- O documento discute bacias sedimentares, incluindo o que são bacias sedimentares, tectônica de placas, classificação de bacias sedimentares, modelos de bacias sedimentares e ambientes deposicionais.
8. O QUE SÃO BACIAS SEDIMENTARES?
Definição: É uma depressão da crosta terrestre, de origem tectónica,
onde os sedimentos se acumulam.
9. O QUE SÃO BACIAS SEDIMENTARES?
Factores que controlam a formação de uma bacia sedimentar:
Tectónica
Clima
Os efeitos da tectónica e do clima na sedimentação, directa ou
indirectamente incluem os seguintes:
Natureza do sedimento
Taxa de fornecimento de sedimentos
Taxa de deposição
Ambiente deposicional
Tipo de rocha mãe
10. O QUE SÃO BACIAS SEDIMENTARES?
Factores que controlam a formação de uma bacia sedimentar:
Tectónica
Clima
Os efeitos da tectónica e do clima na sedimentação, directa ou
indirectamente incluem os seguintes:
Natureza do sedimento
Taxa de fornecimento de sedimentos
Taxa de deposição
Ambiente deposicional
Tipo de rocha mãe
11. Métodos para reunir informações sobre uma bacia
• Métodos Geofísicos
O QUE SÃO BACIAS SEDIMENTARES?
• Métodos Geológicos
Correlação de poços
Estratigrafia
Sedimentologia
12. Métodos para reunir informações sobre uma bacia
• Métodos Geofísicos
Métodos Potenciais (Gravimétricos e magnéticos)
Métodos Sísmicos (Reflexão e refracção)
Diagrafias
O QUE SÃO BACIAS SEDIMENTARES?
• Métodos Geológicos
Correlação de poços
Estratigrafia
Sedimentologia
13. Métodos para reunir informações sobre uma bacia:
Os métodos geofísicos fornecem informações em grande ou
pequena escala
O QUE SÃO BACIAS SEDIMENTARES?
Secção sísmica
Diagrafia de poços
Correlação de poços
14. O QUE SÃO BACIAS SEDIMENTARES?
TECTÓNICA DE PLACAS
TIPOS DE BACIAS SEDIMENTARES
CLASSIFICAÇÃO DAS BACIAS SEDIMENTARES
AMBIENTES DEPOSICIONAIS
TECTÓNICA SALÍFERA
BACIAS SEDIMENTARES ANGOLANAS
15. TECTÓNICA DE PLACAS
Deriva continental
A teoria da deriva continental foi apresentada pelo geólogo e
meteorologista alemão Alfred Wegener em 1915.
Wegener afirmava que os continentes, hoje separados por oceanos,
estiveram unidos numa única massa de terra no passado, por ele
denominado de Pangaea (do grego "toda a Terra").
Pangea era rodeada por um super oceano a que ele chamou
Pantalassa.
16. TECTÓNICA DE PLACAS
Argumentos da deriva continental
Morfológicos - Wegener apercebeu-se da complementariedade
existente entre a costa ocidental de África com a costa oriental da
América do Sul, e mais tarde entre outros continentes separados
atualmente.
Paleontológicos - Fósseis de seres vivos de uma mesma espécie
foram encontrados em locais que distam atualmente milhares de
quilómetros, estando ainda separados por oceanos.
Paleoclimáticos - foram encontrados estes sedimentos glaciares em
zonas como a África do Sul ou Índia, indicando que estes locais já se
encontraram outrora próximos do Pólo Sul, e que entretanto se
afastaram - mantendo os registros rochosos.
17. TECTÓNICA DE PLACAS
Argumentos da deriva continental
Litológicos - Rochas encontradas na América do Sul e África, com a
mesma idade, são semelhantes (por exemplo, formadas pelos
mesmos minerais). Para que isto aconteça, tiveram de estar expostas
aos mesmos fenómenos de formação de rochas.
19. TECTÓNICA DE PLACAS
A hipótese da deriva continental tornou-se parte de uma teoria
maior, a teoria da tectônica de placas.
Esta teoria surgiu a partir da observação de dois fenómenos
geológicos distintos: a deriva continental, e a expansão dos fundos
oceânicos, detectada pela primeira vez na década de 1960.
A teoria propriamente dita foi desenvolvida no final dos anos 60, por
Robert Palmer e Donald Mackenzie.
20. TECTÓNICA DE PLACAS
Placas Litosféricas
Uma placa litosférica pode ser definida como:
"Um corpo geológico rígido, capaz de sofrer deformações internas".
Uma placa é caracterizada por uma baixa rigidez à flexão e uma
rigidez torcional elevada. A baixa rigidez à flexão permite
dobramentos sem ruptura, enquanto a alta rigidez torcional é uma
das propriedades mais importantes para o movimento das placas.
22. TECTÓNICA DE PLACAS
A mobilidade das placas
A mobilidade das placas aparece como uma manifestação de
superfície de movimentos mais importantes e profundos que afectam
o manto.
