O documento discute a teoria do mal radical de Kant e como ela se relaciona com a banalidade do mal de Arendt. Apresenta os conceitos de Kant sobre a natureza do mal como inerente à vontade humana e liberdade de escolha, incluindo a idéia do mal como uma propensão natural e radical na humanidade.
O documento discute os reflexos jurídicos das descobertas da neurociência no direito penal, abordando conceitos como livre-arbítrio e culpabilidade. Também analisa possíveis intervenções no cérebro humano e os limites constitucionais, além de teorias históricas sobre prevenção de crimes. Por fim, reflete sobre os desafios de adaptar os avanços científicos ao ordenamento jurídico.
O documento discute os principais conceitos da filosofia de Kant, incluindo seu método filosófico, teoria do conhecimento, ética, política e direito. Aborda temas como razão e experiência, fenômeno versus númeno, ilustração, tipos de juízo, imperativos categóricos, autonomia e liberdade.
Kant foi um influente filósofo alemão cujas ideias em ética e epistemologia moldaram a filosofia posterior. Sua teoria ética enfatizava a intenção moral por trás das ações, não suas consequências. Ele também desenvolveu o imperativo categórico como base para a lei moral.
O documento discute as influências no pensamento de Kant, incluindo o pietismo, racionalismo e ideias de Hume e Rousseau. Também aborda a ética kantiana, com ênfase no imperativo categórico, e a epistemologia kantiana, especialmente sobre os limites do conhecimento e a razão pura.
O documento resume a vida e obra do filósofo alemão Immanuel Kant. Ele nasceu, viveu e morreu na cidade de Königsberg na Prússia, onde estudou filosofia e matemática e lecionou na universidade local. Kant é considerado um dos maiores filósofos do iluminismo alemão e desenvolveu importantes contribuições à metafísica, ética e epistemologia, questionando o que podemos conhecer, o que devemos fazer e o que podemos esperar.
1. Kant foi influenciado pelo racionalismo e empirismo, especialmente por Hume, cujo pensamento o levou a questionar os limites do conhecimento humano.
2. Kant propõe uma "revolução copernicana" na filosofia, defendendo que não é o nosso conhecimento que deve se adaptar aos objetos, mas sim os objetos que devem se regular de acordo com nosso modo de conhecer.
3. Segundo Kant, só temos acesso aos fenômenos e não às coisas em si mesmas, pois espaço e
O documento descreve a vida e obra do filósofo alemão Immanuel Kant. Resume sua vida, educação e carreira como professor universitário, além de apresentar brevemente suas principais ideias filosóficas, como sua crítica ao racionalismo dogmático e ao cepticismo empirista e sua defesa de um "idealismo transcendental".
1) Immanuel Kant foi um importante filósofo alemão que estabeleceu um sistema filosófico conciliando racionalismo e empirismo;
2) Sua obra Crítica da Razão Pura distinguiu conhecimento a priori e a posteriori, e juízos analíticos e sintéticos;
3) Kant propôs que juízos sintéticos a priori são possíveis devido às estruturas mentais innatas do espaço e tempo que organizam a experiência.
O documento discute os reflexos jurídicos das descobertas da neurociência no direito penal, abordando conceitos como livre-arbítrio e culpabilidade. Também analisa possíveis intervenções no cérebro humano e os limites constitucionais, além de teorias históricas sobre prevenção de crimes. Por fim, reflete sobre os desafios de adaptar os avanços científicos ao ordenamento jurídico.
O documento discute os principais conceitos da filosofia de Kant, incluindo seu método filosófico, teoria do conhecimento, ética, política e direito. Aborda temas como razão e experiência, fenômeno versus númeno, ilustração, tipos de juízo, imperativos categóricos, autonomia e liberdade.
Kant foi um influente filósofo alemão cujas ideias em ética e epistemologia moldaram a filosofia posterior. Sua teoria ética enfatizava a intenção moral por trás das ações, não suas consequências. Ele também desenvolveu o imperativo categórico como base para a lei moral.
O documento discute as influências no pensamento de Kant, incluindo o pietismo, racionalismo e ideias de Hume e Rousseau. Também aborda a ética kantiana, com ênfase no imperativo categórico, e a epistemologia kantiana, especialmente sobre os limites do conhecimento e a razão pura.
O documento resume a vida e obra do filósofo alemão Immanuel Kant. Ele nasceu, viveu e morreu na cidade de Königsberg na Prússia, onde estudou filosofia e matemática e lecionou na universidade local. Kant é considerado um dos maiores filósofos do iluminismo alemão e desenvolveu importantes contribuições à metafísica, ética e epistemologia, questionando o que podemos conhecer, o que devemos fazer e o que podemos esperar.
1. Kant foi influenciado pelo racionalismo e empirismo, especialmente por Hume, cujo pensamento o levou a questionar os limites do conhecimento humano.
2. Kant propõe uma "revolução copernicana" na filosofia, defendendo que não é o nosso conhecimento que deve se adaptar aos objetos, mas sim os objetos que devem se regular de acordo com nosso modo de conhecer.
3. Segundo Kant, só temos acesso aos fenômenos e não às coisas em si mesmas, pois espaço e
O documento descreve a vida e obra do filósofo alemão Immanuel Kant. Resume sua vida, educação e carreira como professor universitário, além de apresentar brevemente suas principais ideias filosóficas, como sua crítica ao racionalismo dogmático e ao cepticismo empirista e sua defesa de um "idealismo transcendental".
