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Fundada a 20 de janeiro de 1998 
CNPJ 02.802.540 / 0001-14 
INFORMATIVO DE OUTUBRO DE 2014 
E-mail: fespiritacrista@gmail.com Blog: fespiritacrista.blogspot.com 
Desculpemos... 
Desculpemos infinitamente . Tudo na vida se reveste de importância fundamental no aprimoramento comum. Dura é a pedra e áspera se nos afigura a longa extensão de areia, entretanto a lon- ga fazem o leito das águas para que o rio não se perca. Obscura é a noite , mas sem ela , as cria- turas encarnadas desconheceriam as es- trelas. Desditosa e feia é a lagarta; contudo , é a tecelã dos fios de seda nobre que honra os ideias da beleza terrestre. Asfixiante é a dor , mas sem o sofrimento , jamais seriamos advertidos pela verdade. Sempre que a mágoa ou a ofensa nos bater à porta , desculpemo-las tantas ve- zes quantas se fizerem necessárias . É pelo esquecimento de erros que o Se- nhor se impõe sobre nós porque só a bon- dade torna a vida realmente grande e em condições de ser devidamente vitoriosa , sentida com sinceridade e vivida em glori- osa plenitude. " 
Meimei. Médium Francisco Cândido Xavi- er - Livro "Cartas do Coração" -(Lake). 
Reuniões abertas 
ao público 
3ªs Feiras 
19:00h - Estudos Doutrinários, Corrente, Passes e Água Fluidifica- da. 
4ªs Feiras 
19:00h - Estudo do Evangelho. 
"Portanto, como eleitos de Deus, santos e ama- dos, revesti-vos de senti- mentos de compaixão, de bondade, humildade, mansidão, longanimida- de, suportando-vos uns aos outros, e perdoando- vos mutuamente, se al- guém tem motivo de queixa contra o outro; como o Senhor vos per- doou, assim também fa- zei vós. 
Col. 3:12-13 (Jer)
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Dia 06 ( segunda-feira) - 19h - Prece pelos Desencarnados 
Dias 07, 14, e 21 (3ªs feiras) - 19h - Estudos Doutrinários e do 
Evangelho 
Dias 01, 08, 15, 22 e 29 (4ªs feiras) - 19h - Estudos do Evangelho 
Dias 01, 15 e 29 (4ªs feiras) - 19h - Consulta com PRETOS-VELHOS 
Dias 08 e 22 (4ªs feiras) - 19h - Consulta com CABOCLOS 
Dia 28 (3ª feira) -19h - Palestra " A Melancolia " 
Dia 31(6ª feira) - 19h - Descarga do Templo 
Mensagem 
“Irmãos, a paz de Cristo seja com todos. 
Muitos de vós travam batalhas íntimas intensas interiormente, na tentativa de 
promoverem a tão sonhada reforma íntima. Mas, tenhais paciência, perseverança 
e perdoem a si mesmos, a fim de que o início das mudanças possa chegar. Pensem 
que a eternidade está à vossa frente e que o evangelho de Nosso Senhor é a bús-sola 
que irá direcioná-los para o caminho que devem seguir. Perseverem na cari-dade 
desinteressada e cumpra com esmero a vossa missão maior. Conduzir vossa 
família carnal junto de vós, reconciliando-se com eles, perseverantes e perdoando 
as faltas alheias, como desejam que perdoem as vossas. Estamos ao vosso lado e 
torcendo para o êxito de todos. 
Paz e luz desse servo de Jesus e de Maria” 
Mensagem deixada na FEC em 01/09/14 pelo irmão Fritz 
A FEC estará realizando no dia 09 de novembro, mais um even-to 
na quadra do Educandário Santa Clara. 
Venha participar conosco de um delicioso e alegre 
Almoço Dançante! 
Procure a nossa secretaria e reserve logo o seu ingresso por ape-nas 
R$12,00.
3 
Sincretismo Religioso 
Este termo é bastante usado quando se trata de religiões afro-brasileiras, e significa uma miscigenação e conciliação de princípios, doutrinas e crenças de diversas práticas religio- sas que resulta um processo evolutivo de muitas outras. A umbanda, por ter recebido influências de diversas culturas, não é uma religião engessada, sendo uma fusão de ele- mentos das religiosidades africana, indígena, espírita e católica. 
O sincretismo religioso existente na umbanda dá-se devido a fatores histórico-culturais presentes na história do Brasil. Durante o Brasil Colônia, os índios brasileiros e os negros eram mantidos como escravos. Eram proibidos de expressar, cultuar ou fazer ritos de acordo com suas próprias crenças religiosas por conta dos preconceitos (e me- dos) dos seus senhores, e tinham que fingir e “aceitar” a imposição da religião Católica, pois a missão Jesuíta era impor isso a eles, para que todas as impurezas de espírito fos- sem retiradas dos “não-civilizados”. Muitos deles, ao demonstrarem essa não-aceitação ao catolicismo, acabavam sendo severamente castigados. 
Não satisfeitos em dar continuidade às suas crenças de forma silenciosa, a saída encon- trada pelos escravos foi associar os orixás aos santos católicos que melhor pudessem representar cada divindade. Desta forma sábia, eles puderam contornar a ignorância e a intolerância a eles impostas e assim surgiu o sincretismo que permanece até os dias de hoje. 
A representação dos orixás através dos santos católicos pode sofrer variações de cidade para cidade, mas o importante é que se tenha em mente as características e essência de cada orixá. 
Veja os principais santos na Umbanda: 
Oxalá – Jesus Cristo 
Oiá – Santa Clara 
Oxum – Nossa Senhora Aparecida 
Oxumaré – São Bartolomeu 
Oxóssi – São Sebastião 
Obá – Santa Joana D'Arc 
Xangô – São Jerônimo 
Ogum – São Jorge 
Iansã – Santa Bárbara 
Obaluaê – São Lázaro 
Omulú – São Roque 
Iemanjá – Nossa Senhora da Conceição, Nossa Senhora da Glória, Nossa Senhora dos Navegantes 
Nanã – Santa Ana 
http://umbanda-orixas.info/mos/view/Sincretismo_Religioso/
4 
Casamento, planejamento reencarnatório e carma 
A mistura dos conceitos de carma e planejamento reencarnatório é algo muito prejudicial, no entanto, são assuntos muito distintos e que podem se interligar. 
