais relacionais e menos transacionais.
“De acordo com a Febraban, 55% das
transações bancárias já são feitas por
canal eletrônico. A agência assume um
papel relacional e com isso se parece
muito com uma loja. Muitas soluções
de varejo estão sendo observadas pelos
bancos”, finaliza Gonsales. n
18.
19.
20. entrevista
UCS, UM NOVO PARADIGMA
DA COMPUTAÇÃO
Passaram-se cinco anos desde o lançamento do UCS (Unified Computing System). Uma
plataforma computacional que, aliada ao investimento em ACI (Application Centric
Infrastructure) e Intercloud, entrega aos administradores de data centers mais flexibilidade,
automação e comunicação entre as nuvens públicas e privadas. Em entrevista à Cisco Live
Magazine, Carlos Pereira, Distinguished Systems Engineer da Cisco do Brasil, faz um balanço
sobre a atuação da companhia nos segmentos de servidores e data center.
20
e são implementados por meio de uma
plataforma centralizada e programá-vel.
É exatamente o mesmo modelo
que se adota em cloud, hoje em dia.
O UCS não só abstrai a infraestrutu-ra
de hardware como é capaz de criar
perfis de serviços para uma determi-nada
aplicação. Além disso, centrali-za
o gerenciamento e a programação.
LM: Que balanço se pode fazer dos
cinco anos de UCS?
Pereira: O UCS completou cinco anos
do primeiro lançamento no mercado e,
se fizermos uma análise retroativa des-se
período, hoje temos a liderança em
várias perspectivas. A Cisco é o segun-do
líder mundial em termos de market
share de servidores blade. Competido-res
que na época eram estabelecidos
tendem a diminuir a cada trimestre.
Em cinco anos, o UCS fez uma revo-lução
na indústria, não porque trou-xemos
outra plataforma de computa-ção,
mas porque trouxemos uma pla-taforma
de processamento de aplica-ções
que utilizava um modelo de con-sumo
completamente diferente. Ape-sar
de ter os mesmos componentes de
memória, CPU, disco, etc., a sua forma
de implementar e usar é mais simples,
fácil e intuitiva, além de estar próxima
das duas tendências que vislumbramos
naquela época: virtualização e cloud.
Alcançamos marcas como 90 recor-
LIVE Magazine: Por que a Cis-co
decidiu investir no mercado de
computação e concorrer com ou-tras
grandes líderes de mercado?
Carlos Pereira: Quando começa-mos
o desenvolvimento de uma plata-forma
de computação, em 2005/2006,
duas tendências, que hoje são consoli-dadas,
estavam começando no merca-do:
virtualização e cloud computing.
Na época, a virtualização em plata-formas
de x86 era relativamente bai-xa,
mas vislumbramos que haveria
um crescimento. A segunda tendên-cia
foi a de cloud computing, não com
foco nos modelos de nuvens públicas
ou privadas, mas pensando no mode-lo
operacional.
LM: Quais foram os diferenciais em-preendidos
pela Cisco na platafor-ma
UCS?
Pereira: Se você olhar o UCS, des-de
que foi lançado há cinco anos, ele
basicamente utiliza as mesmas CPUs
Intel, as mesmas placas de memória,
disco rígido e coisas do gênero. Como
diferencial, há o fato de abstrairmos
toda a infraestrutura que existe dentro
da plataforma UCS. Então, toda a par-te
de computação, propriamente dita –
todo ferro, memória, etc. – é abstraída
na forma de software. O que chama-mos
de template, ou perfis de serviços,
permitem criar a “vontade do cliente”
des mundiais de desempenho, 3.800
parceiros e quase 30 mil clientes. E o
mais importante é que a curva de ado-ção
da indústria foi a mais acelerada
da história de qualquer plataforma de
computação.
LM: O que levou a Cisco a apostar
no ACI (Application Centric Infras-tructure)?
Pereira: O ACI é uma infraestrutura
de rede que tem a capacidade de en-tender
o idioma que as aplicações “fa-lam”.
A motivação foi a de fazer com
que a infraestrutura de TI tivesse uma
velocidade de implementação e inova-ção
próxima ao que está acontecen-do
no mundo do software hoje. Esse
mundo passa por mudanças no desen-volvimento
de aplicações, na sua for-ma
de implementar e, principalmen-te,
no modo do usuário consumi-las,
que tem sido mais veloz que o desen-volvimento
natural e orgânico da in-fraestrutura
de TI. Com o ACI, demos
um salto em redes, e podemos consi-derá-
lo a evolução natural do concei-to
que deu certo com UCS, pois ele
expande e abarca toda a infraestrutu-ra
de TI que existe em um data cen-ter.
Ele permite expor a infraestrutu-ra
de rede de modo que uma pessoa
de aplicações, de cloud, um adminis-trador
de segurança ou de áreas que
trabalham com definições de políti-
21. 21
cas e não com configurações de de-finições
e infraestrutura, possa inte-ragir
com ela de forma programável.
Foi nesse contexto que encaixei o po-sicionamento
da VCE, cujo produto
é o ‘Vblock’, intencionalmente defi-nido
como um “módulo padronizado
de data center”. Assim, por exemplo,
se eu precisar de mais 10 mil máqui-nas
virtuais, posso comprar um mó-dulo
de data center pronto, que estará
funcionando em cerca de cinco dias.
Consequentemente, não preciso gastar
esforços na integração entre os inúme-ros
componentes da solução, evitando
atrasos e erros operacionais.
W: Como o ACI complementa as so-luções
da Cisco?
