Este documento fornece um resumo da classificação e características dos extintores de incêndio. Descreve como os extintores podem ser classificados de acordo com sua mobilidade, agente extintor, modo de funcionamento e eficácia de extinção. Também explica os componentes de identificação obrigatórios em extintores, como a cor e as marcações no rótulo.
Este documento fornece orientações básicas de prevenção contra incêndio no Estado de São Paulo. Apresenta a necessidade de regularização de edificações junto ao Corpo de Bombeiros, medidas de segurança comuns como extintores e sinalização, e noções sobre classificação e combate a incêndios.
Este documento descreve os procedimentos de segurança para trabalhar com líquidos e combustíveis inflamáveis de acordo com a Norma Regulamentadora NR 20. Ele define inflamáveis, classifica instalações, estabelece controles operacionais, proteção contra incêndio, procedimentos de emergência e treinamento dos trabalhadores.
Este documento descreve os requisitos mínimos de segurança e saúde para atividades que envolvem inflamáveis e combustíveis, de acordo com a Norma Regulamentadora 20. A norma estabelece critérios para classificação e projeto de instalações, operações de segurança, inspeções, análises de riscos e capacitação de trabalhadores.
O documento discute a prevenção e combate a incêndios. Aborda os três elementos necessários para a combustão (combustível, calor e oxigênio), métodos de extinção focados em remover esses elementos, e equipamentos e agentes extintores comuns como água, espuma, pó químico seco e gás carbônico.
O documento fornece instruções sobre o uso correto de extintores de incêndio, incluindo sua localização, manutenção e tipos de fogo. Deve-se transportar o extintor na posição vertical, retirar o selo de segurança, pressionar a alavanca e direcionar o jato para a base das chamas. É importante inspecionar o extintor anualmente e substituir após uso. Existem quatro classes de fogo - A, B, C e D - cada um requerendo um tipo específico de agente extintor.
Treinamento - Prevenção e combate a incêndio.pptxFabiulaGonalves4
O documento discute a prevenção e combate a incêndios em edificações, máquinas e vegetação. Ele explica os princípios básicos do fogo, como o triângulo do fogo, classes de incêndio e equipamentos de combate. Também fornece diretrizes sobre cuidados com extintores de incêndio e princípios de combate a incêndios florestais.
A brigada de emergência é um grupo treinado para atender emergências na empresa, como prevenir e combater incêndios. Sua formação é exigida por lei para proteger contra incêndios e ter equipamentos e pessoas capacitadas. A brigada é responsável por inspecionar equipamentos, combater incêndios, conhecer os riscos e orientar o corpo de bombeiros.
Este documento fornece um cadastro detalhado de um espaço confinado denominado "Fornalha 01" localizado na empresa. O documento descreve as características físicas do espaço, os riscos associados, equipamentos de proteção necessários, procedimentos de resgate de emergência e requisitos para trabalhadores.
Este documento fornece orientações básicas de prevenção contra incêndio no Estado de São Paulo. Apresenta a necessidade de regularização de edificações junto ao Corpo de Bombeiros, medidas de segurança comuns como extintores e sinalização, e noções sobre classificação e combate a incêndios.
Este documento descreve os procedimentos de segurança para trabalhar com líquidos e combustíveis inflamáveis de acordo com a Norma Regulamentadora NR 20. Ele define inflamáveis, classifica instalações, estabelece controles operacionais, proteção contra incêndio, procedimentos de emergência e treinamento dos trabalhadores.
Este documento descreve os requisitos mínimos de segurança e saúde para atividades que envolvem inflamáveis e combustíveis, de acordo com a Norma Regulamentadora 20. A norma estabelece critérios para classificação e projeto de instalações, operações de segurança, inspeções, análises de riscos e capacitação de trabalhadores.
O documento discute a prevenção e combate a incêndios. Aborda os três elementos necessários para a combustão (combustível, calor e oxigênio), métodos de extinção focados em remover esses elementos, e equipamentos e agentes extintores comuns como água, espuma, pó químico seco e gás carbônico.
O documento fornece instruções sobre o uso correto de extintores de incêndio, incluindo sua localização, manutenção e tipos de fogo. Deve-se transportar o extintor na posição vertical, retirar o selo de segurança, pressionar a alavanca e direcionar o jato para a base das chamas. É importante inspecionar o extintor anualmente e substituir após uso. Existem quatro classes de fogo - A, B, C e D - cada um requerendo um tipo específico de agente extintor.
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O documento discute a prevenção e combate a incêndios em edificações, máquinas e vegetação. Ele explica os princípios básicos do fogo, como o triângulo do fogo, classes de incêndio e equipamentos de combate. Também fornece diretrizes sobre cuidados com extintores de incêndio e princípios de combate a incêndios florestais.
A brigada de emergência é um grupo treinado para atender emergências na empresa, como prevenir e combater incêndios. Sua formação é exigida por lei para proteger contra incêndios e ter equipamentos e pessoas capacitadas. A brigada é responsável por inspecionar equipamentos, combater incêndios, conhecer os riscos e orientar o corpo de bombeiros.
Este documento fornece um cadastro detalhado de um espaço confinado denominado "Fornalha 01" localizado na empresa. O documento descreve as características físicas do espaço, os riscos associados, equipamentos de proteção necessários, procedimentos de resgate de emergência e requisitos para trabalhadores.
O documento discute os princípios básicos da química do fogo, incluindo os três estados da matéria, o triângulo do fogo, fontes de energia de ativação, temperaturas características e formas de propagação da combustão.
O documento fornece diretrizes sobre segurança para trabalhos a quente, incluindo requisitos para proteção contra incêndios, inspeções prévias dos equipamentos, monitoramento da área durante e após o trabalho, e responsabilidades dos envolvidos.
O documento fornece instruções sobre como lidar com emergências químicas, incluindo identificar produtos perigosos, classificar riscos, isolar áreas e tratar vítimas. Ele define produtos perigosos e acidentes ambientais, e discute rotas de exposição, efeitos fisiológicos, equipamentos de proteção e zonas de trabalho durante uma resposta.
O documento discute os riscos de atmosferas em espaços confinados e a importância de testar a qualidade do ar antes da entrada de trabalhadores. Ele fornece detalhes sobre os limites seguros de oxigênio, gases inflamáveis e tóxicos, e como esses podem afetar a saúde em diferentes concentrações e tempos de exposição.
O documento estabelece os requisitos mínimos de segurança e saúde no trabalho para atividades envolvendo inflamáveis e combustíveis. A NR20 define conceitos como inflamável, combustível e ponto de fulgor, e estabelece critérios para classificação de instalações em Classe I, II ou III. A norma também trata de procedimentos operacionais, análise de riscos, capacitação de trabalhadores e plano de resposta a emergências.
O documento discute as diretrizes para a organização de uma brigada de incêndio em uma escola, incluindo os objetivos da brigada, a importância da prevenção de incêndios, os requisitos legais, a estrutura hierárquica da brigada, os procedimentos de emergência e os treinamentos necessários.
1. O documento estabelece as condições mínimas para inspeção, manutenção e recarga de extintores de incêndio no Brasil.
2. Define os níveis de manutenção recomendados para diferentes situações encontradas em inspeções, como lacres violados ou componentes faltando.
3. Detalha os procedimentos para manutenção de primeiro, segundo e terceiro nível, incluindo limpeza, substituição de peças e ensaios.
Este documento descreve normas de segurança para operação de equipamentos de transporte, movimentação e armazenagem de materiais, incluindo elevadores, guindastes, empilhadeiras e transportadores industriais. Ele estabelece regras sobre inspeção, sinalização, treinamento de operadores, limites de carga e distâncias para transporte manual.
O documento descreve um curso intermediário sobre a Norma Regulamentadora 20 que trata da segurança e saúde no trabalho com inflamáveis e combustíveis. O curso tem como objetivo estabelecer requisitos mínimos de segurança contra riscos de acidentes envolvendo atividades com esses produtos, de acordo com a legislação brasileira. O público-alvo são trabalhadores que lidam diretamente com o processo em instalações classe I, II ou III.
A NR20 estabelece requisitos mínimos para a gestão da segurança e saúde no trabalho contra riscos provenientes de atividades com inflamáveis e combustíveis. Ela classifica as instalações em Classe I, II ou III de acordo com o tipo de atividade e quantidade armazenada e exige a capacitação dos trabalhadores de acordo com a classe da instalação e atividade desenvolvida. A NR20 também define termos importantes como armazenamento, transferência, manuseio e manipulação.
O documento discute conceitos fundamentais de prevenção e combate a incêndios, incluindo a ciência do fogo, extinção de incêndios, prevenção, causas, classes de incêndio e técnicas de extinção.
O documento discute conceitos fundamentais sobre combustão e incêndio, incluindo os elementos essenciais da combustão (combustível, comburente e calor), métodos de prevenção e combate a incêndios, e classificação de incêndios.
1) O documento discute a prevenção e combate a incêndios, incluindo requisitos legais, composição e atribuições de brigadas de emergência.
2) São descritos os elementos essenciais do fogo - combustível, comburente e energia - e como eles se combinam em uma reação química em cadeia para causar um incêndio.
3) São explicados conceitos como a propagação do fogo, classes de incêndio e fenômenos relacionados a incêndios.
O documento descreve diferentes tipos de navios, incluindo navios de guerra como cruzadores e fragatas, navios mercantes como cargueiros e petroleiros, e embarcações de recreio e serviços especiais como reboqueiros, navios-patrulha e de combate à poluição.
Este documento estabelece os requisitos para projeto, seleção e instalação de extintores de incêndio portáteis e sobre rodas em edificações e áreas de risco. Define classificações de extintores para fogos de classes A, B e C, além de capacidade extintora e distribuição adequada de acordo com o tipo de risco (baixo, médio ou alto). A norma também especifica requisitos como manutenção dos extintores com carga completa, acessibilidade, sinalização e instalação em locais apropriados.
O documento define os requisitos e atribuições de uma brigada de combate a incêndio de acordo com a legislação brasileira. Ele estabelece as definições, composição, treinamento necessário e procedimentos de uma brigada, incluindo os papéis de líderes, brigadistas e coordenador geral. Além disso, descreve os procedimentos básicos a serem seguidos em situações de emergência.
Treinamento nr 20 - segurança e saúde no trabalho com inflamáveis e combust...Cristian Briet
O documento discute os requisitos de segurança e saúde no trabalho para atividades envolvendo inflamáveis e combustíveis, de acordo com a Norma Regulamentadora 20. Ela estabelece diretrizes para projeto, construção, operação e manutenção de instalações que manipulam esses produtos, visando prevenir acidentes e proteger a saúde dos trabalhadores.
O documento fornece informações sobre um treinamento sobre espaços confinados de acordo com a NR-33. O treinamento aborda definições, reconhecimento e controle de riscos, equipamentos de uso e procedimentos de entrada em espaços confinados. O objetivo é estabelecer requisitos para identificar espaços confinados e reconhecer, avaliar, monitorar e controlar riscos à saúde e segurança dos trabalhadores.
O documento discute prevenção e combate a incêndio, abordando conceitos como combustão, triângulo de fogo, classes de incêndio, agentes extintores, equipamentos extintores e medidas preventivas como redes de mangueiras, hidrantes e sprinklers.
