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SISTEMA CIRCULATÓRIO SANGUÍNEO
É constituído pelo sangue, pelo coração, que assegura a circulação, e por uma complexa rede de vasos
sanguíneos.

Como é constituído o sangue – o sangue é um fluído de cor vermelha constituído por uma parte
líquida – plasma – e por células – elementos figurados do sangue – que circula no interior dos vasos
sanguíneos.

                                                               CONSTITUINTES
        55% Do volume total                                         Plasma

                                                                        Plaquetas
        45% Do volume total         Elementos figurados                 Glóbulos brancos
                                                                        Glóbulos vermelhos

Glóbulos brancos ou leucócitos – A sua função é defender o organismo.
Glóbulos vermelhos – A sua função é transportarem oxigénio e algum dióxido de carbono.
Plaquetas – Intervêm na coagulação do sangue.
Plasma – Fluído constituído por água e por substâncias em solução, tem a função de transportar os
elementos figurados do sangue.
Plaquetas (ou trombócitos) – são fragmentos de células que participam ativamente na coagulação do
sangue quando há um ferimento, libertando factores de coagulação que permitem a formação de
coágulos.

Fagocitose – os glóbulos brancos estão envolvidos na defesa do organismo contra corpos invasores.
Neste combate, os leucócitos recorrem a processos como a fagocitose.
Diapedese – Para chegarem aos locais onde estes se localizam, alguns leucócitos têm a capacidade de
atravessar as paredes dos vasos sanguíneos.


O sangue desempenha importantes funções no organismo:
   –   transportar substâncias (nutrientes, oxigénio, hormonas) para as células;
   –   remover os resíduos (dióxido de carbono e outros) das células;
   –   regular a temperatura corporal;
   –   participar na defesa do organismo contra corpos estranhos.

Artéria – são os vasos sanguíneos que transportam o sangue do coração para os órgãos e tecidos.
Possuem paredes espessas e elásticas, resistentes à pressão sanguínea. As artérias ramificam-se em
vasos de diâmetro menor, conhecidos por arteríolas.
Veias – são os vasos sanguíneos responsáveis pelo transporte do sangue dos órgãos e tecidos para o
coração. As suas paredes são menos espessas e elásticas do que as das artérias. As veias de maior
diâmetro possuem válvulas, estruturas cuja função é impedir que o sangue retroceda.
As veias estão ligadas aos capilares através de vasos de menor diâmetro, as vénulas.
Capilares – são os vasos sanguíneos de menor calibre. As suas paredes, constituídas por uma única
camada de células, são permeáveis, o que permite a passagem de diversas substâncias presentes no
plasma. Os capilares estabelecem a ligação entre as arteríolas e as vénulas.

CORAÇÃO
O coração é o órgão que impulsiona o sangue para todas as partes do organismo. É constituído
essencialmente por um tecido muscular, o miocárdio, responsável pelos seus movimentos rítmicos. O
miocárdio encontra-se revestido por uma membrana externa, o pericárdio.
O coração apresenta 4 cavidades: duas aurículas e dois ventrículos.
O sangue entra no coração pelas aurículas e abandona-o pelos ventrículos.

Septo – separa o ventrícul esquerdo do ventrículo direito e impede a mistura do sangue dos dois
ventrículos.
Cada uma das aurículas comunica através de uma abertura com o ventrículo situado no mesmo lado.
Nessas aberturas existem válvulas (aurículo-ventriculares) – cuja função é regular a passagem do
sangue das aurículas para os ventrículos.
Válvula tricúspide – separa a aurícula direita do ventrículo direito.
Válvula bicúspide (ou mitral) – separa a aurícula esquerda do ventrículo esquerdo.
Ainda se podem observar outras válvulas, no início das artérias, à saída do coração, as válvulas
sigmóides ou semilunares.
CICLO CARDÍACO
Sístoles – o coração apresenta um ciclo rítmico de contrações do miocárdio.
Diástoles – o coração apresenta um ciclo rítmico de relaxamentos do miocárdio.
→ Esta sequência de movimentos desgina-se por ciclo cardíaco.

No ciclo cardíaco, com duração de cerca de 0,8 segundos, podem distinguir-se três fases: sístole
ventricular, diástole geral e sístole auricular.

Diástole geral - Período em que todo o coração se encontra relaxado. O sangue enche as aurículas e,
parcialmente, os ventrículos.
Na diástole geral, as válvulas semilunares, fecham-se devido à diminuição da pressão no interior dos
ventrículos e as válvulas aurículo-ventriculares abrem-se, devido à pressão do sangue, permitindo a
passagem deste para os ventrículos.

Sístole auricular – O miocárdio das aurículas contrai e expulsa o resto do sangue para os ventrículos.
Na sístole auricular, as válvulas semilunares encontram-se fechadas e as válvulas aurículo-
ventriculares abrem-se, devido à pressão do sangue, permitindo a passagem deste para os ventrículos.

Sístole ventricular – O miocárdio dos ventrículos contrai. O sangue é expulso do coração, entrando nas
artérias.
Na sístole ventricular, as válvulas semilunares abrem-se, devido à pressão do sangue, permitindo a
saída do sangue para fora do coração e as válvulas aurículo-ventriculares fecham-se, devido à
contração das paredes dos ventrículos, impedindo que o sangue retroceda para as aurículas.

Durante o ciclo cardíaco, o coração produz dois ruídos característicos que podem ser ouvidos por
auscultação. O primeiro corresponde ao encerramento das válvulas aurículo-ventriculares e marca o início
da sístole ventricular e o segundo é produzido pelo fecho das válvulas semilunares e marca o início da
diástole geral.

