O documento apresenta o tema, lema e objetivos da Campanha da Fraternidade de 2020, que é "Fraternidade e Vida: Dom e compromisso". O foco é promover o cuidado mútuo entre as pessoas, famílias e comunidades, inspirados pela parábola do Bom Samaritano, que viu o sofredor, teve compaixão e cuidou dele. O objetivo é conscientizar sobre a vida como dom e compromisso de cuidar uns dos outros.
A carta apostólica "Misericordia et misera" de Papa Francisco discute a importância da misericórdia na Igreja Católica. O Papa propõe facilitar o sacramento da confissão e estabelece um "Dia Mundial para os Pobres", além de expandir a faculdade dos sacerdotes para absolver o pecado do aborto. Ele também pede aos católicos para mostrarem misericórdia aos necessitados e marginalizados.
Mensagem do santo padre francisco para a quaresmaGiovane Souza
1) O Papa Francisco reflete sobre a mensagem de São Paulo de que Cristo "sendo rico, se fez pobre por nós, para nos enriquecer com a sua pobreza".
2) Cristo escolheu a pobreza e a fragilidade para revelar o amor de Deus. Sua pobreza nos liberta da miséria através de Sua compaixão e ternura.
3) Os cristãos devem imitar Cristo aliviando as misérias humanas e anunciando a mensagem de misericórdia e esperança.
Apelos para a vida religiosa na laudato si e na fratelli tuttiAfonso Murad (FAJE)
Este documento resume os principais apelos de Papa Francisco para a vida religiosa na encíclica Laudato Si e na exortação apostólica Fratelli Tutti. Na Laudato Si, o Papa defende uma espiritualidade ecológica integral e gestos concretos de cuidado com o ambiente. Na Fratelli Tutti, ele promove a fraternidade e a compaixão com os mais vulneráveis, inspirando-se na parábola do Bom Samaritano.
Este documento apresenta o tema e o lema da Campanha da Fraternidade de 2015, que é "Fraternidade: Igreja e Sociedade" e "Eu vim para servir". O objetivo é aprofundar o diálogo entre a Igreja e a sociedade brasileira à luz do Evangelho.
Folha de São Pedro - O Jornal da Paróquia de São Pedro (Salvador-BA) - Março ...ParoquiaDeSaoPedro
O documento discute a Campanha da Fraternidade de 2019, que tem como tema "Fraternidade e Políticas Públicas". O texto explica a diferença entre política partidária e políticas públicas, argumentando que políticas públicas bem conduzidas podem promover o bem comum, ao passo que a política partidária geralmente se concentra nos interesses de um partido. O autor também defende que os cristãos devem se engajar nas políticas públicas para ajudar a construir o Reino de Deus.
O documento discute o tema do sofrimento a partir da história bíblica de Jó e do exemplo de Jesus. Apresenta o sofrimento como um mistério, mas ensina que podemos carregá-lo com amor e esperança, para que dê frutos de vida eterna.
Informativo das CEBs - diocese de São José dos Campos - SPBernadetecebs .
O documento discute a identidade e origem das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs). As CEBs emergiram na década de 1960 como um movimento de educação popular e libertação inspirado na Teologia da Libertação, com o objetivo de promover a conscientização e emancipação dos oprimidos. As CEBs utilizam métodos como o "ver-julgar-agir" para ajudar as comunidades a analisar criticamente a realidade social e econômica e lutar por justiça social.
A carta apostólica "Misericordia et misera" de Papa Francisco discute a importância da misericórdia na Igreja Católica. O Papa propõe facilitar o sacramento da confissão e estabelece um "Dia Mundial para os Pobres", além de expandir a faculdade dos sacerdotes para absolver o pecado do aborto. Ele também pede aos católicos para mostrarem misericórdia aos necessitados e marginalizados.
Mensagem do santo padre francisco para a quaresmaGiovane Souza
1) O Papa Francisco reflete sobre a mensagem de São Paulo de que Cristo "sendo rico, se fez pobre por nós, para nos enriquecer com a sua pobreza".
2) Cristo escolheu a pobreza e a fragilidade para revelar o amor de Deus. Sua pobreza nos liberta da miséria através de Sua compaixão e ternura.
3) Os cristãos devem imitar Cristo aliviando as misérias humanas e anunciando a mensagem de misericórdia e esperança.
Apelos para a vida religiosa na laudato si e na fratelli tuttiAfonso Murad (FAJE)
Este documento resume os principais apelos de Papa Francisco para a vida religiosa na encíclica Laudato Si e na exortação apostólica Fratelli Tutti. Na Laudato Si, o Papa defende uma espiritualidade ecológica integral e gestos concretos de cuidado com o ambiente. Na Fratelli Tutti, ele promove a fraternidade e a compaixão com os mais vulneráveis, inspirando-se na parábola do Bom Samaritano.
Este documento apresenta o tema e o lema da Campanha da Fraternidade de 2015, que é "Fraternidade: Igreja e Sociedade" e "Eu vim para servir". O objetivo é aprofundar o diálogo entre a Igreja e a sociedade brasileira à luz do Evangelho.
Folha de São Pedro - O Jornal da Paróquia de São Pedro (Salvador-BA) - Março ...ParoquiaDeSaoPedro
O documento discute a Campanha da Fraternidade de 2019, que tem como tema "Fraternidade e Políticas Públicas". O texto explica a diferença entre política partidária e políticas públicas, argumentando que políticas públicas bem conduzidas podem promover o bem comum, ao passo que a política partidária geralmente se concentra nos interesses de um partido. O autor também defende que os cristãos devem se engajar nas políticas públicas para ajudar a construir o Reino de Deus.
O documento discute o tema do sofrimento a partir da história bíblica de Jó e do exemplo de Jesus. Apresenta o sofrimento como um mistério, mas ensina que podemos carregá-lo com amor e esperança, para que dê frutos de vida eterna.
Informativo das CEBs - diocese de São José dos Campos - SPBernadetecebs .
O documento discute a identidade e origem das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs). As CEBs emergiram na década de 1960 como um movimento de educação popular e libertação inspirado na Teologia da Libertação, com o objetivo de promover a conscientização e emancipação dos oprimidos. As CEBs utilizam métodos como o "ver-julgar-agir" para ajudar as comunidades a analisar criticamente a realidade social e econômica e lutar por justiça social.
O documento descreve o Jubileu Extraordinário da Misericórdia declarado pelo Papa Francisco, que ocorre de 8 de dezembro de 2015 a 20 de novembro de 2016. O tema central é a misericórdia de Deus e como os fiéis podem vivê-la através da oração, obras de misericórdia, reconciliação e perdão.
Este documento discute o papel das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) na Diocese de São José dos Campos no Brasil. Em três frases:
As CEBs são comunidades que seguem o exemplo de Jesus para os pobres e oprimidos, buscando transformar a sociedade a partir da realidade das pessoas comuns. Elas promovem a Palavra de Deus e uma espiritualidade libertadora para anunciar a Boa Nova aos necessitados. Suas ações visam construir o Reino de Deus de justiça, partilha e p
Em maio de 2012, a publicação mensal dos Leigos Dehonianos discute a prática da reparação através da solidariedade, comunhão e disponibilidade, e a importância da missão para a Igreja. O documento também resume a encíclica "Rerum Novarum" do Papa Leão XIII e convida os leitores a refletirem sobre a sabedoria de Deus.
Este documento fornece um resumo das principais informações sobre a reunião mensal dos Leigos Dehonianos:
1) A reunião discute a mensagem do mês e artigos sobre a prática da reparação e a missão da Igreja;
2) É lembrada a importância da preparação para o Capítulo Provincial que ocorrerá em maio;
3) São apresentados trechos sobre solidariedade, comunhão e disponibilidade como formas de viver a reparação na prática diária.
1. O Papa Bento XVI pede que prestemos atenção uns aos outros, cuidando do bem-estar espiritual e material do próximo.
2. Devemos estimular uns aos outros ao amor e às boas obras através da correção fraterna feita com amor e da busca pela paz e edificação mútua.
3. Somos membros de um só corpo em Cristo e devemos nos preocupar com a vida e salvação dos outros como se fossem nossos.
Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil - 2019 - 2023Jerry Adriano
As diretrizes gerais da ação evangelizadora da Igreja no Brasil de 2019 a 2023 visam evangelizar o Brasil cada vez mais urbano através do anúncio da Palavra de Deus, formando discípulos de Jesus Cristo em comunidades eclesiais missionárias com uma opção preferencial pelos pobres e cuidando da casa comum. O documento descreve a Igreja como uma comunidade sustentada por quatro pilares: a Palavra, o Pão, a Caridade e a Ação Missionária.
Este documento proclama o Jubileu extraordinário da misericórdia de 8 de dezembro de 2015 a 20 de novembro de 2016. O Papa Francisco pede que foquemos na misericórdia de Deus, seguindo o exemplo de Jesus, e promovamos obras de misericórdia.
O documento resume doze passos para uma espiritualidade missionária inspirados pela Evangelii Gaudium do Papa Francisco, incluindo cultivar uma relação íntima com Deus, procurar assemelhar-se a Cristo, estar aberto aos dons do Espírito Santo, e assumir a solidariedade com outros na fé. O objetivo é conscientizar a missão da Igreja e de cada fiel para tornar férteis os dons da fé e evangelizar.
1) O bispo de Viana do Castelo pede ajuda solidária para as vítimas da recessão econômica em Portugal, especialmente os desempregados, idosos, jovens e famílias com crianças.
2) Ele apela às paróquias, Cáritas, Misericórdias e outras instituições para ampliarem o apoio aos mais vulneráveis.
3) A Igreja destinará a maior parte da "renúncia quaresmal" deste ano para a Cáritas diocesana ajudar nas situações mais urgentes.
1) O documento discute a abertura da Campanha da Fraternidade Ecumênica de 2010 no Recife, enfatizando a importância da missão e unidade entre as igrejas cristãs.
2) Ele cita Dom Helder Câmara defendendo que as igrejas devem se unir em torno das preocupações de Deus com o seu povo.
3) O documento analisa passagens bíblicas que enfatizam a liberdade, igualdade e justiça social como centrais para a fé cristã.
Folha de São Pedro - O Jornal da Paróquia de São Pedro (Salvador-BA) - Novemb...ParoquiaDeSaoPedro
1) O documento detalha o projeto pastoral 2018-2020 da paróquia e convida os fiéis a participarem ativamente.
2) Yvette Amaral destaca que a responsabilidade dos fiéis vai além do voto e inclui cumprir suas tarefas com fé e cidadania no dia a dia.
3) O texto também resume a mensagem do Papa Francisco para o II Dia Mundial dos Pobres.
O documento discute a importância do amor mútuo entre os membros da Igreja Cristã, conforme ensinado por Jesus. Ele explora como Paulo estabeleceu novas comunidades cristãs e como o amor deve ser o distintivo que identifica os discípulos de Cristo. O documento também contrasta a visão da Igreja com a visão competitiva da sociedade.
O documento discute a importância da solidariedade e como ela deve ser praticada diariamente. A solidariedade é descrita como um sentimento que vem do coração e significa colocar-se no lugar do outro, sentindo sua dor. A Palavra de Deus ensina que devemos ser solidários, servindo com alegria aos mais necessitados.
Campanha da Fraternidade 2014 - Livreto das CEBs diocese de SJCBernadetecebs .
O documento apresenta os encontros de uma comunidade eclesial de base ao longo de 10 semanas. Cada encontro inclui orações, cânticos, leituras bíblicas e momentos de reflexão sobre temas como a missão da Igreja, a justiça pregada por Jesus, a Campanha da Fraternidade e a Via Sacra. O objetivo é aprofundar a fé e promover a justiça social dentro da comunidade.
O documento discute o significado do beijo na liturgia cristã, como um gesto de veneração, respeito e amor pelas coisas sagradas. Explica que o beijo é usado no rito para saudar o altar, a palavra de Deus e na saudação da paz, representando união na comunidade cristã.
O documento fala sobre a celebração da Páscoa e o que significa viver a ressurreição de Jesus. Jesus ressuscitado continua marcado pelos sinais de sua crucificação e viver a Páscoa é permitir que Jesus ressuscite em nosso coração diariamente e renove nossa fé e comunidade.
O documento discute a importância do amor mútuo na comunidade cristã. Ele ressalta que o amor entre os discípulos de Cristo é o mandamento novo e o distintivo da verdadeira fé, e que a comunidade deve testemunhar o amor de Deus através de ações concretas.
O documento discute a importância do amor mútuo na comunidade cristã. Ele ressalta que o amor é o mandamento novo de Jesus e o distintivo dos seus discípulos, que devem amar uns aos outros como Jesus os amou. Além disso, o documento reflete sobre se a comunidade cristã realmente vive e testemunha o amor de Deus através de seus gestos.
Tema do 5º Domingo da Páscoa – Ano C
O tema fundamental da liturgia deste domingo é o do amor: o que identifica os seguidores de Jesus é a capacidade de amar até ao dom total da vida.
No Evangelho, Jesus despede-Se dos seus discípulos e deixa-lhes em testamento o
“mandamento novo”: “amai-vos uns aos outros, como Eu vos amei”. É nessa entrega radical da vida que se cumpre a vocação cristã e que se dá testemunho no mundo do amor materno e paterno de Deus.
Na primeira leitura apresenta-se a vida dessas comunidades cristãs chamadas a
viver no amor. No meio das vicissitudes e das crises, são comunidades fraternas, onde os irmãos se ajudam, se fortalecem uns aos outros nas dificuldades, se amam e dão testemunho do amor de Deus. É esse projecto que motiva Paulo e Barnabé e é essa proposta que eles levam, com a generosidade de quem ama, aos confins da Ásia Menor.
A segunda leitura apresenta-nos a meta final para onde caminhamos: o novo céu e a nova terra, a realização da utopia, o rosto final dessa comunidade de chamados a viver no amor.
A empresa de tecnologia anunciou um novo smartphone com câmera aprimorada, maior tela e bateria de longa duração. O dispositivo também possui processador mais rápido e armazenamento expansível. O novo modelo será lançado em outubro por um preço inicial de US$799.
