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“MOBILIDADE URBANA E
BARATEAMENTO DAS TARIFAS”
         Aracajú, 10 de outubro de 2012




     Urbanista Nazareno Stanislau Affonso
         Coordenador Nacional do MDT
   Coordenador do Escritório da ANTP Brasília
        Presidente do Instituto RUAVIVA
 Criado em setembro de 2003 junto com a Frente Parlamentar do
Transporte Público: 9 anos de luta;
 Congrega:
    organizações não governamentais;
    entidades representativas de movimentos populares nacionais e de
   trabalhadores de transportes públicos;
    operadores e fabricantes de equipamentos de transportes;
    associações de profissionais liberais e universidades;
    fórum nacional de secretários de transportes e trânsito.
 Bandeiras de luta:
    inclusão social;
    direito de acesso ao transporte público coletivo de qualidade;
    barateamento das tarifas;
    priorização do transporte públicos no trânsito;
    acessibilidade universal;
   Desenvolvimento tecnológico e defesa do meio ambiente .
OBJETIVO DO MDT :
 Inserir na agenda social e econômica
 da Nação o Transporte Público como
 um serviço essencial e um direito para
 todos, promovendo a inclusão social,
 a melhoria da qualidade de vida e da
 qualidade     ambiental       e      o
 desenvolvimento    sustentável    com
 geração de emprego e distribuição de
 renda.
OS CINCO EIXOS DO MDT
•  Mobilidade para todos.
• Investimento permanente no
  transporte coletivo. 
• Barateamento das tarifas para a
  inclusão social. 
• Prioridade ao transporte público
  no trânsito. 
• Transporte público com
  desenvolvimento tecnológico e
  respeito ao meio ambiente
Quadro geral da Mobilidade
         no país
Divisão Modal / 2007                                        170 milhões viagens / dia
                                                                29,4% (coletivo)
            40,9%
   (não motorizado)                                                 26,1%


                38,1%




                                                                         3,3%




                                                                    29,7% (individual)
                        2,8%

                         2,5%                               27,2%
       ônibus     metroferroviário       automóvel      motocicleta    bicicleta   a pé

   Fonte: Sistema de Informações da Mobilidade Urbana da ANTP
EFETIVIDADE DOS MODOS DE TRANSPORTE


                      Índices por passageiro
 Modo
          Energia   Poluição   Custo total     Área de via


ônibus          1          1             1               1

moto          1,9       14,0           3,9             4,2

auto          4,5        6,4           8,0             6,4
POLÍTICAS DE ESTÍMULO
   AO TRANSPORTE INDIVIDUAL- 2008/2012
R$ 20 BILHÕES - PARA INCENTIVAR A COMPRA DE
AUTOMÓVEIS
Recordes sucessivos de vendas em plena crise internacional
• Redução de IPI no preço dos carros novos, sem garantia de que o
“alívio fiscal” chegue ao consumidor e não foram atrelados a
manutenção do emprego- R$ 9 bilhões sempre com justificativa da
crise econômica
•Ampliação do crédito para carros usados
•Recursos para os bancos das montadoras-
 (R$ 4 bilhões Gov. Federal e R$ 4 bilhões Gov. Estado de São Paulo
• Renúncia da CIDE- R$ 3 bilhões para não aumentar a gasolina, e
50 MILHÕES EM 50 ANOS- PROMESSA NOVOS 50 MILHÕES EM 15 ANOS
PERDA DE DEMANDA EM MUNICÍPIOS COM MAIS DE 200 MIL HABITANTES



Total ideal: com a mesma taxa de viag/bus/dia de 1992
Perdas de 1992 a 2005: 20 bilhões pass. (R$ 29 bilhões)

                                                          Passageiros ônibus municipal, 1992-2005
                                                                       (índice anual)
                                    140

                                    120                                                                              118
                                                            107
                                    100
              Índice (1992 = 100)




                                                                                                          89         92
                                    80

                                    60

                                    40
                                                                                                       total
                                    20                                                                 total ideal

                                      0
                                          1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005
CONSUMOS E EXTERNALIDADES POR RENDA, RMSP, 1997

      Renda                                               Renda
      R$ 0-250                                            R$ +3.600
      Energia - 1                                         Energia - 9 X
      Combustivel - 1                                     Combustivel - 11 X
      Poluentes - 1                                       Poluentes - 14 X
      Acidentes - 1                                       Acidentes - 15 X
                            Transporte, energia e externalidades, RMSP, 1997
                       16
                       14
                       12
                       10
             Índices




                        8
                        6
                        4
                        2
                        0
                             0 - 250   251 -   501 –   1.001 – 1.801 – 3.601 ou   Energia
                                        500    1.000    1.800   3.600    mais     Combustível
                                                                                  Poluentes
                                        Renda familiar mensal (R$)
                                                                                  Acidentes