1) Immanuel Kant foi um importante filósofo alemão que estabeleceu um sistema filosófico conciliando racionalismo e empirismo;
2) Sua obra Crítica da Razão Pura distinguiu conhecimento a priori e a posteriori, e juízos analíticos e sintéticos;
3) Kant propôs que juízos sintéticos a priori são possíveis devido às estruturas mentais innatas do espaço e tempo que organizam a experiência.
1) O documento discute a perspectiva de Kant sobre a "revolução copernicana", na qual o sujeito não se submete ao objeto, mas o objeto se submete ao sujeito através das categorias do entendimento.
2) A síntese da imaginação refere os fenômenos ao entendimento, que é a faculdade legisladora através de suas categorias a priori.
3) Os fenômenos estão submetidos às categorias do entendimento e à sua unidade transcendental, o que faz com que o entendimento seja o legislador da
Kant argumenta que o sujeito dá forma ao objeto através da experiência. A realidade é construída pelo sujeito a partir de conceitos e intuições inatas. Ele introduz a distinção entre juízos analíticos e sintéticos, argumentando que o conhecimento científico requer juízos sintéticos a priori, que são possíveis através da síntese de conceitos e intuições puras.
O documento resume a vida e obra do filósofo alemão Immanuel Kant. Ele nasceu e viveu em Konisberg na Prússia e se dedicou ao ensino na Universidade local. Kant desenvolveu uma filosofia crítica que questionava os limites do conhecimento humano e defendia uma ética baseada na razão e no dever moral. Suas obras fundamentais incluem a Crítica da Razão Pura e a Fundamentação da Metafísica dos Costumes.
Este plano de aula apresenta um curso sobre o criticismo de Kant, abordando seus conceitos de juízo sintético a priori e transcendental. Ao longo de 3 aulas, serão discutidos como esses conceitos fundamentam a geometria euclidiana e a física newtoniana. Exercícios serão utilizados para solidificar a compreensão dos alunos.
O documento discute o que é o Iluminismo de acordo com Kant. Segundo Kant, o Iluminismo é a saída do homem da sua menoridade, ou seja, da incapacidade de pensar por si mesmo sem a orientação de outrem. Kant defende que cada homem deve ter a coragem de usar seu próprio entendimento e raciocinar livremente, desde que faça um uso público da razão. O uso privado da razão em certas funções pode ser restringido, mas nunca o uso público, que promove a ilustração.
Kant foi um filósofo alemão do século 18 que se dedicou a entender como o conhecimento humano é possível. Suas obras principais incluem a Crítica da Razão Pura, que investiga as condições do conhecimento, e obras sobre ética que examinam como as pessoas devem agir. Kant buscou compreender como o ser humano conhece o mundo por meio da razão e dos sentidos.
Kant nasceu, viveu e morreu em Konisberg, Prússia. Frequentou a Universidade de Konisberg onde se tornou professor de filosofia e matemática. Kant desenvolveu uma filosofia crítica que procurava conciliar racionalismo e empirismo ao defender que o conhecimento começa com a experiência mas não deriva totalmente dela, dependendo também de estruturas mentais inatas.
O documento discute várias perspectivas sobre a natureza humana, incluindo se os seres humanos são puramente naturais ou têm uma essência espiritual, se possuem livre arbítrio ou são determinados, e qual a sua condição original no "estado de natureza".
KANT, Imannuel. Que significa orientar-se no pensamentoRomario Moreira
O documento discute o conceito de "orientar-se no pensamento" segundo Kant. Kant argumenta que orientar-se no pensamento significa determinar juízos segundo um princípio subjetivo da razão, em vez de princípios objetivos, quando a razão se estende para além dos limites da experiência. Isso porque a razão sente uma necessidade interna de julgar, mesmo sem conhecimento completo. O princípio subjetivo é o sentimento da necessidade própria da razão.
KANT, Immanuel. Ideia de uma história universal com um propósito cosmopolitaRomario Moreira
1) Kant discute a ideia de que, embora as ações humanas sejam determinadas pela natureza, a história como um todo pode revelar um curso regular e o desenvolvimento gradual da humanidade.
2) Ele argumenta que as disposições naturais humanas, como a razão, só podem se desenvolver completamente na espécie humana ao longo de gerações, e não no indivíduo.
3) A natureza dotou o homem de razão e livre arbítrio para que ele desenvolva tudo por si mesmo através do esforço,
O documento discute a teoria das idéias de Platão, na qual ele argumenta que a verdadeira realidade é composta por entidades abstratas chamadas de idéias, como a idéia do bem e da beleza. Ele acreditava que o mundo sensível não passa de sombras em comparação com o mundo das idéias. O documento também explora como essa teoria influenciou o pensamento filosófico e cristão posterior.
Os primeiros filósofos gregos, chamados de Filósofos da Natureza, tentavam entender o mundo natural e seus processos sem recorrer a mitos. Eles acreditavam que deveria haver uma substância básica na origem de todas as mudanças na natureza. Filósofos como Tales, Parmênides, Heráclito e Demócrito formularam diferentes teorias sobre esta substância e como ocorrem as transformações no mundo.