O documento descreve os conceitos e objetivos da Norma Regulamentadora 20, que estabelece requisitos de segurança e saúde no trabalho com inflamáveis e combustíveis. A NR20 aplica-se a atividades de extração, produção, armazenamento, transferência, manuseio e manipulação desses produtos. As instalações são classificadas em Classe I, II ou III dependendo da atividade e capacidade de armazenamento. Cada classe deve cumprir requisitos como projeto da instalação, procedimentos operacionais, análise de ris
Este documento discute extintores de incêndio, incluindo sua classificação, agentes extintores, classes de fogo, composição, uso e localização. É dividido em seções sobre objetivos, definição de extintor, classificação por mobilidade, agente extintor, modo de funcionamento, classes de fogo, eficácia de extinção, composição, uso e localização.
■ Este documento apresenta os principais conceitos relacionados com a combustão e extinção de incêndios. Aborda as formas de combustão, os métodos de extinção, as classes de fogos e os agentes extintores. Explica os elementos necessários para a combustão ocorrer e como se propaga o calor de um fogo.
O documento discute os princípios básicos da química do fogo, incluindo os três estados da matéria, o triângulo do fogo, fontes de energia de ativação, temperaturas características e formas de propagação da combustão.
O documento fornece diretrizes sobre segurança para trabalhos a quente, incluindo requisitos para proteção contra incêndios, inspeções prévias dos equipamentos, monitoramento da área durante e após o trabalho, e responsabilidades dos envolvidos.
O documento fornece instruções sobre como lidar com emergências químicas, incluindo identificar produtos perigosos, classificar riscos, isolar áreas e tratar vítimas. Ele define produtos perigosos e acidentes ambientais, e discute rotas de exposição, efeitos fisiológicos, equipamentos de proteção e zonas de trabalho durante uma resposta.
O documento discute os riscos de atmosferas em espaços confinados e a importância de testar a qualidade do ar antes da entrada de trabalhadores. Ele fornece detalhes sobre os limites seguros de oxigênio, gases inflamáveis e tóxicos, e como esses podem afetar a saúde em diferentes concentrações e tempos de exposição.
O documento estabelece os requisitos mínimos de segurança e saúde no trabalho para atividades envolvendo inflamáveis e combustíveis. A NR20 define conceitos como inflamável, combustível e ponto de fulgor, e estabelece critérios para classificação de instalações em Classe I, II ou III. A norma também trata de procedimentos operacionais, análise de riscos, capacitação de trabalhadores e plano de resposta a emergências.
O documento discute as diretrizes para a organização de uma brigada de incêndio em uma escola, incluindo os objetivos da brigada, a importância da prevenção de incêndios, os requisitos legais, a estrutura hierárquica da brigada, os procedimentos de emergência e os treinamentos necessários.
1. O documento estabelece as condições mínimas para inspeção, manutenção e recarga de extintores de incêndio no Brasil.
2. Define os níveis de manutenção recomendados para diferentes situações encontradas em inspeções, como lacres violados ou componentes faltando.
3. Detalha os procedimentos para manutenção de primeiro, segundo e terceiro nível, incluindo limpeza, substituição de peças e ensaios.
Este documento descreve normas de segurança para operação de equipamentos de transporte, movimentação e armazenagem de materiais, incluindo elevadores, guindastes, empilhadeiras e transportadores industriais. Ele estabelece regras sobre inspeção, sinalização, treinamento de operadores, limites de carga e distâncias para transporte manual.
O documento descreve um curso intermediário sobre a Norma Regulamentadora 20 que trata da segurança e saúde no trabalho com inflamáveis e combustíveis. O curso tem como objetivo estabelecer requisitos mínimos de segurança contra riscos de acidentes envolvendo atividades com esses produtos, de acordo com a legislação brasileira. O público-alvo são trabalhadores que lidam diretamente com o processo em instalações classe I, II ou III.
A NR20 estabelece requisitos mínimos para a gestão da segurança e saúde no trabalho contra riscos provenientes de atividades com inflamáveis e combustíveis. Ela classifica as instalações em Classe I, II ou III de acordo com o tipo de atividade e quantidade armazenada e exige a capacitação dos trabalhadores de acordo com a classe da instalação e atividade desenvolvida. A NR20 também define termos importantes como armazenamento, transferência, manuseio e manipulação.
O documento discute conceitos fundamentais de prevenção e combate a incêndios, incluindo a ciência do fogo, extinção de incêndios, prevenção, causas, classes de incêndio e técnicas de extinção.
O documento discute conceitos fundamentais sobre combustão e incêndio, incluindo os elementos essenciais da combustão (combustível, comburente e calor), métodos de prevenção e combate a incêndios, e classificação de incêndios.
1) O documento discute a prevenção e combate a incêndios, incluindo requisitos legais, composição e atribuições de brigadas de emergência.
2) São descritos os elementos essenciais do fogo - combustível, comburente e energia - e como eles se combinam em uma reação química em cadeia para causar um incêndio.
3) São explicados conceitos como a propagação do fogo, classes de incêndio e fenômenos relacionados a incêndios.
O documento descreve diferentes tipos de navios, incluindo navios de guerra como cruzadores e fragatas, navios mercantes como cargueiros e petroleiros, e embarcações de recreio e serviços especiais como reboqueiros, navios-patrulha e de combate à poluição.
Este documento estabelece os requisitos para projeto, seleção e instalação de extintores de incêndio portáteis e sobre rodas em edificações e áreas de risco. Define classificações de extintores para fogos de classes A, B e C, além de capacidade extintora e distribuição adequada de acordo com o tipo de risco (baixo, médio ou alto). A norma também especifica requisitos como manutenção dos extintores com carga completa, acessibilidade, sinalização e instalação em locais apropriados.
O documento define os requisitos e atribuições de uma brigada de combate a incêndio de acordo com a legislação brasileira. Ele estabelece as definições, composição, treinamento necessário e procedimentos de uma brigada, incluindo os papéis de líderes, brigadistas e coordenador geral. Além disso, descreve os procedimentos básicos a serem seguidos em situações de emergência.
Treinamento nr 20 - segurança e saúde no trabalho com inflamáveis e combust...Cristian Briet
O documento discute os requisitos de segurança e saúde no trabalho para atividades envolvendo inflamáveis e combustíveis, de acordo com a Norma Regulamentadora 20. Ela estabelece diretrizes para projeto, construção, operação e manutenção de instalações que manipulam esses produtos, visando prevenir acidentes e proteger a saúde dos trabalhadores.
O documento fornece informações sobre um treinamento sobre espaços confinados de acordo com a NR-33. O treinamento aborda definições, reconhecimento e controle de riscos, equipamentos de uso e procedimentos de entrada em espaços confinados. O objetivo é estabelecer requisitos para identificar espaços confinados e reconhecer, avaliar, monitorar e controlar riscos à saúde e segurança dos trabalhadores.
O documento discute prevenção e combate a incêndio, abordando conceitos como combustão, triângulo de fogo, classes de incêndio, agentes extintores, equipamentos extintores e medidas preventivas como redes de mangueiras, hidrantes e sprinklers.
O documento descreve os conceitos e objetivos da Norma Regulamentadora 20, que estabelece requisitos de segurança e saúde no trabalho com inflamáveis e combustíveis. A NR20 aplica-se a atividades de extração, produção, armazenamento, transferência, manuseio e manipulação desses produtos. As instalações são classificadas em Classe I, II ou III dependendo da atividade e capacidade de armazenamento. Cada classe deve cumprir requisitos como projeto da instalação, procedimentos operacionais, análise de ris
Este documento discute extintores de incêndio, incluindo sua classificação, agentes extintores, classes de fogo, composição, uso e localização. É dividido em seções sobre objetivos, definição de extintor, classificação por mobilidade, agente extintor, modo de funcionamento, classes de fogo, eficácia de extinção, composição, uso e localização.
■ Este documento apresenta os principais conceitos relacionados com a combustão e extinção de incêndios. Aborda as formas de combustão, os métodos de extinção, as classes de fogos e os agentes extintores. Explica os elementos necessários para a combustão ocorrer e como se propaga o calor de um fogo.
Este documento fornece orientações sobre como agir em caso de acidentes no transporte de mercadorias perigosas. Recomenda-se não se aproximar do local do acidente, não fumar ou fazer lume, e alertar imediatamente as autoridades fornecendo detalhes sobre a localização, tipo de veículo e números identificadores visíveis.
Este documento descreve os tipos de extintores de incêndio, sua classificação e funcionamento. Discute extintores portáteis e móveis, classificados por agente extintor, modo de funcionamento e eficácia. Detalha características e funcionamento de extintores de pressão permanente e não permanente, e escolha de agentes como água, espuma, pó químico e dióxido de carbono.
O documento discute a organização e segurança em estaleiros de construção civil. Ele destaca a importância de se desenvolver um Plano de Segurança e Saúde que estabeleça regras para garantir a higiene e prevenção de acidentes no local de trabalho. Cabe ao empreiteiro assegurar condições sanitárias adequadas e a correta movimentação e armazenamento de materiais e equipamentos.
O documento discute as tecnologias de prevenção e combate a incêndios, focando na sinalização de segurança. Apresenta as normas e bibliografias de referência, os tipos de sinalização (básica e complementar), suas características, procedimentos específicos e exemplos de sinalizações de equipamentos, saídas de emergência e outras informações essenciais.
Proteção contra incêndio modulo ii 1 c segMarcio Andre
O documento discute os princípios básicos do fogo e incêndio, incluindo os três elementos necessários para a combustão (combustível, comburente e fonte de calor), as classes de incêndio, métodos de extinção, causas comuns de incêndio e equipamentos de prevenção e combate a incêndios.
Este documento descreve as principais fases das operações de combate a incêndios urbanos e industriais: 1) Reconhecimento, 2) Salvamentos, 3) Estabelecimento dos meios de ação, 4) Ataque e proteção, 5) Rescaldo e 6) Vigilância. Realça que os procedimentos variam consoante o tipo de edifício e indústria, devido às diferentes características e riscos envolvidos.
As Normas Regulamentadoras (NRs) regulamentam procedimentos de segurança e saúde no trabalho no Brasil. Elas estabelecem normas para diversos setores como construção, portos, saúde, mineração e definem requisitos para equipamentos de proteção, instalações elétricas, sinalização de segurança e mais. As NRs têm como objetivo proteger a saúde e integridade dos trabalhadores brasileiros.
Apostila dimensionamento de extintores de incêndio rs v1.0Elbio Luz
1. O documento fornece diretrizes sobre dimensionamento, tipos, agentes e localização de extintores de incêndio em edificações de acordo com normas brasileiras.
2. São descritos os principais tipos de extintores, suas características e aplicações de acordo com a classe de incêndio.
3. Também são apresentadas tabelas com distâncias máximas de acordo com a classe de risco quanto à carga de incêndio.
Modulo 6 atividades insalubres & perigosasLucy Jesus
O documento descreve os conceitos e classificação da insalubridade segundo a NR-15, abordando três pontos principais: 1) agentes ambientais relacionados à insalubridade como ruído, calor, radiações etc e seus limites de tolerância; 2) caracterização e classificação da insalubridade em graus máximo, médio e mínimo com exemplos; 3) adicional de insalubridade devido à exposição a esses agentes nocivos à saúde acima dos limites toleráveis.
O documento descreve vários fatores de risco associados a locais e postos de trabalho, incluindo edifícios, equipamentos, eletricidade, incêndios, substâncias químicas, ruído e iluminação. Detalha medidas de prevenção relacionadas a cada um destes riscos para promover a segurança dos trabalhadores.