Pereira: O ACI, basicamente, vem para
inserir uma arquitetura, um sistema para
infraestruturas, dentro de um data cen-ter.
Ele muda o paradigma das redes
dentro do data center, porque permite
implementar uma forma de fazer o en-caminhamento
de tráfego baseada em
políticas definidas através de grupos e
contratos, cujos donos são os clientes
e usuários finais. O ACI é uma inova-ção
no nosso portfólio e também uma
estratégia da Cisco para infraestrutura
de data center daqui por diante.
LM: O que é o Intercloud que a Cis-co
também tem defendido?
Pereira: O Intercloud permite ter
uma solução que se comporta como
um “tradutor” entre as nuvens pri-vadas
e públicas. Hoje, quando um
cliente vai implementar um modelo
na nuvem pública, ele tem um cami-nho
unidirecional, pois nem todas as
soluções permitem enviar uma ferra-menta
para a nuvem e voltar para o
ambiente de cloud privado de forma
simples. O Intercloud permite que a
Cisco, como transporte de rede na
camada de transporte de rede, faça
o meio do caminho e estabeleça uma
comunicação aberta com a camada
“Em cinco anos, o
UCS fez uma revolução
na indústria, não
porque trouxemos
outra plataforma de
computação, mas
porque trouxemos
uma plataforma de
processamento de
aplicações com um
modelo de consumo
completamente
diferente”
de software da Cisco que se comuni-ca
com outras nuvens. Nosso plano é
permitir o movimento de forma trans-parente,
caso o cliente queira fazer o
upload de volta para a nuvem priva-da.
O Intercloud também possibilita
que provedores de serviços tradicio-nais,
como Vivo, Embratel e Oi, pos-sam
ofertar a solução como um servi-ço
para o ambiente corporativo, como
uma cloud pública. É um habilitador
para o cliente corporativo, com mais
flexibilidade e que permite que pro-
vedores de serviços ofereçam a nu-vem
híbrida de forma transparente.
LM: Há uma ligação do Intercloud
com o ACI?
Pereira: Há uma ligação no desenvol-vimento.
É o que chamamos de federa-ção
das nuvens. A Cisco lançou a fede-ração
de políticas, um mecanismo que
permitirá essa ligação. Ele já existe na
nuvem privada com o ACI, e a ligação
será com as políticas que possam existir
na nuvem pública. Na realidade, o que
o ACI faz é uma evolução do UCS, que
cria uma camada de abstração em toda
a infraestrutura de hardware e permite
que você apresente isso de forma pro-gramável.
Já o Intercloud tem coleta-do
uma camada de software. Concei-tualmente,
os dois modelos são seme-lhantes.
A consequência é que teremos
mais flexibilidade e uma possibilidade
de controle maior nas mãos do usuário
final e do administrador de TI, além de
uma abertura melhor para utilizar os re-cursos
híbridos. Ou seja, a solução per-mite
ter mais controle do que está na
minha nuvem e na nuvem pública. A
grande proposta do Intercloud é criar
uma forma aberta de padronizar a co-municação
entre as nuvens públicas, o
que hoje não existe. n
Carlos Pereira,
Distinguished
Systems Engineer da
Cisco do Brasil
22. infraestrutura
FABRICAÇÃO LOCAL
A TODO VAPOR
Servidores UCS entram na linha de produção nacional,
se unindo a Roteadores, Switches e Access Points WiFi para
ampliar diferenciais dos produtos Cisco no País
A Cisco entregou, em maio,
22
o primeiro servidor Cisco
UCS (Unified Computing
System) fabricado no Brasil.
Assim, passam a ser produzidos no
País servidores rack e blade da família
UCS, sistema que unifica computação,
rede, gerenciamento, virtualização e
acesso a armazenamento em uma única
arquitetura integrada.
A companhia também adicionou à
linha de produção os Access Points
WiFi (famílias 1600 e 2600) e swi-tches,
produzidos desde setembro de
2013, que se juntaram aos roteadores,
cuja manufatura local teve início há
quase dois anos.
A produção do UCS e a expansão
das demais linhas de produção refor-çam
o compromisso de longo prazo da
Cisco com o País, permitindo atender
melhor às necessidades do mercado
brasileiro, aumentando a competitivi-dade
dos produtos e otimizando sua
disponibilidade, com pronta entrega.
O Cisco UCS
Lançado em 2009, o Cisco UCS
revolucionou o mercado de servi-dores,
levando a Cisco – conhecida
como a maior companhia de redes
do mundo – ao posto de segunda
maior no segmento de servidores
blade. De acordo com a IDC, a Cisco
é líder no mercado de servidores
blade nos EUA e está entre os cinco
maiores players no ranking geral
de fornecedores.
Graças à sua arquitetura exclusiva,
a plataforma UCS é a única que pro-porciona
visibilidade, gerenciamento
e controle de servidores em ambientes
físicos e virtuais, além da capacidade
de acelerar a atual migração para a
computação em nuvem com infraes-trutura
baseada em fabric computing.
Cloud nacional
O potencial do Brasil em relação ao
mercado de cloud computing e a busca
das empresas por soluções eficientes
de data center foram fatores impor-tantes
para a decisão da Cisco pela
manufatura local do servidor UCS,
visando reduzir custos e aprimorar
prazos de entrega.
Como a plataforma permite desde a
criação e automação de nuvens internas
até a adoção de soluções de mercado
fornecidas por provedores de serviços
externos, a Cisco vê um grande potencial
em todos os ramos da indústria. Por
isso a expansão da manufatura, que
permitirá à companhia se tornar um
dos principais fornecedores de servi-dores
no Brasil e na América Latina,
ajudando clientes a extrair o máximo
de sua tecnologia.
