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FENÔMENOS CLIMÁTICOS E
METEOROLÓGICOS
A FIGURA MOSTRA A SITUAÇÃO OBSERVADA EM DEZEMBRO DE 1997, NO
PICO DO FENÔMENO EL NIÑO 1997/98.
ENOS ou El Niño
O que é ENOS, ou El Niño Oscilação
Sul ?
Fenômeno climático (atmosférico-oceânico) em que
ocorre o aquecimento das águas superficiais do Pacífico
Equatorial.
Altera vários fatores climáticos regionais e globais:
índices pluviométricos , ventos e deslocamento de
massas de ar.
O período de duração do El Niño varia entre 10 e 18
meses e ele acontece de forma irregular (em intervalos
de 2 a 7 anos).
O aquecimento anormal das águas superficiais
do oceano Pacífico provoca grandes mudanças
na circulação dos ventos e das massas de ar,
além de evaporação mais intensa, com aumento
do índice de chuvas em algumas regiões e
estiagem em outras.
A causa está relacionada ao enfraquecimento dos
ventos alísios. Os ventos alísios, que sopram no
sentido leste-oeste, com velocidade de 15m/s
provocam correntes que levam as águas da
superfície , mais quentes, na direção da Austrália
e Indonésia.
Em anos de El Niño, a velocidade desses ventos
diminui para cerca de 1 a 2 m/s e sem
sustentação, o nível das águas se eleva em
direção à América do Sul e as águas superficiais,
por se deslocarem menos, têm sua temperatura
aumentada.
EL NIÑO
Durante um ano “normal”, ou seja, sem a
existência do fenômeno El Niño, os ventos alísios
sopram na direção oeste através do Oceano
Pacífico tropical, originando um excesso de água
no Pacífico ocidental, de tal modo que a
superfície do mar é cerca de meio metro mais
alta nas costas da Indonésia que no Equador. Isto
provoca a ressurgência de águas profundas, mais
frias e carregadas de nutrientes na costa
ocidental da América do Sul, que alimentam o
ecossistema marinho, promovendo imensas
populações de peixes no Chile e Peru (já foi a
maior do mundo, com uma captura superior a 12
milhões de toneladas por ano). Estes peixes, por
sua vez, também servem de sustento aos
pássaros marinhos abundantes, cujas fezes
depositadas em terra, o guano, servem de
matéria prima para a indústria de fertilizantes.
Quando acontece um El Niño, que ocorre
irregularmente em intervalos de 2 a 7 anos, com
uma média de 3 a 4 anos, os ventos sopram com
menos força em todo o centro do Oceano
Pacífico, resultando numa diminuição da
ressurgência de águas profundas e na
acumulação de água mais quente que o normal
na costa oeste da América do Sul e,
consequentemente, na diminuição das
populações de peixe.
PRINCIPAIS CONSEQUÊNCIAS DO ENOS
- Acúmulo de águas mais quentes no oeste da América do Sul;
- Intensificação da seca no nordeste brasileiro;
- Aumento das chuvas na costa oeste da América do Sul;
- Secas na região da Indonésia, Índia e costa leste da Austrália;
ANOMALIA DE TSM EM DEZEMBRO DE 1988. PLOTADAS SOMENTE AS ANOMALIAS NEGATIVAS MENORES
QUE -1ºC. DADOS CEDIDOS GENTILMENTE PELO DR. JOHN JANOWIAK - CPC/NCEP/NWS/NOAA-EUA.
LA NIÑA
O QUE É?
FENÔMENO OCEÂNICO-ATMOSFÉRICO (OPOSTO AO
EL NIÑO), OU SEJA, RESFRIAMENTO ANORMAL NAS
ÁGUAS SUPERFICIAIS DO OCEANO PACÍFICO
TROPICAL.
ALGUNS IMPACTOS DE LA NIÑA TENDEM A SER
OPOSTOS AOS DE EL NIÑO, MAS NEM SEMPRE UMA
REGIÃO AFETADA PELO EL NIÑO APRESENTA
IMPACTOS SIGNIFICATIVOS NO TEMPO E CLIMA
DEVIDO À LA NIÑA.
