Este documento discute o alcance e limites das técnicas biotecnológicas aplicadas ao melhoramento vegetal. Apesar do enorme avanço no conhecimento básico, a aplicação dessas técnicas para obter novos cultivares ainda é limitada. No futuro, será necessária maior integração entre melhoristas e biotecnologistas para desenvolver cultivares mais eficientes em menos tempo.
DNA recombinante, foi possível desenvolver técnicas de engenharia genética, o que possibilita, por sua vez, modificar directamente o genoma de determinado organismo
O documento discute organismos geneticamente modificados, definindo-os como entidades cujo material genético foi alterado por engenharia genética de forma não natural. Explica que a engenharia genética permitiu colocar características de um organismo em outro, possibilitando novas variedades de plantas. Também discute técnicas como DNA recombinante e PCR usadas para criar OGMs, assim como riscos e benefícios destes organismos.
O documento discute o histórico e aplicações da biotecnologia. A biotecnologia era usada principalmente na indústria alimentícia antes dos anos 1970 e agora envolve técnicas de DNA recombinante. Ela permite manipular organismos para benefício humano e produzir bens e serviços nos setores de saúde, agricultura e meio ambiente.
1) O documento discute organismos geneticamente modificados (OGMs), que são alterados geneticamente para melhorar certas características desejadas.
2) A biotecnologia tem permitido avanços significativos na agricultura, medicina e outras áreas através de técnicas como engenharia genética.
3) O documento revisa OGMs importantes de origem animal e vegetal e seu uso na alimentação humana e animal.
Organismos geneticamente modificados (OGMs) são organismos cujo material genético foi alterado para expressar novas características. Eles podem trazer vantagens como resistência a pragas e doenças, porém também há riscos à saúde e meio ambiente. Há um debate global sobre a aceitação de alimentos OGMs.
O documento apresenta um seminário sobre transgênicos realizado por alunos de pedagogia. Ele define transgênicos e alimentos transgênicos, discute suas causas e consequências, aspectos legais e de saúde, e o papel do educador no debate sobre o tema.
Trabalho apresentado ao Professor Manoel Araújo na disciplina de Bioética no Curso de Ciências Biológicas, da Faculdade de Filosofia Ciências e Letras Eugênio Pacelli, da Universidade do Vale do Sapucaí.
Acadêmicos: Cibele Almeida, Claudiane Pedro, Conceição Á. B. Nascimento, Michael Souza.
DNA recombinante, foi possível desenvolver técnicas de engenharia genética, o que possibilita, por sua vez, modificar directamente o genoma de determinado organismo
O documento discute organismos geneticamente modificados, definindo-os como entidades cujo material genético foi alterado por engenharia genética de forma não natural. Explica que a engenharia genética permitiu colocar características de um organismo em outro, possibilitando novas variedades de plantas. Também discute técnicas como DNA recombinante e PCR usadas para criar OGMs, assim como riscos e benefícios destes organismos.
O documento discute o histórico e aplicações da biotecnologia. A biotecnologia era usada principalmente na indústria alimentícia antes dos anos 1970 e agora envolve técnicas de DNA recombinante. Ela permite manipular organismos para benefício humano e produzir bens e serviços nos setores de saúde, agricultura e meio ambiente.
1) O documento discute organismos geneticamente modificados (OGMs), que são alterados geneticamente para melhorar certas características desejadas.
2) A biotecnologia tem permitido avanços significativos na agricultura, medicina e outras áreas através de técnicas como engenharia genética.
3) O documento revisa OGMs importantes de origem animal e vegetal e seu uso na alimentação humana e animal.
Organismos geneticamente modificados (OGMs) são organismos cujo material genético foi alterado para expressar novas características. Eles podem trazer vantagens como resistência a pragas e doenças, porém também há riscos à saúde e meio ambiente. Há um debate global sobre a aceitação de alimentos OGMs.
O documento apresenta um seminário sobre transgênicos realizado por alunos de pedagogia. Ele define transgênicos e alimentos transgênicos, discute suas causas e consequências, aspectos legais e de saúde, e o papel do educador no debate sobre o tema.
Trabalho apresentado ao Professor Manoel Araújo na disciplina de Bioética no Curso de Ciências Biológicas, da Faculdade de Filosofia Ciências e Letras Eugênio Pacelli, da Universidade do Vale do Sapucaí.
Acadêmicos: Cibele Almeida, Claudiane Pedro, Conceição Á. B. Nascimento, Michael Souza.
1) A engenharia genética envolve a manipulação de genes entre organismos diferentes para criar novas combinações.
2) Alimentos transgênicos são geneticamente modificados, com propriedades de bactérias introduzidas em plantas.
3) Há riscos potenciais para a saúde humana e meio ambiente, mas também benefícios como vacinas e melhores cultivos. Uma análise criteriosa dos fatores é necessária.
O documento discute organismos geneticamente modificados em florestas, definindo OGMs e transgênicos. Também aborda os impactos ambientais das plantações de eucalipto, como esgotamento de água e perda de biodiversidade. Conclui questionando a sustentabilidade das árvores geneticamente modificadas.
Este documento discute os alimentos transgênicos, incluindo: 1) O que são alimentos transgênicos e como são criados; 2) Aspectos positivos como aumento na produção e resistência, e negativos como riscos à saúde e meio ambiente; 3) Como a engenharia genética é aplicada aos alimentos. A conclusão é que mais pesquisas são necessárias para entender totalmente os impactos dos alimentos transgênicos.
Este documento descreve uma experiência educativa sobre biotecnologia no ensino secundário. O objetivo é compreender os mecanismos de transferência de genes e modificação genética através de técnicas como a transformação mediada por Agrobacterium tumefaciens e o bombardeamento de partículas. Os alunos realizarão uma atividade prática sobre a transformação natural de genes utilizando A. tumefaciens e discutirão aplicações e implicações éticas da engenharia genética.
O documento discute organismos geneticamente modificados, definindo-os como organismos que adquiriram características de outro organismo através de engenharia genética. A história da biotecnologia e engenharia genética é revisada, desde as primeiras aplicações em 1800 a.C. até o desenvolvimento da tecnologia do DNA recombinante na década de 1970, permitindo novas aplicações como plantas e animais transgênicos. Benefícios potenciais dos transgênicos na agricultura incluem resistência a pragas, col
grandes temas em biologia_aula_07_volume01Adila Trubat
O documento discute a importância do projeto Genoma Humano. Inicialmente, aborda as principais críticas ao projeto, como a dificuldade técnica e alto custo. Posteriormente, destaca as aplicações na área médica, como mapear doenças genéticas, e na pesquisa básica, como entender a evolução molecular entre espécies. O conhecimento do genoma também permitirá diagnósticos mais precisos e desenvolvimento de terapias genéticas.