Os principais agentes físicos a que os trabalhadores podem estar expostos incluem ruído, radiação ionizante e não ionizante, temperaturas extremas, pressões anormais e umidade. Esses agentes podem causar danos à saúde como surdez, problemas de pele e doenças respiratórias se medidas de proteção como EPIs e isolamento de fontes de radiação não forem tomadas.
Este documento discute os principais riscos ocupacionais à saúde dos trabalhadores, incluindo riscos físicos (ruído, vibração, radiação), químicos, biológicos, ergonômicos e acidentais. Ele define esses riscos e fornece exemplos de setores afetados, além de discutir os limites de tolerância estabelecidos pela legislação para a exposição a esses agentes.
O documento descreve os principais riscos físicos no ambiente de trabalho, incluindo ruído, temperaturas extremas, vibrações, radiações, pressões anormais e humidade excessiva, e fornece detalhes sobre seus limites, efeitos na saúde e medidas de prevenção.
Riscos Ambientais e Medidas de Controle de RiscosGerlane Batista
O documento discute os riscos ambientais no ambiente de trabalho, definindo-os como agentes físicos, químicos, biológicos, ergonômicos ou de acidentes. Apresenta exemplos de cada tipo de risco e medidas de prevenção, incluindo o uso correto de equipamentos de proteção individual. Também descreve o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais exigido por lei para garantir a saúde e segurança dos trabalhadores.
Nbr 12693 sistemas de protecao por extintores de incendioRomulo Fachiina
1. Este documento estabelece as condições para projeto e instalação de sistemas de proteção contra incêndio por extintores portáteis e/ou sobre rodas.
2. Os sistemas são classificados de acordo com o tipo de risco, natureza do fogo, agente extintor e capacidade do extintor.
3. São definidos requisitos para seleção do agente extintor, condições de projeto, arranjo físico e sinalização dos extintores.
Este documento discute extintores portáteis de incêndio, incluindo seus tipos, agentes extintores, e como escolher e usar corretamente um extintor. É fornecida orientação sobre como extintores funcionam, fatores a considerar ao selecionar um extintor, e procedimentos de uso. Anexos fornecem exemplos de diferentes tipos de extintores.
O documento discute extintores de incêndio, incluindo suas características, classificações e agentes extintores. Explica como água, espuma, pó químico e gás carbônico funcionam para apagar fogo e qual classe de incêndio cada um é usado. Também aborda o tetraedro do fogo e a importância dos extintores no combate a pequenos focos de incêndio.
Conheça os tipos de extintores existentes no mercadoMais Segurança
O documento discute os diferentes tipos de extintores de incêndio disponíveis no mercado. Descreve os principais tipos como extintores de água, espuma, dióxido de carbono e pó químico, explicando os agentes extintores e modos de funcionamento de cada um. Também fornece dicas sobre como identificar corretamente o tipo de extintor adequado e utilizá-lo com segurança durante um incêndio.
Saiba como efetuar a manutenção extintoresMais Segurança
O documento discute a importância da manutenção regular de extintores de incêndio conforme exigido por lei, destacando que deve ser realizada por empresas especializadas credenciadas. Explica os procedimentos realizados durante a manutenção como verificação do estado do agente extintor e peças.
O documento descreve os principais tipos de agentes extintores e como funcionam extintores de incêndio. Apresenta os quatro métodos de extinção de incêndio e discute agentes como água, pós químicos, dióxido de carbono e espuma. Também explica a classificação e manutenção adequada de extintores.
O documento discute conceitos básicos sobre fogo, incluindo seus componentes (combustível, comburente e fonte de ignição), classes de incêndio, e técnicas de extinção. Também aborda agentes extintores comuns e procedimentos para manuseio correto de extintores de incêndio.
Como usar extintores em caso de incêndio?Mais Segurança
Perante um incêndio na fase inicial, os extintores são o meio mais eficaz para combater as chamas. Por isso, é muito importante que saiba usar um extintor de incêndio. Se já lhe ocorreu que poderá não saber utilizar um extintor em caso de incêndio, então este artigo é para si. Aprenda a usar em segurança os extintores e sinta-se protegido.
Os extintores de incêndio podem extinguir um pequeno fogo ou, se for caso disso, controlá-lo até à chegada dos bombeiros. Mais importante: podem salvar a sua vida e a de outras pessoas! Mas, atenção: os extintores só são eficazes se usados corretamente e em determinadas condições! É por isso que é tão importante dominar o seu uso correto bem como conhecer os agentes extintores que estamos a usar.
Veja como usar extintores de incêndio neste artigo do Blog Mais-Seguranca.pt
Este documento fornece orientações técnicas sobre extintores de incêndio. Aborda tópicos como classes de fogo, normatização, tipos de extintores, projeto de sistemas de extintores, instalação, inspeção e manutenção. Tem como objetivo gerar conhecimentos fundamentais sobre esse importante equipamento de combate a incêndios.
O documento descreve a importância dos extintores de incêndio e como usá-los corretamente para controlar pequenos incêndios. Ele explica que os extintores devem ser colocados em locais visíveis e acessíveis, sempre carregados, e o operador deve saber como usá-los. Também fornece instruções passo a passo sobre como operar um extintor e a importância da manutenção periódica.
A NBR 16.877 substituiu a NBR 14.608 como o principal parâmetro para a formação de bombeiros civis no Brasil. A nova norma estabelece três classes de formação com diferentes cargas horárias. Outras normas e decretos também trouxeram mudanças como a certificação de produtos de segurança contra incêndio e a fiscalização periódica de estabelecimentos.
O documento descreve a importância dos extintores de incêndio e como usá-los corretamente para controlar pequenos focos de incêndio. Ele explica que os extintores devem estar visíveis e acessíveis, carregados e prontos para uso, e devem ser inspecionados anualmente. Também fornece instruções sobre como operar um extintor corretamente e lista quatro classes principais de fogo e os agentes extintores apropriados para cada uma.
Um extintor de incêndio ou simplesmente extintor (do latim extinctore) é um equipamento de segurança que possui a finalidade de extinguir ou controlar principios de incêndios em casos de emergência. Em geral, é um cilindro que pode ser carregado até o local do foco do incêndio, contendo um agente extintor sob pressão.
Prevenção, proteção e combate ao incêndio de classe ALucas Vinícius
Este documento discute a prevenção, proteção e combate a incêndios de Classe A, que ocorrem em materiais como madeira, papel e tecido. Apresenta os elementos da combustão, a classificação de incêndios, características e exemplos de incêndios Classe A, e métodos de extinção como uso de água e extintores portáteis. A NR 23 estabelece requisitos para saídas de emergência e equipamentos de combate a incêndio nas empresas.
Prevenção, proteção e combate ao incêndio de classe A
Cad e 4-2-ed-net
1. A N T Ó N I O M A T O S G U E R R A
Manual de Extintores
Colecção
ESPECIALIZADOS
CADERNOS
4
ENB
2.ª edição, revista e actualizada
ESCOLA NACIONAL DE BOMBEIROS
S I N T R A 2 0 0 7
2. Ficha Técnica
Ficha Técnica
Título
Manual de Extintores
Colecção
Cadernos Especializados ENB
(nº4)
Edição
Escola Nacional de Bombeiros
Quinta do Anjinho – Ranholas
2710 - 460 Sintra
Telef.: 219 239 040 • Fax: 219 106 250
E.mail: edicao@enb.pt
Texto
António Matos Guerra
Comissão de Revisão Técnica e Pedagógica
Carlos Ferreira de Castro, F. Hermínio Santos,
J. Barreira Abrantes, Luís Abreu, Sónia Rufino
Fotografia
Matos Guerra, Rogério Oliveira, Victor Hugo
Ilustrações
Osvaldo Medina, Ricardo Blanco, Victor Hugo
Grafismo e fotomontagens
Victor Hugo Fernandes
Impressão
Gráfica Europam, Lda.
ISBN: 972-8792-25-5
Depósito Legal nº 174421/01
Março de 2007
Tiragem: 3 000 exemplares
Preço de capa:
15,00 (pvp)
7,50 (bombeiros)
3. Prefácio
Manual de Extintores
A edição do quarto volume da colecção Cadernos Especializados ENB
aborda o extintor, importante equipamento de primeira intervenção, no
combate a um foco de incêndio em fase inicial.
De uma forma geral pode dizer-se que o correcto manuseamento de um
extintor deve ser considerado como uma imprescindível competência que
todos os cidadãos devem possuir.
A utilização de um extintor deve ser feita por qualquer pessoa que detecte
um incêndio em fase inicial. Para que esta utilização seja eficaz, é necessário
conhecer o funcionamento deste equipamento, bem como as regras básicas
de operação com o mesmo.
Esta publicação visa, por um lado, apoiar acções de sensibilização
dirigidas a um vasto e diversificado público alvo e, por outro lado, contribuir
para a criação de uma atitude activa e interventiva de todos, na defesa do
património e da segurança das pessoas.
Deste modo a Escola Nacional de Bombeiros cumpre um dos seus fins,
isto é, promover «a formação cívica no domínio da auto-protecção dos
cidadãos».
Duarte Caldeira
Presidente da direcção da E.N.B.
4.
5. Sumário
Manual de Extintores
Introdução 9
1 Classificação 13
2 Identificação 21
3 Características e funcionamento dos extintores 27
4 Escolha do agente extintor 37
5 Distribuição dos extintores 49
6 Inspecção, manutenção 59
e recarga dos extintores
7 Actuação com extintores 67
Bibliografia – Glossário – Índices 83
6.
7. Siglas
Manual de Extintores
UE União Europeia
NP Norma Portuguesa
EN Norma Europeia
11. O extintor é um meio de primeira intervenção utilizado no combate a um
foco de incêndio acabado de despontar.
A utilização de um extintor pode ser feita por qualquer pessoa logo
que detecte um foco de incêndio. Na realidade, a rapidez de actuação é
primordial, na medida em que o extintor só é eficaz na fase inicial de um
incêndio. Com efeito, a quantidade de agente extintor, assim como o tempo
de utilização, são limitados. 11
O êxito da sua utilização depende dos seguintes factores:
Introdução
• Estar bem localizado, visível e em boas condições de funcionamento;
• Conter o agente extintor adequado para combater o incêndio desen-
cadeado;
• Ser utilizado na fase inicial do incêndio;
• Conhecimento prévio, pelo utilizador, do modo de funcionamento e
utilização.
Define-se extintor como um aparelho que contém um agente extintor, o
qual pode ser projectado e dirigido para um fogo por acção de uma pressão
interna. Esta pressão pode ser produzida por prévia compressão ou pela
libertação de um gás auxiliar(1).
A substância contida no extintor, que provoca a extinção, designa-se por
agente extintor(1).
A carga de um extintor é a massa ou o volume do agente extintor nele
contido. A carga dos equipamentos com agentes extintores à base de água é
expressa em unidades de volume (litro) enquanto que a carga dos restantes
equipamentos é expressa em unidades de massa (quilograma)(1).
(1)
NP EN 3-1: 1997.
15. A classificação dos extintores de incêndio pode ser efectuada com base nos
seguintes critérios:
• Mobilidade do extintor;
• Agente extintor;
• Modo de funcionamento;
• Eficácia de extinção.
1.
15
Classificação
Mobilidade do extintor 1. 1.