O conceito mais sensato de carma é um aprendizado a ser feito na vida, em função de um comportamento antigo que se tornou nocivo ao bem-estar e a uma vida com equilíbrio. O planejamento reencarnatório, por sua vez, é o roteiro organizado para que o espírito consiga fazer esse aprendizado. 
A grande maioria das pessoas acha que ter um casamento difícil é um carma e, com base nesse conceito, afirma que veio para ficar ao lado de alguém complicado por carma e, pior, com objetivo de reencaminhar essa pessoa para o caminho do bem. Isso precisa de algumas revisões na forma de entender. Vamos lá? 
O casamento é difícil não porque é um carma naquela ótica de ter que suportar uma dificuldade, mas porque há entre o casal um conflito ou uma relação tóxica a ser curada. Essa relação acontece exatamente por conta do aprendizado que ambos são chamados a fazer individualmente. Onde está a diferença de conceitos, você deve estar se perguntando, não é mesmo? Simples, vou explicar. 
A dificuldade da relação acontece não porque você veio para aguentar alguém ou mudar essa pessoa como se fosse algo predestinado e imutável. Ou o que é ainda mais infeliz de se pensar: que você veio ao lado de alguém assim complicado porque merece passar por isso em função de dívidas de outras reencarnações, adotando postura de passividade na dificuldade como se assim estivesse quitando um compromisso. Insensa- to pensar assim! 
Você pode mesmo ter planejado sua reencarnação ao lado de alguém complicado. Isso é verdadeiro e aconte- ce mesmo. Mas carma não é isso. Carma é o que você vai aprender dentro dessa prova planejada. Você não tem carma com o outro. Você tem carma com você. Com o outro você tem um planejamento que pode ou não ser cumprido. E você deve estar se perguntando: qual o objetivo desse planejamento já que carma é pessoal e não com o outro? 
O objetivo do planejamento pode também colocar você diante de alguém que você tenha lesado em outras vidas. Entretanto, isso acontece não para você sofrer ou pagar e sim para reaprender e, de alguma forma colaborar com essa pessoa. Isso chama-se amor, cooperação e não carma. O amor é a única moeda capaz de quitar qualquer dívida ou sanar qualquer carma. O sofrimento, ao contrário, é um indício de que não ajusta- mos ainda a conduta diante do aprendizado a ser feito. 
Tem casais cujo casamento já acabou e, em função dessa visão dramática de carma, ficam um ao lado do outro como se assim cumprissem algo divino e que foi programado. Muitas vezes esses casais estão adoeci- dos e adoecendo um ao outro. E lamentavelmente ficam se suportando, em uma vida miserável de tudo, com esse propósito de “queimar” o carma. Isso não existe. É uma visão infantil, mística e totalmente insensata. E dentro desse quadro fazem o que é de mais grave nesse contexto: atribuem ao carma ou a problemas de outras vidas tudo que está acontecendo no casamento e, com essa ideia incoerente, não conseguem enxergar quais são as razões e fragilidades atuais que os mantém infelizes, cativos e limitados em uma relação que fracassou. Dizem assim “temos problemas de outras vidas”. Os problemas não são de outras vidas. São dessa mesmo. É o ciúme, a traição, a inveja, o descuido com o carinho e tantas outras condutas que arruínam a plantação sagrada do casamento. 
É mais fácil dizer que o problema é de outras vidas que assumir que no presente o casal não está comportan- do de forma adequada para preservação do casamento e assumir suas fragilidades e corrigi-las. 
Os problemas de um casamento podem ter sim raízes em outras vidas, todavia, fique claro que isso não justifi- ca, absolutamente, nada a respeito dos problemas pelos quais o casal atravessa. O que explica é a conduta presente. Os comportamentos podem até ter raízes no passado, mas os conflitos, os descuidos e as agres- sões são do presente. 
Carma é curar esses comportamentos velhos do passado na vida presente, nas relações do presente. Plane- jamento reencarnatório é o que foi planejado por você ou para você (quando você não tem condições de fazer esse planejamento, ele é feito por espíritos ligados ao seu coração, antes do renascimento no novo corpo físico) com objetivo de incentivar seu crescimento e sua libertação consciencial. 
A maioria dos casamentos da Terra são provacionais, ou seja, planejados objetivando a superação de velhas condutas da alma. 