O documento discute biotecnologia como a união entre engenharia e ciências da vida para manipular seres vivos e obter produtos úteis. A biotecnologia contribui para diagnósticos, terapias e produção de anticorpos, e é aplicada em agricultura para modificar geneticamente plantas e animais. Organismos geneticamente modificados tiveram seu material genético alterado para favorecer características desejadas, mas não são necessariamente transgênicos. A biotecnologia oferece benefícios como terapia
O documento discute organismos geneticamente modificados (OGM) como milho e soja. Apresenta vantagens dos OGM como prevenção de pragas e doenças, mas também riscos à biodiversidade. Há debates sobre os impactos dos OGM na saúde e no meio ambiente.
O documento resume o tema dos organismos geneticamente modificados (OGM), definindo OGM como organismos cujo material genético foi alterado artificialmente através da engenharia genética. Discute as vantagens dos OGM, como aumentar a produtividade e resistência a pragas, e as desvantagens, como a possível contaminação de culturas e aumento de alergias. O documento fornece também exemplos de produtos OGM e a história do desenvolvimento da tecnologia.
Transgênicos são espécies cuja constituição genética foi artificialmente alterada através da adição de genes de outras espécies para dar novas características, como resistência a herbicidas e insetos. Alimentos transgênicos comuns incluem soja, milho e algodão. Transgênicos podem aumentar a produtividade agrícola, mas também levantam preocupações sobre segurança ambiental e de saúde que requerem avaliação rigorosa.
Transgênicos são organismos geneticamente modificados através da engenharia genética, que transfere genes entre espécies. Alimentos transgênicos já são comuns e podem ter benefícios como maior produção e resistência, mas também riscos como alergias, superpragas e impactos ambientais desconhecidos a longo prazo. A engenharia genética permite "cortar e colar" genes entre organismos para alterar suas características, e muitos alimentos importantes já foram modificados ou estão em desenvolvimento.
O documento discute organismos geneticamente modificados (OGMs), incluindo como enzimas de restrição são usadas para criar DNA recombinante e como isso é aplicado em plantas e animais. Também menciona um estudo onde cientistas desenvolveram gatos transgênicos resistentes ao vírus da imunodeficiência felina como um possível caminho para combater a AIDS humana no futuro.
O documento discute a história e o desenvolvimento dos transgênicos, incluindo sua definição, como são feitos, a empresa Monsanto, vantagens e desvantagens, rotulagem, rejeição européia e uso no Brasil. Aborda desde os primórdios da biotecnologia até a situação atual dos transgênicos no mundo e no Brasil.
Alimentos geneticamente modificados ou Alimentos transgénicossuzana patricia
Este documento discute os alimentos transgénicos, apresentando seus pontos positivos e negativos. Entre os pontos positivos estão o aumento da produção e resistência, mas entre os negativos estão possíveis efeitos à saúde humana e meio ambiente a longo prazo. O documento conclui que esses alimentos foram criados para beneficiar o agronegócio, sem pesquisas suficientes sobre seus impactos.
O documento discute organismos geneticamente modificados, resumindo seus principais pontos como: 1) a transformação genética transfere genes entre organismos sem reprodução; 2) organismos transgênicos têm genes de outras espécies inseridos para objetivos como resistência a pragas; 3) há prós e contras dos transgênicos relacionados a saúde, meio ambiente e agricultura.
Este documento discute alimentos transgénicos, definindo-os como organismos geneticamente modificados através da introdução de genes de outras espécies. Apresenta aspectos positivos como aumento da produção de alimentos, mas também negativos como riscos à saúde humana e ao meio ambiente devido aos efeitos a longo prazo ainda desconhecidos. A pesquisa mostra que a maioria dos portugueses tem conhecimento vago sobre o tema e acredita ser importante uma legislação sobre esses alimentos.
Organismos geneticamente modificados (OGMs) são organismos que tiveram genes de outros seres vivos inseridos em seu código genético, alterando suas características. O documento discute a criação de OGMs, seus usos na produção de medicamentos e alimentos, bem como riscos e benefícios potenciais para a saúde e meio ambiente.
O documento discute como a biotecnologia pode ser usada para melhorar plantas, incluindo técnicas como cultura de tecidos, engenharia genética e poliploidia. Algumas aplicações mencionadas são cultivares resistentes a pragas e doenças, maior eficiência fotossintética e melhoramento da qualidade nutricional.
Este documento discute organismos geneticamente modificados (OGMs) em plantas e animais. Apresenta os objetivos da modificação genética como melhorar propriedades nutritivas, resistência a pragas e condições ambientais. Também discute técnicas como Agrobacterium e bombardeamento de partículas, e exemplos de OGMs como o tomate Flavr Savr e o milho Bt.
O documento discute alimentos transgênicos, incluindo sua definição, tipos de características modificadas geneticamente, como resistência a pragas e herbicidas, e debates sobre segurança alimentar.
O documento discute o que é biotecnologia, resumindo sua definição e origem da palavra. Também aborda brevemente os principais setores onde a biotecnologia é aplicada, incluindo medicina, agricultura, indústria e meio ambiente.
A entrevista discute a pesquisa da Embrapa para desenvolver variedades de soja transgênica que expressem anticorpos anticâncer de mama. Atualmente, a pesquisa está em estágio avançado com soja produzindo 25 mg de anticorpos por semente. A engenharia genética pode intensificar o uso de anticorpos no Brasil reduzindo custos de produção.
1) A engenharia genética envolve a manipulação de genes entre organismos diferentes para criar novas combinações.
2) Alimentos transgênicos são geneticamente modificados, com propriedades de bactérias introduzidas em plantas.
3) Há riscos potenciais para a saúde humana e meio ambiente, mas também benefícios como vacinas e melhores cultivos. Uma análise criteriosa dos fatores é necessária.
O documento discute organismos geneticamente modificados em florestas, definindo OGMs e transgênicos. Também aborda os impactos ambientais das plantações de eucalipto, como esgotamento de água e perda de biodiversidade. Conclui questionando a sustentabilidade das árvores geneticamente modificadas.
Este documento discute os alimentos transgênicos, incluindo: 1) O que são alimentos transgênicos e como são criados; 2) Aspectos positivos como aumento na produção e resistência, e negativos como riscos à saúde e meio ambiente; 3) Como a engenharia genética é aplicada aos alimentos. A conclusão é que mais pesquisas são necessárias para entender totalmente os impactos dos alimentos transgênicos.
Este documento descreve uma experiência educativa sobre biotecnologia no ensino secundário. O objetivo é compreender os mecanismos de transferência de genes e modificação genética através de técnicas como a transformação mediada por Agrobacterium tumefaciens e o bombardeamento de partículas. Os alunos realizarão uma atividade prática sobre a transformação natural de genes utilizando A. tumefaciens e discutirão aplicações e implicações éticas da engenharia genética.