Quanto à mobilidade, os extintores classificam-se em (fig. 1):
• Portáteis;
• Móveis (também designados por transportáveis).
Por sua vez, os extintores portáteis designam-se por:
• Manuais;
• Dorsais.
Designa-se por extintor manual o que, pronto a funcionar, tem um peso
inferior ou igual a 20 kg. Diz-se que o extintor é dorsal quando, pronto a
funcionar, tem um peso inferior ou igual a 30 kg e está equipado com precintas
que permitem o seu transporte às costas.
Os extintores móveis estão dotados, para serem deslocados, de apoios com
rodas e, consoante a respectiva dimensão, são manobrados manualmente ou
rebocados por veículos.
16. Manual de Extintores
1.
16
Fig. 1 Vários tipos de extintores quanto à sua mobilidade.
1. 2. Agente extintor
Um extintor pode classificar-se consoante o agente extintor que contém.
Actualmente, existem os seguintes tipos:
• Extintores de água;
• Extintores de espuma;
• Extintores de pó químico;
• Extintores de dióxido de carbono (CO2).
17. No passado utilizaram-se hidrocarbonetos halogenados que, entre outros
produtos, são substâncias que empobrecem a camada de ozono. Presentemente
está proibido o seu uso(1). Por este motivo, os extintores de halon 1211 foram
substituídos até 31 de Dezembro de 2003.
Modo de funcionamento 1. 3.
1.
17
Os extintores são classificados, quanto ao seu funcionamento, em:
Classificação
• Pressão permanente;
• Pressão não permanente (operado por cartucho).
No grupo dos extintores de pressão permanente incluem-se:
• Os extintores em que o agente extintor é gasoso e se encontra liquefeito,
proporcionando a sua própria propulsão (exemplo: CO2);
• Os extintores em que o agente extintor se encontra em fase líquida ou
gasosa e lhe é adicionado azoto (N2) no momento do carregamento, com
vista a aumentar a pressão interna (exemplo: AFFF);
• Os extintores em que o agente extintor está no estado líquido ou sólido
e cuja pressão de propulsão se obtém pela adição de um gás (azoto) no
momento do carregamento (exemplos: água, espuma, pó químico).
No grupo dos extintores de pressão não permanente, em que a pressuri-
zação se faz no momento da utilização, incluem-se:
• Os extintores em que o agente extintor está no estado líquido ou sólido
e cuja pressão é conseguida por um gás propulsor, contido numa garrafa
(azoto ou dióxido de carbono), que é accionado no momento da utilização
do extintor. A garrafa de gás propulsor está colocada normalmente no
interior do extintor (exemplos: água, espuma e pó químico).
(1)
Com excepção de situações especiais – consultar capítulo 4.4.5..
18. 1. 4. Eficácia de extinção
Atendendo à eficácia de extinção e de acordo com a NP EN 3-1:1997, os
extintores classificam-se segundo os fogos-tipo que são capazes de extinguir.
Para se determinar a eficácia de extinção são efectuados, em áreas adequadas
Manual de Extintores
para o efeito, ensaios de fogos de dimensões controladas que obedecem aos
parâmetros das normas.
A classificação do fogo-tipo é representada, no rótulo, por uma letra que
indica a classe de fogo para o qual o extintor tenha demonstrado capacidade
1. efectiva, e por um número (somente para as classes A e B) que representa a
18 dimensão do fogo-tipo para que o extintor é eficaz. Os extintores classificados
para uso em fogos da classe C ou D não têm um número precedendo a letra
de classificação.
1.4.1. Fogos-tipo da classe A
O ensaio dos fogos-tipo da classe A é efectuado pelo empilhamento de ripas
de madeira sobre uma base metálica (fig. 2). O número de ripas de madeira
e o comprimento do fogo são determinados de acordo com a designação do
fogo-tipo (NP EN 3-1;1997 - B.2.1. p. 9 e 10).
Vista frontal Vista lateral
Fig. 2 Base metálica e ripas de madeira.
19. 1.4.2. Fogos-tipo da classe B
O ensaio dos fogos-tipo da classe B é realizado numa série de tabuleiros
cilíndricos de aço macio soldado (fig. 3), cujas dimensões são dadas no quadro
B.3. da NP EN 3-1:1997.
Os fogos são designados por um número seguido da letra B. Este número
representa o volume do líquido, em litros, contido no tabuleiro e que
corresponde a 1/3 de água para 2/3 de combustível (NP EN 3-1:1997. B.3.1.
p. 13).
Para os fogos das classes A e B, quanto maior for o número de classificação
indicado, maior é a capacidade de extinção do extintor. 1.
19
Classificação
Fig. 3 Tabuleiro cilíndrico.
23. Componentes de identificação 2. 1.
De acordo com o ponto 7 da NP EN 3-5: 1997, um extintor tem duas
componentes de identificação:
• Cor – na Europa, a cor do corpo dos extintores é, obrigatoriamente,
vermelha.
• Marcações (rótulo) – os rótulos (fig. 4), sob a forma de decalcomania ou
2.
impressão serigráfica, com inscrições em língua portuguesa, colocados
23
numa posição em que possam ser lidos e que permitam reconhecer e
utilizar um extintor, devem conter, em cinco áreas diferen-ciadas, as
Identificação
seguintes indicações:
– Área 1 – contendo:
- A palavra «EXTINTOR»;
- O tipo de agente extintor e a sua capacidade;
- A referência aos fogos-tipo para os quais o extintor está aprovado;
– Área 2 – o modo de actuação, que deve incluir ilustrações sugestivas
e os pictogramas das classes de fogo para as quais o extintor é
indicado;
– Área 3 – as restrições ou riscos da utilização relativamente à toxicidade
e à tensão eléctrica;
– Área 4 – instruções complementares (limites de temperatura,
verificações periódicas, referências de certificação, designação do
modelo de fabricante, etc.);
– Área 5 – nome e endereço do fabricante ou seu representante.
24. Além das indicações referidas nas cinco áreas, deve ser marcado no corpo
do extintor o ano de fabrico.
Manual de Extintores
2.
24
Fig. 4 Exemplo de um rótulo.
27. 3.
Características e
funcionamento Extintores
Manual de
dos extintores
3.
27
3. 1. Extintores de pressão permanente
Características e funcionamento dos extintores
3. 2. Extintores de pressão não permanente
3. 3. Extintores móveis
29. D e acordo com os critérios anteriormente referidos, descrevem-se diferentes
características e o funcionamento dos diversos tipos de extintores. No entanto,
convém salientar algumas das características dos extintores portáteis, que
importa tomar em consideração:
• A descarga deve ser comandada através de dispositivo de obturação que
pode, por si só, permitir uma interrupção temporária do jacto;
• Os dispositivos de comando do funcionamento dos extintores devem
estar situados, quer totalmente na parte superior do extintor, quer
parcialmente na parte superior do extintor e na extremidade da
mangueira ou da agulheta (fig. 5A); 3.
29
• Os extintores cujo agente extintor tenha uma massa superior a 3 kg ou
um volume superior a 3 l, devem ser equipados com uma mangueira
Características e funcionamento dos extintores
e uma agulheta. O conjunto da mangueira e da agulheta deve ter um
comprimento pelo menos igual a 80% da altura total do extintor, com
um mínimo de 400 mm (fig. 5B);
• Os extintores devem ser construídos sem arestas vivas susceptíveis de
provocar qualquer ferimento ao utilizador (fig. 5C);
• Sempre que um extintor seja utilizado deve proceder-se de imediato à
sua recarga, mesmo que não tenha sido totalmente descarregado.
O tempo médio de descarga de um extintor portátil, com 6 a 10 kg de pó,
é cerca de 12 segundos. Desta forma, é muito difícil utilizar um extintor sem
que, pelo menos, 2/3 do agente extintor seja descarregado.
Analisam-se, de seguida, os diferentes tipos de extintores, descrevendo-se
genericamente as suas características, componentes e modo de funciona-
mento.
31. Extintores de pressão permanente 3. 1.
Nos extintores de pressão permanente (fig. 6), o agente extintor e o gás
propulsor, geralmente azoto (N2), estão misturados no recipiente.
O agente extintor ocupa uma grande parte do volume interno do recipiente,
ficando o restante, designado por câmara de expansão, reservado para o gás
propulsor que se encontra a uma pressão entre 12 e 14 kg/cm2.
Nestes extintores existe um manómetro que permite verificar se a pressão
interna se encontra dentro dos valores estipulados para o funcionamento eficaz
do extintor.
Quando se retira a cavilha de segurança e se abre a válvula do extintor, o
agente extintor, pela acção da pressão exercida pelo gás propulsor, é expelido
para o exterior através do tubo sifão e mangueira com bico difusor colocado
na sua extremidade. Para se interromper, temporária ou definitivamente, a 3.
descarga do agente extintor, basta fechar a válvula de controlo. 31
Características e funcionamento dos extintores
A B
Fig. 6 Extintor de pressão permanente. A – De água; B – De pó químico.
32. Um caso particular é o do extintor de CO2 (fig. 7) que é, também, de
pressão permanente. Devido às propriedades físicas de elevada tensão de
vapor (50 a 60 kg/cm2) do CO2, este encontra-se em estado líquido e gasoso,
ocupando o volume do recipiente. Ainda se caracteriza pelo facto de não
possuir manómetro.
Este extintor possuí um tubo sifão e uma válvula de controlo de descarga
com um difusor acoplado ou, no caso dos extintores de maior capacidade, uma
mangueira com difusor ligado à válvula. O difusor permite dirigir o agente
extintor para as chamas, com eficácia e segurança.
Para se interromper, temporária ou definitivamente, a descarga do agente
Manual de Extintores
extintor que, ao vaporizar-se, produz uma temperatura negativa que pode
atingir os 78o C, basta fechar a válvula de controlo de descarga.
3.
32
Fig. 7 Extintor de CO2.
33. Extintores de pressão não permanente 3. 2.
Nos extintores de pressão não permanente (fig. 8), o agente extintor ocupa
apenas uma parte do volume interno do recipiente.
O gás propulsor, normalmente CO2, encontra-se numa garrafa (cartucho)
colocada no interior ou no exterior do corpo do extintor. Quando se coloca o
extintor em funcionamento, retirando a cavilha de segurança e perfurando o
disco de rotura da garrafa interior ou rodando o volante da válvula da garrafa
exterior, o gás propulsor passa através do tubo de descarga e expande-se no
interior do extintor, indo ocupar o volume da câmara de expansão, mistu-
rando-se, assim, com o agente extintor.
Pela acção da pressão exercida pelo gás, o agente extintor é projectado e
dirigido para o fogo através de uma mangueira ligada à parte superior ou
inferior do recipiente, sendo a descarga controlada por uma pistola difusora, 3.
colocada na extremidade da mangueira. 33
Os extintores manuais em que a garrafa se encontra no exterior do corpo
Características e funcionamento dos extintores
do extintor estão a ser utilizados cada vez menos.
A B
Fig. 8 Extintores de pressão não permanente. A – Com garrafa interior; B – Com garrafa exterior.
34. 3. 3. Extintores móveis
Embora os extintores móveis sejam, quanto ao modo de funcionamento,
de pressão permanente ou de pressão não permanente (colocação em pressão
no momento da utilização), devido à sua especificidade serão objecto de
referência nos pontos seguintes:
Manual de Extintores
3.3.1. Móveis manobrados manualmente
Estes extintores (fig. 9), quanto ao modo de funcionamento, podem ser de
pressão permanente ou não permanente. Neste último caso, o gás propulsor
3. encontra-se normalmente numa garrafa exterior.