CIRCULAÇÃO PULMONAR (ou pequena circulação)

                       Artéria pulmonar     Artérias e arteríolas
Ventrículo Direito                                                   Capilares pulmonares




                       Aurícula esquerda      Veias                  Veias e
                                              pulmonares             vénulas
CIRCULAÇÃO SISTÉMICA (ou grande circulação)
Ventrículo             Artéria Aorta        Artérias e               Capilares
esquerdo                                    arteríolas


                                                                    Veias e
                     Aurícula direita      Veias cavas              vénulas


SISTEMA DIGESTIVO
O nosso corpo vai buscar matéria e energia aos alimentos.

Nutrientes – são compostos orgânicos e inorgânicos que regulam o organismo e fornecem energia e
matéria. Ex.: água, lípidos, vitaminas...

Inorgânicos – não são produzidos pelos seres vivos. Ex.: água, sais minerais...

Orgânicos – são fabricados pelos seres vivos. Ex.: proteínas, lípidos, glícidos, vitaminas, prótidos...

Função Plástica – os nutrientes funcionam como “materiais de construção” do corpo. Ex.: água,
proteínas e sais minerais.
Contribuem para:
→ o crescimento
→ a formação de células e tecidos
→ substituição de células que se perdem diariamente

Função energética – Fornecem energia ao organismo. Ex.: proteínas, glícidos
Contribuem para:
→ Funcionamento e manutenção do organismo;
→ Manutenção da temperatura do corpo
Função reguladora - Controlam as funções vitais.
Contribuem para:
→ Funcionamento do organismo
→ Protecção de doenças

Nutrientes complexos: Prótidos, Glícidos e Lípidos
Nutrientes simples: Vitaminas, Água, Sais Minerais, Fibras

O sistema digestivo é constituído:
→ pelo tubo digestivo, que tem início na boca e prolonga-se pela faringe, esófago, estômago, intestino
delgado, intestino grosso e recto, terminando no ânus.
→ pelas glândulas anexas: glândulas salivares, fígado e pâncreas.

Durante a digestão, os alimentos são sujeitos a um conjunto de transformações:
→ físicas ou mecânicas, que ocorrem, sobretudo, na boca e no estômago;
→ químicas, que ocorrem por acção de enzimas, ao longo do tubo digestivo, especialmente, entre a boca
e o intestino delgado.

Enzimas – são moléculas orgânicas de natureza proteica que aceleram as reacções químicas. As enzimas
são específicas, uma vez que actuam sobre uma só substância (ou um pequeno grupo de substâncias).
A acção das enzimas é influenciada por factores ambientais, como a temperatura ou o valor de pH.

Como se processa a digestão
A digestão processa-se de forma sequencial ao longo do tubo digestivo, o que facilita a transformação
dos alimentos e a absorção dos nutrientes. A digestão dos alimentos tem início na boca.
Na boca, os alimentos são cortados, rasgados e triturados pelos dentes. Simultaneamente, são
misturados, com a ajuda da língua, com a saliva segregada pelas glândulas salivares.
A saliva, além de amolecer os alimentos, possui uma enzima – amílase salivar – que actua sobre o
amido, desdobrando-o em maltose.
A massa formada pelos alimentos mastigados e pela saliva designa-se bolo alimentar. Este é deglutido
para o esófago através da faringe, onde a epiglote o impede de penetrar nas vias respiratórias.
No esófago, o bolo alimentar é dirigido para o estômago devido aos movimentos peristálticos. Os
movimentos peristálticos são contracções musculares rítmicas que se verificam em determinados órgãos.
O estômago é um órgão em forma de bolsa, cujas paredes, muito musculosas, realizam movimentos
peristálticos.
No estômago, os alimentos sofrem:
→ acção mecânica: dos movimentos peristálticos das suas paredes, sendo reduzidos a fragmentos cada
vez menores.
Ao mesmo tempo ...
→ acção química: do suco gástrico. Este suco é produzido por milhares de minúsculas glândulas –
glãndulas gástricas ou estomacais – situadas nas paredes do estômago.
O suco gástrico contém sobretudo pepsina, uma enzima que desdobra as proteínas em moléculas mais
simples, os peptídeos.
Está ainda presente a lípase gástrica, que desdobra uma pequna parte dos lípidos em ácidos gordos e
glicerol.
Além de enzimas, o suco gástrico contém ácido clorídrico, que baixa o pH do meio e destrói a maioria
dos microrganismos que penetram pela cavidade bucal.
No final da digestão estomacal, o bolo alimentar transforma-se numa massa semilíquida – o quimo –
que é lançada, pouco a pouco, no intestino delgado.
O intestino delgado constitui um longo tubo, dobrado sobre si próprio. A zona mais próxima do
estômago designa-se por duodeno e a restante por jejuno-íleo.
No duodeno, o quimo sofre a acção de três secreções:
→ Bílis, produzida pelo fígado – apesar de a bílis não possuir enzimas, é fundamental na digestão, uma
vez que tem a função de emulsionar as gorduras, ou seja, dividi-las em partículas de pequena dimensão,
de forma a facilitar a atuação das enzimas. A bílis ajuda ainda na neutralização da acidez do quimo,
processo fundamental para a actividade digestiva das enzimas dos sucos pancreáticos e intestinal.
→ Suco pancreático – segregado pelo pâncreas.
→ Suco intestinal – segregado pelas glândulas intestinais localizadas nas paredes do intestino.

Os sucos pancreático e intestinal contêm inúmeras enzimas que actuam quimicamente sobre o quimo.
Após a digestão no duodeno, o quimo transforma-se em quilo.
Função reguladora - Controlam as funções vitais.
Contribuem para:
→ Funcionamento do organismo
→ Protecção de doenças

Nutrientes complexos: Prótidos, Glícidos e Lípidos
Nutrientes simples: Vitaminas, Água, Sais Minerais, Fibras

O sistema digestivo é constituído:
→ pelo tubo digestivo, que tem início na boca e prolonga-se pela faringe, esófago, estômago, intestino
delgado, intestino grosso e recto, terminando no ânus.
→ pelas glândulas anexas: glândulas salivares, fígado e pâncreas.