       Km entre extremos - 1: 9/15
DISTRIBUIÇÃO DE CUSTOS POR MODO DE TRANSPORTE, 2005

                     90
                                               83       76         Acidentes
                     80                                            Poluição
                     70                                            Congestionamento
                                          62
  Participação (%)




                     60
                     50
                                                              38
                     40
                     30          24
                          17
                     20
                     10
                     0
                               Tpúblico             Tindividual
Nota: Acidentes e poluição (contribuição de cada modo);
     Congestionamento (experimentado em cada modo)
Subsídios totais ao Transporte Urbano nas RM1

Modo                           R$ bilhões/ano                 Parcela (%)


Autos/Motos/Taxi 10,7 a 24,3                                       86 %
T. Público                     2,0 a 3,9                           14 %
Total                          12,7 a 28,2                        100
1 – Compra e licenciamento de veículos, operação direta, estacionamento e externalidades não

cobradas (poluição, acidentes, congestionamento)
PARA ONDE VAMOS?
         100
                                             90
          90
          80
          70
          60                                                TI
                              52
DM (%)




          50                                                TP
                         39             36
          40                                                TNM
               30 31
          30
          20
                                   12                   7
          10                                       3
           0
                Brasil         Europa             EUA
PORQUE PRIORIZAR O TRANSPORTE PÚBLICO
 1. Gerador de Empregos e Renda
  -Arrecada 30 bilhões (incluindo todos os modais
    de transporte coletivo urbano), gera 600 mil
    empregos diretos e contribui para manter
    milhares de outros em uma extensa cadeia
    produtiva.
  - Torna as cidades mais eficientes, diminuindo
    seus custos, aumentando a produtividade e
    gerando empregos na economia como um todo.
  2. Agente de Inclusão Social
   -Permite o acesso da população de baixa renda à
    educação, ao trabalho, ao lazer, à saúde.
Mobilidade para todos
•Programa de acessibilidade, definido
pelas leis n 10.048/97 e lei n 8078/90 e
pelo decreto regulamentador n 5296/04.

•Aprovação Lei da Política Nacional da
Mobilidade Urbana- Lei 12587/2-12 ,
nosso Estatuto da Mobilidade
Sustentável-Sancionada em 03 de
janeiro de 2012 e entrou em vigor em 12
de abril de 2012
LEI DA MOBILIDADE URBANA

   GOVERNOS DEVEM PRIORIZAR EM SUAS AÇÕES DE
                     MOBILIDADE URBANA
1. Estacionamentos com gestão pública- áreas centrais
   com taxação;incentivo e planejamento junto sistemas
   estruturais (Metrôs e Ferrovia e Corredores de ônibus);

2. Qualificar sistema de ônibus Convencional – (abrigos;
   informação ao usuários - GPS; proibir estacionamento
   em vias de transportes públicos;faixas exclusivas com
   controle de câmeras);

3. Tornar público quanto o usuário paga a mais na tarifa
   para pagar gratuidades;

4. Calçadas públicas (grande demanda de pedestres)
   devem ser acessíveis , iluminadas e sem obstáculos;
GOVERNOS DEVEM PRIORIZAR EM SUAS AÇÕES DE
                      MOBILIDADE URBANA
6. Bicicletas devem ter espaço protegido (ciclovias,
   ciclofaixas) e integrada ao sistema de transportes;.

7. Rever seus Planos de investimentos em sistema viário
   para adequar a prioridade aos modais não motorizados e
   Transportes Públicos – Vias exclusivas para automóveis
   sem calçadas , ciclovias e vias exclusivas para ônibus
   estão contrário a Lei de mobilidade);

8. Constituir espaços formais de participação social para
   discutir os projetos e monitorar a implantação dos
   mesmos segundo as premissas da lei;

9.Cidadania para os pedestres nas faixas.
AÇÕES PÚBLICAS PRÓ LEI DA MOBILIDADE
ESTADO DA ARTE DA MOBILIDADE ACESSÍVEL

•As leis Nº. 10.048/00 e Nº. 10.098/00, e o Decreto
presidencial Nº. 5296/04, além da promulgação do
decreto legislativo que aprova o texto da Convenção
da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre os
Direitos da Pessoa Com Deficiência e de seu
Protocolo Facultativo são      instrumentos, para o
Ministério Público e a sociedade exigirem que o
transporte público, as calçadas, o acesso a prédios
públicos, shoppings, terminais, pontos de parada
etc. sejam acessíveis em um prazo de 10 anos,logo
2014.
AÇÕES PÚBLICAS PRÓ LEI DA MOBILIDADE

