Este documento descreve a crise vivida pelo Dr. J.H. Kellogg na Igreja Adventista do Sétimo Dia em Battle Creek no início do século XX. Kellogg começou a difundir ideias panteístas e criticar a organização da igreja, o que levou a um conflito. Apesar dos avisos, Kellogg reconstruiu o sanatório de forma grandiosa e publicou o livro The Living Temple, contendo ensinos heréticos. Isso resultou em sua exclusão da igreja em 1907.
4. INTRODUÇÃO
J.
H.
Kellogg
Diplomou-‐se
no
melhor
hospital
do
(1852
–
1943)
país,
o
hospital
Bellevue,
em
Nova
York
1875
-‐
se
uniu
ao
corpo
de
obreiros
de
Ba;le
Creek
Tornou-‐se
médico
no
ano
seguinte
Desenvolveu
a
obra
médica,
levando-‐
a
a
um
elevado
grau
de
êxito
5. INTRODUÇÃO
J.
H.
Kellogg
Sua
brilhante
carreira
fez
com
que
Kellogg
se
senGsse
limitado
dentro
das
fronteiras
denominacionais
Afastou-‐se
progressivamente
da
denominação
Começou
a
divulgar
ideias
panteísBcas
(1852
–
1943)
6. A CRISE EM BATTLE CREEK
Ba;le
Creek
era
um
Gpo
de
“quartel-‐general”
da
igreja
Sede
da
Associação
Geral
O
Sanatório
de
Ba;le
Creek
A
Review
and
Herald
O
Colégio
de
Ba;le
Creek
Ellen
White
apelava
para
a
descentralização
7. DR. KELLOGG
J.
H.
Kellogg
Não
concordava
com
a
descentralização
proposta
pela
Sra.
White
Kellogg
disseminava
suas
ideias
panteísGcas
em
Ba;le
Creek
Começou
a
criGcar
intensivamente
a
organização
(1852
–
1943)
8. DR. KELLOGG
“Parece
incompreensível
que
homens
devessem
tornar-‐se
tão
exaltados
em
sua
própria
esBma
ao
ponto
de
formarem
o
conceito
de
que
um
pregador
é
tão
superior
a
um
médico
ou
um
médico
tão
inferior
a
um
pregador,
que
o
médico,
ou
mesmo
uma
companhia
de
médicos
cristãos,
não
fosse
capaz
de
dirigir
sua
própria
obra,
na
qual
eles
foram
treinados
por
anos;
enquanto
o
pregador,
que
não
teve
qualquer
experiência
nesta
obra,
torna-‐se,
por
virtude
de
sua
credencial
ministerial,
competente
para
dirigir
a
medicina
e
a
enfermagem”
9. LABAREDAS DE FOGO EM BATTLE CREEK
Fevereiro
de
1902
–
o
Sanatório
de
Ba;le
Creek
foi
destruído
por
um
incêncio
de
origem
desconhecida
O
Sr.
Kellogg
traça
planos
para
a
construção
de
um
novo
ediXcio
10. A RECONSTRUÇÃO EM BATTLE CREEK
Ellen
White
recomenda
o
Dr.
Kellogg
a
não
construir
um
grande
ediXcio
“Uma
solene
responsabilidade
repousa
sobre
aqueles
que
se
têm
encarregado
do
Sanatório
de
BaYle
Creek.
Edificarão
eles
em
BaYle
Creek
uma
insBtuição
gigantesca,
ou
executarão
o
propósito
de
Deus
fazendo
estabelecimentos
em
muitos
lugares?”
11. A RECONSTRUÇÃO EM BATTLE CREEK
Apesar
das
advertências,
planos
foram
estabelecidos
para
a
reconstrução
Para
arrecadar
fundos,
o
Dr.
Kellogg
escreve
um
livro
sobre
saúde:
The
Living
Temple
Pretendia
publicar
cerca
de
500
mil
cópias
12. THE LIVING TEMPLE
William
W.
PrescoY
(1855
–
1944)
ficou
responsável
por
analisar
o
livro
de
Kellogg
e
encontrou
ensinos
panteístas
A
Associação
Geral
suspendeu
a
publicação
das
500
mil
cópias
Kellogg
envia
para
publicação
os
manuscritos
para
serem
publicados
5
mil
cópias
pela
Review
and
Herald
Publishing
AssociaGon
30/dez/1902
–
Foram
destruídas
por
um
incêndio
de
origem
desconhecida
13. ACONTECIMENTOS QUE SE SUCEDERAM
Apesar
das
advertências,
Kellogg
conseguiu
tomar
o
controle
do
Sanatório
de
Ba;le
Creek
e
de
outras
insGtuições
Sua
pretensão
de
controlar
a
Associação
Geral
não
se
concreGzou;
mas
sua
influência
panteísGca
prejudicaram
muito
a
igreja.
Em
1907,
o
Dr.
Kellogg
foi
excluído
da
IASD
14. LIVING TEMPLE E SUA INFLUÊNCIA
Ellen
White
comenta
a
respeito
da
má
influência
das
teorias
de
Kellogg
“No
livro
‘Living
Temple’
acha-‐se
apresentado
o
alfa
de
heresias
letais.
Seguir-‐se-‐á
o
ômega,
e
será
recebido
por
aqueles
que
não
esBverem
dispostos
a
atender
à
advertência
dada
por
Deus”
15. LIVING TEMPLE E SUA INFLUÊNCIA
“Não
vos
enganeis;
muitos
se
afastarão
da
fé,
dando
ouvidos
a
espíritos
sedutores
e
doutrinas
de
demônios.
Temos
agora
perante
nós
o
alfa
desse
perigo.
O
ômega
será
de
natureza
mais
assustadora”
16. ALFA E ÔMEGA
“De
uma
coisa
podemos
estar
quase
certos:
o
ômega
atacará
doutrinas
básicas
da
Igreja
AdvenBsta
do
SéBmo
Dia.
Quase
todas
as
grandes
apostasias
têm
incluído
uniformemente
três
áreas
de
ataque:
o
santuário,
o
juízo
invesBgaBvo
e
o
Espírito
de
Profecia
–
sempre
em
nome
de
grande
bem
para
a
igreja,
disfarçadas
em
termos
como
reforma.”
-‐
Mas
não
nos
devemos
esquecer
que
“a
reforma
que
a
Bíblia
requer
é
uma
reforma
de
vida,
não
de
doutrina
estabelecida”
(Lewis
R.
Walton,
p.49)