O documento apresenta o texto de admissão para o 1o ano do ensino médio do Colégio de Aplicação da UFRJ. Contém 4 textos sobre diferentes temas e 10 questões sobre esses textos para avaliar conhecimentos em Língua Portuguesa. As instruções orientam os candidatos a preencher corretamente o caderno de respostas e realizar a prova dentro do tempo estipulado, demonstrando domínio da língua por meio de respostas com suas próprias palavras.
O controlo biopolítico, o stress e a leitura em diagonalGRAZIA TANTA
O documento discute como o capitalismo induz um sentimento generalizado de falta de tempo através da sobreocupação constante das pessoas com tarefas e responsabilidades. Isto gera stress e leva as pessoas a uma leitura superficial da informação. O controle biopolítico é também discutido como uma forma de o sistema capitalista controlar os desejos e comportamentos das massas.
O documento contém várias cartas de leitores discutindo problemas locais em Salvador, como a falta de calçadas em ladeiras movimentadas, a localização de uma ciclovia perto de uma sinaleira, a instalação de meios-fios sem deixar espaço para estacionamento e um artigo de opinião sobre o projeto político do PT e a nomeação de ministros para o STF.
O documento discute como as cidades brasileiras eram no passado, quando os comerciantes vendiam seus produtos de porta em porta, em contraste com as mudanças trazidas pela modernização. Também reflete sobre o vício em cápsulas e remédios para tentar parar o envelhecimento e manter a aparência da juventude. Por fim, critica como o Brasil finge ser mais desenvolvido do que realmente é, escondendo problemas como a pobreza e violência.
O documento discute três tópicos principais: 1) As enganações da transposição do Rio São Francisco e do projeto de biodiesel no Nordeste durante o governo Lula, que não atenderam às necessidades da região; 2) Uma iniciativa de educação ambiental com crianças em Alagoas; 3) Conselhos para idosos viverem ativamente e com saúde após os 65 anos.
Obituário do Ruy Mesquita no Estadão 2: "Haverá sempre moicanos"Luciana Moherdaui
O documento presta homenagem a Ruy Mesquita, jornalista e diretor do jornal O Estado de S. Paulo, falecido aos 88 anos. Ele era reconhecido por sua defesa incansável da democracia e resistência contra a ditadura militar no Brasil, além de seu profissionalismo no jornalismo. Várias pessoas expressaram pesar pela sua morte e destacaram seu legado em favor da liberdade de expressão e democracia no país.
Folhetim do Estudante - Ano II - Núm XXVValter Gomes
O documento discute as desigualdades sociais no Brasil e no mundo. Critica a geração mimada que tem tudo facilitado e não valoriza o esforço. Defende que todos devem ter a oportunidade de viver com dignidade e sem preconceitos.
O documento discute a importância da educação e a necessidade de valorizar os professores. Afirma que a prática educativa é algo sério e que requer preparo e responsabilidade, não devendo ser vista apenas como uma opção temporária. Também destaca a importância da luta política para melhorar as condições salariais dos professores e o reconhecimento social de sua profissão.
1) A autora critica o programa "Brasil Carinhoso" anunciado pela presidente Dilma, argumentando que ele incentivará a vagabundagem e o aumento da população entre os mais pobres.
2) Ela defende que é preciso investir na educação pública com escolas em tempo integral de qualidade, citando exemplos de outros países.
3) A autora pede que a presidente reconsidere o Código Florestal, dizendo que a preservação ambiental é mais importante que os interesses do agronegócio.
O controlo biopolítico, o stress e a leitura em diagonalGRAZIA TANTA
O documento discute como o capitalismo induz um sentimento generalizado de falta de tempo através da sobreocupação constante das pessoas com tarefas e responsabilidades. Isto gera stress e leva as pessoas a uma leitura superficial da informação. O controle biopolítico é também discutido como uma forma de o sistema capitalista controlar os desejos e comportamentos das massas.
O documento contém várias cartas de leitores discutindo problemas locais em Salvador, como a falta de calçadas em ladeiras movimentadas, a localização de uma ciclovia perto de uma sinaleira, a instalação de meios-fios sem deixar espaço para estacionamento e um artigo de opinião sobre o projeto político do PT e a nomeação de ministros para o STF.
O documento discute como as cidades brasileiras eram no passado, quando os comerciantes vendiam seus produtos de porta em porta, em contraste com as mudanças trazidas pela modernização. Também reflete sobre o vício em cápsulas e remédios para tentar parar o envelhecimento e manter a aparência da juventude. Por fim, critica como o Brasil finge ser mais desenvolvido do que realmente é, escondendo problemas como a pobreza e violência.
O documento discute três tópicos principais: 1) As enganações da transposição do Rio São Francisco e do projeto de biodiesel no Nordeste durante o governo Lula, que não atenderam às necessidades da região; 2) Uma iniciativa de educação ambiental com crianças em Alagoas; 3) Conselhos para idosos viverem ativamente e com saúde após os 65 anos.
Obituário do Ruy Mesquita no Estadão 2: "Haverá sempre moicanos"Luciana Moherdaui
O documento presta homenagem a Ruy Mesquita, jornalista e diretor do jornal O Estado de S. Paulo, falecido aos 88 anos. Ele era reconhecido por sua defesa incansável da democracia e resistência contra a ditadura militar no Brasil, além de seu profissionalismo no jornalismo. Várias pessoas expressaram pesar pela sua morte e destacaram seu legado em favor da liberdade de expressão e democracia no país.