                  PAC da Copa
•Lançado em janeiro de 2010 : recursos de
financiamento de R$ 7,8 bi e o investimento total é de R$
12,5 bi, considerando as contrapartidas locais.
•Do total de empreendimentos estabelecidos na matriz,
88% já tem contrato assinado dos quais 35% já estão
com obras em andamento.Até o momento só 10% foi
gasto, e os investimentos metro-ferroviário
seguramente não estarão operando em 2014 sem legado
 que era ter sistemas de transporte operando.
•Contrapartida para mobilidade urbana do Governo
Federal (Ministério do Planejamento) foi decretar feriado
 nos dias de jogos do Brasil .
AÇÕES PÚBLICAS PRÓ LEI DA MOBILIDADE
      PAC da Mobilidade -Grandes Cidades
•Lançado em fevereiro de 2011 o PAC da Mobilidade
-Grandes Cidades (R$ 32 bilhões), sendo 6 bilhões de
OGU e 26 bilhões de financiamento, seleção, prometida
para junho de 2011 deve ser apresentada em abril.
Embora a presidenta já tenha anunciado os projetos nas
cidades de Belo Horizonte (metrô), Porto Alegre (metrô),
Curitiba (metrô), Salvador metrô),Fortaleza (metrô) e
Recife (BRTS e corredor aquaviário).
•   R$ 45 bilhões do Estado de São Paulo.
Compromisso do Governo do Estado de São Paulo em
investir R$ 45 bilhões em sistemas estruturais de
transporte público, sendo R$ 15 bilhões através de
Parcerias Público-Privadas (PPPs).
• R$ 10 bilhões Rio de Janeiro para Olimpiadas
MDT e o Barateamento das
 Tarifas do Transportes
         Publico
PROPOSTAS

A- Justiça Social

B- Justiça Tributária

C- Investimento para Baratear a Tarifa e
   dar Acessibilidade Universal

D- Eficiência e qualidade
PROPOSTAS
                     A. Justiça Social
Gratuidades e descontos
(Competência dos Governos Federal, Estaduais e Municipais)
   Eliminar as gratuidades sem função social
   Orçamentos públicos pagam as gratuidades e descontos tarifários
       com função social.
   (50% estudantes , portadores de deficiência e idosos)

   Redução da tarifa de 19 %
   Vale Transporte Social
(Competência dos Governos Federal, Estaduais e Municipais)
   Fornecer 6 vales transportes para as famílias
      cadastradas nos programas sociais dos governos.
   Equacionamento da questão tarifária na matriz
      energética
(Competência do Governo Federal)
Desconto de 60% na energia elétrica para transporte público
  e eliminação efeitos sobretaxação hora de pico.
PROPOSTAS
               A. Justiça Social
  Bilhete Único – Tempo e decisão do usuário

Aumento dos Passageiros Pagantes
São Paulo –     13%
Metrô SP –      300 mil/dia
Campinas –      15%
      50% dos usuários economizam R$ 90/mês
     R$ 136 milhões de economia em três anos
Fortaleza –     20%
(Competência dos Governos Municipais e
  Estatuais)
PROPOSTAS
                   A. Justiça Social

Reduzir 50% do diesel para transporte público
Óleo Diesel = 25% do custo do transporte
Lei do Petróleo = (de 2001 a 2007) 140% óleo diesel
                                50% gasolina
                                57% IPCA
ICMS alíquota de 12%
(Competência dos Governos Federal, Estaduais e Municipais)


   Redução da tarifa de 12 %
   Utilização do Gás Natural Veicular (GNV), com preço
       reduzido.
   (Competência do Governo Federal)
PROPOSTAS
                  B. Justiça Tributária
Tratamento diferenciado dos encargos sociais
(Competência do Governo Federal)
Cobrar os encargos sociais com base na receita das operadoras e
    não da folha de pagamento, com alíquota de 2,5%.
   Redução da tarifa da ordem de 4%- CONQUISTADO
 Tratamento Tributário diferenciado nos três níveis de Governo
    (Competência do Governo Federal)
Isentar o PIS e COFINS incidentes sobre os serviços do Transporte
    Público Urbano e de Característica Urbana
   Redução da Tarifa da ordem de 3%
    (Competência dos Governos Municipais)
    Isentar do ISS os serviços do Transporte Público
    Redução da Tarifa da ordem de 3%
    (Competência dos Governos Estaduais e Municipais)
Isentar do ICMS o diesel, a eletricidade de tração e os veículos
    (rodoviários e ferroviários) destinados ao Transporte Público
    Urbano e de Característica Urbana.
   Redução da tarifa da ordem de 5%
3. PROPOSTAS

C. INVESTIMENTO PARA BARATEAR A TARIFA E
    PROMOVER A ACESSIBILIDADE UNIVERSAL

Garantir que os investimentos PAC da COPA e PAC da
   MOBILIDADE em sistemas estruturais venham a ser
   implantado nos prazos acordados com FIFA e sociedade
Competência do Governo Federal)

Aplicar os recursos da CIDE-combustível, na infra-estrutura do
   Transporte Público Urbano e de Característica Urbana.