Durante a digestão, os alimentos são sujeitos a um conjunto de transformações:
→ físicas ou mecânicas, que ocorrem, sobretudo, na boca e no estômago;
→ químicas, que ocorrem por acção de enzimas, ao longo do tubo digestivo, especialmente, entre a boca
e o intestino delgado.

Enzimas – são moléculas orgânicas de natureza proteica que aceleram as reacções químicas. As enzimas
são específicas, uma vez que actuam sobre uma só substância (ou um pequeno grupo de substâncias).
A acção das enzimas é influenciada por factores ambientais, como a temperatura ou o valor de pH.

Como se processa a digestão
A digestão processa-se de forma sequencial ao longo do tubo digestivo, o que facilita a transformação
dos alimentos e a absorção dos nutrientes. A digestão dos alimentos tem início na boca.
Na boca, os alimentos são cortados, rasgados e triturados pelos dentes. Simultaneamente, são
misturados, com a ajuda da língua, com a saliva segregada pelas glândulas salivares.
A saliva, além de amolecer os alimentos, possui uma enzima – amílase salivar – que actua sobre o
amido, desdobrando-o em maltose.
A massa formada pelos alimentos mastigados e pela saliva designa-se bolo alimentar. Este é deglutido
para o esófago através da faringe, onde a epiglote o impede de penetrar nas vias respiratórias.
No esófago, o bolo alimentar é dirigido para o estômago devido aos movimentos peristálticos. Os
movimentos peristálticos são contracções musculares rítmicas que se verificam em determinados órgãos.
O estômago é um órgão em forma de bolsa, cujas paredes, muito musculosas, realizam movimentos
peristálticos.
No estômago, os alimentos sofrem:
→ acção mecânica: dos movimentos peristálticos das suas paredes, sendo reduzidos a fragmentos cada
vez menores.
Ao mesmo tempo ...
→ acção química: do suco gástrico. Este suco é produzido por milhares de minúsculas glândulas –
glãndulas gástricas ou estomacais – situadas nas paredes do estômago.
O suco gástrico contém sobretudo pepsina, uma enzima que desdobra as proteínas em moléculas mais
simples, os peptídeos.
Está ainda presente a lípase gástrica, que desdobra uma pequna parte dos lípidos em ácidos gordos e
glicerol.
Além de enzimas, o suco gástrico contém ácido clorídrico, que baixa o pH do meio e destrói a maioria
dos microrganismos que penetram pela cavidade bucal.
No final da digestão estomacal, o bolo alimentar transforma-se numa massa semilíquida – o quimo –
que é lançada, pouco a pouco, no intestino delgado.
O intestino delgado constitui um longo tubo, dobrado sobre si próprio. A zona mais próxima do
estômago designa-se por duodeno e a restante por jejuno-íleo.
No duodeno, o quimo sofre a acção de três secreções:
→ Bílis, produzida pelo fígado – apesar de a bílis não possuir enzimas, é fundamental na digestão, uma
vez que tem a função de emulsionar as gorduras, ou seja, dividi-las em partículas de pequena dimensão,
de forma a facilitar a atuação das enzimas. A bílis ajuda ainda na neutralização da acidez do quimo,
processo fundamental para a actividade digestiva das enzimas dos sucos pancreáticos e intestinal.
→ Suco pancreático – segregado pelo pâncreas.
→ Suco intestinal – segregado pelas glândulas intestinais localizadas nas paredes do intestino.

Os sucos pancreático e intestinal contêm inúmeras enzimas que actuam quimicamente sobre o quimo.
Após a digestão no duodeno, o quimo transforma-se em quilo.
Função reguladora - Controlam as funções vitais.
Contribuem para:
→ Funcionamento do organismo
→ Protecção de doenças

Nutrientes complexos: Prótidos, Glícidos e Lípidos
Nutrientes simples: Vitaminas, Água, Sais Minerais, Fibras

O sistema digestivo é constituído:
→ pelo tubo digestivo, que tem início na boca e prolonga-se pela faringe, esófago, estômago, intestino
delgado, intestino grosso e recto, terminando no ânus.
→ pelas glândulas anexas: glândulas salivares, fígado e pâncreas.

Durante a digestão, os alimentos são sujeitos a um conjunto de transformações:
→ físicas ou mecânicas, que ocorrem, sobretudo, na boca e no estômago;
→ químicas, que ocorrem por acção de enzimas, ao longo do tubo digestivo, especialmente, entre a boca
e o intestino delgado.

Enzimas – são moléculas orgânicas de natureza proteica que aceleram as reacções químicas. As enzimas
são específicas, uma vez que actuam sobre uma só substância (ou um pequeno grupo de substâncias).
A acção das enzimas é influenciada por factores ambientais, como a temperatura ou o valor de pH.

