O documento apresenta três tecnologias para armazenamento de forragens para agricultura familiar na região semiárida: o secador solar, que permite a produção de feno a partir de plantas nativas; o silo cincho, que armazena forragens em formato cilíndrico; e o silo de superfície, alternativa para períodos de seca severa.
O documento resume as atividades recentes da Superintendência Federal da Pesca e Aquicultura do Paraná, incluindo reuniões com a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná para formalizar uma parceria de sanidade pesqueira e aquícola, uma apresentação de um projeto de inclusão de pescado na alimentação escolar, e visitas do Superintendente a outras instituições como o INCRA e o IAP.
Sao joaquim 21 03-13 fundamentos pecuaria a base de pasto spiesReprotec
O documento discute as perspectivas, desafios e oportunidades para a produção de carne a pasto em Santa Catarina. O projeto tem como objetivo aumentar a renda dos pecuaristas e a oferta de carne bovina no estado de forma sustentável, por meio de investimentos em forragens, manejo de pasto, genética animal e redução de emissões de gases de efeito estufa. O projeto concede bônus equivalentes aos juros de financiamentos para melhoria de pastagens, equipamentos e genética animal.
O documento descreve a história da Área de Proteção Ambiental (APA) do Igarapé Gelado, no Pará. Foi criada em 1989 após conflitos entre colonos e a Companhia Vale do Rio Doce sobre a ocupação da terra. A APA enfrenta problemas como desmatamento, queimadas e poluição que ameaçam os recursos naturais e a população local.
Em terras alheias: A produção de soja e cana em áreas Guarani no Mato Grosso ...Oxfam Brasil
O documento discute a expansão da produção de soja e cana em terras indígenas Guarani no Mato Grosso do Sul, Brasil. Ele apresenta estudos de caso de seis áreas indígenas afetadas e descreve os impactos socioambientais negativos causados pela produção agrícola nestas terras, incluindo conflitos e violência contra os povos indígenas. O relatório tem como objetivo servir de subsídio para negociações e ações de responsabilidade social dos envolvidos na cadeia produtiva destas culturas.
O documento discute três tópicos principais: 1) A parceria entre a Florindo Agropecuária e as Usinas Itamarati em um projeto ambiental de soltura de alevinos em uma represa; 2) A avaliação positiva feita por um especialista da F.A. sobre o uso da tecnologia hidropônica e telas refletoras de luz na produção de alfaces; 3) A previsão de que o fenômeno La Niña contribua para uma boa produtividade na safra de cana-de-açúcar no
O documento discute a riqueza natural do bioma Cerrado na Bahia, as ameaças ao seu meio ambiente e biodiversidade, e ações necessárias para sua proteção. O Cerrado baiano abriga grande biodiversidade e é fonte de água para rios como o São Francisco, mas vem sofrendo desmatamento acelerado, principalmente para agricultura e carvão vegetal ilegal, ameaçando sua flora, fauna e recursos hídricos. É necessário ampliar áreas protegidas, combater desmatamento e queimadas, e promover
O documento resume as atividades recentes da Superintendência Federal da Pesca e Aquicultura do Paraná, incluindo reuniões com a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná para formalizar uma parceria de sanidade pesqueira e aquícola, uma apresentação de um projeto de inclusão de pescado na alimentação escolar, e visitas do Superintendente a outras instituições como o INCRA e o IAP.
Sao joaquim 21 03-13 fundamentos pecuaria a base de pasto spiesReprotec
O documento discute as perspectivas, desafios e oportunidades para a produção de carne a pasto em Santa Catarina. O projeto tem como objetivo aumentar a renda dos pecuaristas e a oferta de carne bovina no estado de forma sustentável, por meio de investimentos em forragens, manejo de pasto, genética animal e redução de emissões de gases de efeito estufa. O projeto concede bônus equivalentes aos juros de financiamentos para melhoria de pastagens, equipamentos e genética animal.
O documento descreve a história da Área de Proteção Ambiental (APA) do Igarapé Gelado, no Pará. Foi criada em 1989 após conflitos entre colonos e a Companhia Vale do Rio Doce sobre a ocupação da terra. A APA enfrenta problemas como desmatamento, queimadas e poluição que ameaçam os recursos naturais e a população local.
Em terras alheias: A produção de soja e cana em áreas Guarani no Mato Grosso ...Oxfam Brasil
O documento discute a expansão da produção de soja e cana em terras indígenas Guarani no Mato Grosso do Sul, Brasil. Ele apresenta estudos de caso de seis áreas indígenas afetadas e descreve os impactos socioambientais negativos causados pela produção agrícola nestas terras, incluindo conflitos e violência contra os povos indígenas. O relatório tem como objetivo servir de subsídio para negociações e ações de responsabilidade social dos envolvidos na cadeia produtiva destas culturas.
O documento discute três tópicos principais: 1) A parceria entre a Florindo Agropecuária e as Usinas Itamarati em um projeto ambiental de soltura de alevinos em uma represa; 2) A avaliação positiva feita por um especialista da F.A. sobre o uso da tecnologia hidropônica e telas refletoras de luz na produção de alfaces; 3) A previsão de que o fenômeno La Niña contribua para uma boa produtividade na safra de cana-de-açúcar no
O documento discute a riqueza natural do bioma Cerrado na Bahia, as ameaças ao seu meio ambiente e biodiversidade, e ações necessárias para sua proteção. O Cerrado baiano abriga grande biodiversidade e é fonte de água para rios como o São Francisco, mas vem sofrendo desmatamento acelerado, principalmente para agricultura e carvão vegetal ilegal, ameaçando sua flora, fauna e recursos hídricos. É necessário ampliar áreas protegidas, combater desmatamento e queimadas, e promover
PESQUISA RESGATA O USO DE HORTALIÇAS NÃO CONVENCIONAIS NA CULINÁRIA MINEIRA.
Taioba, ora-pro-nóbis, azedinha, inhame, batata-doce e
várias outras hortaliças tradicionais que eram encontradas
nos quintais das casas, mas que perderam espaço
na culinária são destacadas em projetos da EPAMIG.
A fazenda Cerradão possui 100 hectares no município de Pains, Minas Gerais. É propriedade de Francisco, que mora lá com sua família e conta com a ajuda dos filhos para as tarefas diárias e contrata funcionários temporários nas épocas de colheita e plantio. A fazenda tem boas características agronômicas e um clima tropical de altitude, com pluviosidade anual de 1400 mm e temperatura média de 25°C.
A FAEMG comemora o Dia Internacional da Valorização do Queijo Produzido com Leite Cru com degustação de queijos de Minas Gerais e lançamento da Comissão Técnica do Queijo Minas Artesanal. O evento reuniu produtores de todas as regiões produtoras e teve como objetivo promover o queijo mineiro e debater soluções para desafios da atividade.
O documento descreve a história da Quadrilha Pisa no Espinho e seu espetáculo para o São João de 2009, que terá como tema a rivalidade entre os Bois-Bumbás Garantido e Caprichoso de Parintins. O texto apresenta o histórico da quadrilha, a justificativa do tema, a origem e história dos bois-bumbás e do Festival Folclórico de Parintins.
O Dia de Campo de Itabirito é um evento tradicional de caráter local que tem como objetivo proporcionar aos agricultores e seus familiares um momento de qualificação, aperfeiçoamento do
conhecimento técnico, além de uma oportunidade de integração, lazer e novas amizades.
O documento descreve a produção de pasta de amêndoa de castanha-de-caju, incluindo o processo de produção, análise econômica e financeira de um negócio de pasta de ACC. O processo envolve seleção da matéria-prima, torragem, moagem, adição de insumos e acondicionamento. A análise mostra que o negócio é viável com lucro líquido mensal de R$12.852,00, lucratividade de 19,47% e retorno do investimento em menos de 10 meses.
ASPECTOS SÓCIO-ECONÔMICOS DA PECUÁRIA BOVINA LEITEIRA DE POMBAL/PB NOS ANOS D...Jacqueline Liedja
A região do Nordeste brasileiro, principalmente a área do Polígono das Secas sofre muito com a falta de
chuva. O fenômeno da estiagem traz consigo vários efeitos negativos para a população e um dos setores da
economia bastante prejudicado é a pecuária bovina. O presente estudo foi realizado no Município de Pombal
Sertão da Paraíba, por meio de uma pesquisa em campo e aplicação de questionários para cinquenta
produtores bovinos durante o período de seca nos anos de 2013 a 2015. A aplicação dos questionários
ocorreu no período de Janeiro a Junho de 2013 e o acompanhamento da relação do produtor com os recursos
hídricos até o atual período. Este estudo é parte da dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação
em Sistemas Agroindustriais – PPGSA da UFCG tem por objetivo caracterizar alguns aspectos sociais e
econômicos da pecuária bovina leiteira no município de Pombal/PB. Nesta pesquisa investigou-se a
pastagem como a principal forma de alimentar o rebanho. Com a seca, este tipo de alimentação animal
tornou-se inviável e os criadores passaram a alimentar o rebanho apenas com ração comercial onde o alto
custo à manutenção do animal trouxe muitos prejuízos aos produtores, já que a produção leiteira não cobre
os gastos com a ração. Constatou-se este fato com a maioria (54%) dos produtores. Portanto, em virtude da
seca prolongada a bovinocultura, na região é uma atividade insustentável economicamente, acredita-se que
ainda é praticada por ser culturalmente, uma tradição forte do homem sertanejo.