KANT, Imannuel- Resposta à pergunta: O que é iluminismoRomario Moreira
O documento é um resumo de um ensaio de Kant sobre o Iluminismo. Kant define Iluminismo como a saída do homem da sua menoridade, ou seja, a capacidade de pensar por si mesmo sem a orientação de outrem. Ele argumenta que a liberdade de expressão e uso público da razão são essenciais para a ilustração, mas o uso privado da razão pode ser restringido em certas funções sem impedir o progresso da ilustração. Kant também afirma que nenhuma instituição pode comprometer-se a um símbolo im
O documento discute as ideias do filósofo alemão Arthur Schopenhauer. Ele rejeitava as visões idealistas de seu tempo e desenvolveu uma filosofia baseada em Kant que distinguia o mundo dos fenômenos e das coisas em si. Sua filosofia é pessimista e vê a vontade irracional como fonte do sofrimento humano, do qual só se escapa negando o "eu".
O documento discute os principais teóricos da sociologia: Augusto Comte, Karl Marx, Max Weber e Émile Durkheim. Augusto Comte introduziu o positivismo, a abordagem de estudar apenas fatos observáveis. Marx desenvolveu a teoria do materialismo histórico e da luta de classes. Weber analisou as ações sociais e seus motivos. Durkheim defendia o estudo objetivo e quantitativo dos fatos sociais.
O documento discute três teorias sobre a relação entre livre-arbítrio e determinismo: 1) Determinismo Radical defende que somos determinados a agir de um modo e não somos livres; 2) Determinismo Moderado tenta conciliar livre-arbítrio com determinismo; 3) Teoria Libertarista defende que somos livres e nossas ações não são previsíveis, contrariando o determinismo.
Arthur schopenhauer - O mundo como vontade e representaçãounisocionautas
Este documento é um resumo do Livro 4 de "O Mundo como Vontade e Representação" de Arthur Schopenhauer. O texto discute como a vontade é a essência do mundo e como a vida é o seu fenômeno. A vontade de viver garante a existência da vida, portanto não devemos temer a morte individual, já que o indivíduo é apenas um fenômeno e não a essência.
1) O documento discute a ideia do "fim de todas as coisas" de acordo com a perspectiva moral de Kant.
2) Kant argumenta que o "fim de todas as coisas" refere-se ao juízo final de cada pessoa baseado em sua conduta moral, e não a eventos físicos como o fim do mundo.
3) Ele rejeita os sistemas unitários e dualistas como dogmas teóricos, defendendo que cada um deve julgar-se com base em sua própria consciência moral.
1. O documento discute o conceito de culpabilidade no direito penal brasileiro e aponta problemas com a abordagem atual.
2. Ele argumenta que o livre arbítrio, no qual o conceito de culpabilidade é baseado, não pode ser empiricamente comprovado e é uma construção dos ideais iluministas.
3. Como alternativa, o documento analisa as teorias da coculpabilidade e da culpabilidade por vulnerabilidade, que objetivam corrigir as falhas decorrentes da adoção do conceito moderno de culpabilidade baseado no livre ar
O documento discute a metafísica na época clássica, focando no pensamento de Platão e Aristóteles. Apresenta a teoria das Idéias de Platão, onde ele estabelece a existência de um mundo metafenomênico do ser que serviria de modelo para os entes do mundo real. Também aborda a investigação de Aristóteles sobre a natureza da substância, considerada por ele como a realidade primeira.
Kant e foucalt e a etica do cuidado de siHapha Soares
O artigo analisa a proximidade entre a filosofia tardia de Kant e a ética do cuidado de si de Foucault. Argumenta-se que ambos defendiam uma tese de autoformação ou autoconstrução do homem, na qual a natureza humana pode se modificar e construir a si mesma. Kant mostrava que a moralidade é exequível para seres humanos livres, ao passo que Foucault defendia uma ética do cuidado de si na qual o homem se cultiva a si mesmo.
1) Kant afirma que a razão, e não a bondade natural, determina a ética. Somos por natureza egoístas e precisamos do dever para sermos morais.
2) Kant distingue razão pura teórica e prática, e ação por necessidade e liberdade. A razão prática cria normas morais que impõe a si mesma através do dever.
3) O dever revela nossa verdadeira natureza racional, obrigando-nos a agir moralmente em vez de seguir apenas interesses e paixões naturais.
1) O documento discute a perspectiva de Kant sobre a "revolução copernicana", na qual o sujeito não se submete ao objeto, mas o objeto se submete ao sujeito através das categorias do entendimento.
2) A síntese da imaginação refere os fenômenos ao entendimento, que é a faculdade legisladora através de suas categorias a priori.
3) Os fenômenos estão submetidos às categorias do entendimento e à sua unidade transcendental, o que faz com que o entendimento seja o legislador da
Kant argumenta que o sujeito dá forma ao objeto através da experiência. A realidade é construída pelo sujeito a partir de conceitos e intuições inatas. Ele introduz a distinção entre juízos analíticos e sintéticos, argumentando que o conhecimento científico requer juízos sintéticos a priori, que são possíveis através da síntese de conceitos e intuições puras.
O documento resume a vida e obra do filósofo alemão Immanuel Kant. Ele nasceu e viveu em Konisberg na Prússia e se dedicou ao ensino na Universidade local. Kant desenvolveu uma filosofia crítica que questionava os limites do conhecimento humano e defendia uma ética baseada na razão e no dever moral. Suas obras fundamentais incluem a Crítica da Razão Pura e a Fundamentação da Metafísica dos Costumes.
Este plano de aula apresenta um curso sobre o criticismo de Kant, abordando seus conceitos de juízo sintético a priori e transcendental. Ao longo de 3 aulas, serão discutidos como esses conceitos fundamentam a geometria euclidiana e a física newtoniana. Exercícios serão utilizados para solidificar a compreensão dos alunos.
