SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 37
Baixar para ler offline
Planejamento Estratégico
e Marketing
E S Q U E M A T I Z A D O , PA S S O A PA S S O E C O M M A I S D E 5 0 T E M P L A T E S
P R E E N C H I D O S PA R A FA C I L I T A R A C O N S T R U Ç Ã O D O S E U P L A N O
O Plano de
Marketing &
Comunicação
1
Nesse capítulo você poderá reponder as seguintes perguntas :
1. Como elaborar estratégias de marketing ?
2. Como integrar estratégias de marketing e vendas ?
3. Como montar um plano de comunicação - mix completo e integrado ?
4. Entender como funciona cada elemento de comunicação: da propaganda ao
ponto de venda
5. Como mensurar retorno sobre investimento em marketing - ROMI ?
6. Como elaborar programas de marketing com base em CRM ?
7. Como maximizar resultados de vendas via RFV - Recência, Frequênncia e
Valor ?
8. Como automatizar campanhas de marketing - “marketing automation” ?
9. Marketing digital - Como o marketing de conteúdo - “content marketing” en-
gaja com seus clientes ?
S E Ç Ã O 1
As Estratégias de Marketing
O primeiro conceito que deverá ser absorvido é não confundir estratégias de
marketing com táticas de comunicação.
• Marketing está relacionado ao posicionamento da empresa, que materiali-
za-se na memória do cliente através dos produtos e serviços que atendem suas
demandas. 
• Comunicação é o passo seguinte. Após estudar e compreender o comporta-
mento de compra do cliente, agrupa-se um conjunto de ferramentas e mídias for-
mando um plano de comunicação que tem como objetivo propagar as mensa-
gens para seu(s) público(s), através de um conceito criativo eficiente, ou seja, que
facilite a compreensão da mensagem. 
Criando estratégias de marketing passo a passo - “Go-To-Market”
2
1. Análise da Oportunidade. Relacione seus pontos fortes, docu-
mente os fracos.
Um programa, ou campanha de marketing e comunicação, deverá reforçar o
posicionamento da empresa. Na prática, significa abordar os pontos - “silver
bullets” - que diferenciam seus produtos e serviços de seus concorrentes. Nunca uti-
lize táticas de paridade, que são aquelas que igualam seus produtos aos dos concor-
rentes. O desafio é selecionar os pontos fortes que melhor se relacionam com a
oportunidade que a empresa deseja explorar e empreender.
As relação das fraquezas e ameaças servem como parâmetro para que a campa-
nha não se atreva a atravessar para um campo perigoso, propondo uma promessa
enganosa, ou que não poderá ser cumprida.
Essa relação também servirá para aferir se a campanha possui real chance de
sucesso. Uma fraqueza associada a uma ameaça normalmente exige uma estraté-
gia de sobrevivência, e não uma estratégia agressiva.
2. O público alvo
Sempre promova a marca com coerência e consistência. Se suas mensagens
não atingem a "dor do cliente", suas campanhas não terão nenhum efeito.
O(s) público(s) alvo são bem conhecido(s), assim como suas respectivas mensa-
gens. No entanto, para um “go-to-market” específico como uma campanha sazo-
nal, por exemplo, vale testar se a chamada ou “call-to-action” da campanha efeti-
vamente mobiliza o público.
Dedique especial atenção quando escolher a oferta e a frase que representará a
campanha. Não utilize atributos vagos como “venha conferir a qualidade de nos-
sos produtos”. A melhor tática é provocar o público relatando porque devem com-
prar, por exemplo: “Não compre carro amanhã. Nesse fim de semana carros com
preço de fabrica”. Ou ofertas do tipo” de R$ 1.000,00 por R$ 800,00 estoque limi-
tado.
3
3. As cinco estratégias são :
1. Conquistar novos clientes - gerenciar o desempenho da carteira de clientes
do vendedor exige renovação. 
2. Reter clientes existentes - “manter marketshare” - Manter o cliente ativo si-
gnifica gerar venda recorrente ou “backlog”.   
3. Aumentar participação no mercado - “aumentar market share”. Seu
cliente não compra 100% do que necessita exclusivamente da sua empresa.
Seu concorrente leva parte do dinheiro - “share of wallet”.
4. Conquistar novos mercados.
5. Criar novos canais de vendas direta - “sell to” - e também  parcerias estraté-
gicas - “sell through”. 
4. Monitore o retorno sobre o investimento em marketing
Existem três características de campanha que tem objetivos distintos, mas po-
dem ser utilizar da mesma fórmula para calcular o retorno sobre investimento:

1. Construção de marca -  Construir marcas que vendem é o principal desafio
da empresa.
2. Geração de demanda - Campanhas de marketing e vendas devem ser inte-
gradas e gerar vendas.
3. Desenvolvimento de canais de vendas - Construir e gerenciar canais de
vendas garante que seu produto esteja presente no ponto de venda.
4
Estabeleça metas e métricas
1. Cobertura - número de impactos gerados no público alvo. Por exemplo,
some os impactos de cada uma das mídias selecionadas no plano de comunica-
ção.
2. Impacto efetivo - considere, por exemplo, que o cliente só registra seu cha-
mado depois do terceiro impacto. Ou seja, o impacto efetivo será de 1/3 da co-
bertura.
3. Qualificação - considerando o 1/3 de impactos efetivos, quantos clientes
irão atender o chamado. Estime por exemplo que 10% dos clientes atenderão
o chamado.
4. Ticket médio - é o valor médio do produto ou serviço que está sendo ofere-
cido.
5. Conversão - finalmente estime um percentual dos clientes qualificados que
efetivamente comprarão seus produtos e serviços.
Na prática:
1. Cobertura : 100.000 ( público alvo )
2. Impacto efetivo : 33.000 ( 1/3 do público impactado )
3. Qualificação : 3.300 ( 10% do público impactado )
4. Ticket médio : R$ 500,00
5. Conversão : 10% ou 330 clientes
6. Total Investido no Go-to-Market : R$ 20.000,00
7. ROMI - “Return on Marketing Investment”
	 	 330 x R$ 500,00 = R$ 165.000,00
	 	 R$ 165.000,00 / R$ 20.000,00 (investimento) = R$ 8,25
	 	 ROMI = para cada R$ 1,00 (investido) temos R$ 8,25 (retorno)
5
Estratégias de marketing e vendas devem ser integradas com o ne-
gócio da empresa.
As áreas de negócio desenvolvem continuamente seus planos de negócios -
“business plans” - para lançar novos produtos e para expandir sua participação de
mercado. O sucesso dos “business plans” está na assertividade do cálculo do volu-
me de vendas para atingir o ponto de equilíbrio e, na sequência, crescer até alcan-
çar o faturamento e margem almejados.
As áreas de marketing e vendas devem ser enxergadas como áreas de serviço. A
área de marketing prepara os “go-to-markets” conforme a estratégia da área de ne-
gócios. A área de vendas, juntamente com os vários canais de vendas, se posiciona
conforme a “cobertura aérea” promovida pelo “go-to-maket”. Assim que o cliente
escolher comprar diretamente do vendedor da empresa ou através de um canal,
todos estarão preparados e treinados para converter o contato em vendas.
6
Monitore as melhores práticas.
Ao longo do tempo, vale a pena registrar as ações que melhor representaram
retorno em vendas versus investimentos. Criar inteligência em marketing e comuni-
cação é fundamental para empreender o “budget” destinado aos “go-to-markets”.
A melhor dinâmica para registrar a efetividade das ações é promover reuniões
mensais entre as áreas de negócio, marketing e vendas para discutirem sobre a efi-
ciência das ações.
A sinergia contínua garante o registro das melhores práticas, que foram debati-
das e consensualizadas entre as áreas, e também oferece a possibilidade de ajustar
e refinar programas ainda durante o processo de execução, afetando positivamen-
te os resultados no médio e longo prazos.
	
	 	
	 	