Wanderlei Oliveira
5 
O Jovem e as Drogas 
Por Victor Rebelo 
Anos atrás, quando eu era mais jovem, costumava ir a um bar noturno para ouvir o pessoal tocar blues e rock. Fiz amizade com os músicos e comecei aprender a tocar gaita e cantar blues. Foi uma forma de diversão e expressão artística que vivenciei por poucos meses, mas com bastante intensidade durante essa época da minha vida. Quase todas as noites, de tanto tentar cantar e tocar blues, ao fechar os olhos, deita- do em minha cama, começava a escutar melodias maravilhosas. Foi uma época legal, de muita criatividade, mas também de alguns desequilíbrios. Infelizmente, naquele ambiente, o excesso de emanações alcoólicas, de fumaça de cigarro, além da presen- ça, nos “bastidores”, de certas drogas, demonstrava que a atmosfera psico-espiritual era bastante perturbadora. Isso não significa que o rock, o blues ou o barzinho, tão freqüentado por jovens, sejam sinônimos de desequilíbrio. Mas naquele caso, era. Certa noite, já de madrugada, me vi projetado fora do corpo* na porta do bar e logo percebi o que estava ocorrendo. Próximo à entrada havia um grupo de espíritos, al- guns desencarnados e outros temporariamente projetados fora do corpo, como eu. Fui me aproximando e, então, vi um espírito, com a aparência de uns vinte e cinco anos, que me chamou a atenção. Ele tinha barba e óculos. Talvez inspirado por algum dos meus amparadores espirituais**, cheguei perto dele. Quando ele me viu, fui logo recla- mando: - Você é um espírito obsessor!*** Está me perturbando! Ele continuou na dele, sem dizer nada, apenas me encarando. Então continuei: - Por que você faz isso? Por que está fazendo a turma beber até “encher a cara”? Para meu espanto, ele me respondeu com a maior naturalidade: - Pare de ser hipócrita! Não sou eu que faço o pessoal beber e fumar! Eles bebem e fumam porque querem, eu ape- nas “curto” junto... dou uma forcinha! Foi aí que “caiu a ficha” e percebi o quanto eu estava sendo infantil. É claro que todos somos responsáveis pelos nossos atos, não podemos responsabilizar os outros por isso. Temos que parar com esse “papo” de espírito obsessor. Então perguntei: - E como você faz isso? - É simples! Quando al- guém fuma, por exemplo, chego bem pertinho da pessoa, quase abraçando-a, e aspi- ro a fumaça ao mesmo tempo. Enquanto explicava, foi demonstrando. A impressão que tive, quando ele aspirou a fumaça, é que o perispírito**** dele se justapôs ao de um jovem que tragava um cigarro naquele momento, quase que “colando” nele. Após esta curta conversa, voltei ao corpo físico e despertei. Rememorei bem o que ocorreu para não esquecer mais e, após uma prece de agradecimento pela lição recebida, adormeci. Dias após este fato, parei de freqüentar este bar. Ele mudou muito, não está como antes, mas a lição que aprendi me marcou profundamente. Quantas vezes, numa atitude imatura, culpamos os outros pelos nossos fracassos? Quantos de nós não criamos obsessores imaginários para os responsabilizarmos por nossos vícios? Quando se fala em obsessor, logo vem à mente a imagem de um ser diabólico, malva- do. Aquele espírito, que não era exatamente um obsessor, mas um co-participante dos desequilíbrios alheios, era muito inteligente e culto. Um artista e intelectual, só que desencarnado. Precisamos nos libertar dos preconceitos e perceber que um espí- rito só pode nos induzir com sucesso a fazermos algo se dermos abertura mental, ou seja, se o “mal” já existe dentro de nós. Só assim amadureceremos e assumiremos a direção do barco da nossa vida, não permitindo que ele se afunde nos momentos de tempestade. 
(Texto publicado na Revista Cristã de Espiritismo – Número 56 – abril de 2008 - editada pela Vivência Editorial e publicada pela Editora Minuano.)
6 
Vamos Fazer de Nossa Casa um Lar 
O lar é um local onde as pessoas vivem em paz e harmonia. Pode ser uma caverna, um chalé, uma barra- ca, um palácio ou uma cabana. O tamanho ou beleza da construção não fazem dela um lar. São as pessoas felizes que o fazem. 
Cada uma de nós deve criar no lar um sentimento que sirva de inspiração para a família. Queremos que nossos familiares vivam os princípios do evangelho e que façam bom uso de seu tempo e talentos. Deve- mos oferecer oportunidades de estudo, recreação e passatempos no lar, para que nossa família queira ficar em casa e não esteja tão propensa a procurar atividades em outro lugar. 
Sejamos ricos ou pobres, podemos fazer muitas coisas para ajudar nossos familiares a gostar de ficar em casa, como organizar atividades divertidas para o ensino e diversão da família. 
“Fred, depois de engolir todo o seu desjejum conscienciosamente, escorregou da cadeira. 
‘Agora posso ir para a casa de Jimmy, mãe?’ perguntou. 
‘Mas, Fred’, repliquei, ‘você já esteve na casa dele ontem e também anteontem. Por que o Jimmy não vem aqui para variar?’ 
‘Oh, ele não haveria de querer’. Os lábios de Fred tremeram, a despeito de seus seis anos de masculinida- de. ‘Por favor, mãe.’ 
‘Por que você gosta mais da casa de Jimmy do que da nossa?’ Insisti. Subitamente, dera-me conta de que Fred e todos seus companheiros estavam sempre querendo ir à casa de Jimmy. 
‘Bem’, explicou hesitante, ‘é (…) é porque a casa do Jimmy é uma casa cantante’. 
‘Uma casa cantante?’ Indaguei. ‘Agora explique-me, o que significa isso?’ 
‘Bem…’ Fred estava encontrando dificuldade em explicar. ‘A mãe de Jimmy está sempre cantarolando en- quanto costura; Annie canta enquanto faz bolachas na cozinha e o pai do Jimmy sempre chega em casa assobiando.’ Ficou silencioso por um momento e depois acrescentou: ‘As cortinas estão sempre completa- mente abertas e há flores nas janelas. Todos os meninos gostam da casa do Jimmy, mamãe’. 
‘Pode ir, filho’, atalhei depressa. Eu o queria fora do caminho, para poder pensar. 
Passei os olhos pela casa. Todo mundo a elogiava. Lá estavam os tapetes orientais, que compráramos a prestação. Estávamos também pagando ainda os luxuosos móveis estofados, e o carro, naturalmente. Talvez fosse esse o motivo pelo qual o pai de Fred não chegava em casa assobiando. 
(…) Fui até a casa de Jimmy, embora fossem 10 horas de uma manhã de sábado, Tinha a impressão de que a Sra. Burton não faria caso de ser interrompida no meio da manhã. Ela nunca parecia estar com pres- sa. Recebeu-me junto à porta, com um lenço envolvendo a cabeça. 
‘Oh, entre. Acabei a limpeza da sala. Mas, naturalmente que não está atrapalhando. Vou apenas tirar este lenço, voltarei num instante.’ 