As considerações energéticas baseadas nas medidas de fluxo de calor
ou nas quantidade de elementos radioactivos das rochas do manto
induziram estimativas teóricas das energias envolvidas comparáveis
com convecção de todo o manto.
No manto, a fonte de energia pode ser o decaimento dos elementos
radioactivos, que ele contém, ou o calor libertado pelo núcleo da
Terra. Essas fontes energéticas são capazes de criar correntes de
convecção.
24. TECTÓNICA DE PLACAS
Limite de placas
Três tipos de margens são consideradas:
• Divergentes: associadas às dorsais oceânicas.
• Convergentes: com as zonas de subducção.
• Transformantes: associadas às falhas transformantes, que são os
testemunhos dos deslizamentos das calotas esféricas que formam
a litosfera.
26. O QUE SÃO BACIAS SEDIMENTARES?
TECTÓNICA DE PLACAS
CLASSIFICAÇÃO DAS BACIAS SEDIMENTARES
MODELOS DE BACIAS SEDIMENTARES
AMBIENTES DEPOSICIONAIS
TECTÓNICA SALÍFERA
BACIAS SEDIMENTARES ANGOLANAS
27. Classificação quanto ao tipo de margem da placa
Classe A- Composta pelas bacias localizadas na litosfera rígida e
relativamente não-deformadas e que não estão associadas à
formação de megassuturas.
Classe B- Composta pela bacias sedimentares associadas à formação
de megassuturas.
As bacias da classe A podem dividir-se em:
• Bacias do tipo rift
• Margens Divergentes (tipo-Atlântico)
• Bacias Cratónicas
• Bacias pull-apart
Megassutura refere-se ao processo que supostamente ocorre no
flanco oceânico da convergência de placas litosféricas
CLASSIFICAÇÃO DAS BACIAS
28. Bacias do tipo Rift
Estas bacias são induzidas pelo estiramento da crusta continental por
falhas normais. O preenchimento faz-se, principalmente, por
sedimentos não marinhos ou de água pouco profunda.
Todos os grabens e desenvolvidos durante a fase de alongamento dos
supercontinentes, antes da fractura e formação das margens
divergentes, fazem parte desta classe de bacias, como, por exemplo,
os grabens do Mar Vermelho (Arábia Saudita), Campos (Brasil) e
Cabinda (Angola).
CLASSIFICAÇÃO DAS BACIAS
30. Margens Divergentes (tipo-Atlântico)
As margens divergentes estão associadas ao processo de expansão
oceânica produzido a partir das dorsais médio-oceânicas.
CLASSIFICAÇÃO DAS BACIAS
32. Margens Divergentes (tipo-Atlântico)
A evolução de uma margem divergente de uma placa litosférica pode
resumir-se em duas fases tectónico-sedimentares:
• Fase rifting: a crusta continental superior é alongada por falhas
normais lístricas, o que induz a formação de grabens (bacias do
tipo-rifte), que são preenchidos por sedimentos continentais e
lacustres. Esta fase termina com a ruptura da litosfera.
• Fase de expansão oceanica: existem duas subfases:
Proto-oceânica: Os ambientes marinhos pouco profundos, são
predominantes na primeira subfase
Oceânica: ambientes marinhos profundos estão igualmente
presentes.
CLASSIFICAÇÃO DAS BACIAS
36. Bacias Cratónicas
As bacias cratónicas são como as bacias do tipo-Rifte, localizadas
sobre uma crusta continental.
Estas bacias não estão directamente associadas à expansão
oceânica. Na maior parte dos casos, elas desenvolvem-se quando a
ruptura da crusta continental e a expansão oceânica são abortadas.
A bacia cratónica do Mar do Norte é um exemplo magnífico deste
tipo de bacias.
CLASSIFICAÇÃO DAS BACIAS
42. Bacias pull-apart
As bacias do tipo pull-apart acontecem nos limites transformantes
das placas tectónicas.
Os parâmetros petrolíferos para a geração de hidrocarbonetos neste
tipo de bacia é quase nula.
CLASSIFICAÇÃO DAS BACIAS
44. O QUE SÃO BACIAS SEDIMENTARES?
TECTÓNICA DE PLACAS
CLASSIFICAÇÃO DAS BACIAS SEDIMENTARES
MODELOS DE BACIAS SEDIMENTARES
AMBIENTES DEPOSICIONAIS
TECTÓNICA SALÍFERA
BACIAS SEDIMENTARES ANGOLANAS
45. A génese das bacias é ainda muito enigmática.
Os modelos geológicos propostos para explicar a magnitude da
subsidência e do levantamento não são muito satisfatórios para
alguns geocientistas.
O modelo prosposto por Mackensie para bacias do tipo A (tipo rift,
margens divergentes e cratónicas) é um dos mais aceites na
actualidade.