7
S E Ç Ã O 2
O “budget” alocado para as atividades relacionadas ao marketing (institucional
com foco na Marca, geração de demanda de produtos e serviços ou desenvolvi-
mento de canais de vendas) deverá ser distribuído de forma balanceada.
Alguns programas - “go-to-markets” - tem retorno tangível na forma de vendas,
por exemplo. Outros reforçam a presença da Marca e tem como métrica o reco-
nhecimento da Marca que é volátil, e portanto exige investimento constante.
Dependendo da fase da empresa, ou da sazonalidade ao longo do ano, o
budget deverá reforçar “go-to-markets” com focos específicos. Antes de comprome-
ter seu plano de comunicação contratando mídia, espaço em eventos e etc, vale a
pena refletir de forma estratégica sobre cenários e alternativas para alocação dos
investimentos que certamente exigirão flexibilidade.
8
Plano Integrado de Comunicação
O não planejamento significa que seu “budget” de marketing e comunicação
servirá apenas para pagar as despesas relativas às notas fiscais que chegam na área
financeira da empresa. Se esse é o caso na sua área de marketing, verifique se real-
mente necessita de um gestor dedicado ao marketing e comunicação. Em muitos
casos, para muitas empresas, uma consultoria poderá proporcionar um melhor ní-
vel de serviço com menor custo.
Construindo o plano de comunicação
Individualmente, cada meio ( mídia ) de comunicação, seja online ou offline, tem
sua característica ao propagar as mensagens da Marca. Atingem o cliente com
maior ou menor intensidade e profundidade, por isso a importância do mix de co-
municação.
O mix é composto por diferentes mídias que devem ser combinadas e organizadas
com o objetivo de cobrir todos os “pontos de contato” com o público alvo que se
deseja atingir.
Quando executado, o plano tem dois objetivos:
1. Abrangência - atingir o maior número de público alvo possível
2. Frequência - atingir o público repetidas vezes para garantir a absorção da
mensagem e consequentemente a eficiência de uma campanha
O plano de comunicação tem o efeito de um amplificador, que entrega as men-
sagens da campanha diretamente nos ouvidos do público-alvo, que reage de algu-
ma forma ao estímulo.
 A mensagem, quando chega ao destino, pode impactar com maior ou menor
intensidade, e com mais ou menos ruído, dependendo de outros dois fatores que
também determinam a eficiência do plano de comunicação. O mix deve promo-
ver:
	 1.	 Alta afinidade com o público alvo
	 2.	 Baixo nível de dispersão
9
A escolha das mídias é uma tarefa essencialmente técnica, que exige a contrata-
ção de uma agência competente, e que tenha especialistas em planejamento de mí-
dia online e offline. 
Ambas tem a mesma importância no mix, porém a execução é absolutamente
distinta. A online prevê interatividade. portanto exige mais cuidado com a qualida-
de do conteúdo. A offline exige compromisso com as mídias por determinado perí-
odo de tempo, portanto errar não é aceitável.
Para o processo de seleção da agência, vale lembrar que:
1. Não existe agência online ou offline. Existem agências de comunicação
sérias e experientes, e outras voluntárias, animadas mas sem visão estratégica.
Sobre esse tema, nunca tome a decisão baseada apenas no preço.
2. As agências são o canal de vendas dos veículos de comunicação, portanto,
recebem comissões. Terceirizar seu budget para a agência sem um critério coe-
rente e consistente, pode significar que os interesses da agência com relação a
comissão estarão acima da eficiência técnica do plano.
Várias empresas, incluindo seus concorrentes, se utilizam das mesmas técnicas,
ferramentas e mix de comunicação disputando, portanto, o mesmo espaço na mí-
dia - “share of voice”.
Na busca por eficiência, combinam campanhas criativas com altos investimen-
tos para garantir sua vantagem, ou seja, aparecendo com mais frequência compa-
rativamente a seus concorrentes - “breakthrough the clutter”.
O desafio da campanha é fazer com que o público seja atingido, que pare e
preste atenção nas mensagens centrais articuladas na sua campanha - “stopping
power”.
Uma campanha eficiente deve observar a abrangência - “reach”, ou seja, o nú-
mero total de impactos que a campanha promove na audiência. Ao mesmo tem-
po, a frequência de impactos repetidos -”frequency” - que fixa a mensagem. O re-
torno sobre investimento de uma boa campanha é medido pelo nível de reconheci-
10
mento espontâneo - “awareness” - da sua Marca. No caso de uma campanha com
foco em vendas, pela conversão em vendas.
Na dúvida não utilize a a intuição: conduza uma pesquisa. Apesar de parecer
óbvio, a maioria das empresas não investe em pesquisa e ainda culpam seus
clientes por não entenderem os atributos e benefícios oferecidos pela Marca. 
O que determina o sucesso da campanha, além de um conceito criativo estrate-
gicamente concebido, é um plano de comunicação com  alta afinidade com públi-
co e baixa dispersão. O plano deve impactar o cliente alvo através de um mix de
comunicação elaborado com precisão, ou seja, que dê a sensação que campanha
está presente em todos os lugares, cercando o cliente por onde ele passa.
Por exemplo - o plano de mídia deve mapear as os veículos  que apresentam a
melhor possibilidade de promover o impacto nos “pontos de contato” com o po-
tencial cliente, que:
1. Acorda pela manhã e liga o rádio na estação de notícias (rádio)
2. Dirige até o trabalho ouvindo rádio, numa via com muitos estímulos visuais
(outdoors e mobiliário urbano) 
3. Chega ao trabalho e acessa sites de Notícias, Esportes, Carro, Saúde etc
4. Lê seu jornal preferido 
5. Via smartphone, dá uma passada pelas redes sociais pessoais e profissionais
(facebook e LinkedIn)
6. Acessa aplicativos específicos via smartphone
7. Dá uma olhada na sua revista semanal e mensal. Algumas já são digitais!
8. Checa seu email 
9. Abre sua correspondência com várias malas diretas de diferentes empresas.
10. Volta do trabalho pela mesma via ( mobiliário urbano ), só que agora ouve
música ( rádio )
11. Chega em casa, liga ( TV ) para ver o jornal e assistir novela (merchadising)
11
12. Depois da novela, assiste seu programa preferido na TV a cabo
13. E, se sobrar tempo, ainda vai ao cinema
Sua campanha pode falar com seus clientes de três formas, dependendo das ca-
racterísticas dos seus produtos e serviços. São elas:
• ( 1 : 1 ) quando a venda é técnica e consultiva. Exige a presença de um
gestor de vendas bem preparado, que muitas vezes é um engenheiro, um ad-
vogado, ou um médico.
• ( 1 : poucos ) quando a venda é feita para uma audiência específica. Nor-
malmente se concentram em congressos e eventos específicos, com interesses
idem. Formam uma audiência bem especializada e educada, portanto, a rele-
vância do conteúdo que será oferecido deverá ser impecável.
• ( 1 : muitos ) quando a venda é feita em massa. Produtos de consumo, higi-
ene e limpeza, por exemplo. Podem ser utilizados formatos especiais como
merchandising em novelas ou ainda utilizar-se de uma personalidade ou per-
sonagem que empresta sua imagem e credibilidade.
O sucesso da campanha deve ser medido pelo reconhecimento da marca e, ao
mesmo tempo, pelo impacto nas vendas.
São 3 táticas que devem ser observadas:
1. Aquisição do cliente ou geração de “leads”
2. Engajamento através de conteúdo relevante
3. Conversão em vendas
12
Exemplo - “template” - de plano de marketing e comunicação
Como funciona cada ferramenta do mix de comunicação
1. Assessoria de Imprensa
Oferecem uma rede de relacionamento com os editores dos meios de comunica-
ção relacionados a seus produtos, serviços e Marca. A imprensa informa detalhada-
mente para seus clientes tudo sobre sua Marca, através do jornalista que pesquisa
13
e conduz entrevistas com especialistas até elaborar uma matéria profunda sobre o
tema que será publicado e veiculado.
Construir a Marca contando com a credibilidade e neutralidade do jornalismo
é exponencialmente mais eficaz que uma propaganda paga.
O que esperar sobre o investimento em assessoria de imprensa :
1. Criar o “spokesperson”, conduzir um “media training” com pessoas da em-
presa que serão responsáveis pelo relacionamento com a imprensa
2. Desenhar um “hit map” que mapeie os principais editores das publicações
foco, ou seja, aquelas através das quais a empresa deseja expor sua marca e
seus produtos. O objetivo da assessoria de imprensa é orientar o
“spokesperson”, afim de transformá-lo numa "fonte" para as diversas publica-
ções. Vale relembrar que jornais e revistas precisam de boas fontes para preen-
cherem suas pautas
3. Mapear publicações regionais que recebem os “press releases”, normalmen-
te por email, ou acessando o site da empresa na área dedicada à imprensa
4. Após o lançamento do “press release”, a missão da assessoria é conquistar
entrevistas para que o “spokesperson” possa expor o tema com maior profundi-
dade e, consequentemente, ganhar espaço de destaque nos veículos
5. Promova “press meetings” regulares para que os editores conheçam melhor
a empresa, suas linhas de produtos, investimentos, estratégias, etc. Convide os
editores listados no “hit map” pessoalmente. Estenda o convite por email ou
telefone para todos os veículos que recebem regularmente seus “press
releases”.
6. Outra prática importante é convidar os principais editores para visitar fei-
ras e congressos, inclusive internacionais, onde a empresa esteja expondo ou
lançando um determinado produto. Normalmente, os editores não aceitam
que sua empresa pague pela viagem para manter a neutralidade e/ou credibili-
dade.
14
Vale a pena priorizar alguns editores, normalmente os influenciadores, quando
houver uma notícia relevante. A empresa deve colher a assinatura de um termo de
confidencialidade com o editor, que só deve publicar a matéria na data combina-
da. Isso normalmente ocorre quando o veículo precisa testar ou avaliar o produto
antes de publicar a matéria.
Medir a performance, ou retorno sobre investimento, da assessoria de imprensa
é muito simples e tangível. O “clipping”, que é uma coleção do que foi efetivamen-
te publicado nos veículos alvo, pode ser comparado considerando o preço que
cada veículo cobra pelo espaço equivalente. Por exemplo: se sua empresa ganhou
um destaque de meia página num jornal importante ou apareceu no Jornal da Glo-
bo, em horário nobre, quanto custaria para a empresa caso desejasse comprar um
espaço similar?
2. Material Institucional
Todas as ferramentas que representam esse conjunto devem auxiliar no proces-
so de qualificação do cliente. O material institucional poderá ser batizado de
“sales kit” para garantir que seu propósito único, a qualificação do cliente. Oriente
sua criação e justifique o investimento exclusivamente sobre esse critério.
O “sales kit” possui uma sequência que deve ser observada:
1. Posicionamento
2. Apresentação das credenciais da empresa
3. Apresentação dos produtos e serviços e suas características técnicas
4. Apresentação de “cases” ilustrando aplicabilidade
5. Apresentação de cases com testemunhais
O filme institucional tem uma função nobre, fundamental para a compreensão
do posicionamento da empresa. É uma ferramenta obrigatória para o time de
vendas que fala constantemente com novos clientes. Reflita sobre substituir a fala
15
espontânea do representante de vendas enquanto apresenta a empresa por um fil-
me breve com a palavra do presidente, dos diretores e testemunhal de clientes satis-
feitos com a empresa. 
 O folder institucional possui a função de, em 15 minutos de conversa com o
cliente, posicionar de forma compreensível seus produtos e serviços. De certa for-
ma, ganha permissão para que a extensão da reunião aconteça de forma natural
dando a oportunidade para que o vendedor qualifique as oportunidades.
O Catálogo. Transforme-o em catálogo online versus impresso. Um catálogo
tem como característica seu dinamismo refletido na atualização de novos produ-
tos, preços, políticas etc. O catálogo online é fácil de armazenar, fácil de distribuir
e fácil de acessar. Está sempre atualizado. Existem ferramentas gratuitas que trans-
formam o catálogo online em revista digital. Como próximo passo, a revista estará
integrada com seu ecommerce e o cliente, além de se informar, também poderá co-
locar pedidos.
16
S E Ç Ã O 3
CRM - “Customer Relationship Management” - é uma metodologia. Nunca
confundir com um sistema ou aplicativo. A função do CRM é apoiar as áreas de
marketing e vendas em serem mais efetivas e assertivas no processo de construção
e monitoramento do relacionamento entre a empresa e o cliente, desde a fase de
geração do “lead”, passando pelo processo de prospecção, qualificação, amadureci-
mento até a venda.
CRM e automação do marketing - “marketing automation” - devem progredir
de forma sincronizada. O objetivo é organizar e sequenciar os processos de marke-
ting e comunicação, transformando-os em uma “máquina” eficiente de criação e
execução de campanhas integradas.
17
CRM, Marketing de Conteúdo e
Automação de Marketing
O CRM pode ser dividido em etapas que formam um funil. Na prática, poten-
ciais clientes vão se transformando em clientes efetivos através do impacto gerado
por diversas campanhas integradas de marketing e vendas.
Cada etapa do funil possui uma característica, uma campanha específica. As
campanhas de marketing devem obrigatoriamente ser integradas com vendas.
Como numa guerra, o marketing promove a cobertura aérea, e vendas, o assalto
em solo inimigo, que é seu concorrente.
A receita, passo a passo, é simples e a implementação não exige investimento
relevante. O sucesso é garantido pela disciplina na criação e oferta de conteúdo,
que narra sua história de forma atraente e relevante, engajando sistematicamente
com seu cliente. A receita segue os cinco passos:
1. Capturar o “lead”
2. Transformar em “prospect“
3. Qualificar a oportunidade
4. Amadurecer a oportunidade criando um “pipeline de vendas”
5. Engajar continuamente com “leads”, “prospects”, oportunidades e clientes
recorrentes através da oferta de conteúdo relevante - “content marketing”
Existe uma oferta enorme de aplicativos que rodam em “cloud” que auxiliam
no processo de implementação do “marketing automation”. Nunca confunda um
aplicativo que apenas auxilia na automação dos processos com Marketing e CRM
que são disciplinas formais. Assim como médico e engenheiro, sua empresa preci-
sa de um profissional, um líder, experiente e treinado.
O quadro na página anterior ilustra alguns aplicativos que, quando sequencia-
dos, estabelecem o processo de “marketing automation”. Também existem plata-
formas de softwares de “markitng-automation” que estão ainda em fase de amadu-
recimento. Num futuro próximo, o próprio software avaliará os clientes, criará a
campanha em “templates” pré definidos, executará e automaticamente entregará
as métricas, fazendo uma análise de retorno sobre investimento.
18
Como funciona cada fase ?
Fase 1: Captura do lead - “lead generation”
A área de marketing eficiente deve ser vista como uma área de serviços, ofere-
cendo um “menu de serviços” customizáveis, que quando integrados, formam um
plano de comunicação alinhado com os objetivos da área de vendas, que pode
atrair novos clientes ou vender mais para os clientes existente e ativos.
O “mix” escolhido para compor o plano deverá promover as mensagens da
marca e dos produtos e serviços sempre associado a uma chamada assertiva ou
“call-to-action”.
O plano de marketing e comunicação também deverá ser abrangente, ou seja,
composto por mídias que oferecem diferentes tipos de estímulo e que tenham afini-
dade com o público alvo, portanto com baixa dispersão.
Todos os veículos e mídias disponibilizam um estudo específico sobre o público
alvo ao qual estão associados - por isso, estude antes de contratá-los
19
Por exemplo:
• Eventos e congressos setoriais ou temáticos
• Eventos regionais
• Anúncios em revistas setoriais - as revistas também oferecem banners em por-
tais e “mailing list” para email marketing
• Patrocínios específicos em blogs ou redes sociais de formadores de opinião
• Degustações
• Campanhas online com “landpages” específicas
O retorno sobre investimento do plano de marketing e comunicação é transfor-
mar “leads” em “prospects. Na prática, a diferença no caso do “lead” é quando
você suspeita que ele pode se transformar em um cliente efetivo. O “prospect”
você tem certeza, mas ainda não teve a oportunidade de qualificá-lo através de
uma apresentação institucional e de vendas.
Fase 2: A Qualificação - “lead management”
Como critério de qualificação, o B.A.N.T. representa uma excelente fórmula
para transformar “prospects” em oportunidades auxiliando também no processo
do amadurecimento da oportunidade, até transformá-la em cliente e em seguida
cliente recorrente, ou seja, ele volta a comprar.
Através do conjunto do material institucional ou “sales kit”, composto por ví-
deo, folder, estudos de caso, testemunhais de clientes, ficha técnica de produtos e
serviços, “white papers”, pesquisas etc... o vendedor, durante o processo de
vendas, poderá explorar se o cliente possui:
1. Budget - já alocado para a compra de produtos ou serviços
2. Autoridade - no processo de tomada de decisão de compras
20
3. Necessidade - real necessidade do produto ou serviço que está sendo
oferecido - poderá aprender também sobre especificidades que são impor-
tantes para a elaboração de uma boa proposta
4. Tempo - o objetivo do vendedor é colocar uma proposta formal que
transforma uma oportunidade em uma possibilidade “quente” de conver-
são em vendas
Fase 3: Amadurecimento da oportunidade - “contact management”
Além do “menu de serviços” em marketing, a automação dos serviços cria rapi-
damente campanhas eficientes sistematizando e padronizando a oferta de conteú-
do relevante. As campanhas aceleram o processo de amadurecimento da oportuni-
dade, promovendo a conversão em vendas.
Uma vez qualificado, o contato registrado no software de CRM passa a receber
regularmente conteúdo relevante de várias formas e formatos: email marketing,
posts em redes sociais promovidos em mídias sociais , “whitepapers” com estudos
de casos, vídeos testemunhais de clientes, convites para eventos, promoções exclusi-
vas etc.
Nessa fase, o desafio é o engajamento constante. A justificativa da existência de
uma área de marketing dá-se por sua capacidade de sistematizar o engajamento