Folhetim do Estudante - Ano II - Núm XXVValter Gomes
O documento discute as desigualdades sociais no Brasil e no mundo. Critica a geração mimada que tem tudo facilitado e não valoriza o esforço. Defende que todos devem ter a oportunidade de viver com dignidade e sem preconceitos.
O documento discute a importância da educação e a necessidade de valorizar os professores. Afirma que a prática educativa é algo sério e que requer preparo e responsabilidade, não devendo ser vista apenas como uma opção temporária. Também destaca a importância da luta política para melhorar as condições salariais dos professores e o reconhecimento social de sua profissão.
1) A autora critica o programa "Brasil Carinhoso" anunciado pela presidente Dilma, argumentando que ele incentivará a vagabundagem e o aumento da população entre os mais pobres.
2) Ela defende que é preciso investir na educação pública com escolas em tempo integral de qualidade, citando exemplos de outros países.
3) A autora pede que a presidente reconsidere o Código Florestal, dizendo que a preservação ambiental é mais importante que os interesses do agronegócio.
Paiva Netto escreve: “Não há morte em nenhum ponto do Universo”
O artigo discute a ideia de que não há morte no universo, citando o fundador da LBV Alziro Zarur. A morte é vista como uma transformação e não como aniquilamento. Figuras como Rui Barbosa, Allan Kardec e o Papa João Paulo II também são citadas defendendo esta visão.
O artigo discute as calças rasgadas como moda atual, criticando-a por poder representar falta de respeito aos menos afortunados, já que para muitos rasgar roupas significava usar até o limite devido à pobreza. O autor também reflete sobre a necessidade das pessoas, especialmente os jovens, de aparecer e seguir modismos mesmo quando não fazem sentido ou podem prejudicar.
1) O documento discute vários tópicos, incluindo a corrupção no Brasil, a criminalidade crescente, e a necessidade de rever a lei de desarmamento.
2) Um artigo descreve os benefícios do professor no Japão, onde eles são altamente respeitados.
3) Um terceiro texto discute as ilusões da ascensão da classe média no Brasil e os riscos do consumismo descontrolado.
Jornal Farol das Geraes. Edição 211. Dat. 20 de setembro - Jornal versão olineSua Concorrencia
1) A Operação Lava Jato pediu o bloqueio de R$ 87 milhões de Lula e outros denunciados e mais R$ 87 milhões de ressarcimento;
2) Lula e sua esposa são acusados formalmente de corrupção passiva e lavagem de dinheiro por receberem propinas da OAS no valor de R$ 3,7 milhões referentes à reforma e compra de equipamentos para o tríplex do Edifício Solaris;
3) Para a Lava Jato, Lula é o dono do tríplex, apesar de não estar
Jornal Farol das Gerais Edição 211 - data 20 de setembro - versão olineSua Concorrencia
1) A Operação Lava Jato pediu o bloqueio de R$ 87 milhões de Lula e outros denunciados e o ressarcimento de mais R$ 87 milhões;
2) Lula e sua esposa são acusados formalmente de corrupção passiva e lavagem de dinheiro por receberem propinas da OAS no valor de R$ 3,7 milhões referentes à reforma e compra de equipamentos para o tríplex do Edifício Solaris;
3) Para a Lava Jato, Lula é o dono do tríplex, apesar de não
O documento discute a situação de depressão e suicídio na região do Vale do Ave em Portugal. A taxa de suicídio aumentou drasticamente, principalmente entre as mulheres. Isso pode ser devido às piores condições econômicas e sociais na região, incluindo alto desemprego e exploração dos trabalhadores. O documento argumenta que esses problemas sociais são politizados e sistêmicos, não meramente individuais.
O documento resume as dificuldades da vida desde o nascimento, como andar e falar, e como o ser humano precisa se preparar para enfrentar os desafios, doenças e perdas ao longo da vida. Também reflete sobre a racionalidade humana em comparação aos animais e a importância de se adaptar às mudanças.
O artigo descreve a teoria e o projeto de dominação concebido pelo filósofo italiano Antonio Gramsci, conhecido como "gramscismo". Gramsci pregava uma "revolução silenciosa" para derrubar o capitalismo por meio da infiltração na sociedade e no Estado, ao invés de uma revolução violenta. O texto também contextualiza brevemente a história do comunismo e sua disseminação na Europa e Ásia no século XX, assim como os antecedentes do movimento comunista no Brasil a partir dos anos 1920.
Em Belo Horizonte nos anos 1980, um grupo de cinco estudantes cria uma revista independente e crítica durante o período de transição para a democracia no Brasil. Ao longo dos anos, eles enfrentam desafios para manter a revista no ar enquanto lidam com amadurecimento pessoal e mudanças políticas e econômicas turbulentas na década perdida. A série retrata os dilemas desta geração entre idealismo, mercado e sobrevivência durante um período conturbado da história brasileira.
O texto discute a questão das favelas no Rio de Janeiro. No primeiro parágrafo, argumenta-se que as autoridades evitam abordar o problema das favelas e que a solução é remover as pessoas para casas populares em áreas urbanizadas. No segundo texto, critica-se a visão preconceituosa da sociedade em relação às favelas e defende-se que alguém pode ser feliz vivendo em uma favela.