34 As capacidades mais usuais nos extintores manobrados manualmente,
variam entre 20 kg e 100 kg.
Fig. 9 Extintor móvel manobrado manualmente.
35. 3.3.2. Móveis rebocáveis
Os extintores rebocáveis (fig. 10) são equipamentos de médio e grande
porte que, para serem deslocados, necessitam de ser atrelados a um veículo
que os reboque.
Quanto ao modo de funcionamento, são de pressão não permanente, isto
é, de colocação em pressão no momento da utilização. As garrafas do gás
propulsor, azoto (N2), encontram-se montadas no exterior do recipiente.
Devido às suas características, devem tomar-se em atenção as instruções
fornecidas pelos fabricantes para a forma de colocação em funcionamento
destes extintores.
3.
35
Características e funcionamento dos extintores
Fig. 10 Extintor móvel rebocável.
37. 4.
Escolha do agente extintor
Manual de Extintores
4. 1. Extintores de água 4.
37
4. 2. Extintores de espuma física
Escolha do agente extintor
4. 3. Extintores de dióxido de carbono (CO2)
4. 4. Extintores de pó químico
4. 5. Extintores de hidrocarbonetos
halogenados (halons)
4. 6. Síntese
39. U ma vez conhecidos os combustíveis existentes nos locais a proteger, deve
escolher-se o agente extintor com características para actuar com maior eficácia
na extinção da combustão.
Não existindo um agente extintor «universal» capaz de extinguir os fogos
de todas as classes, tem que se utilizar, em cada situação, o agente extintor
mais adequado.
Há que ter em consideração a possibilidade de alguns agentes extintores,
empregues em locais pequenos e mal ventilados, se decomporem pela acção
do calor e libertarem gases tóxicos. É também muito importante conhecer
os cuidados a ter com a actuação em instalações e equipamentos sob tensão
eléctrica, bem como a reacção com o combustível.
Os agentes extintores mais usados são:
• Água;
• Espuma;
4.
• Pó químico;
39
• Dióxido de carbono (CO2).
Escolha do agente extintor
Assim, passa a designar-se o extintor de acordo com o agente extintor nele
contido.
Extintores de água 4. 1.
A água é um agente extintor líquido, pesado e relativamente estável à
temperatura ambiente, ao qual se podem juntar aditivos com o objectivo de
melhorar a eficácia de extinção.
Os extintores à base de água são constituídos por um recipiente recarregável,
tendo, os mais usuais, entre 6 e 9 litros de capacidade.
A pressurização é feita através de pressão permanente ou de pressão não
permanente.
40. Estes extintores têm a característica de poderem projectar a água em jacto
ou pulverizada (fig. 11). A descarga deve fazer-se através de um filtro colocado
no tubo sifão, de forma a reter corpos estranhos que possam existir misturados
com o agente extintor.
Manual de Extintores
A B
Fig. 11 Projecção de água. A – Em jacto; B – Pulverizada.
4. As características dos extintores de água divergem em função do modo de
40 projecção. Assim devem considerar-se:
• Projecção da água em jacto:
– Método de extinção: Arrefecimento
– Alcance: 6a8m
– Velocidade de extinção: Lenta
– Duração da descarga: De 30 s a 1 min e 30 s
– Aditivos: Diversos
– Toxicidade: Nula
– Perigo de emprego: Não utilizar em instalações ou aparelhos
eléctricos sob tensão
– Eficácia de extinção: Fogos da classe A
• Projecção da água pulverizada:
A projecção da água é efectuada através de uma ponteira difusora (fig. 12).
A pressão de saída desta faz girar, em alta velocidade, pequenas turbinas que se
encontram no interior da ponteira, fazendo com que a água saia pulverizada.
41. As características gerais são idênticas às dos extintores de projecção da água
em jacto, excepto nos seguintes:
– Alcance: Cerca de 2 m
– Duração da descarga: 30 s a 1 min
– Perigo de emprego: Pode utilizar-se unicamente em instalações
ou aparelhos eléctricos de baixa tensão.
Os rótulos indicam até que tensão se pode
utilizar o extintor
– Eficácia de extinção: Muito eficaz em fogos da classe A.
4.
41
Escolha do agente extintor
Fig. 12 Componentes da ponteira difusora para água pulverizada.
Extintores de espuma física 4. 2.
O extintor de espuma física é aquele que projecta uma mistura espumosa
à base de água (fig. 13).
A espuma física obtém-se pela mistura de três elementos: água, líquido
espumífero e ar. A água e o espumífero estão contidos no recipiente, podendo
o espumífero estar dentro de uma embalagem de plástico, que se rompe
no momento da pressurização, ou ser adicionado à água, no momento do
carregamento do extintor.
42. Fig. 13 Projecção de espuma física.
O ar mistura-se com a água/espumífero, durante a actuação do extintor,
através dos orifícios da agulheta (fig. 14).
Manual de Extintores
4.
42
Fig. 14 Orifícios da agulheta de um extintor de espuma física.
Os extintores de espuma física podem ser do tipo de pressão permanente
ou de pressão não permanente.
Algumas características dos extintores de espuma:
• Métodos de extinção: Abafamento e arrefecimento
• Alcance: 3a4m
• Velocidade de extinção: Lenta
• Duração da descarga: 1 min, aproximadamente
• Toxicidade: Nula
• Perigo de emprego: Não utilizar em instalações ou aparelhos
eléctricos sob tensão
• Eficácia de extinção: Fogos das classes A e B (excepto em solventes
polares)
43. Extintores de dióxido de carbono (CO2) 4. 3.
Conhecido como «extintor de CO2», contém dióxido de carbono em estado
liquefeito, armazenado sob pressão, que varia entre 50 a 60 kg/cm2.
O dióxido de carbono encontra-se no interior do extintor, à temperatura
ambiente (cerca de 18o C). Ao utilizar o extintor, é normal formar-se uma
«camada de gelo» no difusor do extintor (fig. 15). O CO2 ao vaporizar-se, sob
a forma de «neve carbónica», pode atingir temperaturas da ordem de 78o C
negativos, o que implica cuidado no seu manuseamento, sobretudo quando
utilizado na presença de outras pessoas.
4.
43
Escolha do agente extintor
Fig. 15 Formação de «camada de gelo» no difusor do extintor de CO2.
A projecção do CO2 (fig. 16) obtém-se pela pressão permanente criada
no interior do extintor, provocada pela tensão de vapor do próprio agente
extintor.
Algumas características dos extintores de CO2:
• Métodos de extinção: Arrefecimento e limitação do comburente
• Alcance: 1a2m
• Velocidade de extinção: Rápida
• Duração da descarga: 8 a 30 s
• Toxicidade: Nula. Não deve ser utilizado em locais
pequenos e fechados pois é um gás asfixiante.
• Perigo de exposição: Não expor o extintor a temperaturas
superiores a 50 oC
• Eficácia de extinção: Fogos das classes B e C
44. Fig. 16 Projecção de CO2.
Manual de Extintores
4.
44
4. 4. Extintores de pó químico
O extintor de pó químico contém, como agente extintor, uma substância
sólida de cristais secos, finamente divididos em partículas de dimensões
micrométricas e perfeitamente fluídas (fig. 17).
Fig. 17 Projecção de pó químico seco.
45. A pressurização destes extintores pode ser obtida por pressão permanente
ou não permanente.
Existem diversos tipos de pó químico para carregar extintores, sendo os
seguintes os mais utilizados:
• Pó BC (normal ou standard) – agente extintor composto à base de
bicarbonato de sódio ou potássio;
• Pó ABC (polivalente) – agente extintor composto à base de fosfato de
amónia;
• Pó D (especial) – agente extintor constituído por substâncias quimica-
mente inertes.
Algumas características dos extintores de pó químico seco:
• Métodos de extinção: Inibição
Abafamento (no caso do pó ABC), criando
uma película vítrea em torno das matérias
sólidas, isolando-as do comburente 4.
• Alcance: 3 a 5 m, de acordo com a capacidade do extintor 45
• Velocidade de extinção: Muito rápida
• Duração da descarga: De 6 a 20 s de acordo com a capacidade do
Escolha do agente extintor
extintor
• Toxicidade: Nula. Excepto nalguns tipos de pó D que,
pela sua especificidade, podem apresentar
alguns riscos de toxicidade
• Perigo de emprego: Perda de visibilidade em locais fechados
devido à nuvem de pó criada. Pode
danificar equipamentos sensíveis ao pó
(ex. computadores)
• Eficácia de extinção: Pó normal: muito eficaz em fogos da classe
B e eficaz em fogos da classe C
Pó polivalente: eficaz em fogos das classes A,
BeC
Pó especial: eficaz em fogos da classe D
(utilizar, para cada tipo de metal, o pó
especificamente adequado).
46. 4. 5. Extintores de hidrocarbonetos
halogenados (halons)
Os extintores de hidrocarbonetos halogenados são aqueles cujo agente
extintor é obtido por processos complexos de transformação dos hidro-
carbonetos, nos quais se opera a substituição dos vários átomos de hidrogénio
da molécula por átomos de flúor (F), cloro (CI), bromo (Br) e iodo (I).
O halon 1211 (difluoroclorobromometano) foi um agente extintor muito
utilizado em extintores portáteis e transportáveis. Sendo este halon uma
substância que empobrece a camada do ozono, a comercialização de extintores
carregados com este produto encontra-se proibida a nível mundial desde 1994
Manual de Extintores
(protocolo de Montreal).
Desde Dezembro de 2003 que foram substituídos em consequência do
Regulamento (CE) n.º 2037/2000 do Parlamento Europeu e do Conselho de
29 de Junho de 2000.
Novos produtos substitutos estão a ser testados e outros a aguardar aprovação
4. pela União Europeia (UE). No entanto, convém referir que alguns produtos
46 lançados no mercado nacional foram objecto de proibição pela UE.
O anexo VII do referido regulamento autoriza o emprego de extintores de
Halon 1211 somente em utilizações críticas essenciais tais como a segurança
pessoal para utilização inicial pelos bombeiros e em extintores utilizados em
pessoas pelas forças militares e de segurança.
Os extintores de halon 1211 são de pressão permanente devido própria
tensão de vapor do halon e da adição de azoto (N2), no momento do
carregamento.
Descrevem-se, de seguida, algumas características dos extintores de hidro-
carbonetos halogenados:
• Método de extinção: Inibição
• Alcance: Até 5 m, de acordo com a capacidade do
extintor
• Velocidade de extinção: Rápida
• Duração da descarga: De 6 a 30 s
• Toxicidade: Muito cuidado com a decomposição do
produto em contacto com as chamas
47. • Perigo de emprego: Evitar exposição ao fumo e gases liber-
tados. Cuidados acrescidos em locais
fechados (ventilar bem depois da utilização)
• Eficácia de extinção: Utilizável em fogos da classe A. Eficaz em
fogos das classes B e C.
Síntese 4. 6.
A escolha do agente extintor depende dos diferentes factores enunciados
ao longo dos pontos anteriores. Contudo, é possível sistematizar este estudo,
tornando viável uma escolha rápida, quando na presença de um incêndio ou
como medida de prevenção, recorrendo ao melhor agente extintor face ao 4.
risco, de acordo com a NP 1800 (1981). 47
Apresentam-se no Quadro I informações qualitativas da adequação dos
agentes extintores, nas suas diversas formas, para as diferentes classes de fogos.
