SUMÁRIO: Balanço da Persp. Traço. Novas variáveis diferenciais da Persondd.
Balanço da Abordagem Traço. Contributos, potencialidades e limitações. Critica à
Análise Fatorial Exploratória. Em defesa dos traços.
Novas variáveis para a descrição diferencial da Personalidade: Tipos,
Estilos/Estratégias e Processos Vicariantes. Exemplos de novos modelos de
compreensão e descrição diferencial das condutas conativas.
Novas Tipologias (exemplos): Myers & Briggs (1962) e Holland ( )
Modelos de Estilo/Estratégia (exemplos): Rotter e os Estilos de Atribuição
Causal; Witkins e os Estilos Cognitivos; Sternberg e os Estilos de Pensamento.
Teoria da Vicariância: Reuchlin (1978…) e os “Processos Vicariantes”.
Síntese das variáveis diferenciais da Personalidade e lugar da “Perspetiva Traço”
na Psicologia de hoje.
Balanco da Perspetiva Traco.Novas Variaveis Diferenciais da Personalidade.pdf
1. PERSONALIDADE E
DIFERENÇAS INDIVIDUAIS
LP – 3º Ano – 2º Semestre - 2022/23
Aula Teórica 7
Maria João Afonso 2ªF 17/04 / 2023, 14:00-16:00h
SUMÁRIO: Balanço da Persp. Traço. Novas variáveis diferenciais da Persondd.
Balanço da Abordagem Traço. Contributos, potencialidades e limitações. Critica à
Análise Fatorial Exploratória. Em defesa dos traços.
Novas variáveis para a descrição diferencial da Personalidade: Tipos,
Estilos/Estratégias e Processos Vicariantes. Exemplos de novos modelos de
compreensão e descrição diferencial das condutas conativas.
Novas Tipologias (exemplos): Myers & Briggs (1962) e Holland ( )
Modelos de Estilo/Estratégia (exemplos): Rotter e os Estilos de Atribuição
Causal; Witkins e os Estilos Cognitivos; Sternberg e os Estilos de Pensamento.
Teoria da Vicariância: Reuchlin (1978…) e os “Processos Vicariantes”.
Síntese das variáveis diferenciais da Personalidade e lugar da “Perspetiva Traço”
na Psicologia de hoje.
2. PERSONALIDADE E DIFERENÇAS INDIVIDUAIS
5.Balanço da Abordagem Traço
2. ALGUMAS POSIÇÕES CRÍTICAS À ABORDAGEM TRAÇO
• Behaviorismo → e Neo-behaviorismo (desde anos 30/40, com Tolman):
atribui pouca legitimidade a variáveis internas, mentalistas
• Abordagens Clínicas → em geral, mais interessadas na dinâmica do
que na estrutura da personalidade; noção holista do indivíduo
• Tyler, 1965 → crítica à hegemonia da noção de “dimensão” em
P.Diferencial: noção esgotada, que implica quadro de referência rígido e
nomotético para a descrição das especificidade individual; necessidade
de adotar postura idiográfica e identificar novas variáveis para avaliação
da personalidade (estilos, estratégias, etc.)
• Mischel, 1968 → (Personality and Assessment) põe em causa toda a
abordagem traço porque questiona “consistência comportamental”;
defende situacionismo (versus personalismo)
• Anos 60 → época de contestação pública aos testes, em geral
• Cronbach, 1970 → crítica à abordagem fatorial (da personalidade)
• Guilford, 1952, 1974 → crítica à análise fatorial exploratória
• Anos 70 / 80 → era do ceticismo relativamente à Análise Fatorial
3. PERSONALIDADE E DIFERENÇAS INDIVIDUAIS
2. LIMITAÇÕES DA ANÁLISE FATORIAL EXPLORATÓRIA
• Natureza “exploratória”: o investigador explora a estrutura dos dados
fazendo diversas opções metodológicas, entre as quais:
• Método de extração dos fatores
• Critério de seleção dos fatores mais importantes
• Relação entre os fatores: ortogonal (correlação de 0) ou oblíqua
(correlações diferentes de zero)
• Método de rotação dos eixos
• Critério usado na caracterização psicológica dos fatores (nível da
saturação das variáveis nos fatores)
• Indeterminação da solução fatorial: estrutura dependente das opções
do investigador; diferentes técnicas conduzem a diferentes modelos
• Método não adequado ao teste de hipóteses
• Método baseado no estudo das diferenças INTER-individuais, mas
usado para obter modelos descritivos de estruturas INTRA-individuais.
5.Balanço da Abordagem Traço
4. PERSONALIDADE E DIFERENÇAS INDIVIDUAIS
2. LIMITAÇÕES DA ANÁLISE FATORIAL EXPLORATÓRIA. A ANÁLISE
FATORIAL CONFIRMATÓRIA
• Para colmatar as limitações do método de AFExploratória, foi proposto
um método complementar, a ANÁLISE FATORIAL CONFIRMATÓRIA.