O documento discute como o trabalho tem promovido a dignidade humana ao longo da história de forma gradual. Apesar de as leis protegerem os direitos dos trabalhadores, na prática ainda há casos de exploração. Avanços como a abolição da escravidão e leis trabalhistas melhoraram as condições, mas ainda há um caminho a percorrer para que todos sejam totalmente dignos.
A revista aborda a trajetória de militância da ativista negra Luciana Fernanda Silva, nascida na periferia de São Paulo. Ela fala sobre sua decisão de estudar Direito em uma universidade pública no Rio de Janeiro, após se formar em Letras, e compara as experiências nas duas instituições frequentadas. Luciana também discute sua ligação com o Candomblé e seu início de atuação na Educafro, onde deu aulas em cursinhos populares. Aos 29 anos, ela aponta a luta contra o racismo como central e
O documento relata a trajetória de vida de Luiz Ferreira da Silva desde a infância em Coruripe, Alagoas, contada em 8 conversas. Ele descreve sua educação, família, carreira como agrônomo e atividades atuais como escritor. O texto também discute os desafios enfrentados pela pesquisa agrícola pública no Brasil devido ao rápido crescimento do setor agropecuário.
Este documento apresenta um resumo de uma antologia de poetas neobarracos. A antologia reúne poemas de artistas que protestam contra o governo durante os movimentos de 2013 no Brasil e apoiam as manifestações por direitos democráticos.
Discurso aos participantes do encontro mundial de movimentos popularesRoberto Rabat Chame
O documento descreve o discurso do Papa Francisco aos participantes do Encontro Mundial dos Movimentos Populares. O Papa defende o direito a terra, teto e trabalho, chamando-os de "direitos sagrados" segundo a doutrina social da Igreja. Ele critica a exploração dos pobres e pede por mais justiça social, inclusão e integração dos excluídos.
1) A LBV promove oficinas intersetoriais pelas Oito Metas do Milênio com o apoio da ONU e da representante das Nações Unidas Michele Billant-Fedoroff.
2) As Oito Metas do Milênio, propostas pela ONU em 2000, visam melhorar a vida das pessoas em todo o mundo até 2015.
3) A LBV ajuda a promover essa mudança de mentalidade global com experiência de quase 60 anos combatendo a fome e a miséria.
Este documento resume três pontos principais:
1) Apresenta uma entrevista com Henrique Amaro, um promotor da música portuguesa e brasileira que trabalha como locutor de rádio na Antena 3.
2) Discutem-se iniciativas como o projeto "3 Pistas" e coletâneas "Novos Talentos Fnac" para divulgar novos artistas portugueses.
3) Fala-se sobre a editora Optimus Discos, criada por Henrique Amaro para editar novos talentos musicais portugueses de forma digital
Este artigo descreve a história de superação de um homem que passou por diversas dificuldades em sua vida, incluindo dependência de drogas. Após encontrar apoio espiritual em um Centro de Ajuda, ele conseguiu empreender com sucesso, chegando a faturar mais de 260 mil euros por mês e criar 150 empregos.
O documento descreve como a pandemia de COVID-19 transformou nossas vidas e como o Brasil tem lidado com a crise. Também reflete sobre como a política atual prioriza a economia em detrimento da vida das pessoas e aprofunda as desigualdades sociais. Por fim, apresenta o Cineclube Entre Saberes e sua retomada das atividades on-line durante a pandemia.
1) O documento discute a importância de apoiar ONGs e instituições locais que cuidam da comunidade, como o Hemonúcleo, asilos e organizações que cuidam de animais abandonados.
2) A ONG Cãodomínio cuida de cerca de 150 cães abandonados em Resende com recursos limitados e precisa de doações para continuar seu trabalho.
3) O texto lista várias formas como a população pode ajudar a Cãodomínio, seja com doações financeiras ou de ração/material, divulgação ou participando de event
O documento discute três principais pontos:
1) A dengue e a chikungunya continuam sendo problemas de saúde pública na região, com o mosquito Aedes aegypti se reproduzindo durante todo o ano.
2) É essencial que a população tome cuidado para evitar água parada e limpar recipientes que possam acumular água, para reduzir a proliferação do mosquito.
3) Embora a dengue seja conhecida, a chikungunya é uma doença nova no Brasil e pode causar dores
Paiva Netto escreve: “Não há morte em nenhum ponto do Universo”
O artigo discute a ideia de que não há morte no universo, citando o fundador da LBV Alziro Zarur. A morte é vista como uma transformação e não como aniquilamento. Figuras como Rui Barbosa, Allan Kardec e o Papa João Paulo II também são citadas defendendo esta visão.
O artigo discute as calças rasgadas como moda atual, criticando-a por poder representar falta de respeito aos menos afortunados, já que para muitos rasgar roupas significava usar até o limite devido à pobreza. O autor também reflete sobre a necessidade das pessoas, especialmente os jovens, de aparecer e seguir modismos mesmo quando não fazem sentido ou podem prejudicar.
1) O documento discute vários tópicos, incluindo a corrupção no Brasil, a criminalidade crescente, e a necessidade de rever a lei de desarmamento.
2) Um artigo descreve os benefícios do professor no Japão, onde eles são altamente respeitados.