Esse fenômeno intensifica as baixas
temperaturas das áreas localizadas na costa
oeste do Canadá e Alasca, da costa leste da Ásia
(nordeste da China e Japão), porção centro-
oriental, no sudeste da África, além de frio o
tempo fica chuvoso, na Indonésia e norte da
Austrália aumenta a pluviosidade, assim como no
norte do Brasil. A costa peruana apresenta seca e
frio e a porção sudeste dos EUA apresenta tempo
seco e quente.
No Brasil aumentam as chuvas no extremo norte
e no sudeste as temperaturas diminuem.
CONSEQUÊNCIAS:
- Aumento das chuvas na região nordeste do Brasil;
- Temperaturas abaixo do normal para o verão, na região
sudeste do Brasil;
-Inverno seco na região sul e sudeste do Brasil;
-Aumento do frio na costa oeste da América do Sul;
Atividades humanas aumentaram as
concentrações de gases de estufa na atmosfera.
A queima de combustíveis fósseis (carvão
mineral e petróleo) e de biomassa (queimadas)
provoca emissões de dióxido de carbono.
As temperaturas médias globais sofreram
aumento de 0,7°C entre meados do século XIX e
2005. Há fortes indícios de que, ao longo do
século XXI, ocorra aumento de pelo menos mais
1,8°C.
Essa é a principal conclusão do 4° Painel
Intergovernamental de Mudanças Climáticas
(IPCC), divulgado pela ONU, em 2007. A relação
direta entre o aumento da emissão de CO2 e o
da temperatura global reforçam essa tese. Além
disso, fenômenos explícitos e de dimensões
alarmantes, como o derretimento de geleiras,
reafirmam a gravidade da situação. A
temperatura do planeta varia de maneira natural,
por causa dos ciclos solares e geológicos. Mas, de
acordo com o relatório do IPCC, as atividades
humanas afetaram o ritmo normal do ciclo e o
equilíbrio natural de produção e absorção de
gases.
Em janeiro de 2010, os cientistas do IPCC
admitiram ter errado ao publicar no relatório
uma previsão exagerada sobre o degelo do
Himalaia. O fato deu novo fôlego à tese dos
cientistas mais céticos, que afirmam que a Terra
já teria passado por diversas mudanças
climáticas no decorrer dos séculos,
independentemente da ação do homem.
Segundo o relatório do IPCC, 4°C é o que pode
aumentar na temperatura da Terra até 2100.
DESTRUIÇÃO DA CAMADA DE
OZÔNIO
IMPORTANTE:
O ozônio (O3) é um GÁS cuja molécula tem três átomos de oxigênio. O
ozônio existe tanto na troposfera quanto na estratosfera (90% do
ozônio da Terra).
O CFC é o vilão da camada de ozônio. Junto a superfície não é tóxico,
mas em altitudes de 35 a 55 Km, os átomos de cloro fixam-se às
moléculas de ozônio, destruindo-as.
A camada de ozônio é afetada não só pela emissão de gases das
atividades humanas, mas também por causas naturais (erupções
vulcânicas).
Depois de liberados no ar, os CFCs (usados como
propelentes em aerossóis, como isolantes em
equipamentos de refrigeração e para produzir
materiais plásticos) levam cerca de oito anos
para chegar à estratosfera onde, atingidos pela
radiação ultravioleta, se desintegram e liberam
cloro. Por sua vez, o cloro reage com o ozônio
que, conseqüentemente, é transformado em
oxigênio (O2). O problema é que o oxigênio não é
capaz de proteger o planeta dos raios
ultravioleta. Uma única molécula de CFC pode
destruir 100 mil moléculas de ozônio.
ILHAS DE CALOR
Esse fenômeno resulta de alterações humanas
sobre o meio ambiente. O consumo intenso de
combustíveis fósseis transforma a cidade em
uma fonte inesgotável de calor. Os materiais
usados na construção civil (asfalto e concreto)
elevam o índice de albedo (retenção do calor
irradiado).
CAUSAS:É mais comum em áreas onde o solo
ganha bastante calor durante o dia e perde muito
à noite, tornando as baixas camadas atmosféricas
muito frias e impossibilitando sua ascensão.
As grandes cidades formam um ambiente
favorável para esse fenômeno já que, pela
constituição dos materiais que as formam,
ganham bastante calor durante o dia e à noite
perdem esse calor rapidamente.