contínuo, oferecendo uma narrativa consistente com o posicionamento da marca e
dos produtos e serviços que consolidar a marca.
São 5 as estratégias a serem perseguidas:
1. Conquistar novos clientes - gerenciar a saúde e o desempenho da
carteira de clientes de cada vendedor exige renovação.
2. Reter clientes existentes - “manutenção do market share”. Manter
o cliente ativo significa gerar venda recorrente ou “backlog”. No caso de
serviços, a satisfação do cliente pode significar receitas recorrentes mensais
por décadas.
21
3. Aumentar participação no mercado - “aumentar market share”.
Seu cliente não compra 100% do que necessita exclusivamente da sua em-
presa. Seu concorrente leva parte do dinheiro - “share of wallet”. Ofere-
cer produtos correlatos - “cross sell” - pode aumentar sua participação nas
compras dos clientes e, principalmente a média da margem da proposta.
4. Conquistar novos mercados - aumentar a penetração em novos
mercados significa gerar vendas incrementais.
5. Criar novos canais de vendas - criar novos canais de vendas direta
- “sell to” - e também  parcerias estratégicas - “sell through”. Normalmen-
te o parceiro estratégico adiciona valor ao seu produto ou serviço. Na práti-
ca, significa que seus produtos serão consumidos por outra categoria de
clientes.
O contato com o cliente deve ser contínuo e, principalmente, promovido de for-
ma progressiva e complementar. Desta forma sua empresa sempre estará bem posi-
cionada - “short list” - e portanto será lembrada quando houver necessidade de
comprar seus produtos e serviços. O contato com o cliente deve ser planejamento
com o objetivo de gerar surpresas positivas que promovem experiências também
positivas que fixam a marca na memória dos clientes.
Fase 4: “Profiling”
Uma vez convertido em vendas, o desafio da empresa é trabalhar na recorrên-
cia da venda para o mesmo cliente. A retenção do cliente é uma das estratégias
centrais de marketing e vendas. Existem duas formas de vender mais para o
mesmo cliente:
1. Sell up, que significa vender mais do mesmo produto consumido ante-
riormente.
2. Cross sell, vender produtos correlatos complementares à venda ante-
rior. Por exemplo: quem compra um notebook, compra também mala, ro-
teador wireless, smartphone, capinha, carregador extra, etc
22
fase 5 e 6 - Manutenção do “lead”
As fases 5 e 6 significam que o B.A.N.T. ainda não foi explorado totalmente.
Na prática, alguns dos filtros ainda não foram qualificados. Por exemplo:
• O Budget só será aprovado no próximo trimestre.
• Quem decide (Autoridade) foi substituído e está em fase de contratação.
• A empresa não tem Necessidade real do produto ou serviço que podem estar
vinculados às necessidades secundárias fora do “core business” da empresa.
• O contrato de um prestador de serviço, por exemplo, vence em 6 meses (Tem-
po) - período então para envio de novas propostas.
Inteligência em marketing via RFV e CLV
Na gestão do relacionamento com os clientes utilizando a metodologia e aplica-
tivos de CRM, “content marketing” e “marketing automation”, a análise de RFV
- Recência, Frequência e Valor é fundamental para criar um sistema de inteligên-
cia, que otimiza a ação das forças de vendas maximizando seus resultados na bus-
ca pela meta mensal definida pelo orçamento.
A metodologia definida pelo RFV se aplica para toda a força de vendas, seja
presencial, equipe de representantes regionais, vendas via canal de vendas ou
vendas via comercio eletrônico.
Complementar ao RFV, acompanhar o ciclo de vida do cliente desde a prospec-
ção, monetizando todas as suas transações ao longo dos anos - “ Customer Lifeti-
me Value” - permite a elaboração de campanhas de marketing personalizados -
“taylor made” - com objetivo de fidelização ou seja, quanto maior o CLV melho-
res os benefícios. Por exemplo:
• Conversão. O cliente coloca um produto no carrinho de compras no co-
mércio eletrônico da sua empresa e o sistema CRM identifica, através da aná-
lise do “ciclo de vida do cliente”, que pode oferecer frete grátis. Imediata-
mente o cliente recebe um alerta no carrinho sobre o benefício, que potencia-
liza a possibilidade de conversão imediata.
23
• Fidelização. Dependendo do valor monetário associado ao cliente con-
forme seu “ciclo de vida”, ele pode mudar de “status” num clube de benefíci-
os, por exemplo. A partir do novo status, a empresa oferece vantagens exclusi-
vas. No caso de uma empresa aérea, as milhas, a sala VIP e a prioridade no
embarque são exemplos de benefícios que promovem a fidelização.
A integração do marketing e vendas combina as metodologias:
1. CRM - Customer Relationship Managment
2. RFV - Recência Frequência e Valor da venda
3. CLV - Customer Lifetime Cycle
4. Marketing Automation
Uma vez implementadas, o gestor de vendas e marketing tem a visão sobre o
cliente por diversas perspectivas e poderá :
1. Categorizar a carteira de clientes ( curva ABC ).
2. Estabelecer metas de vendas por cliente.
24
3. Sugerir mix de compras para os clientes conforme seu histórico.
4. Identificar a última data da compra para programar a próxima venda.
5. Acompanhar a frequência que o cliente compra da empresa.
6. Monitorar o valor médio de compra por cliente.
7. Monetizar o cliente em todo o "ciclo de vida" na empresa.
8. Estabelecer metas para os vendedores conforme região de cobertura,
sazonalidade, estoque, lançamentos de produtos, etc.
9. Maximizar as vendas para garantir previsibilidade orçamentária.
10. Proteger a recorrência nas vendas - “backlog”.
Cada cliente merece um tratamento de acordo com sua categoria tendo como
referência a curva ABC. O tratamento depende de uma análise com objetivo de
encontrar o real problema e aplicar a estratégia mais adequada. Por exemplo:
1. Clientes que estão com tendência de baixa na frequência pode signifi-
car que seu concorrente está agindo e tomando seu espaço.
2. Clientes com recência, última compra, superior a 30 ou 60 dias pode
significar que seu cliente não tem sua empresa no “short list”- este cliente
pode ter feito uma compra pontual no passado, que não gerou relaciona-
mento.
3. E se seu cliente está comprando menos, pode significar que seu
portfólio de produtos e serviços está se deteriorando por falta de renova-
ção ou inovação, ou seu concorrente está tomando seu espaço.
Uma relação matricial relacionando (F) frequência e (R) recência pode ajudar a
monitorar e diagnosticar a característica e a movimentação dos clientes na cartei-
ra de cada vendedor e geral, ou seja, na combinação de todas as carteiras de
clientes.
25
Ao mesmo tempo, direciona os esforços de marketing e vendas de acordo com
a estratégia a ser adotada, que poderá ser de recuperação ou de manutenção das
vendas.
A remuneração do time de vendas, deverá ser compatível com as expectativas
para o mês ou para um determinado período.
A política de remuneração variável deverá ser sempre respeitada, porém o peso
das métricas que compõem a comissão do vendedor poderá ser [re]pactuado con-
forme o objetivo que se deseja alcançar, variando ao longo do ano fiscal, por exem-
plo:
1. Reativação de clientes que não compraram nos últimos 60 dias
2. Aumentar a frequência geral da carteira de 6 para 8 compras por ano
3. Aumentar o “ticket” médio em 10%
26
4. Vender para no mínimo 60% dos clientes em carteira
5. Aumentar número de itens no pedido estimulando venda de produtos
correlatos - “cross sell”
A montagem e manutenção da carteira é uma tarefa qualitativa e não quantita-
tiva. O vendedor deve investir em mais qualidade, e não quantidade, de tempo
nos clientes com melhor potencial. Vale lembrar que a “ lei de Pareto” é uma refe-
rência que sugere que 80% das suas vendas são geradas por apenas 20% dos
clientes de sua carteira. Para manter a saúde da sua carteira de clientes cada ven-
dedor deve renová-la, substituindo clientes ruins por novos com maior potencial
de crescimento.
O sucesso do gestor de vendas e marketing está em sua capacidade de montar e
liderar um time que vende, ou seja, que não é simplesmente comprado pelo
cliente.
27
www.brandme.com.br
28
S E Ç Ã O 4
Cliente conectado exige comunicação personalizada
	 O crescimento do marketing digital é um efeito gerado pela necessidade das
Marcas em interagir de forma personalizada com seus clientes, cada vez mais co-
nectados pela rápida expansão dos dispositivos móveis que já fazem parte do dia a
dia de milhões de consumidores.
	 Ferramentas e Apps de personalização, segmentação, regionalização e principal-
mente de mensuração estão se tornando mais amigáveis, disponíveis e precisas.
	 Conteúdos afins e relevantes oferecidos em diferentes formatos, como imagens
e vídeos, influenciam na decisão de compra forçando as mídias tradicionais a se
reinventarem adaptando-se ao novo comportamento pesquisa e compra.
	 Como nunca o ROI - retorno sobre investimento - em ações e programas de
marketing e comunicação devem ser explicados. Resultados tangíveis são espera-
dos. Aquisição de novos “leads”, engajamento com público alvo e conversão em
vendas são métricas a serem perseguidas continuamente.
Sempre em conformidade com as estratégias da empresa, a elaboração do pla-
no de mídia deverá considerar a cobertura em todos os canais de vendas diretas e
indiretas e, sempre que possível, de forma personalizada.
O conceito ou tendência denominada “omnichannel” propõe que o consumi-
dor é quem escolhe o canal que deseja pesquisar e comprar o produto ou serviço.
A responsabilidade da empresa é garantir que a experiência da Marca seja ho-
mogênea com representantes e funcionários bem treinados e preparados para aten-
der as demandas imediatas do cliente.
29
Marketing Digital - Estratégia de
Engajamento
Profissionais de marketing e comunicação também deverão complementar seus co-
nhecimentos, habilidades e atitudes.
	 O foco no negócio, o conhecimento profundo das estratégias da empresa e
uma interação multidisciplinar, ou seja, com as diversas áreas da empresa, serão
obrigatórios para o tratamento e refinamento do posicionamento que afeta a satis-
fação do cliente e, consequentemente, a Marca.
	 	 Marketing e comunicação não podem ser encarados como despesa prevista
em orçamento, e sim como investimento previsto em orçamento. A diferença é
que investimento está relacionado a retorno. O profissional de marketing sênior
também deve desenvolver o foco em EBITDA.
	 	 Em conformidade com as estratégias, a elaboração do plano de mídia deverá
considerar a cobertura em todos os canais de vendas e, sempre que possível, de for-
ma personalizada.
Nos próximos 5 anos a penetração mundial de dispositivos móveis passará de
70%. Negócios, clientes e profissionais de marketing e comunicação deverão se-
guir pelo mesmo caminho, conectados.
30
Marketing Digital - conversão em vendas via “landpage”
Uma estratégia de marketing e comunicação digital deve obrigatoriamente ge-
rar oportunidades - “leads” - portanto, a presença da sua empresa na internet de-
verá seguir um layout mais funcional que artístico.
Na prática, o visitante deverá estar sempre a “1 clique” da informação central
que promove sua Marca, produto ou serviço.
Ao longo do processo de construção da “landpage” considere exclusivamente a
experiência do cliente, já que o único objetivo é coletar seus dados como email,
entre outros, que servirá para um posterior contato para qualificação.
A navegabilidade deve evitar distrações. Uma boa técnica é oferecer todas as
informações relevantes, sem excessos, na mesma página. Se a empresa tem várias
ofertas, a recomendação é criar vários landpages personalizados para públicos es-
pecíficos com interesses também específicos.
O objetivo do landpage é estimular e qualificar o visitante a ponto de efetuar a
compra imediatamente.
O landpage não tem vida própria. As mídias digitais (Facebook ads, LinkedIn
ads, Google AdWords, anúncios patrocinados, banners em portais específicos, etc)
deverão gerar o tráfego. Diferente da mídia tradicional, a mídia online é mais efeti-
va já que o investimento é por clique, ou seja, sua empresa paga apenas pelo
“lead” já pré qualificado, que interessado clicou no seu anúncio se tornando um
potencial comprador.
Não economize nos landpages. Todas as promoções da empresa merecem um
exclusivo com seu respectivo plano de mídia segmentado, regionalizado, personali-
zado e adaptado aos dispositivos móveis.
Para garantir a efetividade na forma de conversão em vendas, capriche na pro-
messa do anúncio para que o potencial cliente se sinta provocado a ponto de cli-
car.
31
O teste A/B vale a pena. A escolha do “call to action” não é uma ciência,
portanto, ofereça de forma randômica dois ou três landpages distintos e teste sua
efetividade por um determinado período de tempo. Por exemplo:
1. Título ou headline - deve ser breve, objetivo e focar no benefício único
- “value proposition” - que está sendo ofertado. Faça do seu título um
“call-to-action”
2. “Box” de captura de email - não peça nada mais do que o nome e
email
3. Layout - deve ser “responsive”, ou seja, deve adaptar-se automatica-
mente a qualquer dispositivo seja PC, tablet ou smartphone. Evite menus
e barras de rolagens extensos
4. Teste cores - mantenha um conjunto de cores, pantones, que perten-
çam a mesma família e que privilegie o contraste entre o fundo, a imagem
e o texto
5. Teste imagens - utilize imagens simples que tenham afinidade com o
“vocabulário visual” do público alvo. A imagem é um dos principais ele-
mentos do design e deve ser tratada com cuidado
6. Cuidado com o espaçamento. Trate as informações como “campos visu-
ais” distintos que merecem ser bem distribuídas, com espaçamento adequa-
do para que não fiquem entulhadas. Em comunicação digital menos é sem-
pre mais!
Racional e Estratégias para um plano de marketing que engaja via
oferta de conteúdo - “content marketing”
A velha tática de empurrar o produto ou serviço para os clientes foi substituída
pelo engajamento. Na prática, as novas táticas buscam entreter o público alvo com
conteúdo de qualidade e relevância que auxiliam nas fases de pesquisa, decisão de
compra e finalmente, na conversão da venda.
32
O racional e a estrutura do plano de marketing e comunicação, com foco na
construção da Marca pelo engajamento através de conteúdo - “content marke-
ting” ou “inbound marketing”, é infinitamente mais econômica que os planos con-
vencionais.
Além da maior eficiência e menor investimento, também estão em conformida-
de com a evolução do comportamento dos clientes agora 100% móveis e conecta-
dos.
Antes, a empresa é quem saia atrás do cliente investindo em planos de marke-
ting e comunicação tradicionais que custavam milhões. Além disso, tinham que se
comprometer e pagar adiantado pelas mídias deixando quase nenhuma margem
de manobra para o realocação de budget ao longo do ano.
Hoje, o público alvo se agrupa por afinidade em de blogs e redes sociais especí-
ficas. O cliente tem o controle sobre a informação que deseja receber.
As mídias online são personalizadas, segmentas, regionalizadas e remuneradas
pela sua performance. Permitem também que o budget e campanhas sejam para-
das, alteradas e adaptadas conforme seu desempenho, instantaneamente.
A relação de retorno versus investimento - ROI - é muito mas eficaz por dois
motivos:
1. Os índices de abrangência, frequência e afinidade requeridos no plano
de marketing e comunicação são conquistados de forma mais econômica e
sem a obrigatoriedade de comprometimento anual com veículos e mídias
2. A eficiência é maior. As mídias são remuneradas pelos “leads” qualifica-
dos. Quando um “lead” clica num post, banner ou anúncio patrocinado
tornam-se oportunidades qualificadas e estão mais próximas da conversão
em vendas
33
A estratégias para elaboração de um plano de marketing com foco em conteú-
do de qualidade e relevância devem considerar:
1. Exposição - gerar conteúdo que vale a pena investir tempo lendo
2. Engajamento - aprofundar relacionamento com as audiências específicas
3. Aumento de tráfego - melhorar o ranking geral de pesquisa
4. Gerar bons leads - empurrá-los para conversão no ecommerce
5. Eficiência no uso do budget - retorno melhor mensurado
6. Rapidez na execução de campanhas de marketing - segmentada
por público alvo
7. Monitorar - as conversas sobre a Marca e respectivos produtos e serviços 
8. Estimular o diálogo
9. Identificar influenciadores - autores e geradores de conteúdo relevan-
te 
34
10. Compartilhar histórias - Youtube, Twitter, facebook, LinkedIn, email,
blogs
11. Facilitar o compartilhamento de histórias - encorajar os membros a
compartilharem
12. Social commerce - divulgar comentários e reviews de produtos e servi-
ços 
13. Inovação - pesquisar e desenvolver novas ferramentas e aplicativos para
melhorar o engajamento 
Público Alvo - com quem você esta falando via internet
O progresso estimulado pela tecnologia está entre os fatores que mais promo-
vem mudanças fundamentais no comportamento - “breakthrough”.
A velocidade da aplicação e da adoção de novas tecnologias em produtos e ser-
viços oferece soluções para problemas que não tínhamos, gera demanda para ne-
cessidades que não existiam e criam oportunidades de negócios e emprego que
também nunca existiram.
A inovação constante somada a centenas de milhões de pessoas que nascem to-
dos os anos, em todos os cantos do mundo, fazem com que diferentes gerações con-
vivam simultaneamente. O desafio é que cada geração se comunica de uma for-
ma, desde os mais tradicionais que ainda usam a escrita até as gerações Y que só
respondem por WhatsApp.
Mais da metade do mundo acessa a internet. São bilhões de pesquisas feitas
através do Google que é um excelente exemplo de “breakthrough”. Tente lem-
brar: para quem suas perguntas eram feitas antes do Google?
As redes sociais determinam a reputação das pessoas, políticos, religiões, empre-
sas e marcas. Além do texto, os consumidores também expressam suas opiniões
por fotos e vídeos.
35
De uma forma geral, o mundo gera e absorve todo tipo de informação num vo-
lume que, a 200 anos atrás, em uma vida inteira, não se consumia o que hoje se
consome provavelmente em um único ano de vida.
Em uma década todas as TVs estarão conectadas à internet. Outros bilhões de
devices também estarão conectados, formando a “internet of things”, ou seja, a di-
ferença entre o mundo real e mundo digital desaparecerá criando novas oportuni-
dade que ainda nem temos ideia.
36