A Cisco já possui parceiros de venda
especializados nessa tecnologia e pre-parados
para posicionar o servidor UCS
no mercado brasileiro. A manufatura
no Brasil deve aperfeiçoar o suporte
de atendimento e alavancar o uso de
sistemas convergentes no País.
Acesso Unificado
Com os Access Points, switches e ro-teadores,
a Cisco passa a oferecer uma
linha completa de produtos para acesso
unificado, fabricados no Brasil, fomen-tando
também a Internet de Todas as
Coisas (IoE – Internet of Everything).
Outra linha que já aquece suas vendas
com as vantagens da produção local é
a família de switches Cisco Catalyst
2960. Os switches fabricados no Brasil
estão preparados para o padrão de In-ternet
IPv6 e com padrão de segurança
robusta 802.1x, além da funcionalidade
Power over Ethernet (PoE).
Os equipamentos oferecem alta se-gurança
de dados, disponibilidade
e capacidade de processamento na
transmissão de dados, com eficien-te
conectividade de rede e baixo
custo. O produto é destinado a
pequenas e médias empresas ou
escritórios de filiais.n
SERVIDOR CISCO UCS
23. PORTAL AUMENTA
PRESENÇA DA CISCO
NO MERCADO DE PMEs
Taxa de conversão de pequenas e médias
empresas foi de 90% em menos de seis meses
23
Alavancar a presença no mer-cado
de pequenas e médias
empresas (Small and Mi-dsize
Business, SMB, em
inglês) é uma meta que tem sido al-cançada
com sucesso pela Cisco. Boa
parte desse sucesso está diretamente
ligada a uma estratégia específica para
esse segmento que inclui a criação
do SMB Market Place, conhecido no
Brasil como Soluções PME, que tem
gerado bons frutos.
Em menos de seis meses de operação
em solo nacional, o portal registrou 218
clientes e 18 parceiros e uma attach
rate de 90%. Embora a iniciativa esteja
alinhada à área de serviços, os resul-tados
se refletem na área de produtos.
A partir do canal eletrônico, é possível
encontrar parceiros que comercializam
de switches a soluções de segurança
de rede no mercado nacional. “Esse
índice (attach rate) cresceu bastante do
início do portal até agora, o que, para
a organização, é muito importante”,
conta Márcia Oliveira, Gerente do
Programa Soluções PME.
Entre os países emergentes, as ini-ciativas
na China e na Índia foram
exemplos para a América Latina. “Os
pilotos nesses mercados mostraram
que a demanda é significativa. A
Índia é o melhor exemplo, com 400
parceiros certificados pela Cisco. Ti-vemos
milhares de visitantes únicos
por mês, clientes que entraram, se
registraram e estão trabalhando e
colaborando com os parceiros da
Cisco nesse espaço”, afirma Mike
McCarthy, Diretor de Soluções So-ciais
e Plataformas de Grupo da Cisco
para SMB MarketPlace & Commerce.
Expansão da presença
Na América Latina, o portal atende
Brasil e México, com planos de ex-pansão
para Colômbia e Costa Rica. A
motivação vem do seguinte resultado:
9% das pequenas e médias empresas,
que não conheciam ou não faziam
negócios com a Cisco há mais de
três anos, se tornaram clientes após
o canal entrar no ar.
No caso do Brasil, o objetivo é au-mentar
a presença em outras regiões,
além da Sul e Sudeste. Um exemplo
foi a adição de novos parceiros em
Fortaleza, Salvador, Recife e toda a
região Sul. “A ferramenta pode ser
usada para encontrar oportunidades
adicionais em áreas nas quais a Cisco
e seus parceiros enfrentam dificulda-des
para engajar pequenas e médias
empresas”, conta o Diretor, ao afirmar
que há em São Paulo e no Rio de Ja-neiro
um time dedicado a melhorar
a experiência com o canal.
Também a equipe de marketing
tem investido em iniciativas para
divulgar o portal em eventos, na
imprensa e na Internet, com cam-panhas
em redes sociais, como
Facebook e Twitter, e uso de SEO
(Search Engine Optimization) para
aumentar a presença da Cisco nos
resultados de pesquisas feitas em
motores de busca. “Queremos que
as Soluções PMEs apareçam no topo
das pesquisas”, comenta. n
“Tivemos milhares de visitantes
únicos por mês, clientes que
entraram, se registraram e estão
trabalhando e colaborando com os
parceiros da Cisco nesse espaço”
Mike McCarthy, Diretor de Soluções Sociais
e Plataformas de Grupo da Cisco para SMB
MarketPlace & Commerce
24. A nuvem está mais próxima
do que você imagina
Agora é possível ter uma infraestrutura compartilhada e simplificada que
aumente o aproveitamento dos seus ativos e seja integrada ao seu ambiente
existente. NetApp e Cisco apresentam FlexPod, uma arquitetura de TI flexível
para as necessidades atuais, mas com espaço para crescimento futuro.
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26. voz do cliente
Das 32 mil pessoas que passaram pelo
festival Triângulo Music, quase quatro mil
acessaram ou ingressaram na rede WiFi
criada para atender o público
26
A Algar Telecom inovou na
organização do festival Tri-ângulo
Music, ocorrido em
maio deste ano, em Uber-lância
(MG). A operadora de telefonia
abriu gratuitamente conexão à Internet
por WiFi para todos os seus clientes
durante os dois dias do evento. Várias
iniciativas estimularam o público a
explorar a conectividade, dentre elas:
posts e publicação de fotos nas redes
sociais, envio de hashtags para aparecer
nos telões do evento, fotos de tirolesa
e o estilingue virtual.