Enquanto esperava, examinei a sala. Os tapetes estavam gastos até a urdidura; as cortinas (…) abertas descobriam a janela; a mobília, velha e gasta. (…) Uma mesa recoberta com alegre toalha, exibia algumas revistas recentes. Pendurados no vão da janela, havia vasos de flores (…) e um pássaro chilreava numa gaiola pendurada ao sol. Não havia dúvida de que tudo era muito agradável. 
A porta para a cozinha estava aberta e pude ver Jerry, o bebê, sentado no linóleo imaculado, observando
7 
Annie preparar uma torta de maçã. Ela estava cantando. (…) 
A Sra. Burton entrou sorrindo. ‘ 
Bem’, indagou. ‘O que é que há? 
Sei que veio por algum motivo, pois é uma mulher tão ocupada.’ 
‘Certo’, respondi abruptamente. ‘Vim para ver como é uma casa cantante.’ 
A Sra. Burton olhou perplexa. ‘Como assim?’ 
‘Fred diz que adora vir aqui, porque vocês têm uma casa cantante. Começo a compreender o que ele quis dizer. 
’‘Que elogio maravilhoso!’ Comentou a Sra. Burton, ruborizada. 
‘Mas, sem dúvida, minha casa não pode comparar-se à sua. Todos são unânimes em dizer que você tem a casa mais bonita de toda a cidade.’ 
‘Mas não é uma casa cantante’, repliquei. (…) ‘Diga-me, como o conseguiu?’ 
‘Ora’, sorriu a Sra. Burton, ‘se você quer realmente saber. 
Sabe, John não ganha muito, e não penso que algum dia chegará a ganhar. Ele não é desse tipo. Temos que renunciar a algumas coisas, então decidimos eliminar o não-essencial. (…) Temos livros, revistas e música. (…) Existem coisas que as crianças podem guardar no íntimo. Que não podem ser destruídas pelo fogo ou por reveses financeiros, por isso as consideramos essenciais (…) As roupas das crianças são muito modestas. (…) Mas, mesmo assim, depois de pagas as contas, não nos parece sobrar muito para tapetes e móveis. (…) Não gostamos de fazer dívidas, se podemos evitá-las. (…) Não obstante, somos felizes’, con- cluiu. 
‘Compreendo’, repliquei pensativamente. Voltei meu olhar para Jimmy e Fred lá no canto. Haviam construí- do um trem de caixas de fósforo e o carregavam com grãos de trigo. Estavam derrubando um bocado de trigo, mas o trigo é limpo e salutar. 
Voltei para casa. Meus tapetes orientais pareciam desbotados. Abri os reposteiros ao máximo, mas mesmo assim, a luz se escoava debilmente através das cortinas de seda. (…) Eu não tinha uma casa cantante. Decidi fazê-la cantar.” 
(May Morgan Potter, “A Casa Cantante”, “Prioridades”, A Liahona , abril de 1970, pp. 16 e 17) 
PALESTRA 
Tema: “ A Melancolia “ - Capitulo V Item 25 - Evangelho 
Palestrante: Leon Diniz - Grupo Espirita Caminhemos com Jesus – Nilópolis 
Dia 28 de outubro de 2014 às 19 horas
8 
.“AJUDAR É UM BENEFÍCIO, MAIS PARA SI DO QUE PARA QUEM RECEBE” 
NOSSOS AGRADECIMENTOS 
Agradecemos a todos os nossos colaboradores a atenção dispensada, tendo a certeza de que podere- mos contar com a sua ajuda. E ao Querido Irmão Almir Oliveira que no dia 30 de setembro nos pres- tigiou com sua presença, apresentando a Palestra com o tema "A parábola das Virgens Prudentes e das Néscias" . Em especial o nosso agradecimento a Loja Maçônica Treze de Maio e ao seu Departa- mento Feminino “Musas”, pela colaboração na aquisição de mantimentos para compor a cesta básica das famílias de nossa comunidade e assistidas pela FEC. 
QUERIDOS IRMÃOS / IRMÃS 
Por favor, NÃO VENHAM de bermuda, camiseta, short, vestido curto, saia curta ou blusa decotada. 
Av. Estácio de Sá, L32 - Q17 - Pq. Novo Rio - São João de Meriti / RJ CEP: 25585-000 - Tel.: (021) 2652-4863 
ATIVIDADES REALIZADAS: 
ATENDIMENTO FRATERNAL 
Visita dos irmãos da casa direcionada aos enfermos, impedidos de se locomoverem, convalescentes de cirurgias, acamados, hospitalizados ou que perderam um ente queri- do recentemente, que desejarem receber uma leitura reconfortante do Evangelho, Flui- dificação da água e aplicação de passes magnéticos. 
Será realizada aos finais de semana - sábados ou domingos - a partir das 15:00h, a ser agendado na administração da casa ou pela irmã Angelina, informando nome, endereço e telefone da residência, com um ponto de referência. 
Obs: pedimos que somente sejam solicitadas visitas a pessoas que sejam simpatizantes do Espiritismo, para que não haja nenhum constrangimento por parte das famílias e dos médiuns visitantes. 
TRATAMENTO COMPLEMENTAR: REIKI / CROMOTERAPIA / SHIATSU 
OBS: Somente com autorização da direção espiritual da FEC 
CAMPANHA DO AGASALHO 
Ajude ao seu semelhante a não sentir tanto frio. Aceitamos doações de mantas, cober- tores, etc. 
CAMPANHA DO QUILO 
Sempre que possível, ao fazer-nos uma visita, traga 1 kg de alimento não perecível, pois fazemos entrega de cestas básicas aos necessitados. 
INFORMAÇÕES: 
É importante saber que a FEC não é mantida por nenhum Órgão Público ou Entidade Privada. Com isso conta apenas com a colaboração e com as doações de freqüentadores. 
Quer fazer parte de nossa Fraternidade como Sócio Benemérito? É muito fácil. 