O documento discute como a catequese e a liturgia são duas faces do mesmo mistério da Palavra de Deus. A catequese deve se basear na liturgia e vice-versa para conduzir os fiéis à celebração da vida em Cristo através da beleza dos símbolos litúrgicos e do ensinamento da fé. Sem essa integração, o mistério de Cristo se torna uma doutrina fria.
O documento descreve o Jubileu Extraordinário da Misericórdia declarado pelo Papa Francisco, que ocorre de 8 de dezembro de 2015 a 20 de novembro de 2016. O tema central é a misericórdia de Deus e como os fiéis podem vivê-la através da oração, obras de misericórdia, reconciliação e perdão.
Este documento discute o papel das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) na Diocese de São José dos Campos no Brasil. Em três frases:
As CEBs são comunidades que seguem o exemplo de Jesus para os pobres e oprimidos, buscando transformar a sociedade a partir da realidade das pessoas comuns. Elas promovem a Palavra de Deus e uma espiritualidade libertadora para anunciar a Boa Nova aos necessitados. Suas ações visam construir o Reino de Deus de justiça, partilha e p
Em maio de 2012, a publicação mensal dos Leigos Dehonianos discute a prática da reparação através da solidariedade, comunhão e disponibilidade, e a importância da missão para a Igreja. O documento também resume a encíclica "Rerum Novarum" do Papa Leão XIII e convida os leitores a refletirem sobre a sabedoria de Deus.
Este documento fornece um resumo das principais informações sobre a reunião mensal dos Leigos Dehonianos:
1) A reunião discute a mensagem do mês e artigos sobre a prática da reparação e a missão da Igreja;
2) É lembrada a importância da preparação para o Capítulo Provincial que ocorrerá em maio;
3) São apresentados trechos sobre solidariedade, comunhão e disponibilidade como formas de viver a reparação na prática diária.
1. O Papa Bento XVI pede que prestemos atenção uns aos outros, cuidando do bem-estar espiritual e material do próximo.
2. Devemos estimular uns aos outros ao amor e às boas obras através da correção fraterna feita com amor e da busca pela paz e edificação mútua.
3. Somos membros de um só corpo em Cristo e devemos nos preocupar com a vida e salvação dos outros como se fossem nossos.
Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil - 2019 - 2023Jerry Adriano
As diretrizes gerais da ação evangelizadora da Igreja no Brasil de 2019 a 2023 visam evangelizar o Brasil cada vez mais urbano através do anúncio da Palavra de Deus, formando discípulos de Jesus Cristo em comunidades eclesiais missionárias com uma opção preferencial pelos pobres e cuidando da casa comum. O documento descreve a Igreja como uma comunidade sustentada por quatro pilares: a Palavra, o Pão, a Caridade e a Ação Missionária.
Este documento proclama o Jubileu extraordinário da misericórdia de 8 de dezembro de 2015 a 20 de novembro de 2016. O Papa Francisco pede que foquemos na misericórdia de Deus, seguindo o exemplo de Jesus, e promovamos obras de misericórdia.
O documento resume doze passos para uma espiritualidade missionária inspirados pela Evangelii Gaudium do Papa Francisco, incluindo cultivar uma relação íntima com Deus, procurar assemelhar-se a Cristo, estar aberto aos dons do Espírito Santo, e assumir a solidariedade com outros na fé. O objetivo é conscientizar a missão da Igreja e de cada fiel para tornar férteis os dons da fé e evangelizar.
1) O bispo de Viana do Castelo pede ajuda solidária para as vítimas da recessão econômica em Portugal, especialmente os desempregados, idosos, jovens e famílias com crianças.
2) Ele apela às paróquias, Cáritas, Misericórdias e outras instituições para ampliarem o apoio aos mais vulneráveis.
3) A Igreja destinará a maior parte da "renúncia quaresmal" deste ano para a Cáritas diocesana ajudar nas situações mais urgentes.
1) O documento discute a abertura da Campanha da Fraternidade Ecumênica de 2010 no Recife, enfatizando a importância da missão e unidade entre as igrejas cristãs.
2) Ele cita Dom Helder Câmara defendendo que as igrejas devem se unir em torno das preocupações de Deus com o seu povo.
3) O documento analisa passagens bíblicas que enfatizam a liberdade, igualdade e justiça social como centrais para a fé cristã.
Folha de São Pedro - O Jornal da Paróquia de São Pedro (Salvador-BA) - Novemb...ParoquiaDeSaoPedro
1) O documento detalha o projeto pastoral 2018-2020 da paróquia e convida os fiéis a participarem ativamente.
2) Yvette Amaral destaca que a responsabilidade dos fiéis vai além do voto e inclui cumprir suas tarefas com fé e cidadania no dia a dia.
3) O texto também resume a mensagem do Papa Francisco para o II Dia Mundial dos Pobres.
O documento discute a importância do amor mútuo entre os membros da Igreja Cristã, conforme ensinado por Jesus. Ele explora como Paulo estabeleceu novas comunidades cristãs e como o amor deve ser o distintivo que identifica os discípulos de Cristo. O documento também contrasta a visão da Igreja com a visão competitiva da sociedade.
O documento discute a importância da solidariedade e como ela deve ser praticada diariamente. A solidariedade é descrita como um sentimento que vem do coração e significa colocar-se no lugar do outro, sentindo sua dor. A Palavra de Deus ensina que devemos ser solidários, servindo com alegria aos mais necessitados.
Campanha da Fraternidade 2014 - Livreto das CEBs diocese de SJCBernadetecebs .
O documento apresenta os encontros de uma comunidade eclesial de base ao longo de 10 semanas. Cada encontro inclui orações, cânticos, leituras bíblicas e momentos de reflexão sobre temas como a missão da Igreja, a justiça pregada por Jesus, a Campanha da Fraternidade e a Via Sacra. O objetivo é aprofundar a fé e promover a justiça social dentro da comunidade.
O documento discute o significado do beijo na liturgia cristã, como um gesto de veneração, respeito e amor pelas coisas sagradas. Explica que o beijo é usado no rito para saudar o altar, a palavra de Deus e na saudação da paz, representando união na comunidade cristã.
O documento fala sobre a celebração da Páscoa e o que significa viver a ressurreição de Jesus. Jesus ressuscitado continua marcado pelos sinais de sua crucificação e viver a Páscoa é permitir que Jesus ressuscite em nosso coração diariamente e renove nossa fé e comunidade.
O documento discute a importância do amor mútuo na comunidade cristã. Ele ressalta que o amor entre os discípulos de Cristo é o mandamento novo e o distintivo da verdadeira fé, e que a comunidade deve testemunhar o amor de Deus através de ações concretas.
O documento discute a importância do amor mútuo na comunidade cristã. Ele ressalta que o amor é o mandamento novo de Jesus e o distintivo dos seus discípulos, que devem amar uns aos outros como Jesus os amou. Além disso, o documento reflete sobre se a comunidade cristã realmente vive e testemunha o amor de Deus através de seus gestos.
Tema do 5º Domingo da Páscoa – Ano C
O tema fundamental da liturgia deste domingo é o do amor: o que identifica os seguidores de Jesus é a capacidade de amar até ao dom total da vida.
No Evangelho, Jesus despede-Se dos seus discípulos e deixa-lhes em testamento o
“mandamento novo”: “amai-vos uns aos outros, como Eu vos amei”. É nessa entrega radical da vida que se cumpre a vocação cristã e que se dá testemunho no mundo do amor materno e paterno de Deus.
Na primeira leitura apresenta-se a vida dessas comunidades cristãs chamadas a
viver no amor. No meio das vicissitudes e das crises, são comunidades fraternas, onde os irmãos se ajudam, se fortalecem uns aos outros nas dificuldades, se amam e dão testemunho do amor de Deus. É esse projecto que motiva Paulo e Barnabé e é essa proposta que eles levam, com a generosidade de quem ama, aos confins da Ásia Menor.
A segunda leitura apresenta-nos a meta final para onde caminhamos: o novo céu e a nova terra, a realização da utopia, o rosto final dessa comunidade de chamados a viver no amor.
A empresa de tecnologia anunciou um novo smartphone com câmera aprimorada, maior tela e bateria de longa duração. O dispositivo também possui processador mais rápido e armazenamento expansível. O novo modelo será lançado em outubro por um preço inicial de US$799.
O documento discute como a catequese e a liturgia são duas faces do mesmo mistério da Palavra de Deus. A catequese deve se basear na liturgia e vice-versa para conduzir os fiéis à celebração da vida em Cristo através da beleza dos símbolos litúrgicos e do ensinamento da fé. Sem essa integração, o mistério de Cristo se torna uma doutrina fria.
O documento contém várias poesias e canções dedicadas ao Sagrado Coração de Jesus, celebrando seu amor, misericórdia e como fonte de consolo e salvação. As letras exaltam Jesus como refúgio, guia iluminado e coração bondoso que deseja o bem do povo.
O documento discute as 12 Promessas do Sagrado Coração de Jesus reveladas a Santa Margarida Maria Alacoque. Cada promessa é acompanhada de uma reflexão sobre seu significado, citações bíblicas e orações relacionadas. A devoção ao Sagrado Coração de Jesus é apresentada como fonte de graça, paz, consolo e misericórdia.
O documento contém várias poesias e canções dedicadas ao Sagrado Coração de Jesus, celebrando seu amor, misericórdia e como fonte de consolo e salvação. As letras exaltam Jesus como refúgio, guia iluminado e coração bondoso que perdoa os erros e ajuda a acertar o caminho.
O documento discute as 12 Promessas do Sagrado Coração de Jesus reveladas a Santa Margarida Maria Alacoque. Cada promessa é acompanhada de uma reflexão sobre seu significado, incluindo a promessa de graças, paz, consolo, refúgio e misericórdia. A devoção ao Sagrado Coração é apresentada como fonte de bênçãos e fervor espiritual.
Eu tomei conhecimento do livro DIDÁTICA MAGNA quando estava fazendo licenciatura em História e tínhamos que adquirir conhecimentos sobre métodos de ensinos. Não adianta conhecer história e não ter métodos didáticos para transmitir estes conhecimentos aos alunos. Neste contexto conheci Comenius e fiquei encantado com este livro. Estamos falando de um livro de séculos atrás e que revolucionou a metodologia escolar. Imagine que a educação era algo somente destinada a poucas pessoas, em geral homens, ricos, e os privilegiados. Comenius ficaria famoso e lembrado para sempre como aquele educador que tinha como lema: “ensinar tudo, para todos.” Sua missão neste mundo foi fantástica: Ele entrou em contato com vários príncipes protestantes da Europa e passou a criar um novo modelo de escola que depois se alastrou para o mundo inteiro. Comenius é um orgulho do cristianismo, porque ele era um fervoroso pastor protestante da Morávia e sua missão principal era anunciar Jesus ao mundo e ele sabia que patrocinar a educação a todas as pessoas iria levar a humanidade a outro patamar. Quem estuda a história da educação, vai se defrontar com as ideias de Comenius e como nós chegamos no século XXI em que boa parte da humanidade sabe ler e escrever graças em parte a um trabalho feito por Comenius há vários séculos atrás. Até hoje sua influencia pedagógica é grande e eu tenho a honra de republicar seu livro DIDÁTICA MAGNA com comentários. Comenius ainda foi um dos líderes do movimento enciclopédico que tentava sintetizar todo o conhecimento humano em Enciclopédias. Hoje as enciclopédias é uma realidade.
Este livro faz parte de um coleção de 4 livros sobre Belém em que publiquei fotos e coletei informações sobre os lugares sagrados de Belém. Um dos livros é exclusivo sobre a Basílica da Natividade e este aqui é focado em Jerônimo. Este doutor da Igreja jamais imaginaria sua importância para a história. Jerônimo foi o primeiro a traduzir a Bíblia inteira das línguas originais [hebraico e grego] para outro idioma, no caso, o latim. Jerônimo não foi um homem perfeito, tinha um temperamento agressivo, defendia algumas ideias erradas, mas era uma pessoa que amava Deus demais. Jerônimo deixou os prazeres da vida, para viver como pobre, se dedicando a estudar a Bíblia como poucos. Também amava as pessoas, dedicando sua vida também em receber as caravanas de peregrinos em Belém da Judeia. A Igreja de Santa Catarina em Belém faz parte do complexo da Basílica da Natividade. Debaixo desta igreja se encontra a gruta onde Jerônimo viveu por 34 anos. O grande teólogo é considerado um santo e um exemplo de vida.
Este livro contém três sermões de Charles Spurgeon que viveu no século XIX e é considerado um dos heróis do cristianismo, também chamado pelos seus admiradores em todo o mundo de PRÍNCIPE DOS PREGADORES ou O ULTIMO DOS PURITANOS. A vida de Charles Spurgeon é um exemplo de vida cristã e sua missão como pregador Batista fez com que seu nome fosse respeitado por todas as linhas de pensamento do cristianismo. Jesus Cristo é o nosso Salvador. Este é o tema central das pregações de Spurgeon. Nesta obra contém três sermões, são eles:
1 – Cristo e eu
2 – Perguntas e respostas desde a Cruz
3 – Boas vindas para todos que vem a Cristo
Estes sermões foram proferidos a cerca de 150 anos e quando você lê estas mensagens antigas, parece que você esta sentado em um banco, em uma igreja na Inglaterra e está ouvindo o Espírito Santo falando com você. Em CRISTO E EU vemos a necessidade de salvação, em PERGUNTAS E RESPOSTAS DESDE A CRUZ iremos entender porque Deus deixou Jesus sofrer na cruz. BOAS VINDA PARA TODOS QUE VEM A CRISTO é uma exposição clara que só podemos ser salvos por Jesus, esqueça outros deuses, santos, Maria, praticas de rituais ou boas obras. Seja sensato e venha a Cristo se quiser ser salvo.
Oração Para Pedir Bênçãos Aos AgricultoresNilson Almeida
Conteúdo recomendado aos cristãos e cristãs do Brasil e do mundo. Material publicado gratuitamente. Desejo muitas luzes e bênçãos para todos. Devemos sempre ser caridosos com os nossos semelhantes.