Desde 2005, mais de 50 atrações
de diversos estilos musicais passaram
pelos palcos do festival montado no
Estádio João Havelange (conhecido
como Parque do Sabiá), em Uberlândia,
no Triângulo Mineiro. Este ano, no
entanto, as bandas dividiram a atenção
das 32 mil pessoas que passaram pelo
evento com a capacidade de interati-vidade
proporcionada pela rede WiFi
montada pela operadora.
A própria divulgação do festival pro-moveu
o SSID “Algar Telecom WiFi
Grátis”, com conexão por portal ou
App (para dispositivos móveis). E o
público respondeu: quase quatro mil
pessoas (3.744) ingressaram na rede
WiFi durante os dois dias do evento.
A demanda foi atendida por uma
rede composta por 48 Access Points
(APs) Cisco modelo 1602I, fabrica-dos
no Brasil. Os equipamentos fo-ram
instalados numa topologia em
anel com uplink de 10 Gbps, sendo
ofertado a velocidade de 8Mbps por
usuário, garantindo uma boa percepção
do serviço, além de não sobrecarre-gar
a rede 3G. “Nos anos anteriores,
quando não havia WiFi, em alguns
momentos, havia queda de chama-das
ou indisponibilidade da rede de
telefonia devido ao tráfego de dados
estar competindo com o tráfego de
voz. Neste ano, o WiFi assumiu parte
do tráfego de dados, o que nos permi-
PRODUÇÃO NACIONAL
DE APs VIABILIZA
WIFI EM FESTIVAL DA
ALGAR TELECOM
à Diferenciais
Três fatores que diferenciaram o projeto da rede WiFi do
Triângulo Music, segundo Antonio Ximenes, Gerente de Contas
da Cisco e responsável pelo projeto:
• O fato de eles terem coberto o estádio com WiFi, o que permitiu um
melhor acesso às redes sociais.
• O fato de eles terem tirado da rede 3G o tráfego excedente das redes
sociais, gerado pelo evento, transferido-o para o WiFi.
• O fato de a Algar Telecom ter conseguido implementar, em
Uberlândia, a tendência de grandes eventos nacionais e mundiais
de “cobrir” localidades de grande concentração de público com
tecnologia de banda larga, apropriada à alta demanda de acesso às
redes sociais.
27. Além de ferramenta para as equipes
de marketing e de mercado da ope-radora
durante o festival, a iniciativa
também serviu de teste para o projeto
de expansão da oferta de conexão WiFi
nas cidades de sua atuação. Após o
término do evento, toda a infraestrutura
foi transferida do estádio para áreas
com alta concentração de público em
Uberlândia, como shopping centers,
universidades, restaurantes, etc. Até
o final do ano serão instalados 400
Access Points, fabricados no Brasil,
para disponibilizar acesso à Internet
em 50 locais públicos em Uberlândia,
Uberaba (MG) e Franca (SP), regiões
de atuação da Algar. n
27
“Agilidade da Cisco na entrega
dos equipamentos, somada
tiu melhorar a satisfação do cliente”,
afirma Luis Antonio Andrade Lima,
Diretor de Operações e Tecnologia da
Algar Telecom.
Projeto e execução
A rapidez da equipe de engenharia
da Algar Telecom, que selecionou os
equipamentos Cisco após avaliar a tec-nologia
de outros players de mercado,
viabilizou o projeto. “Tivemos pouco
tempo para prospectar a compra dos
equipamentos. A ideia de instalar WiFi
no Triângulo Music partiu da equipe de
mercado, mas se deu apenas a um mês
e meio antes do evento”, revela Lima.
O fato de ter APs fabricados no Brasil
e contar com uma tecnologia de baixa
complexidade fez com que a Cisco
não apenas vencesse o contrato, como
contribuiu para o sucesso do projeto.
“A tecnologia Cisco tem um sistema
de gerenciamento inteligente que per-mite
extrair informações importantes
sobre a usabilidade da rede e, princi-palmente,
proporciona facilidades para
rapidamente instalar novos pontos de
acesso e expandir a rede”, destacou o
diretor da operadora. Segundo ele, a
estrutura de configuração e reconfi-guração
automática dos APs auxiliam
o rollout da rede e, posteriormente,
sua manutenção. “Isso nos levou a
escolher a Cisco”, reforça.
Antonio Ximenes, Gerente de
Contas da Cisco e responsável
pelo projeto, destaca três fatores
à facilidade de instalação
e configuração das APs,
contribuiu para o sucesso do
projeto”
Luis Antonio Andrade Lima,
Diretor de Operações e
Tecnologia da Algar Telecom
que diferenciaram o projeto da rede
WiFi do Triângulo Music: “Primei-ro,
o fato de eles terem coberto o
estádio com WiFi, o que permitiu
um melhor acesso às redes sociais.
Segundo, o fato de eles terem tirado
da rede 3G o tráfego excedente das
redes sociais, gerado pelo evento,
transferido-o para o WiFi. Terceiro,
o fato de a Algar Telecom ter con-seguido
implementar, em Uberlân-dia,
a tendência de grandes eventos
nacionais e mundiais de ‘cobrir’
localidades de grande concentração
de público com tecnologia de banda
larga, apropriada à alta demanda
de acesso às redes sociais.”
à DESTAQUES DO PROJETO
Fatores críticos de sucesso
• Agilidade e pró-atividade da Cisco na entrega antecipada dos
equipamentos.
