O documento fornece informações sobre treinamento de brigadas de emergência, incluindo: 1) como usar os materiais de treinamento; 2) objetivos do curso de brigadista; 3) atribuições e organização de brigadas.
2. Você acaba de receber nossa apostila, um material
importante e atualizado, ao fim da parte teórica terá a
Avaliação do Curso e a Pesquisa de Satisfação.
Esse material deve ser utilizado
da seguinte maneira:
1. Apostila: material para consulta,
acompanhar a apresentação do
Instrutor e registrar conhecimentos;
2. Avaliação: deverá ser feita ao
término do treinamento teórico;
3. Pesquisa de Satisfação: deve ser
preenchida ao final do treinamento.
#COMPARTILHE esse material com seus
familiares e amigos. Você pode fazer diferença!
MATERIAL DE APOIO
3. O Instituto Vida Básica tem como objetivo
promover a formação da brigada de
incêndio, com técnicas, competências,
habilidades e valores visando oferecer
capacitação através de aulas teóricas e
práticas de Combate à Incêndio e
Primeiros Socorros.
Possibilitar aos participantes o
desenvolvimento técnico exigido em
uma brigada eficaz além e adequar
a empresa às legislações específicas.
OBJETIVO DO CURSO DE BRIGADISTA
4. Aspectos normativos e legais
CBMMG (CORPO DE BOMBEIROS DE MINAS GERAIS)
Instrução Técnica - Brigadas de Incêndio, do Corpo de Bombeiros Estadual
NBR (NORMA BRASILEIRA REGULAMENTADORA) / ABNT (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE
NORMAS TÉCNICAS)
14276 – Brigada de Incêndio
12693 – Sistema de Proteção por Extintor de Incêndio
15219 – Plano de Emergência
MTE (MINISTERIO DO TRABALHO E EMPREGO)
NR 23 – Proteção Contra Incêndio
NR 26 – Sinalização de segurança
APH (Atendimento Pré Hospitalar - SBV (Suporte Básico de Vida)
Conformidade com as diretrizes AHA (American Heart Association), SBC (Sociedade Brasileira de
Cardiologia e Corpo de Bombeiros PMSP – Educação Pública.
5. ATRIBUIÇÕES DA BRIGADAInstrução Técnica do Corpo de Bombeiros
Ações de Prevenção
Conhecer o plano de emergência da planta;
Realizar a análise dos riscos existentes durante as reuniões da Brigada;
Notificar o setor competente da empresa ou da edificação, das eventuais irregularidades encontradas no
tocante a prevenção e proteção contra incêndio;
Orientação à população fixa e flutuante; e
Participação nos exercícios simulados.
Ações de Emergência
Identificação da situação;
Alarme/abandono de área;
Acionamento do Corpo de Bombeiro e/ou ajuda externa;
Corte de energia;
Primeiros socorros;
Combate ao princípio de incêndio; e
Recepção e orientação ao Corpo de Bombeiros.
6. Todo brigadista
deve se comportar
de forma serena,
demonstrando
conhecimento,
sobre os assuntos
inerentes a
emergência e ter
autocontrole em
momentos de crise.
Comportamento do Brigadista :
7. ORGANIZAÇÃO DA BRIGADA
Coordenador Geral
Brigadista responsável geral por todas as edificações
que compõem uma planta.
Chefe de Brigada
Brigadista responsável por uma edificação com mais
de um pavimento / compartimento.
Líder
Brigadista responsável pela coordenação e execução
das ações de emergência em sua área de atuação.
Brigadista
Membros da brigada que executam as atribuições
de ações de prevenção e emergência.
COORDENADOR GERAL DA BRIGADA
CHEFE EDIFICAÇÃO
Nº1
CHEFE EDIFICAÇÃO
Nº2
LÍDER DO SETOR
Nº2
(BRIGADISTA)
LÍDER DO SETOR
Nº4
(BRIGADISTA)
LÍDER DO SETOR
Nº1
(BRIGADISTA)
LÍDER DO SETOR
Nº3
(BRIGADISTA)
BRIGADISTA BRIGADISTA BRIGADISTA BRIGADISTA BRIGADISTA BRIGADISTA
BRIGADISTA
LÍDER
BRIGADISTA BRIGADISTA BRIGADISTA
8. A TEORIA DO FOGO
O fogo pode construir e também destruir, causando prejuízos a vida, meio ambiente e patrimônio.