1) A maioria dos apicultores depende de acordos com produtores rurais para instalação de apiários, tendo fixa a principal atividade.
2) As principais dificuldades relatadas são condições climáticas e falta de florada, impactando a produção.
3) O uso de defensivos agrícolas é apontado como causa de perdas principalmente no Sudeste.
O 24o Seminário do Café da Região do Cerrado Mineiro ocorreu em Patrocínio/MG com a presença do Secretário de Políticas Agrícolas do MAPA. Ele discutiu direitos trabalhistas e prometeu representar a cultura cafeeira. Autoridades como o Deputado Silas Brasileiro destacaram conquistas do setor cafeeiro. Participantes debateram legislação ambiental e investimentos em pesquisa e marketing para o café da região.
O documento discute a produção integrada de abacaxi no estado do Tocantins, Brasil. Detalha eventos e atividades realizadas para promover a produção sustentável de abacaxi, como simpósios, seminários, dias de campo e visitas técnicas. Também identifica desafios como a organização de produtores e assistência técnica para o desenvolvimento contínuo da produção integrada no estado.
1. O documento apresenta informações estatísticas sobre pesca e aquicultura no Brasil entre 2008-2009. 2. Inclui dados sobre produção da pesca extrativa marinha e continental por região e espécie, número de pescadores, aquicultura marinha e continental. 3. Também aborda o comércio exterior de pescado, com detalhes sobre exportações e importações.
O documento descreve um projeto para produzir 300 litros de leite por dia em uma fazenda, visando abastecer a fabricação de doce de leite na propriedade. O projeto inclui detalhes sobre as características da área, o rebanho de vacas leiteiras, os sistemas de criação, manejo e instalações necessárias.
Este documento apresenta informações sobre o cultivo de tilápias em gaiolas no Rio Grande do Norte. Primeiro, descreve a importância da tilápia como peixe cultivado e sua expansão no Brasil. Em seguida, explica as vantagens do cultivo em gaiolas, que permite alta densidade de peixes e uso de diferentes corpos d'água. Por fim, fornece detalhes sobre instalação e manejo das gaiolas para cultivo de tilápias.
Este documento discute a criação de caprinos e ovinos no Semiárido Brasileiro. Apresenta o histórico dessas atividades na região e destaca sua importância econômica e social, já que sustentam milhares de famílias. Também aborda a viabilidade técnica e econômica dessas culturas e a necessidade de adoção de práticas sustentáveis de manejo para garantir a continuidade da criação nessa região.
Apresentação Piscicultura em Mato Grosso do Sul 2006Angelo Prochmann
O documento discute as perspectivas e o desenvolvimento da aquicultura em Mato Grosso do Sul, Brasil. Apresenta estatísticas sobre a produção de peixes no estado e identifica os principais desafios enfrentados pela indústria, como alto custo de insumos, falta de assistência técnica e baixa agregação de valor. Também destaca a necessidade de especialização, verticalização da cadeia produtiva e fortalecimento dos pequenos produtores para expansão sustentável da atividade.
Resumo do plano de manejo lafer lageadoengflorestal
O documento resume o plano de manejo do grupo Lafer/Lageado, que gerencia 1.284,97 hectares de florestas plantadas e nativas nos municípios de Imbaú, Ortigueira, Reserva, Telêmaco Borba e Tibagi. O plano visa a certificação FSC e descreve as políticas socioambientais e características da região, incluindo solos, clima, vegetação e hidrografia.
1) A tese analisa a produção de mel, o arranjo produtivo local de apicultura e o uso da terra na região Sudoeste de Mato Grosso.
2) O município de Cáceres é o maior produtor de mel da região, respondendo por 42% da produção total. A maioria dos apicultores possui apenas um pequeno apiário.
3) A análise físico-química do mel mostrou que alguns parâmetros estão fora dos padrões de qualidade exigidos, indicando problemas na produção, coleta ou process
O documento resume encontros do Superintendente Federal da Pesca e Aquicultura do Paraná com autoridades do Ministério da Pesca e Aquicultura em Brasília e vistorias realizadas no litoral do Paraná. Também destaca o lançamento do Plano Safra 2012/2013 no estado, com a previsão de R$ 2,7 bilhões em investimentos.
Este documento discute os desafios enfrentados pelos pequenos e médios produtores rurais no Norte do Paraná, incluindo a falta de acesso à tecnologia, capacitação e mercados. A agricultura familiar depende do trabalho da própria família em pequenas propriedades e enfrenta dificuldades para competir com grandes produtores. Alguns pequenos produtores acabam se endividando e vendendo suas terras.
Resumo do plano de manejo lafer lageadoengflorestal
O documento resume o plano de manejo do grupo Lafer/Lageado para o período de 2013. O grupo possui 1.284,97 hectares de florestas plantadas e nativas distribuídas em 10 propriedades nos municípios de Imbaú, Ortigueira, Reserva, Telêmaco Borba e Tibagi. O plano de manejo descreve as políticas ambientais e sociais do grupo, as características da região e das propriedades, e as operações de manejo florestal realizadas.
PESQUISA RESGATA O USO DE HORTALIÇAS NÃO CONVENCIONAIS NA CULINÁRIA MINEIRA.
Taioba, ora-pro-nóbis, azedinha, inhame, batata-doce e
várias outras hortaliças tradicionais que eram encontradas
nos quintais das casas, mas que perderam espaço
na culinária são destacadas em projetos da EPAMIG.
A fazenda Cerradão possui 100 hectares no município de Pains, Minas Gerais. É propriedade de Francisco, que mora lá com sua família e conta com a ajuda dos filhos para as tarefas diárias e contrata funcionários temporários nas épocas de colheita e plantio. A fazenda tem boas características agronômicas e um clima tropical de altitude, com pluviosidade anual de 1400 mm e temperatura média de 25°C.
A FAEMG comemora o Dia Internacional da Valorização do Queijo Produzido com Leite Cru com degustação de queijos de Minas Gerais e lançamento da Comissão Técnica do Queijo Minas Artesanal. O evento reuniu produtores de todas as regiões produtoras e teve como objetivo promover o queijo mineiro e debater soluções para desafios da atividade.
O documento descreve a história da Quadrilha Pisa no Espinho e seu espetáculo para o São João de 2009, que terá como tema a rivalidade entre os Bois-Bumbás Garantido e Caprichoso de Parintins. O texto apresenta o histórico da quadrilha, a justificativa do tema, a origem e história dos bois-bumbás e do Festival Folclórico de Parintins.
O Dia de Campo de Itabirito é um evento tradicional de caráter local que tem como objetivo proporcionar aos agricultores e seus familiares um momento de qualificação, aperfeiçoamento do
conhecimento técnico, além de uma oportunidade de integração, lazer e novas amizades.
O documento descreve a produção de pasta de amêndoa de castanha-de-caju, incluindo o processo de produção, análise econômica e financeira de um negócio de pasta de ACC. O processo envolve seleção da matéria-prima, torragem, moagem, adição de insumos e acondicionamento. A análise mostra que o negócio é viável com lucro líquido mensal de R$12.852,00, lucratividade de 19,47% e retorno do investimento em menos de 10 meses.
ASPECTOS SÓCIO-ECONÔMICOS DA PECUÁRIA BOVINA LEITEIRA DE POMBAL/PB NOS ANOS D...Jacqueline Liedja
A região do Nordeste brasileiro, principalmente a área do Polígono das Secas sofre muito com a falta de
chuva. O fenômeno da estiagem traz consigo vários efeitos negativos para a população e um dos setores da
economia bastante prejudicado é a pecuária bovina. O presente estudo foi realizado no Município de Pombal
Sertão da Paraíba, por meio de uma pesquisa em campo e aplicação de questionários para cinquenta
produtores bovinos durante o período de seca nos anos de 2013 a 2015. A aplicação dos questionários
ocorreu no período de Janeiro a Junho de 2013 e o acompanhamento da relação do produtor com os recursos
hídricos até o atual período. Este estudo é parte da dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação
em Sistemas Agroindustriais – PPGSA da UFCG tem por objetivo caracterizar alguns aspectos sociais e
econômicos da pecuária bovina leiteira no município de Pombal/PB. Nesta pesquisa investigou-se a
pastagem como a principal forma de alimentar o rebanho. Com a seca, este tipo de alimentação animal
tornou-se inviável e os criadores passaram a alimentar o rebanho apenas com ração comercial onde o alto
custo à manutenção do animal trouxe muitos prejuízos aos produtores, já que a produção leiteira não cobre
os gastos com a ração. Constatou-se este fato com a maioria (54%) dos produtores. Portanto, em virtude da
seca prolongada a bovinocultura, na região é uma atividade insustentável economicamente, acredita-se que
ainda é praticada por ser culturalmente, uma tradição forte do homem sertanejo.