Como se processa a digestão
A digestão processa-se de forma sequencial ao longo do tubo digestivo, o que facilita a transformação
dos alimentos e a absorção dos nutrientes. A digestão dos alimentos tem início na boca.
Na boca, os alimentos são cortados, rasgados e triturados pelos dentes. Simultaneamente, são
misturados, com a ajuda da língua, com a saliva segregada pelas glândulas salivares.
A saliva, além de amolecer os alimentos, possui uma enzima – amílase salivar – que actua sobre o
amido, desdobrando-o em maltose.
A massa formada pelos alimentos mastigados e pela saliva designa-se bolo alimentar. Este é deglutido
para o esófago através da faringe, onde a epiglote o impede de penetrar nas vias respiratórias.
No esófago, o bolo alimentar é dirigido para o estômago devido aos movimentos peristálticos. Os
movimentos peristálticos são contracções musculares rítmicas que se verificam em determinados órgãos.
O estômago é um órgão em forma de bolsa, cujas paredes, muito musculosas, realizam movimentos
peristálticos.
No estômago, os alimentos sofrem:
→ acção mecânica: dos movimentos peristálticos das suas paredes, sendo reduzidos a fragmentos cada
vez menores.
Ao mesmo tempo ...
→ acção química: do suco gástrico. Este suco é produzido por milhares de minúsculas glândulas –
glãndulas gástricas ou estomacais – situadas nas paredes do estômago.
O suco gástrico contém sobretudo pepsina, uma enzima que desdobra as proteínas em moléculas mais
simples, os peptídeos.
Está ainda presente a lípase gástrica, que desdobra uma pequna parte dos lípidos em ácidos gordos e
glicerol.
Além de enzimas, o suco gástrico contém ácido clorídrico, que baixa o pH do meio e destrói a maioria
dos microrganismos que penetram pela cavidade bucal.
No final da digestão estomacal, o bolo alimentar transforma-se numa massa semilíquida – o quimo –
que é lançada, pouco a pouco, no intestino delgado.
O intestino delgado constitui um longo tubo, dobrado sobre si próprio. A zona mais próxima do
estômago designa-se por duodeno e a restante por jejuno-íleo.
No duodeno, o quimo sofre a acção de três secreções:
→ Bílis, produzida pelo fígado – apesar de a bílis não possuir enzimas, é fundamental na digestão, uma
vez que tem a função de emulsionar as gorduras, ou seja, dividi-las em partículas de pequena dimensão,
de forma a facilitar a atuação das enzimas. A bílis ajuda ainda na neutralização da acidez do quimo,
processo fundamental para a actividade digestiva das enzimas dos sucos pancreáticos e intestinal.
→ Suco pancreático – segregado pelo pâncreas.
→ Suco intestinal – segregado pelas glândulas intestinais localizadas nas paredes do intestino.

Os sucos pancreático e intestinal contêm inúmeras enzimas que actuam quimicamente sobre o quimo.
Após a digestão no duodeno, o quimo transforma-se em quilo.
Função reguladora - Controlam as funções vitais.
Contribuem para:
→ Funcionamento do organismo
→ Protecção de doenças

Nutrientes complexos: Prótidos, Glícidos e Lípidos
Nutrientes simples: Vitaminas, Água, Sais Minerais, Fibras

O sistema digestivo é constituído:
→ pelo tubo digestivo, que tem início na boca e prolonga-se pela faringe, esófago, estômago, intestino
delgado, intestino grosso e recto, terminando no ânus.
→ pelas glândulas anexas: glândulas salivares, fígado e pâncreas.

Durante a digestão, os alimentos são sujeitos a um conjunto de transformações:
→ físicas ou mecânicas, que ocorrem, sobretudo, na boca e no estômago;
→ químicas, que ocorrem por acção de enzimas, ao longo do tubo digestivo, especialmente, entre a boca
e o intestino delgado.

Enzimas – são moléculas orgânicas de natureza proteica que aceleram as reacções químicas. As enzimas
são específicas, uma vez que actuam sobre uma só substância (ou um pequeno grupo de substâncias).
A acção das enzimas é influenciada por factores ambientais, como a temperatura ou o valor de pH.

Como se processa a digestão
A digestão processa-se de forma sequencial ao longo do tubo digestivo, o que facilita a transformação
dos alimentos e a absorção dos nutrientes. A digestão dos alimentos tem início na boca.
Na boca, os alimentos são cortados, rasgados e triturados pelos dentes. Simultaneamente, são
misturados, com a ajuda da língua, com a saliva segregada pelas glândulas salivares.
A saliva, além de amolecer os alimentos, possui uma enzima – amílase salivar – que actua sobre o
amido, desdobrando-o em maltose.
A massa formada pelos alimentos mastigados e pela saliva designa-se bolo alimentar. Este é deglutido
para o esófago através da faringe, onde a epiglote o impede de penetrar nas vias respiratórias.
No esófago, o bolo alimentar é dirigido para o estômago devido aos movimentos peristálticos. Os
movimentos peristálticos são contracções musculares rítmicas que se verificam em determinados órgãos.
O estômago é um órgão em forma de bolsa, cujas paredes, muito musculosas, realizam movimentos
peristálticos.
No estômago, os alimentos sofrem:
→ acção mecânica: dos movimentos peristálticos das suas paredes, sendo reduzidos a fragmentos cada
vez menores.
Ao mesmo tempo ...
→ acção química: do suco gástrico. Este suco é produzido por milhares de minúsculas glândulas –
glãndulas gástricas ou estomacais – situadas nas paredes do estômago.
O suco gástrico contém sobretudo pepsina, uma enzima que desdobra as proteínas em moléculas mais
simples, os peptídeos.
Está ainda presente a lípase gástrica, que desdobra uma pequna parte dos lípidos em ácidos gordos e
glicerol.
Além de enzimas, o suco gástrico contém ácido clorídrico, que baixa o pH do meio e destrói a maioria
dos microrganismos que penetram pela cavidade bucal.
No final da digestão estomacal, o bolo alimentar transforma-se numa massa semilíquida – o quimo –
que é lançada, pouco a pouco, no intestino delgado.
O intestino delgado constitui um longo tubo, dobrado sobre si próprio. A zona mais próxima do
estômago designa-se por duodeno e a restante por jejuno-íleo.
No duodeno, o quimo sofre a acção de três secreções:
→ Bílis, produzida pelo fígado – apesar de a bílis não possuir enzimas, é fundamental na digestão, uma
vez que tem a função de emulsionar as gorduras, ou seja, dividi-las em partículas de pequena dimensão,
de forma a facilitar a atuação das enzimas. A bílis ajuda ainda na neutralização da acidez do quimo,
processo fundamental para a actividade digestiva das enzimas dos sucos pancreáticos e intestinal.
→ Suco pancreático – segregado pelo pâncreas.
→ Suco intestinal – segregado pelas glândulas intestinais localizadas nas paredes do intestino.