O que é o fogo?
É uma reação química de oxidação (denominada combustão), autossustentável , com liberação de luz,
calor, fumaça e gases. Necessitando de 04 (quatro) componentes:
1. Combustível,
2. Comburente,
3. Calor (energia de ativação),
4. Reação em Cadeia.
Sem esses quatro componentes juntos não haverá fogo.
O Fogo esta sob o nosso controle
Incêndio é o Fogo fora de controle.
9. FOGO CONTRUIR
GRAN CIRCO NORTE AMERICANO – DEZEMBRO
1961 – NITERÓI RJ 503 VÍTIMAS FATAIS.
EDIFÍCIO JOELMA – FEVEREIRO DE 1974
– SÃO PAULO 191 VÍTIMAS FATAIS.
FOGO SEM CONTROLE
CANECÃO MINEIRO – NOVEMBRO 2001 BELO
HORIZONTE 07 VÍTIMAS FATAIS
MUSEU NACIONAL – SETEMBRO 2018 RIO DE
JANEIRO 0 VÍTIMAS PERCA DE ACERVO
HISTÓRICO
11. É o elemento que serve de campo de propagação ao fogo e compreende
todos os materiais que possam queimar, sejam sólidos, líquidos ou gasosos.
Por exemplo papel, madeira, tecidos, tintas, gasolina, graxa, acetileno, gás de
cozinha.
Componentes do Fogo
Combustível
Tinta Papel Gasolina Madeira GLP
12. É o componente que dá vida ao fogo, faz o fogo se propagar pelo combustível. O comburente é o elemento que
possibilita a vida às chamas e intensifica a combustão. O mais comum é que o oxigênio desempenhe esse
papel.
Assim é que em ambientes onde não haja oxigênio numa determinada proporção (em torno de 16 % a 8%) o
fogo não tem chamas (somente brasas) e a queima torna-se mais lenta.
Quando o oxigênio contido no ar do ambiente atinge concentração menor que 8% não há combustão.
Oxigênio (principal comburente)
13. Forma de energia que eleva a temperatura do material combustível e dá início ao processo, fazendo surgir
gases ou vapores inflamáveis. Estes, em contato com o comburente (oxigênio) na proporção adequada, dão
origem ao fogo.
Calor (energia de ativação)
Chama Fósforo Curto circuito
14. É a combinação constante dos 3 componentes anteriores (combustível, oxigênio e calor) resultantes do
calor inicial gerado, permanecendo nessa situação cíclica até a eliminação de um desses componentes,
ou dele mesmo (extinção química).
Reação em Cadeia
15. MEIOS DE PROPAGAÇÃO DO FOGO
Condução Irradiação
Convecção
Propagação do fogo através
das moléculas
Propagação através de
massas de ar quente
(a fumaça pode chegar
a 1000 Cº
Propagação do calor através das
ondas caloríficas, ou seja, da
mesma maneira que nós recebemos
o calor do Sol
16. CLASSIFICAÇÃO DE INCÊNDIOS
Os incêndios foram classificados em classes, para facilitar a prevenção e posteriormente o combate, pois
poderemos traçar as técnicas adequadas e a utilização dos agentes extintores para a extinção do incêndio.
METAIS
PIROFÓRICOS
MATERIAIS
RADIOATIVOS
17. São incêndios em materiais
combustíveis sólidos, como
madeira, papel, borracha, plástico,
etc. (devendo ser extintos por
resfriamento.)
Classe A
São incêndios em
materiais combustíveis
líquidos e gasosos, como:
gás de cozinha, gasolina,
diesel, acetileno, etc.
(devendo ser extintos por
abafamento.)
Classe B
São incêndios em
materiais elétricos
energizados. (devendo
ser extintos por
abafamento.)
Classe C
São incêndios em materiais
pirofóricos que reagem
violentamente com a água e
demais agentes extintores:
Exemplos magnésio, titânio, lítio
etc.
Deve ser aplicado PQS Especial
(Cloreto de Sódio).
A exceção é o Lítio em que dever
ser aplicado pó de cobre, terra ou
areia seca. (devendo ser extintos
por abafamento.)
Classe D
18. São incêndios em material radioativo ou químico em instalação
médica, hospitalar, clínica radiológica, indústria química e em alguns
casos mais raros processos industriais.