1) A maioria dos apicultores depende de acordos com produtores rurais para instalação de apiários, tendo fixa a principal atividade.
2) As principais dificuldades relatadas são condições climáticas e falta de florada, impactando a produção.
3) O uso de defensivos agrícolas é apontado como causa de perdas principalmente no Sudeste.
O 24o Seminário do Café da Região do Cerrado Mineiro ocorreu em Patrocínio/MG com a presença do Secretário de Políticas Agrícolas do MAPA. Ele discutiu direitos trabalhistas e prometeu representar a cultura cafeeira. Autoridades como o Deputado Silas Brasileiro destacaram conquistas do setor cafeeiro. Participantes debateram legislação ambiental e investimentos em pesquisa e marketing para o café da região.
O documento discute a produção integrada de abacaxi no estado do Tocantins, Brasil. Detalha eventos e atividades realizadas para promover a produção sustentável de abacaxi, como simpósios, seminários, dias de campo e visitas técnicas. Também identifica desafios como a organização de produtores e assistência técnica para o desenvolvimento contínuo da produção integrada no estado.
1. O documento apresenta informações estatísticas sobre pesca e aquicultura no Brasil entre 2008-2009. 2. Inclui dados sobre produção da pesca extrativa marinha e continental por região e espécie, número de pescadores, aquicultura marinha e continental. 3. Também aborda o comércio exterior de pescado, com detalhes sobre exportações e importações.
O documento descreve um projeto para produzir 300 litros de leite por dia em uma fazenda, visando abastecer a fabricação de doce de leite na propriedade. O projeto inclui detalhes sobre as características da área, o rebanho de vacas leiteiras, os sistemas de criação, manejo e instalações necessárias.
Este documento apresenta informações sobre o cultivo de tilápias em gaiolas no Rio Grande do Norte. Primeiro, descreve a importância da tilápia como peixe cultivado e sua expansão no Brasil. Em seguida, explica as vantagens do cultivo em gaiolas, que permite alta densidade de peixes e uso de diferentes corpos d'água. Por fim, fornece detalhes sobre instalação e manejo das gaiolas para cultivo de tilápias.
Este documento discute a criação de caprinos e ovinos no Semiárido Brasileiro. Apresenta o histórico dessas atividades na região e destaca sua importância econômica e social, já que sustentam milhares de famílias. Também aborda a viabilidade técnica e econômica dessas culturas e a necessidade de adoção de práticas sustentáveis de manejo para garantir a continuidade da criação nessa região.
Apresentação Piscicultura em Mato Grosso do Sul 2006Angelo Prochmann
O documento discute as perspectivas e o desenvolvimento da aquicultura em Mato Grosso do Sul, Brasil. Apresenta estatísticas sobre a produção de peixes no estado e identifica os principais desafios enfrentados pela indústria, como alto custo de insumos, falta de assistência técnica e baixa agregação de valor. Também destaca a necessidade de especialização, verticalização da cadeia produtiva e fortalecimento dos pequenos produtores para expansão sustentável da atividade.
Resumo do plano de manejo lafer lageadoengflorestal
O documento resume o plano de manejo do grupo Lafer/Lageado, que gerencia 1.284,97 hectares de florestas plantadas e nativas nos municípios de Imbaú, Ortigueira, Reserva, Telêmaco Borba e Tibagi. O plano visa a certificação FSC e descreve as políticas socioambientais e características da região, incluindo solos, clima, vegetação e hidrografia.
1) A tese analisa a produção de mel, o arranjo produtivo local de apicultura e o uso da terra na região Sudoeste de Mato Grosso.
2) O município de Cáceres é o maior produtor de mel da região, respondendo por 42% da produção total. A maioria dos apicultores possui apenas um pequeno apiário.
3) A análise físico-química do mel mostrou que alguns parâmetros estão fora dos padrões de qualidade exigidos, indicando problemas na produção, coleta ou process
O documento resume encontros do Superintendente Federal da Pesca e Aquicultura do Paraná com autoridades do Ministério da Pesca e Aquicultura em Brasília e vistorias realizadas no litoral do Paraná. Também destaca o lançamento do Plano Safra 2012/2013 no estado, com a previsão de R$ 2,7 bilhões em investimentos.
Este documento discute os desafios enfrentados pelos pequenos e médios produtores rurais no Norte do Paraná, incluindo a falta de acesso à tecnologia, capacitação e mercados. A agricultura familiar depende do trabalho da própria família em pequenas propriedades e enfrenta dificuldades para competir com grandes produtores. Alguns pequenos produtores acabam se endividando e vendendo suas terras.
Resumo do plano de manejo lafer lageadoengflorestal
O documento resume o plano de manejo do grupo Lafer/Lageado para o período de 2013. O grupo possui 1.284,97 hectares de florestas plantadas e nativas distribuídas em 10 propriedades nos municípios de Imbaú, Ortigueira, Reserva, Telêmaco Borba e Tibagi. O plano de manejo descreve as políticas ambientais e sociais do grupo, as características da região e das propriedades, e as operações de manejo florestal realizadas.
1. O documento discute as dificuldades enfrentadas pelos pequenos e médios produtores rurais do norte do Paraná na comercialização de seus produtos.
2. Esses produtores sofrem com falta de tecnologia, profissionais de apoio e políticas públicas que dificultam a venda de seus produtos a preços justos.
3. A agricultura familiar é economicamente importante para a região e o país, porém enfrenta desafios em conseguir lucro suficiente devido aos problemas na comercialização.
O documento discute o Plano Safra da Agricultura Familiar 2016/2017, que disponibilizará R$ 30 bilhões em financiamentos. A taxa de juros para produções como arroz, feijão e leite foi reduzida de 5,5% para 2,5% ao ano, facilitando o acesso a crédito para agricultores familiares. A FETAEP fará eventos por todo o Paraná para divulgar as novidades do Plano Safra e incentivar o uso sustentável da terra.
O documento fornece informações sobre o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF) no Plano Safra 2011/2012, incluindo diretoria da Fetaep, beneficiários, linhas de crédito, e conquistas do Movimento Sindical no Grito da Terra Brasil de 2011.
Revista Gestão Agroecológica do Camping do Parque Estadual do Rio VermelhoCamping PAERVE
O documento descreve as atividades de gestão agroecológica realizadas no Camping do Parque Estadual do Rio Vermelho entre dezembro de 2013 e maio de 2016, incluindo educação ambiental, turismo ecológico, horta agroecológica, controle de espécies exóticas e produção de mudas nativas.
O documento discute os desafios enfrentados por pequenos e médios produtores no Norte Pioneiro do Paraná, incluindo falta de tecnologia, capacitação e recursos, além da dificuldade de comercialização. Entretanto, órgãos governamentais vêm criando projetos para apoiar o desenvolvimento destes produtores através do acesso a novas tecnologias, capacitação e mercados.
O documento discute a estratégia de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) como uma política agrária sustentável. A ILPF promove a conservação de recursos naturais, recupera áreas degradadas, e busca o equilíbrio ecológico e a segurança alimentar por meio da integração de sistemas agrícolas, pecuários e florestais. A estratégia qualifica o agronegócio brasileiro e contribui para o desenvolvimento socioeconômico.
Lira formação da riqueza e pobreza de alagoas 5Myllena Azevedo
1. No século XVIII, Alagoas se tornou uma província dominada pela monocultura da cana-de-açúcar, com os senhores de engenho recebendo grandes latifúndios das autoridades portuguesas. 2. Ao longo de três séculos, o engenho de açúcar foi a única atividade economicamente viável na província, dominando a economia, a sociedade e a política. 3. Até hoje, a agropecuária e a indústria de Alagoas são constituídas principalmente por grandes
Microbacias Hidrográficas e sua Importância no Desenvolvimento Regional Cogepp CEPAM
I Conferência Estadual de Desenvolvimento Regional
Microbacias Hidrográficas e sua Importância no Desenvolvimento Regional
Eng. Agr. José Carlos Rossetti
Coordenador da CATI - SAA
O documento descreve o bioma Pampa no Rio Grande do Sul, suas características, ameaças e ações propostas para sua preservação. O bioma cobre 178 mil km2 no estado e abriga diversas espécies de plantas e animais. Entre as ameaças estão o avanço da fronteira agrícola e a conversão de áreas para pastagens. O documento propõe ações de educação ambiental, recuperação de matas ciliares e uso sustentável da terra para preservar o bioma.
1. O documento discute a adubação de capins do gênero Brachiaria, importantes para a pecuária brasileira. 2. Ele aborda as principais deficiências minerais dos solos utilizados para pastagem, a resposta das Brachiarias à aplicação de calcário, fósforo, nitrogênio, potássio e enxofre. 3. O documento também fornece recomendações para a adubação mínima dessas pastagens visando sua sustentabilidade e produtividade.