Os sucos pancreático e intestinal contêm inúmeras enzimas que actuam quimicamente sobre o quimo.
Após a digestão no duodeno, o quimo transforma-se em quilo.

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  • 1. SISTEMA CIRCULATÓRIO SANGUÍNEO É constituído pelo sangue, pelo coração, que assegura a circulação, e por uma complexa rede de vasos sanguíneos. Como é constituído o sangue – o sangue é um fluído de cor vermelha constituído por uma parte líquida – plasma – e por células – elementos figurados do sangue – que circula no interior dos vasos sanguíneos. CONSTITUINTES 55% Do volume total Plasma Plaquetas 45% Do volume total Elementos figurados Glóbulos brancos Glóbulos vermelhos Glóbulos brancos ou leucócitos – A sua função é defender o organismo. Glóbulos vermelhos – A sua função é transportarem oxigénio e algum dióxido de carbono. Plaquetas – Intervêm na coagulação do sangue. Plasma – Fluído constituído por água e por substâncias em solução, tem a função de transportar os elementos figurados do sangue. Plaquetas (ou trombócitos) – são fragmentos de células que participam ativamente na coagulação do sangue quando há um ferimento, libertando factores de coagulação que permitem a formação de coágulos. Fagocitose – os glóbulos brancos estão envolvidos na defesa do organismo contra corpos invasores. Neste combate, os leucócitos recorrem a processos como a fagocitose. Diapedese – Para chegarem aos locais onde estes se localizam, alguns leucócitos têm a capacidade de atravessar as paredes dos vasos sanguíneos. O sangue desempenha importantes funções no organismo: – transportar substâncias (nutrientes, oxigénio, hormonas) para as células; – remover os resíduos (dióxido de carbono e outros) das células; – regular a temperatura corporal; – participar na defesa do organismo contra corpos estranhos. Artéria – são os vasos sanguíneos que transportam o sangue do coração para os órgãos e tecidos. Possuem paredes espessas e elásticas, resistentes à pressão sanguínea. As artérias ramificam-se em vasos de diâmetro menor, conhecidos por arteríolas. Veias – são os vasos sanguíneos responsáveis pelo transporte do sangue dos órgãos e tecidos para o coração. As suas paredes são menos espessas e elásticas do que as das artérias. As veias de maior diâmetro possuem válvulas, estruturas cuja função é impedir que o sangue retroceda. As veias estão ligadas aos capilares através de vasos de menor diâmetro, as vénulas. Capilares – são os vasos sanguíneos de menor calibre. As suas paredes, constituídas por uma única camada de células, são permeáveis, o que permite a passagem de diversas substâncias presentes no plasma. Os capilares estabelecem a ligação entre as arteríolas e as vénulas. CORAÇÃO O coração é o órgão que impulsiona o sangue para todas as partes do organismo. É constituído essencialmente por um tecido muscular, o miocárdio, responsável pelos seus movimentos rítmicos. O miocárdio encontra-se revestido por uma membrana externa, o pericárdio. O coração apresenta 4 cavidades: duas aurículas e dois ventrículos. O sangue entra no coração pelas aurículas e abandona-o pelos ventrículos. Septo – separa o ventrícul esquerdo do ventrículo direito e impede a mistura do sangue dos dois ventrículos. Cada uma das aurículas comunica através de uma abertura com o ventrículo situado no mesmo lado. Nessas aberturas existem válvulas (aurículo-ventriculares) – cuja função é regular a passagem do sangue das aurículas para os ventrículos. Válvula tricúspide – separa a aurícula direita do ventrículo direito. Válvula bicúspide (ou mitral) – separa a aurícula esquerda do ventrículo esquerdo. Ainda se podem observar outras válvulas, no início das artérias, à saída do coração, as válvulas sigmóides ou semilunares.
  • 2. CICLO CARDÍACO Sístoles – o coração apresenta um ciclo rítmico de contrações do miocárdio. Diástoles – o coração apresenta um ciclo rítmico de relaxamentos do miocárdio. → Esta sequência de movimentos desgina-se por ciclo cardíaco. No ciclo cardíaco, com duração de cerca de 0,8 segundos, podem distinguir-se três fases: sístole ventricular, diástole geral e sístole auricular. Diástole geral - Período em que todo o coração se encontra relaxado. O sangue enche as aurículas e, parcialmente, os ventrículos. Na diástole geral, as válvulas semilunares, fecham-se devido à diminuição da pressão no interior dos ventrículos e as válvulas aurículo-ventriculares abrem-se, devido à pressão do sangue, permitindo a passagem deste para os ventrículos. Sístole auricular – O miocárdio das aurículas contrai e expulsa o resto do sangue para os ventrículos. Na sístole auricular, as válvulas semilunares encontram-se fechadas e as válvulas aurículo- ventriculares abrem-se, devido à pressão do sangue, permitindo a passagem deste para os ventrículos. Sístole ventricular – O miocárdio dos ventrículos contrai. O sangue é expulso do coração, entrando nas artérias. Na sístole ventricular, as válvulas semilunares abrem-se, devido à pressão do sangue, permitindo a saída do sangue para fora do coração e as válvulas aurículo-ventriculares fecham-se, devido à contração das paredes dos ventrículos, impedindo que o sangue retroceda para as aurículas. Durante o ciclo cardíaco, o coração produz dois ruídos característicos que podem ser ouvidos por auscultação. O primeiro corresponde ao encerramento das válvulas aurículo-ventriculares e marca o início da sístole ventricular e o segundo é produzido pelo fecho das válvulas semilunares e marca o início da diástole geral. CIRCULAÇÃO PULMONAR (ou