Escolha do agente extintor
QUADRO I
ESCOLHA DO AGENTE EXTINTOR
CLASSES AGENTES EXTINTORES
DE Água Pó químico
FOGOS Espuma CO2
Jacto Pulverizada ABC BC D
A Sim Sim Sim Não Sim Não Não
Bom Muito bom Bom Muito bom
B Não Sim Sim Sim Sim Sim Não
Aceitável Muito bom Bom Muito bom Muito bom
C Não Não Não Sim Sim Sim Não
Bom Bom Bom
D Não Não Não Não Não Não Sim
Muito bom
Fonte: NP 1800 – (1981) – Segurança contra incêndios. Agentes extintores. Selecção segundo as classes de fogos.
49. 5.
Distribuiçãode Extintores
Manual
dos extintores
5. 1. Princípios a respeitar na implantação
dos extintores
5.
5. 2. Implantação dos extintores 49
5. 3. Número de extintores a implantar
Distribuição dos extintores
51. Princípios a respeitar na 5. 1.
implantação dos extintores
Conhecidos os agentes extintores mais eficazes no combate a cada classe
de fogo, analisam-se agora os princípios que devem ser respeitados para uma
eficaz cobertura dos locais a proteger:
• A selecção dos extintores, quanto à quantidade, eficácia e localização para uma
dada situação, deve ser determinada segundo a natureza dos possíveis
incêndios e conhecimento antecipado do tipo de construção, número
de ocupantes, risco a proteger, condições de ambiente e temperatura;
• As construções deverão ser protegidas por extintores aprovados para o
combate a fogos da classe A. A protecção dos riscos de ocupação deverá
ser efectuada por extintores homologados para o combate a fogos das
classes A, B, C ou D, de acordo com o maior risco que a ocupação
apresente. Por exemplo, as construções com um tipo de ocupação que 5.
apresente riscos de fogos das classes B e/ou C, deverão ter, além de 51
extintores para o combate a fogos da classe A, extintores para fogos das
classes B e/ou C (fig. 18).
Distribuição dos extintores
Fig. 18 Extintor para protecção do tipo de construção (classe A) e do risco que
a ocupação apresenta (classe B).
52. 5. 2. Implantação dos extintores
Alguma legislação publicada sobre segurança contra risco de incêndio,
refere que os extintores devem ser colocados de modo a que o seu manípulo
fique a cerca de 1,20 m do pavimento.
No entanto, a NP 3064(1) refere que os extintores têm que estar colocados
permanente-mente nos locais definidos e em condições de operacionalidade.
A sua colocação deve ser feita em suportes de parede ou montados em
pequenos receptáculos, de modo a que o topo do extintor não fique a uma
altura superior a 1,50 m acima do solo, a menos que seja do tipo transportável
(fig. 19).
Manual de Extintores
5.
52
A B
Fig. 19 Altura de colocação dos extintores. A – Correcto; B – Incorrecto.
É importante que os extintores estejam localizados nas áreas de trabalho,
ao longo dos percursos normais (comunicações horizontais) ou no interior
das câmaras corta-fogo, quando existam, em locais visíveis, acessíveis e não
obstruídos (Fig. 20).
(1)
A NP 3064 está em revisão podendo alguns dos seus parâmetros vir a ser alterados.
53. Fig. 20 Extintores obstruídos e não visíveis – situação incorrecta.
A distância a percorrer de qualquer ponto susceptível de ocupação até ao
extintor mais próximo deve ser a determinada na legislação contra riscos de
incêndio publicada, isto é, 15 m para os extintores de pó e de CO2 (fig. 21).
5.
53
Distribuição dos extintores
Fig. 21 A distância máxima a percorrer até um extintor de CO2 ou de pó conforme
legislação em vigor.
54. É de salientar que na NP 3064 alínea 6, a distância máxima a percorrer é de
25 m para os extintores de pó químico seco e de 9 ou 15 m para os de CO2,
de acordo com tipo de risco e eficácia de extinção destes extintores.
Em grandes compartimentos ou em locais onde a obstrução visual não
possa ser evitada, devem existir meios suplementares (sinais) que indiquem a
localização dos extintores (fig. 22).
Fig. 22 Alguns modelos de sinais.
Manual de Extintores
5.
54
5. 3. Número de extintores a implantar
O cálculo do número necessário de extintores a implantar em cada área a
proteger depende do risco nela existente.
Para facilitar este cálculo, são considerados três níveis de risco:
• Riscos ligeiros
Considera-se risco ligeiro quando as quantidades de combustível ou de
líquidos inflamáveis presentes podem contribuir para a ocorrência de
incêndios de pequenas dimensões. Estão incluídos neste nível gabinetes
de escritórios, salas de aula, igrejas, locais de reunião, centrais telefónicas,
etc..
55. • Riscos ordinários
Considera-se risco ordinário quando as quantidades de combustível ou
de líquidos inflamáveis presentes podem contribuir para a ocorrência
de incêndios de dimensões normais. Estão aqui incluídos parques de
estacionamento, pequenas fábricas, armazéns de mercadorias classifi-
cadas como não perigosas, estabelecimentos comerciais, etc..
• Riscos graves
Considera-se risco grave quando as quantidades de combustível ou de
líquidos inflamáveis presentes podem contribuir para a ocorrência de
incêndios de grandes proporções. Serrações, oficinas de automóveis e de
manutenção de aviões, armazéns de combustíveis, bem como processos
em que sejam manuseados líquidos inflamáveis, tintas, ceras, etc., são
alguns dos exemplos deste risco.
A NP EN 3-1 determina, nos termos dos pontos seguintes, a eficácia
mínima dos extintores para os diferentes tipos de risco.
5.
5.3.1. Fogos da classe A 55
Distribuição dos extintores
Para os fogos da classe A, a eficácia mínima dos extintores para os diferentes
tipos de risco (ligeiros, ordinários e graves) é determinada conforme o
Quadro II.
QUADRO II
Eficácia mínima dos extintores – fogos da classe A
EFICÁCIA ÁREA A PROTEGER (m2)
DO EXTINTOR Risco ligeiro Risco ordinário Risco grave
5A 300 — —
8A 600 — —
13 A 900 450 300
21 A 1125 600 400
34 A 1125 900 600
55 A 1125 1125 900
56. É de notar que 1125 m2 é a área considerada como limite prático para o
cálculo da eficácia mínima dos extintores para os fogos da classe A.
5.3.2. Fogos da classe B
Para os fogos da classe B, a eficácia mínima dos extintores para os diferentes
tipos de risco é determinada de acordo com o Quadro III.
QUADRO III
Eficácia mínima dos extintores – fogos da classe B
EFICÁCIA MÍNIMA DISTÂNCIA MÁXIMA A PERCORRER
TIPO DE RISCO DOS EXTINTORES ATÉ AO EXTINTOR (m)
Manual de Extintores
Ligeiro 5B 9
10 B 15
Ordinário 10 B 9
20 B 15
Grave 20 B 9
40 B 15
5.
56
Não devem ser utilizados mais do que dois extintores para a protecção
requerida no Quadro III, podendo esta ser satisfeita com extintores de maior
eficácia, desde que a distância a percorrer seja inferior a 15 m.
Os extintores portáteis para cobertura de riscos inerentes à presença de
líquidos susceptíveis de derrame (cobrindo uma área superior a 2 m2 com
uma espessura superior a 6 mm) não devem constituir a única protecção
existente.
Para riscos inerentes a líquidos inflamáveis armazenados em tanques,
deverão distribuir-se extintores para fogos da classe B, de modo a existir
pelo menos uma unidade por m2 de superfície do maior tanque da área a
proteger.
Não devem utilizar-se dois ou mais extintores de menor eficácia em
substituição do extintor requerido para o maior dos tanques.
57. 5.3.3. Fogos da classe C
Os fogos desta natureza são considerados como um risco especial. Não se
deve tentar extinguir este tipo de fogo a menos que se tenha a certeza de que
a saída de combustível possa ser rapidamente fechada.
Alguns extintores contendo espuma ou dióxido de carbono (indicados
para fogos da classe B), são praticamente ineficazes para estes riscos devido à
pressão dos fluídos.
5.3.4. Fogos da classe D
Os extintores ou agentes extintores devem ser apropriados para os fogos que
resultam da combustão dos diferentes metais.
A capacidade dos extintores será determinada com base no tipo do metal, no
tamanho das partículas, na área a proteger e nas recomendações do fabricante
dos extintores, fundamentando-se em ensaios de comportamento.
Para uma fácil escolha do extintor, quanto à eficácia de extinção, poderão
ser observadas as equivalências apresentadas no Quadro IV. 5.
57
QUADRO IV
Distribuição dos extintores
EQUIVALÊNCIAS DA CAPACIDADE DO EXTINTOR/EFICÁCIA DE EXTINÇÃO
AGENTE EXTINTOR CAPACIDADE DO EXTINTOR EFICÁCIA DE EXTINÇÃO
Água 10 L 21 A – —
Pó químico ABC 6 kg 13 A – 144 B
Pó químico ABC 12 kg 55 A – 233 B
CO2 6 kg — – 55 B
61. É da maior importância que os extintores se encontrem em perfeitas
condições de operacionalidade aquando da sua utilização. Para isso, é
necessário observar as regras estabelecidas na NP 4413 no que se refere à
inspecção, manutenção e recarga.
É de notar que o proprietário – ou a entidade exploradora – de um
local onde existam extintores instalados, é o responsável pela sua inspecção,
manutenção e recarga.
Analisam-se algumas das regras mais importantes.
Inspecção 6. 1.
A inspecção é feita normalmente por pessoal designado pelo proprietário
ou entidade exploradora e consiste na verificação rápida de que o extintor
está pronto a actuar no local próprio, devidamente carregado, que não foi
violado e que não existem avarias ou alterações físicas visíveis que impeçam a sua 6.
utilização. 61
Os extintores devem ser inspeccionados com a frequência que as circuns-
Inspecção, manutenção e recarga dos extintores
tâncias imponham, devendo contudo sê-lo, pelo menos, trimestralmente.
Ao inspeccionar um extintor, o pessoal designado deve ter em consideração
se:
• O extintor está no local adequado;
• O extintor não tem o acesso obstruído, está visível, bem sinalizado e que
as instruções de manuseamento em língua portuguesa de acordo com a
NP EN 3-7, estão situadas na parte da frente;
• As instruções de manuseamento estão legíveis e não apresentam danos;
• O peso ou pressão, consoante o caso, estão correctos;
• O corpo do extintor, bem como a válvula, a mangueira e a agulheta,
estão nas devidas condições;
62. • O selo não está violado (fig. 23).
Fig. 23 Verificação do selo.
Manual de Extintores
Quando uma inspecção revelar que houve violação, que o extintor está
danificado, com fugas, com carga superior ou inferior à normal, que apresenta
indícios visíveis de corrosão ou outros danos, deve ser submetido a medidas
6.
de manutenção adequadas.
62
Deve existir um registo permanentemente actualizado que contenha as
datas das inspecções, identificação de quem as efectuou e todas as indicações
das medidas correctivas necessárias.
6. 2. Manutenção
A manutenção deve ser feita por empresa com o serviço de manutenção
certificado para realizar os trabalhos que se indicam na NP 4413 (fig. 24).
