Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Aula 1. Métodos de Secagem de madeiras.pdf
1. MÉTODOS DE SECAGEM
DE MADEIRAS
Orientador: Elio Jose Santini Orientado: Walmir M. de Menezes
2. Métodos de secagem
1. Secagem ao ar livre
2. Secagem a baixa temperatura (35 – 50ºC)
2.1 desumidificação
2.2 estufa solar
2.3 pré-secador
3. Secagem convencional (até 100ºC)
4. Secagem a alta temperatura (acima de 100ºC)
5. Secagem a vácuo (recente)
6. Métodos especiais
6.1 secagem a alta freqüência
3. 1. Secagem ao ar livre
secagem natural ou pré-secagem;
não importante em escala comercial;
empilhar madeira e deixá-la exposta as condições
ambientais;
objetiva remoção máxima da água livre (acima PSF);
características:
- baixo investimento;
- longo tempo de secagem (3 a 6 meses);
- remoção da massa de água livre.
Métodos de Secagem
4. Pátio de secagem:
local plano, seco e arejado;
livre de obstáculos à ventilação;
próximo da serraria ou indústria;
com boa drenagem e insolação;
empilhamento: disposição norte-sul (ventos predominantes);
grande capacidade de armazenamento.
1. Secagem ao ar livre
8. Empilhamento:
disposição das pilhas no sentido Norte-Sul
(incidência do sol no sentido transversal);
formas: grades, tesoura e caixote;
constituição: base, separadores e cobertura.
1. Secagem ao ar livre
12. Taxa de secagem varia de acordo:
espécie estrutura anatômica,
permeabilidade;
1. Secagem ao ar livre
empilhamento e dimensões dos separadores;
circulação do ar – espaço entre pilhas e entre tábuas;
espessura ( espessura taxa de secagem);
condições climáticas
temperatura, UR, precipitação e
ventos.
13. Vantagens:
baixo custo inicial;
baixa necessidade de energia;
pode ser empregado para madeiras refratárias, susceptíveis
ao colapso, material espesso;
condições suaves de secagem (>qualidade);
1. Secagem ao ar livre
Limitações:
dependência do clima;
juros sobre capital;
TUf da madeira ainda alto.
14. 2. Secagem a baixa temperatura (35 – 50ºC)
2.1 desumidificação
2.2 estufa solar
2.3 pré-secador
Métodos de Secagem
15. 2.1 Desumidificação:
temperaturas entre 30 e 40ºC;
câmara: um sistema de aquecimento, um sistema
de circulação de ar e um desumidificador;
2. Secagem a baixa temperatura
retira umidade do ambiente,
forçando a secagem da madeira;
condições controladas: umidostato e termostato.
16. O ar saturado passa
por serpentinas
refrigeradas, que
provoca condensação
da sua umidade, que é
drenada para fora da
câmara.
Sistema de operação do desumidificador
desumidificador
aquecimento
ventilação
O ar seco é aquecido e
impulsionado pelo
ventilador em direção à
pilha, repetindo o ciclo.
Não existe troca de
ar com o meio externo.
17. Emprego:
madeiras valiosas;
refratárias;
material espesso (acima de 2 polegadas);
problemáticas e propensas a defeitos.
2. Secagem a baixa temperatura
18. Limitações:
maiores custos – consumo de energia;
não indicado para coníferas e madeira fina;
sem possibilidade de condicionamento (adição de vapor ao
final da secagem reduzindo gradientes de umidade).
Vantagens:
temperatura moderada (melhoria da qualidade);
menor tempo de secagem em relação a secagem ao ar (>t°) e
possibilidade de teores de umidade finais baixos (<que 10%);
controle parcial do processo;
2. Secagem a baixa temperatura
19. 2. Secagem a baixa temperatura (35 – 50ºC)
2.1 desumidificação
2.2 estufa solar
2.3 pré-secador
Métodos de Secagem
20. 2. Secagem a baixa temperatura
2.2 Estufa solar:
método que utiliza a energia solar para aquecimento da câmara;
pouco usada pelo desconhecimento;
cobertura transparente, apoiada sobre uma estrutura de madeira,
permite a passagem de energia e limita as perdas de calor;
sistema de coleta (plástico, vidro) e distribuição de calor
(ventiladores), piso com material isolante, trocador de ar (aberturas);
o controle da UR é feita por meio da abertura quer permitem a
troca de ar com o meio externo.
