O documento discute como o uso de filmes na sala de aula pode promover o desenvolvimento de habilidades de leitura crítica nos alunos e abordar questões sociais importantes. Ele argumenta que os filmes podem ser usados como ferramenta pedagógica valiosa quando mediados corretamente pelo professor, permitindo diferentes níveis de análise e reflexão. Também enfatiza a importância de atividades antes, durante e depois da exibição para garantir a compreensão dos alunos.
O documento descreve uma sequência didática aplicada para conhecer melhor os alunos no início do ano letivo. Incluiu atividades como análise de música, produção de perfis virtuais, discussão sobre redes sociais e elaboração de textos. O objetivo foi promover o autoconhecimento dos estudantes e aproximar a escola de seus interesses.
O documento descreve as ações de um projeto educacional desenvolvido em uma escola no Rio de Janeiro em 2016. As principais ações incluíram: 1) reuniões de planejamento com professores e estudantes; 2) acompanhamento de aulas para apoiar os professores; 3) produção de materiais didáticos e realização de atividades práticas como debates, projetos e um documentário.
Este boletim informativo apresenta as seguintes informações essenciais: (1) Apresenta as seções do boletim como "Uma pouco de nossa história" e "Projeto Soletrando"; (2) Discutem a importância do projeto Soletrando para o desenvolvimento da ortografia dos alunos; (3) Apresenta entrevistas com a diretora e alunos sobre o projeto.
Este documento descreve uma sequência didática aplicada para melhor conhecer os alunos no início do ano letivo. Incluiu atividades como análise de música, produção de perfis virtuais, debates sobre redes sociais e leitura. O objetivo foi promover o autoconhecimento dos alunos e aproximar a escola de seus interesses.
O documento apresenta um projeto de trabalho para professores de escolas públicas de Ribeira do Pombal (BA) com o tema "Ler para compreender o mundo". O projeto terá duração de 100 horas entre setembro e outubro de 2010 e abordará a leitura literária por meio de obras como "Capitães de Areia" de Jorge Amado. Os objetivos são desenvolver a capacidade de leitura e interpretação dos alunos associando a literatura à realidade local e promovendo o uso de novas tecnologias.
Pnaic 30 de julho matutino e vespertino atual (1)Naysa Taboada
Este documento resume uma formação de orientadores de estudo sobre o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa. A formação incluiu atividades como leitura de um conto, discussão sobre diversidade linguística e reflexões sobre como abordar esse tema no ciclo de alfabetização. O texto defende a importância de se considerar as diferentes línguas presentes no Brasil e como isso deve influenciar o currículo e a avaliação de forma inclusiva.
Cartilha Educação para Surdos_versão final.pdfSemônica Silva
Este documento discute estratégias metodológicas para o ensino de alunos surdos no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambucano (IF Sertão-PE). O documento explora as particularidades dos alunos surdos, estratégias de ensino voltadas para a visualidade, a relação entre professores e intérpretes, atendimentos no Núcleo de Apoio Pedagógico para Necessidades Educativas Especiais (NAPNE) e fornece
Projeto da e.e.antônio nogueira da fonseca 1º ao 5º anoNayane Mertens
Este projeto visa promover a leitura e produção textual de alunos do 1o ao 5o ano por meio da criação de gibis utilizando tecnologias. Os alunos irão aprender sobre o gênero textual de gibis, suas características e ferramentas para produzi-los, e em seguida criar gibis em grupo sobre temas como higiene, bullying e educação ambiental. Os gibis serão expostos para a comunidade escolar.
O documento descreve uma sequência didática aplicada para conhecer melhor os alunos no início do ano letivo. Incluiu atividades como análise de música, produção de perfis virtuais, discussão sobre redes sociais e elaboração de textos. O objetivo foi promover o autoconhecimento dos estudantes e aproximar a escola de seus interesses.
O documento descreve as ações de um projeto educacional desenvolvido em uma escola no Rio de Janeiro em 2016. As principais ações incluíram: 1) reuniões de planejamento com professores e estudantes; 2) acompanhamento de aulas para apoiar os professores; 3) produção de materiais didáticos e realização de atividades práticas como debates, projetos e um documentário.
Este boletim informativo apresenta as seguintes informações essenciais: (1) Apresenta as seções do boletim como "Uma pouco de nossa história" e "Projeto Soletrando"; (2) Discutem a importância do projeto Soletrando para o desenvolvimento da ortografia dos alunos; (3) Apresenta entrevistas com a diretora e alunos sobre o projeto.
Este documento descreve uma sequência didática aplicada para melhor conhecer os alunos no início do ano letivo. Incluiu atividades como análise de música, produção de perfis virtuais, debates sobre redes sociais e leitura. O objetivo foi promover o autoconhecimento dos alunos e aproximar a escola de seus interesses.
O documento apresenta um projeto de trabalho para professores de escolas públicas de Ribeira do Pombal (BA) com o tema "Ler para compreender o mundo". O projeto terá duração de 100 horas entre setembro e outubro de 2010 e abordará a leitura literária por meio de obras como "Capitães de Areia" de Jorge Amado. Os objetivos são desenvolver a capacidade de leitura e interpretação dos alunos associando a literatura à realidade local e promovendo o uso de novas tecnologias.
Pnaic 30 de julho matutino e vespertino atual (1)Naysa Taboada
Este documento resume uma formação de orientadores de estudo sobre o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa. A formação incluiu atividades como leitura de um conto, discussão sobre diversidade linguística e reflexões sobre como abordar esse tema no ciclo de alfabetização. O texto defende a importância de se considerar as diferentes línguas presentes no Brasil e como isso deve influenciar o currículo e a avaliação de forma inclusiva.
Cartilha Educação para Surdos_versão final.pdfSemônica Silva
Este documento discute estratégias metodológicas para o ensino de alunos surdos no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambucano (IF Sertão-PE). O documento explora as particularidades dos alunos surdos, estratégias de ensino voltadas para a visualidade, a relação entre professores e intérpretes, atendimentos no Núcleo de Apoio Pedagógico para Necessidades Educativas Especiais (NAPNE) e fornece
Projeto da e.e.antônio nogueira da fonseca 1º ao 5º anoNayane Mertens
Este projeto visa promover a leitura e produção textual de alunos do 1o ao 5o ano por meio da criação de gibis utilizando tecnologias. Os alunos irão aprender sobre o gênero textual de gibis, suas características e ferramentas para produzi-los, e em seguida criar gibis em grupo sobre temas como higiene, bullying e educação ambiental. Os gibis serão expostos para a comunidade escolar.