• Praticidade e flexibilidade dos dispositivos para instalação e
configuração da rede.
• Eficiência dos equipamentos na melhor disposição dos canais WiFi.
Resultados e ganhos
• Colaboração efetiva para as ações de marketing realizadas durante
o evento – com interação em tempo real, upload de fotos e posts
em redes sociais.
• Auxílio aos serviços de redes móveis 3G, garantindo
disponibilidade das chamadas e serviços de Internet.
• Satisfação dos clientes ao ter a experiência de acesso WiFi durante
o evento.
• Experiência para cobertura de eventos de grande porte.
Fonte: Algar Telecom
28. voz do cliente
OPERAÇÕES FINANCEIRAS
JUST-IN-TIME
28
Corretora de
valores Gradual
Investimentos instala
switches Cisco Nexus
3548 para prover
serviço de
baixa latência
vinha investindo em tecnologia para
melhorar sua eficiência operacional e
capacidade de execução. Agora, um
novo passo foi dado para conquistar
um nicho de clientes que é ainda mais
exigente. “Oferecemos essa solução
aos clientes que possuam uma estraté-gia
de trading que requer baixíssima
latência e são extremamente exigen-tes.
São aqueles para os quais cada
metro de distância, cada micro ou
nanossegundo entre sua estrutura e
o Matching Engine faz diferença e é
estratégico. Não é à toa que a Bolsa
aloca espaço para esse tipo de cliente,
o chamado DMA4”, explica ele.
“Eles montaram uma infraestrutura
dentro do site da BMF&Bovespa”, lem-bra
Marcos Antonio Gomes, Gerente
da Vertical Finanças da DMI, parceira
Cisco especializada na vertical finanças
e fornecedora da solução. As ordens de
compra e venda são geradas por softwares
instalados em servidores hospedados no
C om mais de 20 anos de pre-sença
no mercado de capi-tais,
a corretora de valores
Gradual Investimentos deu,
no final de 2013, mais um passo na
diversificação e ampliação de serviços
ao disponibilizar a oferta de collocation
na BM&FBovespa. A modalidade é
oferecida aos clientes para os quais
operações em alta velocidade são ex-tremamente
críticas para o negócio,
não podendo sofrer atrasos.
Para a oferta do novo serviço, a
corretora adquiriu dois switches da
linha Cisco Nexus 3548, com módulos
adicionais que maximizam sua ve-locidade,
de forma a garantir baixa
latência na troca de informações entre
o cliente e a Bolsa de Valores.
O switch Cisco Nexus 3548 Series
proporciona baixa latência (menos de um
microssegundo de porta a porta), com
alta densidade – 10 Gigabit Ethernet.
Voltado para mercados específicos, tais
como aplicativos comerciais de alta
frequência, nos quais a baixa latência é
a principal exigência, o switch de uma
unidade de rack suporta comutação
com taxa de transmissão Camada 2/3
e uma vasta gama de protocolos de
roteamento dentro do sistema opera-cional
Cisco NX-OS.
Jefferson Macedo, Business
Development Manager & DMA da
Gradual Investimentos, conta que, an-tes
de lançar o serviço, a corretora já
próprio centro de processamento de dados
da Bolsa para minimizar riscos de delay
entre as ordens de operação e sua execução.
Como vantagens da tecnologia Cisco,
apontadas pela DMI e pela Gradual,
estão sua robustez, sua eficiência no
transporte de dados e a facilidade de
configuração dos equipamentos. “Es-colhemos
Cisco porque, além de sua
presença de mercado, eles garantem a
entrega daquilo que está sendo ofere-cido.
A Cisco entrega o que promete”,
afirma Macedo, demonstrando sua
confiança nas soluções da companhia.
Economia
A boa relação da Gradual com a tec-nologia
Cisco é tal que a implantação
dos equipamentos na BM&FBovespa
ficou sob responsabilidade da equipe
interna, que contou com o apoio direto
do Cisco Lab, nos Estados Unidos.
“Intermediados pela DMI, eles ficaram
durante horas fazendo o trabalho de
contato, acesso e simulações com os
equipamentos. Usando a ferramenta
de laboratório da Cisco, conseguimos
deixar o cliente bastante confortável
nessa etapa do processo. Ao final,
eles mesmos fizeram a configuração
por conta própria”, lembra Gomes,
ao apontar as vantagens da linha de
switches Nexus. Essa alternativa de
instalação por conta própria, segundo
Macedo, permitiu entre 15% e 20% de
economia no custo total do projeto.n
29. A COMSTOR AgORA
TAMbéM é pAnduiT.
C OMS T O R e x p R e S S
Comstor, Cisco e Panduit se uniram para oferecer infraestrutura Best in Class para Data Center.
29
Nosso portfólio acaba de ficar muito mais completo com a PANDUIT. Referência mundial em racks,
gabinetes, patch panels inteligentes, sistemas de administração de racks e gabinetes e uma série
de outras soluções, a fabricante agora oferece uma linha desenvolvida especialmente para os
equipamentos Nexus e UCS da Cisco.
No Brasil, só a Comstor oferece as soluções para Data Center Cisco e Panduit juntas.
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DATA CENTER
30. voz do cliente
ESCRITÓRIO DE ADVOCACIA
AMPLIA PRODUTIVIDADE
APÓS IMPLEMENTAR
FERRAMENTAS DE UC
Para atender a usuários internos e externos, a Souza,
Cescon, Barrieu & Flesch Advogados integrou cinco
escritórios com soluções de telefonia IP e videoconferência,
além de segurança e recursos de presença da Cisco
30
de produtividade e redução de custos
apresentada pela diretoria do escritório.