Lição 11 - A Realidade Bíblica do Inferno.pptxCelso Napoleon
Lição 11 - A Realidade Bíblica do Inferno
EBD – Escola Bíblica Dominical
Lições Bíblicas Adultos 2° trimestre 2024 CPAD
REVISTA: A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA: O Caminho da Salvação, Santidade e Perseverança para Chegar ao Céu
Comentarista: Pr. Osiel Gomes
Apresentação: Missionário Celso Napoleon
Renovados na Graça
renovadosnagraca@gmail.com
https://www.facebook.com/renovadosnagraca
Eu comecei a ter vida intelectual em 1985, vejam que coincidência, um ano após o título deste livro, e neste ano de 1985 me converti a Cristo e passei a estudar o comunismo e como os cristãos na União Soviética estavam sofrendo. Acompanhava tudo através de dois periódicos cristãos chamados: Missão Portas Abertas e “A voz dos mártires.” Neste contexto eu e o Eguinaldo Helio de Souza, que éramos novos convertidos tomamos conhecimento das obras de George Orwell, como a Revolução dos Bichos e este livro chamado “1984”. Ao longo dos últimos anos eu assino muitas obras como DIREITA CONSERVADORA CRISTÃ e Eguinaldo Helio se tornou um conferencista e escritor reconhecido em todo território nacional por expor os perigos do Marxismo Cultural. Naquela época de 1985-88 eu tinha entre 15 a 17 anos e agora tenho 54 anos e o que aprendi lendo este livro naquela época se tornou tão enraizado em mim que sempre oriento as pessoas do meu círculo de amizade ou grupos de whatsapp que para entender política a primeira coisa que a pessoa precisa fazer é ler estas duas obras de George Orwell. O comunismo, o socialismo e toda forma de tirania e dominação do Estado sobre o cidadão deve ser rejeitado desde cedo pelo cidadão que tem consciência política. Só lembrando que em 2011 foi criado no Brasil a Comissão da Verdade, para reescrever a história do período do terrorismo comunista no Brasil e ao concluir os estudos, a “Comissão da Verdade” colocou os heróis como vilões e os vilões como heróis.
Resguardada as devidas proporções, a minha felicidade em entrar no Museu do Cairo só percebeu em ansiedade a de Jean-François Champollion, o decifrador dos hieróglifos. Desde os meus 15 anos que estudo a Bíblia e consequentemente acabamos por estudar também a civilização egípcia, uma vez que o surgimento da nação de Israel tem relação com a imigração dos patriarcas Abraão, Isaque, Jacó e José ao Egito. Depois temos a história do Êxodo com Moisés e quando pensamos que o Egito não tem mais relação com a Bíblia, ai surge o Novo Testamento e Jesus e sua família foge de Belém para o Egito até Herodes morrer, uma vez que perseguiu e queria matar o ainda menino Jesus. No museu Egípcio do Cairo eu pude saborear as obras de arte, artefatos, sarcófagos, múmias e todo esplendor dos faraós como Tutancâmon. Ao chegar na porta do Museu eu fiquei arrepiado, cheguei mesmo a gravar um vídeo na hora e até printei este momento único. Foi um arrepio de emoção, estou com 54 anos e foram quase 40 anos lendo e estudando sobre a antiga civilização do Egito e ao chegar aqui no museu do Cairo, eu concretizei um sonho da adolescência e que esperei uma vida inteira por este momento. Neste livro vou pincelar informações e mostrar fotos que tirei no museu sempre posando do lado destas peças que por tantos anos só conhecia por fotos e vídeos. Recomendo que antes de visitar o Museu leia este livro par você já ir com noções do que verá lá.
Lição 10 - Desenvolvendo Uma Consciência de Santidade.pptxCelso Napoleon
Lição 10 - Desenvolvendo Uma Consciência de Santidade
EBD – Escola Bíblica Dominical
Lições Bíblicas Adultos 2° trimestre 2024 CPAD
REVISTA: A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA: O Caminho da Salvação, Santidade e Perseverança para Chegar ao Céu
Comentarista: Pr. Osiel Gomes
Apresentação: Missionário Celso Napoleon
Renovados na Graça
Este livro é uma obra antiguíssima, datado de aproximadamente o ano 300 dC. E provavelmente escrito na Síria onde o cristianismo crescia de forma pujante nos primeiros séculos da Era Cristã. O livro também é uma obra pseudo-epígrafa porque tem a pretensão de ter sido escrita pelos apóstolos para orientar a igreja na sua administração. Todavia é um livro que tem grande valor histórico porque revela como era a igreja nos primeiros séculos. Vemos que algumas coisas são bem enfática naqueles dias como o fato que só havia dois cargos na igreja [bispo ou presbítero e diácono], que uma boa parte do dinheiro coletado na igreja era usado para sustentar as viúvas e se pagava salário para os dirigentes das igrejas. Havia grupos dissidentes com enfoque na guarda da Lei de Moisés. Outra coisa que vamos percebendo ao ler esta obra era a preocupação dos cristãos em viverem uma vida santa e não havia tanta preocupação com a teologia. Ainda que vemos conceitos teológicos claros como a triunidade de Deus e o inferno eterno para os condenados. Este livro Didascalia não deve ser confundido com o DIDAQUÊ, este último é a mais antiga literatura cristã, sendo datado do ano 100 dC e o Didascalia é do ano 300. O Didascalia contem muito mais conteúdo do que o Diddaquê. Mas ambos seguem o mesmo princípio de ideias. As viúvas são tratadas no Didascalia quase como um cargo eclesiástico. Vemos em Atos 6 que o cargo de diácono foi criado para cuidar das viúvas. O cuidado social da igreja primitiva aos seus membros era patente.
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Tudo posso Naquele que me fortalece
Reflexões
CF 2020 texto base – SÍNTESE EM DUAS LAUDAS (Lucas 10,
25-37) e CF 2019 Politicas publicas – texto base
CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2020 –
Dois subsídios neste espaço:
1- Síntese do texto base em duas laudas (fonte arial 12)
2- Pontos centrais do texto base – mais detalhado
VAMOS COMEÇAR COM A SÍNTESE
CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2020 – texto base síntese duas laudas
TEMA: Fraternidade e Vida: Dom e compromisso
LEMA: Viu, sentiu compaixão e cuidou dele (Lucas 10, 25-37)
O OBJETIVO GERAL DA CF 2020: “Conscientizar, à luz da Palavra de Deus, para o sentido da
vida como Dom e Compromisso, que se traduz em relação de mútuo cuidado entre as pessoas,
na família, na comunidade, na sociedade e no planeta, nossa Casa Comum”.
1. O OLHAR SAMARITANO: olhos envolvidos pelo cuidado misericordioso
Para olhar a vida e nela reforçar ou reencontrar o sentido, a Campanha da Fraternidade 2020
indica como referência a Parábola do Bom Samaritano (Lc 10, 25-37). Nesta narrativa, Jesus
apresenta um olhar indiferente à vida – que vê o sofrimento, mas passa adiante (sacerdote e
levita); e outro que enxerga, permanece e se compromete com aquele que sofre (o olhar
samaritano). Não é sentir dó diante da dor alheia, mas, com o sentimento da ternura,
reconhecer a dignidade do ferido. Esta atitude é que resgata a imagem e semelhança divina no
rosto de homens e mulheres desfigurados pelo pecado (Gn 1,26). É o sagrado olhar de Jesus que,
do alto do madeiro, enxergou, perdoou todos os pecados e nos salvou por sua misericórdia (Lc
23,34).
Diante da maldade, apesar de muitas vezes por ela sermos afetados, assim como Jesus o foi,
nossas mãos não podem ser fechadas para socar e sim, abertas, para apoiar (Mateus 8,20). É
preciso lembrar que o amor não julga, não acusa e não divide, mas cuida, acolhe e integra. Quem
ama dialoga, suporta e se compadece. Ao contrário, o egoísta, com olhos mirando só para seus
próprios interesses, julga o mundo a partir da sua prepotência, esquecendo-se de que seu olhar
está embaçado pelo pecado e o coração entupido pela maldade.
A missão do discípulo missionário de Jesus é revelar ao mundo o olhar divino da ternura
misericordiosa, que faz com que a caridade se transforme em verdadeira justiça.A caridade
envolvida pelo cuidado misericordioso, inspirador da ação individual e comunitária, é força
capaz de suscitar novas formas de enfrentamento dos problemas do mundo de hoje, renovando
as estruturas, organizações sociais e ordenamentos jurídicos. Nesta perspectiva, a caridade se
2. torna instrumento de transformação social, pois, nos leva a amar o bem comum e a buscar
efetivamente a dignidade para a vida das pessoas, consideradas não só individualmente, mas
também na dimensão social que as aflige ou as une. Assim, na tradição cristã, a justiça jamais
estará desvinculada da caridade.
Esta ação social, caridosa e transformadora, é possibilitada ao abraçarmos a amorosidade que o
Filho de Deus trouxe para a humanidade em sua encarnação. O Papa Francisco nos convida a
participar da revolução da ternura cujo objetivo é revelar para a sociedade o rosto
paterno/materno do Deus apaixonado pelo ser humano. Quando a pessoa sente o divino afeto
amoroso é estimulada a também amar e cuidar e, por consequência tornar o mundo mais justo e
humano.
Para aqueles que têm inclinações egoístas, a atitude do cuidado afetuoso num mundo marcado
pela violência e a indiferença diante do sofrimento alheio é visto como loucura. Mas é
justamente este louco e divino cuidado que impulsiona a Igreja a sair, caminhar pelas periferias
existenciais, não se importando em sujar os pés com as poeiras do mundo. Em uma sociedade
que despreza, passando adiante sem se importar com o sofrimento do próximo, o profetismo
cristão se faz presente pelo cuidado afetuoso. Portanto, não é possível falar de cuidado pastoral
sem falar da ternura pelos que sofrem.
A mesma afeição na relação dos cristãos com o próximo que padece, deve existir também para
com a natureza. As culturas do consumismo e do desperdício, que se contrapõem à fome e
baixos salários, geram a degradação do ecossistema. Superar estas contradições requer uma
renovada visão ética, que saiba colocar no centro as pessoas, sem desrespeitar o meio ambiente.
É somente o olhar da ternura que pode enxergar as pessoas e a natureza com igual respeito.
Ferir o ser humano é ferir a natureza e vice-versa.
A BACIA DE PILATOS OU A DE JESUS: qual você escolhe?
A conversão provocada pelo anúncio da Boa Nova nos faz escolher a bacia de Jesus e não a de
Pilatos. A bacia de Pilatos, ele a usou para lavar as mãos, ou seja, tornar-se indiferente à dor do
outro. Jesus tornou sua bacia instrumento para lavar os pés dos discípulos, sinal de cuidado e
compromisso com o serviço para com o próximo.
Redescobrindo a água do batismo naquela da bacia do lava-pés, os discípulos missionários de
Jesus Cristo se colocam em saída para servir àqueles que necessitam da ação generosa da Igreja,
envolvida pela ternura, sempre amparada na justiça misericordiosa. Não podemos dizer que
amamos a Deus se não vemos o outro que sofre. (1 Jo 4,19-20).
Não há outro jeito de ser discípulo missionário, seguidor de Cristo, sem que o cristão se torne
missionário com olhos repletos da amorosidade que enxergam e promovem a solidariedade
para, com e entre os sofredores. A fim de viver organizadamente este terno amor, a CNBB une
todas as dioceses brasileiras em um caminho de dedicação e cuidado aos sofredores e
sofredoras através das propostas da CF 2020: “Eu vim para que todos tenham vida e a tenham
em abundância” (João 10,10).
As mudanças que queremos para o mundo só serão reais se começarem a partir de nós, afetando
positivamente o ambiente em que vivemos. Podemos sentir esta ação como algo difícil, às vezes
até cansativa. Mas somos chamados a sermos pessoas comparadas a jarras (cântaros) sempre
dispostas a darem de beber a água da esperança pela vida através da fé. Às vezes o cântaro se
transforma em uma pesada cruz. Mas foi precisamente na cruz que o Senhor Jesus, trespassado,
se entregou a nós como fonte de água viva. Jamais, nada, nenhuma situação ou desafio pode
roubar a nossa esperança ou nos separar da ternura de Jesus. (Rm 8, 35-39)
O OLHAR SAMARITANO A PARTIR DA UNIÃO DAS FAMÍLIAS
O olhar samaritano se faz realidade nas famílias cristãs que se unem em pequenas comunidades
missionárias, oásis da justiça envolvida pelo carinho misericordioso. Inseridas num mundo onde
ninguém tem tempo para ninguém, pequenas comunidades missionárias devem ser o lugar da
afetividade e do abraço, do encontro fraterno em torno da Palavra e da Eucaristia.
3. A pequena comunidade missionária se torna o lugar da reconciliação, do perdão, onde há
pessoas que anunciam e constroem a sociedade, embrenhadas pela cultura da ternura pela vida.
Por isso a pequena comunidade missionária se envolve com os problemas da sua localidade,
acompanha aqueles que necessitam do seu auxílio, multiplicando a ação solidária. Sendo agente
promotora da cultura do amor que cuida e, por isso mesmo, promove a paz, a comunidade cristã
festeja e celebra a sua ação como oferenda preciosa a Deus.
NOVO OLHAR SOBRE A ECONOMIA MUNDIAL
Entre os dias 26 a 28 de março de 2020, em Assis (Itália), o Papa Francisco vai se reunir com
jovens economistas e empresários de todo o mundo para refletir sobre uma nova economia
baseada na fraternidade que garanta a justiça misericordiosa para os pobres. Depois,
acontecerão em todas as Dioceses reflexões sobre os temas destacados na reunião de Assis.
Como ponto de encontro de todos os processos reflexivos diocesanos, será realizada a Jornada
Mundial dos Pobres na semana que antecede a Festa de Cristo Rei de 2020. Por isso, a
Campanha da Fraternidade 2020 nos leva também a refletir sobre a vida, Dom e Compromisso
com os olhos voltados para a Jornada Mundial dos Pobres e todos os desmembramentos que
virão a partir dela. Com certeza, a reflexão nas terras franciscanas deverá destacar a triste e
vergonhosa situação dos problemas que geram o fenômeno migratório composto de forma
densa pelos refugiados.