Então, procure-nos na Secretaria da FEC para maiores esclarecimentos e seja bem-vindo. 
Quer fazer uma doação em espécie? 
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  • 1. 1 Fundada a 20 de janeiro de 1998 CNPJ 02.802.540 / 0001-14 INFORMATIVO DE OUTUBRO DE 2014 E-mail: fespiritacrista@gmail.com Blog: fespiritacrista.blogspot.com Desculpemos... Desculpemos infinitamente . Tudo na vida se reveste de importância fundamental no aprimoramento comum. Dura é a pedra e áspera se nos afigura a longa extensão de areia, entretanto a lon- ga fazem o leito das águas para que o rio não se perca. Obscura é a noite , mas sem ela , as cria- turas encarnadas desconheceriam as es- trelas. Desditosa e feia é a lagarta; contudo , é a tecelã dos fios de seda nobre que honra os ideias da beleza terrestre. Asfixiante é a dor , mas sem o sofrimento , jamais seriamos advertidos pela verdade. Sempre que a mágoa ou a ofensa nos bater à porta , desculpemo-las tantas ve- zes quantas se fizerem necessárias . É pelo esquecimento de erros que o Se- nhor se impõe sobre nós porque só a bon- dade torna a vida realmente grande e em condições de ser devidamente vitoriosa , sentida com sinceridade e vivida em glori- osa plenitude. " Meimei. Médium Francisco Cândido Xavi- er - Livro "Cartas do Coração" -(Lake). Reuniões abertas ao público 3ªs Feiras 19:00h - Estudos Doutrinários, Corrente, Passes e Água Fluidifica- da. 4ªs Feiras 19:00h - Estudo do Evangelho. "Portanto, como eleitos de Deus, santos e ama- dos, revesti-vos de senti- mentos de compaixão, de bondade, humildade, mansidão, longanimida- de, suportando-vos uns aos outros, e perdoando- vos mutuamente, se al- guém tem motivo de queixa contra o outro; como o Senhor vos per- doou, assim também fa- zei vós. Col. 3:12-13 (Jer)
  • 2. 2 Dia 06 ( segunda-feira) - 19h - Prece pelos Desencarnados Dias 07, 14, e 21 (3ªs feiras) - 19h - Estudos Doutrinários e do Evangelho Dias 01, 08, 15, 22 e 29 (4ªs feiras) - 19h - Estudos do Evangelho Dias 01, 15 e 29 (4ªs feiras) - 19h - Consulta com PRETOS-VELHOS Dias 08 e 22 (4ªs feiras) - 19h - Consulta com CABOCLOS Dia 28 (3ª feira) -19h - Palestra " A Melancolia " Dia 31(6ª feira) - 19h - Descarga do Templo Mensagem “Irmãos, a paz de Cristo seja com todos. Muitos de vós travam batalhas íntimas intensas interiormente, na tentativa de promoverem a tão sonhada reforma íntima. Mas, tenhais paciência, perseverança e perdoem a si mesmos, a fim de que o início das mudanças possa chegar. Pensem que a eternidade está à vossa frente e que o evangelho de Nosso Senhor é a bús-sola que irá direcioná-los para o caminho que devem seguir. Perseverem na cari-dade desinteressada e cumpra com esmero a vossa missão maior. Conduzir vossa família carnal junto de vós, reconciliando-se com eles, perseverantes e perdoando as faltas alheias, como desejam que perdoem as vossas. Estamos ao vosso lado e torcendo para o êxito de todos. Paz e luz desse servo de Jesus e de Maria” Mensagem deixada na FEC em 01/09/14 pelo irmão Fritz A FEC estará realizando no dia 09 de novembro, mais um even-to na quadra do Educandário Santa Clara. Venha participar conosco de um delicioso e alegre Almoço Dançante! Procure a nossa secretaria e reserve logo o seu ingresso por ape-nas R$12,00.
  • 3. 3 Sincretismo Religioso Este termo é bastante usado quando se trata de religiões afro-brasileiras, e significa uma miscigenação e conciliação de princípios, doutrinas e crenças de diversas práticas religio- sas que resulta um processo evolutivo de muitas outras. A umbanda, por ter recebido influências de diversas culturas, não é uma religião engessada, sendo uma fusão de ele- mentos das religiosidades africana, indígena, espírita e católica. O sincretismo religioso existente na umbanda dá-se devido a fatores histórico-culturais presentes na história do Brasil. Durante o Brasil Colônia, os índios brasileiros e os negros eram mantidos como escravos. Eram proibidos de expressar, cultuar ou fazer ritos de acordo com suas próprias crenças religiosas por conta dos preconceitos (e me- dos) dos seus senhores, e tinham que fingir e “aceitar” a imposição da religião Católica, pois a missão Jesuíta era impor isso a eles, para que todas as impurezas de espírito fos- sem retiradas dos “não-civilizados”. Muitos deles, ao demonstrarem essa não-aceitação ao catolicismo, acabavam sendo severamente castigados. Não satisfeitos em dar continuidade às suas crenças de forma silenciosa, a saída encon- trada pelos escravos foi associar os orixás aos santos católicos que melhor pudessem representar cada divindade. Desta forma sábia, eles puderam contornar a ignorância e a intolerância a eles impostas e assim surgiu o sincretismo que permanece até os dias de hoje. A representação dos orixás através dos santos católicos pode sofrer variações de cidade para cidade, mas o importante é que se tenha em mente as características e essência de cada orixá. Veja os principais santos na Umbanda: Oxalá – Jesus Cristo Oiá – Santa Clara Oxum – Nossa Senhora Aparecida Oxumaré – São Bartolomeu Oxóssi – São Sebastião Obá – Santa Joana D'Arc Xangô – São Jerônimo Ogum – São Jorge Iansã – Santa Bárbara Obaluaê – São Lázaro Omulú – São Roque Iemanjá – Nossa Senhora da Conceição, Nossa Senhora da Glória, Nossa Senhora dos Navegantes Nanã – Santa Ana http://umbanda-orixas.info/mos/view/Sincretismo_Religioso/