• Distingue-se da AFE por permitir testar hipóteses sobre a estrutura
dos dados (por exemplo, as relações entre as variáveis de partida e os
fatores ou entre os fatores ou dimensões latentes identificadas – quando
os fatores são oblíquos ou correlacionados).
• Permite comparar modelos entre si (distintos quanto ao número de
fatores ou quanto às relações entre os fatores postuladas – e verificar,
através de “ÍNDICES DE AJUSTAMENTO”, qual o modelo que mais se ajusta
aos dados, isto é, que melhor explica as relações entre as variáveis
de partida, entre estas e os fatores identificados e entre os pps fatores.
• Requer teoria psicológica e investigação precedente, para
fundamentar as hipóteses de relações postuladas para testar – técnica
TOP-DOWN (não BOTTOM-UP, como a ANÁLISE FATORIAL EXPLORATÓRIA).
5.Balanço da Abordagem Traço
5. PERSONALIDADE E DIFERENÇAS INDIVIDUAIS
5.Balanço da Abordagem Traço
2. ALGUMAS POSIÇÕES CRÍTICAS À ABORDAGEM TRAÇO
“Traços” são criticados por serem:
→ predisposições (fatores internos / v. do mundo formista / mecanicista (analítica
e elementarista; ignora desenvolvimento e contexto)
→ de natureza fortemente inata (biologicamente determinados)
→ considerados permanentes - postulado da “consistência comportamental”
→ baseados numa explicação personalista (vs situacionista) do comport/o
→ organizados em estruturas estáticas (ex: hierarquias) (vs dinâmicas)
→ de carácter nomotético (vs idiográfico: incapazes de aceder à compreensão
da singularidade individual → Lamiell, 1997)
→ um quadro de referência transversal para a descrição da personalidade,
a partir da comparação inter-individual, insensível à singularidade;
→ nada dizem sobre as dinâmicas de funcionamento ou os processos
psicológicos subjacentes ao comportamento; e pouco esclarecerem sobre o
processo de desenvolvimento dos próprios traços → abordagens
DESENVOLVIMENTISTA e COGNITIVISTA (desde anos 70-80)…contributos
para a emergência de novos conceitos e de novas teorias → ex: estilos
cognitivos (Witkin), e de atribuição causal (Rotter); tipos (Holland; Myers-Briggs).
6. PERSONALIDADE E DIFERENÇAS INDIVIDUAIS
5.Balanço da Abordagem Traço
1. EM DEFESA DOS TRAÇOS (Wiggins, J., 1997 – capítulo no Moodle)
Apesar das limitações por muitos atribuídas ao conceito de TRAÇO, ele
perdura e mantém a sua atualidade, na conceptualização, na investigação,
e na avaliação da Personalidade.
Wiggins sintetiza as potencialidades deste constructo, a quatro níveis:
• Traços como atributos do comportamento (“o João agora foi agressivo”)
• Traços como atributos das pessoas
• Disposições causais (“o João é agressivo” – predisposição; causa)
• Sumários Categoriais (“o João mostra elevado nível de agressividade”)
• Traços como preditores do comportamento
• Na vida quotidiana (“o João naquela situação será sempre agressivo ”)
• Na avaliação da personalidade (“o João tem um elevado traço agressivo”)
• Traços como explicação do comportamento (“a agressividade do João
explica o seu comportamento conflituoso”) [distinção traços de superfície – traços
de origem primária (R.Cattell) – traços como dimensões/ traços como mecanismos]
7. TIPOS (tendências ou direções predominantes ou típicas de
desenvolvimento)
ESTILOS / ESTRATÉGIAS (formas alternativas de
processamento mental de informação; formas tendenciais
de orientação e controlo das condutas, mais ou menos
adaptativos em diferentes situações)
PROCESSOS VICARIANTES (hierarquia de evocabilidade
de processos substituíveis entre si, e de grau de eficácia
variável em função da situação)
7
PERSONALIDADE E DIFERENÇAS INDIVIDUAIS
6. Outras variáveis diferenciais da personalidade
Adaptações Características
(ex: McAdams & Pals, 2006; McCrae & Costa, 1999)
8. 8
PERSONALIDADE
uma perspetiva integrativa
BIG FIVE PRINCIPLES FOR AN INTEGRATIVE
SCIENCE OF PERSONALITY (McAdams & Pals, 2006)
Princípio 1
Evolução da “Natureza Humana”
Design evolutivo geral da espécie humana (contexto distal)
Princípio 2
Assinatura
Disposicional
Traços Predisposições
dominantes
(Ex: extroversão)
Princípio 3
Adaptações
características
Mecanismos
desencand. de Ação
(Ex: motivações)
Princípio 4
Narrativas
de vida
História pessoal
construída continua/
(Ex: identidade / self)
Princípio 5
Papel da Cultura ou do Contexto
Cultura, sociedade, contextos comuns de vida (contextos proximais)
AP2
(AP3)
9. PERSONALIDADE E DIFERENÇAS INDIVIDUAIS
4.Modelos Fatoriais de Personalidade:…Costa & McCrae
3. “TEORIA DOS CINCO FATORES” (“Five Factors Theory”)
Costa & McCrae (1999) → tentam ultrapassar o caracter estático do modelo estrutural:
Genes
Estruturas
cerebrais
Processos
neurofisiológicos…
(Escolhas)
Narrativa
DOMÍNIOS
FACETAS
Momento histórico
Cultura
Contextos: distal e
proximal
(Semelhança com modelo de McAdams….)