Sem jamais perder a alegria do Evangelho, e com a presença Eucarística do Cristo Ressuscitado,
a Igreja tem a certeza de que o amor terá a última palavra e vencerá todo tipo de mal. Francisco,
o papa da acolhida, que deseja uma Igreja de portas abertas e em saída, nos anima a uma vida
cristã envolvida pela esperança dizendo:
“O cristão deve promover a paz em meio aos homens e mulheres e não ouvir a voz de quem
espalha ódio e divisão. O cristão deve amar as pessoas, uma a uma, respeitando o caminho de
todas e sentir-se responsável pela vida de cada ser humano e por este mundo, a Terra, nossa
Casa Comum. Que todos os cristãos tenham sempre a coragem da verdade, porém, lembrando
sempre que não são superiores a ninguém. Cristãos, cultivem ideais e nunca desanimem: se caiu,
levante-se. Se a amargura tocar seu coração, procure na oração ser curado pela ternura de
Deus”.
2- PONTOS CENTRAIS DO TEXTO BASE CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2020
TEMA: Fraternidade e Vida: Dom e compromisso
LEMA: Viu, sentiu compaixão e cuidou dele (Lucas 10, 25-37)
O OBJETIVO GERAL DA CF 2020:
“Conscientizar, à luz da Palavra de Deus, para o sentido da vida como Dom e Compromisso, que
se traduz em relação de mútuo cuidado entre as pessoas, na família, na comunidade, na
sociedade e no planeta, nossa Casa Comum”.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
1) Apresentar o sentido de vida proposto por Jesus nos Evangelhos;
2) Propor a compaixão, a ternura e o cuidado como exigências fundamentais da vida para
relações sociais mais humanas;
3) Fortalecer a cultura do encontro, da fraternidade e a revolução do cuidado como caminhos de
superação da indiferença e da violência;
4) Promover e defender a vida, desde a fecundação até o seu fim natural, rumo à plenitude;
5) Despertar as famílias para a beleza do amor que gera continuamente vida nova;
6) Preparar os cristãos e as comunidades para anunciar, com o testemunho e as ações de mútuo
cuidado, a vida plena do Reino de Deus;
7) Criar espaços nas comunidades para que, pelo batismo, pela crisma e pela eucaristia, todos
percebam, na fraternidade, a vida como Dom e Compromisso;
4. 8) Despertar os jovens para o dom e a beleza da vida, motivando-lhes o engajamento em ações
de cuidado mútuo, especialmente de outros jovens em situação de sofrimento e desesperança;
9) valorizar, divulgar e fortalecer as inúmeras iniciativas já existentes em favor da vida;
10) Cuidar do planeta, nossa Casa Comum, comprometendo-se com a ecologia integral.
ORAÇÃO DA CF 2020
Deus, nosso Pai, fonte da vida e princípio do bem viver, criastes o ser humano e lhe confiastes o
mundo como um jardim a ser cultivado com amor.
Dai-nos um coração acolhedor para assumir a vida como dom e compromisso.
Abri nossos olhos para ver as necessidades dos nossos irmãos e irmãs, sobretudo, dos mais
pobres e marginalizados.
Ensinai-nos a sentir a verdadeira compaixão expressa no cuidado fraterno, próprio de quem
reconhece no próximo o rosto do vosso Filho.
Inspirai-nos palavras e ações para sermos construtores de uma sociedade reconciliada no amor.
Dai-nos a graça de vivermos em comunidades eclesiais missionárias que, compadecidas, vejam,
se aproximem e cuidem daqueles que sofrem, a exemplo de Maria, a Senhora da Conceição
Aparecida e de Santa Dulce dos Pobres, Anjo Bom do Brasil.
Por Jesus, o Filho amado, no Espírito, Senhor que dá a vida.
Amém.
HINO DA CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2020
Autor: Pe. José Antonio de Oliveira
1) Deus de amor e de ternura, contemplamos este mundo tão bonito que nos deste. (Cf. Gn 1,2-
15; 2,1-25) Desse Dom, fonte da vida, recordamos: (Cf. SI 36,10) Cuidadores, guardiões tu nos
fizeste. (Cf. Gn 2,15)
Peregrinos, aprendemos nesta estrada o que o “bom samaritano” ensinou: Ao passar por
uma vida ameaçada, Ele a viu, compadeceu e cuidou. (Cf. Lc 10,33-34)
2) Toda vida é um presente e é sagrada, seja humana, vegetal ou animal. (Cf. LS, esp. Cap. IV) É
pra sempre ser cuidada e respeitada, desde o início até seu termo natural.
3) Tua glória é o homem vivo, Deus da Vida; (Cf. Santo Irineu) ver felizes os teus filhos, tuas
filhas; é a justiça para todos, sem medida; (Cf. Am 5,24) É formarmos, no amor, bela Família.
4) Mata a vida o vírus torpe da ganância, da violência, da mentira e da ambição. Mas também o
preconceito, a intolerância. O caminho é a justiça e conversão. (Cf. 2Tm 2,22-26)
APRESENTAÇÃO
Na Campanha da Fraternidade (CF) 2020, somos convidados a olhar com mais atenção para a
vida. Constata-se que a vida das pessoas chegou a um ponto que esbarra em uma série de
angustiantes indagações.
1. O que aconteceu conosco?
2. Por que vemos crescer tantas formas de violência, agressividade e destruição?
3. Perdemos, de fato, o valor da fraternidade?
Em meio a tantas questões, a CF 2020 convoca à reflexão sobre o significado mais profundo
da vida e a encontrar caminhos para que esse sentido seja fortalecido ou reencontrado. É por
isso que a CF 2020 proclama: a vida é Dom e Compromisso! Seu sentido consiste em ver,
solidarizar-se e cuidar. Significa não passar cego às dores das pessoas.
5. Diante de tanta indiferença se torna urgente testemunhar e estimular a solidariedade
(Mateus 25,45). Não temamos se nos sentirmos pequenos diante dos problemas. Lembremo-nos
de Santa Dulce dos Pobres, mulher frágil no corpo, mas uma fortaleza peregrinante pelas terras
de São Salvador da Bahia de todos os Santos. Santa Dulce dos Pobres é testemunho irrefutável
de que a vida é dom e compromisso. É Santa Dulce dos Pobres, que intercede por nós no céu.
BOM SAMARITANO: COMPAIXÃO E CUIDADO COM A VIDA
A CF 2020 toma como referência a Parábola do Bom Samaritano (Lucas 10, 25-37). A
Parábola do Bom Samaritano é composta por personagens anônimos. O Sacerdote e o Levita,
desviam-se do homem ferido, pois não tinham tempo para ele. O Samaritano aproxima-se da
vítima dos salteadores e, movido pela compaixão, gasta seu tempo, ficando com ele à noite na
hospedaria. No dia seguinte paga as despesas da sua estadia e promete retribuir ao dono da
hospedaria tudo o que por ventura gastasse a mais para cuidar daquele que sofreu o assalto.
A postura inesperada do Samaritano contém o centro do ensinamento de Jesus: o próximo não
é apenas alguém com quem possuímos vínculos, mas todo aquele de quem nos
aproximamos. Não é a Lei, vínculo sanguíneo ou ligação afetiva que estabelecem as
prioridades, mas a compaixão, que impulsiona a fazer pelo outro aquilo que nos é possível,
rompendo com toda indiferença. A lei é esta: todos devem ser amados, sem distinção.
Ser capaz de sentir compaixão é a chave da obediência à vontade de Deus, que ama toda a
criação: Servir! Ver! Sentir, ter compaixão e cuidar é o autêntico Programa Quaresmal.
Quaresma é tempo de abertura ao mistério da dor, morte e a cruz do Crucificado, Vencedor da
Morte. A Igreja recorda que esse caminho do calvário e vitória de Cristo, exige de nós jejum,
oração e a esmola. No jejum somos conectados à dor dos que tanto sofrem pela falta de vida
digna. A oração, diálogo de amor e amizade, é aproximação que nos possibilita sermos tocados
pelo amor e ternura de Deus. A esmola é a partilha de vida, cuidado amoroso que nasce da
liberdade da renúncia para a entrega amorosa. Jesus é o verdadeiro bom Samaritano que se
aproxima dos homens e das mulheres que sofrem e, por compaixão, lhes restitui a dignidade
perdida. A entrega de Jesus na cruz é apenas o culminar desse estilo que marcou toda a sua vida.
1ª PARTE –
Viu, sentiu compaixão e cuidou dele (Lucas 10, 33-34).
Na Parábola do Bom Samaritano, Jesus apresenta duas formas de olhar: uma que é indiferente:
vê, mas passa adiante (sacerdote e levita); e outra que vê, permanece, envolve e se compromete
(samaritano). Somente contemplando o mundo com os olhos de Deus (o olhar samaritano), é
possível perceber e acolher o grito que emerge das várias faces da pobreza e da agonia da
criação (DGAE 2019/2023 n. 102).
O olhar que vê e segue representa toda indiferença e desprezo pela vida do outro. Não se
engane: mesmo os que estão próximos ou atuantes na Igreja, muitas vezes, podem ter o olhar
maldoso, viciado e cansado. É preciso sempre exercitar a mesma perspectiva do olhar virtuoso
que Cristo nos ensina. Muitos santos procuraram viver em suas vidas o olhar samaritano do
nosso Salvador, que os levou a superar as dores, as injustiças e as violações de direitos,
convencidos de que Deus criou o infinito para a vida ser sempre mais.
O OLHAR DA INDIFERENÇA GERA AMEAÇAS À VIDA
O aborto é realidade que ameaça a vida desde o ventre materno. Da mesma forma, o desprezo
pela vida se manifesta por meio de projetos que querem regularizar a eutanásia e o suicídio
assistido, garantindo o que chamam de direito de antecipação da morte. Também temos que
citar a realidade de milhares de crianças órfãs que perderam suas famílias, sobretudo em
tempos de violência e migração forçada.
Outros cenários que agridem a vida humana no Brasil são estes: 1- Desemprego: No 1º
trimestre de 2019, a taxa de desemprego atingiu 12,7% da população. 2- Desolação: Cresce
igualmente o número de pessoas desoladas, que desistiram de procurar emprego. 3- Miséria: O
número de pessoas vivendo a miséria extrema já somam 13,5 milhões. 4- Ansiedade: Por todos
estes problemas, o Brasil é considerado o país mais ansioso e estressado da América Latina. 5
– Suicídio: Em 2016, houve 11.433 mortes por suicídio, ou seja, 31 casos de suicídio por dia. Os
6. jovens, entre 15 e 29 anos, estão entre as maiores vítimas do suicídio, a 4ª maior causa de morte
nessa faixa etária. 6 – Violência no Trânsito: Nos primeiros seis meses de 2018, foram 19.398
mortes e 20 mil casos de invalidez permanente no país. 53,7% dos acidentes são causados pela
negligência ou imprudência dos motoristas. 7 – Feminicídio: Em 2017, a cada dez feminicídios,
registrados em 23 países, quatro ocorreram no Brasil. Naquele ano 2.795 mulheres foram
assassinadas, das quais, 1.133 no Brasil. 8- Disputa pela água: Perto de um milhão de pessoas
foram envolvidas nos conflitos pela água. Os ribeirinhos e pescadores foram vítimas
preferenciais. As mineradoras são responsáveis por metade pelas disputas pela água. Em 2017,
o conflito pela água provocou 71 assassinatos, sendo 31 em cinco massacres.
OUTRAS AMEAÇAS À VIDA
Uma série de ameaças à vida está batendo em nossas portas por intermédio dos meios de
comunicação e das redes sociais, confundindo os cristãos, iludindo as famílias, atraindo jovens
para uma mentalidade permissiva disfarçada de progresso científico. Na verdade são propostas
que excluem as pessoas e descartam vidas inocentes. Essas ameaças têm nome: aborto,
eutanásia, suicídio assistido, eugenia (seleção de seres humanos pelas suas qualidades
genéticas), tráfico de drogas, de pessoas e de órgãos, entre outros.
O individualismo marca de tal maneira as relações, que a vida corre o risco de ser vista não
mais como Dom e Compromisso, mas como um peso ou como algo de que a pessoa possa dispor
a seu bel prazer. O ser humano, e sua capacidade de ser “feliz” passam, nesta perspectiva, a ser
avaliado pelo que produz e pelo que consome. Tudo isto indica a banalização da vida e a
relativização da existência, o enfraquecimento do conceito de pessoa e até a justificativa legal de
modalidades de homicídios e extermínios humanos, sob a alegação de conquistas de direitos.
AS OMISSÕES DO ESTADO
Em nossos dias, temos assistido uma transformação na concepção da ação Estatal, cujas
preocupações parecem estar mais voltadas para o aspecto econômico do que para o cuidado das
pessoas. A incapacidade do Estado de frear a violência contribui para a banalização do mal, na
medida em que grupos de extermínio determinam os que devem viver e os que devem morrer,
sempre tendo em vista o bem estar do mercado.
O OLHAR QUE DESTRÓI A NATUREZA
Nos últimos anos, vem crescendo a consciência de que, articulada com o desrespeito ao ser
humano, encontra-se a agressão à natureza. Precisamos ter consciência de que nós, seres
humanos, estamos incluídos na natureza e somos parte dela. O mal feito ao ser humano interfere
negativamente no meio ambiente. O mal feito ao meio ambiente interfere afeta o ser humano.
Portanto, não há duas crises separadas: uma ambiental e outra social; mas uma única e
complexa crise em dois lados de uma mesma moeda: sócio / ambiental.
O domínio da economia que não olha para as pessoas, mas para outros interesses, é o motor
da desigualdade social que agride a vida, não só do ser humano, mas de todo o planeta. Um
alerta: Olhando somente o lucro e não para a saúde das pessoas, a agricultura no Brasil é
campeã mundial no uso de pesticidas, alternando a posição, dependendo da ocasião, apenas com
os Estados Unidos. Como exemplo, tomemos o feijão, presente nos pratos dos brasileiros, que
tem um nível do inseticida – malationa – 400 vezes maior daquele permitido pela União
Europeia.