O documento discute organismos geneticamente modificados, definindo-os como organismos que adquiriram características de outro organismo através de engenharia genética. A história da biotecnologia e engenharia genética é revisada, desde as primeiras aplicações em 1800 a.C. até o desenvolvimento da tecnologia do DNA recombinante na década de 1970, permitindo novas aplicações como plantas e animais transgênicos. Benefícios potenciais dos transgênicos na agricultura incluem resistência a pragas, col
grandes temas em biologia_aula_07_volume01Adila Trubat
O documento discute a importância do projeto Genoma Humano. Inicialmente, aborda as principais críticas ao projeto, como a dificuldade técnica e alto custo. Posteriormente, destaca as aplicações na área médica, como mapear doenças genéticas, e na pesquisa básica, como entender a evolução molecular entre espécies. O conhecimento do genoma também permitirá diagnósticos mais precisos e desenvolvimento de terapias genéticas.
O documento discute biotecnologia como a união entre engenharia e ciências da vida para manipular seres vivos e obter produtos úteis. A biotecnologia contribui para diagnósticos, terapias e produção de anticorpos, e é aplicada em agricultura para modificar geneticamente plantas e animais. Organismos geneticamente modificados tiveram seu material genético alterado para favorecer características desejadas, mas não são necessariamente transgênicos. A biotecnologia oferece benefícios como terapia
O documento discute organismos geneticamente modificados (OGM) como milho e soja. Apresenta vantagens dos OGM como prevenção de pragas e doenças, mas também riscos à biodiversidade. Há debates sobre os impactos dos OGM na saúde e no meio ambiente.
O documento resume o tema dos organismos geneticamente modificados (OGM), definindo OGM como organismos cujo material genético foi alterado artificialmente através da engenharia genética. Discute as vantagens dos OGM, como aumentar a produtividade e resistência a pragas, e as desvantagens, como a possível contaminação de culturas e aumento de alergias. O documento fornece também exemplos de produtos OGM e a história do desenvolvimento da tecnologia.
Transgênicos são espécies cuja constituição genética foi artificialmente alterada através da adição de genes de outras espécies para dar novas características, como resistência a herbicidas e insetos. Alimentos transgênicos comuns incluem soja, milho e algodão. Transgênicos podem aumentar a produtividade agrícola, mas também levantam preocupações sobre segurança ambiental e de saúde que requerem avaliação rigorosa.
Transgênicos são organismos geneticamente modificados através da engenharia genética, que transfere genes entre espécies. Alimentos transgênicos já são comuns e podem ter benefícios como maior produção e resistência, mas também riscos como alergias, superpragas e impactos ambientais desconhecidos a longo prazo. A engenharia genética permite "cortar e colar" genes entre organismos para alterar suas características, e muitos alimentos importantes já foram modificados ou estão em desenvolvimento.
O documento discute organismos geneticamente modificados (OGMs), incluindo como enzimas de restrição são usadas para criar DNA recombinante e como isso é aplicado em plantas e animais. Também menciona um estudo onde cientistas desenvolveram gatos transgênicos resistentes ao vírus da imunodeficiência felina como um possível caminho para combater a AIDS humana no futuro.
O documento discute a história e o desenvolvimento dos transgênicos, incluindo sua definição, como são feitos, a empresa Monsanto, vantagens e desvantagens, rotulagem, rejeição européia e uso no Brasil. Aborda desde os primórdios da biotecnologia até a situação atual dos transgênicos no mundo e no Brasil.
Alimentos geneticamente modificados ou Alimentos transgénicossuzana patricia
Este documento discute os alimentos transgénicos, apresentando seus pontos positivos e negativos. Entre os pontos positivos estão o aumento da produção e resistência, mas entre os negativos estão possíveis efeitos à saúde humana e meio ambiente a longo prazo. O documento conclui que esses alimentos foram criados para beneficiar o agronegócio, sem pesquisas suficientes sobre seus impactos.
O documento discute organismos geneticamente modificados, resumindo seus principais pontos como: 1) a transformação genética transfere genes entre organismos sem reprodução; 2) organismos transgênicos têm genes de outras espécies inseridos para objetivos como resistência a pragas; 3) há prós e contras dos transgênicos relacionados a saúde, meio ambiente e agricultura.
Este documento discute alimentos transgénicos, definindo-os como organismos geneticamente modificados através da introdução de genes de outras espécies. Apresenta aspectos positivos como aumento da produção de alimentos, mas também negativos como riscos à saúde humana e ao meio ambiente devido aos efeitos a longo prazo ainda desconhecidos. A pesquisa mostra que a maioria dos portugueses tem conhecimento vago sobre o tema e acredita ser importante uma legislação sobre esses alimentos.
Organismos geneticamente modificados (OGMs) são organismos que tiveram genes de outros seres vivos inseridos em seu código genético, alterando suas características. O documento discute a criação de OGMs, seus usos na produção de medicamentos e alimentos, bem como riscos e benefícios potenciais para a saúde e meio ambiente.
O documento discute como a biotecnologia pode ser usada para melhorar plantas, incluindo técnicas como cultura de tecidos, engenharia genética e poliploidia. Algumas aplicações mencionadas são cultivares resistentes a pragas e doenças, maior eficiência fotossintética e melhoramento da qualidade nutricional.
Este documento discute organismos geneticamente modificados (OGMs) em plantas e animais. Apresenta os objetivos da modificação genética como melhorar propriedades nutritivas, resistência a pragas e condições ambientais. Também discute técnicas como Agrobacterium e bombardeamento de partículas, e exemplos de OGMs como o tomate Flavr Savr e o milho Bt.
O documento discute alimentos transgênicos, incluindo sua definição, tipos de características modificadas geneticamente, como resistência a pragas e herbicidas, e debates sobre segurança alimentar.
O documento discute o que é biotecnologia, resumindo sua definição e origem da palavra. Também aborda brevemente os principais setores onde a biotecnologia é aplicada, incluindo medicina, agricultura, indústria e meio ambiente.
A entrevista discute a pesquisa da Embrapa para desenvolver variedades de soja transgênica que expressem anticorpos anticâncer de mama. Atualmente, a pesquisa está em estágio avançado com soja produzindo 25 mg de anticorpos por semente. A engenharia genética pode intensificar o uso de anticorpos no Brasil reduzindo custos de produção.
Este documento discute o desenvolvimento da biotecnologia sob duas perspectivas dicotômicas: (1) revolução vs evolução, onde as novas biotecnologias podem significar uma revolução na produção alimentar e química, mas na verdade resultam da evolução dos conhecimentos biológicos; (2) rupturas vs continuidades, onde as biotecnologias podem causar rupturas nos padrões industriais ou significar continuidades. O documento também define biotecnologia e classifica suas técnicas em três ní
O documento discute a história da biotecnologia, transgênicos e terapia gênica. A biotecnologia é a base dos transgênicos e da terapia gênica, que envolvem a manipulação genética para melhorar qualidade de vida. Os transgênicos permitem características desejadas em plantas e animais e a terapia gênica tem o objetivo de substituir genes defeituosos.