63. Fig. 24 A manutenção deve ser feita por empresa autorizada.
Quando retirados do seu local, para manutenção ou recarga, os extintores
devem ser substituídos por outros, de reserva, do mesmo tipo e com a mesma
eficácia.
Os procedimentos de manutenção devem ser realizados nos prazos que se
indicam no Quadro V.
6.
QUADRO V 63
Procedimentos de manutenção
(1) MANUTENÇÃO ADICIONAL(2) ENSAIO VIDA ÚTIL(4) Inspecção, manutenção e recarga dos extintores
TIPO DE EXTINTOR MANUTENÇÃO OU REVISÃO NA EMPRESA DE PRESSÃO DO EXTINTOR
E RECARGA SE FOR NECESSÁRIA (3)
Água, à base de
água e espuma Anual Aos 5, 10 e 15 anos — 20 anos
Pó Anual Aos 5, 10 e 15 anos — 20 anos
CO2 Anual Todos os 10 anos 10 anos 30 anos
Nota 1. A manutenção deve ser efectuada em intervalos de 12 meses. é admissível uma tolerância de quatro semanas,
antes ou depois deste intervalo.
Nota 2. A substituição das peças não respeita estes intervalos, sendo substituídas sempre que necessário.
Nota 3. Caso o tempo de vida útil do agente extintor tenha sido excedido, ou o seu estado assim o aconselhe.
Nota 4. Em nenhum caso, a vida útil de um extintor pode exceder os 20 anos, excepto os extintores de CO2 e cartuchos
de gás propulsor que devem ser submetidos até três provas hidráulicas mas não excedendo os 30 anos.
Fonte: NP 4413 (2006) – Segurança contra incêndios. Manutenção de extintores.
64. 6. 3. Recarga
Tal como para a manutenção, a recarga dos extintores (fig. 25) deve ser feita
por empresa com serviço de manutenção certificado.
Deverão ser usados na recarga agentes extintores, gases propulsores e
componentes, similares aos que são utilizados na origem pelo fabricante.
Os extintores que forem recarregados, devem indicar na respectiva etiqueta,
a data desse procedimento.
Manual de Extintores
6.
A
64
B
Fig. 25 Recarga de extintores. A – CO2; B – Pó químico.
65. A T E N Ç Ã O
• Inspecção é uma operação rápida, efectuada por
pessoas não especializadas, para verificar se um
extintor está em condições de operacionalidade.
• Manutenção é uma operação detalhada, efectuada por
empresa de manutenção certificada que, por vezes,
desencadeia uma recarga, reparação ou substituição.
• Recarga é uma operação, efectuada por empresa de
manutenção certificada, que substitui ou reabastece
o agente extintor e gás propulsor.
6.
65
Inspecção, manutenção e recarga dos extintores
67. 7.
Actuação com extintores
Manual de Extintores
7. 1. Activação do extintor
7. 2. Modo de actuar
7. 3. Distâncias de actuação
7.
67
Actuação com extintores
69. A utilização de um extintor pode ser feita por qualquer pessoa que detecte
um incêndio no seu início. Para isso, é necessário conhecer previamente o
modo de funcionamento e utilização deste equipamento.
O conhecimento de algumas regras básicas sobre a utilização dos extintores
é importante para a segurança das pessoas e o êxito da extinção de um foco
de incêndio.
Nestas condições, é indispensável tomar em consideração as seguintes
regras:
• Conhecer a localização, tipo e modo de utilização dos extintores
distribuídos pelas instalações;
• Ao detectar um foco de incêndio, dar o alarme, alertar ou fazer alertar
meios suplementares de ajuda (segurança, bombeiros, etc.);
• Actuar rapidamente, utilizando o extintor adequado à classe de fogo
em presença. Sempre que possível, e sobretudo em interiores, fazer-se
acompanhar por outras pessoas. O operador deverá lembrar-se que
poderá actuar em ambientes envoltos em fumo onde a desorientação ou
a perda de consciência são possíveis;
• Tentar extinguir o foco de incêndio de acordo com os procedimentos
indicados a seguir.
7.
69
Actuação com extintores
A T E N Ç Ã O
• A aproximação às chamas tem que ser progressiva.
• Avançar tendo a certeza de que o incêndio não
envolverá o operador pelas costas.
• Não permanecer muito tempo exposto ao fumo e
aos gases libertados.
70. 7. 1. Activação do extintor
Ao actuar com um extintor, o primeiro passo será a activação deste, isto é,
colocá-lo em condições de funcionamento. Para tal, é necessário:
• Retirar a cavilha de segurança (fig. 26). No caso dos extintores de pressão
permanente, ficam prontos a funcionar a partir desse momento;
Manual de Extintores
7.
70
Fig. 26 Retirar a cavilha de segurança.
71. • Pressurizar o extintor, caso seja de pressão não permanente, percutindo
o disco da garrafa (cartucho) interior que contém o gás propulsor
(fig. 27) ou rodando o volante da válvula da garrafa exterior (fig. 28);
Fig. 27 Percutir o disco.
7.
71
Actuação com extintores
Fig. 28 Rodar o volante da válvula.
72. • Premir o manípulo existente na válvula do extintor (fig. 29), quando
o comando está instalado na referida válvula;
Fig. 29 Premir o manípulo da válvula.
Manual de Extintores
• Premir o manípulo de comando, quando este existe na pistola (ou
agulheta) difusora (fig. 30).
7.
72
Fig. 30 Premir o manípulo da pistola (ou agulheta) difusora.
73. Modo de actuar 7. 2.
Num foco de incêndio ao ar livre, o combate deve ser sempre feito a favor
do vento, de modo a que o agente extintor seja dirigido no sentido para onde
as chamas e fumo estão a ser projectados. Desta forma, evitam-se queimaduras,
inalação de gases e fumo, bem como o desvio do agente extintor (fig. 31).
Fig. 31 Combater o incêndio a favor do vento – situação correcta.
Se o combate ao foco de incêndio for efectuado em locais interiores ou
por qualquer motivo contra o sentido do vento (fig. 32) deverão ser tomadas
precauções adicionais usando equipamento de protecção adequado.
7.
73
Actuação com extintores
Fig. 32 Combater o incêndio contra o vento – situação a evitar.
74. A manobra de actuação deve observar os seguintes procedimentos:
• Antes de avançar para o fogo, deve efectuar-se um disparo curto do
agente extintor para comprovar que o extintor se encontra em condições
de operacionalidade;
• Avançar até se aproximar do foco de incêndio (três a cinco metros
consoante o tipo e capacidade do extintor);
• Dirigir o jacto do agente extintor para o foco de incêndio, avançando
à medida em que este vá perdendo alcance ou que o incêndio se vá
extinguindo (fig. 33);
Manual de Extintores
7.
74
Fig. 33 Aproximação ao foco de incêndio.
75. • Se o extintor for de CO2, aproximar-se o mais perto possível do foco de
incêndio. Pela sua natureza, o CO2 tem pouco alcance e é facilmente
desviado pelo vento e correntes de convecção (fig. 34);
Fig. 34 Aproximação ao incêndio com um extintor com pouco alcance.
• Começar a extinção do foco de incêndio pelo ponto mais próximo,
projectando o jacto do agente extintor de forma a efectuar um corte
junto à base das chamas (fig. 35);
7.
75
Actuação com extintores
Fig. 35 Projectando o agente extintor para a base das chamas.
76. • Movimentar o jacto na horizontal, com movimentos laterais (varrimento),
de forma a abranger toda a superfície ou volume das chamas (fig. 36);
Fig. 36 Movimentos laterais (varrimento).
• Em incêndio de combustíveis líquidos contidos em recipientes, não
Manual de Extintores
incidir o jacto na vertical do fogo pois existe o perigo de espalhar o
combustível para fora do recipiente (fig. 37);
7.
76
Fig. 37 Manobra errada – jacto a incidir na vertical do incêndio.
77. • Ao utilizar-se extintores de espuma, deve fazer-se incidir o jacto do agente
extintor na parede interior do recipiente, de forma a que este se espalhe
uniformemente pela superfície do líquido em combustão (fig. 38);
Fig. 38 Espuma projectada para a parede do recipiente.
• Ao utilizar-se extintores de água pulverizada, projectar a água por cima
das chamas em movimentos circulares (fig. 39);
7.
77
Actuação com extintores
Fig. 39 Projecção de água pulverizada.
78. • Se o foco de incêndio se desenvolver na vertical (caso de líquidos
combustíveis em derrame de cima para baixo, cortinados etc.), este deve
ser inicialmente combatido na parte inferior, progredindo seguidamente
de baixo para cima (fig. 40 e 41).
Fig. 40 Líquido a cair por gravidade.
Manual de Extintores
7.
78
Fig. 41 Incêndio a desenvolver-se na vertical.
79. • Ao combater um incêndio em gases inflamáveis em saída livre, o agente
extintor deve ser dirigido junto à saída, pela rectaguarda ou lateralmente,
num ângulo de 45˚ a 90˚ (fig. 42).
A
7.
79
Actuação com extintores
B
Fig. 42 Posições para combate a um incêndio de gases inflamáveis.
A – Correcto; B – Incorrecto.
80. 7. 3. Distâncias de actuação
Apresentam-se, seguidamente, algumas distâncias a considerar quando se
actua com extintores portáteis.
É de notar que as distâncias referidas são aquelas que a prática aconselha e
também as indicadas por alguns fabricantes de extintores.
Devem tomar-se sempre em consideração os condicionalismos que podem
ocorrer e levem a alterar as distâncias indicadas (fig. 43), para mais ou menos,
tais como, entre outros:
• Incêndios ao ar livre ou em espaços fechados;
• Ventos e correntes de convecção;
• Tipo e capacidade do extintor;
• Protecção individual do utilizador;
• Dimensão do foco de incêndio;
• Conhecimento do modo como actuar com o extintor;
Manual de Extintores
• Confiança no equipamento;
• Treino.
7.
80
A T E N Ç Ã O
Não esquecer que um extintor é um meio de primeira
intervenção utilizado no combate a um incêndio acabado
de despontar. Portanto, deve actuar-se rapidamente.
É necessário lembrar que se trata de uma luta contra
o tempo: um fogo transforma-se rapidamente num
incêndio.
81. Extintor de água em jacto – 6 a 8 m
Extintor de água pulverizada – 2 m
Extintor de espuma – 3 a 4 m
7.
81
Actuação com extintores
Extintor de C02 – 1 a 2 m
Extintor de pó químico – 3 a 5 m
Fig. 43 Distâncias de actuação.
85. Bibliografia
Manual de Extintores
E urovisual , C omunicações L da (1997) – Manual de Instrução –
Extintores.
NP 1800 – 1981 – Segurança contra incêndios – Agentes extintores. Selecção
segundo as classes de fogos. Lisboa: Instituto Português de Qualidade.
NP 3064 – 1988 – Segurança contra incêndios – Utilização dos extintores de
incêndio portáteis. Lisboa: Instituto Português de Qualidade.
NP EN 2 – 1993 – Segurança contra incêndios – Definição e designação das
classes de fogos. Lisboa: Instituto Português de Qualidade
NP EN 25923 – 1996 – Segurança contra incêndio – Agentes extintores. Dióxido
de carbono. Lisboa: Instituto Português de Qualidade.
NP EN 3 Parte 1 – 1997 – Segurança contra incêndio: Extintores de incêndio
portáteis. Designação, duração de funcionamento. Ensaios de eficácia (fogos
- tipo). Lisboa: Instituto Português de Qualidade.