25% dos recursos federais (Competência do Governo Federal)
50% dos recursos estaduais (Competência dos Governos
   Estaduais)
100% dos recursos municipais (Competência dos Governos
   Municipais)
3. PROPOSTAS

C. INVESTIMENTO PARA BARATEAR A TARIFA E DAR
    ACESSIBILIDADE UNIVERSAL -
Garantir acesso as pessoas com deficiência

Criar programa especial, com recursos a fundo perdido-
   OGU, para a adequação dos sistemas existentes.
   (veículos e equipamentos)
(Competência do Governo Federal)

Desoneração de tributos para veículos, equipamentos e
   obras para adequação do sistema existente e
   investimentos futuros
(Competência dos Governos Federal, Estadual e
   Municipal)
PROPOSTAS
            D. EFICIÊNCIA E QUALIDADE

Priorizar o espaço no viário para Transporte Público e
   não motorizado
(Competência dos Governos Municipais)
    Disponibilizar os espaços públicos da via urbana para o
    Transporte Público Urbano,principalmente implantação dos
   BRS e para não motorizado por meio da implantação de vias e
       faixas exclusivas, calçadas e ciclovias e ciclofaixas.
Racionalizar e integrar
(Competência dos Governos Federal, Estaduais e Municipais)
Promover a racionalização dos sistemas de transporte e a
   integração entre os diversos modais, de forma a eliminar a
   duplicidade, diminuir os custos e aumentar a mobilidade.
   Promover uma gestão integrada entre os vários níveis de
       governo nas regiões metropolitanas.
Fr e n t e
                P a r la m e n t a r
               d o Tr a n s p o r te
                    P ú b lic o




    LEI DO BARATEAMENTO DAS TARIFAS
PLC 310/2009- Regime Especial de Incentivo Transporte


      REDUÇÃO DE 26,89% NAS TARIFAS
             COMPROMISSO DA UNIÃO
• Redução a Zero do PIS e COFINS incidentes sobre
  o transporte público urbano e metropolitano.
• Redução a Zero da CIDE incidente sobre o óleo
  diesel e energia elétrica, utilizado no transporte
  público urbano e metropolitano.
• Substituição da contribuição social do transporte
  público urbano incidente sobre a folha de
  pagamento pela incidência no faturamento das
  operadoras, 3, 5 %
Fr e n t e
                 P a r la m e n ta r
                d o Tr a n s p o r t e
                     P ú b lic o




   LEI DO BARATEAMENTO DAS TARIFAS- PLC 310/2009

                COMPROMISSO DOS ESTADOS
Redução, isenção ou não incidência do ICMS sobre óleo
diesel, chassis, carrocerias, veículos, pneus e câmaras de ar
utilizados no transp. coletivo urbano e metropolitano.
                   COMPROMISSO DOS MUNICÍPIOS
Redução, isenção ou não incidência do ISS e das taxas de
fiscalização ou gerenciamento, incidentes sobre o serviço de
transporte publico coletivo urbano.
EXIGENCIAS PARA PARTICIPAR
- Implantação do regime de bilhete único ou de sistema
de transporte público estruturado com integração física
ou tarifária;
- Instalação de Conselho de Transportes, com
participação da sociedade civil;
D. EFICIÊNCIA E QUALIDADE
       POLÍTICA DE ESTACIONAMENTO
        PROVOCAÇÕES E PREMISSAS
•Primeira forma de pedágio urbano, quem sabe mais
eficaz;
•Política de estacionamento precisa deixar de ser tabu
nas políticas de circulação e mobilidade urbana dos
municípios;
•Estacionamentos precisam ser regulados como serviço
público e não regulado pelo mercado;
•Fim dos estacionamentos nas vias públicas em áreas
centrais e corredores de transportes públicos, mesmo
as áreas azuis;
•Utilizar a área dos estacionamentos nessas vias para
faixas exclusivas de ônibus, aumento de calçadas, e
ciclo-faixas, ou em um lindo jardim;
D. EFICIÊNCIA E QUALIDADE
        POLÍTICA DE ESTACIONAMENTO
         PROVOCAÇÕES E PREMISSAS
•Taxar os estacionamentos através de licitação
para um fundo de transporte públicco, ciclovias e
calçadas;
•Proibição de estacionamentos em vias de
circulação de transporte público regular com
alteração do Código Brasileiro de Transito;
•Inclusão dos automóveis na política de mobilidade
sustentável: Compor estacionamentos e locais de
desembarque dos automóveis nos projetos de
sistemas estruturais de transporte (metrô,
ferrovias;VLT;BRT;BRS,corredores de
ônibus;monotrilho );
“Ascidades são, por definição, o espaço
 para a construção da cidadania, para o
 convívio harmonioso e fértil das
 diferenças, assim como para a
 celebração da liberdade e das fantasias”.
             livro Pindorama revisitada
                  Nicolau Sevcenko
             editora fundação Peirópolis.
Agradeço a atenção
Urbanista Nazareno Stanislau Affonso -
           Coordenador Nacional do MDT
            Presidente do Instituto RUAVIVA
   Coordenador do Escritório da ANTP em Brasília