O documento discute a história da biotecnologia, transgênicos e terapia gênica. Três tópicos principais são: 1) Biotecnologia é a base dos transgênicos e terapia gênica; 2) Transgênicos envolvem organismos geneticamente modificados, como plantas e animais; 3) Terapia gênica visa substituir genes defeituosos por genes normais para tratar doenças.
Seminario da agricultura tradicional à biotecnologiaLUIS ABREU
O documento discute as diferentes etapas da agricultura, desde a tradicional até a contemporânea, que utiliza tecnologias avançadas. Também aborda as revoluções agrícola e verde, os sistemas de produção intensivos e extensivos, os transgênicos, agrossistemas alternativos e a agricultura de precisão. Por fim, analisa os impactos dos agrotóxicos quando mal utilizados.
1) O documento discute organismos geneticamente modificados (OGM), incluindo sua definição, surgimento, benefícios e riscos à saúde e meio ambiente. 2) É fornecido um ranking dos principais países que usam OGM na agricultura e alguns exemplos de produtos cultivados. 3) Aborda também o impacto econômico dos OGM, incluindo dependência de empresas e possível perda de mercados para produtos não-OGM.
O documento discute os avanços da biotecnologia em diferentes áreas como medicina, agricultura e tratamento de esgoto. A biotecnologia permitiu o desenvolvimento de novos medicamentos, cultivo de células para produção de alimentos e tratamento de lixo usando microrganismos. Na medicina, trouxe avanços como vacinas, fertilização in vitro e possivelmente criação de novos órgãos a partir de células-tronco.
O documento discute a história e aplicações da engenharia genética, incluindo a produção da insulina, organismos geneticamente modificados, e debates éticos sobre a manipulação genética em seres humanos e agricultura.
O documento discute a história e os avanços da biotecnologia, desde seu uso na antiguidade até aplicações modernas. A biotecnologia é definida como o uso de organismos vivos para produzir produtos úteis. Exemplos de avanços incluem o desenvolvimento de plantas transgênicas, animais clonados e novas vacinas e medicamentos. A biotecnologia tem aplicações na agricultura, saúde e meio ambiente.
1. O documento apresenta um livro sobre biotecnologia que discute os conceitos básicos da área, os agentes biológicos e as ferramentas utilizadas.
2. O livro é dividido em capítulos que cobrem tópicos como células, microrganismos, enzimas, ácidos nucleicos, cultura de células, engenharia genética e o impacto da biotecnologia em setores como indústria, meio ambiente, agricultura e saúde.
3. O livro tem
O documento apresenta informações sobre uma coleção de e-books gratuitos da Embrapa com respostas a 500 perguntas sobre agricultura. Os e-books podem ser baixados em smartphones, tablets e computadores e ao final do livro o leitor pode fazer uma nova pergunta que será respondida pela Embrapa por e-mail. A revista também convida leitores a enviarem opiniões e sugestões.
O documento discute os avanços da biotecnologia, incluindo o uso de agentes biológicos para produzir remédios, cultivar plantas e tratar esgoto. Também descreve como a biotecnologia melhorou a qualidade de vida através do desenvolvimento de vacinas, testes de diagnóstico, remédios, plantas resistentes a pragas e transgênicas, e animais híbridos e transgênicos. Finalmente, conclui que a biotecnologia é importante para alimentos, remédios e agric
O documento discute três tópicos principais:
1) Melhoramento genético e propagação de variedades úteis de plantas e animais;
2) Técnicas de biotecnologia como identificação de DNA, terapia gênica e projeto genoma;
3) Questões éticas relacionadas à manipulação genética e criação de organismos transgênicos.
O documento discute biotecnologia e transgênicos. Aborda a história da biotecnologia desde a seleção artificial de plantas e animais até as técnicas modernas de engenharia genética. Também discute aplicações da biotecnologia na agricultura e saúde e os potenciais benefícios e riscos dos organismos geneticamente modificados.
O documento discute o melhoramento genético e transgênicos. Ele explica como o melhoramento genético é usado para obter características desejáveis e como os genes são herdados. Também descreve técnicas de engenharia genética para criar organismos transgênicos e discute debates sobre seus impactos.
O documento discute os riscos à saúde humana associados ao consumo de alimentos transgênicos. Aponta que as modificações genéticas podem levar a características inesperadas como proteínas alergênicas ou toxinas, e aumentar toxinas naturais em plantas, causando doenças ou novas alergias. Também levanta preocupações sobre a resistência a antibióticos e a redução de valores nutricionais em alimentos geneticamente modificados.
Este documento fornece um resumo dos principais pontos sobre biotecnologia e transgênicos. Ele explica que: 1) a biotecnologia tem inúmeras aplicações além dos transgênicos e pode ajudar a desenvolver alimentos mais nutritivos e seguros; 2) a biotecnologia moderna tem origem nos anos 1950 com o conhecimento do DNA, apesar de técnicas primitivas serem usadas há milênios; 3) os transgênicos passam por rigorosos testes de segurança para serem liberados.
O documento discute o significado e aplicações da biotecnologia. A biotecnologia é definida como o conjunto de técnicas que envolvem a manipulação de organismos vivos para a obtenção de produtos específicos ou modificação de produtos, utilizando técnicas como DNA recombinante. A biotecnologia tem aplicações na agricultura, alimentação, indústria e medicina, produzindo itens como plantas transgênicas, alimentos, medicamentos e insumos para tratamento de água e esgoto.
1. 473
56(4): 473-479, 2009 r e v i s t a Ceres
Técnicas biotecnológicas aplicadas ao melhoramento vegetal: alcance e limites
RESUMO
ABSTRACT
Biotechnological techniques applied to plant breeding: reach and limits
In recent decades, the biotechnology has been considered the area with greater technological perspective in
the solution of several problems of society, including in the agricultural sector. The aim of this article is to promote a
critical analysis of what happened in the last 30 years of employment of biotechnology techniques. The advance in
basic knowledge was enormous. However, the application of new technologies aimed at obtaining new cultivars that
provide the increase in yield of crops is still restricted, especially, in terms of the realized investment. In the future,
certainly there will be need for greater integration between the breeders and biotechnologists to obtain more efficient
cultivars that pre-existing in less time than currently occurs.
Key words: Genetics, molecular markers, plant breeding, genome.
Recebido para publicação em março de 2009 e aprovado em abril de 2009
1
Departamento de Biologia - UFLA. Caixa Postal 3037. 37200-000 Lavras - MG. E-mail: magnoapr@ufla.br
Técnicas biotecnológicas aplicadas ao melhoramento vegetal:
alcance e limites
A biotecnologia vem sendo considerada, nas últimas décadas, a área tecnológica com maior potencial para a
solução de vários problemas da sociedade, entre eles, os do setor agrícola. O objetivo desse artigo é uma análise crítica
do que ocorreu nos últimos 30 anos de emprego das técnicas biotecnológicas. O avanço no conhecimento básico foi
enorme. Contudo, a aplicação das novas tecnologias visando à obtenção de novos cultivares capazes de proporcionar
os incrementos na produtividade dos cultivos ainda é restrita, sobretudo, em função do investimento realizado. No
futuro, certamente haverá necessidade de maior entrosamento entre os melhoristas e os biotecnologistas, visando a
obter cultivares mais eficientes que os pré-existentes, em menor tempo do que ocorre atualmente.