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Planejamento e Implementação do Trade Marketing
Planejamento e Implementação do Trade MarketingPlanejamento e Implementação do Trade Marketing
Planejamento e Implementação do Trade MarketingElliah Pernas
 
03 Planejamento De Prop
03 Planejamento De Prop03 Planejamento De Prop
03 Planejamento De Proplia.lvo
 
Marketing Direto - Principais Conceitos e Ferramentas
Marketing Direto - Principais Conceitos e FerramentasMarketing Direto - Principais Conceitos e Ferramentas
Marketing Direto - Principais Conceitos e FerramentasKerllin Raenck Pereira
 
Respm jan fev-mar 2017 ricardo-pastore
Respm jan fev-mar 2017 ricardo-pastoreRespm jan fev-mar 2017 ricardo-pastore
Respm jan fev-mar 2017 ricardo-pastoreRicardo Pastore
 
Planejando campanhas promocionais para o varejo
Planejando campanhas promocionais para o varejoPlanejando campanhas promocionais para o varejo
Planejando campanhas promocionais para o varejoElton Tamiozzo
 
Apresentação - Marketing
Apresentação - MarketingApresentação - Marketing
Apresentação - MarketingNathanye Godinho
 
marketing relacional
marketing relacionalmarketing relacional
marketing relacionalJoão Ramos
 
Automação de Marketing Digital
Automação de Marketing DigitalAutomação de Marketing Digital
Automação de Marketing DigitalAlexandre Grolla
 
Planejamento Estratégico de Comunicação - Aula 03
Planejamento Estratégico de Comunicação - Aula 03Planejamento Estratégico de Comunicação - Aula 03
Planejamento Estratégico de Comunicação - Aula 03Davi Rocha
 
Aula de revisão - Fundamentos de Marketing
Aula de revisão - Fundamentos de MarketingAula de revisão - Fundamentos de Marketing
Aula de revisão - Fundamentos de Marketingsionara14
 
Metricas de Marketing - Capitulo 1 - Paul Farris
Metricas de Marketing  - Capitulo 1 - Paul FarrisMetricas de Marketing  - Capitulo 1 - Paul Farris
Metricas de Marketing - Capitulo 1 - Paul FarrisLeonardo Naressi
 
Aula 08 - CRM / Prof. Rodrigo Sávio
Aula 08 - CRM / Prof. Rodrigo SávioAula 08 - CRM / Prof. Rodrigo Sávio
Aula 08 - CRM / Prof. Rodrigo SávioRodrigo Sávio
 
Planejamento Estratégico de Comunicação - Aula 05
Planejamento Estratégico de Comunicação - Aula 05Planejamento Estratégico de Comunicação - Aula 05
Planejamento Estratégico de Comunicação - Aula 05Davi Rocha
 
Marketing Relacional e FidelizaçãO
Marketing Relacional e FidelizaçãOMarketing Relacional e FidelizaçãO
Marketing Relacional e FidelizaçãOpedro neves
 

Mais procurados (19)

Planejamento e Implementação do Trade Marketing
Planejamento e Implementação do Trade MarketingPlanejamento e Implementação do Trade Marketing
Planejamento e Implementação do Trade Marketing
 
Curso Trade Marketing INVENT | Parte 5 - Trade Mix
Curso Trade Marketing INVENT | Parte 5 - Trade MixCurso Trade Marketing INVENT | Parte 5 - Trade Mix
Curso Trade Marketing INVENT | Parte 5 - Trade Mix
 
03 Planejamento De Prop
03 Planejamento De Prop03 Planejamento De Prop
03 Planejamento De Prop
 
Marketing Direto - Principais Conceitos e Ferramentas
Marketing Direto - Principais Conceitos e FerramentasMarketing Direto - Principais Conceitos e Ferramentas
Marketing Direto - Principais Conceitos e Ferramentas
 
Respm jan fev-mar 2017 ricardo-pastore
Respm jan fev-mar 2017 ricardo-pastoreRespm jan fev-mar 2017 ricardo-pastore
Respm jan fev-mar 2017 ricardo-pastore
 
Planejando campanhas promocionais para o varejo
Planejando campanhas promocionais para o varejoPlanejando campanhas promocionais para o varejo
Planejando campanhas promocionais para o varejo
 
Apresentação - Marketing
Apresentação - MarketingApresentação - Marketing
Apresentação - Marketing
 
marketing relacional
marketing relacionalmarketing relacional
marketing relacional
 
Automação de Marketing Digital
Automação de Marketing DigitalAutomação de Marketing Digital
Automação de Marketing Digital
 
Planejamento Estratégico de Comunicação - Aula 03
Planejamento Estratégico de Comunicação - Aula 03Planejamento Estratégico de Comunicação - Aula 03
Planejamento Estratégico de Comunicação - Aula 03
 
Estratégias de marketing
Estratégias de marketingEstratégias de marketing
Estratégias de marketing
 
Aula de revisão - Fundamentos de Marketing
Aula de revisão - Fundamentos de MarketingAula de revisão - Fundamentos de Marketing
Aula de revisão - Fundamentos de Marketing
 
Metricas de Marketing - Capitulo 1 - Paul Farris
Metricas de Marketing  - Capitulo 1 - Paul FarrisMetricas de Marketing  - Capitulo 1 - Paul Farris
Metricas de Marketing - Capitulo 1 - Paul Farris
 
Aula 08 - CRM / Prof. Rodrigo Sávio
Aula 08 - CRM / Prof. Rodrigo SávioAula 08 - CRM / Prof. Rodrigo Sávio
Aula 08 - CRM / Prof. Rodrigo Sávio
 
Template site
Template siteTemplate site
Template site
 
Template site
Template siteTemplate site
Template site
 
Template site
Template siteTemplate site
Template site
 
Planejamento Estratégico de Comunicação - Aula 05
Planejamento Estratégico de Comunicação - Aula 05Planejamento Estratégico de Comunicação - Aula 05
Planejamento Estratégico de Comunicação - Aula 05
 
Marketing Relacional e FidelizaçãO
Marketing Relacional e FidelizaçãOMarketing Relacional e FidelizaçãO
Marketing Relacional e FidelizaçãO
 

Destaque

Higher Education Presentation Evening.
Higher Education Presentation Evening.Higher Education Presentation Evening.
Higher Education Presentation Evening.rpalmerratcliffe
 
Jeniffer cardozo c34
Jeniffer cardozo c34Jeniffer cardozo c34
Jeniffer cardozo c34emefguerreiro
 
Administracion de emresas
Administracion de emresasAdministracion de emresas
Administracion de emresascarlos_horta
 
V mware business continuity and disaster recovery accelerator service
V mware business continuity and disaster recovery accelerator serviceV mware business continuity and disaster recovery accelerator service
V mware business continuity and disaster recovery accelerator servicesolarisyougood
 
Catalogocristabloise
CatalogocristabloiseCatalogocristabloise
CatalogocristabloiseCristaBloise
 
London, cambridge, oxford, york
London, cambridge, oxford, yorkLondon, cambridge, oxford, york
London, cambridge, oxford, yorkMaia Teliashvili
 
25 de mayo
25 de mayo25 de mayo
25 de mayoKatz1234
 
Verdade inesperada 4 5
Verdade inesperada 4 5Verdade inesperada 4 5
Verdade inesperada 4 5VideoNewEye
 
Mobil platformlarin karsilastirilmasi
Mobil platformlarin karsilastirilmasiMobil platformlarin karsilastirilmasi
Mobil platformlarin karsilastirilmasiNilgun Ozdamar
 
Asian Publication on Types of Conflicts
Asian Publication on Types of ConflictsAsian Publication on Types of Conflicts
Asian Publication on Types of Conflictschristine nabwire
 
La función de relacion
La función de relacionLa función de relacion
La función de relacionTERESA200521
 

Destaque (19)

Oi pm
Oi pmOi pm
Oi pm
 
Seguridad informatica
Seguridad  informaticaSeguridad  informatica
Seguridad informatica
 
Federal Government Service
Federal Government ServiceFederal Government Service
Federal Government Service
 
Higher Education Presentation Evening.
Higher Education Presentation Evening.Higher Education Presentation Evening.
Higher Education Presentation Evening.
 