SCS Qd.04, Bl.A, Sala 506 – Ed. Mineiro – Brasília – DF
                   (61) 8117.8928
        nazarenosa@uol.com.br
           www.antp.org.br
       www.mdt-mdt.blogspot.com
       www.ruaviva.blogspot.com
        Desenhos e fotografias de Nazzareno Stanislau
              www.nazarenoaffonso.arq.br

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Mobilidade urbana e barateamento das tarifas

  • 1. “MOBILIDADE URBANA E BARATEAMENTO DAS TARIFAS” Aracajú, 10 de outubro de 2012 Urbanista Nazareno Stanislau Affonso Coordenador Nacional do MDT Coordenador do Escritório da ANTP Brasília Presidente do Instituto RUAVIVA
  • 2.  Criado em setembro de 2003 junto com a Frente Parlamentar do Transporte Público: 9 anos de luta;  Congrega:  organizações não governamentais;  entidades representativas de movimentos populares nacionais e de trabalhadores de transportes públicos;  operadores e fabricantes de equipamentos de transportes;  associações de profissionais liberais e universidades;  fórum nacional de secretários de transportes e trânsito.  Bandeiras de luta:  inclusão social;  direito de acesso ao transporte público coletivo de qualidade;  barateamento das tarifas;  priorização do transporte públicos no trânsito;  acessibilidade universal; Desenvolvimento tecnológico e defesa do meio ambiente .
  • 3. OBJETIVO DO MDT : Inserir na agenda social e econômica da Nação o Transporte Público como um serviço essencial e um direito para todos, promovendo a inclusão social, a melhoria da qualidade de vida e da qualidade ambiental e o desenvolvimento sustentável com geração de emprego e distribuição de renda.
  • 4. OS CINCO EIXOS DO MDT •  Mobilidade para todos. • Investimento permanente no transporte coletivo.  • Barateamento das tarifas para a inclusão social.  • Prioridade ao transporte público no trânsito.  • Transporte público com desenvolvimento tecnológico e respeito ao meio ambiente
  • 5. Quadro geral da Mobilidade no país
  • 6. Divisão Modal / 2007 170 milhões viagens / dia 29,4% (coletivo) 40,9% (não motorizado) 26,1% 38,1% 3,3% 29,7% (individual) 2,8% 2,5% 27,2% ônibus metroferroviário automóvel motocicleta bicicleta a pé Fonte: Sistema de Informações da Mobilidade Urbana da ANTP
  • 7. EFETIVIDADE DOS MODOS DE TRANSPORTE Índices por passageiro Modo Energia Poluição Custo total Área de via ônibus 1 1 1 1 moto 1,9 14,0 3,9 4,2 auto 4,5 6,4 8,0 6,4
  • 8. POLÍTICAS DE ESTÍMULO AO TRANSPORTE INDIVIDUAL- 2008/2012 R$ 20 BILHÕES - PARA INCENTIVAR A COMPRA DE AUTOMÓVEIS Recordes sucessivos de vendas em plena crise internacional • Redução de IPI no preço dos carros novos, sem garantia de que o “alívio fiscal” chegue ao consumidor e não foram atrelados a manutenção do emprego- R$ 9 bilhões sempre com justificativa da crise econômica •Ampliação do crédito para carros usados •Recursos para os bancos das montadoras- (R$ 4 bilhões Gov. Federal e R$ 4 bilhões Gov. Estado de São Paulo • Renúncia da CIDE- R$ 3 bilhões para não aumentar a gasolina, e
  • 9. 50 MILHÕES EM 50 ANOS- PROMESSA NOVOS 50 MILHÕES EM 15 ANOS
  • 10. PERDA DE DEMANDA EM MUNICÍPIOS COM MAIS DE 200 MIL HABITANTES Total ideal: com a mesma taxa de viag/bus/dia de 1992 Perdas de 1992 a 2005: 20 bilhões pass. (R$ 29 bilhões) Passageiros ônibus municipal, 1992-2005 (índice anual) 140 120 118 107 100 Índice (1992 = 100) 89 92 80 60 40 total 20 total ideal 0 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005
  • 11. CONSUMOS E EXTERNALIDADES POR RENDA, RMSP, 1997 Renda Renda R$ 0-250 R$ +3.600 Energia - 1 Energia - 9 X Combustivel - 1 Combustivel - 11 X Poluentes - 1 Poluentes - 14 X Acidentes - 1 Acidentes - 15 X Transporte, energia e externalidades, RMSP, 1997 16 14 12 10 Índices 8 6 4 2 0 0 - 250 251 - 501 – 1.001 – 1.801 – 3.601 ou Energia 500 1.000 1.800 3.600 mais Combustível Poluentes Renda familiar mensal (R$) Acidentes Km entre extremos - 1: 9/15
  • 12. DISTRIBUIÇÃO DE CUSTOS POR MODO DE TRANSPORTE, 2005 90 83 76 Acidentes 80 Poluição 70 Congestionamento 62 Participação (%) 60 50 38 40 30 24 17 20 10 0 Tpúblico Tindividual Nota: Acidentes e poluição (contribuição de cada modo); Congestionamento (experimentado em cada modo)