Palavras-chave: Genética, marcadores moleculares, melhoramento de plantas, genoma.
56(4): 473-479, 2009 r e v i s t a Ceres
ISSN 0034-737X
Magno Antônio Patto Ramalho1
, Isabela Volpi Furtini1
2. 474 MagnoAntônio Patto Ramalho & Isabela Volpi Furtini
Jul/Ago 2009r e v i s t a Ceres
INTRODUÇÃO
Biotecnologia tem sido definida como qualquer téc-
nica que utilize organismos vivos ou suas partes, para
fazer ou modificar produtos, melhorar plantas ou ani-
mais, ou desenvolver microrganismos para usos especí-
ficos (Ramalho et al., 2008). Por esse conceito, tudo o
que o homem vem realizando há séculos são técnicas
biotecnológicas. Assim, por exemplo, a domesticação
das plantas iniciada há mais de 10.000 anos é aplicação
da biotecnologia.
Contudo, o termo foi criado nos anos oitenta do sécu-
lo passado, em um sentido mais restrito, associado à ma-
nipulação do DNA (ácido desoxirribonucléico). É nesse
contexto que esse artigo será direcionado. No final do
século XX e início deste novo século ocorreu uma verda-
deira avalanche de informações nessa área. A sociedade
nunca investiu tantos recursos financeiros e humanos no
conhecimento de um determinado assunto, como o das
técnicas biotecnológicas. Como já se passaram mais de
30 anos dos primeiros empregos dessas técnicas é opor-
tuno promover uma análise crítica do que ocorreu. A in-
tenção não é de apresentar uma ampla revisão deste as-
sunto, ela pode ser encontrada em vários livros textos, ou
em alguns artigos (Kumar, 1999; Souza, 2001,Vieira et al.,
2004; Zanettini & Pasquali, 2004). O que se deseja é reali-
zar uma análise crítica dessas novas metodologias no
contexto do melhoramento genético das plantas cultiva-
das. O enfoque será direcionado a comentar as contribui-
ções efetivamente realizadas, sobretudo em termos de in-
cremento na produtividade de grãos e outros produtos, e
na melhoria do manejo das culturas.
O DESENVOLVIMENTO DAS
TÉCNICAS BIOTECNOLÓGICAS
Que o DNA era o responsável pela passagem da infor-
mação nos sistemas biológicos, começou a ser elucidado
a partir de 1928, com o trabalho de Frederick Griffith, que
descobriu o fenômeno da transformação bacteriana. A
comprovação de que o DNA era a substância responsá-
vel pela transformação só ocorreu 16 anos depois, com
três pesquisadores:Avery, MacLeod, McCarty. Como em
biologia estrutura e função caminham juntas, a grande
contribuição para o desenvolvimento da Biotecnologia
ocorreu em 1953 com Watson e Crick, ao proporem um
modelo para a molécula de DNA.
Um outro fato marcante foi o descobrimento, porArber,
em 1968, das enzimas de restrição, que cortam o DNA em
pontos específicos. Com esse conhecimento foi possível
realizar a transformação genética artificialmente. Isto é,
passar a informação genética de uma espécie para outra
não relacionada, o que é pouco provável na natureza. O
primeiro sucesso a esse respeito foi relatado em 1972 por
Paul Berg, que introduziu um segmento de DNA da
Escherichia coli no vírus Simiam papiloma. Esse trabalho
é considerado o marco zero da denominada “era da
genômica”.
Os laboratórios do mundo inteiro, nesses últimos trin-
ta e poucos anos, concentraram seus esforços na gera-
ção de conhecimento científico e de tecnologia, tendo,
como foco, a molécula de DNA. Embora ainda haja muito
a ser realizado, o conhecimento gerado no funcionamen-
to do gene é relevante. Com o desenvolvimento das téc-
nicas de sequenciamento de DNA, o conhecimento do
genoma em termos de seqüência das bases do DNA tor-
nou-se possível, e foi impressionante o avanço do co-
nhecimento nesse contexto. É possível seqüenciar milhões
de bases de um DNA em um único dia. Esses progressos
possibilitaram, entre outras coisas, que a tecnologia do
DNA recombinante, denominada pela mídia de Engenha-
ria Genética, responsável pela produção de organismos
geneticamente modificados ou transgênicos, fosse um dos
temas mais discutidos pela sociedade na última década.
Em função dessas descobertas é fácil imaginar as dis-
cussões científicas em termos das possibilidades de apli-
cações dessas técnicas. Os mais otimistas argumentaram
que a maioria dos problemas da agricultura, por exemplo,
poderiam ser resolvidos pela obtenção de transgênicos e
que a obtenção de novos cultivares poderia ser integral-
mente realizada nos laboratórios, utilizando os marcadores
moleculares (Stuber, 1992; Lee, 1995). Um outro grupo,
porém, bem menor, não era tão otimista. Dizia que a mani-
pulação do DNA não era tão simples como se imaginava
(Jackson, 1991; Simmonds, 1991). Atualmente, existem
melhores condições de se fazer uma análise crítica do que
foi concretizado e novamente apresentar argumentos para
as perspectivas dessas tecnologias.
TECNOLOGIA DO DNA
RECOMBINANTE – PLANTAS
TRANSGÊNICAS
Organismos transgênicos são aqueles, como já foi
mencionado, que recebem o DNA de uma espécie não
relacionada, por exemplo, de uma bactéria para a planta de
soja, o que em princípio, não é possível na natureza. Inú-
meros indivíduos transgênicos foram e estão sendo obti-
dos nesses últimos anos. Entre os casos que realmente
resultaram em produtos comerciais, contudo, estão os
relacionados com a resistência a herbicidas e insetos. O
exemplo da soja resistente ao glifosato foi sem dúvida o
de maior sucesso. Uma descrição de como foi realizado o
processo é apresentada por Padgette et al. (1995).
O glifosato é um herbicida de amplo espectro, desen-
volvido pela empresa Monsanto em 1970. É o herbicida
mais comercializado e sua patente expirou no mundo em
3. 475
56(4): 473-479, 2009 r e v i s t a Ceres
Técnicas biotecnológicas aplicadas ao melhoramento vegetal: alcance e limites
1997. Ele atua na via metabólica responsável pela síntese
dos aminoácidos aromáticos – triptofano, tirosina e
fenilalanina, pela inibição da enzima 5-enolpiruvil-3-
fosfochiquimato (EPSP sintase). Apenas as plantas e mi-
crorganismos que sintetizam os seus próprios aminoácidos
são afetados pelo glifosato. A primeira versão da soja
transgênica utilizou o gene CP4-EPSPS derivado de
Agrobacterium spp. O seu emprego foi liberado nos EUA
em 1998. Desde então, a área em que se cultiva a soja
denominada RR tem sido aumentada em todo mundo.