Semelhante a Armazenamentodeforrogemnaagriculturafamiliar 180828232946(1) (20)
1. EMPARN
Empresa de Pesquisa Agropecuária
do Rio Grande do Norte S/A.
e Combate a Pobreza
Ministério do
Desenvolvimento Social
Ministério do
Desenvolvimento Agrário
Armazenamento
de Forragens
para a Agricultura
Familiar
2. EMPARN
Empresa de Pesquisa Agropecuária
do Rio Grande do Norte S/A.
Armazenamento
de Forragens
para a Agricultura
Familiar
GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
SECRETARIA DE ESTADO DA AGRICULTURA DA PECUÁRIA E DA PESCA
3. Governadora do Estado do Rio Grande do Norte
Secretário de Estado da Agricultura, da Pecuária e da Pesca
Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte S/A EMPARN
Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural do Rio Grande do Norte
EMATER-RN
Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Rio Grande do
Norte SEBRAE-RN
Assessoria de Difusão e Profissionalização da EMPARN
Layot
Revisão
Wilma Maria de Faria
Iberê Paiva Ferreira de Souza
Guilherme Ferreira da Costa Lima
Diretor Presidente
Luiz Cláudio de Souza Macedo
Diretor Geral
José Ferreira de Melo Neto
Diretor Superintendente
Marta Maria Souza Matos
Luciana Riu Ubach
Maria de Fátima Pinto Barreto
Divisão de Serviços Técnicos
Catalogação da Publicação na Fonte. UFRN/Biblioteca Central Zila Mamede
Rio Grande do Norte. Secretaria de Estado da Agricultura, da Pecuária e da
Pesca.
Armazenamento de Forragens para Agricultura familiar/Secretaria de Estado
da Agricultura, da Pecuária e da Pesca; Guilherme Ferreira da Costa Lima;
Francisco Canindé Maciel; Florisvaldo Xavier Guedes; Jorge Ferreira Torres;
José Geraldo Medeiros da Silva; Newton Auto de Souza; Emerson Moreira de
Aguiar; Cláudio Adriano Correia de Lima; Genildo Fonseca Pereira; Henrique
Rocha de Medeiros; Luciana Riu Ubach Castello Garcia; Revisão: Maria de
Fátima Pinto Barreto. - Natal [RN], 2004.
X páginas.
1. Forragicultura. 2.Agricultura Familiar. 3.Armazenamento
I.
RN/UF/BCZM CDU xxx
4. EMPARN
Empresa de Pesquisa Agropecuária
do Rio Grande do Norte S/A.
Armazenamento
de Forragens
para a Agricultura
Familiar
GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
SECRETARIA DE ESTADO DA AGRICULTURA DA PECUÁRIA E DA PESCA
Guilherme Ferreira da Costa Lima - EMBRAPA / EMPARN
Emerson Moreira de Aguiar - UFRN
Genildo Fonseca Pereira - EMPARN / Bolsista CNPq
Francisco Canindé Maciel - EMBRAPA / EMPARN
Florisvaldo Xavier Guedes - EMPARN
Jorge Ferreira Torres - EMPARN
José Geraldo Medeiros da Silva - EMPARN
Newton Auto de Souza - EMPARN
Cláudio Adriano Correia de Lima - EMPARN / Bolsista CNPq
Henrique Rocha de Medeiros - EMPARN / Bolsista CNPq
Luciana Riu Ubach Castello Garcia - EMPARN / Bolsista CNPq
5. Exemplares desta publicação podem ser adquiridos na:
EMPARN
Comitê Editorial
Impressão
Tiragem
Todos os direitos reservados.
Rua Jaguarari, 2192 - Lagoa Nova
59062-500 - Natal/RN
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site:www.emparn.rn.gov.br
E-mail: emparn@rn.gov.br
Presidente: Maria de Fátima Pinto Barreto
Secretária-Executiva: Vitória Régia Moreira Lopes
Membros:
Aldo Arnaldo de Medeiros
Amilton Gurgel Guerra
Francisco Canindé Maciel
Marcelo Abdon Lira
Salvador Barros Torres
Terezinha Lúcia dos Santos
José Robson dos Santos
Manoel de Souza Araújo
Marcone César Mendonça das Chagas
Gráfica
x Exemplares
A reprodução não autorizada desta publicação, no todo ou em parte, constitui
violação de direitos autorais (Lei nº 9.610).
6. SUMÁRIO
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Secador Solar:
A Fábrica de Feno para a Agricultura Familiar.............................
Flor-de-seda
Fonte de Feno de Qualidade para os Sertões.....................................
Silo Cincho
O Armazém de Forragem para a Agricultura Familiar.........................
Silo de Superfície
Alternativa Alimentar para Ruminantes em Secas Severas...................
Introdução..................................................................................
Procedimentos.............................................................................
Introdução..................................................................................
Resultados de pesquisa...............................................................
Preparo do feno da flor-de-seda...................................................
Escolha da área..........................................................................
Introdução...................................................................................
Características.............................................................................
Plantio.........................................................................................
Produtividade...............................................................................
Xiquexique
Alternativa Alimentar para Ruminantes em Secas Severas...................
Introdução..................................................................................
Preparo da silagem.....................................................................
Introdução..................................................................................
Preparo do silo de superfície.........................................................
Utilização animal..........................................................................
Composição química.....................................................................
Resultados obtidos........................................................................
Instalações rústicas para a Caprinovinocultura........
Armazenamento..........................................................................
Construção.................................................................................
Distribuição do material...............................................................
Revolvimento do material.............................................................
Determinação do ponto de feno....................................................
7. APRESENTAÇÃO
Estudos recentes da EMBRAPA/Semi-Árido em 107 municípios situados nas
áreas secas do Nordeste, constataram que cresce a renda dos produtores à medida que
se eleva a participação da pecuária na unidade produtiva. E ainda, que o tipo de
agricultura de subsistência praticado na região só oferece chances de sucesso em três a
cada 10 anos, enquanto que a pecuária, por sua menor vulnerabilidade à seca, tem-se
constituído no principal fator de fixação do homem no semi-árido.
No entanto, a produtividade dos sistemas pecuários familiares do semi-árido é
bastante baixa, principalmente, em função da ausência de práticas de gerenciamento e
monitoramento dos custos de produção das fazendas e do grave déficit alimentar dos
rebanhos nos períodos de seca.
Não há dúvida que um dos principais impedimentos à viabilização de sistemas
pecuários no Nordeste é a pequena disponibilidade de volumosos de qualidade e o
manejo inadequado dos recursos forrageiros existentes. Numa região caracterizada pela
marcada estacionalidade na disponibilidade de forragens, a produção, manejo e
armazenamento de volumosos, voltados aos aspectos quantitativos e qualitativos,
exerce uma função estratégica na lucratividade das fazendas, pela diminuição das
diferenças sazonais na oferta de forragens e menor requerimento de suplementações
energéticas e/ou protéicas.
Ciente desses problemas, a EMPARN, em parceria com a EMATER-RN e
SEBRAE-RN decidiram coordenar uma ação no Estado no sentido de capacitar seus
técnicos e produtores pela participação destes em cursos específicos sobre produção e
armazenamento de forragens.
Esse evento constitui a primeira etapa do “I Circuito de Tecnologias Adaptadas
para a Agricultura Familiar: Semanas de Ensilagem e Fenação”, que capacitará mais de 3
mil produtores de sete microrregiões do Estado em 2004.
Este programa representa mais uma ação do Governo Vilma de Faria, articulada
pela Secretaria de Agricultura, da Pecuária e da Pesca SAPE, com o objetivo de apoiar e
tornar mais eficiente e sustentável a atividade pecuária estadual.
Confirmando a importância dessa ação de Governo, participam e apóiam essa
programação instituições federais, estaduais e municipais, tais como: Embrapa,
Consepa, FINEP, Banco do Brasil, Banco do Nordeste, Fetarn, ANORC, ANCOC, SENAR,
Prefeituras Municipais, Ministério do Desenvolvimento Agrário e Ministério do
Desenvolvimento Social e de Combate à Pobreza.
Guilherme Ferreira da Costa Lima
Diretor Presidente da EMPARN
8. A Fábrica de Feno para a
Agricultura Familiar
Secador solar
Guilherme Ferreira da Costa Lima - EMBRAPA / EMPARN
Emerson Moreira de Aguiar - UFRN
Francisco Canindé MacieL - EMBRAPA / EMPARN
Genildo Fonseca Pereira - EMPARN / Bolsista CNPq
Luciana Riu Ubach Castello Garcia - EMPARN / Bolsista CNPq
Florisvaldo Xavier Guedes - EMPARN
.................
9. SECADOR SOLAR
Introdução
Pela própria natureza da vasta região semi-árida nordestina, as condições
climáticas (altas temperaturas, intensa luminosidade e fortes ventos) são amplamente
favoráveis à realização da fenação.
Com a baixa capacidade de suporte dos pastos nativos e a pequena área dos
estabelecimentos rurais e das pastagens cultivadas, são limitadas as alternativas para o
desenvolvimento de uma pecuária sustentável para a agricultura familiar, fora da
produção intensiva de forragens e da utilização de práticas de armazenamento.