Encontro do dia 8 e 10 de novembro. PNAIC-2016 Município de BiguaçuSoleducador1
Este documento resume as atividades de um encontro de formação de professores sobre o ensino da leitura e da escrita. Inclui discussões sobre a oralidade e suas relações com o letramento, estratégias de leitura, exploração de temas em textos e o objetivo de ensinar crianças a ler e escrever.
Este plano de aula tem como objetivo possibilitar reflexões sobre a fraternidade entre alunos de 1o ano do ensino fundamental. A aula abordará o conceito de fraternidade e exemplos de solidariedade, respeito e afetividade através de uma tempestade de ideias, contação de história e dramatização. A avaliação será processual com foco na participação e socialização dos alunos.
Este projeto visa desenvolver as habilidades de leitura e escrita de alunos do 1o ano do ensino médio através da criação de um "Livro da Vida" que narra a história e desenvolvimento de cada aluno. O projeto utiliza leituras, discussões e atividades em grupo para ajudar os alunos a expressar suas experiências e sentimentos enquanto constroem suas narrativas. No final, os alunos apresentarão seus "Livros da Vida" para suas famílias na escola.
Letramento e alfabetização. A muitas facetas Magda SoaresSusana Felix
O documento discute a evolução dos conceitos de alfabetização e letramento nas últimas décadas. A autora argumenta que o conceito de letramento surgiu na década de 1980 para descrever práticas avançadas de leitura e escrita, em contraste com a alfabetização básica. Enquanto nos países desenvolvidos esses conceitos são tratados separadamente, no Brasil eles se misturaram e confundiram. A autora pretende defender a especificidade e indissociabilidade de alfabetização e letramento tanto teoricamente quanto
Este documento apresenta um resumo de um livro sobre educação especial no campo, interculturalidade, inclusão e estudos surdos na Amazônia Tocantina. O livro contém 27 artigos distribuídos em 5 grupos de trabalho: 1) Estudos em Educação, Surdez e Libras; 2) Educação Inclusiva no Campo; 3) Interculturalidade e Surdez; 4) Mulheres, Diversidade e Inclusão no Objeto da Surdez; e 5) Políticas Públicas e Inclusão Socioeducacional de Surdos em D
Este documento apresenta o cronograma e as atividades de uma formação sobre o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa. O cronograma inclui discussões sobre conceitos-chave como currículo, interdisciplinaridade e avaliação. Além disso, fornece informações sobre carga horária, bolsas, certificação e links importantes.
O documento discute o processo de alfabetização e letramento nas séries iniciais considerando que envolvem fatores complexos e devem expressar ideias dos alunos. Aborda conceitos de teóricos como Emília Ferreiro sobre o desenvolvimento cognitivo da criança no processo de aprendizagem da leitura e escrita. Também discute a importância da psicopedagogia para diagnosticar e tratar dificuldades de aprendizagem.
Este documento apresenta um projeto para estimular a leitura entre alunos através de contos de fadas. O projeto visa despertar o prazer pela leitura, desenvolver vocabulário e criatividade, e incentivar a produção de textos. Atividades incluem ler e discutir contos, jogos com palavras, e tarefas como continuar histórias ou criar novos finais. O projeto será implementado por professores de diferentes disciplinas e avaliado continuamente.
Este documento descreve um projeto pedagógico chamado "Gentileza Gera Gentileza" implementado em uma escola pública. O projeto tem como objetivo ensinar valores como ética, cidadania, respeito e solidariedade por meio de atividades que utilizam literatura, artes, filmes e tecnologia. As atividades são planejadas para envolver os alunos no resgate destes valores e melhorar o ambiente escolar. O resultado esperado é diminuir a indisciplina e fortalecer as relações de respeito entre os estudantes.
Este documento descreve um projeto desenvolvido na Escola Estadual Maria de Abreu Alvim localizada no município de Afonso Cláudio no Espírito Santo. O projeto tem como objetivo principal incentivar o prazer pela leitura e escrita dos alunos através de diversas atividades como concursos de poesia, festivais, seminários literários e visitas a outras escolas. O projeto envolve 410 alunos das séries iniciais e finais do ensino fundamental e médio e será implementado ao longo do ano letivo por
Aula de acolhimento 09 de setembro 09 de setembro de 2020Maurício Cruz
Este documento descreve um projeto de pesquisa que visa criar materiais didáticos bilíngues para o ensino de português como segunda língua para surdos. O projeto inclui um grupo de pesquisa, curso de extensão, workshops e seminários. Ele também discute os desafios do ensino de português para surdos e a necessidade de abordagens decolonial e intercultural.
(1) O documento discute as visões de professores da educação infantil e da classe de alfabetização sobre linguagem oral, grafismo, expressão plástica e expressão sonora e corporal. (2) Ele enfatiza a importância da mediação pedagógica do professor para o desenvolvimento da criatividade da criança. (3) Também discute como ferramentas tecnológicas podem proporcionar novas estratégias para o desenvolvimento de habilidades cognitivas.
Projeto: Gentileza gera gentileza - aline & carminhaCarminha Melo
O documento discute como a gentileza pode minimizar conflitos no contexto escolar. Ele apresenta um projeto desenvolvido com alunos de 7o ano usando a fábula dos porcos-espinhos para mostrar como o diálogo e a aceitação mútua podem melhorar as relações interpessoais. O projeto levou a uma maior participação dos alunos e melhora nas interações entre eles.
PNAIC 2015 - Texto 4 o lugar da cultura escrita na educação da criançaElieneDias
O documento discute a relação entre infância, escrita e brinquedo no processo de alfabetização. Aprender a escrever não deve ser visto como saída da infância, mas como possibilidade de exercício de autoria durante a infância. O brinquedo desempenha papel importante na aprendizagem da escrita, ao ajudar a criança a compreender que objetos podem representar outros.
Este documento fornece diretrizes para professores sobre planejamento de aulas de língua portuguesa, cobrindo tópicos como lista de presença, avaliações, troca de turmas. Inclui também informações sobre organização do planejamento didático e da rotina de aulas, abordando objetivos, estratégias de ensino, elaboração de atividades para os eixos da leitura, produção de texto, oralidade e análise linguística. Por fim, pede aos professores para realizarem tarefas como analisar
O documento discute a situação do analfabetismo no Brasil, com cerca de 14 milhões de analfabetos. A erradicação do analfabetismo é vista como prioritária para a educação, mas implica em questões políticas, econômicas e culturais também. A região Nordeste concentra o maior número de analfabetos. Há a necessidade de se encontrar métodos e recursos eficazes para alfabetizar as crianças e jovens brasileiros.
Proporcionar ao aluno condições para que ele se conscientize da necessidade de
respeito entre todos através do reconhecimento, da aplicação dos direitos e deveres de cada um,
formando valores éticos e morais para o exercício de sua cidadania e cumprindo, assim, com o
maior papel da escola: favorecer uma aprendizagem realmente significativa na formação de seres
humanos mais conscientemente participativos e responsáveis no convívio social.