A diferença entre o melhoramento tradicional e o reali-
zado por meio de transferência de genes tem sido discuti-
da em algumas situações (Prakash, 2001; Gepts, 2002). Em
síntese, no melhoramento tradicional são manuseados
milhares de genes, simultaneamente, e, nos processos
transgênicos, um ou poucos genes. Gepts (2002) salien-
tou, adicionalmente, que os transgênicos atuais envol-
vem ganho de função com o gene inserido. A planta de
soja RR, por exemplo, tem uma enzima que realiza uma rota
alternativa na síntese dos aminoácidos aromáticos. Já no
melhoramento convencional há perda de função. O argu-
mento é que muitos alelos importantes utilizados pelos
melhoristas são recessivos, não produzem a enzima ou
alteram a estrutura da proteína, impossibilitando que ela
funcione. Entretanto, há várias exceções em que o melho-
ramento convencional manuseia alelos dominantes e, por-
tanto, também há ganho de função.
Por que os produtos transgênicos têm gerado tanta
polêmica? Não considerando os aspectos ideológicos, não
há muitos argumentos para tanta discussão a respeito do
emprego dos transgênicos. Uma questão frequentemente
comentada é a possibilidade do fluxo gênico, a passagem
do gene para outras plantas. Esse tema é também bem dis-
cutido em outras publicações (Ramalho & Silva, 2004). Em
síntese, a passagem do gene para populações da mesma
espécie é esperada. Se houver alguma vantagem seletiva,
provavelmente irá permanecer na população, o que é dese-
jável; caso contrário, será eliminada. A passagem para es-
pécies nativas relacionadas é sem expressão no Brasil para
a maioria das espécies, como o milho e soja, que não pos-
suem parentes selvagens no país. O fluxo horizontal, isto é,
a passagem do gene da planta cultivada para outras espé-
cies não relacionadas é muito pouco provável.
Uma outra crítica aos transgênicos é que, com a inten-
sificação do uso de herbicidas, por exemplo, poderiam ser
selecionadas plantas daninhas resistentes ao produto
comercial. Esse fato certamente ocorrerá, mas não é exclu-
sivo dos transgênicos. É observado para os herbicidas
comerciais, não utilizados em plantas transgênicas, com
freqüência (HRAC, 2008). Se alguma planta daninha tor-
na-se resistente utiliza-se outro produto químico no seu
controle. Essa substituição é corriqueira no manejo das
culturas. O mesmo é esperado com as plantas resistentes,
aos insetos contendo o gene Bt. Estão sendo propostas
alternativas para diminuir a pressão de seleção, mas, cer-
tamente, os insetos poderão tornar-se resistentes.
O último comentário é com relação ao custo da
tecnologia. Até o momento, todos os produtos transgê-
nicos comercializados são de poucas e grandes empresas
multinacionais. Não se têm informações de produtos
transgênicos desenvolvidos pelo setor público, que se-
jam efetivamente utilizados em qualquer parte do mundo.
Não se deve esquecer que o custo da geração e, sobretu-
do, do atendimento das normas regulatórias de sua libe-
ração comercial é muito alto. Segundo Goodman (2004) o
custo das primeiras plantas transgênicas ultrapassou os
60 milhões de dólares. São necessárias mais negociações
com as empresas detentoras da tecnologia para que o
custo possa ser reduzido. A decisão de usar ou não o
cultivar transgênico, contudo, é do agricultor. Há casos
em que mesmo sendo caro justifica-se o uso e em outras
situações, não.
Com o desenvolvimento de outras técnicas, especial-
mente de sequenciamento do DNA, a obtenção dos
transgênicos poderá se expandir para outros produtos e
não se concentrar apenas nas grandes empresas
multinacionais. Além do mais, há outras técnicas, tais
como a do DNA “shuffling”, em que se altera e se
reintroduz o gene da própria espécie, ou seja, promove-se
uma mutação direcionada. Já foi recomendado no Brasil
um milho resistente ao glifosato, em que o gene alterado é
do próprio milho. Nesse caso, algumas das restrições às
plantas transgênicas poderão ser abrandadas.
É certo, entretanto, que a tecnologia do DNA
recombinante é uma poderosa ferramenta, mas não resol-
ve todos os problemas. É provável que ela se concentre
em alguns casos de genes específicos, como ocorreu até
o momento.
MARCADORES MOLECULARES
O grande problema do melhoramento de plantas é que se
tem a informação do fenótipo e não do genótipo. Em inúme-
ras situações, quando o caráter é muito influenciado pelo
ambiente, a eficiência da seleção pode ser pequena. Especi-
almente durante o início do século XX procurou-se por meio
de métodos de melhoramento e, sobretudo, da melhoria da
precisãoexperimentaldaavaliaçãodasprogênies,incrementar
essa eficiência. Com os avanços da biologia molecular, uma
técnica que logo despertou a atenção, por possibilitar o ma-
nuseio do próprio DNA em vez do fenótipo, foi a dos
marcadores moleculares. Analogamente aos outros tópicos
deste artigo, não é intenção realizar revisão a respeito dessa
técnica. Informações bem detalhadas são encontradas em
algumaspublicações(Ferreira&Grattaplaglia,1998;Borém
&Caixeta,2009).Oquesedesejaécomentaralgumasaplica-
ções, seu sucesso e insucesso.
4. 476 MagnoAntônio Patto Ramalho & Isabela Volpi Furtini
Jul/Ago 2009r e v i s t a Ceres
Os marcadores moleculares têm inúmeras aplicações
no contexto do melhoramento e algumas delas serão co-
mentadas.Aprimeira utilização, e que tem sido intensiva-
mente aplicada, visa à escolha de genitores nos progra-
mas de melhoramento. De modo geral, houve uma grande
frustração. Não ocorreu o esperado na maioria das situa-
ções. Algumas razões podem ser enumeradas. Aprimeira
delas, é que procurou-se avaliar a diversidade dos prová-
veis genitores com marcas envolvendo todo o genoma e
não só o caráter de interesse. Então, a correlação entre a
diversidade e o par com melhor desempenho foi pratica-
mente nula. Com o emprego de marcadores específicos
para o caráter de interesse, essa desvantagem pode ser
atenuada. Entretanto, identificar esses marcadores para
os caracteres de baixa herdabilidade ainda é uma opera-
ção difícil e nem sempre eficiente.