pequena circulação) Artéria pulmonar Artérias e arteríolas Ventrículo Direito Capilares pulmonares Aurícula esquerda Veias Veias e pulmonares vénulas CIRCULAÇÃO SISTÉMICA (ou grande circulação) Ventrículo Artéria Aorta Artérias e Capilares esquerdo arteríolas Veias e Aurícula direita Veias cavas vénulas SISTEMA DIGESTIVO O nosso corpo vai buscar matéria e energia aos alimentos. Nutrientes – são compostos orgânicos e inorgânicos que regulam o organismo e fornecem energia e matéria. Ex.: água, lípidos, vitaminas... Inorgânicos – não são produzidos pelos seres vivos. Ex.: água, sais minerais... Orgânicos – são fabricados pelos seres vivos. Ex.: proteínas, lípidos, glícidos, vitaminas, prótidos... Função Plástica – os nutrientes funcionam como “materiais de construção” do corpo. Ex.: água, proteínas e sais minerais. Contribuem para: → o crescimento → a formação de células e tecidos → substituição de células que se perdem diariamente Função energética – Fornecem energia ao organismo. Ex.: proteínas, glícidos Contribuem para: → Funcionamento e manutenção do organismo; → Manutenção da temperatura do corpo
  • 3. Função reguladora - Controlam as funções vitais. Contribuem para: → Funcionamento do organismo → Protecção de doenças Nutrientes complexos: Prótidos, Glícidos e Lípidos Nutrientes simples: Vitaminas, Água, Sais Minerais, Fibras O sistema digestivo é constituído: → pelo tubo digestivo, que tem início na boca e prolonga-se pela faringe, esófago, estômago, intestino delgado, intestino grosso e recto, terminando no ânus. → pelas glândulas anexas: glândulas salivares, fígado e pâncreas. Durante a digestão, os alimentos são sujeitos a um conjunto de transformações: → físicas ou mecânicas, que ocorrem, sobretudo, na boca e no estômago; → químicas, que ocorrem por acção de enzimas, ao longo do tubo digestivo, especialmente, entre a boca e o intestino delgado. Enzimas – são moléculas orgânicas de natureza proteica que aceleram as reacções químicas. As enzimas são específicas, uma vez que actuam sobre uma só substância (ou um pequeno grupo de substâncias). A acção das enzimas é influenciada por factores ambientais, como a temperatura ou o valor de pH. Como se processa a digestão A digestão processa-se de forma sequencial ao longo do tubo digestivo, o que facilita a transformação dos alimentos e a absorção dos nutrientes. A digestão dos alimentos tem início na boca. Na boca, os alimentos são cortados, rasgados e triturados pelos dentes. Simultaneamente, são misturados, com a ajuda da língua, com a saliva segregada pelas glândulas salivares. A saliva, além de amolecer os alimentos, possui uma enzima – amílase salivar – que actua sobre o amido, desdobrando-o em maltose. A massa formada pelos alimentos mastigados e pela saliva designa-se bolo alimentar. Este é deglutido para o esófago através da faringe, onde a epiglote o impede de penetrar nas vias respiratórias. No esófago, o bolo alimentar é dirigido para o estômago devido aos movimentos peristálticos. Os movimentos peristálticos são contracções musculares rítmicas que se verificam em determinados órgãos. O estômago é um órgão em forma de bolsa, cujas paredes, muito musculosas, realizam movimentos peristálticos. No estômago, os alimentos sofrem: → acção mecânica: dos movimentos peristálticos das suas paredes, sendo reduzidos a fragmentos cada vez menores. Ao mesmo tempo ... → acção química: do suco gástrico. Este suco é produzido por milhares de minúsculas glândulas – glãndulas gástricas ou estomacais – situadas nas paredes do estômago. O suco gástrico contém sobretudo pepsina, uma enzima que desdobra as proteínas em moléculas mais simples, os peptídeos. Está ainda presente a lípase gástrica, que desdobra uma pequna parte dos lípidos em ácidos gordos e glicerol. Além de enzimas, o suco gástrico contém ácido clorídrico, que baixa o pH do meio e destrói a maioria dos microrganismos que penetram pela cavidade bucal. No final da digestão estomacal, o bolo alimentar transforma-se numa massa semilíquida – o quimo – que é lançada, pouco a pouco, no intestino delgado. O intestino delgado constitui um longo tubo, dobrado sobre si próprio. A zona mais próxima do estômago designa-se por duodeno e a restante por jejuno-íleo. No duodeno, o quimo sofre a acção de três secreções: → Bílis, produzida pelo fígado – apesar de a bílis não possuir enzimas, é fundamental na digestão, uma vez que tem a função de emulsionar as gorduras, ou seja, dividi-las em partículas de pequena dimensão, de forma a facilitar a atuação das enzimas. A bílis ajuda ainda na neutralização da acidez do quimo, processo fundamental para a actividade digestiva das enzimas dos sucos pancreáticos e intestinal. → Suco pancreático – segregado pelo pâncreas. → Suco intestinal – segregado pelas glândulas intestinais localizadas nas paredes do intestino. Os sucos pancreático e intestinal contêm inúmeras enzimas que actuam quimicamente sobre o quimo. Após a digestão no duodeno, o quimo transforma-se em quilo.