É um fenômeno climático que ocorre nos centros urbanos, sendo
caracterizado pela elevação da temperatura neste local (comparado as
temperaturas de zonas fora das cidades).
Fatores que contribuem para a criação das ilhas de calor:
Os poluentes na atmosfera;
A utilização de ar condicionado e refrigeração;
Concentração de edifícios
A escassez de vegetação;
Diminuição de superfícies líquidas e outros.
Em uma mesma cidade podem haver várias ilhas de calor, já que estas
dependem de vários fatores para se formarem.
ILHAS DE CALOR
ISOTERMAS
INVERSÃO TÉRMICA
Este fenômeno climático que ocorre principalmente nos grandes centros
urbanos, onde a poluição é elevada.
Como ocorre a Inversão Térmica?
A inversão térmica ocorre quando há uma mudança rápida da temperatura
devido à inversão das camadas de ar. A camada de ar fria desce para a
superfície, retendo os poluentes, o ar quente, por ser mais leve, fica numa
camada superior, impedindo a dispersão dos poluentes.
Pode ocorrer em qualquer dia do ano, porém é no outono e inverno que o
fenômeno é mais comum.
Consequências na Saúde:
Afeta principalmente as crianças, provocando e agravando doenças
respiratórias, cansaço, bronquite e asma são as mais afetadas com esta
situação.
No final da madrugada ocorre o pico da perda de
calor do solo, as temperaturas são mais baixas,
tanto no solo quanto no ar. Quando a
temperatura do solo cai abaixo de 4°C, o ar frio,
impossibilitado de elevar-se, fica retido em
baixas altitudes. Camadas mais elevadas da
atmosfera são ocupadas com ar relativamente
mais quente, que não consegue descer. Como
resultado , a circulação atmosférica local se
detém por certo tempo, ocorrendo a inversão
das camadas habituais.. Com o nascer do Sol, à
medida que o solo e o ar próximo a ele vão se
aquecendo, o fenômeno vai se desfazendo.
Causa desse fenômeno: É mais comum em áreas
onde o solo ganha bastante calor durante o dia e
perde muito à noite, tornando as baixas camadas
atmosféricas muito frias e impossibilitando sua
ascensão. As grandes cidades formam um
ambiente favorável para esse fenômeno já que,
pela constituição dos materiais que as formam,
ganham bastante calor durante o dia e à noite
perdem esse calor rapidamente.
Cnsequências da inversão térmica: toneladas de
poluentes emitidos por várias fontes ficam
retidas juntamente com o ar frio, agravando a
poluição e se constituindo numa das mais sérias
questões ambientais dos centros urbano-
industriais, agravando a poluição do ar, trazendo
comprometimento a saúde.
thiago.luciano.googlepages.com/inversao.jpg/i...
FENÔMENO SMOG :
Smog = smoke (fumaça) + fog (neblina);
Fenômeno da poluição do ar que ocorre em muitas cidades
do mundo. Os reagentes que produzem o smog são as
emissões de automóveis e fábricas, associadas a elementos
do clima.
Em 1952, o smog provocou a morte 3,5 a 4 mil pessoas em
Londres
CHUVA ÁCIDA
Trata-se de chuva, neve ou neblina com alta
concentração de ácidos em sua composição.
Óxidos de nitrogênio e dióxido de enxofre
reagem com o vapor de água presente na
atmosfera, formando o ácido nítrico (HNO3),
nitroso (HNO2) e o ácido sulfúrico (H2SO4), que
mais tarde, se precipitam e alteram as
características do solo e da água.
Sua origem são os óxidos de nitrogênio (NO ) e o
dióxido de enxofre (SO2) liberados na atmosfera
pela queima de combustíveis fósseis
(principalmente o carvão mineral).
CHUVA ÁCIDA
É causada pela presença de gases, principalmente óxidos ácidos de
enxofre e nitrogênio, que saem das chaminés industriais e são solúveis
em água. Misturados à água presente no ar formam ácidos que
precipitam sobre a terra juntamente com a chuva (ph elevado).