3) Um terceiro texto discute as ilusões da ascensão da classe média no Brasil e os riscos do consumismo descontrolado.
Jornal Farol das Geraes. Edição 211. Dat. 20 de setembro - Jornal versão olineSua Concorrencia
1) A Operação Lava Jato pediu o bloqueio de R$ 87 milhões de Lula e outros denunciados e mais R$ 87 milhões de ressarcimento;
2) Lula e sua esposa são acusados formalmente de corrupção passiva e lavagem de dinheiro por receberem propinas da OAS no valor de R$ 3,7 milhões referentes à reforma e compra de equipamentos para o tríplex do Edifício Solaris;
3) Para a Lava Jato, Lula é o dono do tríplex, apesar de não estar
Jornal Farol das Gerais Edição 211 - data 20 de setembro - versão olineSua Concorrencia
1) A Operação Lava Jato pediu o bloqueio de R$ 87 milhões de Lula e outros denunciados e o ressarcimento de mais R$ 87 milhões;
2) Lula e sua esposa são acusados formalmente de corrupção passiva e lavagem de dinheiro por receberem propinas da OAS no valor de R$ 3,7 milhões referentes à reforma e compra de equipamentos para o tríplex do Edifício Solaris;
3) Para a Lava Jato, Lula é o dono do tríplex, apesar de não
O documento discute a situação de depressão e suicídio na região do Vale do Ave em Portugal. A taxa de suicídio aumentou drasticamente, principalmente entre as mulheres. Isso pode ser devido às piores condições econômicas e sociais na região, incluindo alto desemprego e exploração dos trabalhadores. O documento argumenta que esses problemas sociais são politizados e sistêmicos, não meramente individuais.
O documento resume as dificuldades da vida desde o nascimento, como andar e falar, e como o ser humano precisa se preparar para enfrentar os desafios, doenças e perdas ao longo da vida. Também reflete sobre a racionalidade humana em comparação aos animais e a importância de se adaptar às mudanças.
O artigo descreve a teoria e o projeto de dominação concebido pelo filósofo italiano Antonio Gramsci, conhecido como "gramscismo". Gramsci pregava uma "revolução silenciosa" para derrubar o capitalismo por meio da infiltração na sociedade e no Estado, ao invés de uma revolução violenta. O texto também contextualiza brevemente a história do comunismo e sua disseminação na Europa e Ásia no século XX, assim como os antecedentes do movimento comunista no Brasil a partir dos anos 1920.
Em Belo Horizonte nos anos 1980, um grupo de cinco estudantes cria uma revista independente e crítica durante o período de transição para a democracia no Brasil. Ao longo dos anos, eles enfrentam desafios para manter a revista no ar enquanto lidam com amadurecimento pessoal e mudanças políticas e econômicas turbulentas na década perdida. A série retrata os dilemas desta geração entre idealismo, mercado e sobrevivência durante um período conturbado da história brasileira.
O texto discute a questão das favelas no Rio de Janeiro. No primeiro parágrafo, argumenta-se que as autoridades evitam abordar o problema das favelas e que a solução é remover as pessoas para casas populares em áreas urbanizadas. No segundo texto, critica-se a visão preconceituosa da sociedade em relação às favelas e defende-se que alguém pode ser feliz vivendo em uma favela.
O documento discute como o trabalho tem promovido a dignidade humana ao longo da história de forma gradual. Apesar de as leis protegerem os direitos dos trabalhadores, na prática ainda há casos de exploração. Avanços como a abolição da escravidão e leis trabalhistas melhoraram as condições, mas ainda há um caminho a percorrer para que todos sejam totalmente dignos.
A revista aborda a trajetória de militância da ativista negra Luciana Fernanda Silva, nascida na periferia de São Paulo. Ela fala sobre sua decisão de estudar Direito em uma universidade pública no Rio de Janeiro, após se formar em Letras, e compara as experiências nas duas instituições frequentadas. Luciana também discute sua ligação com o Candomblé e seu início de atuação na Educafro, onde deu aulas em cursinhos populares. Aos 29 anos, ela aponta a luta contra o racismo como central e
O documento relata a trajetória de vida de Luiz Ferreira da Silva desde a infância em Coruripe, Alagoas, contada em 8 conversas. Ele descreve sua educação, família, carreira como agrônomo e atividades atuais como escritor. O texto também discute os desafios enfrentados pela pesquisa agrícola pública no Brasil devido ao rápido crescimento do setor agropecuário.
Este documento apresenta um resumo de uma antologia de poetas neobarracos. A antologia reúne poemas de artistas que protestam contra o governo durante os movimentos de 2013 no Brasil e apoiam as manifestações por direitos democráticos.
Discurso aos participantes do encontro mundial de movimentos popularesRoberto Rabat Chame
O documento descreve o discurso do Papa Francisco aos participantes do Encontro Mundial dos Movimentos Populares. O Papa defende o direito a terra, teto e trabalho, chamando-os de "direitos sagrados" segundo a doutrina social da Igreja. Ele critica a exploração dos pobres e pede por mais justiça social, inclusão e integração dos excluídos.
1) A LBV promove oficinas intersetoriais pelas Oito Metas do Milênio com o apoio da ONU e da representante das Nações Unidas Michele Billant-Fedoroff.