Deve ser avaliado na emergência a proteção desses materiais como
prioridade para controle dos riscos potenciais.
A comissão Nacional de Energia Nuclear regula as atividades com
materiais radioativos no Brasil.
Se não houver procedimento específico, utilizar agente extintor CO2
ou Pó, não usar agente úmido.
Classe E
São incêndios em óleo vegetal ou gordura animal no estado
líquido ou sólido.
Exemplo: cozinha residencial, comercial e industrial, agente
extintor Acetato de Potássio)
Classe K
20. São as técnicas para extinguir o fogo que são baseados nas classes de incêndio e tipos de combustíveis que
estão queimando para sabermos qual o agente extintor que vamos utilizar.
Métodos de Extinção de Incêndios
RESFRIAMENTO
X
ISOLAMENTO
X
X
ABAFAMENTO QUEBRA REAÇÃO EM CADEIA
X
21. RESFRIAMENTO
É o método em que se retira o calor
do fogo, provocando sua extinção.
Por exemplo, utilizando a água
como agente extintor
ABAFAMENTO
É o método em que se utiliza
o agente extintor, de modo
a reduzir ou impedir o contato
do oxigênio com o fogo.
ISOLAMENTO
É o método que se utiliza a força
física ou uso de máquinas para retirar
o combustível que ainda não está
queimando, impedindo a propagação
do incêndio.
EXTINÇÃO QUÍMICA
É o método que quebra a reação
em cadeia, impedindo a geração
de vapores inflamáveis, através do
uso de agentes extintores adequados.
Ex: Fosfato monoamônico.
22. AGENTES EXTINTORES
É todo material que aplicado ao fogo, elimina um dos seus componentes, extinguindo-o.
Lembrando que se não existir os 4 (quatro) componentes juntos não haverá fogo.
23. Os equipamentos extintores podem ser classificados em:
1. Portáteis (extintores)
2. Sobre Rodas (carretas)
3. Sistemas Fixos (hidrantes, sprinklers, Sistemas de espuma, Sistema de CO², entre outros).
Exemplos:
EQUIPAMENTOS EXTINTORES
São os equipamentos de segurança destinados a aplicar um agente extintor
sobre o foco de incêndio.
24. São equipamentos para combate a princípios de
incêndio, ou seja na “1ªFase do Fogo”.
No seu corpo há um quadro de instruções com
as especificações das classes de incêndio em que
pode ser utilizado, o tipo de agente extintor e o
modo de utilização
APARELHOS EXTINTORES:
EXTINTORES PORTÁTEIS
(Modelo de quadro
de instruções)
25. CAPACIDADE: 10 litros
ALCANCE DO JATO: 10 metros
PRESSÃO DE TRABALHO: 14,5 kgf/cm²
TEMPO DE DESCARGA: 60 Segundos
APLICAÇÃO: Classe “A”.
EXTINTOR DE ÁGUA
26. CAPACIDADE: 9 e 10 Litros
ALCANCE DO JATO: 5 Metros
PRESSÃO DE TRABALHO: 21 kgf/cm²
PRINCÍPIO DE OPERAÇÃO: A mistura da água com o LGE
TEMPO DE DESCARGA: 60 Segundos
APLICAÇÃO: Classe “B”, podendo ser utilizado também
para Classe “A”.
EXTINTOR DE ESPUMA
MECÂNICA
27. CAPACIDADE: 1, 2, 4, 6, 8 e 12 Quilos
ALCANCE DO JATO: 5 Metros
PRESSÃO DE TRABALHO: 14,5 kgf/cm²
TEMPO DE DESCARGA De acordo com o peso:
- 15 segundos para 4k
- 25 segundos para 12k.
APLICAÇÃO: Classe “B” e “C”.
EXTINTOR PÓ BC
(Bicarbonato de Sódio ou Potássio)
28. CAPACIDADE: 1, 2, 4, 6, 8 e 12 Quilos
ALCANCE DO JATO: 5 Metros
PRESSÃO DE TRABALHO: 21 kgf/cm²
TEMPO DE DESCARGA: 10 Segundos para 4k
APLICAÇÃO: Classe “A, B, C”.
EXTINTOR DE PÓ ABC
(Fosfato monoamônico)
29. CAPACIDADE: 2, 4 e 6 Quilos
ALCANCE DO JATO: 2,5 Metros
PRESSÃO DE TRABALHO: 60 kgf/cm²
TEMPO DE DESCARGA: 15 Segundos para 4k
APLICAÇÃO: Classe “B” e “C”.