21. SISTEMAS:
sistema de coleta
(plástico, vidro);
sistema de
distribuição
(ventiladores);
sistema de
renovação de ar
(aberturas).
Absorvedor de calor Chapas de vidro
22. 2. Secagem a baixa temperatura
Estufa é construída com
uma superfície maior para
receber raios solares
perpendicularmente,
aproveitando o máximo de
energia.
IMPORTANTE:
raios solares devem incidir
┴ a superfície coletora;
23. Raios incidente na superfície
coletora aquecem o ar interno,
que é impulsionado contra a
pilha por ventiladores.
25. Emprego:
madeiras de folhosas refratárias e espessas;
empresas de pequeno e médio porte;
regiões de clima quente e insolação constante;
madeira desde o estado verde até TU <10%.
2. Secagem a baixa temperatura
26. Vantagens:
boa qualidade (folhosas refratárias);
baixo custo e baixo Tuf em comparação ao ar livre;
construção simples, fácil operação e controle;
recondicionamento (a noite UR é maior no interior da câmara
pelo aquecimento durante o dia);
sem gasto energético significativo (apenas gasto com energia do
ventilador para movimentação do ar);
2. Secagem a baixa temperatura
28. 2. Secagem a baixa temperatura (30 – 50ºC)
2.1 desumidificação
2.2 estufa solar
2.3 pré-secador
Métodos de Secagem
29. 2.3 Pré-secadores:
método usado para secar grandes volumes de madeira, em
climas desfavoráveis;
barracões simples ou construções em estrutura de aço isolada,
com capacidade de 100-2000 m³;
usa temperatura entre 25 e 40ºC e o controle da UR do ar é
feito por meio de aberturas externas;
aquecimento com vapor, através de trocadores de calor;
circulação do ar através de ventiladores – parte superior.
2. Secagem a baixa temperatura
30. sistema de aquecimento, troca de ar e sistema de ventilação;
O ar seco entra pela abertura (damper), é impulsionado pelo ventilador, passa pelo trocador
de calor que executa seu aquecimento e depois pela pilha retirando a umidade da madeira.
32. Emprego:
períodos desfavoráveis a secagem ao ar livre;
madeiras refratárias;
grandes volumes de madeira;
de cor clara (condições amenas de secagem mantém
coloração natural da madeira);
adequada para madeira de eucalyptus.
2. Secagem a baixa temperatura
33. Vantagens:
secagem relativamente controlada;
TU uniforme;
alta capacidade de carga;
madeira mais clara e redução do defeitos;
construção e operação simples;
Limitações:
maiores custos em relação a secagem ao ar;
controle mínimo das variáveis (Tº, UR, vel. ar), devido as
grandes dimensões deste secador.
2. Secagem a baixa temperatura
34. 3. Secagem convencional (< 100ºC)
método completamente controlado;
T°, UR, veloc. ar (2,0 a 3,0 m/s)
utiliza temperatura entre 40 e 100°C;
câmaras de alvenaria ou pré-fabricadas de metal;
capacidade para 20-40 m³.
Métodos de Secagem
36. Funcionamento:
Ar ventiladores trocadores de calor pilha de madeira
trocadores de calor
37. Controle das condições internas:
umidade do ar – aberturas de ventilação (dampers) ou válvulas
vaporizadoras de água (aspersores);
temperatura – controlada por um termostato;
velocidade do ar – área de passagem ou pela modificação no
motor;
teor de umidade – pesagem periódica de amostras ou
medidores elétricos tipo resistência elétrica.
3. Secagem convencional
39. 3. Secagem convencional
Emprego:
Dependendo da espécie e características das peças
pode ser seca de verde até a TUfinal de uso;
Vantagens:
menor tempo de secagem (giro rápido do capital);
controle total de todas as variáveis envolvidas no
processo.