O documento discute o que é o Iluminismo de acordo com Kant. Segundo Kant, o Iluminismo é a saída do homem da sua menoridade, ou seja, da incapacidade de pensar por si mesmo sem a orientação de outrem. Kant defende que cada homem deve ter a coragem de usar seu próprio entendimento e raciocinar livremente, desde que faça um uso público da razão. O uso privado da razão em certas funções pode ser restringido, mas nunca o uso público, que promove a ilustração.
Kant foi um filósofo alemão do século 18 que se dedicou a entender como o conhecimento humano é possível. Suas obras principais incluem a Crítica da Razão Pura, que investiga as condições do conhecimento, e obras sobre ética que examinam como as pessoas devem agir. Kant buscou compreender como o ser humano conhece o mundo por meio da razão e dos sentidos.
Kant nasceu, viveu e morreu em Konisberg, Prússia. Frequentou a Universidade de Konisberg onde se tornou professor de filosofia e matemática. Kant desenvolveu uma filosofia crítica que procurava conciliar racionalismo e empirismo ao defender que o conhecimento começa com a experiência mas não deriva totalmente dela, dependendo também de estruturas mentais inatas.
O documento discute várias perspectivas sobre a natureza humana, incluindo se os seres humanos são puramente naturais ou têm uma essência espiritual, se possuem livre arbítrio ou são determinados, e qual a sua condição original no "estado de natureza".
KANT, Imannuel. Que significa orientar-se no pensamentoRomario Moreira
O documento discute o conceito de "orientar-se no pensamento" segundo Kant. Kant argumenta que orientar-se no pensamento significa determinar juízos segundo um princípio subjetivo da razão, em vez de princípios objetivos, quando a razão se estende para além dos limites da experiência. Isso porque a razão sente uma necessidade interna de julgar, mesmo sem conhecimento completo. O princípio subjetivo é o sentimento da necessidade própria da razão.
KANT, Immanuel. Ideia de uma história universal com um propósito cosmopolitaRomario Moreira
1) Kant discute a ideia de que, embora as ações humanas sejam determinadas pela natureza, a história como um todo pode revelar um curso regular e o desenvolvimento gradual da humanidade.
2) Ele argumenta que as disposições naturais humanas, como a razão, só podem se desenvolver completamente na espécie humana ao longo de gerações, e não no indivíduo.
3) A natureza dotou o homem de razão e livre arbítrio para que ele desenvolva tudo por si mesmo através do esforço,
O documento discute a teoria das idéias de Platão, na qual ele argumenta que a verdadeira realidade é composta por entidades abstratas chamadas de idéias, como a idéia do bem e da beleza. Ele acreditava que o mundo sensível não passa de sombras em comparação com o mundo das idéias. O documento também explora como essa teoria influenciou o pensamento filosófico e cristão posterior.
Os primeiros filósofos gregos, chamados de Filósofos da Natureza, tentavam entender o mundo natural e seus processos sem recorrer a mitos. Eles acreditavam que deveria haver uma substância básica na origem de todas as mudanças na natureza. Filósofos como Tales, Parmênides, Heráclito e Demócrito formularam diferentes teorias sobre esta substância e como ocorrem as transformações no mundo.
KANT, Imannuel- Resposta à pergunta: O que é iluminismoRomario Moreira
O documento é um resumo de um ensaio de Kant sobre o Iluminismo. Kant define Iluminismo como a saída do homem da sua menoridade, ou seja, a capacidade de pensar por si mesmo sem a orientação de outrem. Ele argumenta que a liberdade de expressão e uso público da razão são essenciais para a ilustração, mas o uso privado da razão pode ser restringido em certas funções sem impedir o progresso da ilustração. Kant também afirma que nenhuma instituição pode comprometer-se a um símbolo im
O documento discute as ideias do filósofo alemão Arthur Schopenhauer. Ele rejeitava as visões idealistas de seu tempo e desenvolveu uma filosofia baseada em Kant que distinguia o mundo dos fenômenos e das coisas em si. Sua filosofia é pessimista e vê a vontade irracional como fonte do sofrimento humano, do qual só se escapa negando o "eu".
O documento discute os principais teóricos da sociologia: Augusto Comte, Karl Marx, Max Weber e Émile Durkheim. Augusto Comte introduziu o positivismo, a abordagem de estudar apenas fatos observáveis. Marx desenvolveu a teoria do materialismo histórico e da luta de classes. Weber analisou as ações sociais e seus motivos. Durkheim defendia o estudo objetivo e quantitativo dos fatos sociais.
O documento discute três teorias sobre a relação entre livre-arbítrio e determinismo: 1) Determinismo Radical defende que somos determinados a agir de um modo e não somos livres; 2) Determinismo Moderado tenta conciliar livre-arbítrio com determinismo; 3) Teoria Libertarista defende que somos livres e nossas ações não são previsíveis, contrariando o determinismo.
Arthur schopenhauer - O mundo como vontade e representaçãounisocionautas
Este documento é um resumo do Livro 4 de "O Mundo como Vontade e Representação" de Arthur Schopenhauer. O texto discute como a vontade é a essência do mundo e como a vida é o seu fenômeno. A vontade de viver garante a existência da vida, portanto não devemos temer a morte individual, já que o indivíduo é apenas um fenômeno e não a essência.
1) O documento discute a ideia do "fim de todas as coisas" de acordo com a perspectiva moral de Kant.