  • 4. Função reguladora - Controlam as funções vitais. Contribuem para: → Funcionamento do organismo → Protecção de doenças Nutrientes complexos: Prótidos, Glícidos e Lípidos Nutrientes simples: Vitaminas, Água, Sais Minerais, Fibras O sistema digestivo é constituído: → pelo tubo digestivo, que tem início na boca e prolonga-se pela faringe, esófago, estômago, intestino delgado, intestino grosso e recto, terminando no ânus. → pelas glândulas anexas: glândulas salivares, fígado e pâncreas. Durante a digestão, os alimentos são sujeitos a um conjunto de transformações: → físicas ou mecânicas, que ocorrem, sobretudo, na boca e no estômago; → químicas, que ocorrem por acção de enzimas, ao longo do tubo digestivo, especialmente, entre a boca e o intestino delgado. Enzimas – são moléculas orgânicas de natureza proteica que aceleram as reacções químicas. As enzimas são específicas, uma vez que actuam sobre uma só substância (ou um pequeno grupo de substâncias). A acção das enzimas é influenciada por factores ambientais, como a temperatura ou o valor de pH. Como se processa a digestão A digestão processa-se de forma sequencial ao longo do tubo digestivo, o que facilita a transformação dos alimentos e a absorção dos nutrientes. A digestão dos alimentos tem início na boca. Na boca, os alimentos são cortados, rasgados e triturados pelos dentes. Simultaneamente, são misturados, com a ajuda da língua, com a saliva segregada pelas glândulas salivares. A saliva, além de amolecer os alimentos, possui uma enzima – amílase salivar – que actua sobre o amido, desdobrando-o em maltose. A massa formada pelos alimentos mastigados e pela saliva designa-se bolo alimentar. Este é deglutido para o esófago através da faringe, onde a epiglote o impede de penetrar nas vias respiratórias. No esófago, o bolo alimentar é dirigido para o estômago devido aos movimentos peristálticos. Os movimentos peristálticos são contracções musculares rítmicas que se verificam em determinados órgãos. O estômago é um órgão em forma de bolsa, cujas paredes, muito musculosas, realizam movimentos peristálticos. No estômago, os alimentos sofrem: → acção mecânica: dos movimentos peristálticos das suas paredes, sendo reduzidos a fragmentos cada vez menores. Ao mesmo tempo ... → acção química: do suco gástrico. Este suco é produzido por milhares de minúsculas glândulas – glãndulas gástricas ou estomacais – situadas nas paredes do estômago. O suco gástrico contém sobretudo pepsina, uma enzima que desdobra as proteínas em moléculas mais simples, os peptídeos. Está ainda presente a lípase gástrica, que desdobra uma pequna parte dos lípidos em ácidos gordos e glicerol. Além de enzimas, o suco gástrico contém ácido clorídrico, que baixa o pH do meio e destrói a maioria dos microrganismos que penetram pela cavidade bucal. No final da digestão estomacal, o bolo alimentar transforma-se numa massa semilíquida – o quimo – que é lançada, pouco a pouco, no intestino delgado. O intestino delgado constitui um longo tubo, dobrado sobre si próprio. A zona mais próxima do estômago designa-se por duodeno e a restante por jejuno-íleo. No duodeno, o quimo sofre a acção de três secreções: → Bílis, produzida pelo fígado – apesar de a bílis não possuir enzimas, é fundamental na digestão, uma vez que tem a função de emulsionar as gorduras, ou seja, dividi-las em partículas de pequena dimensão, de forma a facilitar a atuação das enzimas. A bílis ajuda ainda na neutralização da acidez do quimo, processo fundamental para a actividade digestiva das enzimas dos sucos pancreáticos e intestinal. → Suco pancreático – segregado pelo pâncreas. → Suco intestinal – segregado pelas glândulas intestinais localizadas nas paredes do intestino. Os sucos pancreático e intestinal contêm inúmeras enzimas que actuam quimicamente sobre o quimo. Após a digestão no duodeno, o quimo transforma-se em quilo.
  • 5. Função reguladora - Controlam as funções vitais. Contribuem para: → Funcionamento do organismo → Protecção de doenças Nutrientes complexos: Prótidos, Glícidos e Lípidos Nutrientes simples: Vitaminas, Água, Sais Minerais, Fibras O sistema digestivo é constituído: → pelo tubo digestivo, que tem início na boca e prolonga-se pela faringe, esófago, estômago, intestino delgado, intestino grosso e recto, terminando no ânus. → pelas glândulas anexas: glândulas salivares, fígado e pâncreas. Durante a digestão, os alimentos são sujeitos a um conjunto de transformações: → físicas ou mecânicas, que ocorrem, sobretudo, na boca e no estômago; → químicas, que ocorrem por acção de enzimas, ao longo do tubo digestivo, especialmente, entre a boca e o intestino delgado. Enzimas – são moléculas orgânicas de natureza proteica que aceleram as reacções químicas. As enzimas são específicas, uma vez que actuam sobre uma só substância (ou um pequeno grupo de substâncias). A acção das enzimas é influenciada por factores ambientais, como a temperatura ou o valor de pH. Como se processa a digestão A digestão processa-se de forma sequencial ao longo do tubo digestivo, o que facilita a transformação dos alimentos e a absorção dos nutrientes. A digestão dos alimentos tem início na boca. Na boca, os alimentos são cortados, rasgados e triturados pelos dentes. Simultaneamente, são misturados, com a ajuda da língua, com a saliva segregada pelas glândulas salivares. A saliva, além de amolecer os alimentos, possui uma enzima – amílase salivar – que actua sobre o amido, desdobrando-o em maltose. A massa formada pelos alimentos mastigados e pela saliva designa-se bolo alimentar. Este é deglutido para o esófago através da faringe, onde a epiglote o impede de penetrar nas vias respiratórias. No esófago, o bolo alimentar é dirigido para o estômago devido aos movimentos peristálticos. Os movimentos peristálticos são contracções musculares rítmicas que se verificam em determinados órgãos. O estômago é um órgão em forma de bolsa, cujas paredes, muito musculosas, realizam movimentos peristálticos. No estômago, os alimentos sofrem: → acção mecânica: dos movimentos peristálticos das suas paredes, sendo reduzidos