PNAIC - Projeto A convivência Harmoniosa com as Diferenças - Prof. FloripesElieneDias
Este projeto desenvolvido na escola municipal de Cantinho teve como objetivo ensinar aos alunos do 2o ano sobre a importância da pluralidade cultural e da convivência harmoniosa com as diferenças através de várias atividades como leitura de histórias, assistir filmes e vídeos, produzir textos e desenhos, e refletir sobre preconceito e respeito às diferenças. As atividades foram avaliadas para verificar a compreensão dos alunos e no final eles apresentaram para outras turmas o que aprenderam.
Este documento fornece informações sobre a literacia emergente em idade pré-escolar. Discute como as crianças desenvolvem concepções sobre a linguagem escrita mesmo antes de receberem ensino formal, e destaca quatro tipos de conhecimentos emergentes: funcionalidade da linguagem escrita, aspectos formais, estratégias de leitura e escrita, e atitudes. O objetivo é ajudar educadores a apoiar o desenvolvimento da literacia das crianças.
Este documento aborda a literacia emergente em idade pré-escolar, definindo-a como o processo contínuo de apropriação da linguagem escrita que se inicia muito cedo. Discute como as crianças desenvolvem concepções sobre a escrita através da interação com adultos e ambientes de aprendizagem ricos. Divide a análise em três secções: funcionalidade da linguagem escrita, emergência da escrita e emergência da leitura.
1) O documento discute como o cinema pode ser usado na formação de professores para ilustrar a complexidade do processo de educação e como influencia a construção de identidade cultural.
2) É analisada a influência de filmes sobre professores na formação de estudantes de licenciatura, mostrando como os filmes podem ser usados para discutir situações reais da profissão docente.
3) Os filmes mais usados pelos professores foram americanos que retratam professores inspirando estudantes a quebrarem paradigmas conservadores, influenciando como os
Reflexões sobre o estudo do cinema no ensino fundamentalelizetearantes
O artigo apresenta uma experiência de leitura de filmes e documentários que versam sobre a origem do cinema e sua importância para a sociedade contemporânea na perspectiva de redimensionar a prática educativa em sala de aula do ensino fundamental, e desencadear a formação do aluno como leitor e produtor de imagens, conseqüentemente, um aluno capaz de fazer uma leitura de mundo. Utilizamos o documentário 100 anos luz produzido pela Rede Globo de Televisão por ocasião das homenagens aos 100 anos de cinema, que versa sobre a história do cinema em vários países, o filme Tempos Modernos de Charles Chaplin que trata da sociedade capitalista que começava a se desenhar na Europa a partir do século XVIII, e o documentário A fábrica de Sonhos, que contextualiza a forte influência da cultura americana nos nossos usos e costumes.
Encontro do dia 8 e 10 de novembro. PNAIC-2016 Município de BiguaçuSoleducador1
Este documento resume as atividades de um encontro de formação de professores sobre o ensino da leitura e da escrita. Inclui discussões sobre a oralidade e suas relações com o letramento, estratégias de leitura, exploração de temas em textos e o objetivo de ensinar crianças a ler e escrever.
Este plano de aula tem como objetivo possibilitar reflexões sobre a fraternidade entre alunos de 1o ano do ensino fundamental. A aula abordará o conceito de fraternidade e exemplos de solidariedade, respeito e afetividade através de uma tempestade de ideias, contação de história e dramatização. A avaliação será processual com foco na participação e socialização dos alunos.
Este projeto visa desenvolver as habilidades de leitura e escrita de alunos do 1o ano do ensino médio através da criação de um "Livro da Vida" que narra a história e desenvolvimento de cada aluno. O projeto utiliza leituras, discussões e atividades em grupo para ajudar os alunos a expressar suas experiências e sentimentos enquanto constroem suas narrativas. No final, os alunos apresentarão seus "Livros da Vida" para suas famílias na escola.
Letramento e alfabetização. A muitas facetas Magda SoaresSusana Felix
O documento discute a evolução dos conceitos de alfabetização e letramento nas últimas décadas. A autora argumenta que o conceito de letramento surgiu na década de 1980 para descrever práticas avançadas de leitura e escrita, em contraste com a alfabetização básica. Enquanto nos países desenvolvidos esses conceitos são tratados separadamente, no Brasil eles se misturaram e confundiram. A autora pretende defender a especificidade e indissociabilidade de alfabetização e letramento tanto teoricamente quanto
Este documento apresenta um resumo de um livro sobre educação especial no campo, interculturalidade, inclusão e estudos surdos na Amazônia Tocantina. O livro contém 27 artigos distribuídos em 5 grupos de trabalho: 1) Estudos em Educação, Surdez e Libras; 2) Educação Inclusiva no Campo; 3) Interculturalidade e Surdez; 4) Mulheres, Diversidade e Inclusão no Objeto da Surdez; e 5) Políticas Públicas e Inclusão Socioeducacional de Surdos em D
Este documento apresenta o cronograma e as atividades de uma formação sobre o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa. O cronograma inclui discussões sobre conceitos-chave como currículo, interdisciplinaridade e avaliação. Além disso, fornece informações sobre carga horária, bolsas, certificação e links importantes.
O documento discute o processo de alfabetização e letramento nas séries iniciais considerando que envolvem fatores complexos e devem expressar ideias dos alunos. Aborda conceitos de teóricos como Emília Ferreiro sobre o desenvolvimento cognitivo da criança no processo de aprendizagem da leitura e escrita. Também discute a importância da psicopedagogia para diagnosticar e tratar dificuldades de aprendizagem.
Este documento apresenta um projeto para estimular a leitura entre alunos através de contos de fadas. O projeto visa despertar o prazer pela leitura, desenvolver vocabulário e criatividade, e incentivar a produção de textos. Atividades incluem ler e discutir contos, jogos com palavras, e tarefas como continuar histórias ou criar novos finais. O projeto será implementado por professores de diferentes disciplinas e avaliado continuamente.
Este documento descreve um projeto pedagógico chamado "Gentileza Gera Gentileza" implementado em uma escola pública. O projeto tem como objetivo ensinar valores como ética, cidadania, respeito e solidariedade por meio de atividades que utilizam literatura, artes, filmes e tecnologia. As atividades são planejadas para envolver os alunos no resgate destes valores e melhorar o ambiente escolar. O resultado esperado é diminuir a indisciplina e fortalecer as relações de respeito entre os estudantes.