AT6
10. NOVA NOÇÃO DE TIPO
→ perfil tipológico caracteriza funcionamento por referência a mais
do que uma categoria tipológica (relação com categorias da tipologia
não é de “pertença” mas de “proximidade” ou “tendência de ação”
→ categorias tipológicas constituem quadro de referência nomotético
mas a sua utilização é mais flexível e idiográfica (desenvolvimentista)
do que a classificação categorial das tipologias clássicas
→ avaliação baseada em classificações tipológicas em geral dirigida à
auto-avaliação e à auto-exploração – produz perfil de resultados NÃO
necessariamente reportado a uma norma (intra vs inter-individual); serve
de base à exploração de si em contextos de intervenção (aconselh/º,
orientação vocacional, organizações - gestão de carreiras; equipas, etc.)
→ TIPO
Direção tendencial ou dominante de desenvolvimento atual (tipos
não são categorias mutuamente exclusivas ou classificações estáticas).
10
PERSONALIDADE E DIFERENÇAS INDIVIDUAIS
6. Outras variáveis diferenciais da personalidade
11. EXEMPLOS DA NOVA NOÇÃO DE TIPO
Exemplo 1: MBTI : Myers-Briggs Type Indicator (Myers, 1962; Myers &
McCaulley, 1985)
→ tipologia baseada na categorização da tipologia de Jung
→ toma 4 dimensões, presumivelmente independentes:
→ extroversão-introversão (E-I) (Energy),
→ sensação-intuição (S-N) (Information),
→ pensamento-sentimento (T-F) (Decisions),
→ julgamento-perceção (J-P) (Lifestyle)
→ Dimensões definem 16 perfis tipológicos de referência →
direções preferenciais de desenvolvimento descritas através de
acrónimos que combinam as letras das 4 dimensões → ex: “ISTJ”
→ Esses 16 Perfis definem tipos “polares”, isto é, de referência
(não categorias de classificação – tipos “modais”) que caracterizam a
direção tendencial de desenvolvimento da personalidade num
momento do desenvolvimento.
11
PERSONALIDADE E DIFERENÇAS INDIVIDUAIS
6. Outras variáveis diferenciais da personalidade
12. Exemplo 1: MBTI : Myers-Briggs Type Indicator
12
PERSONALIDADE E DIFERENÇAS INDIVIDUAIS
6. Outras variáveis diferenciais da personalidade
MBTI:
4 Dimensões
13. 13
PERSONALIDADE E DIFERENÇAS INDIVIDUAIS
6. Outras variáveis diferenciais da personalidade
MBTI:
16 Tipos
https://www.myersbriggs.org/m
y-mbti-personality-type/mbti-
basics/
14. EXEMPLOS DA NOVA NOÇÃO DE TIPO
Exemplo 2: IPH – Inventário Pessoal de Holland (Dupont, 1979)
→ tipologia baseada no Modelo Hexagonal de Holland (ver Holland, 1985)
→ modelo de classificação dos interesses baseado em dois postulados:
→ uma mesma classificação tipológica pode ser utilizada para classificar
os interesses dos indivíduos por atividades («job personalities»)
e os meios profissionais
→ os indivíduos procuram selecionar meios profissionais que melhor se
compatibilizem com o seu perfil individual de interesses
14
PERSONALIDADE E DIFERENÇAS INDIVIDUAIS
6. Outras variáveis diferenciais da personalidade
A consideração da classificação tipológica do indivíduo pode servir para:
→ aprofundar o auto-conhecimento (exploração de si)
→ orientar a exploração das profissões e do mundo do trabalho
→ selecionar profissões mais adequadas (circunscrição de alternativas) →
desenvolvimento / escolha vocacional
→ selecionar profissionais mais motivados - seleção / gestão de carreiras
15. MODELO HEXAGONAL DE HOLLAND
TIPOS DE
INTERESSES/PROFISSÕES
→ R: Realista
→ I: Intelectual
→ A: Artístico
→ S: Social
→ E: Empreendedor
→ C: Convencional
Classificação: Perfil
→ código de três letras
relativas aos tipos
Dominantes (Ex: I-S-A) 15
PERSONALIDADE E DIFERENÇAS INDIVIDUAIS
6. Outras variáveis diferenciais da personalidade
16. MODELO HEXAGONAL DE HOLLAND
16
PERSONALIDADE E DIFERENÇAS INDIVIDUAIS
6. Outras variáveis diferenciais da personalidade
https://openpsychometrics.org/tests/RIASEC/
17. → ESTILO
Forma de processamento mental da informação (processos,
procedimentos, estratégias, orientações) que são adotadas por um
indivíduo e que podem variar em função da situação.
