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Escola Superior de Saúde
OT2 24-11-2016
Ficha de trabalho: Caso Roberto
Docente: Mónica Maia
No âmbito da unidade curricular Introdução à Ciência Ocupacional, foi elaborado uma ficha de
trabalho com a Terapeuta Mónica Maia a fim de utilizar a CIF (Classificação Internacional de
Funcionalidade, Incapacidade e Saúde) e também procurar dar algumas estratégias de
intervenção para o caso. Foi apresentado o caso do Roberto.
O Roberto é uma criança que nasceu de uma gravidez normal. Nos primeiros anos de vida
aparentava ser uma criança regular, apenas com um problema respiratório crónico (b440). Aos
seus 4 anos, e por preocupação dos pais, foi aludido para uma avaliação. A conclusão da
avaliação revelou que ele tinha uma boa saúde física, embora o seu desenvolvimento estivesse
comprometido, nomeadamente as competências na linguagem recetiva (b1670) e expressiva
(b1671).
O Roberto apresenta um diagnóstico de autista. Os pais e amigos dizem que ele está muitas vezes
"no seu mundo" e por isso tem uma limitada interação social (d7). Ele também apresenta uma
certa calma e poucas vezes sorri (b126). Nas suas brincadeiras fá-las de maneira simples e
repetitiva (d1311) e pouco participa de brincadeiras em grupo (d8803.4). Prefere brinquedos que
tenham efeitos sonoros (e140) e reproduz a mesma técnica vezes sem conta (d160).
Ele apresenta dificuldades de atenção (b140;d160) em algumas atividades, e quando não está
envolvido em algo, ele balanceia (b7653). Devido à falha na comunicação verbal (d330.4), a
família ensinou-lhe alguns gestos (d335) para solicitar requisitos acessíveis e objetos particulares
(e125;d310). Fotografias que a ilustram a família ele não é capaz de assinalar com veemência
(d7106). Os seus pais, quando o chamam, ele não responde. Nesta perspetiva eles acham que o
Rodrigo possa ter uma ligeira perda auditiva (b230.1)
Nas atividades de vida diária, o Rodrigo tem competências para pegar numa colher e comer (d5)
mas, em todo caso precisa de ajuda para ir à casa de banho, vestir-se e lavar as mãos. O Rodrigo
já não está no Jardim de Infância e como o tal os seus pais estão à procura de uma instituição
com um programa educacional que seja compatível às necessidades dele, pois ele é uma criança
que necessita de intensa supervisão. Muito embora estão com alguns impedimentos para
enquadrá-lo nesse programa (e585).
Escola Superior de Saúde
OT2 24-11-2016
Plano de Avaliação
O quê?
Como?
(observação; entrevista; questionários; testes; análise
documental)
b440
Realização de testes de forma continuada para, se
necessário, fazer intervenção atempadamente
Análise documental do histórico do cliente
b1670; b1671
Observação ao cliente nas atividades que ele
desenvolve para a melhoria da linguagem ou escrita
d7
Fazer entrevistas para captar a atenção do cliente e por
sua vez aumentar a interação com os pares e a
comunicação
b126
Fazer entrevistas para que o cliente assuma uma
postura correta e uma identidade pessoal
d1311
Observação ao cliente quando ele está na atividade
brincar
d8803.4
Observar o cliente no seu ambiente escola a fim de
promover a participação social
e140
Observar o cliente com outros métodos ou brinquedos
que lhe desperte o interesse
d160
Fazer testes com outros objetos com a finalidade do
cliente interagir com eles
b140:d160
Fazer questionários para perceber que tipo de
interações pode-se optar para captar a atenção do
cliente e posteriormente observar a dinâmica que
melhor se adapta àquela atividade
b7653
Através da observação e propondo algumas atividades
para a correção da postura
d330.4
Arranjar estratégias em atividades lúdicas e observar
até onde o cliente é capaz de ir
d335
Fazer testes com o cliente a fim de procurar que ele
utilize a forma gestual para pedir algo
e125;d310
Desenvolver entrevistas em grupo para promover a
comunicação
d7106
Questionar o cliente a fim de fazê-lo entender que
deve participar, interagir com o meio
b230.1
Fazer testes auditivos de forma continuada e ainda
criar dinâmicas, podendo ser observadas pelo
terapeuta, para perceber até onde vai a surdez do
cliente
d5
Utilização de testes, brincadeiras que visam a melhor
eficácia para adquirir autonomia nos autocuidados
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Contatar com escolas que disponham de programas