Este documento descreve um projeto desenvolvido na Escola Estadual Maria de Abreu Alvim localizada no município de Afonso Cláudio no Espírito Santo. O projeto tem como objetivo principal incentivar o prazer pela leitura e escrita dos alunos através de diversas atividades como concursos de poesia, festivais, seminários literários e visitas a outras escolas. O projeto envolve 410 alunos das séries iniciais e finais do ensino fundamental e médio e será implementado ao longo do ano letivo por
Aula de acolhimento 09 de setembro 09 de setembro de 2020Maurício Cruz
Este documento descreve um projeto de pesquisa que visa criar materiais didáticos bilíngues para o ensino de português como segunda língua para surdos. O projeto inclui um grupo de pesquisa, curso de extensão, workshops e seminários. Ele também discute os desafios do ensino de português para surdos e a necessidade de abordagens decolonial e intercultural.
(1) O documento discute as visões de professores da educação infantil e da classe de alfabetização sobre linguagem oral, grafismo, expressão plástica e expressão sonora e corporal. (2) Ele enfatiza a importância da mediação pedagógica do professor para o desenvolvimento da criatividade da criança. (3) Também discute como ferramentas tecnológicas podem proporcionar novas estratégias para o desenvolvimento de habilidades cognitivas.
Projeto: Gentileza gera gentileza - aline & carminhaCarminha Melo
O documento discute como a gentileza pode minimizar conflitos no contexto escolar. Ele apresenta um projeto desenvolvido com alunos de 7o ano usando a fábula dos porcos-espinhos para mostrar como o diálogo e a aceitação mútua podem melhorar as relações interpessoais. O projeto levou a uma maior participação dos alunos e melhora nas interações entre eles.
PNAIC 2015 - Texto 4 o lugar da cultura escrita na educação da criançaElieneDias
O documento discute a relação entre infância, escrita e brinquedo no processo de alfabetização. Aprender a escrever não deve ser visto como saída da infância, mas como possibilidade de exercício de autoria durante a infância. O brinquedo desempenha papel importante na aprendizagem da escrita, ao ajudar a criança a compreender que objetos podem representar outros.
Este documento fornece diretrizes para professores sobre planejamento de aulas de língua portuguesa, cobrindo tópicos como lista de presença, avaliações, troca de turmas. Inclui também informações sobre organização do planejamento didático e da rotina de aulas, abordando objetivos, estratégias de ensino, elaboração de atividades para os eixos da leitura, produção de texto, oralidade e análise linguística. Por fim, pede aos professores para realizarem tarefas como analisar
O documento discute a situação do analfabetismo no Brasil, com cerca de 14 milhões de analfabetos. A erradicação do analfabetismo é vista como prioritária para a educação, mas implica em questões políticas, econômicas e culturais também. A região Nordeste concentra o maior número de analfabetos. Há a necessidade de se encontrar métodos e recursos eficazes para alfabetizar as crianças e jovens brasileiros.
Proporcionar ao aluno condições para que ele se conscientize da necessidade de
respeito entre todos através do reconhecimento, da aplicação dos direitos e deveres de cada um,
formando valores éticos e morais para o exercício de sua cidadania e cumprindo, assim, com o
maior papel da escola: favorecer uma aprendizagem realmente significativa na formação de seres
humanos mais conscientemente participativos e responsáveis no convívio social.
PNAIC - Projeto A convivência Harmoniosa com as Diferenças - Prof. FloripesElieneDias
Este projeto desenvolvido na escola municipal de Cantinho teve como objetivo ensinar aos alunos do 2o ano sobre a importância da pluralidade cultural e da convivência harmoniosa com as diferenças através de várias atividades como leitura de histórias, assistir filmes e vídeos, produzir textos e desenhos, e refletir sobre preconceito e respeito às diferenças. As atividades foram avaliadas para verificar a compreensão dos alunos e no final eles apresentaram para outras turmas o que aprenderam.
Este documento fornece informações sobre a literacia emergente em idade pré-escolar. Discute como as crianças desenvolvem concepções sobre a linguagem escrita mesmo antes de receberem ensino formal, e destaca quatro tipos de conhecimentos emergentes: funcionalidade da linguagem escrita, aspectos formais, estratégias de leitura e escrita, e atitudes. O objetivo é ajudar educadores a apoiar o desenvolvimento da literacia das crianças.
Este documento aborda a literacia emergente em idade pré-escolar, definindo-a como o processo contínuo de apropriação da linguagem escrita que se inicia muito cedo. Discute como as crianças desenvolvem concepções sobre a escrita através da interação com adultos e ambientes de aprendizagem ricos. Divide a análise em três secções: funcionalidade da linguagem escrita, emergência da escrita e emergência da leitura.
1) O documento discute como o cinema pode ser usado na formação de professores para ilustrar a complexidade do processo de educação e como influencia a construção de identidade cultural.
2) É analisada a influência de filmes sobre professores na formação de estudantes de licenciatura, mostrando como os filmes podem ser usados para discutir situações reais da profissão docente.
3) Os filmes mais usados pelos professores foram americanos que retratam professores inspirando estudantes a quebrarem paradigmas conservadores, influenciando como os
Reflexões sobre o estudo do cinema no ensino fundamentalelizetearantes
O artigo apresenta uma experiência de leitura de filmes e documentários que versam sobre a origem do cinema e sua importância para a sociedade contemporânea na perspectiva de redimensionar a prática educativa em sala de aula do ensino fundamental, e desencadear a formação do aluno como leitor e produtor de imagens, conseqüentemente, um aluno capaz de fazer uma leitura de mundo. Utilizamos o documentário 100 anos luz produzido pela Rede Globo de Televisão por ocasião das homenagens aos 100 anos de cinema, que versa sobre a história do cinema em vários países, o filme Tempos Modernos de Charles Chaplin que trata da sociedade capitalista que começava a se desenhar na Europa a partir do século XVIII, e o documentário A fábrica de Sonhos, que contextualiza a forte influência da cultura americana nos nossos usos e costumes.
Este documento discute o uso do cinema como ferramenta pedagógica na escola. Ele objetiva caracterizar o cinema como objeto cultural, estimular seu uso didático em diversas disciplinas, e posicionar os alunos como espectadores críticos. O documento também fornece exemplos de temas que podem ser abordados através de filmes e discute como o cinema pode contribuir para o desenvolvimento dos alunos.
1) O documento discute o uso de filmes em sala de aula como recurso didático para ensinar história.
2) É relatada uma experiência em que filmes foram selecionados e exibidos para estudantes com o objetivo de melhorar o ensino e aprendizagem de conteúdos históricos.
3) Os resultados mostraram que os estudantes tiveram maior concentração, interesse e compreensão dos conteúdos quando ensinados também por meio de filmes.