a fragmentos cada vez menores. Ao mesmo tempo ... → acção química: do suco gástrico. Este suco é produzido por milhares de minúsculas glândulas – glãndulas gástricas ou estomacais – situadas nas paredes do estômago. O suco gástrico contém sobretudo pepsina, uma enzima que desdobra as proteínas em moléculas mais simples, os peptídeos. Está ainda presente a lípase gástrica, que desdobra uma pequna parte dos lípidos em ácidos gordos e glicerol. Além de enzimas, o suco gástrico contém ácido clorídrico, que baixa o pH do meio e destrói a maioria dos microrganismos que penetram pela cavidade bucal. No final da digestão estomacal, o bolo alimentar transforma-se numa massa semilíquida – o quimo – que é lançada, pouco a pouco, no intestino delgado. O intestino delgado constitui um longo tubo, dobrado sobre si próprio. A zona mais próxima do estômago designa-se por duodeno e a restante por jejuno-íleo. No duodeno, o quimo sofre a acção de três secreções: → Bílis, produzida pelo fígado – apesar de a bílis não possuir enzimas, é fundamental na digestão, uma vez que tem a função de emulsionar as gorduras, ou seja, dividi-las em partículas de pequena dimensão, de forma a facilitar a atuação das enzimas. A bílis ajuda ainda na neutralização da acidez do quimo, processo fundamental para a actividade digestiva das enzimas dos sucos pancreáticos e intestinal. → Suco pancreático – segregado pelo pâncreas. → Suco intestinal – segregado pelas glândulas intestinais localizadas nas paredes do intestino. Os sucos pancreático e intestinal contêm inúmeras enzimas que actuam quimicamente sobre o quimo. Após a digestão no duodeno, o quimo transforma-se em quilo.
  • 6. Função reguladora - Controlam as funções vitais. Contribuem para: → Funcionamento do organismo → Protecção de doenças Nutrientes complexos: Prótidos, Glícidos e Lípidos Nutrientes simples: Vitaminas, Água, Sais Minerais, Fibras O sistema digestivo é constituído: → pelo tubo digestivo, que tem início na boca e prolonga-se pela faringe, esófago, estômago, intestino delgado, intestino grosso e recto, terminando no ânus. → pelas glândulas anexas: glândulas salivares, fígado e pâncreas. Durante a digestão, os alimentos são sujeitos a um conjunto de transformações: → físicas ou mecânicas, que ocorrem, sobretudo, na boca e no estômago; → químicas, que ocorrem por acção de enzimas, ao longo do tubo digestivo, especialmente, entre a boca e o intestino delgado. Enzimas – são moléculas orgânicas de natureza proteica que aceleram as reacções químicas. As enzimas são específicas, uma vez que actuam sobre uma só substância (ou um pequeno grupo de substâncias). A acção das enzimas é influenciada por factores ambientais, como a temperatura ou o valor de pH. Como se processa a digestão A digestão processa-se de forma sequencial ao longo do tubo digestivo, o que facilita a transformação dos alimentos e a absorção dos nutrientes. A digestão dos alimentos tem início na boca. Na boca, os alimentos são cortados, rasgados e triturados pelos dentes. Simultaneamente, são misturados, com a ajuda da língua, com a saliva segregada pelas glândulas salivares. A saliva, além de amolecer os alimentos, possui uma enzima – amílase salivar – que actua sobre o amido, desdobrando-o em maltose. A massa formada pelos alimentos mastigados e pela saliva designa-se bolo alimentar. Este é deglutido para o esófago através da faringe, onde a epiglote o impede de penetrar nas vias respiratórias. No esófago, o bolo alimentar é dirigido para o estômago devido aos movimentos peristálticos. Os movimentos peristálticos são contracções musculares rítmicas que se verificam em determinados órgãos. O estômago é um órgão em forma de bolsa, cujas paredes, muito musculosas, realizam movimentos peristálticos. No estômago, os alimentos sofrem: → acção mecânica: dos movimentos peristálticos das suas paredes, sendo reduzidos a fragmentos cada vez menores. Ao mesmo tempo ... → acção química: do suco gástrico. Este suco é produzido por milhares de minúsculas glândulas – glãndulas gástricas ou estomacais – situadas nas paredes do estômago. O suco gástrico contém sobretudo pepsina, uma enzima que desdobra as proteínas em moléculas mais simples, os peptídeos. Está ainda presente a lípase gástrica, que desdobra uma pequna parte dos lípidos em ácidos gordos e glicerol. Além de enzimas, o suco gástrico contém ácido clorídrico, que baixa o pH do meio e destrói a maioria dos microrganismos que penetram pela cavidade bucal. No final da digestão estomacal, o bolo alimentar transforma-se numa massa semilíquida – o quimo – que é lançada, pouco a pouco, no intestino delgado. O intestino delgado constitui um longo tubo, dobrado sobre si próprio. A zona mais próxima do estômago designa-se por duodeno e a restante por jejuno-íleo. No duodeno, o quimo sofre a acção de três secreções: → Bílis, produzida pelo fígado – apesar de a bílis não possuir enzimas, é fundamental na digestão, uma vez que tem a função de emulsionar as gorduras, ou seja, dividi-las em partículas de pequena dimensão, de forma a facilitar a atuação das enzimas. A bílis ajuda ainda na neutralização da acidez do quimo, processo fundamental para a actividade digestiva das enzimas dos sucos pancreáticos e intestinal. → Suco pancreático – segregado pelo pâncreas. → Suco intestinal – segregado pelas glândulas intestinais localizadas nas paredes do intestino. Os sucos pancreático e intestinal contêm inúmeras enzimas que actuam quimicamente sobre o quimo. Após a digestão no duodeno, o quimo transforma-se em quilo.