Diferenças em relação à noção de TRAÇO:
→ não são categorias estáticas que caracterizam (descrevem) o
comportamento / são modos de funcionamento que explicam o
comportamento em situação
→ cada polo do estilo pode ter valor adaptativo, em função das
situações
→ tem carácter interativo – o estilo depende da relação funcional entre
indivíduo e meio / não é uma predisposição independente do contexto
→ mais ocupados da descrição das diferenças intra-individuais, em
função das situações, e da compreensão do comportamento / do que
da descrição das diferenças individuais e da predição do
comportamento (idiográficos / não nomotéticos)
17
PERSONALIDADE E DIFERENÇAS INDIVIDUAIS
6. Outras variáveis diferenciais da personalidade
18. Exemplo 1: ESTILO DE ATRIBUIÇÃO CAUSAL (Rotter, 1966)
→ definição: crença relativa ao locus de controlo (interno / externo)
→ “internalidade / externalidade”
→ LOCUS DE CONTROLO INTERNO
→ obtenção do reforço depende do próprio comportamento (os
acontecimentos, favoráveis ou desfavoráveis, dependem da acção
do próprio individuo); este vê-se como tendo controlo sobre o meio
→ LOCUS DE CONTROLO EXTERNO
→ obtenção do reforço depende de condições externas ao
comportamento (os acontecimentos, favoráveis ou desfavoráveis,
dependem da acção dos outros, das circunstâncias ou do acaso; o
indivíduo vê-se como sendo controlado pelo meio)
→ Diferenças inter-individuais relativamente estáveis e amplas,
sobretudo em contextos em que a atribuição causal é mais difícil
(desempenho escolar, profissional, sexual, conflitos sociais).
18
PERSONALIDADE E DIFERENÇAS INDIVIDUAIS
6. Outras variáveis diferenciais da personalidade
19. Exemplo 1: ESTILO DE ATRIBUIÇÃO CAUSAL (Rotter, 1966)
→ ESTILO (NÃO TRAÇO) porque:
→ segundo as circunstâncias, a atribuição causal pode ser mais
ou menos adaptativa (atribuição interna quando causa externa de um
acontecimento ou atribuição externa quando causa interna de um
acontecimento são pouco adaptativas)
→ menos estável do que traços – não significa uma predisposição
permanente mas uma tendência de acção que pode manifestar-se
diferentemente em função das situações
→ Locus de controlo INTERNO tende a verificar-se:
→ em pessoas com melhor aproveitamento escolar
→ em pessoas que procuram e organizam activamente informação
→ em pessoas com mais elevado nível de aspiração (escolhas
vocacionais mais exigentes); depende dos sucessos/insucessos
→ em pessoas com menor sensibilidade à influência social
→ em pessoas com maior capacidade de controlo emocional
19
PERSONALIDADE E DIFERENÇAS INDIVIDUAIS
6. Outras variáveis diferenciais da personalidade
20. Exemplo 2: ESTILO COGNITIVO (Witkin, 1971-1981)
→ DIC: Dependência ou Independência de Campo
→ conceito que emergiu no âmbito da investigação sobre a perceção da
verticalidade e que vem a ser generalizado para o domínio socio-afetivo:
grau de DIFERENCIAÇÃO PSICOLÓGICA
→ definição (domínio percetivo): tendência a utilizar o campo visual
externo ou as sensações propriocetivas como referências primárias na
percepção da verticalidade; confiança nos eixos do campo visual ou
nas sensações corporais para a perceção da verticalidade.
→ Estudos, durante a II Grande Guerra, sobre a desorientação em
situações de escuridão (pilotos e mergulhadores).