O uso de filmes em sala de aula e a aprendizagem significativaAndréa Kochhann
Banners utilizado no CEPE - Congresso de Ensino, Pesquisa e Extensão, como reflexo de um projeto de pesquisa realizado entre os anos de 2014 e 2015. As discussões fazem parte do GEFOPI - Grupo de Estudos em Formação de Professores e Interdisciplinaridade, coordenador pela Prof. Ms. Andréa Kochhann.
Uso de Tecnologias: Um Experimento Didático na escola particularFabrizia Costa
Este documento descreve um experimento didático realizado em uma escola de ensino médio para explorar o ensino funcional da língua inglesa utilizando tecnologias. O experimento incluiu atividades como apresentações em PowerPoint, seminários, e postagens de blog para praticar a língua em contextos reais de comunicação.
Estratégias de ensino para escolas integrais.Everardo Rocha
O documento resume as novidades do Ciclo Formativo de 2024 para os Anos Finais, incluindo a formação em Ciências Humanas e um curso sobre Práticas Pedagógicas com textos verbo-imagético. Também discute como trabalhar os resultados de avaliações alinhadas ao currículo e apresenta sugestões para os módulos de Português e Literatura, abordando os temas de multiletramentos, letramento visual e social e educação popular.
Este documento resume uma pesquisa sobre a interação professor-aluno mediada pelo filme "Os Miseráveis". A pesquisa analisou como o filme despertou o interesse dos alunos e contribuiu para o processo de ensino-aprendizagem, introduzindo novas temáticas e valores sociais. A pesquisa incluiu uma entrevista com a professora, exibição de cenas do filme, e questionários aplicados aos alunos.
O documento discute o uso do cinema na educação, definindo o cinema como a arte de produzir imagens em movimento e descrevendo sua história desde a invenção do cinematógrafo. Também aborda como o cinema auxilia na aprendizagem ao reforçar ideias, promover debates e compreensão de temas complexos, e apresenta uma situação didática com o filme Wall-E para discutir lixo e meio ambiente.
1) O documento discute o uso de filmes na sala de aula como recurso didático ou abordagem pedagógica versus recreação.
2) Ele revisa a literatura sobre o assunto, incluindo pesquisas brasileiras que analisam como filmes podem ser usados para ensinar conteúdo de disciplinas como História.
3) O documento também discute aspectos metodológicos do uso de filmes em sala de aula, como a importância de conhecer a teoria e história do cinema para analisar filmes de forma pedagó
Este documento apresenta o projeto "O Cinema Vai à Escola", que envia 20 filmes e um DVD sobre linguagem cinematográfica para escolas de ensino médio. O objetivo é utilizar os filmes para qualificar e ampliar o conhecimento dos alunos sobre produção cinematográfica e abordar temas currículares de forma dinâmica. Orientações são fornecidas para professores planejarem atividades interdisciplinares com os filmes.
O projeto "Atreve-te" visa promover a integração e troca de experiências entre alunos do 2o e 3o ciclo através de atividades de expressão oral e escrita, leitura e dramatização de textos literários e não literários. O projeto será implementado durante 50 minutos semanais para um grupo de 15 a 20 alunos e terá como objetivos desenvolver habilidades comunicacionais e de discussão, bem como sensibilizar os alunos para valores humanos.
Este documento apresenta três atividades pedagógicas para serem desenvolvidas em sala de aula com base em artigos da revista Comunicação & Educação. A primeira atividade aborda a construção de identidades culturais utilizando filmes e literatura adaptada para a televisão. A segunda atividade amplia a discussão sobre identidades focando na memória e comunicação. A terceira atividade trabalha com o uso de recursos sonoros para ensinar conteúdos curriculares.
Este documento discute o uso do audiovisual no processo educacional, propondo uma sensibilização para as possibilidades da cultura audiovisual. Apresenta a história do cinema desde suas origens e defende que o audiovisual pode renovar a educação ao introduzir novos modos de aprendizagem.
Multiletramento audiovisual a constituição dos sujeitos pela linguagem nos es...CarlosJunior750658
Este documento discute a importância da linguagem audiovisual nos espaços de cineclube para a formação de sujeitos mais críticos. Apresenta os conceitos de linguagem de Bakhtin e multiletramento, e argumenta que a exposição a diferentes linguagens nos cineclubes permite que os sujeitos ampliem sua visão de mundo de forma crítica.
Experiência exitosa com Literatura EREM Dr. Jaime MonteiroMarcia Oliveira
O documento discute um projeto de uma professora que usa tablets e celulares para motivar estudantes e melhorar o ensino de literatura. O projeto envolve ler obras clássicas brasileiras, produzir vídeos resumindo as histórias e apresentar os trabalhos para a comunidade escolar.
O documento discute as vantagens de contar e ler histórias para crianças, sugerindo que ambas as atividades estimulam de forma diferente e demandam habilidades específicas. Contar histórias envolve ativamente o ouvinte e valoriza a oralidade, enquanto ler histórias estabelece uma relação imaginada com o autor por meio do livro. Além disso, o documento aborda a complexidade do mundo da escrita e a importância da multimodalidade no ensino e aprendizagem da leitura.
III - FALA - Fórum Acadêmico de Linguística Aplicada - UnB DFGerson Moura
Este documento discute a importância de uma abordagem comunicacional no ensino de línguas, promovendo a produção autossustentável de materiais didáticos por alunos. Defende que o aprendizado de línguas deve ir além de uma perspectiva técnica e considerar o contexto social e político dos alunos. Também propõe que os alunos produzam seus próprios materiais didáticos para compartilhar com colegas.
Atps fundamentos sociológicos da educação pronta 1keulene1989
1. O documento descreve um projeto de produção de um portfólio virtual sobre sociologia da educação para estudantes de pedagogia. O objetivo é refletir criticamente sobre temas relacionados à sociologia da educação e sua representação na sociedade.
O documento discute o papel do professor em educar além de instruir, considerando a integração com a sociedade. Também aborda a importância de o professor mediar a diversidade cultural na sala de aula e construir encontros significativos com os estudantes para promover o aprendizado.
