6. MÚSICA TRADICIONAL ALENTEJANA
Esta dança apresenta-se-nos em várias formas:
Saias Velhas – mais antigas dançadas em forma de valsa-
mazurca.
Saias Novas – dançadas nos dias de hoje em forma de valsa
campestre.
Ainda que com
estas pequenas diferenças, as saias velhas ou novas têm
mais a ver com o seu aparecimento, isto é, saias novas eram
aquelas que apareciam normalmente em finais de
Setembro, pelo São Mateus em Elvas, a grande Romaria do
Alto Alentejo para onde convergiam muitos romeiros e onde
permaneciam durante oito a dez dias.
7. MÚSICA TRADICIONAL ALENTEJANA
Durante a sua caminhada para Elvas, normalmente em
carros, churriões ou charretes – puxados a mulas ou cavalos
– pernoitavam em várias localidades onde, sobretudo ao
serão e em volta de fogueiras dançavam modas que iam
aparecendo ao longo do ano.
As saias velhas davam lugar às saias novas, muitas vezes
com formas de dançar semelhante.
Saias Aiadas – são aquelas em que o cantador grita um “ai”
no estribilho, indicando desta forma a volta.
8. MÚSICA TRADICIONAL ALENTEJANA
As saias eram dançadas ao som do canto do
homem e da mulher: São por norma cantadas por homem e
mulher, podendo também ser cantadas por duas mulheres quando
há um homem por “meio” ou até por dois homens
quando haja uma mulher em disputa.
Como forma de interpretação temos:
Cantar os 4 versos seguidos, repetindo o terceiro e o quarto e a
seguir o primeiro e o segundo
Cantar o primeiro e o segundo e repetir e depois cantar o terceiro
e o quarto e repetir.
Raras vezes acontecia cantar-se a quadra seguida passando
imediatamente à quadra seguinte.
9. MÚSICA TRADICIONAL ALENTEJANA
Na região do Redondo, e por causa da existência da Serra d’
Ossa as saias desaparecem quase por completo.
Começa aqui a sentir-se o Cante Alentejo .
10. OUVIMOS:
SAIAS DO ZÉ MANEL
RANCHO FOLCLÓRICO DE CASTELO DE VIDE
11. MÚSICA TRADICIONAL ALENTEJANA
O « Cante Alentejano » é uma polifonia vocal simples.
Estudiosos da matéria apontam a génese do cante para a
prática dos coros gregorianaos, outros acreditam que esteja
ligada à herança sociocultural dos árabes no nosso país.
Outros ainda acham que teve origem na expressão e
exteriorização dos valores mais profundos da alma do povo
alentejano, e não seria mais que um grito que aliviava , um
suspiro que tornava menos amarga a dureza da vida.
12. MÚSICA TRADICIONAL ALENTEJANA
A tradição vocal polifónica no Baixo Alentejo, designada por
« Cante », é constituída por um repertório de modas, versos
ritmados , cantados a duas vozes paralelas à terceira
superior, habitualmente por homens, e por norma sem
acompanhamento musical.
Os cantadores, geralmente homens do campo, cantam em grupo,
divididas as vozes em três naipes: o Ponto, o Alto e as Segundas
Vozes.
A função do ponto é iniciar a «moda», retomada depois pelo Alto,
e em seguida pelas segundas vozes, constituindo assim o coro.
13. MÚSICA TRADICIONAL ALENTEJANA
No Baixo Alentejo quase sempre se desprezam os
instrumentos a favor da voz, trabalhada em corais
polifónicos.
Em toda a região e de norte a sul, os cordofones
raramente estão presentes.
14. MÚSICA TRADICIONAL ALENTEJANA
Outrora entoado nos campos
durante os trabalhos agrícolas,
por mulheres e por homens este
tipo de canto foi-se tornando
maioritariamente masculino à
medida que o trabalho progressivamente se foi mecanizando, e
passou a cantar-se nas tabernas , onde como se sabe as
mulheres só raramente tinham entrada. Por isso se diz que o
« CANTE ALENTEJANO» só é cantado por homens, mas
actualmente já muitas mulheres também cantam .
Cantam quase sempre as histórias vividas nos ambientes do trabalho , e
na sua forte ligação à terra; aos amores e desamores, às saudades, e à
mãe e à terra natal, e mesmo ao ALENTEJO.