Com cinco unidades no Brasil – São
Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte,
Brasília e Salvador –, o escritório está
entre os mais importantes do País.
Assim, os novos projetos de infraes-trutura
de TIC tinham como premissa
também a entrega de maior conforto
para usuários internos e externos,
independente de estarem ou não em
suas bases de atendimento e produção.
Para isso, pequenos projetos de
TIC que corriam em paralelo foram
A reforma da unidade do
escritório Souza, Cescon,
Barrieu & Flesch Advoga-dos,
no Rio de Janeiro, foi o
estopim para a integração de diferentes
projetos de compra de tecnologias
inovadoras e dedicadas a aumentar
a produtividade das organizações.
Em 2013, a unidade carioca foi a
alavanca que levou a equipe de TI do
escritório de advocacia a estudar so-luções
integradas de rede, telefonia,
videoconferência e segurança, de for-ma
a atender à demanda por aumento
integrados à proposta de revisão da
rede cabeada e instalação de WiFi,
de forma a suportar um novo sis-tema
de comunicações unificadas,
com dados, voz e videoconferência
em todas as unidades.
“A solução partiu de uma demanda
de mudança do escritório, além de
uma oportunidade. Já sentíamos a
necessidade de atualização do sis-tema
de telefonia, que datava de
2001 e não possuía os recursos que
estávamos buscando. A reforma do
escritório do Rio foi a oportunidade
para revermos toda a infraestrutu-ra”,
confirma o advogado Roberto
Lima, sócio do escritório.
Rafael Alves, Gerente de TI, conta que
o escritório chegou à tecnologia Cisco
por meio de um trabalho combinado
de pesquisas e indicações que concluiu
que seria mais eficiente a contratação
de uma solução única e integrada para
atender às suas principais demandas
–“Uma delas era o recurso de video-
RAFAEL ALVES, GERENTE DE TI
DO ESCRITÓRIO SOUZA, CESCON,
BARRIEU & FLESH ADVOGADOS
31. 31
conferência”, lembra Roberto Lima.
A 2S Inovações Tecnológicas, par-ceira
da Cisco e responsável pelo pro-jeto,
implementação e manutenção
dos sistemas adotados pelo escritório
de advocacia, não só apresentou a
tecnologia, mostrando os benefícios e
as possibilidades de integração, como
viabilizou a visita da equipe técnica
às instalações da fabricante para a
degustação dos sistemas de telefonia
IP, videoconferência e rede WiFi ge-renciável,
entre outras soluções. “A
2S nos colocou à disposição toda a
tecnologia Cisco, inclusive com visitas
às salas de telepresença e videocon-ferência”,
destaca Alves.
Implementação
Por abranger praticamente todas as
camadas de infraestrutura, o projeto
foi iniciado pela revisão da rede ca-beada
– com a instalação de switches
gerenciáveis, Access Points e recursos
de gerenciamento da rede WiFi. “Na
sequência, trabalhamos a instalação do
firewall, integrando os escritórios e, em
paralelo, a implementação do ambiente
de telefonia IP”, relembra Alves.
Foram instalados 400 terminais
de telefonia IP com videoconferên-cia
e software Jabber em desktops e
smartphones, para todos os colabo-radores.
“Como os escritórios estão
separados fisicamente, isso aumenta
a nossa produtividade e reduz cus-tos
com deslocamentos e telefonia”,
reforça Lima.
O último passo do projeto foi a
implementação do Cisco Webex, para
conferências virtuais, e do ISE, para
segmentação das redes wireless e ca-beada,
proporcionando segurança e
conforto para clientes internos e
externos. “Toda a rede foi segmen-tada
através de políticas de acesso
gerenciadas pelo ISE, de forma que
dispositivos sem cadastro, ao aces-sarem
a rede, são automaticamente
Roberto Lima, advogado e sócio do escritório.
direcionados para acesso exclusivo
à Internet”, detalha Alves. “Hoje, na
mesma infraestrutura temos um canal
de rede para atender aos escritórios
e outro totalmente disponível para
convidados”, acrescenta.
A expectativa do escritório é, inclusi-ve,
registrar uma economia de 30% com
chamadas interurbanas. A organização
espera obter o retorno sobre o investi-mento
(ROI) no prazo de desembolso.
“Optamos por um leasing de três anos
e a ideia é de que o ROI ocorra nesse
período”, prevê Lima.
João Paulo Wolf, diretor de alian-ças
da 2S, assinala que a principal
característica do projeto desenvolvi-do
para o Souza, Cescon, Barrieu &
Flesch Advogados foi o cruzamento
de tecnologias e soluções da Cisco.
“Começou com uma demanda de
rede cabeada, evoluiu para wireless
e firewall, tornando-se um projeto
de TI que mexeu com toda a empre-sa”,
conta. Ele destaca que este é,
até aqui, o maior projeto da área de
pequenas e médias empresas da 2S.
“Deste tamanho, apenas a área de
Enterprise tem referências”, revela.
Segundo o executivo, outro destaque
do projeto foi o fato de envolver todas
as áreas de soluções Cisco, incluindo
os servidores UCS utilizados na ins-talação
dos sistemas de colaboração
e Webex. Wolf também antecipa que
em 2015 acontecerá a segunda fase
do projeto, quando o data center será
atualizado com servidores UCS.
