SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 41
TEORIA DA HISTÓRIA
Princípios e conceitos fundamentais
José D’Assunção Barros
Vol. 1
Introdução a História
Universidade Federal do Maranhão
Alunes
Bárbara Marinho
Francisco Gabriel
James Carvalho
Laiza Bezerra
Lara Eduarda
Prof. Talysson Bastos
Lorranny
Lucas Daniel
Lucas Rener
Maycon Vinicius
Sara Cardozo
Sulane Carvalho
José d'Assunção Barros
 Rio de Janeiro, 22 de setembro de 1957
 Histótiador e Musicólogo
 Principais Obras: O Campo da História;
Cidade e História; O Projeto de Pesquisa em
História; Raízes da Música Brasileira; Teoria
da História, em cinco volumes; e A
Construção Social da Cor
Apresentação e
Introdução do Livro
 Quais são os limites entre a “liberdade teórica” e as imposições da
“coerência teórica”, nos atuais quadros do desenvolvimento
historiográfico?
 Como se pode aplicar o princípio da historicidade à própria Teoria da
História?
 Saber se utilizar de conceitos e hipóteses, sem compreender as
relações da História com o Tempo, com a Memória ou com o Espaço
Apresentação
Introdução
Tópico I: A teoria e a formação do
historiador
 1-Uma “disciplina” – Entendendo como funcionam os
diversos campos de saber
2-Teoria: o que é isso?
 " as teorias são redes, lançadas para capturar aquilo que dominamos 'o
mundo' : para racionalizá-lo, explicá-lo, dominá-lo" (POPPER, 1995: 61)
 Teoria como " campo de estudos"
 Teoria e a Intuição Processo de elaboração teórica é contínuo e circular, de
modo que nele estarão sempre reaparecendo diversos mediadores
Sobre a diferença entre teoria e metodologia
na operação historiográfica
 “Modo de ver” e “modo de fazer”
 Diálogos Interdiciplinares e Fontes históricas na Historiografia
 “Teoria e Metodologia são como irmãs siamesas”
Tópico II: Teoria da História e Filosofia da História
 1-Teoria da História: o encontro entre historiografia e ciência
 Oque é historiografia?
 Oque difere historicidade de Historia
2-O papel da Teoria da História na formação do
historiador, ontem e hoje: algumas palavras
 O papel da teoria da história na formação do historiador
 Seignobos
 A perspectiva de Febvre
 Teoria e Método
2.1- As condições para emergência da Teoria da História
 Oque é paradigma científico:
Realizações científicas, conhecidas universalmente, essas realizações,
por certo tempo servem como um modelo de soluções para os cientistas.
 Quem foi Thomas Kuhn:
Thomas Kuhn (1922-1996) se fez historiador da ciência, ao longo de toda
sua vida dedicou os seus estudos à história das ciências realizou um
estudo sobre o desenvolvimento histórico dos paradigmas científico.
 Formas de ver a história:
 Paul Veyne(1930-2022) historiador francês, rejeição à ideia da cientificidade da
História.
 Lucien Febvre(1878-1956) historiador modernistas francês, historiografia como
um inventário conceitual das diferenças humanas.
 Efeitos dessa confusão de desenvolvimento histórico dos paradigmas
científico:
Um grande período de concorrência ou de caos paradigmático, no qual ocorre um
embate de visões sobre a história.
 Porque essa maneira de compreensão pode ser dificilmente aplicada a
história:
campo de saber no qual sempre foi familiar, e provavelmente sempre será, a
concorrência de paradigmas distintos.
3. Teoria da história e filosofia da história
 A ideia de uma Teoria da História está intimamente relacionada ao surgimento
das pretensões de cientificidade da História. história.
 Teórico da historia.
 Filósofo da história.
Tópico III: Alguns conceitos fundamentais
 1-Conceitos basilares para o estudo da Teoria da História
 TEORIA DA HISTÓRIA I
 TEORIA DA HISTÓRIA II
 TEORIA DA HISTÓRIA III
2-Três outras definições importantes: Escola Histórica,
Paradigma, Matriz Disciplinar
 Escola Histórica: Pode ser entendida no sentido de uma “corrente de
pensamento”. Importante que haja uma certa intercomunicação entre esses
praticantes.
 Paradigma: Conjuntos de crenças, valores, e técnicas comuns a um grupo que
pratica um mesmo tipo de conhecimento.
 Matriz Disciplinar: Corresponderá a um universo mais amplo de valores que
dificilmente seriam colocados em questonamento pela ampla maioria dos
historiadores, como a necessidade de uma referência à base documental
(fontes históricas).
3-Campos históricos
 A história é dividida em inúmeras modalidades que fazem ofício do historiador
contemporâneo.
 São como especializações, que surgiram no interior da História a partir do
século XX
4. Sobre a Liberdade teórica.
18
1. TOTAL COERÊNCIA.  Adesão burocrática à total coerência de um
sistema pré estabelecido
“Em casos como este, a “teoria” pode contribuir mais
para “cegar” do que para abrir a mente em direção a
“novos modos de ver as coisas”
 Crença na imiscibilidade de certos autores ou
conceitos.
 Karl extraiu a perspectiva da “dialética” do idealismo
hegelianMarxo, que já a apresentava como um princípio fundamental
para a análise do mundo natural e histórico. O fundador do
Materialismo Histórico combinou-o, entrementes, com um
“materialismo” que era estranho ao hegelianismo, e que já existia,
por outro lado, no âmbito de reflexões produzidas por outros autores.