O OLHAR DA INDIFERENÇA EXCLUI A VIDA
O mercado que seduz ao consumismo desenfreado atropela a vida dos mais pobres sem
escrúpulo nem constrangimento algum. Com isso cresce a indiferença com a situação dos mais
frágeis e se desenvolve a cultura da invisibilidade e do descartável, que é como podemos melhor
descrever a indiferença.
Junto à indiferença, há outro inimigo que tem crescido em nossos dias: o ódio. A indiferença
e o ódio, em todas as suas formas, paralisam e impedem que se faça o que é justo até mesmo
quando se sabe o que é justo. A indiferença é um vírus que contagia perigosamente a nossa
época, que cada vez mais aglomera pessoas em conjuntos habitacionais ou condomínios
verticais e horizontais, porém sempre menos atentos e distantes afetivamente do próximo. Por
7. essa razão, a CF 2020 deseja fomentar uma cultura do cuidado, da responsabilidade e da
proximidade, estabelecendo uma aliança contra todo tipo de indiferença e ódio.
O OLHAR DA SOLIDARIEDADE SOCIAL
O olhar da fé, ao mesmo tempo em que identifica sombras, deve, indispensavelmente,
identificar luzes. Com esperança vemos surgirem e se consolidarem serviços da escuta nas
comunidades, de ajuda e vitória sobre as drogas. Também há a experiência de visitas
missionárias às famílias em situação de risco. Isso tudo deve nos trazer alegria.
É incontável o número de pessoas que, pública ou anonimamente, dedicam sua existência a
promover e defender a vida. Por exemplo, destacamos os 74 mil voluntários da Pastoral da
Criança que, em todo o Brasil, atendem mais de 800 mil crianças. Na nossa Paróquia temos a
Pastoral da Saúde, os Anjos da Paz, a parceria com o os “Irmãos de Rua, nossos Irmãos”, o Terço
dos Homens que se colocam a serviço de mutirões para ajudar famílias pobres, a equipe da cesta
básica que atende às lares feridos na segurança alimentar, e tantas outras atividades realizadas
no silêncio do amor.
Assumir o olhar solidário e ser capaz de cuidar, como modo de ser no mundo, nos permite ir
além do egoísmo e da indiferença. O cuidado de um pelo outro reinstaura o espaço da graça
diante do mundo e de todas as formas de vida, gerando um novo laço de amor entre nós.
2ª. PARTE:
VIU, SENTIU CIMPAIXÃO E CUIDOU DELE (LUCAS 10,33-34)
Compaixão de Jesus, romper com a indiferença:
Se, por um lado, o olhar da indiferença gera tanto mal, o olhar da compaixão pode fecundar o
bem no coração humano e conferir verdadeiro sentido à vida. Não se trata apenas de um olhar
de dó, mas de um olhar samaritano que reconhece a dignidade da pessoa e procura resgatar a
imagem e semelhança no rosto de homens e mulheres desfigurados pelo pecado (Gênesis
1,26).É o olhar divino manifestado em Jesus.
Somos chamados a iluminar nosso olhar com o olhar do Cristo que, do alto do madeiro, viu e
perdoou todos os pecados e nos salvou por sua misericórdia (Lucas 23,34). O Espírito Santo,
Senhor que dá a vida, é o auxílio que garante a continuidade do olhar de Cristo no nosso olhar e
nos impulsiona a ver a dignidade humana e de toda a obra da criação.
PERGUNTAS INTRIGANTES E NECESSÁRIAS
O que acontece com uma pessoa que só pensa em si mesma? O que acontece com uma sociedade
em que o egoísmo, o individualismo, o consumismo, a indiferença e o ódio tendem a
predominar? Peçamos ao bom Deus que nos ilumine e as respostas surjam nos momentos da
oração pessoal ou comunitária.
Os discípulos e amigos do Ressuscitado estão a serviço da vida
A Páscoa nos ensina a, por, com e em Cristo, romper os túmulos da indiferença e do ódio e
ressurgir para o zelo, o cuidado e a solidariedade. Com o olhar de Cristo (olhar samaritano),
penetramos nas entranhas do sofrimento do próximo. Por isso, sentir a dor do outro é muito
mais do que ter dó. Significa comprometer-se com o sofredor, sem medo de aproximar-se e
identificar-se com o próprio amor de Deus para conosco (João 13,34). O que Cristo nos ensina é
fazermo-nos próximos sem preconceitos, sem classificação, sem esperar nada em troca.
Gratuitamente amar como Cristo nos amou (Filipenses 2,5).
Compaixão é ter mais coração nas mãos
Quem ama não julga, não acusa, não divide. Quem ama cuida, acolhe e integra. Quem ama
dialoga, suporta e se compadece. Ao contrário, o egoísta e prepotente, com olhos só para si, julga
o mundo a partir da sua prepotência, esquecendo-se de que seu olhar está embaçado pelo
pecado e o coração entupido pela maldade. Diante da maldade, apesar dos problemas que
temos, nossas mãos não podem ser fechadas para socar, mas têm que, abertas, apoiar (Mateus
8,20).
COMPAIXÃO É TER MAIS JUSTIÇA NO CORAÇÃO
8. Um dos grandes desafios para o nosso tempo é definir o que é justiça. Na concepção da
maioria das pessoas, justiça trata-se daquilo que pode ser retribuído com dinheiro, trabalho, até
mimos por conta do bom comportamento. Ou, ao contrário, punido devido ao mau
comportamento. Uma pergunta para refletir: A retribuição e a punição, em nossa sociedade,
são iguais para todos os seres humanos?
É preciso envolver o conceito da justiça com a graça da misericórdia. A misericórdia é a mais
perfeita motivação da igualdade entre os seres humanos e, por conseguinte, também, a
motivação mais perfeita da justiça, na medida em que ambas tem em vista o mesmo fim: a
defesa da vida ou a recuperação da vida. A justiça misericordiosamente entendida se concretiza
no perdão. Todas as vezes que Jesus encontra um pecador, o Filho de Deus proclama: “Vai, e de
agora em diante não peques mais” (João 8, 1-11).
CONVITE DA CF 2020
A CF 2020, ao tratar da vida como Dom e Compromisso, nos convida a uma conversão
pessoal, comunitária, social e conceitual em relação à justiça que nutrimos. A missão do
discípulo missionário de Jesus Cristo é revelar ao mundo o rosto da misericórdia. Valorizar a
vida e promover a justiça misericordiosa é um ato de fé. Mas que também é um exercício que
passa pela organização comunitária e social, que não pode ser confundido com o “deixar que se
faça o que quiser com a certeza de que o perdão exista” como uma forma hipócrita da
impunidade. Não é isso que se propõe ao falarmos da justiça com misericórdia. E nem que se
cederá qualquer coisa que se pede, agindo na ingenuidade assistencialista. É preciso redescobrir
o valor e a beleza do conteúdo cristão da justiça. Diante de várias formas da compreensão da
justiça, lançamos um olhar sobre as concepções da justiça baseada na retribuição e da justiça
baseada na restauração, formas diferentes de agir diante da dor.
A Justiça baseada na retribuição é vista como merecimento à altura do delito cometido ou da
premiação ao bem praticado. Deve ser destacado que Jesus não se limitou a retribuir, pois, na
verdade, nada havia a retribuir, pois, “Cristo morreu por nós quando ainda éramos pecadores”
(Romanos 5,8). Não houve retribuição – não a merecíamos. Houve, e isto sim, restauração. Por
isso compreender a justiça no horizonte restaurativo é estabelecer uma nova compreensão
sobre a pessoa que errou e sobre o conflito no qual ela se encontra envolvida.
Na parábola dos trabalhadores (Mateus 20,1-11) quando Jesus conta a história daqueles
contratados na 1ª hora e outros, ao entardecer, temos a seguinte reação: aqueles que esperavam
uma retribuição maior por terem trabalhado desde cedo, se revoltam quando sabem que os que
chegaram por último receberam a mesma quantia. Os que reagem revoltosos são adeptos da
justiça da retribuição. Aquele que contrata os operários olha o ser humano de forma integral, no
desejo de contribuir para a restauração da dignidade corrompida pela falta de trabalho.
A CARIDADE: VERDADEIRO SENTIDO DA VIDA
É necessário redescobrir a caridade não só como inspiradora da ação individual, mas, também,
como força capaz de suscitar novas vias de enfrentamento dos problemas do mundo de hoje,
renovando as estruturas, organizações sociais e ordenamentos jurídicos. Nesta perspectiva, a
caridade se torna social. A caridade social nos leva a amar o bem comum e a buscar
efetivamente o bem das pessoas, consideradas não só individualmente, mas também na
dimensão social que as une. Assim, na tradição cristã, a justiça jamais estará desvinculada da
caridade.
A caridade deve animar a fé e a existência dos fiéis leigos e, consequentemente, também, a sua
atividade política vivida com caridade social. A caridade, portanto, é o princípio não só das
relações pessoais, mas também das relações sociais, econômicas e políticas. A verdadeira
caridade é também ofertar um coração capaz de escutar o outro. A Igreja samaritana, sinal da
caridade de Cristo vai além das aparências.
QUARESMA:
TEMPO DE CONVERSÃO E DA DESCOBERTA DA TERNURA
O caminho da conversão quaresmal convida à promoção do diálogo entre irmãos que,
fraternalmente, também é estabelecido pelo encontro. Tudo isso só se torna possível se
9. abraçarmos a ternura que o Filho de Deus trouxe para a humanidade em sua encarnação. Cristo,
verbo de Deus encarnado, nos convida a participar da revolução da ternura.
A ternura é, sem dúvida, o modo privilegiado de traduzir para os nossos tempos o afeto que
Jesus sente por nós. A ternura revela o rosto paterno/materno do Deus apaixonado pelo ser
humano. Quando a pessoa sente o amor/ternura divino é estimulado a também amar e cuidar.
Somente com a ternura é que os discípulos missionários de Jesus podem reacender a chama
da vida. Portanto, não é possível falar de cuidado pastoral sem falar da ternura. Atenção:Não
existe receita pronta para a ternura. Existe a surpresa divina que se dá através do coração
aberto ao dom do Espírito, que impulsiona o anunciador da Boa Nova à loucura do amor pela
Palavra. São Paulo traduz esta realidade dizendo: “Agradou a Deus salvar aqueles que creem por
meio da loucura da pregação” (1 Coríntios 1,21). E continua São Paulo refletindo sobre a loucura
do amor divino que existe no coração dos que pregam com ternura a Palavra de Deus: “Ora, o
homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parece loucura; e não
pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente” (1 Coríntios 2,14).
Para as pessoas “carnais” – materialistas, com os olhos voltados só para si mesmas -, a
atitude da ternura num mundo marcado pela violência e a indiferença diante do sofrimento
alheio é visto como loucura. Mas é justamente esta louca e divina ternura que impulsiona a
Igreja a sair, caminhar pelas periferias existenciais, não se importando em sujar os pés com as
poeiras do mundo. Mesmo diante de tantos desafios jamais poderá perder a ternura. Em um
mundo que despreza, passando adiante sem se importar com o sofrimento do próximo – o
profetismo cristão se faz presente pelo cuidado envolvido pela ternura.
Quem viveu com intensidade a ternura foi Santa Dulce dos Pobres, que pulsava a ternura
divina em seu coração e se compadecia com a dor do rosto de Deus no rosto humano. Ela não
escolhia quem iria ajudar. A ternura faz isso: nos torna abertos a aceitar os outros. Para viver a
dimensão da gratuidade da ternura, precisamos de Deus, que é a fonte de todo bem e de toda
ternura.
ECOLOGIA INTEGRAL
A mesma ternura necessária na relação dos cristãos com as pessoas deve existir deles
também para com a natureza. O compromisso para superar problemas como a fome, o
desconforto social e econômico, degradação do ecossistema e cultura do desperdício, requer
uma renovada visão ética, que saiba colocar no centro as pessoas, com o objetivo de não deixar
ninguém à margem da vida. É somente o olhar da ternura que pode enxergar as pessoas e a
natureza.
A ecologia integral, pois, não visa somente preservar o meio ambiente e nem tampouco o
bem estar das pessoas isoladas da natureza. A ecologia integral insere o ser humano na natureza
e esta no mundo social dos humanos, despertando a consciência de que afetar um é também
ferir o outro. Por isso a consciência para uma ecologia integral é tanto um chamado como um
dever para toda a humanidade, independente da religião, pois todos os seres humanos
dependem desta consciência da ecologia integral para continuar a viver na nossa Casa Comum, a
terra. Este é o grande desafio da humanidade: ser mais solidários como irmãos e irmãs onde
todos, fraternalmente, assumem a responsabilidade compartilhada pela Casa Comum.
É preciso observar a natureza e visualizar a beleza da criação. Quando assim agimos,
podemos repetir as palavras de São Francisco, transcritas pelo Papa Francisco na Encíclica
“Laudato Si”: “Louvado sejas, meu Senhor, pela nossa irmã, mãe terra, que nos sustenta e nos
governa e produz variados frutos com flores coloridas e verduras” (LS, n1).
O DESAFIO DO SENTIDO
Qual o sentido e a finalidade da vida, especialmente da vida humana? De onde provêm os
inúmeros sofrimentos? Como alcançar a almejada felicidade? Como promover a paz de
modo definitivo?
Responder a estas perguntas e conhecer/redescobrir o sentido da vida traduzindo esse
conhecimento em atitudes mediadoras e adequadas ao nosso tempo é um dos maiores desafios
dos dias atuais.