Uma outra razão do insucesso na escolha dos
genitores foi discutida por Ramalho & Lambert (2004). Os
melhoristas não estão interessados em genitores que,
quando cruzados, apresentem grande variabilidade. Eles
desejam genitores bem adaptados, com média alta para o
caráter de interesse e com alguma variabilidade quando
cruzados, para que se possa ter sucesso com a seleção,
isto é, incrementar a média em relação a ambos os genitores.
Quando há muitos locos segregando, a probabilidade de
manter a média dos pais é pequena. Os melhoristas, sem-
pre que possível, optam por cruzar “bom x bom” (Dudley,
1997; Rasmusson & Phillips, 1997).
Uma outra aplicação, que ainda não foi implementada
oficialmente no Brasil, é o emprego do teste de identidade
com marcadores de DNA, para serem utilizados como crité-
rio no registro de cultivares. Há um grupo de pesquisadores
interessadosnessatécnica(Smith,2008).Entrealgumasvan-
tagens desta tecnologia, Ferreira (2003) citou: a) indepen-
dência da interação genótipos x ambientes, o que não ocorre
com os marcadores morfológicos; b) o alto polimorfismo no
DNA, especialmente em regiões de microssatélites; c) o bai-
xo custo da genotipagem; d) o menor tempo requerido na
análise do DNA em relação à análise fenotípica, para um
grande número de espécies vegetais.
Embora aparentemente favorável, esse emprego dos
marcadores merece uma maior reflexão da comunidade ci-
entífica. Os marcadores não conseguem abranger todo o
genoma e, com o avanço do melhoramento, as diferenças
entre os cultivares são cada vez menores. Assim, duas
linhagens podem ser bem similares, mas pequenas dife-
renças entre elas poderiam ser úteis para o agronegócio.
Com o emprego da similaridade genética, dificilmente elas
seriam aceitas para registro.Assim, por exemplo, uma nova
linhagem de soja ou um novo cultivar de feijão teria enor-
me chance de apresentarem similaridade genética muito
alta por marcadores moleculares, mas serem diferentes
agronomicamente.
Troyer & Rocheford (2002) utilizaram exemplos com
a cultura do milho que evidenciam este fato. Comenta-
ram a avaliação em 3.059 experimentos, de dois híbridos
simples, obtidos a partir de uma linhagem comum a eles,
a LH51, cruzada com outras duas linhagens, a B73, para
obtenção de um dos híbridos e a LH119, para o outro.
Além disso, LH119 é derivada de um híbrido em que uma
das linhagens é a B73, sendo, então, as duas linhagens
muito relacionadas. Foi verificado que elas possuem
88,2% de similaridade genética, utilizando marcadores
RFLP. Observou-se que os dois híbridos apresentaram a
mesma produtividade de grãos, porém o híbrido B73 x
LH51 apresentou florescimento mais precoce, altura da
planta 3% menor e de espiga, 9% menor. O outro híbrido
foi 5% mais vigoroso na primavera, 15% superior em
“stay green”, com redução de 18% em plantas quebra-
das. Assim, o híbrido LH119 x LH51 foi recomendado
para regiões com maior quantidade de chuvas durante o
cultivo. Demonstrou-se também que a linhagem LH119
foi mais tolerante ao calor e à seca do que a B73, no
florescimento.
Dependendo do nível de similaridade a ser adotado,
o fluxo de registro de novos cultivares não será o exis-
tente atualmente. Certamente, muitos novos cultivares
com vantagem em relação aos pré-existentes seriam des-
cartados. Ramalho & Lambert (2004) comentaram que:
“Esse não é um problema exclusivo dos marcadores
moleculares, mas sim de todos os descritores utilizados
para proteção de cultivares. Entretanto, é preciso que o
assunto seja amplamente debatido, para não ser mais um
entrave aos programas de melhoramento no Brasil. Isto
porque as melhores linhagens ou cultivares, ou seja,
aqueles que apresentam maior adaptação em várias con-
dições, certamente terão muitos locos com constituições
genéticas semelhantes”.
Uma terceira aplicação dos marcadores é a seleção
assistida (SAM). Essa também é uma aplicação que foi e
está sendo amplamente pesquisada (Stuber, 1992;Asins,
2002; Guimarães et al., 2009). Foram desenvolvidos vári-
os tipos de marcadores nesses últimos 20 anos. Uma
descrição a respeito do seu sucesso e insucesso é apre-
sentada por Bernardo (2008) ao publicar o artigo
“Molecular markers and selection for complex traits in
plants: Learning from the last 20 years” e por Xu &
Crouch (2008) na publicação “Marker-assisted selection
in plant breeding: from publications to practice”. O que
se pode verificar é que a técnica tem um potencial enor-
me em auxiliar os melhoristas. Contudo, por problemas
de ordem prática ou de custo, é difícil sua efetiva
implementação. Há informações de que as grandes em-
presas de sementes multinacionais já incorporaram o
emprego de marcadores como rotina nos programas
(Eathington et al., 2007). Segundo esses autores, a
5. 477
56(4): 473-479, 2009 r e v i s t a Ceres
Técnicas biotecnológicas aplicadas ao melhoramento vegetal: alcance e limites
Monsanto tem utilizado com sucesso os marcadores, até
mesmo para caracteres quantitativos. Há de ressaltar que
ela avalia o DNA de alguns milhares de indivíduos, utili-
zando um grande número de marcas. Para isto, certamen-
te dispõe de uma grande estrutura laboratorial, que difi-
cilmente poderá ser “copiada” pelos programas meno-
res de melhoramento.
A cada novo tipo de marcador surge uma nova es-
perança de que eles possam se tornar rotina em todas
as condições. Em muitos casos, após algum tempo,
chega-se a conclusão que o resultado não era bem o
esperado.
Com as facilidades do sequenciamento do genoma,
tornou-se possível utilizar marcas dentro do próprio gene,
o que é altamente desejável. Contudo, o controle genéti-
co de um caráter, por mais simples que seja, envolve algu-
mas regiões regulatórias, fatores de trancrição, o promo-
tor, a parte estrutural do gene e outros (Holland, 2006;
Pearson, 2006; Gingeras, 2007). Fica fácil entender que a
alteração pode ocorrer em qualquer uma dessas regiões e
não apenas na região estrutural, a realmente traduzida.
Miflin (2000) comentou que há um “enorme vazio” entre a
informação contida na sequência de bases do gene e a
expressão fenotípica. A seleção assistida por marcadores
tem ainda um longo caminho a percorrer para efetivamen-
te ser utilizada em todos os programas de melhoramento.
Há outras aplicações dos marcadores moleculares no
melhoramento. Elas não serão discutidas, mas, analoga-
mente ao que já foi comentado, têm potencial, mas não
chegam a ser utilizadas como rotina, na maioria dos pro-
gramas de melhoramento.