educacionais específicos ao cliente

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  • 1. Escola Superior de Saúde OT2 24-11-2016 Ficha de trabalho: Caso Roberto Docente: Mónica Maia No âmbito da unidade curricular Introdução à Ciência Ocupacional, foi elaborado uma ficha de trabalho com a Terapeuta Mónica Maia a fim de utilizar a CIF (Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde) e também procurar dar algumas estratégias de intervenção para o caso. Foi apresentado o caso do Roberto. O Roberto é uma criança que nasceu de uma gravidez normal. Nos primeiros anos de vida aparentava ser uma criança regular, apenas com um problema respiratório crónico (b440). Aos seus 4 anos, e por preocupação dos pais, foi aludido para uma avaliação. A conclusão da avaliação revelou que ele tinha uma boa saúde física, embora o seu desenvolvimento estivesse comprometido, nomeadamente as competências na linguagem recetiva (b1670) e expressiva (b1671). O Roberto apresenta um diagnóstico de autista. Os pais e amigos dizem que ele está muitas vezes "no seu mundo" e por isso tem uma limitada interação social (d7). Ele também apresenta uma certa calma e poucas vezes sorri (b126). Nas suas brincadeiras fá-las de maneira simples e repetitiva (d1311) e pouco participa de brincadeiras em grupo (d8803.4). Prefere brinquedos que tenham efeitos sonoros (e140) e reproduz a mesma técnica vezes sem conta (d160). Ele apresenta dificuldades de atenção (b140;d160) em algumas atividades, e quando não está envolvido em algo, ele balanceia (b7653). Devido à falha na comunicação verbal (d330.4), a família ensinou-lhe alguns gestos (d335) para solicitar requisitos acessíveis e objetos particulares (e125;d310). Fotografias que a ilustram a família ele não é capaz de assinalar com veemência (d7106). Os seus pais, quando o chamam, ele não responde. Nesta perspetiva eles acham que o Rodrigo possa ter uma ligeira perda auditiva (b230.1) Nas atividades de vida diária, o Rodrigo tem competências para pegar numa colher e comer (d5) mas, em todo caso precisa de ajuda para ir à casa de banho, vestir-se e lavar as mãos. O Rodrigo já não está no Jardim de Infância e como o tal os seus pais estão à procura de uma instituição com um programa educacional que seja compatível às necessidades dele, pois ele é uma criança que necessita de intensa supervisão. Muito embora estão com alguns impedimentos para enquadrá-lo nesse programa (e585).
  • 2. Escola Superior de Saúde OT2 24-11-2016 Plano de Avaliação O quê? Como? (observação; entrevista; questionários; testes; análise documental) b440 Realização de testes de forma continuada para, se necessário, fazer intervenção atempadamente Análise documental do histórico do cliente b1670; b1671 Observação ao cliente nas atividades que ele desenvolve para a melhoria da linguagem ou escrita d7 Fazer entrevistas para captar a atenção do cliente e por sua vez aumentar a interação com os pares e a comunicação b126 Fazer entrevistas para que o cliente assuma uma postura correta e uma identidade pessoal d1311 Observação ao cliente quando ele está na atividade brincar d8803.4 Observar o cliente no seu ambiente escola a fim de promover a participação social e140 Observar o cliente com outros métodos ou brinquedos que lhe desperte o interesse d160 Fazer testes com outros objetos com a finalidade do cliente interagir com eles b140:d160 Fazer questionários para perceber que tipo de interações pode-se optar para captar a atenção do cliente e posteriormente observar a dinâmica que melhor se adapta àquela atividade b7653 Através da observação e propondo algumas atividades para a correção da postura d330.4 Arranjar estratégias em atividades lúdicas e observar até onde o cliente é capaz de ir d335 Fazer testes com o cliente a fim de procurar que ele utilize a forma gestual para pedir algo e125;d310 Desenvolver entrevistas em grupo para promover a comunicação d7106 Questionar o cliente a fim de fazê-lo entender que deve participar, interagir com o meio b230.1 Fazer testes auditivos de forma continuada e ainda criar dinâmicas, podendo ser observadas pelo terapeuta, para perceber até onde vai a surdez do cliente d5 Utilização de testes, brincadeiras que visam a melhor eficácia para adquirir autonomia nos autocuidados e585 Contatar com escolas que disponham de programas educacionais específicos ao cliente