2) Kant argumenta que o "fim de todas as coisas" refere-se ao juízo final de cada pessoa baseado em sua conduta moral, e não a eventos físicos como o fim do mundo.
3) Ele rejeita os sistemas unitários e dualistas como dogmas teóricos, defendendo que cada um deve julgar-se com base em sua própria consciência moral.
1. O documento discute o conceito de culpabilidade no direito penal brasileiro e aponta problemas com a abordagem atual.
2. Ele argumenta que o livre arbítrio, no qual o conceito de culpabilidade é baseado, não pode ser empiricamente comprovado e é uma construção dos ideais iluministas.
3. Como alternativa, o documento analisa as teorias da coculpabilidade e da culpabilidade por vulnerabilidade, que objetivam corrigir as falhas decorrentes da adoção do conceito moderno de culpabilidade baseado no livre ar
O documento discute a metafísica na época clássica, focando no pensamento de Platão e Aristóteles. Apresenta a teoria das Idéias de Platão, onde ele estabelece a existência de um mundo metafenomênico do ser que serviria de modelo para os entes do mundo real. Também aborda a investigação de Aristóteles sobre a natureza da substância, considerada por ele como a realidade primeira.
Kant e foucalt e a etica do cuidado de siHapha Soares
O artigo analisa a proximidade entre a filosofia tardia de Kant e a ética do cuidado de si de Foucault. Argumenta-se que ambos defendiam uma tese de autoformação ou autoconstrução do homem, na qual a natureza humana pode se modificar e construir a si mesma. Kant mostrava que a moralidade é exequível para seres humanos livres, ao passo que Foucault defendia uma ética do cuidado de si na qual o homem se cultiva a si mesmo.
1) Kant afirma que a razão, e não a bondade natural, determina a ética. Somos por natureza egoístas e precisamos do dever para sermos morais.
2) Kant distingue razão pura teórica e prática, e ação por necessidade e liberdade. A razão prática cria normas morais que impõe a si mesma através do dever.
3) O dever revela nossa verdadeira natureza racional, obrigando-nos a agir moralmente em vez de seguir apenas interesses e paixões naturais.
1) Kant acreditava que as normas morais têm sua origem na razão humana e não na religião.
2) Ele defendia que as normas morais devem ser obedecidas como deveres universais que todos podem cumprir.
3) O imperativo categórico, para Kant, é a regra moral absoluta de que as ações devem ser universais e benéficas para a coletividade.
O documento apresenta três pontos principais:
1) Discute a obra e as questões fundamentais abordadas por Immanuel Kant em suas Críticas, notadamente sobre o que podemos saber, fazer, esperar e sobre o homem.
2) Apresenta brevemente a obra de Henry David Thoreau e como ele se aproxima de Kant ao defender a desobediência civil e a liberdade do indivíduo em relação às leis do Estado.
3) Explana sobre o texto de Kant "Resposta à pergunta: o que é o Esclarecimento?", no qual ele defende
A Apologética reformada, as seitas e o livre arbítrioAdriana Nacif
O documento discute as visões de livre arbítrio do arminianismo e do calvinismo. Segundo o arminianismo, a vontade humana é independente e pode criar eventos ex nihilo, enquanto o calvinismo defende que Deus soberanamente determina todos os eventos da história de acordo com seu decreto. O autor argumenta que a apologética reformada é mais eficaz contra heresias por refutar a noção de livre arbítrio central em muitas seitas.
1) Kant toma a boa vontade como o único bem incondicionado, mas reconhece que existem outros bens, como dons naturais e felicidade, que no entanto dependem de uma boa vontade para serem considerados bons;
2) O homem possui uma natureza cindida
O documento discute os aspectos introdutórios da filosofia de Kant, Hegel e Marx sobre o sujeito. Apresenta Kant como descobridor da subjetivação, Hegel como contestador desta visão e Marx como percebendo a importância da subjetivação para a lógica do capital. Também discute a universalização do sujeito na modernidade e sua relevância para a consolidação do pensamento burguês.
O documento discute o problema do mal na filosofia de Santo Agostinho, especificamente no livro I do De Libero Arbitrio. Agostinho aborda o mal como privação ou pecado e defende que, embora o homem tenha livre-arbítrio para escolher o mal, ele não é a causa do mal, mas sim suas paixões e vontades desordenadas. A razão é vista como que dá superioridade ao homem sobre outras criaturas e o aproxima de Deus quando usada corretamente.
O documento discute a relação entre juízos de valor, normas e ética. Apresenta exemplos em que princípios morais como "não matarás" não são aplicáveis de forma absoluta e levantam dilemas éticos. Também resume as visões de Aristóteles e Kant sobre ética, virtude e dever moral.
O documento resume conceitos fundamentais da filosofia de Immanuel Kant, como sua distinção entre conhecimento empírico e puro, sua teoria do conhecimento que busca um meio termo entre racionalismo e empirismo, e sua ética baseada na lei moral dentro de cada um.
John Locke, liberdade, John Stuart Mill e Jeremy Bentham, utilitarismo, praz...Manoelito Filho Soares
O documento apresenta os principais conceitos da teoria do indivíduo segundo John Locke, John Stuart Mill e Jeremy Bentham. Aborda temas como liberdade, utilitarismo, prazer, dor e como esses filósofos pensavam o indivíduo e a sociedade. Inclui também questões para reflexão e atividades de estudo sobre esses conceitos.