1. CINE-CIDADANIA: O TRABALHO COM FILMES NA ESCOLA
NUNES, Tania Teixeira da Silva (Escola Estadual Coronel Francisco Lima)
SIQUEIRA, Eliane Balonecker (Escola Estadual Coronel Francisco Lima)
PINTO, Maria Isaura Rodrigues (Faculdade de Formação de Professores da UERJ)
RESUMO
A escola exerce múltiplas funções em tempos de complexas transformações
sociais e tecnológicas. Uma delas é a formação do leitor reflexivo e crítico. Esta
comunicação, baseada no pensamento de Edgard Morin (2004) de que o cinema
marca a existência do ser humano da mesma forma que a literatura e a música, busca
apresentar uma proposta pedagógica em que o professor exerce a função de
mediador no trabalho com filmes, enquanto gênero textual direcionado para a
construção de valores, conceitos e comportamentos, que podem ser instrumentos de
intervenção e mudanças sociais. A utilização de filmes, em aulas de língua portuguesa
e literatura, pela equipe do PIBID - Letras da FFP, no Colégio Estadual Coronel
Francisco Lima, em São Gonçalo, abriu espaço para que fossem discutidas questões
que o livro didático não aborda. A oralidade desencadeou a escrita e fez surgir o
interesse por outras obras cinematográficas e livros, levando a crer que, certamente,
aqueles alunos não chegariam a tomar contato com aquele tipo de produção fílmica
se isso dependesse da ida ao cinema na cidade. Assim, o cinema na escola pode ser
útil como fator de entretenimento, mas também como linguagem plena de magia e
sedução capaz de funcionar como equipamento ampliador da instrução e da
educação.
Palavras-chave: filme; escola; leitura
CINE-CIDADANIA: O TRABALHO COM FILMES NA ESCOLA
“Homem ao mar! Que importa! O navio não pára. O vento é suave, e o navio
tem rumo a seguir. Portanto, avante! (HUGO, Victor, 2008).
2. 2
Na prática docente, o cinema pode ser útil como fator de entretenimento, mas
também como linguagem que dialoga com outras artes e proporciona leituras
diferenciadas, pois o filme, enquanto imagem-discurso, gênero textual, documento de
uma época e retrato da sociedade, é um rico recurso a ser explorado, oferecendo
oportunidades ímpares à escola de exercer seu papel de formadora de atitudes e
construtora de valores.
Sobre a relação cinema, educação e cidadania, é importante ressaltar que “o
cinema é a arte da vida e talvez possamos, por meio dele, formar uma nova visão
educativa, na qual os tradicionais e modernos métodos de ensinar possam fundir-se
em novas possibilidades de aprendizagem”, conforme ensina Godofredo Bonadies
(2008, p. 52).
O cineasta e professor Alain Bergala elaborou um plano para a educação na
França com a inclusão do cinema. Ele vê nesse trabalho um desafio a ser
experimentado pela escola. Em A hipótese-cinema: pequeno tratado de transmissão
do cinema dentro e fora da escola, o estudioso apresenta quatro propostas para o
professor: a) Organizar a possibilidade do encontro com os filmes; b) Designar, iniciar
e tornar-se passador; c) Aprender a frequentar os filmes e d) Tecer laços entre os
filmes. Para o cineasta, “o verdadeiro encontro com a arte é aquele que deixa marcas
duradouras” (2008, p. 100).
O filme na escola tem sido, em alguns casos, usado como pretexto para ocupar
o tempo de aula ou apresentar um conteúdo disciplinar, sem que seja explorado de
modo aprofundado. Pode-se apontar razões específicas para isso. Primeiramente,
quase sempre, os títulos comerciais disponíveis no mercado ultrapassam o tempo de
duas aulas. Segundo, a exibição não é pensada como uma prática integrada ao
planejamento anual de acordo com a proposta curricular oficial em consonância com
o Projeto Político Pedagógico da escola e o plano de ensino do docente.
Vale acentuar que os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN’s), aprovados
com a lei federal n.º 9394 de 1996 – a LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional) conhecida como Lei Darcy Ribeiro, foram elaborados com o intuito de
orientar o professor na superação de problemas e dificuldades educacionais, através
do trabalho com temas transversais. Como explicitam os documentos oficiais, “Para a
escolha desses temas, alguns critérios foram estabelecidos visando sempre questões
sociais que podem ser trabalhadas com total flexibilidade e abertura” (BRASIL, 1998).
Flexibilidade e abertura também implicam o desenvolvimento do ser humano através
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da arte teatral e literária. No entanto, o cinema tem sido menos privilegiado. Talvez,
na rede pública, em razão da precária infraestrutura da maioria das escolas (BRASIL,
1998).
A escola precisa, além de trabalhar a subjetividade, a alteridade e a afetividade,
dar ao sujeito condição de pensar o mundo, o outro e a si mesmo e de discutir rumos
futuros. Assim, abordar temas, como Ética, Saúde, Meio Ambiente, Orientação
Sexual, Pluralidade Cultural, Trabalho e Consumo, além de gerar respeito e
solidariedade, é uma exigência cidadã, pois faz parte da construção do ser humano
pleno enquanto sujeito do seu tempo.
Vale atentar para o que diz Edgard Morin, quando aproxima a literatura do
cinema:
São o romance e o filme que põem à mostra as relações do ser humano
com o outro, com a sociedade, com o mundo. O romance do século XIX e o
cinema do século XX transportam-nos para dentro da História e pelos
continentes, para dentro das guerras e da paz. E o milagre de um grande
romance, como de um grande filme, é revelar a universalidade da condição
humana, ao mergulhar na singularidade de destinos individuais localizados
no tempo e no espaço (MORIN, 2000, p. 44).
QUEM ENSINA TAMBÉM APRENDE
Segundo Thiel, “O cinema contribui para o aprimoramento da habilidade leitora,
a construção de conhecimentos linguísticos e culturais, o estudo da estrutura narrativa
fílmica e a construção de novas referências e relações entre áreas e discursos” (2009,
p.13). Além disso, o filme, enquanto arte, solicita uma reação do espectador, assim
como promove reflexão, questionamento e produção criativa.
Mas, para que ocorra uma produtiva reflexão sobre o filme e uma efetiva
indagação sobre o mundo, é preciso que o professor assuma a função de mediador
entre o objeto artístico e o aluno, cujo repertório cultural necessita ser ampliado. O
filme contribui para compor o currículo, principalmente, do ensino médio e oferece
espaço para uma leitura mais profunda e reflexiva sobre a sociedade. Nesse sentido,
observe-se o que é dito na proposta da apresentação do Projeto O Cinema vai à
escola da Secretaria de Educação de São Paulo:
Assuntos delicados e complexos como preconceito, violência, exclusão
social, sexualidade, injustiça, entre tantos outros, fazem parte do cotidiano
dos jovens e de seus professores que, como todos nós, têm dificuldades em
lidar com eles. Os filmes permitem que nos aproximemos deles de uma
maneira ímpar: testemunhamos situações chocantes, que nos obrigam a
refletir, observamos modos de vida, que nos aguçam a curiosidade,
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presenciamos diálogos, que nos despertam para o nosso próprio preconceito
(FDE, 2008, p. 3).
No Rio de Janeiro, a Secretaria de Estado de Educação oferece o Programa
Cinema para Todos que estimula e democratiza o acesso dos alunos e professores
da rede estadual às salas de cinema, provocando debates e reflexões dentro e fora
da sala de aula. Além disso, promove cursos para o professor aperfeiçoar a sua prática
pedagógica.