Também há temas para festas populares e litúrgicas.
15. MÚSICA TRADICIONAL ALENTEJANA
Adufe ou Pandeiro
Castanholas
Tamboril
Chincalho
Viola Campaniça
Flauta de Tamborileiro
Sarronca
Chocalho
Pandeireta
16. MÚSICA TRADICIONAL ALENTEJANA
Instrumentos musicais mais utilizados no Alentejo:
Tamboril e Flauta – na região do Guadiana
Pandeiro quadrangular e pandeireta – mais a norte da
região
Viola Campaniça – mais a sul da região
22. MÚSICA TRADICIONAL ALENTEJANA
Viola Campaniça -cordofone - tipo de viola popular com
cinco ordens de cordas duplas de arame.
Outrora, acompanhava muito «balhos» ( bailes ), «despiques
» e o cante alentejano, isto é os corais polifónicos do Baixo
Alentejo.
É tocada nas regiões de : Beja, Castro Verde, Odemira, Ourique
e Almodôvar.
É a maior das violas portuguesas.
24. MÚSICA TRADICIONAL ALENTEJANA
Sarronca - Membranofone de fricção.
A SARRONCA é conhecida por muitos nomes
dependendo da zona onde é fabricada.
RONCADEIRA, ZORRA, ZAMBOMBA,
ZAMBURRA, ZURRA-BURROS
ou simplesmente RONCA nome
porque é conhecida na zona de Elvas.
É um instrumento tocado para o acompanhamento
de canções de Natal ou das Janeiras.
Conhecida pelo nome de ronca, a sarronca, instrumento
primitivo , tradicional e rudimentar , é constituída por um
cântaro de barro que funciona como caixa de
ressonância, uma pele que tapa a boca do vaso e um pau fino
que trespassa a pele e ao traccioná-la produz um som grave e
fundo, tipo ronco.
25. MÚSICA TRADICIONAL ALENTEJANA
A Sarronca é um instrumento muito antigo.
Considerada um instrumento de carácter cerimonial
próprio do ciclo do Inverno é utilizado sobretudo na época
natalícia no interior dos templos em músicas rústicas e
pastoris , acompanha os cantares ao Menino Jesus em
terras como Elvas, Vila Boim ,Santa Eulália, Vila Fernando
e Campo Maior . Toca-se em casa nas regiões como Vila
Viçosa, Castelo de Vide e Jerumenha.
29. OUVIMOS:
O ALENTEJO DÁ PÃO
GRUPO CORAL E ETNOGRÁFICO« OS TRABALHADORES DE
FERREIRA DO ALENTEJO»
30. Trajo Alentejano – com algumas diferenças em função das
localidades, actividades profissionais, económicas, sociais e
religiosas da população.
Actualmente os trajes típicos só são utilizados em ocasiões especiais.
31. O trajo usado nas diversas fainas do campo quer pelo homem quer pela
mulher eram muito semelhantes, diferenciando-se sobretudo pelos utensílios
necessários ao desempenho dessas mesmas tarefas.
32. Mulher
Os trajos de trabalho eram constituídos
por:
Chapéu
Lenço
Saia de riscado da qual fazia calças aquando do
inicio do trabalho
Blusa de chita ou gorgorina
Avental de chita
Meias de linha que variam de cor de terra para Trajos de mulher - domingueiros ou
terra de festa:
Sapatos de atanado Blusa de algodão, gorgorina
Xaile escuro Saia
Taleigo Meias de linha trabalhadas
Tarro Sapatos finos
Panela de barro, quando faziam a comida Caixiné
Lenço de seda
Xaile com barra de seda
33. Ceifeira Ao sol e ao calor, a ceifeira do Alentejo era sempre
caracterizada pela maneira de vestir, modesta, ela ia
para o trabalho com uma blusa de chita, saia e avental
de riscado, meias de linha grossa
normalmente de cor
castanha, roxa ou até
vermelha feitas com cinco
agulhas, sapatos
grosseiros, mangueiras e o
cântaro.
A chamada saia das calças
era atada nos joelhos
com alfinetes de dama ou
com duas tiras de fazenda
que se chamavam
«ourelos» ou «orelos» .
34. Ceifeira
Mulher que estava preparada para
trabalhar, como em todos os serviços era
preciso dar água aos companheiros, neste
caso era também aguadeira, levava o
cântaro, o cocho, a foice ao ombro e muito
importante os canudos para proteger os
dedos.