  • 4. 4 Casamento, planejamento reencarnatório e carma A mistura dos conceitos de carma e planejamento reencarnatório é algo muito prejudicial, no entanto, são assuntos muito distintos e que podem se interligar. O conceito mais sensato de carma é um aprendizado a ser feito na vida, em função de um comportamento antigo que se tornou nocivo ao bem-estar e a uma vida com equilíbrio. O planejamento reencarnatório, por sua vez, é o roteiro organizado para que o espírito consiga fazer esse aprendizado. A grande maioria das pessoas acha que ter um casamento difícil é um carma e, com base nesse conceito, afirma que veio para ficar ao lado de alguém complicado por carma e, pior, com objetivo de reencaminhar essa pessoa para o caminho do bem. Isso precisa de algumas revisões na forma de entender. Vamos lá? O casamento é difícil não porque é um carma naquela ótica de ter que suportar uma dificuldade, mas porque há entre o casal um conflito ou uma relação tóxica a ser curada. Essa relação acontece exatamente por conta do aprendizado que ambos são chamados a fazer individualmente. Onde está a diferença de conceitos, você deve estar se perguntando, não é mesmo? Simples, vou explicar. A dificuldade da relação acontece não porque você veio para aguentar alguém ou mudar essa pessoa como se fosse algo predestinado e imutável. Ou o que é ainda mais infeliz de se pensar: que você veio ao lado de alguém assim complicado porque merece passar por isso em função de dívidas de outras reencarnações, adotando postura de passividade na dificuldade como se assim estivesse quitando um compromisso. Insensa- to pensar assim! Você pode mesmo ter planejado sua reencarnação ao lado de alguém complicado. Isso é verdadeiro e aconte- ce mesmo. Mas carma não é isso. Carma é o que você vai aprender dentro dessa prova planejada. Você não tem carma com o outro. Você tem carma com você. Com o outro você tem um planejamento que pode ou não ser cumprido. E você deve estar se perguntando: qual o objetivo desse planejamento já que carma é pessoal e não com o outro? O objetivo do planejamento pode também colocar você diante de alguém que você tenha lesado em outras vidas. Entretanto, isso acontece não para você sofrer ou pagar e sim para reaprender e, de alguma forma colaborar com essa pessoa. Isso chama-se amor, cooperação e não carma. O amor é a única moeda capaz de quitar qualquer dívida ou sanar qualquer carma. O sofrimento, ao contrário, é um indício de que não ajusta- mos ainda a conduta diante do aprendizado a ser feito. Tem casais cujo casamento já acabou e, em função dessa visão dramática de carma, ficam um ao lado do outro como se assim cumprissem algo divino e que foi programado. Muitas vezes esses casais estão adoeci- dos e adoecendo um ao outro. E lamentavelmente ficam se suportando, em uma vida miserável de tudo, com esse propósito de “queimar” o carma. Isso não existe. É uma visão infantil, mística e totalmente insensata. E dentro desse quadro fazem o que é de mais grave nesse contexto: atribuem ao carma ou a problemas de outras vidas tudo que está acontecendo no casamento e, com essa ideia incoerente, não conseguem enxergar quais são as razões e fragilidades atuais que os mantém infelizes, cativos e limitados em uma relação que fracassou. Dizem assim “temos problemas de outras vidas”. Os problemas não são de outras vidas. São dessa mesmo. É o ciúme, a traição, a inveja, o descuido com o carinho e tantas outras condutas que arruínam a plantação sagrada do casamento. É mais fácil dizer que o problema é de outras vidas que assumir que no presente o casal não está comportan- do de forma adequada para preservação do casamento e assumir suas fragilidades e corrigi-las. Os problemas de um casamento podem ter sim raízes em outras vidas, todavia, fique claro que isso não justifi- ca, absolutamente, nada a respeito dos problemas pelos quais o casal atravessa. O que explica é a conduta presente. Os comportamentos podem até ter raízes no passado, mas os conflitos, os descuidos e as agres- sões são do presente. Carma é curar esses comportamentos velhos do passado na vida presente, nas relações do presente. Plane- jamento reencarnatório é o que foi planejado por você ou para você (quando você não tem condições de fazer esse planejamento, ele é feito por espíritos ligados ao seu coração, antes do renascimento no novo corpo físico) com objetivo de incentivar seu crescimento e sua libertação consciencial. A maioria dos casamentos da Terra são provacionais, ou seja, planejados objetivando a superação de velhas condutas da alma. Wanderlei Oliveira
  • 5. 5 O Jovem e as Drogas Por Victor Rebelo Anos atrás, quando eu era mais jovem, costumava ir a um bar noturno para ouvir o pessoal tocar blues e rock. Fiz amizade com os músicos e comecei aprender a tocar gaita e cantar blues. Foi uma forma de diversão e expressão artística que vivenciei por poucos meses, mas com bastante intensidade durante essa época da minha vida. Quase todas as noites, de tanto tentar cantar e tocar blues, ao fechar os olhos, deita- do em minha cama, começava a escutar melodias maravilhosas. Foi uma época legal, de muita criatividade, mas também de alguns desequilíbrios. Infelizmente, naquele ambiente, o excesso de emanações alcoólicas, de fumaça de cigarro, além da presen- ça, nos “bastidores”, de certas drogas, demonstrava que a atmosfera psico-espiritual era bastante perturbadora. Isso não significa que o rock, o blues ou o barzinho, tão freqüentado por jovens, sejam sinônimos de desequilíbrio. Mas naquele caso, era. Certa noite, já de madrugada, me vi projetado fora do corpo* na porta do bar e logo percebi o que estava ocorrendo. Próximo à entrada havia um grupo de espíritos, al- guns desencarnados e outros temporariamente projetados fora do corpo, como eu. Fui me aproximando e, então, vi um espírito, com a aparência de uns vinte e cinco anos, que me chamou a atenção. Ele tinha barba e óculos. Talvez inspirado por algum dos meus amparadores espirituais**, cheguei perto dele. Quando ele me viu, fui logo recla- mando: - Você é um espírito obsessor!