2) As Oito Metas do Milênio, propostas pela ONU em 2000, visam melhorar a vida das pessoas em todo o mundo até 2015.
3) A LBV ajuda a promover essa mudança de mentalidade global com experiência de quase 60 anos combatendo a fome e a miséria.
Este documento resume três pontos principais:
1) Apresenta uma entrevista com Henrique Amaro, um promotor da música portuguesa e brasileira que trabalha como locutor de rádio na Antena 3.
2) Discutem-se iniciativas como o projeto "3 Pistas" e coletâneas "Novos Talentos Fnac" para divulgar novos artistas portugueses.
3) Fala-se sobre a editora Optimus Discos, criada por Henrique Amaro para editar novos talentos musicais portugueses de forma digital
Este artigo descreve a história de superação de um homem que passou por diversas dificuldades em sua vida, incluindo dependência de drogas. Após encontrar apoio espiritual em um Centro de Ajuda, ele conseguiu empreender com sucesso, chegando a faturar mais de 260 mil euros por mês e criar 150 empregos.
O documento descreve como a pandemia de COVID-19 transformou nossas vidas e como o Brasil tem lidado com a crise. Também reflete sobre como a política atual prioriza a economia em detrimento da vida das pessoas e aprofunda as desigualdades sociais. Por fim, apresenta o Cineclube Entre Saberes e sua retomada das atividades on-line durante a pandemia.
1) O documento discute a importância de apoiar ONGs e instituições locais que cuidam da comunidade, como o Hemonúcleo, asilos e organizações que cuidam de animais abandonados.
2) A ONG Cãodomínio cuida de cerca de 150 cães abandonados em Resende com recursos limitados e precisa de doações para continuar seu trabalho.
3) O texto lista várias formas como a população pode ajudar a Cãodomínio, seja com doações financeiras ou de ração/material, divulgação ou participando de event
O documento discute três principais pontos:
1) A dengue e a chikungunya continuam sendo problemas de saúde pública na região, com o mosquito Aedes aegypti se reproduzindo durante todo o ano.
2) É essencial que a população tome cuidado para evitar água parada e limpar recipientes que possam acumular água, para reduzir a proliferação do mosquito.
3) Embora a dengue seja conhecida, a chikungunya é uma doença nova no Brasil e pode causar dores
Integra do discurso completo de mujica na onu. 09.2013iberezbmello
O presidente uruguaio José Mujica criticou o capitalismo individualista e o consumismo desenfreado em seu discurso na ONU. Ele argumentou que o mundo precisa de regras globais para lidar com problemas como desigualdade, mudanças climáticas e esgotamento de recursos, e que a política e a ciência devem guiar a humanidade, não o mercado ou o acúmulo de riqueza.
Este documento discute a crise de refugiados na Europa. Explica que milhões de sírios fugiram da guerra civil e do Estado Islâmico para países vizinhos como a Turquia, Líbano e Jordânia, e muitos continuaram em direção à Europa quando as condições nos campos de refugiados se deterioraram. Também destaca os desafios enfrentados pela União Europeia para lidar com esta crise humanitária sem precedentes e a importância de responder com compaixão e solidariedade.
O documento discute três tópicos principais:
1) Faz uma distinção entre marketing positivo e negativo, usando como exemplo a campanha eleitoral de Dilma Rousseff e a estratégia da Hyundai.
2) Critica o marketing excessivo e projetos não concretizados da prefeitura de Niterói, como a Operação Consorciada do Centro.
3) Aponta que a Transoceânica poderia ser uma grande obra da gestão se fosse de forma programada, em vez de com "mania de grandeza".
1) O documento discute o tamanho ideal do Estado e a importância de ter um Estado que preste serviços sociais compensando áreas menos lucrativas.
2) A má administração pública levou ao uso das instituições como cabides de emprego e à corrupção, enquanto os funcionários públicos são culpados injustamente.
3) A CEPLAC, que era um modelo no passado, encontra-se hoje em declínio devido à má gestão governamental.
Este documento apresenta um resumo do livro "A Verdadeira História do Clube Bilderberg" de Daniel Estulin. O livro descreve a história do Clube Bilderberg e sua influência secreta sobre eventos globais através de reuniões anuais. O autor argumenta que o Clube está trabalhando para estabelecer um Governo Mundial Único através do controle de instituições como a ONU, a UE e os EUA. O objetivo final é estabelecer uma ditadura global e escravidão total da população por
O documento discute vários temas relacionados à violência, desigualdade, consumismo e degradação ambiental na sociedade atual. Aponta que as armas matam 500 mil pessoas por ano, enquanto poucos países controlam o mercado global de armamentos, e defende o diálogo entre culturas e religiões como caminho para a paz.
O documento discute três temas principais: 1) a alta carga tributária no Brasil, que atualmente é de quase 38% e é considerada opressiva; 2) a falta de conclusão de obras de infraestrutura importantes em Campinas, como a ligação entre bairros; 3) o crescimento do número de suicídios, especialmente entre jovens, e a necessidade de discutir o problema abertamente para preveni-lo.
Diz jornal, um jornal plural que aborda temas desde política, saúde e internet passando por games e direitos do consumidor. Circula 15 dias nas principais regiões da cidade de Niterói e online para mais de 1 milhão de leitores.