Quando se enumeram as principais características desejáveis de forrageiras
apropriadas para o processo de fenação, são indicadas como condições essenciais, a
existência de talos finos, abundância de folhas e pequeno porte para facilitar o trabalho
das máquinas. Essas características são comuns em gramíneas como os capins Tifton,
Pangola, Gramão, Buffel, entre outros, raramente presentes nas pequenas propriedades
familiares.
Dessa forma, para que um programa voltado ao armazenamento de forragens na
forma de feno para a agricultura familiar no semi-árido tenha chances de sucesso, faz-se
necessário que o processo de intervenção contemple, entre outros, os seguintes
aspectos:
Iniciar o processo mediante a utilização de forrageiras nativas ou cultivadas já
existentes nas propriedades, para baixar os custos do investimento inicial;
Concentrar as ações de difusão no período chuvoso, para quebrar o paradigma da
impossibilidade de fenação durante o período das chuvas;
Treinar a mão-de-obra familiar na utilização de equipamentos artesanais de fenação,
como as segadeiras e enfardadeiras manuais e formas de armazenamento em
galpões ou a campo;
Utilizar a trituração para viabilizar a fenação de forrageiras de uso cotidiano dos
pequenos produtores como o capim elefante, o sorgo, a maniçoba, a flor-de-seda, a
maniva de mandioca e um grande número de outras forrageiras nativas ou cultivadas.
O desenvolvimento e validação da tecnologia do SECADOR SOLAR para produção
de fenos triturados foi efetuado pela EMPARN, na região do Seridó Potiguar, com apoio do
P R O N A F e B a n c o d o N o r d e s t e . O p r o c e s s o i n c l u i u a
·
·
·
·
10. avaliação de secadores solares cimentados (10 m x 10 m = 100 m²) paradesidratação de
forragens trituradas em pequenas propriedades e tem obtido resultados bastante
promissores para a agricultura familiar.
Em práticas realizadas nos Campos Experimentais da EMPARN, tem-se
conseguido, em média, o preparo de 2 kg de feno triturado por m² do secador. Esses
secadores têm, então, uma capacidade de produção de 200 kg de feno triturado por cada
vez. Considerando a possibilidade do criador realizar esse processo pelo menos, 50
vezes por ano (utilizando 100 dias/ano, em uma média de secagem de dois dias), isso
resultaria numa produção de feno da ordem de 10 mil kg, suficiente para alimentar 50
caprinos ou ovinos adultos durante 4 meses de seca.
Através de pesquisa desenvolvida em parceria entre a EMPARN/Banco do
Nordeste/PRONAF/UFRN e UFRPE, foi comprovada a qualidade forrageira do feno
triturado de capim elefante com mais de um ano de conservação em sacos. O período
ideal de corte para a fenação foi de 45 a 60 dias de rebrota, o que proporcionou um
rendimento de 6 t. a 8 t. de matéria seca MS/ha/corte, com 6,3% a 7,8 % de proteína
bruta (PB) e digestibilidade da MS de 56% a 59%.
Entre as espécies forrageiras indicadas para a produção de fenos triturados e
desidratados no secador solar, destacam-se aquelas de maior porte, caules ou ramos
grossos, e as que apresentam dificuldades no processo de secagem, quando expostas ao
sol na forma inteira, como o capim elefante ( Schum.), os sorgos
granífero e forrageiro ( L. Moench.), o milheto (
(L.) Leeke.), o sorgo sudanense sp.), culturas de sorgo e milho
que, pela seca, não conseguiram completar seus ciclos, a cana-de-açúcar, na produção
da sacharina, as manivas da mandioca ( ) e a própria raiz, a flor-de-
seda ( L.), a maniçoba (Manihot sp.), leguminosas arbustivas, como a
leucena ( ), o guandu ( ), assim como várias
espécies de forrageiras nativas arbustivas e herbáceas, que, processadas no final do
período chuvoso, ainda trazem a vantagem de uma rebrota rica para ser consumida.
Outra alternativa, na utilização do secador solar, como ferramenta no
fortalecimento de reservas forrageiras estratégicas no semi-árido, é a secagem de
resíduos agroindustriais, como do sisal, do caju, do melão, do abacaxi e de tantos outros,
que, na sua grande maioria, são desperdiçados.
Pennisetum purpureum
Sorghum bicolor Pennisetum
americanum (Sorghum
Manihot esculenta
Calotropis procera
Leucaena leucocephala Cajanus cajan
11. Adicionalmente durante o período chuvoso, o secador solar poderá funcionar como área
de captação de água, destinada ao armazenamento em cisterna.
O processo de desidratação das forragens no secador, é simples, rápido e não
demanda muita mão-de-obra para os sistemas de agricultura familiar, podendo ser
realizado, conjuntamente, pelo trabalhador, esposa e filhos.
A combinação de recursos forrageiros englobando a silagem, o feno, a palma e a
cana, de acordo com a adaptação dessas espécies a cada ambiente, representa uma
sólida base para edificar qualquer sistema de produção no semi-árido.·
Procedimentos
Escolha da Área
Construção
A área destinada à construção
do SECADOR SOLAR deve ser
preferencialmente plana, não sujeita
a e n c h a r c a m e n t o e a
sombreamento, isolada para evitar a
presença de animais.
Aquisição do material necessário para construção do
secador solar, com 100 m² de área útil (10 m de comprimento por 10 m de largura) e
necessidade de mão de obra.
Custo de construção aproximado de R$ 800,00.
DISCRIMINAÇÃO UNIDADE QUANTIDADE
Cimento Saco 12
Tijolo cerâmico Milheiro 1
Areia Grossa m3 2
Brita m3 2,5
Pedreiro Diária 6
Ajudante Pedreiro Diária 6
12. Revolvimento do material
É preciso revolver a forragem ou outros
materiais a serem desidratados ou secos a cada
3-4 horas, durante o dia. No Nordeste semi-
árido as forrageiras próprias para fenação
atingem a cura (secagem) de um a no máximo
três dias com 3 a 4 revolvimentos.
Distribuição do Material
O material deve ser distribuído em
camadas de no máximo 10 cm de altura para que
o processo de desidratação ocorra com maior
rapidez de forma homogênea.
Camadas mais grossas não permitem
uma secagem adequada.
Armazenamento
Depois de atingido o ponto de feno o
material está pronto para ser armazenado
em locais ventilados e secos, o qual poderá
ser feito em sacos de ráfia, para utilização em
períodos de escassez.
Recomenda-se a utilização de
estrados de madeira para evitar contato dos sacos com o piso ou paredes úmidas.
É importante que freqüentemente o produtor verifique se não está
ocorrendo aquecimento dos fenos, colocando a mão no interior dos sacos.
Determinação do ponto de feno
Quando o material atingir de 10% a
20% do seu peso total é alcançado o ponto
de feno. E ainda quando o material não virou
palha nem está suficientemente úmido para
provocar fermentações.
13. Fonte de Feno de Qualidade
para os Sertões
Flor-de-seda
Guilherme Ferreira da Costa Lima - EMBRAPA / EMPARN
Emerson Moreira de Aguiar - UFRN
Francisco Canindé MacieL - EMBRAPA / EMPARN
Cláudio Adriano Correia de Lima - EMPARN / Bolsista CNPq
Genildo Fonseca Pereira - EMPARN / Bolsista CNPq
Luciana Riu Ubach Castello Garcia - EMPARN / Bolsista CNPq
Florisvaldo Xavier Guedes - EMPARN
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14. FLOR-DE-SEDA
Introdução
A flor-de-seda ( R.Br.) faz parte da família
Asclepiadaceae, sendo originária da Índia e África Tropical e,
provavelmente, foi introduzida, no Brasil como planta ornamental. A
espécie encontra-se disseminada em todo o semi-árido, destacando-se
na paisagem seca dos sertões, por permanecer verde mesmo nos
períodos mais críticos. No Nordeste brasileiro é conhecida vulgarmente
como Algodão-de-Seda, Ciúme, Ciumenta, Flor-de-Cera, Hortência e
Seda.
Entre outras características positivas da flor-de-seda como
forrageira para a produção de feno no semi-árido, incluem-se:
·Permanência das folhas, mesmo durante os períodos mais
críticos de estresse hídrico;
·Rebrota vigorosa, em resposta aos cortes, mesmo nos períodos
de seca e sem o registro de qualquer precipitação;
·Grande disponibilidade de sementes, sem qualquer dormência
e excelente germinação, que facilita, sobremaneira, a
produção de mudas ou o plantio direto;
·Tolerância na utilização de solos salinos;
·Embora não palatável quando verde, o feno da flor-de-seda
apresenta alta digestibilidade e consumo da matéria seca.
A partir da experiência de produtores que utilizavam essa espécie
para "escapar o gado" nas secas prolongadas, a EMPARN, iniciou um
trabalho de avaliação da produção de feno triturado e desidratado em
secadores solares, a partir de plantas naturalmente disseminadas. A
planta no seu estado verde não é consumida pelos ruminantes,
provavelmente em função da presença de látex, no entanto, após o
processo de fenação é bem aceita pelos animais, particularmente
caprinos e ovinos.