Jeniffer cardozo c34
Jeniffer cardozo c34Jeniffer cardozo c34
Jeniffer cardozo c34
 
Administracion de emresas
Administracion de emresasAdministracion de emresas
Administracion de emresas
 
V mware business continuity and disaster recovery accelerator service
V mware business continuity and disaster recovery accelerator serviceV mware business continuity and disaster recovery accelerator service
V mware business continuity and disaster recovery accelerator service
 
white thoughts
white thoughts white thoughts
white thoughts
 
Catalogocristabloise
CatalogocristabloiseCatalogocristabloise
Catalogocristabloise
 
London, cambridge, oxford, york
London, cambridge, oxford, yorkLondon, cambridge, oxford, york
London, cambridge, oxford, york
 
25 de mayo
25 de mayo25 de mayo
25 de mayo
 
Tik bab 3
Tik bab 3Tik bab 3
Tik bab 3
 
Rfuerte
RfuerteRfuerte
Rfuerte
 
Verdade inesperada 4 5
Verdade inesperada 4 5Verdade inesperada 4 5
Verdade inesperada 4 5
 
Mobil platformlarin karsilastirilmasi
Mobil platformlarin karsilastirilmasiMobil platformlarin karsilastirilmasi
Mobil platformlarin karsilastirilmasi
 
Asian Publication on Types of Conflicts
Asian Publication on Types of ConflictsAsian Publication on Types of Conflicts
Asian Publication on Types of Conflicts
 
Ch1&Ch2
Ch1&Ch2Ch1&Ch2
Ch1&Ch2
 
Paraguai
ParaguaiParaguai
Paraguai
 
La función de relacion
La función de relacionLa función de relacion
La función de relacion
 

Semelhante a Brand me planomarketing-3

Apostila plano de marketingmkt001.v1.2
Apostila plano de marketingmkt001.v1.2Apostila plano de marketingmkt001.v1.2
Apostila plano de marketingmkt001.v1.2webone
 
Cim%20 marcelo%20piragibe
Cim%20 marcelo%20piragibeCim%20 marcelo%20piragibe
Cim%20 marcelo%20piragibeDébora Pereira
 
Marketing e Recursos Humanos
Marketing e Recursos HumanosMarketing e Recursos Humanos
Marketing e Recursos HumanosThiago Meira
 
Publicidade & Propaganda - aula 02/03
Publicidade & Propaganda - aula 02/03Publicidade & Propaganda - aula 02/03
Publicidade & Propaganda - aula 02/03Ricardo Americo
 
6 dicas pra você alavancar sua estratégia de Marketing digital
6 dicas pra você alavancar sua estratégia de Marketing digital6 dicas pra você alavancar sua estratégia de Marketing digital
6 dicas pra você alavancar sua estratégia de Marketing digitalKwanko
 
Marketeria Apresentação-Br
Marketeria Apresentação-BrMarketeria Apresentação-Br
Marketeria Apresentação-BrMarketeria-Brasil
 
Planejamento Estratégico de Comunicação - Aula 04
Planejamento Estratégico de Comunicação - Aula 04Planejamento Estratégico de Comunicação - Aula 04
Planejamento Estratégico de Comunicação - Aula 04Davi Rocha
 

Semelhante a Brand me planomarketing-3 (17)

Apostila plano de marketingmkt001.v1.2
Apostila plano de marketingmkt001.v1.2Apostila plano de marketingmkt001.v1.2
Apostila plano de marketingmkt001.v1.2
 
Marketing De Relacionamento
Marketing De RelacionamentoMarketing De Relacionamento
Marketing De Relacionamento
 
Cim%20 marcelo%20piragibe
Cim%20 marcelo%20piragibeCim%20 marcelo%20piragibe
Cim%20 marcelo%20piragibe
 
Aula 04 empreendedorismo
Aula 04 empreendedorismoAula 04 empreendedorismo
Aula 04 empreendedorismo
 
Os 3 erros mais frequentes em campanhas de marketing no facebook
Os 3 erros mais frequentes em campanhas de marketing no facebookOs 3 erros mais frequentes em campanhas de marketing no facebook
Os 3 erros mais frequentes em campanhas de marketing no facebook
 
Marketing e Recursos Humanos
Marketing e Recursos HumanosMarketing e Recursos Humanos
Marketing e Recursos Humanos
 
Publicidade & Propaganda - aula 02/03
Publicidade & Propaganda - aula 02/03Publicidade & Propaganda - aula 02/03
Publicidade & Propaganda - aula 02/03
 
Aula 03 empreendedorismo
Aula 03 empreendedorismoAula 03 empreendedorismo
Aula 03 empreendedorismo
 
6 dicas pra você alavancar sua estratégia de Marketing digital
6 dicas pra você alavancar sua estratégia de Marketing digital6 dicas pra você alavancar sua estratégia de Marketing digital
6 dicas pra você alavancar sua estratégia de Marketing digital
 
Marketeria Apresentação-Br
Marketeria Apresentação-BrMarketeria Apresentação-Br
Marketeria Apresentação-Br
 
Pmelink
PmelinkPmelink
Pmelink
 
Promoção de vendas leandro 02
Promoção de vendas   leandro 02Promoção de vendas   leandro 02
Promoção de vendas leandro 02
 
Quanto pequenas empresas devem investir em marketing
Quanto pequenas empresas devem investir em marketingQuanto pequenas empresas devem investir em marketing
Quanto pequenas empresas devem investir em marketing
 
Quanto pequenas empresas devem investir em marketing
Quanto pequenas empresas devem investir em marketingQuanto pequenas empresas devem investir em marketing
Quanto pequenas empresas devem investir em marketing
 
Marketing de Varejo
Marketing de VarejoMarketing de Varejo
Marketing de Varejo
 
Marketing pizzopack ebook
Marketing pizzopack ebookMarketing pizzopack ebook
Marketing pizzopack ebook
 
Planejamento Estratégico de Comunicação - Aula 04
Planejamento Estratégico de Comunicação - Aula 04Planejamento Estratégico de Comunicação - Aula 04
Planejamento Estratégico de Comunicação - Aula 04
 