O Souza, Cescon, Barrieu & Fles-ch
Advogados representa clientes
nacionais e estrangeiros, grandes
conglomerados empresariais, multi-nacionais,
instituições financeiras,
fundos de hedge e private equity,
governos estrangeiros e diversas
companhias listadas na BM&F Bo-vespa,
NYSE e outras bolsas de
valores. Seus advogados se desta-cam
pela experiência internacional,
formação nas mais prestigiadas
universidades do Brasil, Estados
Unidos e Europa e pelo compromisso
de oferecer soluções inovadoras e
eficientes para os clientes.n
32. voz do cliente
32
REDE SEM FIO SUPORTA
PROCESSOS DE RETAGUARDA
DA VAREJISTA CAEDU
Grupo instalou quase 170 Access Points nos centros de
distribuição, nas lojas e nas áreas administrativas
baseadas em modelos heterogêneos.
Nada era padronizado e a instabilidade
do sistema era uma constante.
A Caedu queria estabelecer um am-biente
sinérgico em todas as unidades
da empresa. A opção foi implementar
infraestrutura wireless nas 47 lojas,
nos centros de distribuição, instalados
em Embu, na Grande São Paulo, e em
Araquari, no interior de Santa Cata-rina,
além das áreas administrativas.
“Calculamos um ganho de 80% em
eficiência operacional. E as mudanças
nos permitiriam alocar os colabora-dores
em outras atividades”, pontua
o executivo.
Pré-requisitos
Foi então que a varejista definiu, junto
com a TripleTech IT Solutions, parceira
Cisco, um novo ambiente de rede wi-reless,
capaz de suportar as mudanças.
Foram estabelecidos dois pré-requisitos
para o avanço do projeto: primeiro,
wireless funcional, de forma que as
aplicações e sistemas diretamente re-lacionados
com o negócio da Caedu
pudessem ter o máximo desempenho;
segundo, ambiente padronizado na tec-nologia
Cisco, cuja implantação causasse
A Caedu é uma rede varejista
especializada em vestuá-rio
masculino, feminino e
infantil, além de lingerie,
moda de praia e acessórios. Em franca
expansão no estado de São Paulo, a
empresa precisou investir na atuali-zação
da sua infraestrutura de rede
para suportar novos sistemas de au-tomação
da retaguarda comercial. A
companhia havia aportado recursos
na automação de processos e em no-vos
sistemas de controle de estoque
e de entrada e saída de mercadorias,
mas teve o retorno do investimento
obstruído pela defasagem da rede, que
não suportou as mudanças.
Denis Diniz, Gerente de TI e Infraes-trutura
da Caedu, conta que boa parte
da operação da varejista nas lojas era
baseada em processos manuais – do
recebimento da mercadoria à marcação
e remarcação de preços. Na mesma
linha, nos centros de distribuição a
empresa buscava obter maior maturi-dade
em seus processos mas esbarrava
na falta de automatização que, por sua
vez, dependia de soluções com mo-bilidade
– os coletores, por exemplo.
Na área administrativa, as redes eram
o mínimo de impacto ao ambiente de
produção e ao usuário final da solução
(e que pudesse ser replicado a partir
do caso de sucesso empreendido no
centro de distribuição do Embu).
A Caedu adquiriu coletores de dados
para suportar a operação e, contando
com a solução de rede desenhada pela
TripleTech e aprovada pelo time de
tecnologia interno da companhia, pôde
levar adiante o projeto de automação
de toda a rotina de retaguarda, desde o
recebimento das mercadorias pelas lojas,
passando pela etiquetagem e contagem
do estoque, até o faturamento. “Os pro-cessos
só funcionam porque a rede é
muito estável e segura”, adiciona Diniz.
Como detalhe, Marcelo Oliva, Diretor
Comercial da TripleTech, relata que no
centro de distribuição do Embu o di-ferencial
da solução Cisco ficou ainda
mais evidente, porque sua operação de-manda
mais robustez do que nas lojas.
“São mais de 50 coletores e 20 antenas,
enquanto que as lojas contam com, em
média, três coletores e três antenas. A
demanda de acesso a dados no centro
de distribuição é muito mais intensa e
se a infraestrutura não for estável, nada
funciona”, finaliza Diniz. n
33. voz do parceiro
COMSTOR E PANDUIT
FECHAM ALIANÇA PARA
FOMENTAR VENDA
DE DATA CENTERS
Sistema de gerenciamento de energia fornecido
pela Panduit completa o portfólio da distribuidora
Comstor e reforça posicionamento da Cisco em
nuvem, mobilidade e Internet das Coisas
33
A Panduit e a Westcon firma-ram
parceria no Brasil para
o fornecimento de soluções
integradas para data centers,
por meio da sua unidade de negócios
Comstor. Esse acordo permite que a
rede de revenda e integradores aliada
à Comstor no Brasil possa comprar,
de um único distribuidor, soluções de
infraestrutura física da Panduit.
“A parceria com a Panduit comple-ta
o nosso portfólio para data center,
permitindo que os nossos revende-dores
ofereçam uma combinação de
soluções físicas e lógicas”, informa
Humberto Menezes, Gerente Geral da
Comstor no Brasil.
Leadership Meeting
O acordo foi apresentado à rede de
parceiros da Comstor durante a segun-da
edição do Leadership Meeting —
evento promovido pela distribuidora,
que reuniu mais de uma centena de
profissionais representando fabricantes
e revendedores de produtos de TI para
discutir tendências e oportunidades
do mercado brasileiro.
No encontro, Dolph Westerbos,
CEO do Westcon Group enfatizou
o compromisso da empresa com o
Brasil, hoje a subsidiária do grupo
que mais cresce em todo o mundo,
segundo ele.
