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Ed 01| ASSUFOP olho vivo novembro de 2015
ASSUFOP NA LUTA CONTRA
O PONTO ELETRÔNICO
A Coordenadoria de Ges-
tão de Pessoas (CGP) planeja
implementar o ponto eletrônico
para os trabalhadores técnico-
administrativos da
UFOP através de uma
ferramenta online, na
qual o servidor infor-
ma o horário de saída e
chegada ao trabalho. O
controle de frequência
eletrônico ficaria sob
responsabilidade da
chefia. O relatório final
dos ajustes necessários
nas frequências, atra-
sos, saídas antecipa-
das, faltas justificadas,
seria remetido à área
de pagamentos e bene-
fícios.
Diante da pro-
posta apresentada aos
diretores do Sindicato nessa
quarta-feira (04/11), a Direto-
ria do ASSUFOP se declara
contra o ponto eletrônico, pois
acredita que se trata de uma
medida que restringe a flexibi-
lização de horários do servidor,
impede as relações horizontais
no ambiente de trabalho e tam-
bém traria transtornos ao traba-
Defende-se sim o contro-
le de frequência do trabalhador,
a moralidade e a legalidade nas
funções públicas, no entanto, o
ponto eletrônico é um retroces-
so nas relações trabalhistas da
universidade, uma vez que a
vigilância vertical cria limita-
ções no princípio de uma ges-
tão saudável, aumentando a
falta de diálogo e
transparência entre
o s t é c n i c o -
administrativos da
universidade e os
gestores.
O sindicato
reitera que a utili-
zação do ponto
eletrônico nada
mais é que assumir
a incompetência
degestoresemcon-
trolar a frequência,
pois,estesnãoque-
rem o ônus do registro da entra-
da e saída, e, portanto, é mais
cômodo delegar a função a um
dispositivo repressor, pragmá-
tico. Em termos populares,
estão “tampando buraco” e
quempagaporisso éotécnico.
O Sindicato ASSUFOP
aceitou iniciar discussão sobre
um controle de frequência do
trabalhador, porque entende
que favorece as relações do tra-
balho bem como sua eficiência,
mas não da forma eletrônica
que a CGP pretende discutir
com a comunidade universitá-
ria.
lhador por delegar um grande
poder a uma plataforma online
que pode dar problemas em seu
funcionamento, além facilitar
fraudes.
Informativo do Sindicato dos Trabalhadores Técnico-administrativos da UFOP - ASSUFOP
O Sindicato ASSUFOP anuncia o combate contra a instalação do ponto eletrônico na UFOP
Ed. 01 | ASSUFOP olho vivo novembro de 2015
Isso sem dizer que o ponto
eletrônico – mesmo em platafor-
ma online – cria oportunidade
para legitimar possíveis faltas ao
trabalho, pois o trabalhador
antiético, pode registar o ponto,
sair, não trabalhar, e depois vol-
tareregistrarsuasaída.
Outro importante fato que
deve ser discutido é o acúmulo de
funções ao servidor com a insta-
lação do ponto. Sabe-se que o
acompanhamento online das
entradas e saídas que, a princí-
pio, é de responsabilidade das
chefias, vai recair para as secreta-
rias, ou seja, mais uma atividade
para sobrecarregar o trabalhador
que além de cuidar das ativida-
des que lhe são atribuídas, teria
também de monitorar a frequên-
cia dos colegas de trabalho,
mesmo sem autonomia e poder
paratalfim.
O Sindicato concorda com
a CGP na forma como a proposta
pretende ser discutida. Isto é,
abrir para o debate junto à comu-
nidade acadêmica e, sobretudo,
para os técnico-administrativos,
uma vez que são eles os reais afe-
tadoscasoopontosejainstalado.
Membros da diretoria do Sindi-
cato não concordam com o argu-
mento de que o ponto eletrônico,
seja ferramenta para uma melhor
gestão da frequência dos servi-
dores, ao contrário, defendem
uma estrutura de gerência demo-
crática, participativa que privile-
gia o diálogo ao invés de deci-
sões que tornam o trabalhador
refém de um sistema que vigia e
pune.
O Sindicato entende que
há maus exemplos tanto nas cate-
gorias dos técnicos quanto dos
docentes e que devem ser com-
batidos, mas discorda ser o ponto
eletrônico a forma mais adequa-
da para uma maior produtividade
universitária, muito pelo contrá-
rio.