*** Está me perturbando! Ele continuou na dele, sem dizer nada, apenas me encarando. Então continuei: - Por que você faz isso? Por que está fazendo a turma beber até “encher a cara”? Para meu espanto, ele me respondeu com a maior naturalidade: - Pare de ser hipócrita! Não sou eu que faço o pessoal beber e fumar! Eles bebem e fumam porque querem, eu ape- nas “curto” junto... dou uma forcinha! Foi aí que “caiu a ficha” e percebi o quanto eu estava sendo infantil. É claro que todos somos responsáveis pelos nossos atos, não podemos responsabilizar os outros por isso. Temos que parar com esse “papo” de espírito obsessor. Então perguntei: - E como você faz isso? - É simples! Quando al- guém fuma, por exemplo, chego bem pertinho da pessoa, quase abraçando-a, e aspi- ro a fumaça ao mesmo tempo. Enquanto explicava, foi demonstrando. A impressão que tive, quando ele aspirou a fumaça, é que o perispírito**** dele se justapôs ao de um jovem que tragava um cigarro naquele momento, quase que “colando” nele. Após esta curta conversa, voltei ao corpo físico e despertei. Rememorei bem o que ocorreu para não esquecer mais e, após uma prece de agradecimento pela lição recebida, adormeci. Dias após este fato, parei de freqüentar este bar. Ele mudou muito, não está como antes, mas a lição que aprendi me marcou profundamente. Quantas vezes, numa atitude imatura, culpamos os outros pelos nossos fracassos? Quantos de nós não criamos obsessores imaginários para os responsabilizarmos por nossos vícios? Quando se fala em obsessor, logo vem à mente a imagem de um ser diabólico, malva- do. Aquele espírito, que não era exatamente um obsessor, mas um co-participante dos desequilíbrios alheios, era muito inteligente e culto. Um artista e intelectual, só que desencarnado. Precisamos nos libertar dos preconceitos e perceber que um espí- rito só pode nos induzir com sucesso a fazermos algo se dermos abertura mental, ou seja, se o “mal” já existe dentro de nós. Só assim amadureceremos e assumiremos a direção do barco da nossa vida, não permitindo que ele se afunde nos momentos de tempestade. (Texto publicado na Revista Cristã de Espiritismo – Número 56 – abril de 2008 - editada pela Vivência Editorial e publicada pela Editora Minuano.)
  • 6. 6 Vamos Fazer de Nossa Casa um Lar O lar é um local onde as pessoas vivem em paz e harmonia. Pode ser uma caverna, um chalé, uma barra- ca, um palácio ou uma cabana. O tamanho ou beleza da construção não fazem dela um lar. São as pessoas felizes que o fazem. Cada uma de nós deve criar no lar um sentimento que sirva de inspiração para a família. Queremos que nossos familiares vivam os princípios do evangelho e que façam bom uso de seu tempo e talentos. Deve- mos oferecer oportunidades de estudo, recreação e passatempos no lar, para que nossa família queira ficar em casa e não esteja tão propensa a procurar atividades em outro lugar. Sejamos ricos ou pobres, podemos fazer muitas coisas para ajudar nossos familiares a gostar de ficar em casa, como organizar atividades divertidas para o ensino e diversão da família. “Fred, depois de engolir todo o seu desjejum conscienciosamente, escorregou da cadeira. ‘Agora posso ir para a casa de Jimmy, mãe?’ perguntou. ‘Mas, Fred’, repliquei, ‘você já esteve na casa dele ontem e também anteontem. Por que o Jimmy não vem aqui para variar?’ ‘Oh, ele não haveria de querer’. Os lábios de Fred tremeram, a despeito de seus seis anos de masculinida- de. ‘Por favor, mãe.’ ‘Por que você gosta mais da casa de Jimmy do que da nossa?’ Insisti. Subitamente, dera-me conta de que Fred e todos seus companheiros estavam sempre querendo ir à casa de Jimmy. ‘Bem’, explicou hesitante, ‘é (…) é porque a casa do Jimmy é uma casa cantante’. ‘Uma casa cantante?’ Indaguei. ‘Agora explique-me, o que significa isso?’ ‘Bem…’ Fred estava encontrando dificuldade em explicar. ‘A mãe de Jimmy está sempre cantarolando en- quanto costura; Annie canta enquanto faz bolachas na cozinha e o pai do Jimmy sempre chega em casa assobiando.’ Ficou silencioso por um momento e depois acrescentou: ‘As cortinas estão sempre completa- mente abertas e há flores nas janelas. Todos os meninos gostam da casa do Jimmy, mamãe’. ‘Pode ir, filho’, atalhei depressa. Eu o queria fora do caminho, para poder pensar. Passei os olhos pela casa. Todo mundo a elogiava. Lá estavam os tapetes orientais, que compráramos a prestação. Estávamos também pagando ainda os luxuosos móveis estofados, e o carro, naturalmente. Talvez fosse esse o motivo pelo qual o pai de Fred não chegava em casa assobiando. (…) Fui até a casa de Jimmy, embora fossem 10 horas de uma manhã de sábado, Tinha a impressão de que a Sra. Burton não faria caso de ser interrompida no meio da manhã. Ela nunca parecia estar com pres- sa. Recebeu-me junto à porta, com um lenço envolvendo a cabeça. ‘Oh, entre. Acabei a limpeza da sala. Mas, naturalmente que não está atrapalhando. Vou apenas tirar este lenço, voltarei num instante.’ Enquanto esperava, examinei a sala. Os tapetes estavam gastos até a urdidura; as cortinas (…) abertas descobriam a janela; a mobília, velha e gasta. (…) Uma mesa recoberta com alegre toalha, exibia algumas revistas recentes. Pendurados no vão da janela, havia vasos de flores (…) e um pássaro chilreava numa gaiola pendurada ao sol. Não havia dúvida de que tudo era muito agradável. A porta para a cozinha estava aberta e pude ver Jerry, o bebê, sentado no linóleo imaculado, observando