10. Cristo esclarece o enigma da vida humana e nos aponta respostas. Aprendemos com Cristo que a
finalidade da vida humana é o serviço para a construção do Reino de Deus onde a justiça
misericordiosa do amor torna plena a verdadeira felicidade. Chegamos a ser plenamente
humanos quando permitimos que Cristo nos conduza para além de nós mesmos, a fim de
alcançarmos o nosso ser mais verdadeiro, que é sermos fazedores e distribuidores da Justiça do
Reino. Ao anunciar Jesus Cristo, que é a justiça e a paz em pessoa (Efésios 2,14; 6,15) a nova
evangelização incentiva todo batizado a ser instrumento de pacificação e testemunha de uma
vida reconciliada, base de toda felicidade. O rompimento com as fontes do sofrimento exige
romper com ideias que propõem projetos de poucos para poucos. É preciso despertar toda a
sociedade para um verdadeiro pacto – um acordo para viver juntos – de forma que todo ser
humano tenha vida e vida em abundância (João 10,10).
3ª PARTE:
Viu, sentiu compaixão, e cuidou dele (Lucas 10,33-34)
CUIDAR DE JESUS: disposição em servir
O ser humano, que recebe o carinho divino e que é chamado ao cultivo da criação, é também
convocado a cuidar com divino carinho da vida em todas as suas formas e expressões (Salmo
8,4s). A pessoa que recebe verdadeiramente o carinho divino sente que somos todos irmãos,
independente da etnia, posição social ou nacionalidade. Por isso o agir de todo discípulo
missionário tem por objetivo resgatar o sentido do viver no horizonte da fé cristã, proclamando
a beleza da vida.
A VIDA CRISTÃ É ESSENCIALMENTE SAMARITANA
Temos que ter consciência que a vida é essencialmente samaritana: traz no seu sentido mais
radical o cuidado pelo outro. Agir como bom samaritano supõe um novo aprendizado obtido
pela conversão provocada por Jesus e sua Boa Nova. Só em e por Jesus Cristo aprendemos a
cuidar e sermos cuidados. É a conversão que nos faz escolher a bacia de Jesus e não a de Pilatos.
A bacia diante de Pilatos, ele a usou para lavar as mãos, ou seja, tornar-se indiferente à dor do
outro. A bacia diante de Jesus, ele a usou para lavar os pés dos discípulos, sinal de cuidado e
compromisso com o serviço. Redescobrindo as águas do batismo nas águas da bacia do lava-pés,
todos os discípulos missionários – a Igreja toda – se colocam em saída para servir àqueles que
necessitam da sua ação generosa, envolvida pela ternura, sempre amparada na justiça
misericordiosa. Não podemos dizer que amamos a Deus se não vemos o outro que sofre. (1 João
4,19-20).
Jesus é o caminho, a verdade e a vida. Naquele que é a vida, encontramos o caminho do
sentido para o nosso viver. O caminho deve ser percorrido em comunhão com a comunidade,
pois o próprio Cristo diz que onde dois ou três estiverem reunidos em seu nome, ali ele estará
(Mateus 8,20). A verdade é o amor gratuito experimentado neste caminho, amor que transforma
a realidade da dor em paz plenificada pela ternura divina geradora da vida plena para todo ser
humano.
Não há outro jeito de ser discípulo seguidor de Cristo sem que a pessoa se torne missionária
do amor que promove a solidariedade com os sofredores, lembrando que, a ausência do sentido
da vida, é fonte de grande sofrimento. Para viver organizadamente este amor repleto de ternura,
a CNBB une todas as dioceses brasileiras em um caminho de dedicação e amor ao próximo
através das propostas da CF 2020: “Eu vim para que todos tenham vida e a tenham em
abundância” (João 10,10).
UM COMPROMISSO COM A VIDA
O amor às pessoas favorece o encontro da plenitude com Deus. Fechar os olhos diante do
próximo nos torna cegos também diante de Deus. Por isso, o missionário só anuncia a Boa Nova
se procura fazer o bem ao próximo, desejando a felicidade de todos: há mais felicidade em dar
do que em receber (Atos dos Apóstolos 20,35);
UM COMPROMISSO PESSOAL
As mudanças que queremos para o mundo só serão reais se começarem em nós, a partir de
nós, afetando positivamente o ambiente em que vivemos. Podemos sentir esta ação como algo
difícil, às vezes até cansativa. Mas somos chamados sempre a sermos pessoas comparadas a
jarras (cântaros) sempre dispostas a darem de beber a água da esperança pela vida através da
11. fé. Às vezes o cântaro se transforma em uma pesada cruz. Mas foi precisamente na cruz que o
Senhor Jesus, trespassado, se entregou a nós como fonte de água viva. Nada, nenhuma situação
ou desafio pode roubar a nossa esperança. Jamais!
Santa Tereza de Calcutá nos indica o sentido e efeito do compromisso pessoal de cada
cristão: “Por vezes sentimos que aquilo que fazemos não é senão uma gota de água no oceano.
Mas o oceano seria menor se lhe faltasse uma gota”. Um pequeno gesto é capaz de fazer
diferença em uma existência toda. Quando tais gestos nascem do coração configurado ao
coração do Senhor da Vida, tornam-se capazes de conferir sentido e plenitude à existência.
UMA RENOVAÇÃO FAMILIAR
Para a renovação da vida familiar, é preciso realizar um itinerário catecumenal para a
preparação do sacramento do matrimônio que contemple os temas da vida em família,
Igualmente é importante criar programas de formação permanente nos grupos de reflexão em
família voltados ao cuidado da vida em todas as suas etapas. É urgente dar suporte a casais
recém-casados e motivar os cônjuges, com dificuldade para engravidar, para a graça da adoção.
Outra realidade necessitada da ação evangelizadora é a família que enfrenta problemas com
filhos adolescentes ou aquelas que precisam de ajuda para cuidar de pessoas necessitadas de
carinho especial. Também há famílias que passaram por algum tipo de violência ou que
perderam familiares nessa situação e que precisam da palavra terna da Igreja. Os dependentes
químicos trazem severos transtornos para o ambiente familiar. Como agir em todas estas
situações? Com humildade a comunidade cristã pode pedir ajuda às pastorais já existentes na
diocese e que podem orientar. Mas nenhuma orientação seria válida sem a profunda fé no
Ressuscitado.
EM PEQUENAS COMUNIDADES MISSIONÁRIAS
Diante do olhar individualista e indiferente, o olhar samaritano se faz realidade nas famílias
cristãs que se unem em pequenas comunidades missionárias, oásis da justiça misericordiosa.
Inseridas num mundo onde ninguém tem tempo para ninguém, pequenas comunidades
missionárias devem ser o lugar do afeto, da ternura e do abraço, do encontro fraterno em torno
da Palavra e da Eucaristia.
A pequena comunidade missionária, desta forma, se torna o lugar da reconciliação, do perdão,
lugar onde há pessoas que anunciam e constroem a sociedade envolvida na cultura da vida. A
pequena comunidade missionária agindo em nome de Cristo, em comunhão plena com a
Paróquia – Igreja que se faz plena na comunhão -, age guiada pela força do Espírito Santo. Por
isso se envolve com os problemas da sua localidade, acompanha aqueles que necessitam do seu
auxílio, frutificam o bem promovendo a cultura do amor, da ternura e da paz e por isso mesmo
festeja – celebra – a sua ação como oferenda preciosa a Deus.
JORNADA MUNDIAL DOS POBRES
O Papa Francisco entre os dias 26 a 28 de março de 2020, na cidade de Assis (Itália), vai se
reunir com jovens economistas e empresários de todo o mundo para refletir sobre uma nova
economia baseada na fraternidade que garanta a justiça misericordiosa para os pobres. Depois
deste encontro, serão iniciadas reflexões sobre as conclusões de Assis em todas as Dioceses. A
Jornada Mundial dos Pobres acontecerá na semana que antecede a Festa de Cristo Rei de 2020.
Por isso, a CF 2020 nos leva também a refletir sobre a vida, Dom e Compromisso com os olhos
voltados para a Jornada Mundial dos Pobres. Em nosso tempo, esta reflexão também deverá
destacar a triste e vergonhosa situação dos problemas que geram o fenômeno migratório
composto de forma densa pelos refugiados.
CONCLUSÃO
Sem jamais perder a alegria do Evangelho, os cristãos são convidados a cultivar na oração e
na fraternidade baseada no serviço misericordioso um olhar de esperança que irradie a luz da
vitória da Ressurreição de Cristo. Com Jesus Ressuscitado a Igreja tem a certeza de que o amor
terá a última palavra e vencerá todo tipo de mal.
O Papa Francisco nos dá palavras que aconselham a vida cristã envolvida pela esperança:
12. = Não podemos nos render à escuridão da desilusão, cansaço ou desesperança. O mundo
caminha graças a homens e mulheres que abriram frestas nos muros, que construíram pontes,
que sonharam e acreditaram, mesmo quando ao seu redor ouviam palavras desanimadoras ou
críticas destrutivas. Onde quer que o cristão esteja, deve construir.
= O cristão deve promover a paz em meio aos homens e mulheres e não ouvir a voz de quem
espalha ódio e divisão. O cristão deve amar as pessoas, uma a uma, respeitando o caminho de
todos.
= O cristão deve sentir-se responsável pela vida de cada pessoa e por este mundo, a Terra, nossa
Casa Comum. Que tenham sempre a coragem da verdade, porém, lembrando sempre que não
são superiores a ninguém. Cristãos, cultivem ideais e nunca desanimem: se caiu, levante-se. Se a
amargura tocar seu coração, procure na oração ser curado pela ternura de Deus.
Nesta Campanha da Fraternidade 2020 somos convocados a ver, solidarizar e cuidar da vida
que sofre. Caminhamos confiantes para um novo céu e uma nova terra. Esta confiança se torna
ainda mais consistente quando voltamos nosso olhar para Maria, a Santíssima Mãe do Verbo
Encarnado e Mãe da Esperança. A ela confiamos tudo o que somos e toda a CF 2020.
ALGUMAS AÇÕES PROPOSTAS PELA CF 2020
MAIS OUSADIA NAS NOSSAS AÇÕES:
1. Redescobrir a beleza das pequenas comunidades
2. Ir além das reuniões de planejamento e avaliação e favorecer momentos de partilha da
vida e experiências
3. Valorizar o protagonismo dos leigos (as) na ação paroquial
ENVOLVER A VIDA NA TERNURA E NO CUIDADO
Valorizar datas importantes da sociedade na reflexão paroquial, tais como dia da mulher,
do meio ambiente, etc.
Favorecer parcerias com comunidades escolares para o resgate dos valores humanos
Promover rodas de conversas sobre problemas da realidade local
INICIAR PROCESSOS FUNDAMENTADOS NO EVANGELHO
Redescobrir a importância da liturgia como momento forte em que se experimenta o
cuidado de Deus por nós
Promover a Iniciação à Vida Cristã (fundamentada na Bíblia)
Promover visitas missionárias em locais da paróquia desassistidas pastoralmente,
expressando o cuidado da Igreja por todas as pessoas estejam onde estiverem
NÃO PERDER A PAZ POR CAUSA DO JOIO
1. Tornar a comunidade verdadeira casa da acolhida
2. Redescobrir a esperança como força agregadora do sentido da vida. Que os leigos (as)
não se omitam da participação social e política.
FESTEJAR A VIDA
1. Não descuidar dos momentos importantes das pessoas (datas de aniversário, conquistas
(casa e outros bens)
2. Promover ações que favoreçam a amizade entre os membros da comunidade através de
passeios, confraternizações, mutirões, ações comunitárias caritativas, prática de
esportes, etc.
COLABORAÇÃO SOCIAL – acolher
1. Dar voz ativa aos pobres assistidos pela comunidade
2. Incentivar a Pastoral da Escuta
COLABORAÇÃO SOCIAL – proteger
1. Acompanhar e dar suporte aos pais que esperam o nascimento dos filhos ou aqueles que
os tem em situação de doenças específicas.
2. Criar um grupo que valorize a vida e previna o suicídio
3. Assumir compromisso com a justiça e a solidariedade
4. Cultivar a espiritualidade da abertura, acolhida, convivência, diálogo e respeito frente ao
crescimento do conflito, intolerância, ódio
5. Criar espaços de defesa dos pobres
6. Propagar iniciativas em favor da paz social
13. 7. Favorecer a acolhida em nossas comunidades daquele que é diferente por pertencer a
uma tradição religiosa e cultural diferente da nossa
PARA RELEMBRAR A CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2019
CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2019 –
TEMA: Fraternidade e Políticas Públicas
LEMA: Serás libertado pelo direito e pela justiça (Isaías 1,27)
PONTOS CENTRAIS DO TEXTO BASE
INTRODUÇÃO
Os que seguem a Jesus e o anunciam pela Palavra e pelo testemunho, formam a comunidade, a
Igreja que é a presença do Reino de Deus na sociedade que busca fazê-la cada vez mais
envolvida pelo direito e pela justiça.
Um modo de sermos cristãos ativos na transformação da sociedade é ajudar na proposição,
discussão e execução de Políticas Públicas para que as pessoas possam ser libertadas pelo
direito e pela justiça.
DESTAQUEè O que são Políticas Públicas, qual a sua importância e a nossa participação como
cristãos nelas fazem parte da caminhada da nossa Campanha da Fraternidade deste ano.
O QUE SÃO POLÍTICAS PÚBLICAS:
Política Pública é o cuidado do todo realizado pelo Governo ou pelo Estado. De Governo, porque
ligado a um determinado executor (prefeito / governador / presidente da república), portanto é
temporário. De Estado quando são ações permanentes, ligadas à Educação, à Saúde, à Segurança
Pública, ao Saneamento Básico, à Ecologia e outros. Portanto, Políticas Públicas são aquelas
ações discutidas, decididas, programadas e executadas em favor de todos os membros da
sociedade. São ações do Governo ou do Estado.
POR QUE A IGREJA QUER REFLETIR POLÍTICAS PÚBLICAS?
As Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (DGAE) 2003/2006 lembra-
nos que a Política é forma sublime de exercer a caridade. Portanto, as Políticas Públicas – como
ação em favor da vida humana -, nos recordam que a nossa fé se traduz em atos concretos e
quotidianos, destinados a ajudar o nosso próximo no corpo e no espírito.