Calotropis procera
15. Resultados de Pesquisa
Pesquisas desenvolvidas pela EMPARN avaliaram o rendimento
dessa forrageira, cultivada em diferentes espaçamentos em solos
aluvionais e obtiveram rendimentos da ordem de 1 t. MS/ha/corte aos 70
dias, com 20% a 22% de proteína bruta (PB) e teores de matéria seca
(MS) de 10% a 12% nos espaçamentos de 1,0 x 0,5 m e 1,0 x 1,0 m, com
apenas 150 mm de precipitação pluvial. Cortes posteriores, realizados
com desenvolvimento de cerca de 120 dias, possibilitaram rendimentos
de 3 t. MS/ha/corte e potencial para efetivação de três cortes por ano (9 t.
MS/ha).
Alguns autores afirmam que as folhas fenadas dessa espécie
podem ser usadas na alimentação de caprinos, sem exceder 0,5 kg/dia ou
misturadas a fenos de outras forrageiras, em até 50% do consumido.
Outras pesquisas indicam valores de até 72% de digestibilidade da MS
para o feno da flor-de-seda. Em estudos realizados em Minas Gerais, essa
forragem chegou a substituir o feno de Coast Cross em até 60% na dieta
de caprinos com vantagens em termos de digestibilidade da MS e da PB.
Deve-se procurar colher as partes mais tenras da forrageira, pois
estas apresentam melhor valor nutritivo em relação às mais lenhosas.
O látex característico dessas plantas é irritante e cáustico, e em
contato com os olhos causa irritação. No entanto, a recuperação é
espontânea e completa, sem tratamento específico. Mesmo assim, para o
corte e manejo das plantas no processo de fenação, recomenda-se
cuidado para evitar contato principalmente com a boca e olhos.
Alguns pesquisadores realizaram estudos toxicológicos da
utilização da flor-de-seda na alimentação de caprinos, com até 60% de
participação na dieta, por um período de 40 dias consecutivos, Avaliando-
se os efeitos clínicos e bioquímicos. Confirmando o
16. potencial forrageiro da espécie, esses autores concluíram que, a ingestão,
na forma de feno, por caprinos adultos, não produziu quaisquer
alterações clínicas, nem enzimáticas.
Preparo do Feno da Flor-de-seda
Área de Plantio
Triturar as plantas em máquina
forrageira
Corte, plantas nativas ou
cultivadas
Transporte em carroções ou
carroças
17. Acondicionamento
em sacos armazenados em locais
ventilados e secos
Ponto de feno em dois a três dias
Espalhar em camadas de 10 cm e
revirar três a quatro vezes ao dia
18. O Armazém de Forragem para a
Agricultura Familiar
Guilherme Ferreira da Costa Lima - EMBRAPA / EMPARN
Luciana Riu Ubach Castello Garcia - EMPARN / Bolsista CNPq
Francisco Canindé MacieL - EMBRAPA / EMPARN
Florisvaldo Xavier Guedes - EMPARN
Henrique Rocha de Medeiros - EMPARN / Bolsista CNPq
Silo cincho
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19. SILO CINCHO
Introdução
A eficácia da ensilagem como alternativa para enfrentar a escassez de forragens
nos períodos de seca no Nordeste brasileiro, é mencionada freqüentemente nos antigos
e atuais estudos de viabilidade da pecuária regional.
Armazenar forragens de boa qualidade para utilização no período seco significa
ir de encontro a um dos principais problemas da exploração pecuária regional, que é a
extrema estacionalidade da produção forrageira. Transferir o excesso de forragens
cultivadas e nativas, do curto período de chuvas (3 a 5 meses), para a utilização no longo
período seco do ano (7 a 9 meses) é uma proposta tão óbvia que não encontra
contestadores.
Na expressão popular “escapar o gado”, que muitas vezes significou a vitória do
criador ao evitar a morte de seus animais nos períodos críticos de seca, podem estar
enraizados diversos valores culturais avessos aos processos de armazenamento e
vinculados às habilidades do produtor de retirar do ambiente inóspito, o alimento mínimo
necessário à sobrevivência do gado. O problema situa-se na intrínseca imprevisibilidade
do regime pluvial da região e conseqüentemente, na incapacidade do criador em
dimensionar o período de estresse alimentar a que estarão sujeitos seus animais. Assim
sendo, em vez de perdas recuperáveis pelo ganho de peso compensatório do gado no
início do período chuvoso, normalmente observam-se danos severos, claramente
registrados nos índices produtivos e reprodutivos dos rebanhos manejados na caatinga e
até na morte de animais.
O armazenamento de forragens é o caminho certo para se elevar os índices
produtivos da pecuária regional. Uma vez que o produtor decida-se a adotá-lo,
necessário se faz que ele tenha em mãos as informações de como fazê-lo.
Dessa forma, esta publicação tem como objetivo contribuir com informações
sobre práticas de ensilagem, utilizando o silo cincho.
O silo cincho é um tipo de silo de superfície que, por sua menor capacidade de
armazenamento de forragem (< 10 t.), baixo custo de produção, menor requerimento de
máquinas e mão-de-obra e maior rapidez no enchimento, encontra
20. sua indicação no preparo de silagem em pequenas e médias propriedades agrícolas,
particularmente as de base familiar.
O silo cincho foi introduzido no Rio Grande do Norte em 1993, pelo extensinista
da EMATER Joaquim Dantas Teixeira e é assim denominado em função da semelhança de
seu processo de enchimento com os cinchos ou formas usados na produção artesanal de
queijos. A forma final do silo cincho é dada por um aro de metal com 50 cm de altura e
três metros de diâmetro, que se utiliza inicialmente sobre o solo e que se eleva pelo efeito
da compactação da forragem.
Entre alguns aspectos importantes para a utilização racional do silo cincho,
destacam-se:
O silo deve ser planejado para curtos períodos de armazenamento (preparação
no período chuvoso para utilização no período seco);
O silo é indicado para criadores com pequenos rebanhos, que possam, por
exemplo, armazenar dois a três cortes de suas capineiras, não utilizadas no período
chuvoso;
Entre as forrageiras indicadas para
ensilagem figuram o milho, o sorgo e o capim
elefante. A época recomendável para a colheita
do milho ou do sorgo corresponde ao estádio
entre grãos pastosos a farináceos. O capim
elefante deve ser cortado com idade em torno de
60 dias ou com altura inferior a 1,80 m antes da
floração. A prática de emurchecimento ( 12
horas de exposição do capim ao sol antes de
triturar ) é indicada.
A área onde será localizado o silo deve
ser plana, bem drenada e selecionada em função
da proximidade dos locais de alimentação dos
animais.
O aro metálico deverá ser montado
sobre o solo nivelado e revestido com palha para
evitar o contato da forragem com a terra. Não se
recomenda o uso de lona plástica em lugar da
palha, pois essa impede a drenagem dos líquidos
da silagem (efluentes).
Preparo da Silagem
21. A forragem pode ser picada no campo ou
na boca do silo. O importante é que os pedaços
fiquem com tamanho entre 2 e 3 cm, distribuídos
de forma homogênea em camadas de 20-25 cm
para facilitar o processo de compactação.
A compactação de cada camada da
forragem é obtida pelo caminhar de 3 a 4
pessoas, inicialmente em círculos no centro do
aro e progressivamente ampliando-se esse
círculo até atingir as bordas da estrutura
metálica.
Dedicar especial atenção na compactação (com
os pés) da forragem situada próxima à parede do
silo, para que ocorra a elevação do aro e a
expulsão do ar.
Quando o silo atingir a altura de 2 m,
deve-se efetuar o abaulamento da forragem
situada no seu topo, de modo a permitir uma
melhor aderência da lona de cobertura à
forragem. Neste ponto, o silo estará
praticamente pronto, bastando que o aro
metálico seja retirado e se proceda a abertura
de uma vala para fixação da lona de cobertura.
Silos menores com 1,0 a 1,5 m podem ser feitos
se o produtor não tiver forragens suficientes.
Utilizar réguas e marcas na parede do
silo para controlar a subida do aro de forma
uniforme e corrigir os desníveis intensificando a
compactação nas áreas em que o aro estiver com
menor elevação.
22. Uma vez concluída a construção do silo,
este deve ser isolado para evitar a presença de
animais que possam danificar a lona, vindo a
comprometer a qualidade ou até mesmo
ocasionar a perda da silagem.
Os silos devem ser inspecionados
regularmente e o produtor deve ter disponível
pedaços de lona e cola para reparar eventuais
perfurações.
Utilizar lona plástica de espessura 200
micra e tamanho 8 x 8 m para cobrir o silo,
fixando-se primeiro a lona no topo com cordas ou
cordões e a seguir, de cima para baixo realiza-se a
expulsão do ar, até a vedação final na base,
fixando-se as extremidades da lona dentro da
vala com cobertura de areia.