NP EN 3 Parte 2 – 1997 – Segurança contra incêndio – Extintores de incêndio
portáteis. Ensaios de estanquidade, dieléctrico e de compactação. Lisboa:
Instituto Português de Qualidade
85
NP EN 3 Parte 5 – 1997 – Segurança contra incêndio – Extintores de incêndio
portáteis. Especificações e ensaios complementares. Lisboa: Instituto Português
Bibliografia
de Qualidade.
NP 4413 – 2002 – Segurança contra incêndio – Manutenção de extintores.
Lisboa: Instituto Português de Qualidade.
87. Glossário
Manual de Extintores
A
Abafamento – Método de extinção de incêndios que consiste em eliminar o
comburente, através de uma acção exterior
Aditivo – Substância química adicionável a outra para melhorar as suas
características. No caso do combate a incêndios, adiciona-se à água
para melhorar as suas características extintoras ou retardantes
Agente espumífero – Substância que, misturada com a água e, posteriormente, com
o ar, dá origem a uma espuma destinada à extinção de incêndios
Agente extintor – Substância destinada à extinção de incêndio
Arrefecimento – étodo de extinção de incêndio que consiste em reduzir a
M
temperatura do combustível
B
Boca de incêndio – Equipamento ligado ao sistema público ou privado de
abastecimento de água com uma única saída, destinado a
reabastecer os veículo de combate a incêndios. Ver «hidrantes»
87
C
Carga de um extintor – Massa ou volume de agente extintor contido no extintor.
Glossário
A carga dos equipamentos com agentes extintores à base de água
é expressa em unidades de volume (L) enquanto que a carga dos
restantes equipamentos é expressa em unidades de massa (Kg)
Chuveiro – Aplicação de água de forma pulverizada, para combate a incêndios,
com pressão inferior a 25 bar
88. Comburente – Elemento ou composto químico susceptível de provocar a
oxidação ou combustão de outras substâncias (alimenta uma
combustão)
Combustão – Reacção exotérmica de uma substância combustível com um
comburente, susceptível de ser acompanhada de uma emissão de
chama e/ou de incandescência e/ou de emissão de fumo
Combustível – Matéria que arde ou pode ser consumida pelo fogo
Convecção – Forma de propagação de energia através da deslocação de matéria
(gasosa ou líquida) aquecida
D
Difusor – Peça de uma agulheta que possibilita a fragmentação das partículas
de água de modo a formar chuveiro
Duração de funcionamento de um extintor – Tempo durante o qual ocorre a projecção
de um agente extintor, sem que tenha havido a interrupção da
descarga, com a válvula completamente aberta e sem considerar a
libertação do gás propulsor residual
E
Emulsor – Ver «Agente espumífero»
Espuma – Agente extintor formado por bolhas, constituídas por uma
Manual de Extintores
atmosfera gasosa (ar), que se encontra confinada numa parede
formada de uma película fina de agente emulsor
Espumífero – Ver «Agente espumífero»
Extinção – Acção de eliminar uma combustão
Extintor – Aparelho que contém um agente extintor, o qual pode ser
88 projectado e dirigido para um fogo por acção de uma pressão
interna. Esta pressão pode ser produzida por prévia compressão
ou pela libertação de um gás auxiliar
F
Fogo – Combustão caracterizada por uma emissão de calor acompanhada
de fumo, de chama ou de ambos
Fogo da classe A – Fogo em materiais sólidos, geralmente de natureza orgânica, em
que a combustão se faz normalmente com a formação de brasas
89. Fogo da classe B – Fogo em líquidos ou sólidos liquidificáveis
Fogo da classe C – Fogo em gases
Fogo da classe D – Fogo em metais
Fumo – Conjunto visível de partículas sólidas e/ou líquidas em suspensão
no ar, resultante de uma combustão
H
Halon – Ver «Hidrocarboneto halogenado»
Hidrocarboneto – Composto que tem como base da sua composição átomos de
carbono e hidrogénio
Hidrocarboneto halogenado – Agente extintor em que alguns átomos de hidrogénio
de um hidrocarboneto foram substituídos por átomos de flúor,
cloro, bromo ou iodo
I
Incêndio – Fogo sem controlo no espaço e no tempo, que provoca danos
Inibição – Acção que reduz a produção de radicais livres
Inspecção – Verificação rápida de que o extintor está pronto a actuar no local
próprio, devidamente carregado, que não foi violado e que não
existem avarias ou alterações físicas visíveis que impeçam a sua
utilização.
J
Jacto – Aplicação de água de forma compacta, para combate a incêndios
M
Manutenção – Conjunto de acções de carácter técnico e administrativo,
incluindo as de verificação, destinadas a conservar um sistema 89
ou um equipamento ou a repô-lo no estado de funcionamento
requerido
Glossário
P
Propagação – Desenvolvimento do incêndio no espaço, através dos mecanis-
mos de transmissão da energia ou de deslocação de matéria
inflamada
Pulverizada – Ver «Chuveiro»
90. R
Radical livre – Átomo ou molécula extremamente reactivo com um tempo de
vida curta (possui um electrão desemparelhado)
Risco grave – Quando as quantidades de combustível ou de líquidos inflamáveis
presentes podem contribuir para a ocorrência de incêndios de
grandes proporções
Risco ligeiro – Quando as quantidades de combustível ou de líquidos inflamáveis
presentes podem contribuir para a ocorrência de incêndios de
pequenas dimensões
Risco ordinário – Quando as quantidades de combustível ou de líquidos inflamáveis
presentes podem contribuir para a ocorrência de incêndios de
dimensões normais
T
Toxicidade – Capacidade de uma substância provocar a morte ou danos graves
à saúde quando inalada, ingerida ou absorvida pela pele
Manual de Extintores
90
91. Índice remissivo
Manual de Extintores
A
Abafamento ...................................................................................... 42, 45, 87
Actuação com extintores ............................................................................... 67
Aditivo ............................................................................................. 39, 40, 87
Agente espumífero ............................................................................ 41, 79, 87
Agente extintor ...... 11, 13, 15-17, 29, 31-33, 39, 40, 43-47, 65, 73-77, 79, 87
Agente propulsor .................................................................................... 17, 64
C
Cálculo do número de extintores ............................................................ 49, 54
Características dos extintores ..................................... 29, 30, 40, 42, 43, 45, 46
Carga de um extintor ........................................................................ 11, 29, 87
Classificação dos extintores ........................................................................... 15
Comburente ..................................................................................... 43, 45, 88
Combustão ................................................................................. 39, 57, 77, 88
Combustível ......................................................................... 39, 54, 55, 57, 88
Convecção ........................................................................................ 75, 80, 88
D
Difusor ............................................................................ 31-33, 40, 43, 72, 88
Distribuição dos extintores ............................................................................ 49 91
E
Índice remissivo
Eficácia de extinção ......................................................... 15, 18, 39-43, 45, 47
Eficácia mínima ...................................................................................... 55, 56
Escolha do agente extintor ...................................................................... 37, 47
Extintor (definição) ................................................................................. 11, 88
Extintor de água ..................................................................................... 41, 77
Extintor dorsal .............................................................................................. 15
Extintor manual ............................................................................................ 15
Extintor portátil .................................................................... 15, 29, 46, 56, 80
92. Extintor manobrado manualmente ......................................................... 15, 34
Extintor rebocável ......................................................................................... 35
Extintores de dióxido de carbono ................................................ 16, 37, 39, 43
Extintores de espuma ............................................................ 16, 37, 41, 42, 77
Extintores de hidrocarbonetos halogenados ....................................... 16, 37, 46
Extintores de pó químico ...................................................... 16, 37, 44, 45, 54
Extintores móveis ............................................................................. 15, 34, 46
F
Fogo da classe A .................................................................... 40, 41, 51, 55, 88
Fogo da classe B .................................................................... 19, 51, 56, 57, 89
Fogo da classe C .......................................................................... 18, 45, 57, 89
Fogo da classe D ............................................................................... 45, 57, 89
.
Fogo-tipo ...................................................................................................... 18
G
Gás propulsor ....................................................................... 17, 31, 33, 34, 65
I
Identificação ................................................................................................. 23
Implantação dos extintores ................................................................ 49, 51, 52
Inscrições ...................................................................................................... 23
Inspecção .............................................................................. 59, 61, 62, 65, 89
M
Manual de Extintores
Manómetro ............................................................................................ 31, 32
Manutenção .......................................................................... 55, 59, 61-65, 89
Mobilidade do extintor ........................................................................... 13, 15
P
Pressão permanente ............................. 17, 27, 31, 32, 34, 39, 42, 43, 45, 4670
92
Pressão não permanente ................................................... 17, 27, 33-35, 39, 42
R
Recarga .................................................................................. 29, 59, 61, 63-65
Risco grave .............................................................................................. 55, 90
Risco ligeiro ............................................................................................ 54, 90
Risco ordinário ....................................................................................... 55, 90
Rótulo ........................................................................................ 18, 23, 24, 41
S
Sinais ............................................................................................................ 54
Síntese .......................................................................................................... 47
93. Índice geral
Manual de Extintores
Prefácio 3
Sumário 5
Siglas 7
Introdução 9
1. Classificação 13
1.1. Mobilidade do extintor ................................................................... 15
1.2. Agente extintor ............................................................................... 16
1.3. Modo de funcionamento ................................................................ 17
1.4. Eficácia de extinção ......................................................................... 18
1.4.1. Fogos-tipo da classe A ............................................................ 18
1.4.2. Fogos-tipo da classe B ............................................................ 19 93
Índice geral
2. Identificação 21
2.1. Componentes de identificação ........................................................ 23
94. 3. Características e funcionamento dos extintores 27
3.1. Extintores de pressão permanente .................................................... 31
3.2. Extintores de pressão não permanente ............................................. 33
3.3. Extintores móveis ............................................................................ 34
3.3.1. Móveis manobrados manualmente ........................................ 34
3.3.2. Móveis rebocáveis .................................................................. 35
4. Escolha do agente extintor 37
4.1. Extintores de água .......................................................................... 39
4.2. Extintores de espuma física ............................................................. 41
4.3. Extintores de dióxido de carbono (CO2) .........................................
. 43
4.4. Extintores de pó químico ................................................................ 44
4.5. Extintores de hidrocarbonetos halogenados (halons) ....................... . 46
4.6. Síntese ............................................................................................
. 47
5. Distribuição dos extintores 49
Manual de Extintores
5.1. Princípios a respeitar na implantação dos extintores ........................ 51
5.2. Implantação dos extintores .............................................................. 52
5.3. Número de extintores a implantar ................................................... 54
5.3.1. Fogos da classe A ................................................................... 55
5.3.2. Fogos da classe B ................................................................... 56
5.3.3. Fogos da classe C ................................................................... 57
94
5.3.4. Fogos da classe D ................................................................... 57
6. Inspecção, manutenção e recarga dos extintores 59
6.1. Inspecção ........................................................................................ 61
6.2. Manutenção .................................................................................... 62
6.3. Recarga ........................................................................................... 64
95. 7. Actuação com extintores 67
7.1. Activação do extintor ...................................................................... 70
7.2. Modo de actuar .............................................................................. 73
7.3. Distâncias de actuação .................................................................... 80
Bibliografia 85
Glossário 87
Índice remissivo 91
95
Índice geral