OBJETIVO GERAL DA CF (Campanha da Fraternidade) 2019:
“Estimular a participação em Políticas Públicas, à luz da Palavra de Deus e da Doutrina Social da
Igreja para fortalecer a cidadania e o bem comum, sinais de fraternidade”.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA CF 2019:
(1) Conhecer como são formuladas e aplicadas as Políticas Públicas estabelecidas pelo Estado
Brasileiro;
(2) Exigir ética na formulação e na concretização das Políticas Públicas;
(3) Despertar a consciência e incentivar a participação de todo cidadão na construção de
Políticas Públicas em âmbito nacional, estadual e municipal;
(4) Propor Políticas Públicas que assegurem os direitos sociais aos mais frágeis e vulneráveis;
(5) Trabalhar para que as Políticas Públicas eficazes de governo se consolidem como políticas de
Estado;
(6) Promover a formação política dos membros de nossa Igreja, especialmente dos jovens, em
vista do exercício da cidadania;
(7) Suscitar cristãos católicos comprometidos na política como testemunho concreto da fé.
IMPORTANTE: A Quaresma é um tempo favorável para os cristãos saírem da própria alienação
existencial. A força do Evangelho desperta para a grandeza e para a profundidade da vida em
Cristo. Graças à escuta da Palavra de Deus, somos levados a intuir a preciosidade da existência
14. cristã e vivermos na liberdade e na verdade de sermos filhas e filhos de Deus. O tempo favorável
é a possibilidade de nos deixarmos tomar pelo amor do Crucificado e pela transformação do
Ressuscitado.
A superação da alienação na graça da meditação da Palavra nos conduz pelos caminhos das
obras de misericórdia. As obas de misericórdia são itinerários para uma vida plena, desviando-
nos de uma vida alienada e da morte. Uma vida dinamizada pela força do Evangelho através das
obras de misericórdia.
Obras de misericórdia corporais e obras de misericórdia espirituais. “Se, por meio das obras
corporais, tocamos a carne de Cristo nos irmãos e nas irmãs necessitados de serem nutridos,
vestidos, alojados, visitados, as obras espirituais tocam mais diretamente o nosso ser de
pecadores: aconselhar, ensinar, perdoar, admoestar, rezar. Por isso, as obras corporais e as
obras espirituais nunca devem ser separadas. Com isso, é precisamente tocando no miserável, a
carne de Jesus crucificado que o pecador pode receber, em dom, a consciência de ser ele próprio
um pobre mendigo. Por essa estrada, também os “soberbos”, os “poderosos” e os “ricos”, de que
fala o Magnificat, têm a possibilidade de se aperceberem que são, imerecidamente, amados pelo
Crucificado, Morto e Ressuscitado também por eles.
Na busca de conversão, de transformação, a Igreja no Brasil oferece no tempo da Quaresma às
comunidades a realidade das Políticas Públicas como meditação. Aquelas ações discutidas,
decididas, programadas e executadas para toda a sociedade brasileira.
VER
Políticas Públicas são ações e programas que são desenvolvidos pelo Estado para
garantir e colocar em prática os direitos que são previstos na Constituição Federal e em
outras leis. Para saber mais sobre outras leis, acesse:
http://www.todapolitica.com/politicas-publicas
COMO ESTÃO AS POLÍTICAS PÚBLICAS NO BRASIL?
Por ser um país de breves experiências democráticas, (não temos mais que 40 anos de
democracia no Brasil), a trajetória histórica das Políticas Públicas brasileira ainda sofre com a
descontinuidade e dependência da vontade do comandante político. Ou seja, a cada eleição no
município, estado e país surgem dúvidas sobre se haverá ou não a continuidade das Políticas
Públicas anteriormente desenvolvidas. Sem democracia e a participação popular (inclusive das
Igrejas, não só a Católica), as Políticas Públicas tendem a refletir mais a força dos empresários
(agentes do mercado), de um grupo político ou mesmo das próprias burocracias estatais.
INTERFERÊNCIA POSITIVA DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 NAS POLÍTICAS
PÚBLICAS
A Constituição de 1988 possibilitou a participação direta da sociedade na elaboração e
implementação de Políticas Públicas através dos conselhos deliberativos, que foram
propostos por leis complementares em quatro áreas: 1- Criança e Adolescente; 2- Saúde; 3-
Assistência Social; 4- Educação. Porém, há três condicionantes impostas para o êxito das
Políticas Públicas:
1- Orçamentos que devem ser elaborados para o bem público, e não para servir aos interesses
de uns poucos ou do lucro daqueles que manipulam o mercado.
2- Financiamento das Políticas Públicas, que necessita de uma maior justiça no sistema de
tributação. No Brasil, a população com renda mensal de até dois salários mínimos compromete
cerca de 48% da renda no pagamento de impostos, taxas e contribuições. Para quem recebe
mais de 30 salários mínimos mensais, a carga dos tributos equivale a 26% do rendimento.
3- Aplicação dos recursos arrecadados, que no Brasil a maior parte é aplicada para pagar
rendimentos das pessoas que aplicam nos títulos da dívida pública. É assim que acontece a
transferência dos 48% dos impostos dos mais pobres para os mais ricos. Poucos recursos
sobram para a aplicação das Políticas Públicas, que beneficiariam os mais carentes.
CONTRUÇÃO DAS VERDADEIRAS POLÍTICAS PÚBLICAS
15. Ninguém, por mais capacitado que seja, pode elaborar sozinho uma proposta de Política
Pública. Para se construir uma séria Política Pública, o ideal é ter uma base de dados que podem
ser coletados por empresas especializadas para construir um diagnóstico. A partir deste
diagnóstico, o poder público convoca uma audiência pública com a sociedade civil em fóruns,
conselhos e outras formas de participação popular. O mais importante é levar em conta as
pessoas que sofrem necessidades ou angústias provindas da realidade onde a implantação da
Política Pública irá interferir para resgatar a dignidade dos envolvidos na problemática.
CICLO DA CONSTRUÇÃO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS
Há cinco etapas para a implementação de uma Política Pública
1. Identificação do problema. Todo problema público ou político é uma construção social.
Por exemplo: queimadas, epidemias de determinadas doenças, desastres, violência e
muitas outras situações. Na identificação do problema é que será determinado se ele será
resolvido pelo Estado ou por outros segmentos sociais.
2. Formulação da Política Pública. É preciso identificar o problema e refletir sobre as
diversas alternativas possíveis para resolvê-lo. É neste momento que entram as
audiências públicas. Nestas audiências se discute sobre os custos, processos de avaliação,
consequências, resultados a serem alcançados e quais as prioridades para a execução da
Política Pública.
3. Tomada de decisões. Neste momento é preciso tomar uma decisão levando em
consideração os diferentes meios e recursos a serem utilizados, quais prioridades devem
ter maior ou menor atenção.
4. Implementação da Política Pública. Os cidadãos e os gestores políticos devem ter
consciência de que a Política Pública tem um caráter técnico, mas também político. No
caráter técnico é saber como fazer. No caráter político é ter vontade de fazer. Excluir o
aspecto técnico ou o aspecto político é um grande erro que pode gerar resultados ruins,
se não feito tecnicamente ou ficar parado sem a força da vontade política.
5. Avaliação e monitoramento da Política Pública. Um dos grandes equívocos na construção
das Políticas Públicas é fazer avaliação apenas no final do processo. A avaliação pode ser
interna, elaborada pela equipe da Política Pública. Também pode ser externa, elaborada
por quem entende do assunto. Estas avaliações devem acontecer em cada uma das cinco
partes do ciclo da implantação da Política Pública, principalmente para verificar se o
problema foi resolvido ou se será necessária uma nova intervenção.
O PAPEL DOS ATORES SOCIAIS NAS POLÍTICAS PÚBLICAS
‘ As diferentes pessoas e organizações envolvidas no debate e na participação das políticas
públicas são conhecidas como atores sociais. Eles podem ser indivíduos, grupos, movimentos
sociais, partidos políticos, instituições religiosas, organizações públicas e privadas. Em uma
sociedade interligada e complexa como a brasileira, não é possível conceber Políticas Públicas
isoladas nas decisões dos Ministros do Estado, Presidente da República, Governadores de
Estados, Prefeitos, Vereadores, etc. É preciso que existam secretarias no Município, no Estado ou
na esfera Federal que ajam em vista de algum problema. Porém, para ser uma verdadeira
Política Pública, é preciso que exista a motivação e aceitação da participação popular na
elaboração e execução destas mesmas Políticas Públicas.
DESTAQUES:
É urgente estimular os jovens a adquirirem mais conhecimento sobre a elaboração das políticas
públicas e sobre a participação nesse processo, assumindo seu papel na sociedade. Já existem ou
deveriam existir nas cidades os Conselhos da Juventude que buscam defender os direitos dos
jovens e acompanhar políticas públicas que favoreçam, principalmente, no que toca o acesso ao
ensino superior e ao primeiro emprego.
É urgente fortalecer a vida familiar. É preciso distinguir entre as Políticas Públicas que afetam a
família e a política familiar que tem a família como alvo. Na maioria dos países latino-
americanos não existe uma política familiar explícita, mas sim um conjunto de medidas,
programas e projetos que as afetam direta ou indiretamente. Adotar uma política familiar é
promover a redescoberta da família, especialmente pelo ângulo de sua relação com o Estado,
dando origem às políticas voltadas a ela em seu conjunto. É lícito falar de uma política familiar à
16. brasileira, buscando identificar os seus traços que, vão da mediação das intervenções sobre os
indivíduos com impacto sobre a família ou diretamente sobre a família ou nela como um todo.
IMPORTANTE: Na família é que se prepara a pessoa para viver com o outro, para cuidar do
outro a ter presente as exigências das pessoas que nos são mais próximas. Sem esta experiência
primeira, é difícil estarmos preparados para participar ativamente do processo de decisão na
esfera social / coletiva no cuidado com o próximo.
JULGAR
ANTIGO TESTAMENTO
A Sagrada Escritura utiliza no Antigo Testamento as palavras direito e justiça. O significado
destas palavras vai para além da justiça estrita, no sentido de dar a cada pessoa o que lhe
pertence, pois é uma justiça libertadora. Assim, a justiça obriga moralmente a se preocupar com
os mais pobres dentre o povo, representados pela viúva, o órfão e o estrangeiro, para que haja o
direito na sociedade instaurando o projeto de Deus no mundo.
O PENTATEUCO E A LEGISLAÇÃO DO DIREITO E DA JUSTIÇA
As tradições do Pentateuco favorecem o direito como instrumento útil para a construção de
convivências mais igualitárias. O objetivo é que não exista nenhum pobre (Deuteronômio 15,4 –
leia também Êxodo 22,24-26; Deuteronômio 23,20-21; Levítico 25,35-58;).
A cultura religiosa proposta no Pentateuco é que a justiça é a maior autoridade do Estado.
Semelhante, nos Estados democráticos atuais, as Constituições precisam exercer seu papel de
nortear todos os poderes em sua atuação, motivando-os a estarem a serviço da sociedade e a
favorecerem, sobretudo, que os mais necessitados tenham sua sobrevivência digna respeitada.
OS PROFETAS E O ANÚNCIO DA JUSTIÇA
A justiça não pode ser exercida levando em conta o mérito de quem a recebe. É a partir
desta compreensão, da gratuidade da justiça, que os profetas fazem sérias advertências às
lideranças do povo (leia Amós 5,21-25 e 8,4-8; Isaías 1,11-17; Jeremias 7,3-7 e 22,3).
Os profetas nos indicam um modo de viver o espírito penitencial da Quaresma, ensinando
que o jejum que o Senhor aprecia é romper as cadeias injustas, desatar as cordas do jugo,
repartir o alimento com o faminto, dar abrigo aos que estão sem asilo (hoje os refugiados),
vestir os maltrapilhos (Isaías 58,5-7).
A SABEDORIA COMO EDUCADORA DA JUSTIÇA
As Sagradas Escrituras do Antigo Testamento fazem ampla reflexão e insistem em convivências
mais justas e amorosas (Salmo 1,1-3).
NOVO TESTAMENTO
JESUS E SEU EVANGELHO DO REINO DE DEUS
Nos Evangelhos nós vemos como Jesus se interessa por cada situação humana que ele encontra,
com uma confiança plena na ajuda do Pai. Os discípulos que vivem com Jesus, as multidões que o
encontram, veem sua reação aos problemas mais diversos, como ele fala, como se comporta,
principalmente veem nele a obra do Espírito Santo. Jesus age e ensina, começando sempre a
partir de uma relação íntima com Deus Pai
O COMBATE À FOME:
Os Evangelistas narram seis vezes a multiplicação dos pães (Leia Mateus 14,13-21; 15,32-39;
Marcos 6,30-44; 8.1-10; Lucas 9,10-17; João 6, 1-15). Fica visível que os autores dos quatro
Evangelhos pensam em Jesus como multiplicador dos pães. Nestas narrativas, e de forma
especial em Marcos 6,30-44, percebe-se Jesus cheio de compaixão pelos necessitados. Somente
haverá iniciativa de Políticas Públicas se pessoas, movimentos sociais ou governos tiverem
compaixão diante dos necessitados. O Papa Francisco lembra que não podemos dormir
sossegados enquanto houver pessoas com fome no mundo. Já os Bispos do Brasil afirmam que
existem alimentos para todos. A fome é consequência de um sistema que não distribui a renda,
agravado com o desperdício.
A ATENÇÃO A DOENTES, CRIANÇAS, MULHERES E
TRABALHADORES
17. DOENTES: Jesus indicou a postura do bom samaritano como modelo de compaixão e
misericórdia anhte a quem precisa de cuidados especiais para suas feridas (Lucas 10, 30-37).
Mais ainda: visitar os enfermos significa visitar o próprio Jesus (Mateus 25,36).
CRIANÇAS: À época de Jesus as crianças viviam situação de vulnerabilidade, por isso ele diz que
quem as acolher em sue nome é a ele próprio que estará acolhendo (Marcos 9,37; Mateus 18,5).
Jesus as destaca como seres indefesos e dependentes, no sentido de indicar atenção que lhes
cabe (Leia Marcos 10,13-16; Mateus 19,13-15).