40. Limitações:
necessidade de pessoal especializado;
alto custo inicial.
3. Secagem convencional
Vantagens:
possibilidade de tratamento de vapor ao final da
secagem minimizando o gradiente de umidade dentro
das peças;
baixo teor de umidade final (6 a 8%);
41. 4. Secagem a alta temperatura (> 100°C)
método rápido;
usa altas temperaturas (100-130°C) e mistura ar-vapor;
deve haver equilíbrio entre temperatura x vel. do ar:
temperatura velocidade do ar (3 a 10 m/s);
vel. do ar taxa de transferência de calor.
Métodos de Secagem
42. da estufa convencional alta temperatura:
velocidade do ar (de 2-3m/s para 3-5 m/s) e
melhora no seu sistema de direcionamento;
sistema de isolamento melhorado;
manutenção com maior freqüência (pintura com tintas
anti-corrosivas), pois a alta temperatura provoca a
evaporação de ácido acético da madeira;
melhorar sistema de empilhamento para maior
restrição mecânica.
4. Secagem a altas temperaturas
44. Emprego:
secagem de coníferas;
madeira permeável de pequena espessura e alta
estabilidade dimensional;
madeira sem fins nobres (caixotaria, embalagens);
madeira desde verdes até o TU final desejado.
4. Secagem a altas temperaturas
45. Vantagens:
menor tempo de secagem (alta taxa de secagem);
conseqüentemente menor consumo de energia (25 a
50% menor que secagem convencional);
redução da umidade de equilíbrio da madeira;
maior estabilidade dimensional (madeira absorve menos
água);
Limitações:
maior investimento inicial;
uso não indicado para folhosas (devido as
condições agressivas de secagem).
4. Secagem a altas temperaturas
46. 5. Secagem a vácuo
está sendo introduzido no Brasil com finalidades de
teste e divulgação;
usa temperatura no ponto de ebulição da água sob
vácuo parcial;
a secagem ocorre por diferença de pressão (ciclos de
vácuo (pressão abaixo da ambiente) e ventilação
(pressão ambiente));
alta taxa de secagem;
capacidade até 15 m³.
Métodos de Secagem
47. Funcionamento:
a característica principal da secagem a vácuo é a
redução da temperatura de ebulição da água quando
submetida a pressões abaixo da pressão ambiente, seja
removida da madeira na forma de vapor a T°<100°C
(por volta de 50 a 60°C);
isso permite realizar uma secagem rápida e a baixa
temperatura, vantajoso para a secagem de madeiras
suscetíveis a apresentar rachaduras e colapso.
5 . Secagem a vácuo
51. Emprego:
secagem de madeiras espessas, refratárias e de
valor;
indicado para madeira de folhosas;
madeiras desde verdes até o TU final de uso.
5 . Secagem a vácuo
52. Vantagens:
menor tempo (até 4x mais rápida que convencional);
menor consumo de energia;
menor risco de defeito qualidade;
Limitações:
autoclaves de pequenas dimensões.
5 . Secagem a vácuo
53. 6. Métodos especiais
6.1 Secagem a alta freqüência
Métodos de Secagem
a madeira é colocada entre dois eletrodos de placas de
metal ligados a um gerador de alta freqüência
provocando um campo elétrico alternado;
ocorre uma vibração molecular na região de maior
condutividade elétrica (maior presença de água centro
da madeira);
a fricção molecular produz calor;
assim, a secagem ocorre de dentro para
fora da madeira (o ideal) diferentemente
dos demais métodos.
55. Emprego:
madeiras permeáveis, produtos especiais e caros que
compensem o gasto energético e o investimento;
madeiras desde verdes até o TU final para uso.
6.1 Secagem a alta freqüência
56. Vantagens:
não forma gradientes de umidade (a umidade é
uniforme por toda a peça);
os defeitos como endurecimento superficial,
rachaduras e empenamentos são reduzidos;
rápida secagem em comparação com o método
convencional;
Limitações:
atualmente o uso comercial desta técnica é restrito a
cura da linha de cola em painéis;
atualmente o sistema não é econômico para secagem.
6.1 Secagem a alta freqüência