A abertura do silo poderá ser realizada
quando transcorridos pelo menos 30 dias de sua
conclusão. Durante o uso da silagem deve-se ter
o cuidado de eliminar as partes estragadas por
mofo e exposições à água e ao ar.
A retirada da silagem deverá ser em fatias
no sentido vertical, acondicionada em carros-de-
mão, sacos ou outros depósitos e conduzida ao
local de fornecimento aos animais.
23. Segurança Alimentar dos
Rebanhos na Seca
Guilherme Ferreira da Costa Lima - EMBRAPA / EMPARN
Henrique Rocha de Medeiros -
Luciana Riu Ubach Castello Garcia - EMPARN / Bolsista CNPq
Francisco Canindé Maciel - EMBRAPA / EMPARN
EMPARN / Bolsista CNPq
Florisvaldo Xavier Guedes - EMPARN
Silo de superfície
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24. SILO DE SUPERFÍCIE
Introdução
Armazenar forragens de boa qualidade para utilizá-las no período seco significa
ir de encontro a um dos principais problemas da exploração pecuária nordestina que é a
estacionalidade da produção forrageira. Transferir o excesso de forragens produzido na
estação chuvosa (3 a 5 meses) para sua utilização na seca (7 a 9 meses) é uma proposta
tão óbvia que não encontra contestadores. A eficácia da ensilagem como alternativa para
enfrentar a escassez de forragens nos períodos de seca do Nordeste brasileiro, é
mencionada freqüentemente nos estudos de viabilidade da pecuária dessa região.
Por esse motivo, o armazenamento de forragens é o caminho certo para se
melhorar os índices produtivos da pecuária regional e faz-se necessário que o produtor
disponha de informações adequadas sobre como de como fazê-lo. Por esses motivos,
esta publicação tem como objetivo fornecer informações sobre práticas de ensilagem
utilizando o silo de superfície.
O silo de superfície é indicado para o preparo de silagem em pequenas e médias
propriedades agrícolas, particularmente as de base familiar, para o armazenamento de
Na expressão popular “escapar o gado”, que muitas vezes significou a vitória do
criador ao evitar a morte de seus animais nos períodos críticos de seca, podem estar
enraizados diversos valores culturais avessos aos processos de armazenamento e
vinculados às habilidades do produtor de retirar do ambiente inóspito, o alimento mínimo
necessário à sobrevivência do gado. O problema situa-se na intrínseca imprevisibilidade
do regime pluvial da região e conseqüentemente, na incapacidade do criador em
dimensionar o período de estresse alimentar a que estarão sujeitos seus animais. Assim
sendo, em vez de perdas recuperáveis pelo ganho de peso compensatório do gado no
início do período chuvoso, normalmente observam-se danos severos, claramente
registrados nos índices produtivos e reprodutivos dos rebanhos manejados na caatinga e
até na morte de animais.
25. quantidades maiores que 10 toneladas de forragem.
Esses silos podem ser alocados próximos à área de produção da forragem ou de
arraçoamento dos animais sem necessidade de construções rurais. Esses locais
preferencialmente devem apresentar um pequeno declive e não estarem sujeitos a
encharcamento.
No dimensionamento do silo deve-se considerar sua largura entre 5,0 a 5,5m e
altura de 1,2 a 1,5 m. O comprimento varia em função do volume de forragem que se
deseja armazenar. Não é recomendável construir silos muito grandes. Em termos
referenciais, um silo construído com 13 m de comprimento, 5 m de largura e 1,5 m de
altura, proporciona armazenamento de 35 a 40 t de silagem.
Preparo do Silo de Superfície
O sorgo, o milho e o capim
elefante são as forrageiras mais indicadas
para ensilagem. A época recomendável
para a colheita das duas primeiras
forrageiras, corresponde ao estádo de
grãos pastosos a farináceos. O capim
elefante deve ser cortado com idade em
torno de 60 dias ou com altura inferior a
1,80 m antes da floração. A prática de
deixar o capim exposto ao sol por 12 horas
antes de triturá-lo é indicada.
26. Demarcar a área da base do silo
utilizando piquetes nas extremidades e os unindo por
um barbante para manter o alinhamento das laterais.
Proceder a cobertura do terreno demarcado com
palhas para evitar o contato direto da forragem com o
solo. Não utilizar lonas plásticas, pois estas impedem a
drenagem dos líquidos da silagem (efluentes).
retangular
Espalhar a forragem em toda a extensão do silo,
em camada uniforme de 20-25 cm de espessura para
facilitar o processo de compactação.Cada uma das
camadas subseqüentes deverá ter sua largura
reduzida, pela diminuição de 15 cm em cada lateral,
de maneira a ir dando a forma de trapézio invertido ao
silo.
Cada camada de forragem deve ser
criteriosamente compactada. O trator deve ser
operado em velocidade lenta, com movimentos de ida
e vinda em toda a extensão do silo. Com o aumento da
altura do silo, deixar uma inclinação suave em suas
extremidades para facilitar o trabalho do trator
durante a descarga e compactação da forragem.
A forragem pode ser triturada no campo ou junto
ao silo, em partículas de 2 a 3 cm de tamanho,
utilizando-se máquinas forrageiras ou colheitadeiras.
O material picado é então depositado no silo. Nesta
ocasião, se forem utilizados aditivos como uréia
(0,5%), melaço (3%) entre outros, estes devem ser
muito bem misturados à massa de forragem.
O silo ao atingir 1,2 a 1,5 m de altura, deve ter as
rampas de suas extremidades preenchidas com
forragem e sofrerem compactação com os pneus
dianteiros do trator. Em seguida efetua-se o
acabamento e nivelamento manual de toda a
superfície da massa de forragem armazenada,
utilizando-se ancinhos e enxadas.
27. Abrir uma valeta de 20 cm de largura por 10 cm
de profundidade em todos os lados do silo para
fixação da lona de cobertura. De preferência esta
lona, deve possuir espessura de 200 micra, e
dimensões de comprimento e largura 3 m maiores
que a base do silo.
Para expulsar o ar remanescente, melhorar a
compactação e a proteção do silo, este deve ser
recoberto com uma camada de terra, iniciando-se
pela extremidade já fechada, até atingir a outra
extremidade que permanecia aberta. Esta prática
aumenta a longevidade da lona por protegê-la da
ação direta dos raios solares.
Após a conclusão do silo, este deve ser isolado
para evitar que a presença de animais possa
danificar a lona e comprometer a qualidade ou até
mesmo ocasionar a perda da silagem.
Os silos devem ser inspecionados regularmente,
a fim de verificar se existem perfurações na lona e
consertá-las.
A lona deverá ser estendida cobrindo toda a
extensão do silo com uma sobra de pelo menos 0,5
m em todos os lados, para facilitar a sua fixação. Este
processo tem inicio trabalhando-se na lateral que
está a favor do vento, fixando-se a lona na valeta
com areia. Após isso, procedimento similar é
adotado na lateral oposta e em uma das
extremidades.
A abertura do silo poderá ser realizada quando
transcorridos pelo menos 30 dias após sua
conclusão. Durante a utilização da silagem deve-se
ter o cuidado de eliminar as partes estragadas e
mofadas. A retirada da silagem deverá ser feita em
fatias no sentido vertical, acondicionada em
depósitos (carro-de-mão, sacos, carroções) e
transportada ao local do fornecimento.
28. José Geraldo Medeiros da Silva - EMPARN
Guilherme Ferreira da Costa Lima - EMBRAPA / EMPARN
Newton Auto de Souza - EMPARN
Luciana Riu Ubach Castello Garcia - EMPARN / Bolsista CNPq
Francisco Canindé MacieL - EMBRAPA / EMPARN
Florisvaldo Xavier Guedes - EMPARN
Alternativa Alimentar para
Ruminantes em Secas Severas
XIQUEXIQUE
.................
29. XIQUEXIQUE
Em determinadas
regiões semi-áridas
d o N o r d e s t e
b r a s i l e i r o , a s
cactáceas nativas,
particularmente o
x i q u e x i q u e
(
A. Weber
ex K. Schum.), são
utilizadas durante
secas drásticas como
um dos principais suportes forrageiros para os ruminantes. Nesses
períodos, em quase sua totalidade, o xiquexique é oriundo de áreas de
ocorrência natural, o que indica a necessidade de preservação e manejo
sustentável da espécie. Apesar de ser utilizado como última reserva de
alimento e água para os animais, incrementos na produção animal
poderão ser alcançados se esse cacto for associado a outros alimentos.
Para tanto, faz-se necessário o seu plantio para a formação de reservas
estratégicas de forragem.
Introdução
P i l o s o c e r e u s
gounellei
Caracteristicas
O xiquexique é um cacto colunar de porte baixo, que rebrota bem
próximo à base, de 0,5 a 1,0 m do solo. Apresenta-se em forma de
candelabro, com 10 a 13 linhas de espinhos formando suas costelas.
Desenvolve-se lentamente, em solos rasos, em cima de rochas e é
resistente a altas temperaturas e baixa precipitação pluviométrica. Sua
distribuição ocorre principalmente nas áreas mais secas da região semi-
árida nordestina.