  • 7. 7 Annie preparar uma torta de maçã. Ela estava cantando. (…) A Sra. Burton entrou sorrindo. ‘ Bem’, indagou. ‘O que é que há? Sei que veio por algum motivo, pois é uma mulher tão ocupada.’ ‘Certo’, respondi abruptamente. ‘Vim para ver como é uma casa cantante.’ A Sra. Burton olhou perplexa. ‘Como assim?’ ‘Fred diz que adora vir aqui, porque vocês têm uma casa cantante. Começo a compreender o que ele quis dizer. ’‘Que elogio maravilhoso!’ Comentou a Sra. Burton, ruborizada. ‘Mas, sem dúvida, minha casa não pode comparar-se à sua. Todos são unânimes em dizer que você tem a casa mais bonita de toda a cidade.’ ‘Mas não é uma casa cantante’, repliquei. (…) ‘Diga-me, como o conseguiu?’ ‘Ora’, sorriu a Sra. Burton, ‘se você quer realmente saber. Sabe, John não ganha muito, e não penso que algum dia chegará a ganhar. Ele não é desse tipo. Temos que renunciar a algumas coisas, então decidimos eliminar o não-essencial. (…) Temos livros, revistas e música. (…) Existem coisas que as crianças podem guardar no íntimo. Que não podem ser destruídas pelo fogo ou por reveses financeiros, por isso as consideramos essenciais (…) As roupas das crianças são muito modestas. (…) Mas, mesmo assim, depois de pagas as contas, não nos parece sobrar muito para tapetes e móveis. (…) Não gostamos de fazer dívidas, se podemos evitá-las. (…) Não obstante, somos felizes’, con- cluiu. ‘Compreendo’, repliquei pensativamente. Voltei meu olhar para Jimmy e Fred lá no canto. Haviam construí- do um trem de caixas de fósforo e o carregavam com grãos de trigo. Estavam derrubando um bocado de trigo, mas o trigo é limpo e salutar. Voltei para casa. Meus tapetes orientais pareciam desbotados. Abri os reposteiros ao máximo, mas mesmo assim, a luz se escoava debilmente através das cortinas de seda. (…) Eu não tinha uma casa cantante. Decidi fazê-la cantar.” (May Morgan Potter, “A Casa Cantante”, “Prioridades”, A Liahona , abril de 1970, pp. 16 e 17) PALESTRA Tema: “ A Melancolia “ - Capitulo V Item 25 - Evangelho Palestrante: Leon Diniz - Grupo Espirita Caminhemos com Jesus – Nilópolis Dia 28 de outubro de 2014 às 19 horas
  • 8. 8 .“AJUDAR É UM BENEFÍCIO, MAIS PARA SI DO QUE PARA QUEM RECEBE” NOSSOS AGRADECIMENTOS Agradecemos a todos os nossos colaboradores a atenção dispensada, tendo a certeza de que podere- mos contar com a sua ajuda. E ao Querido Irmão Almir Oliveira que no dia 30 de setembro nos pres- tigiou com sua presença, apresentando a Palestra com o tema "A parábola das Virgens Prudentes e das Néscias" . Em especial o nosso agradecimento a Loja Maçônica Treze de Maio e ao seu Departa- mento Feminino “Musas”, pela colaboração na aquisição de mantimentos para compor a cesta básica das famílias de nossa comunidade e assistidas pela FEC. QUERIDOS IRMÃOS / IRMÃS Por favor, NÃO VENHAM de bermuda, camiseta, short, vestido curto, saia curta ou blusa decotada. Av. Estácio de Sá, L32 - Q17 - Pq. Novo Rio - São João de Meriti / RJ CEP: 25585-000 - Tel.: (021) 2652-4863 ATIVIDADES REALIZADAS: ATENDIMENTO FRATERNAL Visita dos irmãos da casa direcionada aos enfermos, impedidos de se locomoverem, convalescentes de cirurgias, acamados, hospitalizados ou que perderam um ente queri- do recentemente, que desejarem receber uma leitura reconfortante do Evangelho, Flui- dificação da água e aplicação de passes magnéticos. Será realizada aos finais de semana - sábados ou domingos - a partir das 15:00h, a ser agendado na administração da casa ou pela irmã Angelina, informando nome, endereço e telefone da residência, com um ponto de referência. Obs: pedimos que somente sejam solicitadas visitas a pessoas que sejam simpatizantes do Espiritismo, para que não haja nenhum constrangimento por parte das famílias e dos médiuns visitantes. TRATAMENTO COMPLEMENTAR: REIKI / CROMOTERAPIA / SHIATSU OBS: Somente com autorização da direção espiritual da FEC CAMPANHA DO AGASALHO Ajude ao seu semelhante a não sentir tanto frio. Aceitamos doações de mantas, cober- tores, etc. CAMPANHA DO QUILO Sempre que possível, ao fazer-nos uma visita, traga 1 kg de alimento não perecível, pois fazemos entrega de cestas básicas aos necessitados. INFORMAÇÕES: É importante saber que a FEC não é mantida por nenhum Órgão Público ou Entidade Privada. Com isso conta apenas com a colaboração e com as doações de freqüentadores. Quer fazer parte de nossa Fraternidade como Sócio Benemérito? É muito fácil. Então, procure-nos na Secretaria da FEC para maiores esclarecimentos e seja bem-vindo. Quer fazer uma doação em espécie? Deposite qualquer quantia em nome de: Fraternidade Espírita Cristã. Conta Poupança - Caixa Econômica Federal Agência.: 0181 Conta: 013 42682 – 0