Este documento resume os principais conceitos da ética kantiana, incluindo: (1) A moralidade baseia-se na razão pura prática e no dever, não em sentimentos ou consequências; (2) Os seres humanos têm um "pendor natural para o mal" que deve ser superado através do dever; (3) O imperativo categórico não prescreve ações específicas, mas uma forma de agir de acordo com a lei moral.
Slides utilizados como roteiro de aula. Nesta apresentação são trabalhados alguns pontos fundamentais da Filosofia Crítica. Fazem parte deste roteiro de aula: teoria do conhecimento em Crítica da Razão Pura; Conhecimentos "a priori" e "a posteriori"; Ética do dever; Arte em Kant.
Kant introduz novos conceitos na estética ao tratar a beleza não como uma categoria, mas como objeto de estudo. Ele define juízo de gosto como subjetivo e independente de interesses. A beleza é universalmente válida subjetivamente. Kant diferencia o belo do agradável e do bom, ligados a interesses.
O documento discute as principais teorias da pena ao longo do tempo, incluindo a teoria retributiva, as teorias preventivas geral e especial, e as teorias mistas ou unificadoras. Critica as teorias absolutas por tratarem as pessoas como objetos e as teorias relativas por não terem limites claros para o poder do Estado. No Brasil, adotou-se uma teoria mista que considera fatores como retribuição e prevenção de forma aditiva na aplicação da pena.
O documento discute a teoria da culpabilidade no direito penal. Apresenta a evolução histórica do conceito, desde a teoria psicológica até a teoria normativa pura, e conceitos relacionados como coculpabilidade e as funções da culpabilidade. Também aborda a distinção entre culpabilidade do autor e pelo fato.
O documento discute a teoria da culpabilidade no direito penal. Apresenta a evolução histórica do conceito, desde a teoria psicológica até a teoria normativa pura, e conceitos relacionados como coculpabilidade e as funções da culpabilidade. Também aborda a distinção entre culpabilidade do autor e pelo fato.
Critica da Razao Pratica - Emanuel Kant.pdfVIEIRA RESENDE
Este documento é um resumo da obra "Crítica da Razão Prática" de Emanuel Kant. O texto discute os elementos morais centrais da obra, incluindo a autonomia da vontade, a lei moral e o imperativo categórico. O autor argumenta que a moralidade reside na razão autônoma e que uma vontade boa deve seguir leis universais.
O documento discute os conceitos de ética na filosofia de Aristóteles e Kant. Aristóteles via a ética como o estudo das virtudes morais e intelectuais, defendendo uma posição do "meio-termo". Já Kant defendia uma ética deontológica baseada no dever e na razão prática, representada pelo "imperativo categórico".
1. A BANALIDADE DO MAL RADICAL
UMA ABORDAGEM SOBRE O MAL EM KANT E ARENDT.
Marcelo Larger Carneiro
Mestrando PPGFIL/UCS
“Que o homem é mau, essa é uma queixa tão antiga quanto a história”, afirma Imannuel
Kant em sua obra de A Religião nos Limites da Simples Razão(KANT, 2007, P.27). Assim
como Kant, Hannah Arendt também cuidou de discutir sobre o mal, em especial na obra
Eichmann em Jerusalém, onde retratou um relato sobre a banalidade do mal. Diante disso, não
podemos nos furtar de observar esse fenômeno trazendo dois conceitos fundamentais para a
filosofia, o Mal Radical de Kant e o Mal Banal de Arendt. Nesse sentido, pretende-se tecer
alguns breves comentários acerca do mal trazendo os conceitos de Mal Radical e Mal Banal, a
fim de verificar se essas teorias podem estabelecer alguma aproximação teórica.
Porque o homem é mau? Essa questão fez com que Imannuel Kant se debruçasse sobre o tema
estabelecendo uma teoria do mal radical. Nos anos de seus escritos maduros, Kant
concentrou-se em explicar o mal como quase que exclusivamente um problema da vontade
humana, contrariamente ao pensamento teológico da existência do mal ligada a Deus, pois
dessa forma não se poderia conhecê-lo, sendo possível somente através da relação do mal com
a vontade livre. (CAYGILL, 2000, P.222)1
Kant trata mais detidamente do assunto sobre o mal em sua obra intitulada Religião nos
Limites da Simples Razão, porem deixa claro sua preocupação em quase toda a sua teoria
filosófica. Na obra Critica da Razão Prática ele aduz que a autonomia da vontade é o único
principio de todas as leis morais e dos deveres conforme a ela, estabelecendo uma
contrariedade a todo principio heterônomo do arbítrio2
. Com efeito, ele estabelece que
inclusive a questão do mal não vem de uma fonte externa ao homem e sim do próprio sujeito,
pois de diferente fosse, não conseguiríamos responsabilizá-lo moralmente.
Contudo, é na Religião que Kant explicita a relação do mal com a liberdade do homem em
escolher suas máximas, excluindo, por conseguinte, a determinação do arbítrio por inclinação:
“Por conseguinte, o fundamento do mal não poderia ser encontrado
num objeto que determinasse o arbítrio por inclinação, num pendor
1
CAYGILL, Howard. Dicionário Kant. Tradução Álvaro Cabral. Revisão Valério Rohden. Rio de Janeiro: Jorge
Zahar, 2000. p. 222.
2
KANT. Imannuel. Critica da Razão Prática. Tradução baseada no original de 1788, com introdução e notas de
Valério Rohden. 3 ed. São Paulo: Martins Fontes, 2011. Clássicos WMF. P. 55.