EXTINTOR DE GÁS
CARBÔNICO CO²
30. COMPOSTO HALOGENADO
Os extintores de gás halogenados chegaram como uma alternativa aos
extintores de CO₂ para serem utilizados em ambientes fechados sem
ameaçar a saúde das pessoas.
Atualmente os extintores halogenados são compostos de gases inertes e
gases ativos que combatem o fogo impedindo a reação da combustão.
Utilizado normalmente para proteção de equipamentos sensíveis, por
não deixar resíduos após a aplicação.
Também não danifica equipamentos com baixa temperatura, como pode
ocorrer com o CO2.
Na versão em inox, é comumente utilizado para proteção de salas de
ressonância magnética, Muito empregado no setor aeronáutico.
CAPACIDADE: 2,5kg e 5kg
ALCANCE DO JATO: 5 Metros
PRESSÃO DE TRABALHO: 125 libras
TEMPO DE DESCARGA: 15 Segundos para 5k
APLICAÇÃO: Classe “A”,“B”,“C”,”K”.
31. CLORETO DE SÓDIO (NaCl)
Eficaz para CLASSE DE FOGO D
(metais pirofóricos EXCETO LÍTIO)
Sódio, Magnésio, Bário, Cálcio, Potássio, Alumínio, Zinco, Titânio e Zircônio
O incêndio é extinto através do isolamento entre o metal, a atmosfera e o
resfriamento.
GÁS EXPELENTE: Nitrogênio (N2)
O agente é depositado no metal em chamas através de um longo aplicador, que
promove um fluxo controlado e lento.
O aplicador é de fácil desacoplamento e mantém o operador a uma distância
segura do calor irradiado e da inalação dos gases queimados.
O cloreto de sódio pressurizado é eficaz contra o metal, mas deve ser usado a
curta distância.
Os modelos portáteis duram 28 segundos e têm um bico que estende o alcance
até cerca de 3 metros, mas isso pode ser removido para obter um spray mais
direto com um alcance máximo de 1,83 metros.
32. EXTINTOR DE ACETATO DE POTÁSSIO
CAPACIDADE: 6 litros
ALCANCE DO JATO: 5 Metros
TEMPO DE DESCARGA: 50 seg
APLICAÇÃO: Classe “A”,“B”,”K”.
Os extintores de agente úmido Classe K, contem uma solução especial de Acetato
de Potássio, diluída em água, que quando acionado, é descarregada com um jato
tipo neblina (pulverização) como em um sistema fixo. O fogo é extinto por
resfriamento e pelo efeito asfixiante da espuma (saponificação). É dotado de um
aplicador que permite ao operador estar á uma distancia segura da superfície em
chamas, e não espalha o óleo quente ou gordura. A visão do operador não é
obscurecida durante ou após a descarga.
Ao considerar-se a segurança do pessoal do restaurante, o extintor classe K, é o
mais fácil de usar, e o melhor extintor portátil para cozinhas comerciais e
industriais.
33. Também conhecidos como extintores carreta, são
maiores que os extintores portáteis e precisam das
rodas laterais para serem movimentados.
Os extintores sobre rodas podem ser encontrados com
os mesmos agentes extintores disponíveis para os
extintores portáteis. Em razão de seu tamanho e de
dispor de maior quantidade de agentes extintores
(sempre acima de 20 kg, até 250 kg), são ideais para o
uso em locais amplos e onde o fogo possa se espalhar
rápido.
EXTINTORES SOBRE RODAS
34. DISTÂNCIA DE
SEGURANÇA
1. Puxe a trava rompendo o lacre;
2. Segure firme a mangueira;
3. Aproxime-se com o vento pelas costas;
4. Aperte o gatilho e aponte o jato para a base do fogo, fazendo
movimentos laterais.
COMO UTILIZAR O EXTINTOR
36. OBSERVAÇÃO
A escolha do EPI depende dos riscos específicos existentes na planta e nas ações previstas dentro do Plano de
Emergência.
Equipamentos de Proteção Individual - EPI
O Equipamento de Proteção Individual (EPI), é todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo
trabalhador, com o objetivo de proteger sua integridade física, frente a riscos à segurança e a saúde no trabalho.
Os brigadistas deverão utilizar nas intervenções práticas.