Brand me planomarketing-3

  • 1. Planejamento Estratégico e Marketing E S Q U E M A T I Z A D O , PA S S O A PA S S O E C O M M A I S D E 5 0 T E M P L A T E S P R E E N C H I D O S PA R A FA C I L I T A R A C O N S T R U Ç Ã O D O S E U P L A N O
  • 2. O Plano de Marketing & Comunicação 1 Nesse capítulo você poderá reponder as seguintes perguntas : 1. Como elaborar estratégias de marketing ? 2. Como integrar estratégias de marketing e vendas ? 3. Como montar um plano de comunicação - mix completo e integrado ? 4. Entender como funciona cada elemento de comunicação: da propaganda ao ponto de venda 5. Como mensurar retorno sobre investimento em marketing - ROMI ? 6. Como elaborar programas de marketing com base em CRM ? 7. Como maximizar resultados de vendas via RFV - Recência, Frequênncia e Valor ? 8. Como automatizar campanhas de marketing - “marketing automation” ? 9. Marketing digital - Como o marketing de conteúdo - “content marketing” en- gaja com seus clientes ?
  • 3. S E Ç Ã O 1 As Estratégias de Marketing O primeiro conceito que deverá ser absorvido é não confundir estratégias de marketing com táticas de comunicação. • Marketing está relacionado ao posicionamento da empresa, que materiali- za-se na memória do cliente através dos produtos e serviços que atendem suas demandas.  • Comunicação é o passo seguinte. Após estudar e compreender o comporta- mento de compra do cliente, agrupa-se um conjunto de ferramentas e mídias for- mando um plano de comunicação que tem como objetivo propagar as mensa- gens para seu(s) público(s), através de um conceito criativo eficiente, ou seja, que facilite a compreensão da mensagem.  Criando estratégias de marketing passo a passo - “Go-To-Market” 2
  • 4. 1. Análise da Oportunidade. Relacione seus pontos fortes, docu- mente os fracos. Um programa, ou campanha de marketing e comunicação, deverá reforçar o posicionamento da empresa. Na prática, significa abordar os pontos - “silver bullets” - que diferenciam seus produtos e serviços de seus concorrentes. Nunca uti- lize táticas de paridade, que são aquelas que igualam seus produtos aos dos concor- rentes. O desafio é selecionar os pontos fortes que melhor se relacionam com a oportunidade que a empresa deseja explorar e empreender. As relação das fraquezas e ameaças servem como parâmetro para que a campa- nha não se atreva a atravessar para um campo perigoso, propondo uma promessa enganosa, ou que não poderá ser cumprida. Essa relação também servirá para aferir se a campanha possui real chance de sucesso. Uma fraqueza associada a uma ameaça normalmente exige uma estraté- gia de sobrevivência, e não uma estratégia agressiva. 2. O público alvo Sempre promova a marca com coerência e consistência. Se suas mensagens não atingem a "dor do cliente", suas campanhas não terão nenhum efeito. O(s) público(s) alvo são bem conhecido(s), assim como suas respectivas mensa- gens. No entanto, para um “go-to-market” específico como uma campanha sazo- nal, por exemplo, vale testar se a chamada ou “call-to-action” da campanha efeti- vamente mobiliza o público. Dedique especial atenção quando escolher a oferta e a frase que representará a campanha. Não utilize atributos vagos como “venha conferir a qualidade de nos- sos produtos”. A melhor tática é provocar o público relatando porque devem com- prar, por exemplo: “Não compre carro amanhã. Nesse fim de semana carros com preço de fabrica”. Ou ofertas do tipo” de R$ 1.000,00 por R$ 800,00 estoque limi- tado. 3
  • 5. 3. As cinco estratégias são : 1. Conquistar novos clientes - gerenciar o desempenho da carteira de clientes do vendedor exige renovação.  2. Reter clientes existentes - “manter marketshare” - Manter o cliente ativo si- gnifica gerar venda recorrente ou “backlog”.    3. Aumentar participação no mercado - “aumentar market share”. Seu cliente não compra 100% do que necessita exclusivamente da sua empresa. Seu concorrente leva parte do dinheiro - “share of wallet”. 4. Conquistar novos mercados. 5. Criar novos canais de vendas direta - “sell to” - e também  parcerias estraté- gicas - “sell through”.  4. Monitore o retorno sobre o investimento em marketing Existem três características de campanha que tem objetivos distintos, mas po- dem ser utilizar da mesma fórmula para calcular o retorno sobre investimento:
 1. Construção de marca -  Construir marcas que vendem é o principal desafio da empresa. 2. Geração de demanda - Campanhas de marketing e vendas devem ser inte- gradas e gerar vendas. 3. Desenvolvimento de canais de vendas - Construir e gerenciar canais de vendas garante que seu produto esteja presente no ponto de venda. 4
  • 6. Estabeleça metas e métricas 1. Cobertura - número de impactos gerados no público alvo. Por exemplo, some os impactos de cada uma das mídias selecionadas no plano de comunica- ção. 2. Impacto efetivo - considere, por exemplo, que o cliente só registra seu cha- mado depois do terceiro impacto. Ou seja, o impacto efetivo será de 1/3 da co- bertura. 3. Qualificação - considerando o 1/3 de impactos efetivos, quantos clientes irão atender o chamado. Estime por exemplo que 10% dos clientes atenderão o chamado. 4. Ticket médio - é o valor médio do produto ou serviço que está sendo ofere- cido. 5. Conversão - finalmente estime um percentual dos clientes qualificados que efetivamente comprarão seus produtos e serviços. Na prática: 1. Cobertura : 100.000 ( público alvo ) 2. Impacto efetivo : 33.000 ( 1/3 do público impactado ) 3. Qualificação : 3.300 ( 10% do público impactado ) 4. Ticket médio : R$ 500,00 5. Conversão : 10% ou 330 clientes 6. Total Investido no Go-to-Market : R$ 20.000,00 7. ROMI - “Return on Marketing Investment” 330 x R$ 500,00 = R$ 165.000,00 R$ 165.000,00 / R$ 20.000,00 (investimento) = R$ 8,25 ROMI = para cada R$ 1,00 (investido) temos R$ 8,25 (retorno) 5
  • 7. Estratégias de marketing e vendas devem ser integradas com o ne- gócio da empresa. As áreas de negócio desenvolvem continuamente seus planos de negócios - “business plans” - para lançar novos produtos e para expandir sua participação de mercado. O sucesso dos “business plans” está na assertividade do cálculo do volu- me de vendas para atingir o ponto de equilíbrio e, na sequência, crescer até alcan- çar o faturamento e margem almejados. As áreas de marketing e vendas devem ser enxergadas como áreas de serviço. A área de marketing prepara os “go-to-markets” conforme a estratégia da área de ne- gócios. A área de vendas, juntamente com os vários canais de vendas, se posiciona conforme a “cobertura aérea” promovida pelo “go-to-maket”. Assim que o cliente escolher comprar diretamente do vendedor da empresa ou através de um canal, todos estarão preparados e treinados para converter o contato em vendas. 6
  • 8. Monitore as melhores práticas. Ao longo do tempo, vale a pena registrar as ações que melhor representaram retorno em vendas versus investimentos. Criar inteligência em marketing e comuni- cação é fundamental para empreender o “budget” destinado aos “go-to-markets”. A melhor dinâmica para registrar a efetividade das ações é promover reuniões mensais entre as áreas de negócio, marketing e vendas para discutirem sobre a efi- ciência das ações. A sinergia contínua garante o registro das melhores práticas, que foram debati- das e consensualizadas entre as áreas, e também oferece a possibilidade de ajustar e refinar programas ainda durante o processo de execução, afetando positivamen- te os resultados no médio e longo prazos. 7
  • 9. S E Ç Ã O 2 O “budget” alocado para as atividades relacionadas ao marketing (institucional com foco na Marca, geração de demanda de produtos e serviços ou desenvolvi- mento de canais de vendas) deverá ser distribuído de forma balanceada. Alguns programas - “go-to-markets” - tem retorno tangível na forma de vendas, por exemplo. Outros reforçam a presença da Marca e tem como métrica o reco- nhecimento da Marca que é volátil, e portanto exige investimento constante. Dependendo da fase da empresa, ou da sazonalidade ao longo do ano, o budget deverá reforçar “go-to-markets” com focos específicos. Antes de comprome- ter seu plano de comunicação contratando mídia, espaço em eventos e etc, vale a pena refletir de forma estratégica sobre cenários e alternativas para alocação dos investimentos que certamente exigirão flexibilidade. 8 Plano Integrado de Comunicação
  • 10. O não planejamento significa que seu “budget” de marketing e comunicação servirá apenas para pagar as despesas relativas às notas fiscais que chegam na área financeira da empresa. Se esse é o caso na sua área de marketing, verifique se real- mente necessita de um gestor dedicado ao marketing e comunicação. Em muitos casos, para muitas empresas, uma consultoria poderá proporcionar um melhor ní- vel de serviço com menor custo. Construindo o plano de comunicação Individualmente, cada meio ( mídia ) de comunicação, seja online ou offline, tem sua característica ao propagar as mensagens da Marca. Atingem o cliente com maior ou menor intensidade e profundidade, por isso a importância do mix de co- municação. O mix é composto por diferentes mídias que devem ser combinadas e organizadas com o objetivo de cobrir todos os “pontos de contato” com o público alvo que se deseja atingir. Quando executado, o plano tem dois objetivos: 1. Abrangência - atingir o maior número de público alvo possível 2. Frequência - atingir o público repetidas vezes para garantir a absorção da mensagem e consequentemente a eficiência de uma campanha O plano de comunicação tem o efeito de um amplificador, que entrega as men- sagens da campanha diretamente nos ouvidos do público-alvo, que reage de algu- ma forma ao estímulo.  A mensagem, quando chega ao destino, pode impactar com maior ou menor intensidade, e com mais ou menos ruído, dependendo de outros dois fatores que também determinam a eficiência do plano de comunicação. O mix deve promo- ver: 1. Alta afinidade com o público alvo 2. Baixo nível de dispersão 9
  • 11. A escolha das mídias é uma tarefa essencialmente técnica, que exige a contrata- ção de uma agência competente, e que tenha especialistas em planejamento de mí- dia online e offline.  Ambas tem a mesma importância no mix, porém a execução é absolutamente distinta. A online prevê interatividade. portanto exige mais cuidado com a qualida- de do conteúdo. A offline exige compromisso com as mídias por determinado perí- odo de tempo, portanto errar não é aceitável. Para o processo de seleção da agência, vale lembrar que: 1. Não existe agência online ou offline. Existem agências de comunicação sérias e experientes, e outras voluntárias, animadas mas sem visão estratégica. Sobre esse tema, nunca tome a decisão baseada apenas no preço. 2. As agências são o canal de vendas dos veículos de comunicação, portanto, recebem comissões. Terceirizar seu budget para a agência sem um critério coe- rente e consistente, pode significar que os interesses da agência com relação a comissão estarão acima da eficiência técnica do plano. Várias empresas, incluindo seus concorrentes, se utilizam das mesmas técnicas, ferramentas e mix de comunicação disputando, portanto, o mesmo espaço na mí- dia - “share of voice”. Na busca por eficiência, combinam campanhas criativas com altos investimen- tos para garantir sua vantagem, ou seja, aparecendo com mais frequência compa- rativamente a seus concorrentes - “breakthrough the clutter”. O desafio da campanha é fazer com que o público seja atingido, que pare e preste atenção nas mensagens centrais articuladas na sua campanha - “stopping power”. Uma campanha eficiente deve observar a abrangência - “reach”, ou seja, o nú- mero total de impactos que a campanha promove na audiência. Ao mesmo tem- po, a frequência de impactos repetidos -”frequency” - que fixa a mensagem. O re- torno sobre investimento de uma boa campanha é medido pelo nível de reconheci- 10
  • 12. mento espontâneo - “awareness” - da sua Marca. No caso de uma campanha com foco em vendas, pela conversão em vendas. Na dúvida não utilize a a intuição: conduza uma pesquisa. Apesar de parecer óbvio, a maioria das empresas não investe em pesquisa e ainda culpam seus clientes por não entenderem os atributos e benefícios oferecidos pela Marca.  O que determina o sucesso da campanha, além de um conceito criativo estrate- gicamente concebido, é um plano de comunicação com  alta afinidade com públi- co e baixa dispersão. O plano deve impactar o cliente alvo através de um mix de comunicação elaborado com precisão, ou seja, que dê a sensação que campanha está presente em todos os lugares, cercando o cliente por onde ele passa. Por exemplo - o plano de mídia deve mapear as os veículos  que apresentam a melhor possibilidade de promover o impacto nos “pontos de contato” com o po- tencial cliente, que: 1. Acorda pela manhã e liga o rádio na estação de notícias (rádio) 2. Dirige até o trabalho ouvindo rádio, numa via com muitos estímulos visuais (outdoors e mobiliário urbano)  3. Chega ao trabalho e acessa sites de Notícias, Esportes, Carro, Saúde etc 4. Lê seu jornal preferido  5. Via smartphone, dá uma passada pelas redes sociais pessoais e profissionais (facebook e LinkedIn) 6. Acessa aplicativos específicos via smartphone 7. Dá uma olhada na sua revista semanal e mensal. Algumas já são digitais! 8. Checa seu email  9. Abre sua correspondência com várias malas diretas de diferentes empresas. 10. Volta do trabalho pela mesma via ( mobiliário urbano ), só que agora ouve música ( rádio ) 11. Chega em casa, liga ( TV ) para ver o jornal e assistir novela (merchadising) 11
  • 13. 12. Depois da novela, assiste seu programa preferido na TV a cabo 13. E, se sobrar tempo, ainda vai ao cinema Sua campanha pode falar com seus clientes de três formas, dependendo das ca- racterísticas dos seus produtos e serviços. São elas: • ( 1 : 1 ) quando a venda é técnica e consultiva. Exige a presença de um gestor de vendas bem preparado, que muitas vezes é um engenheiro, um ad- vogado, ou um médico. • ( 1 : poucos ) quando a venda é feita para uma audiência específica. Nor- malmente se concentram em congressos e eventos específicos, com interesses idem. Formam uma audiência bem especializada e educada, portanto, a rele- vância do conteúdo que será oferecido deverá ser impecável. • ( 1 : muitos ) quando a venda é feita em massa. Produtos de consumo, higi- ene e limpeza, por exemplo. Podem ser utilizados formatos especiais como merchandising em novelas ou ainda utilizar-se de uma personalidade ou per- sonagem que empresta sua imagem e credibilidade. O sucesso da campanha deve ser medido pelo reconhecimento da marca e, ao mesmo tempo, pelo impacto nas vendas. São 3 táticas que devem ser observadas: 1. Aquisição do cliente ou geração de “leads” 2. Engajamento através de conteúdo relevante 3. Conversão em vendas 12