→ Dispositivos experimentais:
→ característica geral: conflito entre informação visual e postural
→ BAT: Body Adjustment Test
→ RRT: Rotating Room Test
→ RFT: Rod and Frame Test
Diferenças individuais rel/ estáveis,
amplas e coerentes
entre situações experimentais
20
PERSONALIDADE E DIFERENÇAS INDIVIDUAIS
6. Outras variáveis diferenciais da personalidade
21. Exemplo 2: ESTILO COGNITIVO (Witkin, 1971-1981)
→ ESTILO (NÃO TRAÇO – não “capacidade” de deteção da vertical) porque:
→ segundo as circunstâncias, ambos os polos podem ser
adaptativos (dependência de campo quando sensações
proprioceptivas / posturais introduzem erro; independência de campo
quando as pistas visuais introduzem erro)
→ menos estável do que traços – não significa uma predisposição
permanente mas uma tendência de acção que pode manifestar-se
diferentemente em função das situações
→ Implicações para o domínio socio-afectivo (Witkin & Goodenough, 1981):
→ “diferenciação psicológica” → escolha preferencial de um tipo de
referências – internas (IC) ou externas (DC)
→ conduta do sujeito resulta da integração dos dois tipos de
informação
→ variabilidade inter-individual depende do peso relativo de cada tipo
de referência
→ DIC – manifestação percetiva da diferenciação psicológica
21
PERSONALIDADE E DIFERENÇAS INDIVIDUAIS
6. Outras variáveis diferenciais da personalidade
22. Exemplo 2: ESTILO COGNITIVO (Witkin, 1971-1981)
DEPENDENTES DE CAMPO (DC)
→ valorizam informação externa
→ maior sensibilidade à informação veiculada pelos outros
→ maior desenvolvimento das competências sociais
→ menor autonomia relativamente aos outros (procura de apoio)
→ em situações de falta de informação ou de ambiguidade, vulnerabilidade
à influência social
→ carreiras de orientação social (vs “coisas” e “ideias” para os IC)
→ adaptação fácil a novas situações de carácter social; < distância
interpessoal)
→ mecanismos de defesa predominantes: recalcamento, negação,
retorno da agressividade sobre si mesmo (vs racionalização, isolamento,
projecção da agressividade no exterior) 22
PERSONALIDADE E DIFERENÇAS INDIVIDUAIS
6. Outras variáveis diferenciais da personalidade
23. Exemplo 2: ESTILO COGNITIVO (Witkin, 1971-1981)
AVALIAÇÃO DA DIFERENCIAÇÃO PSICOLÓGICA
→ EFT: Embedded Figures Test (Witkin, Oltman, Raskin, Karp, 1971)
→ “Teste Objectivo de Personalidade”
→ Avalia “Estilos Cognitivos” – DIC – e grau de “diferenciação psicológica”
→ Material: 2 séries de 12 cartões com formas geométricas complexas
coloridas + 1 série de 8 cartões com formas geométricas simples
(ver exemplo no slide seguinte)
→ Tarefa: detectar as formas geométricas simples dentro das figuras
geométricas complexas o mais depressa possível;
→ Resultados: tempo médio de localização – tempo de todos os itens
dividido por 12
→ DC têm em geral tempos de latência mais longos do que IC, porque
se deixam confundir mais facilmente pela complexidade visual da figura
complexa
23
PERSONALIDADE E DIFERENÇAS INDIVIDUAIS
6. Outras variáveis diferenciais da personalidade
24. Exemplo 3: ESTILOS DE PENSAMENTO (Sternberg, 1988)
→ Teoria do Auto-governo Mental: baseia-se na metáfora do governo
das nações; inteligência é essencialmente capacidade de gestão de
recursos pessoais
→ Os Estilos de Pensamentos são conceitos de articulação entre os
funcionamentos cognitivo e conativo
→ Constituem formas de gestão de recursos pessoais, tal como os
governos das nações constituem formas de gestão dos recursos nacionais,
e podem por isso ser caracterizados em relação a cinco aspectos:
→ FUNÇÃO: Legislativa, Executiva, Judicial
→ FORMA: Monárquica, Hierárquica, Oligárquica, Anárquica
→ NÍVEL: Global, Local
→ ÂMBITO: Interno (Nacional), Externo (Internacional)
→ TENDÊNCIA: Conservadora, Progressista
24
PERSONALIDADE E DIFERENÇAS INDIVIDUAIS
6. Outras variáveis diferenciais da personalidade
25. Exemplo 3: ESTILOS DE PENSAMENTO (Sternberg, 1988)
FUNÇÃO ESTILO DE PENSAMENTO
LEGISLATIVA
→ criação, formulação de problemas,
planeamento de ideias, estratégias e produtos
→ envolve sobretudo as metacomponentes
EXECUTIVA
→ execução de planos, implementação de
acções
→ envolve sobretudo componentes de execução e
de aquisição de conhecimentos
JUDICIAL
→ juízo, avaliação, crítica e análise
→ envolve sobretudo as metacomponentes
25
PERSONALIDADE E DIFERENÇAS INDIVIDUAIS
6. Outras variáveis diferenciais da personalidade
26. Exemplo 3: ESTILOS DE PENSAMENTO (Sternberg, 1988)
FORMA ESTILO DE PENSAMENTO
MONÁRQUICA
→ tendência à realização de um único objectivo
de cada vez
HIERÁRQUICA
→ tendência à realização de múltiplos objectivos
com diversos pesos e prioridades
OLIGÁRQUICA
→ tendência à realização de objectivos de nível
de importância equivalente
ANÁRQUICA
→ tendência à realização de objectivos
desordenados, confusos
→ tendência à ruptura com procedimentos e
princípios estabelecidos 26
PERSONALIDADE E DIFERENÇAS INDIVIDUAIS
6. Outras variáveis diferenciais da personalidade
27. Exemplo 3: ESTILOS DE PENSAMENTO (Sternberg, 1988)
NÍVEL ESTILO DE PENSAMENTO
GLOBAL
→ situações de nível geral e de elevado nível de
abstracção
LOCAL → situações que envolvem pormenor, problemas
concretos e situações práticas
ÂMBITO ESTILO DE PENSAMENTO
INTERNO
→ situações e tarefas realizadas em isolamento
(lidar com objectos e ideias)
→ tendência à introversão
EXTERNO
→ situações e tarefas envolvendo relações
interpessoais, exercício intelectual no mundo
externo
→ tendência à extroversão
27
PERSONALIDADE E DIFERENÇAS INDIVIDUAIS
6. Outras variáveis diferenciais da personalidade
28. Exemplo 3: ESTILOS DE PENSAMENTO (Sternberg, 1988)
TENDÊNCIA ESTILO DE PENSAMENTO
CONSERVADORA
→ situações e tarefas que requerem a adesão a
regras e procedimentos estabelecidos
PROGRESSISTA
→ situações e tarefas não familiares, ambíguas
e/ou que tornam possível mudar e inovar
→ Os Estilos de Pensamentos são estilos e não traços porque:
→ o seu valor adaptativo depende do contexto,
→ não são disposicionais (menos estáveis que os traços)
→ não se expressam em termos de “grau” (quantitativamente) mas
em termos de “configuração” ou integração (qualitativamente)
→ Avaliação: Inventário de Estilos de Pensamento (Sternberg & Wagner,
1991) (adaptação portuguesa Miranda, 1996, 1998, 2000).