Minicurso: Como a Internet pode mudar o Mundo LíquidoSérgio Taldo
O documento apresenta a biografia de Sérgio Costa Taldo, engenheiro mecânico e consultor em tecnologia da informação. Também lista suas redes sociais e sites onde pode ser encontrado online. O texto discute como a internet pode transformar o mundo através da participação e troca de informações entre usuários, criando novas formas de pensar e viver em sociedade.
O documento discute três tópicos principais: 1) Uma carta aberta de um engenheiro defendendo o desenvolvimento do sertão de Alagoas e pedindo ajuda do Ministério Público devido à seca; 2) Um artigo sobre hábitos nocivos como falta de educação e insensibilidade; 3) Breves explicações sobre poluição ambiental, seus tipos e impactos.
CLUBE BILDERBERG - Os Senhores do Mundo - Daniel EstulinHerbert Marzall
Este documento discute um livro que foi censurado e retirado do mercado em Portugal. O livro explica as atividades secretas do Clube Bilderberg e como ele e outras organizações como o Conselho de Relações Exteriores dos EUA e a Comissão Trilateral conspiram em segredo para controlar o mundo e implementar uma Nova Ordem Mundial totalitária. O autor argumenta que a liberdade está desaparecendo na Europa e no mundo, mas que as pessoas permanecem ignorantes dos planos de governos totalitários secretos.
O documento discute três tópicos principais: 1) A situação política e econômica difícil do Brasil em 2014 e as expectativas para 2015; 2) Os desafios do mercado de trabalho no Brasil, como alto desemprego e salários baixos; 3) Os riscos da dengue e da chikungunya e a necessidade de prevenção contra esses mosquitos.
A live discutiu temas como a pandemia, humor, sustentabilidade, comunicação e marcas, sociedade, influência e história do Brasil. Participantes refletiram sobre como a pandemia revelou aspectos humanos e acelerou transformações necessárias.
A live discutiu temas como a pandemia, humor, sustentabilidade, comunicação e marcas, sociedade, influência e história do Brasil. Participantes refletiram sobre como a pandemia revelou aspectos humanos e acelerou mudanças necessárias.
A live discutiu temas como a pandemia, humor, sustentabilidade, comunicação e marcas, sociedade, influência e história do Brasil. Participantes refletiram sobre como a pandemia revelou aspectos humanos e acelerou transformações necessárias.
O documento discute o processo de industrialização no Brasil desde o século 19 até os dias atuais. Aborda (1) as origens da industrialização brasileira ligadas ao desenvolvimento do café em São Paulo, (2) a subordinação inicial da indústria à economia cafeeira e a dependência externa, e (3) as transformações posteriores dos modelos de produção incluindo o taylorismo, fordismo e pós-fordismo.
O documento discute a globalização cultural e seu impacto, mencionando o filme Titanic como exemplo de produto cultural que conseguiu alcançar sucesso internacional. Apresenta dois pontos de vista sobre a globalização: um que vê como "imperialismo cultural" e outro que enfatiza a crescente diferenciação e diversidade cultural.
[1] O documento descreve as ideias e influências do filósofo Karl Marx, fundador do socialismo científico e do materialismo histórico. [2] Marx desenvolveu suas teorias após observar o crescimento do capitalismo e da desigualdade social no século XIX. [3] Suas ideias combinaram conceitos de Hegel, Feuerbach, economistas clássicos e socialistas utópicos franceses.
O documento apresenta três textos sobre a origem e importância da sociologia. O primeiro texto discute como os conhecimentos sociológicos se tornaram populares e parte do senso comum. O segundo texto explica como a sociologia é útil em diversas áreas profissionais. E o terceiro texto aborda os desafios da sociologia no século 21 diante da reestruturação da sociedade capitalista.
O documento discute as visões de Franz Boas, Clifford Geertz e Claude Lévi-Strauss sobre cultura e alteridade. Boas rejeitou as teses evolucionistas e fundou o relativismo cultural, enquanto Geertz viu a cultura como um conjunto de significados simbólicos. Lévi-Strauss defendeu a existência de leis universais, vendo a cultura como um sistema estrutural de parentesco e trocas.
O documento descreve os "rolezinhos", passeios de jovens da periferia em shoppings de São Paulo, que foram reprimidos pela polícia após liminares judiciais obtidas pelos shoppings. Agora, os rolezinhos são promovidos por ativistas como forma de protesto contra o preconceito. Eles querem participar do mundo ostentado na mídia, embora não seja real para eles. Os rolezinhos também ocorrem em outras cidades e são vistos como uma crítica anticapitalista pelo direito de estar na cidade.
Manifestantes tailandeses exigem a renúncia da primeira-ministra Yingluck Shinawatra, irmã do ex-premiê Thaksin Shinawatra. O governo declarou estado de emergência para conter os protestos, que bloqueiam estradas e pedem o fim da influência política dos Shinawatra. As manifestações refletem divisões políticas entre classes urbanas de oposição e apoiadores rurais do partido no poder.
Manifestantes tailandeses exigem a renúncia da primeira-ministra Yingluck Shinawatra, irmã do ex-premiê Thaksin Shinawatra. O governo declarou estado de emergência para conter os protestos, que bloqueiam estradas e pedem o fim da influência política dos Shinawatra. As manifestações refletem divisões políticas entre classes urbanas de oposição e apoiadores rurais do partido no poder.
