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ARTE BRASILEIRA
CERÂMICA MARAJOARA
Antropomorfo x Zoomorfo
Urucum Jenipapo
Caulim
Carvão
Máscara Tamakó
Máscara da Festa da Menina Moça
Etnia Guajarara da Terra Indígena Arariboia/MA
Máscara da Festa para o apapaatai
Utilizadas pelos Waujá,
povo que habita a bacia
do rio Xingu, no Mato
Grosso.
Arte Plumária
Arte Plumária designa um tipo de arte feita
exclusivamente com penas e plumas de aves.
Cestas Indígenas
Cestos-coadores - para coar líquidos;
Cestos-tamises - para peneirar farinha;
Cestos-recipientes - para guardar diferentes
materiais;
Cestos-cargueiros - para transportar cargas
PAU-DE-CHUVA
Maracá
FLAUTA
RECO RECO
TORÉ
TORÉ É O NOME DE UMA DANÇA REALIZADA POR DIVERSAS ETNIAS DA
AMÉRICA LATINA, SENDO MUITO COMUM NO NORDESTE BRASILEIRO E EM
MINAS GERAIS.
É GERALMENTE REALIZADA AO AR LIVRE, EM DISPOSIÇÃO CIRCULAR, USANDO
INSTRUMENTOS MUSICAIS E ENTOANDO CANTOS TRADICIONAIS.
A INTENÇÃO DO TORÉ É CRIAR UMA GRANDE LIGAÇÃO COM A NATUREZA E OS
ESPÍRITOS DA FLORESTA, RESGATAR A ANCESTRALIDADE E SE RELACIONAR
COM ANTEPASSADOS.
ESSA DANÇA TAMBÉM SE TORNOU SIMBÓLICA DO PONTO DE VISTA DAS
LUTAS E RESISTÊNCIAS DOS POVOS INDÍGENAS FRENTE AO SEU CONTÍNUO
APAGAMENTO HISTÓRICO E SOCIAL NA SOCIEDADE BRASILEIRA.
DANÇA DOS PRAIÁS
O povo Pankararu, localizado no estado de Pernambuco, tem como costume
realizar a dança dos praiás, que integra um ritual sagrado maior.
Na ocasião, o dançarino usa uma vestimenta complexa de palha e uma máscara
ritualística que cobre o rosto.
É uma dança que ocorre de forma circular ou em fileiras e tem o canto como
importante linguagem que a acompanha.
KUARUP
UMA DANÇA RITUAL DE DESTAQUE DOS INDÍGENAS DO ALTO XINGU, NO
MATO GROSSO, É KUARUP (OU QUARUP).
ELA ESTÁ INTIMAMENTE LIGADA A UMA ÁRVORE DA REGIÃO, CUJA MADEIRA
RECEBE O NOME DE KUARUP. ESSE É UM ELEMENTO ESSENCIAL NA
CERIMÔNIA, SENDO ADORNADO NAS CORES AMARELA E VERMELHA EM
PINTURAS CHEIAS DE SIGNIFICADO.
A DANÇA TEM COMO OBJETIVO REVERENCIAR OS MORTOS, FAZENDO UMA
DESPEDIDA DOS ENTES QUERIDOS QUE JÁ NÃO ESTÃO NESSE PLANO.
ASSIM, AS ALDEIAS VIZINHAS SE REÚNEM E OS PARTICIPANTES INVOCAM
ESPÍRITOS, ENTREGAM OFERENDAS E DIZEM PALAVRAS DE AGRADECIMENTO.
O EVENTO OCORRE APENAS NAS NOITES DE LUA CHEIA, QUANDO SÃO
REALIZADAS DANÇAS COM O ELEMENTO FOGO E REZAS ATÉ O AMANHECER.
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ARTE BRASILEIRA - INDIGENA alguns aspectos

  • 5.
  • 7. Máscara da Festa da Menina Moça Etnia Guajarara da Terra Indígena Arariboia/MA
  • 8.
  • 9. Máscara da Festa para o apapaatai Utilizadas pelos Waujá, povo que habita a bacia do rio Xingu, no Mato Grosso.
  • 10.
  • 11. Arte Plumária Arte Plumária designa um tipo de arte feita exclusivamente com penas e plumas de aves.
  • 12. Cestas Indígenas Cestos-coadores - para coar líquidos; Cestos-tamises - para peneirar farinha; Cestos-recipientes - para guardar diferentes materiais; Cestos-cargueiros - para transportar cargas
  • 17. TORÉ TORÉ É O NOME DE UMA DANÇA REALIZADA POR DIVERSAS ETNIAS DA AMÉRICA LATINA, SENDO MUITO COMUM NO NORDESTE BRASILEIRO E EM MINAS GERAIS. É GERALMENTE REALIZADA AO AR LIVRE, EM DISPOSIÇÃO CIRCULAR, USANDO INSTRUMENTOS MUSICAIS E ENTOANDO CANTOS TRADICIONAIS. A INTENÇÃO DO TORÉ É CRIAR UMA GRANDE LIGAÇÃO COM A NATUREZA E OS ESPÍRITOS DA FLORESTA, RESGATAR A ANCESTRALIDADE E SE RELACIONAR COM ANTEPASSADOS. ESSA DANÇA TAMBÉM SE TORNOU SIMBÓLICA DO PONTO DE VISTA DAS LUTAS E RESISTÊNCIAS DOS POVOS INDÍGENAS FRENTE AO SEU CONTÍNUO APAGAMENTO HISTÓRICO E SOCIAL NA SOCIEDADE BRASILEIRA.
  • 18.
  • 19. DANÇA DOS PRAIÁS O povo Pankararu, localizado no estado de Pernambuco, tem como costume realizar a dança dos praiás, que integra um ritual sagrado maior. Na ocasião, o dançarino usa uma vestimenta complexa de palha e uma máscara ritualística que cobre o rosto. É uma dança que ocorre de forma circular ou em fileiras e tem o canto como importante linguagem que a acompanha.
  • 20.
  • 21. KUARUP UMA DANÇA RITUAL DE DESTAQUE DOS INDÍGENAS DO ALTO XINGU, NO MATO GROSSO, É KUARUP (OU QUARUP). ELA ESTÁ INTIMAMENTE LIGADA A UMA ÁRVORE DA REGIÃO, CUJA MADEIRA RECEBE O NOME DE KUARUP. ESSE É UM ELEMENTO ESSENCIAL NA CERIMÔNIA, SENDO ADORNADO NAS CORES AMARELA E VERMELHA EM PINTURAS CHEIAS DE SIGNIFICADO. A DANÇA TEM COMO OBJETIVO REVERENCIAR OS MORTOS, FAZENDO UMA DESPEDIDA DOS ENTES QUERIDOS QUE JÁ NÃO ESTÃO NESSE PLANO. ASSIM, AS ALDEIAS VIZINHAS SE REÚNEM E OS PARTICIPANTES INVOCAM ESPÍRITOS, ENTREGAM OFERENDAS E DIZEM PALAVRAS DE AGRADECIMENTO. O EVENTO OCORRE APENAS NAS NOITES DE LUA CHEIA, QUANDO SÃO REALIZADAS DANÇAS COM O ELEMENTO FOGO E REZAS ATÉ O AMANHECER.