28
PERSONALIDADE E DIFERENÇAS INDIVIDUAIS
6. Outras variáveis diferenciais da personalidade
29. Exemplo 4: ESTILOS DE VINCULAÇÃO (Bowlby, 1969; Ainsworth, 1973)
29
PERSONALIDADE E DIFERENÇAS INDIVIDUAIS
6. Outras variáveis diferenciais da personalidade
Relações Românticas (Hazen & Shaver, 1987)
Vinculação no Adulto (Bartholomew & Horowitz, 1991)
MODELO DO SELF
(positivo vs negativo)
DEPENDÊNCIA
X
MODELO DO OUTRO
(positivo vs negativo)
EVITAMENTO DA INTIMIDADE
https://citeseerx.ist.psu.edu/document
?repid=rep1&type=pdf&doi=6b6000ae
9911fa9f9ec6345048b5a20501bdcedf
30. 30
PERSONALIDADE E DIFERENÇAS INDIVIDUAIS
6. Outras variáveis diferenciais da personalidade
→ ESTRATÉGIA
Forma de processamento mental da informação (processos,
procedimentos, estratégias, orientações) que são adotadas por um
indivíduo e que podem variar em função da situação.
Exemplo 5: ESTRATÉGIAS DE COPING
Definição: «Investimento cognitivo e comportamental permanente para lidar
com/gerir desafios externos ou internos percecionados como exigentes ou como
excedendo os recursos da pessoa.» (Lazarus & Folkman, 1984, p. 141)
Exemplo de Três estratégias de coping (Parker & Endler, 1992)
→ Coping orientado para a tarefa (ou “focado no problema”)
→ Coping orientado para a pessoa (ou “focado na emoção”)
→ Coping orientado para o evitamento
(Medida: CISS – Coping Inventory for Stressful Situations)
31. 31
PERSONALIDADE E DIFERENÇAS INDIVIDUAIS
6. Outras variáveis diferenciais da personalidade
Estratégias ativas utilizadas para resolver o problema,
reconceptualizá-lo (cognitivamente) ou reduzir os seus
efeitos.
Estratégias que podem incluir respostas emocionais,
auto-preocupação ou fantasia de reações ao problema.
Estratégias de distração da tarefa (evitamento do
problema – ex: investir noutras tarefas, para evitar
enfrentar o problema) ou estratégias de diversão
social (evitamento da emoção – ex: procurar o
convívio com outras pessoas, para evitar lidar com a
emoção/o stresse).
Coping orientado
para a TAREFA
Coping orientado
para a PESSOA
Coping orientado
para o
EVITAMENTO
(da tarefa ou de si
próprio)
→ ESTRATÉGIAS não TRAÇOS, porque são adaptações características
- Tendências típicas de um indivíduo para lidar com situações de stresse.
- Não são predisposições: > flexibilidade; dependente da situação.