O documento descreve as principais formações de vegetação do Brasil, incluindo florestas (Amazônica, Atlântica, Subtropical), formações complexas (Cerrado, Caatinga, Pantanal), formações herbáceas (Campos), formações litorâneas (Mangues) e domínios morfoclimáticos. Muitas dessas formações sofreram intensa devastação devido à ocupação e atividades humanas como agricultura e pecuária, colocando em risco a biodiversidade brasileira.
O documento discute a população brasileira, incluindo sua formação heterogênea através da miscigenação, o IBGE como órgão responsável por coletar dados populacionais e os conceitos de raça e etnia.
O documento descreve as principais bacias hidrográficas do Brasil, incluindo a Bacia Amazônica, a maior bacia hidrográfica do planeta; a Bacia do São Francisco, importante para o desenvolvimento da região semi-árida nordestina; e a Bacia Platina formada pelas bacias do Paraná, Paraguai e Uruguai, importantes para a geração de energia hidrelétrica e navegação.
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, Lições Bíblicas, 2º Trimestre de 2024, adultos, Tema, A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA, O CAMINHO DA SALVAÇÃO, SANTIDADE E PERSEVERANÇA PARA CHEGAR AO CÉU, Coment Osiel Gomes, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, de Almeida Silva, tel-What, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique, https://ebdnatv.blogspot.com/
Especialidade - Animais Ameaçados de Extinção(1).pdf
Cap ufrj-vestibular 2012
1. Colégio de Aplicação
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Admissão
2012
1ª série ensino médio
Língua Portuguesa
2. CAp-UFRJ Língua Portuguesa / 1ª Série
ADMISSÃO 2012
3
Texto 1
Eu sei, mas não devia
Marina Colasanti
Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.
A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E, porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E, porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E, porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida 5 que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.
A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora. A tomar o café correndo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. A comer sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e 10 dormir pesado sem ter vivido o dia.
A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E, aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E, aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E, não acreditando nas negociações de paz, aceita ler todo dia da guerra, dos números, da longa duração. 15
A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto.
A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila 20 para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagará mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra.
A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes. A abrir as revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir a comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. 25 A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.
A gente se acostuma à poluição. Às salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias da água potável. À contaminação da água do mar. À lenta morte dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinho, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos 30 cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta.
A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente molha só os pés e sua no resto do corpo. 35 Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado.
A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se de faca e baioneta, para 40 poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se perde de si mesma.
(COLASANTI, Marina. Eu sei, mas não devia. Rio de Janeiro: Rocco, 1996. p. 9-10)
3. CAp-UFRJ Língua Portuguesa / 1ª Série
ADMISSÃO 2012
4
Texto 2
O que falta
Zuenir Ventura
Talvez seja cedo. Ainda não dá para considerar aquela saída às ruas de milhares de jovens protestando contra a corrupção como o início de um movimento igual ao das diretas já em 1984, dos caras-pintadas em 1992 ou das recentes manifestações dos estudantes chilenos, espanhóis e gregos, entre outros. O anseio de ver o país se mexer tem criado uma expectativa que pode ser exagerada. A cautela recomenda esperar pelo 5 menos até o próximo dia 201, quando está programado um desdobramento do 7 de setembro no Rio. De qualquer maneira, duas novidades positivas já se fizeram sentir: a indignação virando ação, coisa que não acontecia há muitos anos, e as redes sociais sendo utilizadas como instrumento de mobilização popular, a exemplo do que aconteceu em vários países, a começar pelos que se revoltaram contra as ditaduras na chamada 10 Primavera Árabe.
O desafio é manter acesa a chama, para não repetir experiências frustrantes como a de 2007, o Cansei, que chegou a organizar passeatas reunindo líderes empresariais e políticos, mas que durou pouco. Também!, um movimento que em vez de prometer disposição para a luta exaltava a desistência, declarando-se cansado, não podia 15 ter vida longa. Agora, porém, observa-se uma mudança de clima em vários setores da sociedade: há uma intolerância para com os abusos éticos que cresce à medida que se repetem escândalos como o da deputada flagrada embolsando dinheiro sujo e depois absolvida. Ou o do ministro de Turismo, que pagava à governanta com verba pública – aquele mesmo que bancou com cota parlamentar uma farra em motel. Só o que se tem 20 roubado na área da saúde dá para curar quase todos os males do país.
Entre os jovens, ainda se percebe muito desencanto em relação a eles mesmos e ao governo, principalmente depois que a presidente diminuiu o ímpeto de sua faxina2. Os fichas-sujas aproveitam-se desse estado de resignação da opinião pública para alegar que indignação é “coisa da mídia” e que o povo só pensa no bolso. Eles podem estar 25 enganados. Alguns movimentos de massa caracterizaram-se pela imprevisibilidade. Não deram sinal de “cheguei!” e nem foram antecipados pelos cientistas sociais ou pelos jornalistas. Foram processos de acumulação gradativa de energia, muitas vezes imperceptíveis, que de repente explodiram em protestos de rua. Às vésperas da rebelião estudantil de 1968, na França e aqui, acreditava-se que não acontecia nada e que não ia 30 acontecer. No entanto, os estudantes de Paris, Rio e outras cidades do mundo estavam armazenando energia para uma das mais estrondosas insurreições urbanas do século passado. Hoje, no Brasil, não faltam motivos, falta motivação. De repente, ela pode aparecer.