  • 13. Subsídios totais ao Transporte Urbano nas RM1 Modo R$ bilhões/ano Parcela (%) Autos/Motos/Taxi 10,7 a 24,3 86 % T. Público 2,0 a 3,9 14 % Total 12,7 a 28,2 100 1 – Compra e licenciamento de veículos, operação direta, estacionamento e externalidades não cobradas (poluição, acidentes, congestionamento)
  • 14. PARA ONDE VAMOS? 100 90 90 80 70 60 TI 52 DM (%) 50 TP 39 36 40 TNM 30 31 30 20 12 7 10 3 0 Brasil Europa EUA
  • 15. PORQUE PRIORIZAR O TRANSPORTE PÚBLICO 1. Gerador de Empregos e Renda -Arrecada 30 bilhões (incluindo todos os modais de transporte coletivo urbano), gera 600 mil empregos diretos e contribui para manter milhares de outros em uma extensa cadeia produtiva. - Torna as cidades mais eficientes, diminuindo seus custos, aumentando a produtividade e gerando empregos na economia como um todo. 2. Agente de Inclusão Social -Permite o acesso da população de baixa renda à educação, ao trabalho, ao lazer, à saúde.
  • 16. Mobilidade para todos •Programa de acessibilidade, definido pelas leis n 10.048/97 e lei n 8078/90 e pelo decreto regulamentador n 5296/04. •Aprovação Lei da Política Nacional da Mobilidade Urbana- Lei 12587/2-12 , nosso Estatuto da Mobilidade Sustentável-Sancionada em 03 de janeiro de 2012 e entrou em vigor em 12 de abril de 2012
  • 17. LEI DA MOBILIDADE URBANA GOVERNOS DEVEM PRIORIZAR EM SUAS AÇÕES DE MOBILIDADE URBANA 1. Estacionamentos com gestão pública- áreas centrais com taxação;incentivo e planejamento junto sistemas estruturais (Metrôs e Ferrovia e Corredores de ônibus); 2. Qualificar sistema de ônibus Convencional – (abrigos; informação ao usuários - GPS; proibir estacionamento em vias de transportes públicos;faixas exclusivas com controle de câmeras); 3. Tornar público quanto o usuário paga a mais na tarifa para pagar gratuidades; 4. Calçadas públicas (grande demanda de pedestres) devem ser acessíveis , iluminadas e sem obstáculos;
  • 18. GOVERNOS DEVEM PRIORIZAR EM SUAS AÇÕES DE MOBILIDADE URBANA 6. Bicicletas devem ter espaço protegido (ciclovias, ciclofaixas) e integrada ao sistema de transportes;. 7. Rever seus Planos de investimentos em sistema viário para adequar a prioridade aos modais não motorizados e Transportes Públicos – Vias exclusivas para automóveis sem calçadas , ciclovias e vias exclusivas para ônibus estão contrário a Lei de mobilidade); 8. Constituir espaços formais de participação social para discutir os projetos e monitorar a implantação dos mesmos segundo as premissas da lei; 9.Cidadania para os pedestres nas faixas.
  • 19. AÇÕES PÚBLICAS PRÓ LEI DA MOBILIDADE ESTADO DA ARTE DA MOBILIDADE ACESSÍVEL •As leis Nº. 10.048/00 e Nº. 10.098/00, e o Decreto presidencial Nº. 5296/04, além da promulgação do decreto legislativo que aprova o texto da Convenção da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre os Direitos da Pessoa Com Deficiência e de seu Protocolo Facultativo são instrumentos, para o Ministério Público e a sociedade exigirem que o transporte público, as calçadas, o acesso a prédios públicos, shoppings, terminais, pontos de parada etc. sejam acessíveis em um prazo de 10 anos,logo 2014.
  • 20. AÇÕES PÚBLICAS PRÓ LEI DA MOBILIDADE PAC da Copa •Lançado em janeiro de 2010 : recursos de financiamento de R$ 7,8 bi e o investimento total é de R$ 12,5 bi, considerando as contrapartidas locais. •Do total de empreendimentos estabelecidos na matriz, 88% já tem contrato assinado dos quais 35% já estão com obras em andamento.Até o momento só 10% foi gasto, e os investimentos metro-ferroviário seguramente não estarão operando em 2014 sem legado que era ter sistemas de transporte operando. •Contrapartida para mobilidade urbana do Governo Federal (Ministério do Planejamento) foi decretar feriado nos dias de jogos do Brasil .