O filme enquanto linguagem é um gênero textual que contribui para o
aprimoramento das aulas, possibilitando diferentes níveis de leitura que vão dos mais
superficiais aos mais profundos. Mas para o bom êxito do trabalho, convém que, antes
de iniciar qualquer ação com filmes, o professor se questione sobre o que deseja, de
fato, atingir com determinada projeção. É necessário fazer-se as seguintes
indagações: “O que eu quero com o filme? Em que essa atividade se relaciona com o
conjunto de minha disciplina e da área curricular? Quais são os limites e as
possibilidades que essa atividade tem para o grupo de alunos em questão? (FDE,
2008).
O cine-aula deve ser marcado, com antecedência, pois requer tempo para a
projeção e o debate, que precisa vir logo em seguida. É necessário que, entre eles,
não ocorram aulas intervalares. Nesse contexto, o espaço específico para a projeção
ou a própria sala de aula são importantes, bem como o empenho do professor na
conscientização de que não se trata de puro entretenimento (ver o filme), mas de uma
atividade que, embora seja prazerosa, exige atenção e compromisso com a
construção de sentidos (ler o filme).
Nesse aspecto, saber distinguir o procedimento de “ver” da ação de “ler” é
fundamental tanto para o professor-mediador quanto para o aluno. Ver é olhar para
tomar conhecimento. Ler é mais que isso, importa observar, refletir e atribuir sentido.
A recepção de um filme não é passiva. O espectador também lê as imagens na tela e
constrói sentidos para os vários contextos imagéticos que lhe despertam emoções,
sensações e reações.
Alguns fatores são imprescindíveis na análise de textos fílmicos. O primeiro deles
é o fator de validação. Como ocorre na análise do texto literário, da letra de música ou
da peça teatral, a interpretação deve encontrar fundamentação no próprio texto e a
interação autor-texto-leitor precisa efetivar-se. Por isso, o exercício de leitura de
imagens é uma prática a ser desenvolvida com auxílio do professor.
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Esse é um grande desafio, pois, embora não se exija que o professor seja um
especialista da arte fílmica, ter um conhecimento básico sobre os seguintes aspectos
torna-se necessário: a) Elementos visuais que compõem a imagem (cor, movimento,
cena, jogo de luz, claro/escuro, planos, enquadramentos, etc); b) Elementos sonoros
(trilha sonora, música de fundo, tom das vozes, sotaques, ruídos) e c) Elementos
audiovisuais, ou seja, a relação entre a imagem e o som (THIEL, 2009, p. 15).
Thiel sugere os alguns passos no preparo de atividades com filmes:
Atividades anteriores à projeção. Trata-se de atividades preparatórias para
inserir o aluno no contexto de recepção do filme. Aqui é preciso apresentar e situar o
filme com informações do tipo gênero, data de lançamento, aspectos importantes,
algumas curiosidades, prêmios, idioma original etc.
Os alunos poderão fazer pesquisas sobre os diferentes gêneros de filmes
(drama, ficção científica, documentário, terror, suspense), sobre cineastas, sobre o
surgimento do cinema, sobre a época de determinado filme, sobre o modo de elaborar
cartazes de divulgação e ainda dedicarem-se à construção de uma máquina de
projeção e à votação de nomes para a sala-cine.
Atividades durante a projeção. É importante que a turma receba orientações
para a leitura do filme. Pode-se solicitar que se preste atenção a determinados
personagens e suas transformações durante o filme, a determinadas cenas e
palavras, que são recorrentes nos diálogos, aos efeitos visuais e à impressão de
realidade gerada com o trabalho de montagem, à trilha sonora etc.
Atividades posteriores à projeção. Os alunos devem checar as anotações e,
depois de um tempo, separar um ou dois aspectos a serem comentados com os
colegas. O professor levará um ou dois temas tratados no filme para debate em sala
de aula.
Nessas atividades, é importante que o aluno realize algumas ações práticas
para exercitar a criatividade e melhor compreender o filme, entre elas figuram a
produção de um diário de cinema, a interpretação de uma cena, o desenho de um
cartaz para o filme, a organização de uma premiação, a criação de uma campanha
publicitária fictícia (imagem e slogan), a produção de tirinhas a partir da narrativa
fílmica e a apresentação resumida do filme em um jornal falado.
O professor precisa aproveitar esse momento em que a oralidade oferece
novas ideias ao pensamento, para direcionar as atividades para o desenvolvimento
da escrita. Algumas práticas são prazerosas, como por exemplo: escrever a biografia
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do protagonista, uma carta sugerindo uma mudança de atitude do protagonista, uma
sinopse para o filme, uma resenha crítica, um artigo opinativo, uma lista com as razões
que teriam levado o filme a participar da premiação do Oscar da escola, um bilhete
convidando a família para ver o filme no final de semana. O aluno pode ainda indicar
falas que não foram ouvidas no momento de exibição do filme e descrever a cidade-
cenário do filme, isso entre muitas outras situações de escrita.
Formação do repertório. É importante que o professor sugira outros filmes e
livros adaptados para o cinema para que o aluno possa ampliar o seu repertório de
leitura.
Valorizar os trabalhos dos alunos, colocando-os no mural da escola serve de
motivação para que todos se disponibilizarem a participar das aulas com mais gosto
e entrega à construção do conhecimento.
Faz-se necessária também uma leitura intertextual ou interdisciplinar do filme.
Sugere-se a busca de um poema, provérbio ou texto que dialogue com a mensagem
do filme. A busca de correlações com assuntos dados em outras matérias, como
História, Geografia, Filosofia, Sociologia, Biologia também contribui para o
enriquecimento da prática docente.
Para cineasta russo Serguei Eisenstein, “o cinema é o começo de um segundo
período literário” porque o cinema, em busca de novas histórias para contar, voltou-
se para a apropriação da palavra literária. O número de obras literárias adaptadas é
imenso e continua a crescer. Com isso, o cinema atua como renovador da literatura,
uma vez que o processo de adaptação resulta sempre em uma nova obra (Eisenstein
in SILVA, 2012, p. 181).
Na contemporaneidade, momento em que as artes passeiam pelo hibridismo,
tanto o cinema influencia a arte da palavra como sofre forte influência da literatura,
“redimensionando a palavra escrita e metamorfoseando-a em imagens e sons, com
linguagem própria: a linguagem fílmica” (THIEL, 2009, p. 46).
Diante do exposto, fica evidente que o trabalho pedagógico com filmes na
escola revela-se bastante proveitoso, mas precisa de planejamento para tornar-se
eficaz.