O MELHORAMENTO DE PLANTAS NA
ERA DA BIOTECNOLOGIA
O que ocorreu com o melhoramento de plantas no pe-
ríodo de maior euforia da biotecnologia será comentado a
seguir. Vamos tomar como exemplo o Brasil. No período
de 1986, início dos trabalhos com biotecnologia no Brasil,
a 2008, a população passou de 135 milhões para 189 mi-
lhões de habitantes (IBGE, 2009).Aprodução de alimen-
tos foi suficiente para atender toda a demanda da popula-
ção e, mais do que isto, as exportações de produtos agrí-
colas foi a grande responsável pelo saldo positivo na
balança de pagamento do país.Aprodução total de grãos,
por exemplo, passou de pouco mais de 50 milhões de to-
neladas em 1986 para 136 milhões de toneladas em 2008,
com acréscimo de apenas 17% na área cultivada. Isto só
foi possível graças ao incremento em produtividade por
área em todas as espécies cultivadas (Vencovsky &
Ramalho, 2006). Desse incremento, pelo menos 50% deve
ser creditado ao melhoramento genético de plantas, utili-
zando os denominados métodos convencionais.
Os recursos destinados aos programas de melhora-
mento no período não são conhecidos. Mas é fácil verifi-
car que eles foram infinitamente inferiores aos direcio-
nados às técnicas biotecnológicas. Foi possível avançar
em termos de novos cultivares com os recursos disponí-
veis, como os dados apresentados comprovam.
O problema mais sério ocorrido foi a redução no número
de jovens talentosos para o treinamento em melhoramento.
Eles têm sido fascinados pelas possibilidades das novas
técnicas biotecnológicas. Os programas de pós-graduação
com ênfase em melhoramento de plantas estão direcionando
número crescente de vagas para as áreas de biologia
molecular. Esse fato pode ser comprovado por meio dos as-
suntos das dissertações e, ou, teses desses programas nos
últimosdezanos.Comoconsequênciaháfaltademelhoristas
com habilidades nas atividades de campo no Brasil. Essa
mesma constatação é observada em todo o mundo (Knight,
2003;Hancock,2006;Lee&Dudley,2006).
PERSPECTIVAS DABIOTECNOLOGIA
NAS PRÓXIMAS DÉCADAS
Fazer previsões de uma ciência com tantas possibili-
dades como a biotecnologia e, sobretudo suas aplicações
futuras em uma área com imensa diversidade, como ocor-
re no agronegócio brasileiro, é uma insensatez. Há, con-
tudo, alguns cenários para os próximos anos, com enor-
me probabilidade de ocorrência, que certamente refletirão
nas necessidades da biotecnologia. Entre eles: a deman-
da de alimentos irá aumentar em função do incremento da
população (Pingali, 1999) e do crescimento da renda per
capta em alguns países como China e Índia; o Brasil será
um dos principais produtores de produtos agrícolas nas
próximas décadas; a pressão da sociedade nas questões
ambientais será crescente e em consequência, será difícil
incorporar novas áreas nas atividades agrícolas; a utiliza-
ção de insumos agrícolas, especialmente os agroquímicos,
terá questionamento crescente; o uso da água na irriga-
ção será não só mais discutido como terá custo maior; a
demanda por biocombustíveis será crescente. Todos es-
ses fatos têm reflexo direto na necessidade de incrementar
a produtividade dos cultivos.
Para esse incremento na produtividade por área, a
obtenção de novos cultivares que substituam com vanta-
gens os pré-existentes, como ocorreu no passado, será
uma das principais opções da sociedade humana. Todas
as evidências disponíveis, entretanto, indicam que a ob-
tenção de novos cultivares deverá ser muito mais dinâmi-
ca do que no passado. Para isto, será necessário utilizar
todas as tecnologias disponíveis. Uma delas com maior
potencial são as técnicas biotecnológicas. Haverá neces-
sidade de que elas passem de uma mera possibilidade,
como tem sido colocado em vários artigos, para uma situ-
ação de eficácia comprovada.
6. 478 MagnoAntônio Patto Ramalho & Isabela Volpi Furtini
Jul/Ago 2009r e v i s t a Ceres
Acredita-se que já existam evidências suficientes para
mostrar que as técnicas biotecnológicas por si só não
irão resolver todos os problemas da agricultura brasileira
e mundial. Devemos evitar o que ocorreu no início das
pesquisas com DNArecombinante no Brasil.Alguns pes-
quisadores dessa área acreditavam que os problemas
da agriculutra estavam todos resolvidos. Gander (1986),
por exemplo, assim se expressou: “Tradicionalmente, os
objetivos dos agricultores são: a) aumentar a produção
de uma determinada cultura pela seleção de variedades
que apresentem: resistência a doenças e pragas; resistên-
cia à encharcamentos e à seca; maior resposta a fertilizan-
tes ou mesmo independência destes; tolerância a condi-
ções hostis do solo como acidez, salinidade etc. b) au-
mentar o valor da cultura selecionando características
comercialmente recompensadoras, como: maior conteúdo
de óleo; maior valor nutritivo. Até agora estes objetivos
só foram alcançados através de métodos tradicionais da
genética mendeliana, como a seleção e a reprodução de
indivíduos que apresentem as qualidades desejáveis. No
entanto, ao que tudo indica, esta estratégia levou o rendi-
mento das culturas a uma situação estacionária, da qual
os métodos tradicionais não permitem que se saia. Sendo
assim, novas técnicas devem ser descobertas e aplica-
das, para que se possa ultrapassar barreiras naturais a
cruzamentos e para que melhores colheitas sejam obti-
das.A“tecnologia de DNArecombinante” é muito prova-
velmente o caminho mais indicado.Além de seu potencial
prático, esta tecnologia pode contribuir muito para que se
aprofundem os conhecimentos sobre a estrutura dos
genes e a maneira como esses se expressam.
Esse argumento de que não existe mais variabilidade
para o sucesso na seleção das plantas cultivadas objetivou
desviar a atenção do melhoramento convencional, visando
a um possível benefício na obtenção de mais recursos para
as técnicas biotecnológicas. Tanto é assim que, para a mai-
oria das espécies cultivadas, o progresso no período de
1986 a 2006 foi espetacular (Vencovsky & Ramalho, 2006).
Se os melhoristas no ano de 1986 tivessem acreditado nas
conclusões sem fundamentação de alguns biotecnologistas,
a sociedade humana certamente teria tido sérios problemas
para atender à demanda de alimentos no período. Atual-
mente, ficou claro que é impossível aplicar as técnicas
biotecnológicas sem, por exemplo, o melhoramento.Aeta-
pa de avaliação no campo poderá até ser reduzida, mas
nunca será eliminada. Assim, será preciso que os dirigen-
tes dos órgãos de fomento da pesquisa se conscientizem
de que não existe, no contexto da obtenção de novos cul-
tivares, ciência mais importante que outra. Os recursos fi-
nanceiros e humanos deverão ser equanimente distribuí-
dos entre as diferentes áreas para que a sociedade possa
ter todos os alimentos, frutos e fibras de que necessite,
sem agravar ainda mais as questões ambientais.
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