MODELO DE BACIAS
47. Modelo de Mackensie
Mackensie dividiu a evolução das bacias em 4 fases:
1. Ascenção de magma
2. Rift
3. Subsidência térmica
4. Subsidencia devido ao peso dos sedimentos
MODELO DE BACIAS
51. Classificação das rochas sedimentares
Rochas clásticas: consistem em grãos derivados da meteorização de
rochas pré existentes transportadas por meio de um fluído (água ou
vento) e mecanicamente depositadas
AMBIENTES DEPOSICIONIAS
52. Classificação das rochas sedimentares
Rochas clásticas: consistem em grãos derivados da meteorização de
rochas pré existentes transportadas por meio de um fluído (água ou
vento) e mecanicamente depositadas
Rochas Bioquímicas: são produzidas por acumulação das partes
rígidas de organismos e também associadas a actividade fotosintética
das algas e corais.
AMBIENTES DEPOSICIONIAS
53. Classificação das rochas sedimentares
Rochas clásticas: consistem em grãos derivados da meteorização de
rochas pré existentes transportadas por meio de um fluído (água ou
vento) e mecanicamente depositadas
Rochas Bioquímicas: são produzidas por acumulação das partes
rígidas de organismos e também associadas a actividade fotosintética
das algas e corais.
Rochas químicas: Maioritariamente evaporitos, resultam da
precipitação dos sais em águas supersaturadas.
AMBIENTES DEPOSICIONIAS
54. Classificação das rochas sedimentares
Rochas clásticas: consistem em grãos derivados da meteorização de
rochas pré existentes transportadas por meio de um fluído (água ou
vento) e mecanicamente depositadas
Rochas Bioquímicas: são produzidas por acumulação das partes
rígidas de organismos e também associadas a actividade fotosintética
das algas e corais.
Rochas químicas: Maioritariamente evaporitos, resultam da
precipitação dos sais em águas supersaturadas.
Rochas orgânicas: São produzidas pela evolução termogénica de
matéria orgânica
AMBIENTES DEPOSICIONIAS
55. Classificação das rochas sedimentares
Rochas clásticas: consistem em grãos derivados da meteorização de
rochas pré existentes transportadas por meio de um fluído (água ou
vento) e mecanicamente depositadas
Rochas Bioquímicas: são produzidas por acumulação das partes
rígidas de organismos e também associadas a actividade fotosintética
das algas e corais.
Rochas químicas: Maioritariamente evaporitos, resultam da
precipitação dos sais em águas supersaturadas.
Rochas orgânicas: São produzidas pela evolução termogénica de
matéria orgânica
Rochas residuais: São insoluveis e concentradas in situ durante a
meteorização
AMBIENTES DEPOSICIONIAS
58. Ambientes aluvionares
São controlados pela acção dos rios e podem ser classificados em:
• Deltas aluvionares
• Sistemas entrelaçados
• Sistemas meandricos
• Sistemas anastomosados
AMBIENTES DEPOSICIONIAS
62. Ambientes deltáicos
Os depósitos são transportados por um canal e depositados no mar.
Podem ser:
• Deltas dominados pelo rio
• Deltas dominados pelo mar
• Estuários
AMBIENTES DEPOSICIONIAS
64. Ambientes lacustres
Os sedimentos são depositados em grandes lagos ou em mar de
águas rasas.
AMBIENTES DEPOSICIONIAS
Ambiente lacustre
65. Ambiente Marinho
Os sedimentos acumulam-se abaixo da lâmina de água.
Ocorre a deposição por suspensão, precipitação e por transportação
em massa.
AMBIENTES DEPOSICIONIAS
66. Ambientes desérticos
São os melhores reservatórios siliclásticos...
Mas infelizmente são pouco preservadas e continuamente
retrabalhadas
AMBIENTES DEPOSICIONIAS
Deserto
67. O QUE SÃO BACIAS SEDIMENTARES?
TECTÓNICA DE PLACAS
CLASSIFICAÇÃO DAS BACIAS SEDIMENTARES
MODELOS DE BACIAS SEDIMENTARES
AMBIENTES DEPOSICIONAIS
TECTÓNICA SALÍFERA
BACIAS SEDIMENTARES ANGOLANAS
68. O sal, devido as suas propriedades físicas e mecânicas desempenha
um papel preponderante na formação de bacias.
Em Geofísica de exploração utilizam-se os termos pré sal e pós sal
para designar as formações depositadas antes e depois do sal
respectivamente.
TECTÓNICA SALÍFERA
70. O QUE SÃO BACIAS SEDIMENTARES?
TECTÓNICA DE PLACAS
CLASSIFICAÇÃO DAS BACIAS SEDIMENTARES
MODELOS DE BACIAS SEDIMENTARES
AMBIENTES DEPOSICIONAIS
TECTÓNICA SALÍFERA
BACIAS SEDIMENTARES ANGOLANAS
71. A margem angolana possui três bacias principais:
Bacia do Baixo Congo
Bacia do Kwanza (incluindo a bacia de Benguela)
Bacia do Namibe
Os principais alvos para prospecção de petróleo são os carbonatos
pós aptianos e os canais turbiditicos.
O alvo no pré sal são os carbonatos e as areias da formação cuvo
BACIAS ANGOLANAS