  • 21. AÇÕES PÚBLICAS PRÓ LEI DA MOBILIDADE PAC da Mobilidade -Grandes Cidades •Lançado em fevereiro de 2011 o PAC da Mobilidade -Grandes Cidades (R$ 32 bilhões), sendo 6 bilhões de OGU e 26 bilhões de financiamento, seleção, prometida para junho de 2011 deve ser apresentada em abril. Embora a presidenta já tenha anunciado os projetos nas cidades de Belo Horizonte (metrô), Porto Alegre (metrô), Curitiba (metrô), Salvador metrô),Fortaleza (metrô) e Recife (BRTS e corredor aquaviário). • R$ 45 bilhões do Estado de São Paulo. Compromisso do Governo do Estado de São Paulo em investir R$ 45 bilhões em sistemas estruturais de transporte público, sendo R$ 15 bilhões através de Parcerias Público-Privadas (PPPs). • R$ 10 bilhões Rio de Janeiro para Olimpiadas
  • 22. MDT e o Barateamento das Tarifas do Transportes Publico
  • 23. PROPOSTAS A- Justiça Social B- Justiça Tributária C- Investimento para Baratear a Tarifa e dar Acessibilidade Universal D- Eficiência e qualidade
  • 24. PROPOSTAS A. Justiça Social Gratuidades e descontos (Competência dos Governos Federal, Estaduais e Municipais) Eliminar as gratuidades sem função social Orçamentos públicos pagam as gratuidades e descontos tarifários com função social. (50% estudantes , portadores de deficiência e idosos) Redução da tarifa de 19 % Vale Transporte Social (Competência dos Governos Federal, Estaduais e Municipais) Fornecer 6 vales transportes para as famílias cadastradas nos programas sociais dos governos. Equacionamento da questão tarifária na matriz energética (Competência do Governo Federal) Desconto de 60% na energia elétrica para transporte público e eliminação efeitos sobretaxação hora de pico.
  • 25. PROPOSTAS A. Justiça Social Bilhete Único – Tempo e decisão do usuário Aumento dos Passageiros Pagantes São Paulo – 13% Metrô SP – 300 mil/dia Campinas – 15% 50% dos usuários economizam R$ 90/mês R$ 136 milhões de economia em três anos Fortaleza – 20% (Competência dos Governos Municipais e Estatuais)
  • 26. PROPOSTAS A. Justiça Social Reduzir 50% do diesel para transporte público Óleo Diesel = 25% do custo do transporte Lei do Petróleo = (de 2001 a 2007) 140% óleo diesel 50% gasolina 57% IPCA ICMS alíquota de 12% (Competência dos Governos Federal, Estaduais e Municipais) Redução da tarifa de 12 % Utilização do Gás Natural Veicular (GNV), com preço reduzido. (Competência do Governo Federal)
  • 27. PROPOSTAS B. Justiça Tributária Tratamento diferenciado dos encargos sociais (Competência do Governo Federal) Cobrar os encargos sociais com base na receita das operadoras e não da folha de pagamento, com alíquota de 2,5%. Redução da tarifa da ordem de 4%- CONQUISTADO Tratamento Tributário diferenciado nos três níveis de Governo (Competência do Governo Federal) Isentar o PIS e COFINS incidentes sobre os serviços do Transporte Público Urbano e de Característica Urbana Redução da Tarifa da ordem de 3% (Competência dos Governos Municipais) Isentar do ISS os serviços do Transporte Público Redução da Tarifa da ordem de 3% (Competência dos Governos Estaduais e Municipais) Isentar do ICMS o diesel, a eletricidade de tração e os veículos (rodoviários e ferroviários) destinados ao Transporte Público Urbano e de Característica Urbana. Redução da tarifa da ordem de 5%
  • 28.
  • 29.
  • 30.
  • 31.
  • 32.
  • 33.
  • 34.
  • 35.
  • 36.
  • 37.
  • 38. 3. PROPOSTAS C. INVESTIMENTO PARA BARATEAR A TARIFA E PROMOVER A ACESSIBILIDADE UNIVERSAL Garantir que os investimentos PAC da COPA e PAC da MOBILIDADE em sistemas estruturais venham a ser implantado nos prazos acordados com FIFA e sociedade Competência do Governo Federal) Aplicar os recursos da CIDE-combustível, na infra-estrutura do Transporte Público Urbano e de Característica Urbana. 25% dos recursos federais (Competência do Governo Federal) 50% dos recursos estaduais (Competência dos Governos Estaduais) 100% dos recursos municipais (Competência dos Governos Municipais)
  • 39. 3. PROPOSTAS C. INVESTIMENTO PARA BARATEAR A TARIFA E DAR ACESSIBILIDADE UNIVERSAL - Garantir acesso as pessoas com deficiência Criar programa especial, com recursos a fundo perdido- OGU, para a adequação dos sistemas existentes. (veículos e equipamentos) (Competência do Governo Federal) Desoneração de tributos para veículos, equipamentos e obras para adequação do sistema existente e investimentos futuros (Competência dos Governos Federal, Estadual e Municipal)