2. natural, mas somente numa regra que o arbítrio forja a si próprio pelo
uso de sua liberdade, ou seja, numa máxima”3
Para ele quando dizemos que o homem é bom ou mal por natureza isso significa que somos
guiados por um primeiro princípio o qual é “insondável a nós” e que nos permite admitir boas
ou más máximas. Em uma nota de rodapé Kant explica o princípio primeiro:
“Que o fundamento primeiro subjetivo da admissão das máximas
morais seja insondável, pode-se perceber isso antes de tudo pelo fato
que essa admissão é livre e que o princípio (pelo qual por exemplo
adotei uma má e não de preferência uma boa máxima) não deve ser
procurado de maneira alguma num móvel que venha da natureza, mas
sempre e ainda numa máxima; e como essa também deve ter seu
fundamento e que fora da máxima não se deve e não se pode indicar
nenhum princípio determinante do livre-arbítrio, acaba-se por ser
remetido mais longe para trás até o infinito na série dos princípios
determinantes subjetivos, sem poder chegar ao primeiro.”4
Continuando, Kant aduz que os caracteres que distinguem o homem de outros seres racionais
possíveis lhe são inato, mas se for mau a sua falta não é causada pela natureza e se for bom o
seu mérito também não pode ser causado por ela. Com efeito, o principio primeiro da
admissão de nossas máximas não pode ser dado pela experiência e se diz inato somente no
sentido que é posto como fundamento anteriormente a todo o uso da liberdade e que é
representado como existente no homem desde o seu nascimento, sem que seja sua causa.5
Na primeira parte da Religião, Kant já deixa clara a inerência do princípio do mau ao lado do
bem, estabelecendo uma radicalidade na natureza humana, contudo para que possamos
adentrar no mal radical é necessário que estabeleçamos os papeis do bem o do mau na teoria
kantiana. Para isso o filósofo, primeiro explica a disposição natural para o bem na natureza
humana e nesse ponto ele estabelece três classes:
1. A disposição do homem à animalidade;
2. A disposição à humanidade e
3. A disposição à personalidade
Pela primeira entende-se o amor de si físico, simplesmente mecânico, ou seja, que não exige
razão; já no segundo também trata do amor de si, porem é comparativo a outro, ou seja, o
3
KANT. Imannuel. Religião nos Limites da Simples Razão. Tradução Ciro Mioranza. São Paulo: Escala. P. 27.
4
Id. P. 27.
5
Id. P. 27
3. amor de si provém da inclinação de conferir certo valor na opinião de outrem e que, por
conseguinte exige parte da razão; finalmente pelo terceiro ele entende como aptidão de sentir
o respeito à lei moral, enquanto motivo em si do arbítrio. Desta forma, se considerarmos as
três formas de disposições veremos que a primeira não tem nenhuma razão por raiz, a segunda
tem por raiz a razão prática subordinada inteiramente por outros motivos e somente a terceira
é que unicamente por si mesma é pratica e tem sua raiz na razão que legisla de modo
absoluto.6
É, fundamentalmente, nesta terceira disposição ao bem que o mal pode se radicalizar, na
medida em que usa de sua liberdade para o estabelecimento de suas máximas tanto para o
bem quanto para o mal. Com a doutrina do mal radical como uma propensão universal para o
mal no homem, Kant opera uma sensível transformação em seu pensamento, sustentando que
deve ser possível escolher entre o bem e o mal, embora esta decisão não seja determinada por
qualquer princípio particular.7
Como vimos o mal é inerente ao homem, assim como o bem, ou seja, o mal está para o
homem assim como o bem também está e ao tratar o assunto na primeira parte da obra, Kant
utiliza apenas três vezes no termo “mal radical”:8
1. “podemos então chamar a esta propensão uma inclinação
natural para o mal, e, visto que ela deve ser, no entanto,
sempre autoculpada, podemos denominá-la a ela própria um
mal radical inato (mas nem por isso menos contraído por nós
próprios) na natureza humana.”
O termo natural e inato é imprescindível para entendermos essa primeira passagem, pois
segundo Kant a propensão é tida como natural porque ela reside no fundamento subjetivo das
máximas e está universalmente presente no homem. Com efeito, por natureza, Kant, nesse
contexto entende o fundamento subjetivo do uso da liberdade em geral, de modo que a
propensão para o mal tambem é natural porque ela remete diretamente ao arbítrio humano.
Disso vem o fato de que o homem é responsável pela sua contração e justamente essa culpa é
que faz que a propensão para o mal seja denominada um mal radical.9
6
Id. P. 31-33
7
CORREIA, Adriano. O Conceito de Mal Radical. Artigo publicado na revista Trans/Form/Ação. São Paulo:
28(2):83-94, 2005. P. 85.
8
KANT, Imannuel. Religião nos Limites da Simples Razão. Tradução Artur Mourão. Covilhã: Universidade da
Beira Interior, 2008. Coleções Textos Clássicos de Filosofia. P.
9
PINHEIRO, Leticia Machado. Por que o mal é radical em Kant? Artigo publicado na revista Tempo da Ciência
(15) 30:121-133, 2º semestre 2008. P. 124.
4. 2. “Este mal é radical, pois corrompe o fundamento de todas as
máximas; ao mesmo tempo, como propensão natural, não
exterminar por meio de forças humanas, porque tal só poderia
acontecer graças a máximas boas – o que não pode ter lugar se
o supremo fundamento subjectivo de todas as máximas se
supõe corrompido; deve, no entanto, ser possível prevalecer,
uma vez que ela se encontra no homem como ser dotado de
acção livre.