Usava lenço com riscas pretas e brancas na
cabeça e chapéu preto desabado chamado
«aguadeiro» no Inverno e chapéu de palha no
Verão.
35. Mondadeira
Tal como as outras mulheres que
trabalham no campo ela veste tecidos
simples e modestos, blusa de chita, saia e
avental de riscado, chapéu preto e lenço
na cabeça, meias de linha grossa, ela vai a
caminho do trabalho por isso leva o xaile
debaixo do braço a alcofa com a
merenda, o avental ainda vai descaído e a
saia não está atada em jeito de calça.
Mondadeiras – Usam Sacho, manguitos
e/ou punhos feitos de cotim.
36. Artesã
Traje da mulher do campo, que durante a semana
se dedicava aos trabalhos agrícolas, nos Domingos depois
de vir da missa e fazer os trabalhos domésticos,
dedicava-se a fazer as meias para os vários membros
da família.
As meias eram feitas de
linha grossa com cinco agulhas e cores variadas. No cesto que
tem no chão pode ver-se uma pequena amostra de meias bordadas
usadas, pela mulher da Serra D’Ossa, únicas no Alentejo: onde as cores são o amarelo e
vermelho.
Esta camponesa usava nos Domingos, chinelas de atanado grosseiro, meias de linha
lisa, um avental de riscado simples sem rendas, e saia de fazenda sem ser fina, a blusa
era de tecido de chita gorgorina sem efeitos de renda, “tratava-se de um mulher pobre”.
Na cabeça usava lenço ou cachiné sem ser o de trabalho, como curiosidade esta mulher
sentava-se à porta a fazer meia nos Domingo à tarde.
37. Traje de Festa/ Domingueiro
Traje domingueiro da mulher
camponesa, quando em dias festivos iam à
missa ou a outras festas.
Os vestidos, “por vezes saia e blusa” eram
feitos de tecidos mais finos, por vezes de chita
com folhados e ornamento de renda.
Usava na cabeça uma mantinha.
38. Mulher da Serra D'Ossa Embora pertencendo ao Concelho de Redondo
este traje era usado pelas (meninas) da Serra.
Usava blusa simples mas com motivos dourados. O
peitilho da blusa tapava a pele e levava um
resguardo da cor da saia. Usava saia de lã
normalmente vermelha e bordada a preto, avental
fino com rendas feitas pela avó, sapatos ou botas
pretas atacoadas, de salientar as meias da Serra
D'Ossa, (únicas no Alentejo), meias feitas com linha
grossa de cor vermelha e amarela e com cinco
agulhas. O traje desta menina era usado para vir à
vila pois na Serra ela vestia do mais modesto que
havia, chita e riscado. Vinha à vila vender
algo, depois guardava o dinheiro e mais tarde
comprava uma peça de ouro. Era muito estimada
quando vinha à vila, pois o seu traje em nada se
parecia com o das outras raparigas.
39. Traje de Senhora Rica Traje usado pelas senhoras ricas, quando em dias
festivos iam à missa ou a outras festas.
Diferenciavam-se das outras classes menos
abastecidas.
Os vestidos, “por vezes saia e blusa” eram feitos
de tecidos finos, por vezes de chita com folhados e
ornamento de renda. Usava sapatos pretos de
cabedal e meias brancas ou cremes todas elas
bordadas, conforme a cor do vestido. Para guardar
o lenço “que também era de seda” usava um
pequeno saco feito da mesma fazenda de
vestido, com cordões feitos de renda. Usava na
cabeça uma mantinha branca feita de renda
fina, se a senhora fosse já de certa idade a
mantilha era substituída por mantinha preta ou
lenço de seda com uma cor mais discreta.
40. HOMEM
Há algumas diferenças nos trajes em função das suas profissões.
Trajos e utensílios usados por estes homens :
Alforge
Azeiteiros de corno(usados para o azeite e vinagre)
Barril para a água, sendo no entanto mais usada a cabaça por ser mais leve
e fácil de transportar
Corna - parte de corno - (usada para sal ou azeitonas)
Sertã -(para fazer comida quando não levava tarro)
Calça e colete de cotim
Relógio de algibeira no bolso do colete
Camisa de riscado
Chapéu ou boné de orelhas ou barrete preto
Cinta
Lenço que usava ao pescoço por baixo do
chapéu para se resguardar do sol
Meias de linhas , sempre escuras
Safões
Taleigo ou alcofa de palha
Tarro
No Inverno usava capote aguadeiro de burel castanho
41. Pastor
Tinha a seu cargo um rebanho de
ovelhas e borregos. Usava camisa de
riscado, lenço ao pescoço e chapéu
preto, e botas grosseiras de atanado.