ATIVIDADES PLANEJADAS E DESENVOLVIDAS: RESULTADOS OBTIDOS
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As atividades a serem descritas foram planejadas e aplicadas pela equipe do
PIBID - Letras da Faculdade de Formação de Professores da UERJ, no ano de 2014,
no Colégio Estadual Coronel Francisco Lima, situado no município de São Gonçalo.
Para atender à proposta do Currículo Mínimo de estudo do gênero romance no ensino
fundamental (9º ano), foi projetado o filme O Contador de Histórias (Brasil, 2009), filme
nacional premiado pela Organização das Nações Unidas. Trata-se de um filme
biográfico, cujo enredo conta a história de um contador de histórias:
O filme se passa na década de 1970, iniciando sua ação na cidade
de Belo Horizonte. O então garoto Roberto Carlos Ramos vive com a mãe e
seus nove irmãos em uma favela. A mãe decide levá-lo para a Febem,
acreditando em melhores oportunidades para o filho, inclusive dele se tornar
um doutor. Na instituição, Roberto Carlos usa sua criatividade para conseguir
mais comida e atenção, e também aprende a impor moral entre os internos.
Mas, ao se tornar adolescente, é transferido para outra instituição onde as
regras são mais rígidas. Para fugir de castigos físicos, ele e outros internos
descobrem o mundo das drogas e de pequenos delitos, fugindo sempre, em
toda oportunidade. Seu comportamento é rotulado como irrecuperável pela
instituição. Nesse momento de sua vida, aparece a pedagoga francesa
Margherit Duvas que, aos poucos, com palavras carinhosas e atitudes
educadas, vai conquistando o menino supostamente irrecuperável. Ela o
adota, lhe dando a chance de se alfabetizar, estudar e dar asas à
sua criatividade. Ambos vão viver na França. Após concluir seus estudos,
Roberto Carlos retorna à Febem, como educador. Ali começa sua história
com outras crianças e adolescentes. Ele vai adotando-os e criando uma
família numerosa, com vinte filhos adotivos. Alguns ditos irrecuperáveis,
como ele, pelas instituições (SINOPSE. Academia Brasileira de Cinema).
As habilidades e competências a serem desenvolvidas nas disciplinas de
Língua Portuguesa e Produção Textual eram: “estudar o gênero textual romance,
estrutura da narrativa. Identificar o sentido especializado do termo romance
diferenciando-o do uso comum do termo. Relacionar características físicas e
psicológicas dos personagens à sua composição como um todo. Estabelecer as
diferenças estruturais entre romance, conto e crônica” (SEEDUC, Conexão professor).
Atividades anteriores à projeção. Pedimos aos alunos que pesquisassem sobre
o contador histórias. Fizemos um levantamento sobre quem hoje ainda ouve histórias
em casa. Alguns alunos disseram que somente, na escola, nas séries iniciais, ouviram
histórias e que chegaram a ganhar de presente livros. Eles mencionaram contos de
fadas, heróis infantis e histórias em quadrinhos. Falamos sobre a televisão onde
vemos e acompanhamos as novelas. Lembramos dos noticiários que reconstituem
casos de violência.
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Atividades durante a projeção. Pedimos a turma dividida em grupos que
prestasse atenção a determinadas cenas: as cenas de infância de Roberto com a
mãe, as cenas da FEBEM, as cenas de rebeldia de Roberto, as cenas de Roberto na
adolescência, ao ser adotado e ao atingir a idade adulta. Apesar de o filme apresentar
algumas cenas de humor, percebeu-se claramente o quanto foram impactantes as
cenas da infância de Roberto, os maus-tratos que o menino sofreu e a sua rebeldia.
Mesmo com a quebra e passagem para a cena final, em que é apresentado o
professor de pedagogia e contador de histórias em que Roberto se transformou,
reinou um silêncio expressivo ao final do filme.
Atividades posteriores à projeção. Todas as cenas foram muito discutidas e
alguns alunos relacionaram a antiga FEBEM com o atual Instituto Padre Severino
(RJ). Eles mesmos explicaram o objetivo da escola de acolher jovens infratores a
outros colegas que não a conheciam. Debateu-se a questão da droga, da pobreza
sem opção, da amizade e da rua, no caso das crianças abandonadas.
Falamos do idioma francês e da comida que Roberto gostava “coq au vin”, um
prato típico da culinária francesa, feito à base de carne de frango e vinho.
Relembramos que, ao final, Roberto aparece entre os vinhedos franceses. Foi
possível relacionar a simbologia da uva com a prosperidade e celebração da vida, o
que justifica o fato de se usar vinho para brindar.
Depois do debate, os alunos comentaram oralmente as características físicas
e psicológicas dos personagens (Roberto e Magherit). Trabalhou-se a tipologia
descritiva. O emprego dos tempos e modos verbais foram alvo de atenção nas
descrições elaboradas pelos alunos por escrito.
A correspondência entre o filme e o livro foi discutida. O conceito de adaptação
como releitura foi trazido para debate. Os alunos estabeleceram paralelos entre as
duas obras e identificaram as etapas da narrativa em ambas, com a ajuda do
professor.
Outras obras literárias adaptadas para o cinema foram mencionadas e seus
enredos sintetizados. Os alunos interessaram-se pela história de Dom Casmurro e
pediram que o romance fosse lido em sala de aula.
PALAVRAS FINAIS
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É impossível expressar na íntegra o quanto as atividades comentadas
motivaram a turma para a execução de várias práticas escolares. Percebemos que o
debate sobre o filme levou espontaneamente à escrita e suscitou o interesse por
outras obras cinematográficas e livros.
Nas ações docentes planejadas pela equipe do PIBID - Letras da UERJ/FFP,
no Colégio Estadual Coronel Francisco Lima, o trabalho com a linguagem do cinema
mostrou-se eficaz na abertura de caminhos para momentos de alegria e emoção, além
de gerar discussões de temas fundamentais para o desenvolvimento integral do
educando.
Assim, o cinema na escola pode ser útil como fator de entretenimento, mas
também como linguagem plena de magia e sedução capaz de funcionar como
equipamento ampliador da instrução e da educação.
REFERÊNCIAS
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dentro e fora da escola. Rio de Janeiro: Booklink; CEAD-LISE-FE/UFRJ, 2008.
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BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais.
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Maria Gonçalves da. Reflexões sobre adaptação cinematográfica de uma obra
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Paulo: FDE, 2008-2009.
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___________. A religação dos saberes: o desafio do século XXI. Trad. Flávia
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NIETZSCHE, Friedrich. Escritos sobre educação. Rio de Janeiro: Ed. PUC – Rio; São
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SILVA, Thais Maria Gonçalves da. Reflexões sobre adaptação cinematográfica de
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HUGO, Victor. Os Miseráveis. Trad. José Angeli. Rio de Janeiro: Scipione, 2008.
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