  • 40. PROPOSTAS D. EFICIÊNCIA E QUALIDADE Priorizar o espaço no viário para Transporte Público e não motorizado (Competência dos Governos Municipais) Disponibilizar os espaços públicos da via urbana para o Transporte Público Urbano,principalmente implantação dos BRS e para não motorizado por meio da implantação de vias e faixas exclusivas, calçadas e ciclovias e ciclofaixas. Racionalizar e integrar (Competência dos Governos Federal, Estaduais e Municipais) Promover a racionalização dos sistemas de transporte e a integração entre os diversos modais, de forma a eliminar a duplicidade, diminuir os custos e aumentar a mobilidade. Promover uma gestão integrada entre os vários níveis de governo nas regiões metropolitanas.
  • 41. Fr e n t e P a r la m e n t a r d o Tr a n s p o r te P ú b lic o LEI DO BARATEAMENTO DAS TARIFAS PLC 310/2009- Regime Especial de Incentivo Transporte REDUÇÃO DE 26,89% NAS TARIFAS COMPROMISSO DA UNIÃO • Redução a Zero do PIS e COFINS incidentes sobre o transporte público urbano e metropolitano. • Redução a Zero da CIDE incidente sobre o óleo diesel e energia elétrica, utilizado no transporte público urbano e metropolitano. • Substituição da contribuição social do transporte público urbano incidente sobre a folha de pagamento pela incidência no faturamento das operadoras, 3, 5 %
  • 42. Fr e n t e P a r la m e n ta r d o Tr a n s p o r t e P ú b lic o LEI DO BARATEAMENTO DAS TARIFAS- PLC 310/2009 COMPROMISSO DOS ESTADOS Redução, isenção ou não incidência do ICMS sobre óleo diesel, chassis, carrocerias, veículos, pneus e câmaras de ar utilizados no transp. coletivo urbano e metropolitano. COMPROMISSO DOS MUNICÍPIOS Redução, isenção ou não incidência do ISS e das taxas de fiscalização ou gerenciamento, incidentes sobre o serviço de transporte publico coletivo urbano. EXIGENCIAS PARA PARTICIPAR - Implantação do regime de bilhete único ou de sistema de transporte público estruturado com integração física ou tarifária; - Instalação de Conselho de Transportes, com participação da sociedade civil;
  • 43. D. EFICIÊNCIA E QUALIDADE POLÍTICA DE ESTACIONAMENTO PROVOCAÇÕES E PREMISSAS •Primeira forma de pedágio urbano, quem sabe mais eficaz; •Política de estacionamento precisa deixar de ser tabu nas políticas de circulação e mobilidade urbana dos municípios; •Estacionamentos precisam ser regulados como serviço público e não regulado pelo mercado; •Fim dos estacionamentos nas vias públicas em áreas centrais e corredores de transportes públicos, mesmo as áreas azuis; •Utilizar a área dos estacionamentos nessas vias para faixas exclusivas de ônibus, aumento de calçadas, e ciclo-faixas, ou em um lindo jardim;
  • 44. D. EFICIÊNCIA E QUALIDADE POLÍTICA DE ESTACIONAMENTO PROVOCAÇÕES E PREMISSAS •Taxar os estacionamentos através de licitação para um fundo de transporte públicco, ciclovias e calçadas; •Proibição de estacionamentos em vias de circulação de transporte público regular com alteração do Código Brasileiro de Transito; •Inclusão dos automóveis na política de mobilidade sustentável: Compor estacionamentos e locais de desembarque dos automóveis nos projetos de sistemas estruturais de transporte (metrô, ferrovias;VLT;BRT;BRS,corredores de ônibus;monotrilho );
  • 45. “Ascidades são, por definição, o espaço para a construção da cidadania, para o convívio harmonioso e fértil das diferenças, assim como para a celebração da liberdade e das fantasias”. livro Pindorama revisitada Nicolau Sevcenko editora fundação Peirópolis.
  • 46. Agradeço a atenção Urbanista Nazareno Stanislau Affonso - Coordenador Nacional do MDT Presidente do Instituto RUAVIVA Coordenador do Escritório da ANTP em Brasília SCS Qd.04, Bl.A, Sala 506 – Ed. Mineiro – Brasília – DF (61) 8117.8928 nazarenosa@uol.com.br www.antp.org.br www.mdt-mdt.blogspot.com www.ruaviva.blogspot.com Desenhos e fotografias de Nazzareno Stanislau www.nazarenoaffonso.arq.br