  • 14. Exemplo - “template” - de plano de marketing e comunicação Como funciona cada ferramenta do mix de comunicação 1. Assessoria de Imprensa Oferecem uma rede de relacionamento com os editores dos meios de comunica- ção relacionados a seus produtos, serviços e Marca. A imprensa informa detalhada- mente para seus clientes tudo sobre sua Marca, através do jornalista que pesquisa 13
  • 15. e conduz entrevistas com especialistas até elaborar uma matéria profunda sobre o tema que será publicado e veiculado. Construir a Marca contando com a credibilidade e neutralidade do jornalismo é exponencialmente mais eficaz que uma propaganda paga. O que esperar sobre o investimento em assessoria de imprensa : 1. Criar o “spokesperson”, conduzir um “media training” com pessoas da em- presa que serão responsáveis pelo relacionamento com a imprensa 2. Desenhar um “hit map” que mapeie os principais editores das publicações foco, ou seja, aquelas através das quais a empresa deseja expor sua marca e seus produtos. O objetivo da assessoria de imprensa é orientar o “spokesperson”, afim de transformá-lo numa "fonte" para as diversas publica- ções. Vale relembrar que jornais e revistas precisam de boas fontes para preen- cherem suas pautas 3. Mapear publicações regionais que recebem os “press releases”, normalmen- te por email, ou acessando o site da empresa na área dedicada à imprensa 4. Após o lançamento do “press release”, a missão da assessoria é conquistar entrevistas para que o “spokesperson” possa expor o tema com maior profundi- dade e, consequentemente, ganhar espaço de destaque nos veículos 5. Promova “press meetings” regulares para que os editores conheçam melhor a empresa, suas linhas de produtos, investimentos, estratégias, etc. Convide os editores listados no “hit map” pessoalmente. Estenda o convite por email ou telefone para todos os veículos que recebem regularmente seus “press releases”. 6. Outra prática importante é convidar os principais editores para visitar fei- ras e congressos, inclusive internacionais, onde a empresa esteja expondo ou lançando um determinado produto. Normalmente, os editores não aceitam que sua empresa pague pela viagem para manter a neutralidade e/ou credibili- dade. 14
  • 16. Vale a pena priorizar alguns editores, normalmente os influenciadores, quando houver uma notícia relevante. A empresa deve colher a assinatura de um termo de confidencialidade com o editor, que só deve publicar a matéria na data combina- da. Isso normalmente ocorre quando o veículo precisa testar ou avaliar o produto antes de publicar a matéria. Medir a performance, ou retorno sobre investimento, da assessoria de imprensa é muito simples e tangível. O “clipping”, que é uma coleção do que foi efetivamen- te publicado nos veículos alvo, pode ser comparado considerando o preço que cada veículo cobra pelo espaço equivalente. Por exemplo: se sua empresa ganhou um destaque de meia página num jornal importante ou apareceu no Jornal da Glo- bo, em horário nobre, quanto custaria para a empresa caso desejasse comprar um espaço similar? 2. Material Institucional Todas as ferramentas que representam esse conjunto devem auxiliar no proces- so de qualificação do cliente. O material institucional poderá ser batizado de “sales kit” para garantir que seu propósito único, a qualificação do cliente. Oriente sua criação e justifique o investimento exclusivamente sobre esse critério. O “sales kit” possui uma sequência que deve ser observada: 1. Posicionamento 2. Apresentação das credenciais da empresa 3. Apresentação dos produtos e serviços e suas características técnicas 4. Apresentação de “cases” ilustrando aplicabilidade 5. Apresentação de cases com testemunhais O filme institucional tem uma função nobre, fundamental para a compreensão do posicionamento da empresa. É uma ferramenta obrigatória para o time de vendas que fala constantemente com novos clientes. Reflita sobre substituir a fala 15
  • 17. espontânea do representante de vendas enquanto apresenta a empresa por um fil- me breve com a palavra do presidente, dos diretores e testemunhal de clientes satis- feitos com a empresa.   O folder institucional possui a função de, em 15 minutos de conversa com o cliente, posicionar de forma compreensível seus produtos e serviços. De certa for- ma, ganha permissão para que a extensão da reunião aconteça de forma natural dando a oportunidade para que o vendedor qualifique as oportunidades. O Catálogo. Transforme-o em catálogo online versus impresso. Um catálogo tem como característica seu dinamismo refletido na atualização de novos produ- tos, preços, políticas etc. O catálogo online é fácil de armazenar, fácil de distribuir e fácil de acessar. Está sempre atualizado. Existem ferramentas gratuitas que trans- formam o catálogo online em revista digital. Como próximo passo, a revista estará integrada com seu ecommerce e o cliente, além de se informar, também poderá co- locar pedidos. 16
  • 18. S E Ç Ã O 3 CRM - “Customer Relationship Management” - é uma metodologia. Nunca confundir com um sistema ou aplicativo. A função do CRM é apoiar as áreas de marketing e vendas em serem mais efetivas e assertivas no processo de construção e monitoramento do relacionamento entre a empresa e o cliente, desde a fase de geração do “lead”, passando pelo processo de prospecção, qualificação, amadureci- mento até a venda. CRM e automação do marketing - “marketing automation” - devem progredir de forma sincronizada. O objetivo é organizar e sequenciar os processos de marke- ting e comunicação, transformando-os em uma “máquina” eficiente de criação e execução de campanhas integradas. 17 CRM, Marketing de Conteúdo e Automação de Marketing
  • 19. O CRM pode ser dividido em etapas que formam um funil. Na prática, poten- ciais clientes vão se transformando em clientes efetivos através do impacto gerado por diversas campanhas integradas de marketing e vendas. Cada etapa do funil possui uma característica, uma campanha específica. As campanhas de marketing devem obrigatoriamente ser integradas com vendas. Como numa guerra, o marketing promove a cobertura aérea, e vendas, o assalto em solo inimigo, que é seu concorrente. A receita, passo a passo, é simples e a implementação não exige investimento relevante. O sucesso é garantido pela disciplina na criação e oferta de conteúdo, que narra sua história de forma atraente e relevante, engajando sistematicamente com seu cliente. A receita segue os cinco passos: 1. Capturar o “lead” 2. Transformar em “prospect“ 3. Qualificar a oportunidade 4. Amadurecer a oportunidade criando um “pipeline de vendas” 5. Engajar continuamente com “leads”, “prospects”, oportunidades e clientes recorrentes através da oferta de conteúdo relevante - “content marketing” Existe uma oferta enorme de aplicativos que rodam em “cloud” que auxiliam no processo de implementação do “marketing automation”. Nunca confunda um aplicativo que apenas auxilia na automação dos processos com Marketing e CRM que são disciplinas formais. Assim como médico e engenheiro, sua empresa preci- sa de um profissional, um líder, experiente e treinado. O quadro na página anterior ilustra alguns aplicativos que, quando sequencia- dos, estabelecem o processo de “marketing automation”. Também existem plata- formas de softwares de “markitng-automation” que estão ainda em fase de amadu- recimento. Num futuro próximo, o próprio software avaliará os clientes, criará a campanha em “templates” pré definidos, executará e automaticamente entregará as métricas, fazendo uma análise de retorno sobre investimento. 18
  • 20. Como funciona cada fase ? Fase 1: Captura do lead - “lead generation” A área de marketing eficiente deve ser vista como uma área de serviços, ofere- cendo um “menu de serviços” customizáveis, que quando integrados, formam um plano de comunicação alinhado com os objetivos da área de vendas, que pode atrair novos clientes ou vender mais para os clientes existente e ativos. O “mix” escolhido para compor o plano deverá promover as mensagens da marca e dos produtos e serviços sempre associado a uma chamada assertiva ou “call-to-action”. O plano de marketing e comunicação também deverá ser abrangente, ou seja, composto por mídias que oferecem diferentes tipos de estímulo e que tenham afini- dade com o público alvo, portanto com baixa dispersão. Todos os veículos e mídias disponibilizam um estudo específico sobre o público alvo ao qual estão associados - por isso, estude antes de contratá-los 19
  • 21. Por exemplo: • Eventos e congressos setoriais ou temáticos • Eventos regionais • Anúncios em revistas setoriais - as revistas também oferecem banners em por- tais e “mailing list” para email marketing • Patrocínios específicos em blogs ou redes sociais de formadores de opinião • Degustações • Campanhas online com “landpages” específicas O retorno sobre investimento do plano de marketing e comunicação é transfor- mar “leads” em “prospects. Na prática, a diferença no caso do “lead” é quando você suspeita que ele pode se transformar em um cliente efetivo. O “prospect” você tem certeza, mas ainda não teve a oportunidade de qualificá-lo através de uma apresentação institucional e de vendas. Fase 2: A Qualificação - “lead management” Como critério de qualificação, o B.A.N.T. representa uma excelente fórmula para transformar “prospects” em oportunidades auxiliando também no processo do amadurecimento da oportunidade, até transformá-la em cliente e em seguida cliente recorrente, ou seja, ele volta a comprar. Através do conjunto do material institucional ou “sales kit”, composto por ví- deo, folder, estudos de caso, testemunhais de clientes, ficha técnica de produtos e serviços, “white papers”, pesquisas etc... o vendedor, durante o processo de vendas, poderá explorar se o cliente possui: 1. Budget - já alocado para a compra de produtos ou serviços 2. Autoridade - no processo de tomada de decisão de compras 20
  • 22. 3. Necessidade - real necessidade do produto ou serviço que está sendo oferecido - poderá aprender também sobre especificidades que são impor- tantes para a elaboração de uma boa proposta 4. Tempo - o objetivo do vendedor é colocar uma proposta formal que transforma uma oportunidade em uma possibilidade “quente” de conver- são em vendas Fase 3: Amadurecimento da oportunidade - “contact management” Além do “menu de serviços” em marketing, a automação dos serviços cria rapi- damente campanhas eficientes sistematizando e padronizando a oferta de conteú- do relevante. As campanhas aceleram o processo de amadurecimento da oportuni- dade, promovendo a conversão em vendas. Uma vez qualificado, o contato registrado no software de CRM passa a receber regularmente conteúdo relevante de várias formas e formatos: email marketing, posts em redes sociais promovidos em mídias sociais , “whitepapers” com estudos de casos, vídeos testemunhais de clientes, convites para eventos, promoções exclusi- vas etc. Nessa fase, o desafio é o engajamento constante. A justificativa da existência de uma área de marketing dá-se por sua capacidade de sistematizar o engajamento contínuo, oferecendo uma narrativa consistente com o posicionamento da marca e dos produtos e serviços que consolidar a marca. São 5 as estratégias a serem perseguidas: 1. Conquistar novos clientes - gerenciar a saúde e o desempenho da carteira de clientes de cada vendedor exige renovação. 2. Reter clientes existentes - “manutenção do market share”. Manter o cliente ativo significa gerar venda recorrente ou “backlog”. No caso de serviços, a satisfação do cliente pode significar receitas recorrentes mensais por décadas. 21
  • 23. 3. Aumentar participação no mercado - “aumentar market share”. Seu cliente não compra 100% do que necessita exclusivamente da sua em- presa. Seu concorrente leva parte do dinheiro - “share of wallet”. Ofere- cer produtos correlatos - “cross sell” - pode aumentar sua participação nas compras dos clientes e, principalmente a média da margem da proposta. 4. Conquistar novos mercados - aumentar a penetração em novos mercados significa gerar vendas incrementais. 5. Criar novos canais de vendas - criar novos canais de vendas direta - “sell to” - e também  parcerias estratégicas - “sell through”. Normalmen- te o parceiro estratégico adiciona valor ao seu produto ou serviço. Na práti- ca, significa que seus produtos serão consumidos por outra categoria de clientes. O contato com o cliente deve ser contínuo e, principalmente, promovido de for- ma progressiva e complementar. Desta forma sua empresa sempre estará bem posi- cionada - “short list” - e portanto será lembrada quando houver necessidade de comprar seus produtos e serviços. O contato com o cliente deve ser planejamento com o objetivo de gerar surpresas positivas que promovem experiências também positivas que fixam a marca na memória dos clientes. Fase 4: “Profiling” Uma vez convertido em vendas, o desafio da empresa é trabalhar na recorrên- cia da venda para o mesmo cliente. A retenção do cliente é uma das estratégias centrais de marketing e vendas. Existem duas formas de vender mais para o mesmo cliente: 1. Sell up, que significa vender mais do mesmo produto consumido ante- riormente. 2. Cross sell, vender produtos correlatos complementares à venda ante- rior. Por exemplo: quem compra um notebook, compra também mala, ro- teador wireless, smartphone, capinha, carregador extra, etc 22
  • 24. fase 5 e 6 - Manutenção do “lead” As fases 5 e 6 significam que o B.A.N.T. ainda não foi explorado totalmente. Na prática, alguns dos filtros ainda não foram qualificados. Por exemplo: • O Budget só será aprovado no próximo trimestre. • Quem decide (Autoridade) foi substituído e está em fase de contratação. • A empresa não tem Necessidade real do produto ou serviço que podem estar vinculados às necessidades secundárias fora do “core business” da empresa. • O contrato de um prestador de serviço, por exemplo, vence em 6 meses (Tem- po) - período então para envio de novas propostas. Inteligência em marketing via RFV e CLV Na gestão do relacionamento com os clientes utilizando a metodologia e aplica- tivos de CRM, “content marketing” e “marketing automation”, a análise de RFV - Recência, Frequência e Valor é fundamental para criar um sistema de inteligên- cia, que otimiza a ação das forças de vendas maximizando seus resultados na bus- ca pela meta mensal definida pelo orçamento. A metodologia definida pelo RFV se aplica para toda a força de vendas, seja presencial, equipe de representantes regionais, vendas via canal de vendas ou vendas via comercio eletrônico. Complementar ao RFV, acompanhar o ciclo de vida do cliente desde a prospec- ção, monetizando todas as suas transações ao longo dos anos - “ Customer Lifeti- me Value” - permite a elaboração de campanhas de marketing personalizados - “taylor made” - com objetivo de fidelização ou seja, quanto maior o CLV melho- res os benefícios. Por exemplo: • Conversão. O cliente coloca um produto no carrinho de compras no co- mércio eletrônico da sua empresa e o sistema CRM identifica, através da aná- lise do “ciclo de vida do cliente”, que pode oferecer frete grátis. Imediata- mente o cliente recebe um alerta no carrinho sobre o benefício, que potencia- liza a possibilidade de conversão imediata. 23