No Brasil o exemplo mais marcante de poluição
ambiental por chuva ácida foi a destruição da
Mata Atlântica na região de Cubatão, na baixada
santista. Os gases de nitrogênio e enxofre
liberados às toneladas pelas chaminés das
indústrias locais, destruíram a vegetação. Neste
caso, a relação de causa – efeito era óbvia. A
região de Cubatão era uma das mais poluídas em
todo o mundo.
Desertificação
Deserto:
Região de clima árido; a evaporação potencial é
maior que a precipitação média anual.
Caracteriza-se por apresentar solos
ressequidos; cobertura vegetal esparsa,
presença de xerófilas e plantas temporárias.
A desertificação promove a degradação da terra.
Por degradação da terra compreende-se a
degradação dos solos, dos recursos hídricos, da
vegetação e a redução da qualidade de vida das
populações afetadas. Atividades como a
agropecuária predatória, alguns tipos de
mineração e sobretudo o desmatamento. Essas
atividades levam à redução da cobertura vegetal,
ao surgimento de terrenos arenosos, à perda de
água no subsolo e à erosão eólica.
Desertificação
Definição (Agenda 21):
“Degradação em terras áridas que implica na
perda da produtividade biológica ou econômica
em terras agrícolas, de pastagens e matas
nativas.”
A ONU classifica de desertificação apenas os
danos nas áreas de ocorrência localizadas nas
regiões de clima semiárido, árido e subúmido
seco.
IMPORTANTE
DESERTIFICAÇÃO = AÇÃO ANTRÓPICA.
Desertização é um processo natural que independe
da ação antrópica sendo ecologicamente um fato
acabado.
Desertificação é um fenômeno que tem um
componente muito forte que desencadeia seu
processo que é o homem. No caso brasileiro, o que
existem são processos de desertificação e não ainda
desertos.
Desertificação
Quais são as principais causas?
Uso intensivo do solo pela agricultura;
Cultivo em terras inapropriadas;
Pecuária extensiva;
Desmatamento;
Práticas inapropriadas de irrigação e Mineração.
Desertificação
Pecuária Extensiva: Município de Carmo/RJ
Desertificação
Região de Mineração ao Sul de Belo Horizonte/MG
Desertificação
Consequências:
Redução das áreas cultivadas;
Diminuição da produtividade agropecuária das
áreas afetadas;
Redução dos recursos hídricos;
Aumento de areia nas áreas afetadas;
Destruição da fauna e da flora.
Desertificação
Processo de Desertificação:
Pode ser controlado e até mesmo revertido. Nos
locais onde o processo de desertificação já se
instalou são necessários investimentos na sua
contenção, porém o custo é da ordem de bilhões
de dólares.
Desertificação no Brasil
FONTE: Eduardo José Oliveira Dias
IMPORTANTE
Arenização, ou formação de bancos de areia, é o processo de retirada de
cobertura vegetal em solos arenosos, em regiões de clima úmido, com regime de
chuvas constantes (como o SO do RS). Esse fenômeno não deve ser confundido
com a desertificação, que ocorre em clima árido, semiárido e subúmido. A
arenização tem estreita relação com a geologia local e ocorre, necessariamente, em
terrenos com desníveis.
Desertificação no Mundo
Fonte: Plano Nacional de Combate à Desertificação (PNCD)
O CASO DO MAR DE ARAL
Com uma área equivalente à dos estados do RJ e AL juntos, era um
verdadeiro oásis. Agora o mar de Aral, entre o Cazaquistão e o
Uzbequistão, está morrendo.
Na década de 1960, tinha 62.000 km2 de extensão. Hoje, já perdeu dois
terços da sua área de superfície.
MAR DE ARAL
Sua “morte” foi prevista há quase 50 anos, quando o governo
soviético desviou dois rios que o alimentavam para irrigar
plantios de algodão. Os agrotóxicos poluíram 15% das águas,
também castigadas pelos efeitos das barragens de 45 usinas
hidrelétricas. 80% das espécies de animais desapareceram.
Considerações Finais
A desertificação ocorre em mais de 100 países do mundo (33% da
superfície terrestre), sendo considerada pelas Nações Unidas
como um problema global.