30. Plantio
O p l a n t i o d o
xiquexique como reserva
ecológica e forrageira
contribui para minimizar a
degradação da caatinga e
pode ser feito com
estacas de 50 cm de
comprimento, em covas
d e 1 5 c m d e
profundidade, no sentido
vertical, em solos com
baixa fertilidade.
Produtividade
Resultados de pesquisa obtidos pela EMPARN no Campo
Experimental e de Produção de Cruzeta/RN, com plantio do xiquexique
por estaquia com idade de 6,5 anos, apresentaram, no espaçamento 1,5 x
1,0 m uma produtividade média de 5.250 kg de forragem verde e 1.008 kg
de matéria seca e, no espaçamento 1,0 x 1,0 m, de 5.900 kg de forragem
verde e 1.120 kg de matéria seca por hectare.
Utilização Animal
Na caatinga, a colheita do
xiquexique é feita manualmente
pela retirada das brotações
laterais, utilizando-se o facão e
gancho próprio, tendo-se o cuidado
de preservar o caule principal.
31. Posteriormente, o material colhido é transportado até o local de
fornecimento aos animais, onde serão queimados os espinhos por
intermédio do lança-chamas a gás butano. Esse processo poderá ocorrer
de forma inversa, ou seja, após a colheita, a queima dos espinhos antes do
transporte. Transcorridas 12 horas da queima dos espinhos, tritura-se o
material colhido em máquina forrageira e fornece-se aos animais. Em
função da suculência do material, é recomendável associá-lo a outros
alimentos ricos em fibra e proteína, a exemplo de silagem e concentrados.
Matéria Seca ................................
Proteína Bruta .............................
Extrato Etéreo .............................
Fibra em Detergente Neutro ........
Cálcio ...........................................
Fósforo .........................................
12% a 20%
5,00
0,90
40,00
2,50
0,08
Composição Química
Matéria Seca (%)
32. Ganho de peso
GARROTAS (250 kg)
·
·
Consumindo 50% (Xiquexique) + 50% (Silagem de Sorgo) + 1,7 kg
(Concentrado)
Consumindo 75% (Xiquexique) + 25% (Silagem de Sorgo) +1,7 kg
(Concentrado)
Ganho de Peso Vivo (kg/dia) = 0,45
Ganho de Peso Vivo (kg/dia) = 0,40
Resultados Obtidos
Produção de leite
VACAS (520 kg)
·
·
Consumindo 25% (Xiquexique) + 45% (Silagem de Sorgo) + 30%
(Concentrado)
Consumindo 50% (Xiquexique) + 20% (Silagem de Sorgo) + 30%
(Concentrado)
Produção de leite (kg/dia) = 15,26
Produção de leite (kg/dia) = 14,72
Preserve e multiplique o Xiquexique.
Ele é uma reserva natural de
água e forragem.
33. Instalações e equipamentos
rústicos parA
caprinovinocultura
.................
Jorge Ferreira Torres - EMPARN
Francisco Canindé MacieL - EMBRAPA / EMPARN
34. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS RÚSTICOS
PARA A CAPRINOVINOCULTURA
No semi-árido nordestino, a caprinovinocultura desponta como uma
das atividades mais importantes e, tradicionalmente praticada junto à
agricultura familiar.
Diante da importância dessa atividade desempenhada por pequenos
criadores faz-se necessária à adoção de tecnologias práticas e de fácil
utilização.
Instalações rústicas, tais como: apriscos, chiqueiros, cochos,
bebedouros, currais, pedilúvios, fenis, saleiros, plataformas de ordenha e
esterqueiras podem ser confeccionadas a partir de produtos e matérias-
primas locais e de baixo custo.
A construção dessas instalações deve ser orientada por um
profissional habilitado. O aspecto econômico deve sempre ser levado em
consideração desde o planejamento até a execução da construção,
procurando utilizar matérias-primas da própria fazenda com vistas a
minimizar os custos e viabilizar o seu sistema de exploração, atentando,
sobretudo, para o poder aquisitivo do criador, o seu sistema de criação e a
região.
Rústicas ou sofisticadas, as instalações devem ser funcionais para
facilitar o manejo dos animais, de modo a não afetar o comportamento
dos mesmos para que os desempenhos produtivo e reprodutivo não sejam
prejudicados.
As instalações devem ser localizadas em terrenos livres de
encharcamento (para evitar excesso de umidade), ter boa ventilação,
permitir a entrada de sol durante algumas horas do dia e, de preferência,
ficarem próximas à sede da propriedade.
A higienização é um aspecto de extrema importância na criação de
caprinos e ovinos, especialmente quando se refere aos currais, apriscos e
centros de manejo.
A construção de fenis (Figura 1) ou manjedouras (fixos ou
35. suspensos), cochos, plataformas de ordenha, utilizando-se material da
propriedade (varas, estacotes) constitui-se numa alternativa viável para o
pequeno criador que não dispõe de recursos para construir essas
alimento contido nas mesmas.
instalações com madeira serrada.
A utilização de fenis ou manjedouras (fixos ou suspensos) para
administrar capim fresco ou em forma de feno, plantas de sorgo, milho,
capim elefante, leucena e outras leguminosas nativas e cultivadas, evitará
que os animais consumam o alimento contaminado por fezes, urina,
poeira e germes encontrados no piso do chiqueiro.
Cochos de formato triangular e/ou retangular (fixos ou suspensos -
2,00 a 2,50 m de comprimento X 0,20 a 0,30 m de altura) (Figura 2a)
também poderão ser construídos com varas e estacotes amarrados com
arame fino para administrar alimentos como silagens, plantas de milho,
sorgo, capim elefante e leucena triturados.
Os cochos acima descritos também poderão ser utilizados para o
fornecimento de concentrados, desde que se aplique uma camada de
barro no fundo a fim de vedar as frestas entre as varas (como em casas de
taipa).
Recomenda-se construir instalações suspensas e móveis para evitar
que os animais entrem, pisem, e defequem nos cochos, o que representa
uma fonte de contaminação dessas instalações e conseqüentemente, do
Figura 1. Cabras em alimentação com forragens
ofertadas em fenil de vara.
36. A construção de cochos móveis (em balanço) de madeira serrada
(tábuas, barrotes) (Figura 2b) com formato triangular, trapezoidal ou
retangular também se apresenta como alternativa viável para o
fornecimento de alimentos, tanto para caprinos como para ovinos. Os de
formato triangular dificultam ainda mais a entrada dos animais, pelo fato
de não possuírem uma base de apoio.
Uma plataforma de ordenha (Figura34) também pode ser construída
a partir de materiais existentes na propriedade (varas, estacotes). Ela
p o d e s e r m i s t a ,
utilizando-se caibros e
ripas inservíveis para
outras instalações.
U t i l i z a n d o e s s a
instalação o ordenhador
melhora sua postura e o
leite fica menos sujeito
a contaminação pelo
fato de não ficar
próximo do piso do
chiqueiro, contribuindo
p a r a m e l h o r a r a
qualidade do leite.
Figura 3. Plataforma de ordenha confeccionada com
varas, estacotes, caibros e ripas usadas.
Figura 2. a. Cocho móvel
(em balanço) de madeira serrada.
b. Cocho triangular confeccionado
com varas e estacotes amarrados com
arame.
a b
37. Os bebedouros (Figura 4a,b) se constituirão em fontes de
contaminação se não for feita a higiene adequada, representando um
sério problema sanitário para o rebanho face à fácil dispersão de
verminoses, especialmente para os animais jovens. Deve-se dar
preferência àqueles em que a limpeza possa ser feita com freqüência.
Nas propriedades nas quais existem reservatórios (caixas d'água), pode-
se utilizar bebedouros feitos com depósitos vazios de óleo lubrificante
(acima de 20 litros) ou em tubos de PVC (150 a 200 mm) munidos de bóia
para restabelecer o nível da água após o consumo de cada animal.
Os saleiros (Figura 5) podem ser confeccionados de vários tipos e
formatos. Uma das formas
mais baratas e ecologicamente
corretas de fornecimento de
minerais aos animais é a
utilização de um pneu
pendurado na posição vertical,
colocando-se o sal na parte
interna. O saleiro deve ser
colocado embaixo de uma
cobertura para evitar que no
período chuvoso, o produto
que está à disposição dos
animais fique úmido.
Figura 4. a.
b.
Bebedouro confeccionado artesanalmente em
PVC de 15mm, e em depósito descartável de plástico
a b
Figura 5. saleiro de “pneu”, barato e
ecologicamente correto.
38. Para completar essas onstalações os criadores poderão fazer uso de
diferentes equipamentos para armazenar alimentos como os silos cincho
(Figura 6 e 7), enfardadeiras manuais (Figura 8 e 9) e secadores solares
para trituração de forragens e preparação de fenos triturados (Figuras 10
e 11).
Figura 6 e 7. Silo Cincho
Figura 8 e 9.
Figura 10 e 11.
Enfardadeira manual
Secador Solar para fenos triturados
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