- Eficácia depende das circunstâncias: não há “boas” ou “más”
estratégias; eficácia depende das circunstâncias externas e internas
32. PROCESSOS VICARIANTES (Reuchlin, 1978…)
→ novos tipos e estilos constituem ainda tendências relativamente
estáveis – nas direções de desenvolvimento predominantes, nos modos
ou estratégias de processamento da informação
→ embora interajam com as situações, ainda se fala de “tendências”
que caracterizam a personalidade do indivíduo de maneira relativamente
estável (consistência comportamental → possibilidade de predição)
→ mas há diferenças intra-individuais nos estilos, quer em função do
desenvolvimento, quer em função das situações → especialização do
estilo em função das situações
→ emerge então a pertinência do conceito de PROCESSO VICARIANTE
→ conceito nuclear na TEORIA DA VICARIÂNCIA → uma metateoria
que pretende estabelecer a forma que deve assumir qualquer teoria em
Psicologia para que trate simultaneamente dos aspectos universais e
diferenciais do comportamento humano
32
PERSONALIDADE E DIFERENÇAS INDIVIDUAIS
6. Outras variáveis diferenciais da personalidade
33. TEORIA DA VICARIÂNCIA (Reuchlin, 1978…)
→ PROCESSOS VICARIANTES
Processos mentais de tratamento da informação substituíveis
entre si na resposta a uma mesma situação (disponibilidade de uma
multiplicidade de processos para lidar com uma mesma situação)
→ cada pessoa dispõe de uma “população” de processos (repertório),
potencialmente utilizáveis para fazer face a cada situação, de entre os
quais escolhe um, ou um conjunto, em função da situação (que percebe)
→ os processos não são igualmente eficazes na resolução da situação
→ pode falar-se de uma hierarquia de evocabilidade dos processos –
uns processos são mais facilmente evocáveis do que outros num indivíduo
→ pode falar-se de uma hierarquia de eficácia dos processos para cada
situação – uns processos são mais eficazes do que outros em cada
situação – [eficácia significa menos erros (< probabilidade de erro) e maior
economia de recursos (<custo)]
33
PERSONALIDADE E DIFERENÇAS INDIVIDUAIS
6. Outras variáveis diferenciais da personalidade
34. TEORIA DA VICARIÂNCIA (Reuchlin, 1978…)
→ Diferenças inter-individuais → devem-se a diferenças na hierarquia
de evocabilidade (não à “presença” ou “ausência” de processos, ou ao
“nível” ou “grau” de domínio de um único processo disponível)
→ probabilidade de evocação de cada processo varia entre indivíduos (em
função do seu desenvolvimento, das experiências passadas, de
aprendizagem, treino e contingências de reforço, de fatores genéticos…)
→ a eficácia do processo ou processos escolhido(s) depende da hierarquia
de eficácia dos potenciais processos para a situação
→ os indivíduos com maior sucesso numa situação são aqueles em que os
processos mais facilmente evocáveis estão entre os mais eficazes para a
resolução daquela situação
→ Diferenças intra-individuais → manifestam-se em função do
desenvolvimento da hierarquia de evocabilidade (de mudança nas
probabilidades de evocação dos processos) e em função da natureza da
situação e da maneira como ela é percebida (representada).
PERSONALIDADE E DIFERENÇAS INDIVIDUAIS
6. Outras variáveis diferenciais da personalidade
35. TEORIA DA VICARIÂNCIA (Reuchlin, 1978…)
→ Postulado da consistência comportamental ?
→ postulado básico da abordagem diferencial da personalidade,
fundamento da predição em avaliação da personalidade
→ Mischel → r entre situações ≤ .30 (comportamento depende mais
das situações (perspectiva situacionista) do que dos “traços” intrínsecos
ao indivíduo (perspectiva personalista)
→ PROCESSOS VICARIANTES:
→ permitem dar conta da consistência comportamental: hierarquia
de evocabilidade terá alguma estabilidade, em curto intervalo de
tempo, para permitir enfrentar situações eficazmente
→ permitem dar conta da variabilidade intra-individual:
disponibilidade de processos alternativos permite mudar processo
utilizado, ensaiar novos processos numa mesma situação
→ permitem dar conta da variabilidade inter-individual: diferenças
35
PERSONALIDADE E DIFERENÇAS INDIVIDUAIS
6. Outras variáveis diferenciais da personalidade
36. TIPOS
(clássicos)
ORIGEM: Grécia Antiga → Heymans & Wiersma, 1908
NATUREZA: tipologia: classificação baseada num número limitado
de categorias mutua/ exclusivas
AVALIAÇÃO: diferenças individuais expressam-se pela pertença a
um grupo, por semelhança com os seus membros (aval. qualitativa)
TRAÇOS
DIMENSÕES
ORIGEM: Teoria das Faculdades → Spearman & Webb, 1915
Desenvolvimentos estatísticos → análise factorial
NATUREZA: traços: conjunto de variáveis fundamentais das
diferenças individuais, nomotéticas e não mutuamente exclusivas,
organizadas em modelos estruturais estáticos (modelos factoriais)
AVALIAÇÃO: diferenças individuais expressam-se pelo nível ou
grau em que se manifesta cada traço ou dimensão no indivíduo e,
no conjunto, por um perfil de traços (avaliação quantitativa)
TIPOS
(nova noção)
ORIGEM: Myers, 1962 → outros autores (ex: Holland)
NATUREZA: tipologia: classificação baseada num número limitado
de categorias não mutua/ exclusivas que constituem direcções
potenciais de desenvolvimento ou preferências
AVALIAÇÃO: diferenças individuais expressam-se pela tendência
de aproximação a um conjunto de tipos (código; aval. qualitativa)
36
PERSONALIDADE E DIFERENÇAS INDIVIDUAIS
7. Síntese: variáveis diferenciais da personalidade
37. ESTILOS
ou
ESTRATÉGIAS
ORIGEM: anos 60/70 → Witkin, 1981 → Revolução Cognitiva
NATUREZA: estilos: formas alternativas de tratamento da
informação – processos, procedimentos, estratégias, orientações,
modos de funcionamento – relativamente estáveis nos indivíduos e
que podem ser mais ou menos adaptativos em função das
situações
AVALIAÇÃO: diferenças individuais expressam-se pela tendência a
utilizar predominantemente determinados modos de processamento
ou estilos (avaliação quantitativa/qualitativa)
PROCESSOS
VICARIANTES
ORIGEM: anos 70 → Reuchlin, 1978 → Reflexão metateórica
Procura de integração inter-domínios em psicologia
NATUREZA: processos vicariantes: formas alternativas de
tratamento da informação – processos, procedimentos, estratégias,
orientações, modos de funcionamento – substituíveis entre si e
disponíveis em todos os indivíduos, mas com probabilidade
diferenciada de serem evocados em função da situação e do
momento (“estilos reversíveis, em função da situação”)
AVALIAÇÃO: diferenças individuais expressam-se pelas diferenças
na hierarquia de evocabilidade dos processos vicariantes (av…?)