Por vezes nas calças usava pequenas
tiras de sacos para proteger o fundo
das calças. Usava safões (calças por
cima das de pano ) de lã no Inverno (e
de lona branca no Verão ) e samarra
do mesmo material, quase sempre
feitas por ele. Usava para facilitar o seu
trabalho uma vara comprida com um
gancho à ponta a que se dava o nome
de gravato e servia para apanhar os
borregos pelas patas.
42. Pastor Usava ainda :
Calça e colete de cotim – no Inverno seriam de
saragoça ou serrobeco , antes estamenha
(mistura de lã grosseira e linho).
Meias de linha – sempre escuras.
Safões e pelico de pele de borrego.
Cinta.
No Inverno usava também capote aguadeiro de
burel castanho para se abrigar da chuva e do
frio.
Taleigo.
Trazia o tarro de cortiça com o almoço e o
azeiteiro (corno) às costas, por vezes se a
deslocação era grande levava alforges com
mantimentos.
43. Ganadeiro (de bois)
Figura muito conhecida nos meios agrícolas
ele era o ganadeiro de bois (boieiro)
guardava o gado vacum.
Usava camisa de riscado sem
colarinho, colete e calça de cotim e botas
grosseiras. Usava safões de cabedal feitos
por ele e trazia ao ombro Os alforges
também de cabedal.
Por vezes trazia uma pequena corda ou
lançadeira assim como uma funda para
recolher o gado.
Tazia sempre o cajado.
44. Tirador de Cortiça
Homem que se dedicava a tirar a cortiça e
que usava camisa de riscado, calça de
ganga azul, chapéu preto e lenço atado ao
pescoço pela parte de trás, bota de
atanado grosseira.
Usava sempre o machado e uma pequena
escada e era considerado por muita gente
o mestre dos sobreiros e não o Tirador de
cortiça.
45. Semeador
Era chamado o ganhão de ano, pois era
contratado ao ano, ao contrário dos outros
ganhões que eram contratados ao mês, a função
deste ganhão de ano, era para além de
semear, dirigia também outros trabalhos, cortes
de arvores, limpeza de valas etc.
Usava camisa de riscado (simples), lenço ao
pescoço, chapéu tradicional , calças de
cotim, botas de atanado grosseiro e safões de
lona. Havia trabalhos em que os safões de lona
eram substituídos por safões de cabedal (nas
lavouras de Inverno).
Semeador – usava saco de sarapilheira onde
transportava a semente.
46. Lavrador
Lavrador Alentejano – homem abastado e proprietário
Calça, colete e jaqueta de lã . A jaqueta com alamares
Cinta de merino
Botas finas
Chapéu
Camisa de linho
Na camisa usava abotoadura de ouro
No colete usava relógio de algibeira com correntes de
ouro
No Inverno usava samarra com pele de borrego ou
raposa
Usava também no Inverno Capote de lã, até aos
tornozelos, com gola de pele de raposa ou Astracã, ou
ainda capa de fazenda de lã escura
47. Traje de Homem domingueiro/ traje de festa
Apresentava –se em dias de festa no adro da
capela para assistir aos festejos.
Usava:
Calça, colete e jaqueta
Camisa de riscado ou linho sem colarinho por
vezes com um pequeno botão de ouro
Cinta de merino
Botas finas
Chapéu
Meias de linha – sempre de cor escura
Relógio de algibeira com correntes de prata
ou cordão de linha com várias cores ou ainda
com atacadores das botas.
48. MÚSICA TRADICIONAL ALENTEJANA
Para além dos grupos corais alentejanos também se podem
encontrar:
Ranchos folclóricos,
Bandas filarmónicas,
Grupos musicais, ...