O risco de desertificação atinge população de 2,6 bilhões de
pessoas. Na África , 200 milhões de pessoas sofrem com esse
processo na região subsaariana. As adaptações a estas
mudanças provocam mais pressões sobre o uso do solo,
aumentando a degradação pelo manejo inadequado.
IMPORTANTE: A desertificação não ocorre em todos os tipos de
clima e de ecossistemas. Ela é um problema típico das regiões de
clima árido, semi-árido e subúmido seco da Terra e dos
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Aula Mudanças Climáticas

  • 1. FENÔMENOS CLIMÁTICOS E METEOROLÓGICOS A FIGURA MOSTRA A SITUAÇÃO OBSERVADA EM DEZEMBRO DE 1997, NO PICO DO FENÔMENO EL NIÑO 1997/98. ENOS ou El Niño O que é ENOS, ou El Niño Oscilação Sul ? Fenômeno climático (atmosférico-oceânico) em que ocorre o aquecimento das águas superficiais do Pacífico Equatorial. Altera vários fatores climáticos regionais e globais: índices pluviométricos , ventos e deslocamento de massas de ar. O período de duração do El Niño varia entre 10 e 18 meses e ele acontece de forma irregular (em intervalos de 2 a 7 anos). O aquecimento anormal das águas superficiais do oceano Pacífico provoca grandes mudanças na circulação dos ventos e das massas de ar, além de evaporação mais intensa, com aumento do índice de chuvas em algumas regiões e estiagem em outras. A causa está relacionada ao enfraquecimento dos ventos alísios. Os ventos alísios, que sopram no sentido leste-oeste, com velocidade de 15m/s provocam correntes que levam as águas da superfície , mais quentes, na direção da Austrália e Indonésia. Em anos de El Niño, a velocidade desses ventos diminui para cerca de 1 a 2 m/s e sem sustentação, o nível das águas se eleva em direção à América do Sul e as águas superficiais, por se deslocarem menos, têm sua temperatura aumentada.
  • 2. EL NIÑO Durante um ano “normal”, ou seja, sem a existência do fenômeno El Niño, os ventos alísios sopram na direção oeste através do Oceano Pacífico tropical, originando um excesso de água no Pacífico ocidental, de tal modo que a superfície do mar é cerca de meio metro mais alta nas costas da Indonésia que no Equador. Isto provoca a ressurgência de águas profundas, mais frias e carregadas de nutrientes na costa ocidental da América do Sul, que alimentam o ecossistema marinho, promovendo imensas populações de peixes no Chile e Peru (já foi a maior do mundo, com uma captura superior a 12 milhões de toneladas por ano). Estes peixes, por sua vez, também servem de sustento aos pássaros marinhos abundantes, cujas fezes depositadas em terra, o guano, servem de matéria prima para a indústria de fertilizantes. Quando acontece um El Niño, que ocorre irregularmente em intervalos de 2 a 7 anos, com uma média de 3 a 4 anos, os ventos sopram com menos força em todo o centro do Oceano Pacífico, resultando numa diminuição da ressurgência de águas profundas e na acumulação de água mais quente que o normal na costa oeste da América do Sul e, consequentemente, na diminuição das populações de peixe.