  • 25. • Fidelização. Dependendo do valor monetário associado ao cliente con- forme seu “ciclo de vida”, ele pode mudar de “status” num clube de benefíci- os, por exemplo. A partir do novo status, a empresa oferece vantagens exclusi- vas. No caso de uma empresa aérea, as milhas, a sala VIP e a prioridade no embarque são exemplos de benefícios que promovem a fidelização. A integração do marketing e vendas combina as metodologias: 1. CRM - Customer Relationship Managment 2. RFV - Recência Frequência e Valor da venda 3. CLV - Customer Lifetime Cycle 4. Marketing Automation Uma vez implementadas, o gestor de vendas e marketing tem a visão sobre o cliente por diversas perspectivas e poderá : 1. Categorizar a carteira de clientes ( curva ABC ). 2. Estabelecer metas de vendas por cliente. 24
  • 26. 3. Sugerir mix de compras para os clientes conforme seu histórico. 4. Identificar a última data da compra para programar a próxima venda. 5. Acompanhar a frequência que o cliente compra da empresa. 6. Monitorar o valor médio de compra por cliente. 7. Monetizar o cliente em todo o "ciclo de vida" na empresa. 8. Estabelecer metas para os vendedores conforme região de cobertura, sazonalidade, estoque, lançamentos de produtos, etc. 9. Maximizar as vendas para garantir previsibilidade orçamentária. 10. Proteger a recorrência nas vendas - “backlog”. Cada cliente merece um tratamento de acordo com sua categoria tendo como referência a curva ABC. O tratamento depende de uma análise com objetivo de encontrar o real problema e aplicar a estratégia mais adequada. Por exemplo: 1. Clientes que estão com tendência de baixa na frequência pode signifi- car que seu concorrente está agindo e tomando seu espaço. 2. Clientes com recência, última compra, superior a 30 ou 60 dias pode significar que seu cliente não tem sua empresa no “short list”- este cliente pode ter feito uma compra pontual no passado, que não gerou relaciona- mento. 3. E se seu cliente está comprando menos, pode significar que seu portfólio de produtos e serviços está se deteriorando por falta de renova- ção ou inovação, ou seu concorrente está tomando seu espaço. Uma relação matricial relacionando (F) frequência e (R) recência pode ajudar a monitorar e diagnosticar a característica e a movimentação dos clientes na cartei- ra de cada vendedor e geral, ou seja, na combinação de todas as carteiras de clientes. 25
  • 27. Ao mesmo tempo, direciona os esforços de marketing e vendas de acordo com a estratégia a ser adotada, que poderá ser de recuperação ou de manutenção das vendas. A remuneração do time de vendas, deverá ser compatível com as expectativas para o mês ou para um determinado período. A política de remuneração variável deverá ser sempre respeitada, porém o peso das métricas que compõem a comissão do vendedor poderá ser [re]pactuado con- forme o objetivo que se deseja alcançar, variando ao longo do ano fiscal, por exem- plo: 1. Reativação de clientes que não compraram nos últimos 60 dias 2. Aumentar a frequência geral da carteira de 6 para 8 compras por ano 3. Aumentar o “ticket” médio em 10% 26
  • 28. 4. Vender para no mínimo 60% dos clientes em carteira 5. Aumentar número de itens no pedido estimulando venda de produtos correlatos - “cross sell” A montagem e manutenção da carteira é uma tarefa qualitativa e não quantita- tiva. O vendedor deve investir em mais qualidade, e não quantidade, de tempo nos clientes com melhor potencial. Vale lembrar que a “ lei de Pareto” é uma refe- rência que sugere que 80% das suas vendas são geradas por apenas 20% dos clientes de sua carteira. Para manter a saúde da sua carteira de clientes cada ven- dedor deve renová-la, substituindo clientes ruins por novos com maior potencial de crescimento. O sucesso do gestor de vendas e marketing está em sua capacidade de montar e liderar um time que vende, ou seja, que não é simplesmente comprado pelo cliente. 27
  • 30. S E Ç Ã O 4 Cliente conectado exige comunicação personalizada O crescimento do marketing digital é um efeito gerado pela necessidade das Marcas em interagir de forma personalizada com seus clientes, cada vez mais co- nectados pela rápida expansão dos dispositivos móveis que já fazem parte do dia a dia de milhões de consumidores. Ferramentas e Apps de personalização, segmentação, regionalização e principal- mente de mensuração estão se tornando mais amigáveis, disponíveis e precisas. Conteúdos afins e relevantes oferecidos em diferentes formatos, como imagens e vídeos, influenciam na decisão de compra forçando as mídias tradicionais a se reinventarem adaptando-se ao novo comportamento pesquisa e compra. Como nunca o ROI - retorno sobre investimento - em ações e programas de marketing e comunicação devem ser explicados. Resultados tangíveis são espera- dos. Aquisição de novos “leads”, engajamento com público alvo e conversão em vendas são métricas a serem perseguidas continuamente. Sempre em conformidade com as estratégias da empresa, a elaboração do pla- no de mídia deverá considerar a cobertura em todos os canais de vendas diretas e indiretas e, sempre que possível, de forma personalizada. O conceito ou tendência denominada “omnichannel” propõe que o consumi- dor é quem escolhe o canal que deseja pesquisar e comprar o produto ou serviço. A responsabilidade da empresa é garantir que a experiência da Marca seja ho- mogênea com representantes e funcionários bem treinados e preparados para aten- der as demandas imediatas do cliente. 29 Marketing Digital - Estratégia de Engajamento
  • 31. Profissionais de marketing e comunicação também deverão complementar seus co- nhecimentos, habilidades e atitudes. O foco no negócio, o conhecimento profundo das estratégias da empresa e uma interação multidisciplinar, ou seja, com as diversas áreas da empresa, serão obrigatórios para o tratamento e refinamento do posicionamento que afeta a satis- fação do cliente e, consequentemente, a Marca. Marketing e comunicação não podem ser encarados como despesa prevista em orçamento, e sim como investimento previsto em orçamento. A diferença é que investimento está relacionado a retorno. O profissional de marketing sênior também deve desenvolver o foco em EBITDA. Em conformidade com as estratégias, a elaboração do plano de mídia deverá considerar a cobertura em todos os canais de vendas e, sempre que possível, de for- ma personalizada. Nos próximos 5 anos a penetração mundial de dispositivos móveis passará de 70%. Negócios, clientes e profissionais de marketing e comunicação deverão se- guir pelo mesmo caminho, conectados. 30
  • 32. Marketing Digital - conversão em vendas via “landpage” Uma estratégia de marketing e comunicação digital deve obrigatoriamente ge- rar oportunidades - “leads” - portanto, a presença da sua empresa na internet de- verá seguir um layout mais funcional que artístico. Na prática, o visitante deverá estar sempre a “1 clique” da informação central que promove sua Marca, produto ou serviço. Ao longo do processo de construção da “landpage” considere exclusivamente a experiência do cliente, já que o único objetivo é coletar seus dados como email, entre outros, que servirá para um posterior contato para qualificação. A navegabilidade deve evitar distrações. Uma boa técnica é oferecer todas as informações relevantes, sem excessos, na mesma página. Se a empresa tem várias ofertas, a recomendação é criar vários landpages personalizados para públicos es- pecíficos com interesses também específicos. O objetivo do landpage é estimular e qualificar o visitante a ponto de efetuar a compra imediatamente. O landpage não tem vida própria. As mídias digitais (Facebook ads, LinkedIn ads, Google AdWords, anúncios patrocinados, banners em portais específicos, etc) deverão gerar o tráfego. Diferente da mídia tradicional, a mídia online é mais efeti- va já que o investimento é por clique, ou seja, sua empresa paga apenas pelo “lead” já pré qualificado, que interessado clicou no seu anúncio se tornando um potencial comprador. Não economize nos landpages. Todas as promoções da empresa merecem um exclusivo com seu respectivo plano de mídia segmentado, regionalizado, personali- zado e adaptado aos dispositivos móveis. Para garantir a efetividade na forma de conversão em vendas, capriche na pro- messa do anúncio para que o potencial cliente se sinta provocado a ponto de cli- car. 31
  • 33. O teste A/B vale a pena. A escolha do “call to action” não é uma ciência, portanto, ofereça de forma randômica dois ou três landpages distintos e teste sua efetividade por um determinado período de tempo. Por exemplo: 1. Título ou headline - deve ser breve, objetivo e focar no benefício único - “value proposition” - que está sendo ofertado. Faça do seu título um “call-to-action” 2. “Box” de captura de email - não peça nada mais do que o nome e email 3. Layout - deve ser “responsive”, ou seja, deve adaptar-se automatica- mente a qualquer dispositivo seja PC, tablet ou smartphone. Evite menus e barras de rolagens extensos 4. Teste cores - mantenha um conjunto de cores, pantones, que perten- çam a mesma família e que privilegie o contraste entre o fundo, a imagem e o texto 5. Teste imagens - utilize imagens simples que tenham afinidade com o “vocabulário visual” do público alvo. A imagem é um dos principais ele- mentos do design e deve ser tratada com cuidado 6. Cuidado com o espaçamento. Trate as informações como “campos visu- ais” distintos que merecem ser bem distribuídas, com espaçamento adequa- do para que não fiquem entulhadas. Em comunicação digital menos é sem- pre mais! Racional e Estratégias para um plano de marketing que engaja via oferta de conteúdo - “content marketing” A velha tática de empurrar o produto ou serviço para os clientes foi substituída pelo engajamento. Na prática, as novas táticas buscam entreter o público alvo com conteúdo de qualidade e relevância que auxiliam nas fases de pesquisa, decisão de compra e finalmente, na conversão da venda. 32
  • 34. O racional e a estrutura do plano de marketing e comunicação, com foco na construção da Marca pelo engajamento através de conteúdo - “content marke- ting” ou “inbound marketing”, é infinitamente mais econômica que os planos con- vencionais. Além da maior eficiência e menor investimento, também estão em conformida- de com a evolução do comportamento dos clientes agora 100% móveis e conecta- dos. Antes, a empresa é quem saia atrás do cliente investindo em planos de marke- ting e comunicação tradicionais que custavam milhões. Além disso, tinham que se comprometer e pagar adiantado pelas mídias deixando quase nenhuma margem de manobra para o realocação de budget ao longo do ano. Hoje, o público alvo se agrupa por afinidade em de blogs e redes sociais especí- ficas. O cliente tem o controle sobre a informação que deseja receber. As mídias online são personalizadas, segmentas, regionalizadas e remuneradas pela sua performance. Permitem também que o budget e campanhas sejam para- das, alteradas e adaptadas conforme seu desempenho, instantaneamente. A relação de retorno versus investimento - ROI - é muito mas eficaz por dois motivos: 1. Os índices de abrangência, frequência e afinidade requeridos no plano de marketing e comunicação são conquistados de forma mais econômica e sem a obrigatoriedade de comprometimento anual com veículos e mídias 2. A eficiência é maior. As mídias são remuneradas pelos “leads” qualifica- dos. Quando um “lead” clica num post, banner ou anúncio patrocinado tornam-se oportunidades qualificadas e estão mais próximas da conversão em vendas 33
  • 35. A estratégias para elaboração de um plano de marketing com foco em conteú- do de qualidade e relevância devem considerar: 1. Exposição - gerar conteúdo que vale a pena investir tempo lendo 2. Engajamento - aprofundar relacionamento com as audiências específicas 3. Aumento de tráfego - melhorar o ranking geral de pesquisa 4. Gerar bons leads - empurrá-los para conversão no ecommerce 5. Eficiência no uso do budget - retorno melhor mensurado 6. Rapidez na execução de campanhas de marketing - segmentada por público alvo 7. Monitorar - as conversas sobre a Marca e respectivos produtos e serviços  8. Estimular o diálogo 9. Identificar influenciadores - autores e geradores de conteúdo relevan- te  34
  • 36. 10. Compartilhar histórias - Youtube, Twitter, facebook, LinkedIn, email, blogs 11. Facilitar o compartilhamento de histórias - encorajar os membros a compartilharem 12. Social commerce - divulgar comentários e reviews de produtos e servi- ços  13. Inovação - pesquisar e desenvolver novas ferramentas e aplicativos para melhorar o engajamento  Público Alvo - com quem você esta falando via internet O progresso estimulado pela tecnologia está entre os fatores que mais promo- vem mudanças fundamentais no comportamento - “breakthrough”. A velocidade da aplicação e da adoção de novas tecnologias em produtos e ser- viços oferece soluções para problemas que não tínhamos, gera demanda para ne- cessidades que não existiam e criam oportunidades de negócios e emprego que também nunca existiram. A inovação constante somada a centenas de milhões de pessoas que nascem to- dos os anos, em todos os cantos do mundo, fazem com que diferentes gerações con- vivam simultaneamente. O desafio é que cada geração se comunica de uma for- ma, desde os mais tradicionais que ainda usam a escrita até as gerações Y que só respondem por WhatsApp. Mais da metade do mundo acessa a internet. São bilhões de pesquisas feitas através do Google que é um excelente exemplo de “breakthrough”. Tente lem- brar: para quem suas perguntas eram feitas antes do Google? As redes sociais determinam a reputação das pessoas, políticos, religiões, empre- sas e marcas. Além do texto, os consumidores também expressam suas opiniões por fotos e vídeos. 35
  • 37. De uma forma geral, o mundo gera e absorve todo tipo de informação num vo- lume que, a 200 anos atrás, em uma vida inteira, não se consumia o que hoje se consome provavelmente em um único ano de vida. Em uma década todas as TVs estarão conectadas à internet. Outros bilhões de devices também estarão conectados, formando a “internet of things”, ou seja, a di- ferença entre o mundo real e mundo digital desaparecerá criando novas oportuni- dade que ainda nem temos ideia. 36