37
PERSONALIDADE E DIFERENÇAS INDIVIDUAIS
7. Síntese: variáveis diferenciais da personalidade
38. 7. Síntese: variáveis diferenciais da personalidade
PERSONALIDADE E DIFERENÇAS INDIVIDUAIS
Visões do
Mundo
(Pepper, 1942)
DISPERSIVA INTEGRATIVA
ANALÍTICA
FORMISTA
- Estruturalismo
- Nosologia (DSM)
- Fatorialismo
- Abordagem traço
- Psicometria
- A Personalidade é um
perfil de traços
MECANICISTA
- Funcionalismo
- Psicodinâmica
- Reflexologia
- Comportamentalismo
- Aprendizagem Social
- Cognitivismo
- A Personalidade é um
conjunto de mecanismos
SINTÉTICA
CONTEXTUALISTA
(SELETIVISTA)
- Interacionismo
- Gestaltismo
- Sistémica
- A Personalidade é um
todo emergente
ORGANICISTA
- Fenomenologia
- Desenvolvimentismo
- Existencialismo
- A Personalidade é uma
construção
39. Leituras recomendadas (AULA T7):
PERSONALIDADE E DIFERENÇAS INDIVIDUAIS
Referências (1/3) (ordem de leitura recomendada; sublinhadas as
principais referências):
Páginas
1. Hogan, R., Johnson, J., & Briggs, S. (Eds.) (1997). Handbook of Personality
Psychology. London: Academic Press. (Não existe na Biblioteca FP)
Chap. 4: Wiggins, J.S., In Defense of Traits.
Chap. 5: Lamiell, J.T., Individuals and the Differences Between Them
95-114
117-141
2. Tyler, L. (1965). The psychology of human diferences. Appleton-Century-
Crofts.
Chap. 19: The Science of human individuality: Past and Future.
A blueprint for a Psychology of Individuality 501-508
3. Gilles (Coord.) (2008). Psychologie diffèrentielle (2e ed.). Paris: Bréal.
Gilles,P-Y
Chap. 3: L’organisation des conduites – B. Les traits de
Personalité
C. Les Intérêts et les valeurs (Holland – nova noção de TIPO)
106-114
114-117
40. Leituras recomendadas (AULA T7):
PERSONALIDADE E DIFERENÇAS INDIVIDUAIS
Referências (2/3) Páginas
OUTRAS VARIÁVEIS DIFERENCIAIS DE PERSONALIDADE
4. Gilles (Coord.) (2008). Psychologie diffèrentielle (2e ed.). Paris: Bréal.
Gilles,P-Y & Ohlmann,T.
Chap. 5: Groupes, Typologies, Styles et Vicariances – C. Les
Styles. D. Les interations individus-situations – Les
Vicariances
241-252
5. Reuchlin, M. (1999/2002). Evolução da Psicologia Diferencial.
Lisboa:Fundação Calouste Gulbenkian
CAP. 2: Os processos vicariantes. Processos vicariantes e
diferenças individuais.
45-46
e
63-75
6. Novo (1988). A dependência-independência do campo [Witkin] e o
Rorschach. Dissertação de Mestrado não publicada. Universidade de Lisboa.
CAP. II: A dependência independência do campo e a
diferenciação psicológica. [Estilos cognitivos de Witkin]
10-45
41. Leituras recomendadas (AULA T7):
PERSONALIDADE E DIFERENÇAS INDIVIDUAIS
Referências (3/3) Páginas
7. Rotter: Locus of control – Internal / External
Rotter, J.B.(1966). Generalized Expectations for Internal versus
External Locus of Reinforcement. Psychological Monographs: General
and Applied, vol.80, 1, 1-28.
▪ https://www.sciencedirect.com/topics/psychology/locus-of-control
(Artigo)
8. Sternberg & Wagner: Teoria do Autogoverno Mental:
Estilos de Pensamento
Miranda,M.J.(1998).Manual do Inventário de Estilos de Pensamento.
[Sternberg & Wagner, 1991]. Universidade de Lisboa: Centro de
Psicometria e Psicologia da Educação.
Parte 1. Cap. 1. O Modelo Teórico do Inventário de Estilos de
Pensamento.
▪ http://www.robertjsternberg.com/thinking-styles
▪ https://www.youtube.com/watch?v=oRz-sEogYuc
7-22