(VENTURA, Zuenir. O Globo, 17 de setembro de 2011.)
1 Refere-se à Marcha contra a Corrupção, ocorrida na Cinelândia, no Rio de Janeiro, organizada pelo movimento “Todos juntos contra a corrupção”.
2 Refere-se à série de medidas moralizadoras realizadas pela presidente Dilma Rousseff, com o objetivo de combater a corrupção em órgãos do governo.
4. CAp-UFRJ Língua Portuguesa / 1ª Série
ADMISSÃO 2012
5
Texto 3
Indignai-vos
Stéphane Hessel
É verdade, os motivos para se indignar atualmente podem parecer menos nítidos, ou o mundo pode parecer complexo demais. Quem comanda, quem decide? Nem sempre é fácil distinguir entre todas as correntes que nos governam. Não lidamos mais com uma pequena elite cujas ações entendemos claramente. É um vasto mundo, no qual sentimos bem em que medida é interdependente. Vivemos em uma interconectividade que nunca 5 existiu antes. Mas nesse mundo há coisas insuportáveis. Para vê-las é preciso olhar bastante, procurar. Digo aos jovens: procurem um pouco, vocês vão encontrar. A pior das atitudes é a indiferença, é dizer “não posso fazer nada, estou me virando”. Quando assim se comportam, vocês estão perdendo um dos componentes indispensáveis: a capacidade de se indignar e o engajamento, que é consequência desta capacidade. [...] 10
O pensamento produtivista, trazido pelo Ocidente, levou o mundo a uma crise da qual devemos sair pela ruptura radical com a fuga para a frente do “sempre mais” na área financeira, mas também na das ciências e das técnicas. É chegado o tempo em que a preocupação com a ética, a justiça, o equilíbrio sustentável deve prevalecer. Porque os mais graves riscos nos ameaçam. Podem pôr um termo à aventura humana num planeta 15 ameaçado de tornar-se inabitável. [...]
A década anterior, desde os primeiros anos 1990, foi fonte de grandes progressos. As Nações Unidas souberam convocar conferências, como a do Rio de Janeiro, sobre o meio ambiente, em 1992; a de Pequim, sobre as mulheres, em 1995; em setembro de 2000, por iniciativa do secretário-geral das Nações Unidas, Kofi Annan, os 191 países 20 membros adotaram a declaração sobre os “Oito objetivos de desenvolvimento do milênio”, por meio da qual se comprometem, notadamente, a reduzir pela metade a miséria no mundo até 2015. Lamento muito que nem Obama nem a União Europeia se tenham manifestado, até agora, sobre qual deveria ser a sua contribuição para uma fase construtiva, apoiando-se nos valores fundamentais. 25
Como concluir este apelo à indignação? Lembrando ainda que, por ocasião do sexagésimo aniversário do Programa do Conselho Nacional da Resistência, em 8 de março de 2004, nós, os veteranos dos movimentos da Resistência e das forças combatentes da França Livre (1940-1945), dizíamos que certamente “o nazismo foi vencido graças ao sacrifício de nossos irmãos e irmãs da Resistência e das Nações 30 Unidas, contra a barbárie fascista. Mas essa ameaça não desapareceu totalmente, e nossa cólera contra a injustiça permanece intata.”
Não, essa ameaça não desapareceu totalmente. Por isso, apelamos sempre para uma verdadeira insurreição pacífica contra os meios de comunicação de massa, que, como horizonte para nossos jovens, só sabem propor o consumo de massa, o desprezo 35 aos mais fracos e à cultura, a amnésia generalizada e a competição desenfreada de todos contra todos.
A todos aqueles e aquelas que construirão o século XXI, dizemos com carinho:
CRIAR É RESISTIR.
RESISTIR É CRIAR. 40
(HESSEL, Stéphane. Indignai-vos. Tradução Marli Peres. São Paulo: Leya, 2011. Texto adaptado)
5. CAp-UFRJ Língua Portuguesa / 1ª Série
ADMISSÃO 2012
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Texto 4
(QUINO. Toda Mafalda. São Paulo: Martins Fontes, 2002. p.391.)
7. CAp-UFRJ Língua Portuguesa / 1ª Série
ADMISSÃO 2012
8
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS
COLÉGIO DE APLICAÇÃO
INSTRUÇÕES:
1. Confira o número de textos (4) e de questões (10) de sua prova.
2. Registre nas folhas do caderno de respostas seu número de inscrição no local solicitado, não escrevendo seu nome na prova, de modo algum.
3. Você terá 4 horas para concluir as provas de Matemática e Língua Portuguesa.
4. Faça letra legível: o que não for entendido não será considerado.
5. Use caneta azul ou preta.
6. Não é permitido o uso de fita ou líquido corretivo.
7. Responda às questões sempre com suas próprias palavras, a menos que seja solicitada alguma transcrição do texto.
8. Não exceda o limite de linhas traçadas para cada questão.
9. Procure reler a prova antes de entregá-la.
10. Ao final da prova, entregue ao fiscal todos os cadernos das provas de Língua Portuguesa e de Matemática.
CONCURSO DE ADMISSÃO À PRIMEIRA SÉRIE DO ENSINO MÉDIO - 2012
NIVELAMENTO DE LÍNGUA PORTUGUESA
05/11/2011