49. Rancho Folclórico e Etnográfico de Belver
Rancho Folclórico da casa do Povo de Ponte de Sor
Rancho Folclórico de Montargil
Rancho Folclórico de Avis
Rancho Folclórico de Castelo de Vide
Rancho Folclórico de Arronches
Rancho Folclórico "As Ceifeiras" de Alter do Chão
Rancho Folclórico da Casa do Povo de Cano
Rancho Tipico "Cantarinhas de Nisa"
Grupo Folclórico e Cultural da Boavista – Portalegre
Grupo coral da Vidigueira
Grupo coral de Portel
Grupo Coral Os Ceifeiros de Cuba
Grupo Coral Margens do Roxo
...
50. MÚSICA TRADICIONAL ALENTEJANA
ADIAFA
MAIO MOÇO
VITORINO
JANITA SALOMÉ
BRIGADA VITOR JARA
GRUPO« TERRA A TERRA »
51. No Alentejo, sempre se cultivaram muitos cereais e por isso o
pão é um elemento fundamental na alimentação
A comida regional alentejana é pois feita à base de pão,
e com muitas ervas aromáticas,
porque antigamente
as pessoas tinham poucas coisas e por isso
inventaram
muitas receitas com poucos ingredientes...
.
52. O pão ( normalmente de trigo ) é um ingrediente
fundamental na maioria dos pratos desta região :
sopa de cação, sopa da panela, sopa de
tomate, sopa de batata , sopa de beldroegas, sopa
de cachola com rodela de
laranja, gaspacho, açorda alentejana, migas, etc.
Também é
usado
para fazer
doces.
53. Muitos pratos típicos são feitos com borrego e carne
de porco, principalmente porco preto: Ensopado de
borrego, Borrego assado no forno, Pézinhos de porco
de coentrada. Migas com carne
de porco.Carne de alguidar...
Na época da caça , também se cozinham as
perdizes, os coelhos e as lebres.
Também há alguns pratos com peixe e marisco mais
típicos do litoral do Alentejo, como: sopa de
cação, cação frito, carne de porco com ameijoas, etc.
54. Doces típicos: Encharcada, sericá com as
ameixas de Elvas, bolo de rala , nógados, …
AZEITE e azeitonas são também
produtos caraterísticos do Alentejo.
QUEIJOS principalmente de ovelha e
alguns de cabra.
Vinhos alentejanos:
Redondo, Reguengos, Borba, Vidigueira
, Portalegre...
55. Aerofones
Categoria de instrumentos musicais cujo som é produzido pela vibraçao do ar
no (ou pelo) instrumento.
Cordofones
Instrumentos cujo elemento vibratório é uma corda ou mais cordas
esticadas.
Idiofones
O elemento vibratório é o próprio corpo do instrumento, constituido por
materiais mais ou menos vibráteis, independentemente da sua tensão.
Membranofones
Membrofone categoria de instrumentos musicais cujo som e produzido por
uma ou mais membranas esticadas.
56. Alamares – cordão metálico que enfejita uma peça de vestuário.
Alforge – saco formado mpor dois compartimentos que se traz ao ombro.
Astracã-tecido de lã que imita pele de cordeiro.
Atanado- cabedal curtido.
Burel- tecido grosseiro de lã.
Cajado- pau com a extremidade superiorarqueada.
Caixiné- lenço grande de lã, estampado.
Capote- capa que desce normalmente quase até aos pés, com cabeção e capuz.
Chita- tecido de algodão estampado.
Churriões- carruagens grandes e pesadas.
Cotim- tipo especial de tecido de linho ou de algodão.
Estamenho - tecido grosseiro de lã.
Estribilho- verso ou versos que se repetem no fim de cada estância
de uma poesia.
57. Gãnhão- moço delavoura.
Gorgorina-tecido que imita o gorgurão ( tecido grosso de seda, algodão ou lã).
Gravato- vara comprida com um gancho à ponta e servia para apanhar os
borregos pelas patas.
Mazurca- dança a três tempos.
Merino- diz-se de uma raça de carneiros muito apreciada pela qualidade
superior da sua lã.
Saragoça-tecido grosseiro de lã.
Serrobeco-espécie de fazenda grosseira de cor acastanhada.
Pelico-fato de pastor feito de peles de animais, espécie de casaco sem
mangas para proteger as costas.
Polifónicos- vários sons .
Safões- calças para colocar por cima das de pano, em pele de borrego ou
outros materiais.
Taleigo- saco estreito e comprido.
Trajo- o mesmo que traje.