  • 3. PRINCIPAIS CONSEQUÊNCIAS DO ENOS - Acúmulo de águas mais quentes no oeste da América do Sul; - Intensificação da seca no nordeste brasileiro; - Aumento das chuvas na costa oeste da América do Sul; - Secas na região da Indonésia, Índia e costa leste da Austrália; ANOMALIA DE TSM EM DEZEMBRO DE 1988. PLOTADAS SOMENTE AS ANOMALIAS NEGATIVAS MENORES QUE -1ºC. DADOS CEDIDOS GENTILMENTE PELO DR. JOHN JANOWIAK - CPC/NCEP/NWS/NOAA-EUA. LA NIÑA
  • 4. O QUE É? FENÔMENO OCEÂNICO-ATMOSFÉRICO (OPOSTO AO EL NIÑO), OU SEJA, RESFRIAMENTO ANORMAL NAS ÁGUAS SUPERFICIAIS DO OCEANO PACÍFICO TROPICAL. ALGUNS IMPACTOS DE LA NIÑA TENDEM A SER OPOSTOS AOS DE EL NIÑO, MAS NEM SEMPRE UMA REGIÃO AFETADA PELO EL NIÑO APRESENTA IMPACTOS SIGNIFICATIVOS NO TEMPO E CLIMA DEVIDO À LA NIÑA. Esse fenômeno intensifica as baixas temperaturas das áreas localizadas na costa oeste do Canadá e Alasca, da costa leste da Ásia (nordeste da China e Japão), porção centro- oriental, no sudeste da África, além de frio o tempo fica chuvoso, na Indonésia e norte da Austrália aumenta a pluviosidade, assim como no norte do Brasil. A costa peruana apresenta seca e frio e a porção sudeste dos EUA apresenta tempo seco e quente. No Brasil aumentam as chuvas no extremo norte e no sudeste as temperaturas diminuem. CONSEQUÊNCIAS: - Aumento das chuvas na região nordeste do Brasil; - Temperaturas abaixo do normal para o verão, na região sudeste do Brasil; -Inverno seco na região sul e sudeste do Brasil; -Aumento do frio na costa oeste da América do Sul; Atividades humanas aumentaram as concentrações de gases de estufa na atmosfera. A queima de combustíveis fósseis (carvão mineral e petróleo) e de biomassa (queimadas) provoca emissões de dióxido de carbono. As temperaturas médias globais sofreram aumento de 0,7°C entre meados do século XIX e 2005. Há fortes indícios de que, ao longo do século XXI, ocorra aumento de pelo menos mais 1,8°C. Essa é a principal conclusão do 4° Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), divulgado pela ONU, em 2007. A relação direta entre o aumento da emissão de CO2 e o da temperatura global reforçam essa tese. Além disso, fenômenos explícitos e de dimensões alarmantes, como o derretimento de geleiras, reafirmam a gravidade da situação. A temperatura do planeta varia de maneira natural, por causa dos ciclos solares e geológicos. Mas, de acordo com o relatório do IPCC, as atividades humanas afetaram o ritmo normal do ciclo e o
  • 5. equilíbrio natural de produção e absorção de gases. Em janeiro de 2010, os cientistas do IPCC admitiram ter errado ao publicar no relatório uma previsão exagerada sobre o degelo do Himalaia. O fato deu novo fôlego à tese dos cientistas mais céticos, que afirmam que a Terra já teria passado por diversas mudanças climáticas no decorrer dos séculos, independentemente da ação do homem. Segundo o relatório do IPCC, 4°C é o que pode aumentar na temperatura da Terra até 2100.
  • 7. IMPORTANTE: O ozônio (O3) é um GÁS cuja molécula tem três átomos de oxigênio. O ozônio existe tanto na troposfera quanto na estratosfera (90% do ozônio da Terra). O CFC é o vilão da camada de ozônio. Junto a superfície não é tóxico, mas em altitudes de 35 a 55 Km, os átomos de cloro fixam-se às moléculas de ozônio, destruindo-as. A camada de ozônio é afetada não só pela emissão de gases das atividades humanas, mas também por causas naturais (erupções vulcânicas). Depois de liberados no ar, os CFCs (usados como propelentes em aerossóis, como isolantes em equipamentos de refrigeração e para produzir materiais plásticos) levam cerca de oito anos para chegar à estratosfera onde, atingidos pela radiação ultravioleta, se desintegram e liberam cloro. Por sua vez, o cloro reage com o ozônio que, conseqüentemente, é transformado em oxigênio (O2). O problema é que o oxigênio não é capaz de proteger o planeta dos raios ultravioleta. Uma única molécula de CFC pode destruir 100 mil moléculas de ozônio. ILHAS DE CALOR Esse fenômeno resulta de alterações humanas sobre o meio ambiente. O consumo intenso de combustíveis fósseis transforma a cidade em uma fonte inesgotável de calor. Os materiais usados na construção civil (asfalto e concreto) elevam o índice de albedo (retenção do calor irradiado). CAUSAS:É mais comum em áreas onde o solo ganha bastante calor durante o dia e perde muito