Nesta acepção, Kant utiliza a expressão para tratar da corrupção da intenção, tida como um
primeiro fundamento subjetivo de adoção das máximas. Nesta passagem ele refere que a
intenção humana esta corrompida pelo mal e não é possível extirpá-lo com suas próprias
forças, contudo, por esse mal residir em um ato livre é plausível que ele possa ser dominado.10
3. “Esta desonestidade de lançar poeira nos próprios olhos, que
nos impede a fundação de uma genuína intenção moral,
estende-se então também exteriormente à falsidade e ao
engano de outros, o que, se não houver de se chamar maldade,
merece pelo menos apelidar-se de indignidade, e reside no mal
radical da natureza humana; este (em virtude de perturbar a
faculdade moral de julgar quanto àquilo por que um homem se
deve ter e torna de todo incerta, interior e exteriormente, a
imputação) constitui a mancha pútrida da nossa espécie,
mancha que, enquanto a não tiramos, estorva o
desenvolvimento do gérmen do bem, como, sem dúvida, o
faria noutro caso.”
Nesta terceira referencia, o filósofo remete a idéia da mentira, externa e interna, conceito
abominado por ele, que o homem comete acerca de suas intenções. Vinculada a essa intenção,
a mentira diz respeito ao engano a si mesmo e aos outros no que tange a intenção moral que
10
Id. P. 126.
5. motivou determinada ação. Tal engano reside no mal radical da natureza humana que acarreta
dificuldade referente ao julgamento e à imputação das ações.11
Assim, em linha gerais, apresentou-se a teoria do mal radial estabelecida por Kant e percebeu-
se que seus conceitos estão intimamente ligados aos de liberdade e arbítrio, no que concerne
ao estabelecimentos das máximas da lei moral. Diante disso, ao nosso ver, surge um
questionamento importante: O mal é radical porque está arraigado no livre arbítrio? O homem
só é mau porque é livre e pode escolher? Parece-nos que sim. Assim corrobora Eric Weil:
“A inclinação não é má; a tentação não é irresistível; a vontade
é livre – e o homem faz o mal. Não que ele seja vencido por
uma força exterior. Esta derrota psicológica, empírica,
histórica não pode ser compreendida por si mesma, já que a
vontade livre, em sua essência, é liberdade. Se o homem
sucumbe, é porque ele quer sucumbir, porque ele optou pela
derrota: ele deve, portanto, ele pode, obedecer à lei que a razão
prática se dá e que ele conhece; e ele não a obedece. Portanto,
ele não quer obedecê-la.” 12
REFERENCIAS
11
Id. P. 128
12
WEIL, Eric. Problemas Kantianos. Tradução Luiz Paulo Rouanet. São Paulo: Realizações, 2012. Coleção
Filosofia Atual. P. 148.
6. CAYGILL, Howard. Dicionário Kant. Tradução Álvaro Cabral. Revisão Valério Rohden. Rio de Janeiro: Jorge
Zahar, 2000. p. 222.
KANT. Imannuel. Critica da Razão Prática. Tradução baseada no original de 1788, com introdução e
notas de Valério Rohden. 3 ed. São Paulo: Martins Fontes, 2011. Clássicos WMF. P. 55.
KANT. Imannuel. Religião nos Limites da Simples Razão. Tradução Ciro Mioranza. São Paulo: Escala. P. 27.
CORREIA, Adriano. O Conceito de Mal Radical. Artigo publicado na revista Trans/Form/Ação. São Paulo:
28(2):83-94, 2005. P. 85.
KANT, Imannuel. Religião nos Limites da Simples Razão. Tradução Artur Mourão. Covilhã:
Universidade da Beira Interior, 2008. Coleções Textos Clássicos de Filosofia. P.
PINHEIRO, Leticia Machado. Por que o mal é radical em Kant? Artigo publicado na revista Tempo da Ciência
(15) 30:121-133, 2º semestre 2008. P. 124.
WEIL, Eric. Problemas Kantianos. Tradução Luiz Paulo Rouanet. São Paulo: Realizações, 2012.
Coleção Filosofia Atual. P. 148.
7. CAYGILL, Howard. Dicionário Kant. Tradução Álvaro Cabral. Revisão Valério Rohden. Rio de Janeiro: Jorge
Zahar, 2000. p. 222.
KANT. Imannuel. Critica da Razão Prática. Tradução baseada no original de 1788, com introdução e
notas de Valério Rohden. 3 ed. São Paulo: Martins Fontes, 2011. Clássicos WMF. P. 55.
KANT. Imannuel. Religião nos Limites da Simples Razão. Tradução Ciro Mioranza. São Paulo: Escala. P. 27.
CORREIA, Adriano. O Conceito de Mal Radical. Artigo publicado na revista Trans/Form/Ação. São Paulo:
28(2):83-94, 2005. P. 85.
KANT, Imannuel. Religião nos Limites da Simples Razão. Tradução Artur Mourão. Covilhã:
Universidade da Beira Interior, 2008. Coleções Textos Clássicos de Filosofia. P.
PINHEIRO, Leticia Machado. Por que o mal é radical em Kant? Artigo publicado na revista Tempo da Ciência
(15) 30:121-133, 2º semestre 2008. P. 124.
WEIL, Eric. Problemas Kantianos. Tradução Luiz Paulo Rouanet. São Paulo: Realizações, 2012.
Coleção Filosofia Atual. P. 148.