Alguns tipos de EPI:
37. SISTEMAS FIXOS
HIDRANTES
São equipamentos que utilizam água da reserva técnica de
incêndio do estabelecimento para dar o combate ao incêndio.
REGISTRO DE RECALQUE
É uma extensão da rede hidráulica, constituído de uma conexão (introdução)
e registro de paragem em uma caixa de alvenaria fechada por tampa
metálica. Situa-se abaixo do nível do solo (no passeio), junto à entrada
principal da edificação (atualmente pode ser instalado na parede). Serve
exclusivamente para o bombeiro mandar água para dentro da edificação ou
captar água em caso de necessidade.
38. Tipo 1: edifício residencial . Fibra de poliéster revestida com borracha sintética. PMT: 10 kg/cm2
Tipo 2: prédios comerciais, industriais e uso bombeiros. PMT: 14 kg/cm2
Tipo 3: uso naval, industrial, bombeiros. PMT: 15kg/cm2.
Tipo 4: indústrias, maior resistência a abrasão. PMT: 14 kg/cm2.
Tipo 5: indústrias, alta resistência a abrasão e a superfícies quentes. 14 kg/cm2. Para contato com óleo ou
produtos químicos: especificar revestimento externo resistente.
Mangotinho: mangueira semirrígida, 25 mm (1”). PMT: 12 kg/cm2
TIPOS DE MANGUEIRAS DE INCÊNDIO
39. PRECAUÇÕES:
● Mangueira de incêndio deve ser usada somente por pessoal treinado
● Não arraste a mangueira sem pressão: isso causa furos no vinco
● Não utilize a mangueira para nenhum outro fim, que não seja o combate de incêndio
● Evite a queda das uniões
● Evite arrastar a mangueira sobre cantos vivos: estes objetos podem causar cortes ou furos
● Cuidado com sobrecargas causadas por entrada de pressão abrupta
ACONDICIONAMENTO DE
MANGUEIRAS DE INCÊNDIO
Aduchada Zigue Zague Espiral
40. Jato compacto: Para
ataque a distância.
Jato cone de força:
Para um combate com
maior volume de água.
Jato neblina: Para uma
maior proteção ao
combatente ao aproximar-se
do fogo.
Tipos de jatos
41. COMO SEGURAR A MANGUEIRA
DE INCÊNDIO?
1. Empunhe a mão sobre o esguicho
2. Posicione-se com as pernas levemente fletidas para a
frente, uma lateralizada, para melhorar o apoio
3. Trabalhe sempre em 2 pessoas, no mínimo, para não
sofrer acidentes
42. ALARME DE INCÊNDIO:
SISTEMA DE DETECÇÃO
Sistema de alarme contra incêndios consiste num dispositivo elétrico destinado a produzir sons ou sons e
luz de alerta aos ocupantes de uma edificação, por ocasião de uma emergência. Pode ser acionado
manualmente pelos usuários ou automaticamente.
43. CENTRAL DO ALARME
Uma vez que o fogo foi descoberto, a sequência de ações
normalmente adotada é a seguinte: alertar o controle central
do alarme de incêndio do edifício; fazer a tentativa de extinção
do fogo pelos brigadistas, alertar os ocupantes do edifício para
iniciar o abandono do edifício e informar o Corpo de
Bombeiros.
Painel Central de Alarme
(deve estar em local com vigilância 24 horas)
44. Dispositivo que atua quando ocorre a presença de gases e/ou
partículas, visíveis ou não, produzidos por combustão;
instalação em tetos planos;
Não se aplica em salas com ar condicionado;
Área máxima de atuação de 82 metros quadrados.
Detectores de Fumaça
45. Sprinkler é um sistema fixo de combate a incêndio, projetados
para controle do fogo em seu estágio inicial.
● Detecta
● Aciona
● Alarma
● Controla e/ou extingue
● Não necessita de ação humana
para acionar o equipamento
CHUVEIROS AUTOMÁTICOS
(SPRINKLERS)
46. SISTEMAS DE ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA
Sistema que permite clarear áreas escuras de passagens,
horizontais e verticais, incluindo áreas de trabalho e áreas
técnicas de controle de restabelecimento de serviços
essenciais e normais, na falta de iluminação normal,
devendo ter autonomia mínima de 01 (uma) hora.
SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA
Trata de um conjunto de sinais visuais, que indicam,
de forma rápida e eficaz, a existência, a localização
e os procedimentos referentes a saídas de emergências,
equipamentos de segurança contra incêndios e riscos
potenciais de uma edificação
ou áreas de risco.
47. Iluminação por gerador
Sistema de iluminação ligado a um grupo gerador de
energia que alimenta a rede de iluminação de
emergência e outros. O gerador deve ser testado
periodicamente conferindo funcionamento e nível de
combustível.
SAÍDA DE EMERGÊNCIA
Além dos equipamentos para a proteção
contra incêndios as normas exigem em
determinadas edificações saídas de
emergência. Estas saídas destinam-se a
proporcionar um abandono seguro aos
ocupantes da edificação em caso de
emergência.
48. ABANDONO DE ÁREA
Técnica de abandono de área é uma estratégia de desocupação da
edificação durante uma emergência, que tem por objetivo prevenir e
minimizar o máximo possível a ocorrência de acidentes que possam
provocar danos pessoais.
Todas as empresas devem possuir um plano de emergência e efetuar
exercícios periódicos.
Os brigadistas precisam conhecer as técnicas de
> Abandono de Área
> Saída Organizada
> Pontos de encontro
> Conferência
> Controle de pânico
49. COMO AGIR EM CASOS DE EMERGÊNCIA?
1. Mantenha a calma, não entre em pânico
2. Siga a sinalização de Saída de emergência
3. Não volte para pegar pertences. Quando houver escadas, desça
segurando pelo corrimão, nunca circule pelo meio delas
4. Lembre-se sempre que haverá pessoas especializadas, do lado de fora,
que estão trabalhando para lhe ajudar
50. PESSOAS COM
MOBILIDADE REDUZIDA
Os brigadistas devem ter o conhecimento de
todas as pessoas com mobilidade reduzida na
Planta, bem como as técnicas de abordagem,
cuidados e condução de acordo com o Plano
de Emergência.
CADEIRA PARA
DESCIDA VERTICAL
Dispositivo que permite a descida de escadas,
nas situações em que o elevador não possa ser
usado e promove o deslizamento nos degraus
de forma segura. O equipamento pode ser
operado por uma única pessoa, possui
mecanismo de auto frenagem,
o que facilita sua condução.
51. Abandono de Área - Como agir durante uma evacuação
Manter o auto controle.
Acionar o PAE.
Conduzir todas as pessoas do local para o ponto de encontro pelas rotas de fuga ou rotas alternativas
quando necessário.
Realizar busca em toda a área por retardatários ou pessoas que por algum motivo não conseguiram sair
do local.
Orientar a todos que sigam para a saída em fila indiana e ao se depararem com fumaça que mantenham
o curso abaixados.
Sempre dar passagem para as equipes de socorro pelo lado interno da escada.
Tentar acalmar pessoas que estejam eufóricas ou conduzi-las por rota alternativas.
PLANO DE AÇÃO
52. Ponto de encontro
O ponto de encontro deve ser estabelecido no PAE em um local seguro a pelo
menos 100m de distância da instalação sinistrada e que permita o fluxo e
concentração de pessoas, bem como a passagem das equipes de ajuda
externa.
É interessante que quando todos chegarem ao ponto de encontro que não vão
embora e sejam identificados quanto ao seu setor de trabalho para
conferência das pessoas afim de ter certeza de que todos foram retirados.
As pessoas com possíveis ferimentos ou mal súbito devem ser separadas da
multidão afim de serem acessadas facilmente para tratamento no local e
possível remoção para hospitais.
53. Identificação da brigada de incêndio
No dia a dia durante todo o expediente de trabalho, o brigadista deverá estar identificado
por um boton ou logo no crachá ou em local visível.
Nas situações de emergência deverá estar identificado por algo ainda mais visível como
capacetes; coletes; braçadeiras camisas e etc.
Cada setor da empresa deverá ter um quadro indicando a localização de cada brigadista,
seu nome completo e contato.
54. Riscos específicos de uma planta
Os riscos específicos - são riscos que devem estar devidamente
identificados e sinalizados por um quadro e se possível com informações de
procedimentos rápidos.
Estes quadros e procedimentos devem estar localizado na recepção, nos
halls e em locais estratégicos de fácil visualização.
55. Revise seus conhecimentos e
participe de exercícios simulados.
Você pode fazer a diferença
através de seu aprendizado.