à noite, tornando as baixas camadas atmosféricas muito frias e impossibilitando sua ascensão. As grandes cidades formam um ambiente favorável para esse fenômeno já que, pela constituição dos materiais que as formam, ganham bastante calor durante o dia e à noite perdem esse calor rapidamente. É um fenômeno climático que ocorre nos centros urbanos, sendo caracterizado pela elevação da temperatura neste local (comparado as temperaturas de zonas fora das cidades). Fatores que contribuem para a criação das ilhas de calor: Os poluentes na atmosfera; A utilização de ar condicionado e refrigeração; Concentração de edifícios A escassez de vegetação; Diminuição de superfícies líquidas e outros. Em uma mesma cidade podem haver várias ilhas de calor, já que estas dependem de vários fatores para se formarem. ILHAS DE CALOR
  • 8. ISOTERMAS INVERSÃO TÉRMICA Este fenômeno climático que ocorre principalmente nos grandes centros urbanos, onde a poluição é elevada. Como ocorre a Inversão Térmica? A inversão térmica ocorre quando há uma mudança rápida da temperatura devido à inversão das camadas de ar. A camada de ar fria desce para a superfície, retendo os poluentes, o ar quente, por ser mais leve, fica numa camada superior, impedindo a dispersão dos poluentes. Pode ocorrer em qualquer dia do ano, porém é no outono e inverno que o fenômeno é mais comum. Consequências na Saúde: Afeta principalmente as crianças, provocando e agravando doenças respiratórias, cansaço, bronquite e asma são as mais afetadas com esta situação. No final da madrugada ocorre o pico da perda de calor do solo, as temperaturas são mais baixas, tanto no solo quanto no ar. Quando a temperatura do solo cai abaixo de 4°C, o ar frio, impossibilitado de elevar-se, fica retido em baixas altitudes. Camadas mais elevadas da atmosfera são ocupadas com ar relativamente mais quente, que não consegue descer. Como resultado , a circulação atmosférica local se detém por certo tempo, ocorrendo a inversão das camadas habituais.. Com o nascer do Sol, à medida que o solo e o ar próximo a ele vão se aquecendo, o fenômeno vai se desfazendo. Causa desse fenômeno: É mais comum em áreas onde o solo ganha bastante calor durante o dia e perde muito à noite, tornando as baixas camadas atmosféricas muito frias e impossibilitando sua ascensão. As grandes cidades formam um ambiente favorável para esse fenômeno já que, pela constituição dos materiais que as formam, ganham bastante calor durante o dia e à noite perdem esse calor rapidamente. Cnsequências da inversão térmica: toneladas de poluentes emitidos por várias fontes ficam retidas juntamente com o ar frio, agravando a poluição e se constituindo numa das mais sérias questões ambientais dos centros urbano- industriais, agravando a poluição do ar, trazendo comprometimento a saúde.
  • 9. thiago.luciano.googlepages.com/inversao.jpg/i... FENÔMENO SMOG : Smog = smoke (fumaça) + fog (neblina); Fenômeno da poluição do ar que ocorre em muitas cidades do mundo. Os reagentes que produzem o smog são as emissões de automóveis e fábricas, associadas a elementos do clima. Em 1952, o smog provocou a morte 3,5 a 4 mil pessoas em Londres
  • 10. CHUVA ÁCIDA Trata-se de chuva, neve ou neblina com alta concentração de ácidos em sua composição. Óxidos de nitrogênio e dióxido de enxofre reagem com o vapor de água presente na atmosfera, formando o ácido nítrico (HNO3), nitroso (HNO2) e o ácido sulfúrico (H2SO4), que mais tarde, se precipitam e alteram as características do solo e da água. Sua origem são os óxidos de nitrogênio (NO ) e o dióxido de enxofre (SO2) liberados na atmosfera pela queima de combustíveis fósseis (principalmente o carvão mineral). CHUVA ÁCIDA É causada pela presença de gases, principalmente óxidos ácidos de enxofre e nitrogênio, que saem das chaminés industriais e são solúveis em água. Misturados à água presente no ar formam ácidos que precipitam sobre a terra juntamente com a chuva (ph elevado). No Brasil o exemplo mais marcante de poluição ambiental por chuva ácida foi a destruição da Mata Atlântica na região de Cubatão, na baixada santista. Os gases de nitrogênio e enxofre liberados às toneladas pelas chaminés das indústrias locais, destruíram a vegetação. Neste caso, a relação de causa – efeito era óbvia. A região de Cubatão era uma das mais poluídas em todo o mundo.