Mantendo o clima otimista, o pre-sidente
da Cisco no Brasil, Rodrigo
Dienstmann, ressaltou que “as possibi-lidades
para o mercado de tecnologia
nunca foram tão boas quanto neste
momento,” havendo inúmeras opor-tunidades
no mercado, principalmente
em computação na nuvem, mobilidade
e Internet das Coisas. O vice-presidente
para a América Latina da Panduit,
Neil Corradine, por sua vez, destacou
a importância da aliança com a Cisco
para a composição de um portfólio de
soluções para data center.
Anfitrião do evento, o gerente geral da
Comstor no Brasil acrescentou que, com
as soluções Panduit em seu portfólio, a
Comstor está em condições de oferecer
aos canais de venda uma completa so-lução
física e lógica, para data centers.
O vice-presidente executivo para
América Latina do Westcon Group,
Otávio Lazarini Barbosa, fechou o
evento reforçando a visão de que o
mercado brasileiro é bastante atrativo
para as empresas, oferecendo possibili-dades
até mesmo em função de novos
e complexos modelos de negócio. n
à CENTRO DE EXPOSIÇÃO
A Panduit Corp., fornecedora de soluções baseadas em
Infraestrutura Física UnificadaSM (UPI), inaugurou, em São Paulo,
seu primeiro centro de atendimento a clientes - Customer Briefing
Center da América Latina. O CBC é um centro de exposição e
demonstração que reúne as soluções de infraestrutura física
unificada da Panduit. Nele estão representadas as linhas para
automação industrial, data center e redes corporativas.
“A parceria com a
Panduit completa o
nosso portfólio para
data center”
Humberto Menezes, Gerente
Geral da Comstor no Brasil
34. ARTIGO
Relatório Global de TI 2014:
A conectividade da
região tem evoluído,
porém requer mais ação
Apesar das melhorias, muito ainda pode ser feito para
acelerar a expansão das TICs na América Latina, com esforço
concentrado na expansão da banda larga
O Fórum Econômico Mundial divulgou seu
34
Relatório Global de Tecnologia da Informação
(Global Information Technology Report), que
compara os países da América Latina em 54
indicadores globais do Networked Readiness Index (Índice
de Preparo de Conexão em Redes). O veredito regional:
alguns países iniciaram a expansão da infraestrutura de
banda larga, porém, a qualidade da conectividade em todo
o território segue como uma das maiores barreiras para o
desenvolvimento da região.
Há resultados positivos em alguns países como Chile,
por exemplo, que está entre os 25 melhores do mundo,
devido ao esforço constante do governo na expansão da
infraestrutura de Tecnologias de Informação e Comuni-cação
(TIC), estimulando a utilização das mesmas. Na 43ª
posição, o Panamá está subindo rapidamente no ranking
global, impulsionado pelo reconhecimento das TICs pelo
governo como um fator crítico de crescimento econômico.
E a Costa Rica, o Uruguai e a Colômbia reconhecem o
mérito da concentração de esforços na adoção das TICs
(em Internet, telefones celulares e banda larga), bem como
na ampliação de tecnologias acessíveis.
No entanto, muito mais ainda pode ser feito para acelerar
a expansão das TICs, possibilitando o desenvolvimento
econômico e social em toda a região. Questões gerais como
a redução de burocracia da política regulamentadora, por
exemplo, aumento de habilidades gerais em tecnologia
da informação e foco em inovação e empreendedorismo
demandam atenção. Mas o foco principal deve ser con-centrado
especialmente na abordagem de duas questões
principais na América Latina:
1) A expansão da infraestrutura da banda larga
para garantir conectividade contínua, especial-mente
Por Jordi Botifoll*
por meio do acesso wireless. Empresas
e governos da região têm redobrado os esforços em ex-pansão
e atualização da infraestrutura da banda larga, do
cronograma, do custo inicial de investimento com a rede
fixa e dos desafios geográficos regionais relacionados à
banda larga wireless, como a melhor maneira de chegar à
maioria da população que reside em áreas sem acesso. O
desafio crucial na expansão de rede wireless é a liberação
de espectro de 700 MHz na banda, o que é mais adequado
para o acesso de alta velocidade sem fio. A região da Amé-rica
Latina tem uma oportunidade única de acelerar esse
processo através de leilões desta faixa do espectro em 2014.
2) Transformar a prestação de serviços pú-blicos
especialmente em educação, saúde e
justiça, através de conectividade e TIC. Com
o rápido crescimento econômico em toda a região resul-tando
em crescimento da renda per capita, e na elevação
de dezenas de milhões de pessoas para a “classe média”,
cada vez mais os cidadãos latinoamericanos exigem
melhores serviços públicos de seus governos. Prefeitos
e líderes nacionais podem utilizar o poder das TICs e
da conectividade de banda larga para melhorar a ges-tão
de governo e a prestação de serviços básicos, além
de providenciar engajamento com os eleitores locais.
Tecnologias colaborativas de vídeo podem proporcionar
interações em tempo real num vasto território geográfico;
dispositivos embutidos com sensores podem medir as
condições ambientais para melhorar a gestão dos recur-sos
de prestação de serviços eletrônicos de governo; e o
acesso à banda larga em conjunto promove uma maior
interação com o governo.
* Jordi Botifoll é presidente da Cisco para América Latina
35. FlexPod
Express
para pequenos e
médios negócios
FlexPod
Datacenter
para aplicações
“core enterprise”
FlexPod
Select
para cargas de
trabalho intensivas,
em dados,
como “Big Data”