Infelizmente a proposta do
ponto eletrônico afeta, mais uma
vez,apenasumacategoriadauni-
versidade, isto é, os servidores
técnico-administrativos. Isto não
significa que a medida deve se
espalhar a todos os servidores da
UFOP. O Sindicato é contra o
controle eletrônico em qualquer
instância, mas se houver tal con-
trole,quenãosejarestritoapenas
aos técnicos, mas a todos os
servidoresdauniversidade.
O A S S U F O P afirma
ainda que o debate deve ser
aberto, limpo e que realmente
esteja disponível às propostas
que vão vir nos encontros sobre
gestão de frequência. Portanto, é
de extrema importância que os
técnicos participem dos debates,
expondo seus pontos de vista,
que entrem nessa luta em
combate às medidas que
lembram épocas de escravidão
nas relaçõesdetrabalho
Programaçãodos debates
Mariana
06/11 (Sexta)
das 16h às18h noauditóriodo ICSA
J.Monlevade-
12/11 (Quinta)
das 14h às16hnoauditóriodo ICEA
Ouro Preto-
16/11 (Segunda)
das 14h às 16h auditório DEGEO /
DEMIN
não ao ponto eletrônico na ufop
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  • 2. Ed. 01 | ASSUFOP olho vivo novembro de 2015 Isso sem dizer que o ponto eletrônico – mesmo em platafor- ma online – cria oportunidade para legitimar possíveis faltas ao trabalho, pois o trabalhador antiético, pode registar o ponto, sair, não trabalhar, e depois vol- tareregistrarsuasaída. Outro importante fato que deve ser discutido é o acúmulo de funções ao servidor com a insta- lação do ponto. Sabe-se que o acompanhamento online das entradas e saídas que, a princí- pio, é de responsabilidade das chefias, vai recair para as secreta- rias, ou seja, mais uma atividade para sobrecarregar o trabalhador que além de cuidar das ativida- des que lhe são atribuídas, teria também de monitorar a frequên- cia dos colegas de trabalho, mesmo sem autonomia e poder paratalfim. O Sindicato concorda com a CGP na forma como a proposta pretende ser discutida. Isto é, abrir para o debate junto à comu- nidade acadêmica e, sobretudo, para os técnico-administrativos, uma vez que são eles os reais afe- tadoscasoopontosejainstalado. Membros da diretoria do Sindi- cato não concordam com o argu- mento de que o ponto eletrônico, seja ferramenta para uma melhor gestão da frequência dos servi- dores, ao contrário, defendem uma estrutura de gerência demo- crática, participativa que privile- gia o diálogo ao invés de deci- sões que tornam o trabalhador refém de um sistema que vigia e pune. O Sindicato entende que há maus exemplos tanto nas cate- gorias dos técnicos quanto dos docentes e que devem ser com- batidos, mas discorda ser o ponto eletrônico a forma mais adequa- da para uma maior produtividade universitária, muito pelo contrá- rio. Infelizmente a proposta do ponto eletrônico afeta, mais uma vez,apenasumacategoriadauni- versidade, isto é, os servidores técnico-administrativos. Isto não significa que a medida deve se espalhar a todos os servidores da UFOP. O Sindicato é contra o controle eletrônico em qualquer instância, mas se houver tal con- trole,quenãosejarestritoapenas aos técnicos, mas a todos os servidoresdauniversidade. O A S S U F O P afirma ainda que o debate deve ser aberto, limpo e que realmente esteja disponível às propostas que vão vir nos encontros sobre gestão de frequência. Portanto, é de extrema importância que os técnicos participem dos debates, expondo seus pontos de vista, que entrem nessa luta em combate às medidas que lembram épocas de escravidão nas relaçõesdetrabalho Programaçãodos debates Mariana 06/11 (Sexta) das 16h às18h noauditóriodo ICSA J.Monlevade- 12/11 (Quinta) das 14h às16hnoauditóriodo ICEA Ouro Preto- 16/11 (Segunda) das 14h às 16h auditório DEGEO / DEMIN não ao ponto eletrônico na ufop Acompanhe o Sindicato ASSUFOP na internet facebook.com/assufop.ouropreto www.assufop.org.br