MULHERES: Mesmo inserido num contexto de uma sociedade marcada pela dominância do
homem, Jesus incluiu mulheres no grupo dos seus seguidores (Lucas 8,1-3) e deu destaque à
capacidade da mulher de amar muito (Lucas 7,47). Lembremos que são mulheres as primeiras
testemunhas da sua ressurreição (João 20, 11-18; Lucas 4, 1-11).
TRABALHADORES: Olhando para os trabalhadores mais pobres, justamente por não terem
propriedade que lhes servissem como segurança, Jesus pensou em salários mais igualitários,
exatamente como expressão da justiça diferenciada pertencente ao Reino dos céus (Leia Mateus
20,1-16).
APRENDER COM JESUS A TER COMPAIXÃO DOS SOFREDORES
Ser discípulo ou discípula de Jesus inclui a tarefa de compreender as dimensões sociais e
políticas iluminadas pela Boa Nova anunciada pelo Mestre. Afinal, o Reino dos Céus é a presença
da justiça (Mateus 6,33. João 15,12). O amor ao próximo deve ser praticado com renovado ardor
missionário, sobretudo, àquele que mais se encontra ameaçado em sua sobrevivência, ora por
ser faminto e ou doente, ora por ser trabalhador assalariado, ora por ser mulher, ora por ser
criança, etc.
É justamente esse o raciocínio e o modelo de comportamento que a fé cristã propõe, quando
dialoga com a sociedade, a fim de enriquecer o debate de projetos e a eficácia das Políticas
Públicas atuais
OS PADRES DA IGREJA E O CUIDADO
COM OS MAIS VULNERÁVEIS
O período da Patrística (também chamado período dos PADRES –PAIS – DA IGREJA) vai dos
Apóstolos até S. Isidoro de Sevilha (560-536) no Ocidente; e até a morte de S. João Damasceno
(675-749), no Oriente, o gigante. Esses gigantes da fé católica ao longo desses sete séculos
defenderam e formularam a fé, a liturgia, a catequese, a moral, a disciplina, os costumes e os
dogmas cristãos; por isso são chamados de “Pais da Igreja” porque lhes traçaram o caminho.
Os Padres da Igreja deixaram em seus escritos a preocupação e o cuidado com os pobres, com os
doentes, como expressão do segmento de Jesus. Foi na compreensão do amor pelos pobres
como liturgia que João Crisóstomo denunciou repetidas vezes aos cristãos das suas Igrejas o
escândalo do Corpo de Cristo na mesa eucarística e de deixar morrer de fome os pobres nas
portas das Igrejas. Os Santos Padres sempre lembraram em seus escritos que o cristão não pode
prestar culto ao Senhor e, ao mesmo tempo, ignorar o irmão que está na necessidade. Deus não
atende à oração daquele que não escuta o grito do pobre (Isaías 58,1-9 e Mateus 6,24).
CONTRIBUIÇÃO DA DOUTRINA SOCIAL DA IGREJA
A Doutrina Social da Igreja nasce das Sagradas Escrituras e da fé viva da Igreja. Ela se volta
para a dignidade da pessoa humana, com especial atenção ao sofrimento dos pobres, que são
presença de Cristo (Mateus 25,31ss). A Doutrina Social da Igreja não é uma teoria social, mas um
olhar para o social a partir da fé cristã e motivar os discípulos e discípulas de Jesus a agirem na
busca pelo direito e a justiça. Todos os cristãos, leigos e ministros ordenados, são chamados
a preocuparem-se com a construção de um mundo melhor, onde haja vida e vida em
abundância para todos (João 10,10).
DESTAQUE: Nessa perspectiva prática interessa à Doutrina Social da Igreja olhar para a questão
das Políticas Públicas a partir de três palavras que aparecem no OBJETIVO GERAL desta
Campanha. Vamos repetir o objetivo geral desta Campanha, colocando em negrito as três
palavras a serem olhadas: “Estimular a participação em Políticas Públicas, à luz da Palavra de
18. Deus e da Doutrina Social da Igreja para fortalecer a cidadania e o bem comum, sinais de
fraternidade”.
1. PARTICIPAÇÃO
A Doutrina Social da Igreja evidencia a necessidade de uma participação ativa e consciente dos
cristãos leigos e leiga, assim como os ministros ordenados na vida da sociedade. É importante a
participação da comunidade, uma vez que não é uma ação individual. A Doutrina Social da Igreja
enfatiza a necessidade de um processo de discernimento comunitário, com auxílio do Espírito
Santo. Este processo de discernimento inclui a comunhão com os Bispos, que também devem
promover o diálogo com outras instituições, inclusive religiosas para que a participação ativa de
todos despertem a consciência cidadã.
2-CIDADANIA
O conceito de cidadania tem vários sentidos, pois para situá-lo pode se tomar uma perspectiva
natural, como o lugar do nascimento, ou então jurídica, a partir da noção de direitos e deveres.
DESTAQUE: Há a perspectiva da cidadania ético-teológica. Assim como Deus se encarnou na
história humana, assim também o cristão é chamado a assumir a sua cidadania na história
humana, participar de tudo o que é humano. Esta participação cidadã do cristão é que constrói
um mundo mais humano.
Por isso o cristão, tendo uma ativa participação e assumindo a sua cidadania deve agir no
mundo da política, com claro destaque nas Políticas Públicas. É certo que alguns discípulos e
discípulas missionários e missionárias de Jesus serão chamados a exercerem a sua vocação no
mundo da política partidária. São João Paulo II afirmou que “todos e cada um tem o direito e o
dever de participar da política, embora em diversidade de formas, níveis, funções e
responsabilidades”. O Papa Bento XVI, no encontro das pastorais sociais em Portugal, em 2010,
afirmou: “Na sua dimensão social e política, esta diaconia da caridade é própria dos leigos e
leigas, chamados a promover organicamente o bem comum, a justiça e a configurar retamente a
vida social.
DESTAQUE: O Papa Francisco nos lembra que desenvolvemos a dimensão social de nossa vida
quando nos configuramos como cidadãos responsáveis dentro de um povo, não como uma
massa arrastada pelas forças dominantes.
IMPORTANTE: A preocupação por um mundo melhor deve ser de todos os cristãos, incluindo
religiosos (as), diáconos, padres e bispos.
O pensamento social da Igreja é primariamente positivoe construtivo, orienta uma ação
transformadora e, nesse sentido, não deixa de ser um sinal de esperança que brota do coração
amoroso de Jesus Cristo.
3-BEM COMUM
O Bem Comum é um dos princípios permanentes da Doutrina Social da Igreja, relacionado com
outro fundamental, que é o da dignidade da pessoa humana. Hoje, infelizmente, observa-se a
perda de direitos e conquistas sociais, resultado de uma economia que submete a política aos
interesses do mercado, prejudicando o Bem Comum.
DESTAQUE: O Papa Francisco relaciona o Bem Comum com a paz social. Diz ele que não haverá
paz verdadeira enquanto não se atenderem a três reinvindicações sociais que são: A-
Distribuição das riquezas; B- Inclusão social dos pobres; C- Respeito aos Direitos Humanos.
IMPORTANTE: O Documento de Aparecida (n.403) diz que “nesta tarefa e com criatividade
pastoral, devem-se elaborar ações concretas que tenham incidência nos Estados para a
aprovação de políticas sociais e econômicas que atendam as várias necessidades da população e
que conduzam para um desenvolvimento sustentável”.
AGIR
19. No seguimento de Jesus, somos enviados ao encontro dos irmãos e irmãs, especialmente
no cuidado com os pobres.
DESTAQUE: Somos enviados para sermos misericordiosos. Também, como cristãos, somos
convidados a participar da discussão, elaboração e execução das Políticas Públicas.
IMPORTANTE: Nosso agir missionário na busca das Políticas Públicas que atendam às
necessidades dos irmãos fragilizados é verdadeira obra de misericórdia: “felizes os
misericordiosos, porque alcançarão misericórdia” (Mateus 5,7). É preciso unir a fé e a vida e
tornar a fé vivida no caminho proposto pelo Evangelho.
DESTAQUE: Ao reconhecer que a fraternidade exige Políticas Públicas e que elas são
condicionantes para se viver em fraternidade, a Igreja Católica, através desta Campanha, nos
desafia a testemunhar a justiça participando efetivamente da política, quer seja defendendo,
exigindo ou construindo Políticas Públicas que assegurem a vida e a dignidade das pessoas.
IMPORTANTE: Fraternidade e Políticas Públicas exige participação cidadã de todos os cristãos
na sociedade na busca do Bem Comum.
Os Bispos pedem que as comunidades cristãs acolham as pessoas que testemunham a fé cristã
na política partidária e que sejam motivadas a construir de forma participativa Políticas
Públicas que ajudem na construção do Bem Comum.
PISTAS DE AÇÃO
PARTICIPAÇÃO
1- Promover a participação nas pastorais sociais da comunidade cristã
2- Estimular o uso dos serviços públicos e valorizar os profissionais que lá trabalham
3- Identificar ao redor da comunidade cristã as situações que denigrem a dignidade da vida
humana e buscar soluções
4- Estimular pessoas idôneas a participarem do processo eleitoral para que ajam nos poderes
legislativo ou executivo como verdadeiros discípulos missionários na construção de Políticas
Públicas. É preciso romper a ideia de que política é coisa suja.
IMPORTANTE: É preciso despertar a consciência de que a ação política é essencial para a
transformação da sociedade
5- Portanto, é urgente incentivar e preparar cristãos leigos (as) à participação dos partidos
políticos e serem candidatos ao legislativo ou ao executivo.
6- Mostrar aos membros das nossas comunidades e à população em geral que há várias formas
de participação na política:
A- Nos Conselhos Paritários das Políticas Públicas; B- Movimentos Sociais; C- Conselhos das
Escolas; D- Coletas de assinaturas para projetos de lei de iniciativa popular; E- Combate à
corrupção – Lei 9840/00 e da lei 135/2010 conhecida como lei da ficha limpa
CIDADANIA
1- Promover cursos ou encontros de conscientização e formação política nas comunidades
cristãs.
2- Participar das Políticas Públicas promovidas na cidade (conhecer as que existem e, se não
existirem, exigir que elas se tornem realidade).
3- Exigir e reivindicar atendimento humanizado, acolhedor e de qualidade às pessoas que
buscam os serviços públicos.
20. 4- Estabelecer parcerias com a Defensoria Pública (Promotoria) para acompanhar e denunciar
situações de irregularidades na condução da coisa pública.
BEM COMUM
1- Conhecer as ações da Igreja para a promoção da vida humana
2- Divulgar estas ações e incentivar que elas não se restrinjam a indivíduos, mas tenham como
alvo a família e a sociedade como um todo
3- Promover encontros que reflitam a realidade da cidade à luz do Evangelho para que, num
discernimento comunitário se busquem ações efetivas para o incentivo ou implantação das
Políticas Públicas
4- Incentivar a comunicação de diversas ações (intersetorialidade das ações: saúde, educação,
desenvolvimento social, justiça, esporte, promoção de cursos para o emprego e a renda) para
promoção, prevenção, proteção, tratamento, reabilitação e recuperação do bem estar,
construindo uma sociedade justa e saudável.
5- Promover nos encontros dos setores familiares (pequenas comunidades) a reflexão sobre o
que edifica uma sociedade justa e solidária, buscando estratégias de soluções efetivas, viáveis e
adequadas ao bem comum.
OUTRAS AÇÕES QUE ATENDEM AOS APELOS DO PAPA FRANCISCO
1. Ruas solidárias: a rua é um entre os vários espaços que podem ser bairro solidário, sítio
solidário, paróquia solidária para a realização de atividades comuns, como mutirões de
cidadania, gincanas para arrecadação de alimentos, bazares, atividades nas escolas, tudo
visando o bem comum.
2. Visitas e realização de atividades em orfanatos ou abrigos de crianças. Adolescentes,
asilos, presídios, hospitais.
3. Realizar círculos bíblicos sobre o tema das Políticas Públicas
4. Oração do Terço com intenções específicas às pessoas empobrecidas
5. Rodas de conversas entre as pastorais sobre as questões relacionadas às desigualdades
sociais.
6. Mesas fraternas: realizar cafés da manhã, almoços ou jantares coletivos, contando com a
solidariedade das comunidades locais para alimentar pessoas em situação de rua,
crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade.
QUEM SÃO OS SUJEITOS DESTINATÁRIOS DESTAS AÇÕES
1. Pessoas em situação de rua
2. Crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade
3. Povos quilombolas e comunidades indígenas
4. Trabalhadores sem teto
5. Mulheres e homens encarcerados e suas famílias
6. Pessoas com necessidades especiais
7. Enfermos e suas famílias
8. Vítimas de violência
9. Catadores de recicláveis
10. Pessoas que, de acordo com a realidade local, necessitam de solidariedade e ações de
acolhimento e escuta e mobilização para efetivação dos direitos.
11. Comunidades e Paróquias que vivem dificuldades econômicas ou recursos humanos
CONCLUSÃO
A Campanha da Fraternidade 2019 é um convite para uma maior participação das pessoas
na elaboração e na implementação de Políticas Públicas. A Participação nas Políticas Públicas na
ótica da misericórdia torna-se caminho inspirador para a vida não só dos cristãos, mas de todas
as pessoas de boa vontade.
Jesus revelou a misericórdia plenamente por meio de suas palavras, gestos e obras. Jesus é o
rosto da misericórdia. O Papa Francisco diz que: “É condição da nossa salvação, é lei
21. fundamental que mora no coração de cada pessoa, quando vê com olhos sinceros o irmão que
encontra no caminho da vida; é o caminho que une Deus e o ser humano”.
Serás libertado pelo direito e pela justiça (Isaías 1,27), é o lema da Campanha da
Fraternidade 2019. A justiça indica o caminho para propor e receber as Políticas Públicas. É
direito de todos receber e dar educação, saúde, segurança e tudo mais que leve a uma vida
digna: Para que todos tenham vida e vida em abundância (João 10,10).
Nossa Senhora, Mãe de Jesus e nossa, nos acompanhe na caminhada quaresmal,
despertando o cuidado dos irmãos e irmãs através das Políticas Públicas.
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