  • 11. Desertificação Deserto: Região de clima árido; a evaporação potencial é maior que a precipitação média anual. Caracteriza-se por apresentar solos ressequidos; cobertura vegetal esparsa, presença de xerófilas e plantas temporárias. A desertificação promove a degradação da terra. Por degradação da terra compreende-se a degradação dos solos, dos recursos hídricos, da vegetação e a redução da qualidade de vida das populações afetadas. Atividades como a agropecuária predatória, alguns tipos de mineração e sobretudo o desmatamento. Essas atividades levam à redução da cobertura vegetal, ao surgimento de terrenos arenosos, à perda de água no subsolo e à erosão eólica. Desertificação Definição (Agenda 21): “Degradação em terras áridas que implica na perda da produtividade biológica ou econômica em terras agrícolas, de pastagens e matas nativas.” A ONU classifica de desertificação apenas os danos nas áreas de ocorrência localizadas nas regiões de clima semiárido, árido e subúmido seco. IMPORTANTE DESERTIFICAÇÃO = AÇÃO ANTRÓPICA. Desertização é um processo natural que independe da ação antrópica sendo ecologicamente um fato acabado. Desertificação é um fenômeno que tem um componente muito forte que desencadeia seu processo que é o homem. No caso brasileiro, o que existem são processos de desertificação e não ainda desertos.
  • 12. Desertificação Quais são as principais causas? Uso intensivo do solo pela agricultura; Cultivo em terras inapropriadas; Pecuária extensiva; Desmatamento; Práticas inapropriadas de irrigação e Mineração. Desertificação Pecuária Extensiva: Município de Carmo/RJ Desertificação Região de Mineração ao Sul de Belo Horizonte/MG
  • 13. Desertificação Consequências: Redução das áreas cultivadas; Diminuição da produtividade agropecuária das áreas afetadas; Redução dos recursos hídricos; Aumento de areia nas áreas afetadas; Destruição da fauna e da flora. Desertificação Processo de Desertificação: Pode ser controlado e até mesmo revertido. Nos locais onde o processo de desertificação já se instalou são necessários investimentos na sua contenção, porém o custo é da ordem de bilhões de dólares. Desertificação no Brasil FONTE: Eduardo José Oliveira Dias
  • 14. IMPORTANTE Arenização, ou formação de bancos de areia, é o processo de retirada de cobertura vegetal em solos arenosos, em regiões de clima úmido, com regime de chuvas constantes (como o SO do RS). Esse fenômeno não deve ser confundido com a desertificação, que ocorre em clima árido, semiárido e subúmido. A arenização tem estreita relação com a geologia local e ocorre, necessariamente, em terrenos com desníveis. Desertificação no Mundo Fonte: Plano Nacional de Combate à Desertificação (PNCD)
  • 15. O CASO DO MAR DE ARAL Com uma área equivalente à dos estados do RJ e AL juntos, era um verdadeiro oásis. Agora o mar de Aral, entre o Cazaquistão e o Uzbequistão, está morrendo. Na década de 1960, tinha 62.000 km2 de extensão. Hoje, já perdeu dois terços da sua área de superfície. MAR DE ARAL Sua “morte” foi prevista há quase 50 anos, quando o governo soviético desviou dois rios que o alimentavam para irrigar plantios de algodão. Os agrotóxicos poluíram 15% das águas, também castigadas pelos efeitos das barragens de 45 usinas hidrelétricas. 80% das espécies de animais desapareceram.
  • 16. Considerações Finais A desertificação ocorre em mais de 100 países do mundo (33% da superfície terrestre), sendo considerada pelas Nações Unidas como um problema global. O risco de desertificação atinge população de 2,6 bilhões de pessoas. Na África , 200 milhões de pessoas sofrem com esse processo na região subsaariana. As adaptações a estas mudanças provocam mais pressões sobre o uso do solo, aumentando a degradação pelo manejo inadequado. IMPORTANTE: A desertificação não ocorre em todos os tipos de clima e de ecossistemas. Ela é um problema típico das regiões de clima árido, semi-árido e subúmido seco da Terra e dos ecossistemas associados a esses climas