2. FOBIA DA
INCOMPATIBILIDADE.
 Adesão total e incondicional a um único autor,
uso de ‘argumento de autoridade’.
 De igual maneira, reconhecer a descoberta do
“inconsciente” (FREUD, 1915) ou o valor do “método de
investigação psicanalítica” não significa aceitar
necessariamente “todo” o Freud.
 “fetiche do fundador’’
3. FETICHE DO AUTOR.
 Uso do argumento “ad hominem”
 “falácia de argumentação” de “ad hominem”
(“ao homem”)
4. DEMONIZAÇÃO DE
AUTORES.
 Uso do argumento “ad hominem”
 Rejeitar a contribuição teórica de um determinado autor em vista de certos
incidentes da sua vida pessoal equivaleria e se recusar a apreciar algumas das
mais belas composições musicais de Richard Wagner (1813-1883) porque este
gênio da música manifestou em alguns de seus escritos opiniões antissemitas,
ou porque algumas das óperas do compositor alemão foram depois muito
apreciadas por Hitler e até mesmo usadas para embalar deprimentes práticas
em campos de concentração. A Música existe como construção estética a ser
apreciada, independente da personalidade de seu autor o dos usos que lhe
foram emprestados em um outro momento.
4. DEMONIZAÇÃO DE
AUTORES.
 Rejeição de uma teoria por receio de suas
consequências externas.
 “Seria uma postura teórica deste tipo a que poderia estar oculta no
gesto de impor a-cientificamente o ensino do Criacionismo, contra a
sequer menção à Teoria das Espécies de Charles Darwin (1859), com
base no mero argumento de que, se esta teoria for aceita, há o risco de
trazer a ruína a sistemas religiosos construídos desde há muitos
séculos, dos quais a humanidade necessita para não mergulhar em uma
vida caótica.”
5. FOBIA DAS
CONSEQUENCIAS
ADVERSAS.
 Uso degastado de formulas e conceitos.
 “ousar criar é também importante. Experimentar novas
linguagens é também se forçar a ver as coisas de uma
nova maneira.”
 “fetiche do conceito”
6. ESTAGNAÇÃO
DISCURSIVA.
 os historiadores trabalham necessariamente com dois
tipos de “conceitos” ou categorias verbais, na verdade
com “dois níveis de conceitos”
 “ao nível das fontes” e “ao nível do historiador”.
7. ANACRONISMO E FOBIA
DO ANACRONISMO.
 “Benedetto Croce, que dizia que “toda história é
contemporânea”. Isto quer dizer que mesmo a História
Antiga e a História Medieval são de certo modo
histórias contemporâneas, porque são elaboradas
pelos historiadores de nosso tempo”
7. ANACRONISMO E FOBIA
DO ANACRONISMO.
 Demasiado rígidas.
 “Toda teoria, para conservar sua eficácia científica, precisa
respirar o ar da liberdade.”
 “Romper fronteiras, quando isso é necessário, é também uma
opção teórica”
 “Um rio pode ver-se dividido em fronteiras nacionais, mas isso não
faz dele uma realidade descontínua”
8. FRONTEIRAS
INTERDISCIPLINARES.
 Engessamento da Teoria em “DOUTRINA”
 Se as fronteiras entre os campos disciplinares podem se enrijecer,
ocasionando a formação, em torno do campo disciplinar, de
verdadeiras camisas-de-força que já não permitem o estudo de
determinados objetos que mal se acomodam no interior de uma
única disciplina, existe ainda um último enrijecimento que é fatal
para o ‘fluir teórico’. Tal ocorre quando se dá um enrijecimento
interno, e a ‘teoria’ termina por se engessar em ‘Doutrina’
9. TEORIA EM ‘DOUTRINA’
ENCASTELAMENTO TEÓRICO
1) A princípio são
erguidas as torres
9. TEORIA EM ‘DOUTRINA’
ENCASTELAMENTO TEÓRICO
2) surgir um castelo
9. TEORIA EM ‘DOUTRINA’
ENCASTELAMENTO TEÓRICO
3) fosso de água
parada
9. TEORIA EM ‘DOUTRINA’
ENCASTELAMENTO TEÓRICO
4) sombria ponte
levadiça
9. TEORIA EM ‘DOUTRINA’
ENCASTELAMENTO TEÓRICO
4) sombria ponte
levadiça
9. TEORIA EM ‘DOUTRINA’
ENCASTELAMENTO TEÓRICO
5) uma espécie de
altar
9. TEORIA EM ‘DOUTRINA’
ENCASTELAMENTO TEÓRICO
9. TEORIA EM ‘DOUTRINA’
ENCASTELAMENTO TEÓRICO
6)‘tábuas de certezas’
“Eis uma Doutrina“
9. TEORIA EM ‘DOUTRINA’
ENCASTELAMENTO TEÓRICO
7) “Já nem mais teremos um Castelo,
talvez um Templo, com seus próprios
deuses”
 Engessamento da Teoria em “DOUTRINA”
 “O Dogma pode transformar uma boa ciência em má religião.”
 “capacidade de adaptação e modificação na articulação entre os seus
subsistemas, assim como a possibilidade de abandonar um subsistema e de
substituí-lo por outro”
 “A Doutrina, enfim, também está ela mesma sujeita a movimentos. Mas
como perdeu a fluidez dos rios, que é típica das teorias”
9. TEORIA EM ‘DOUTRINA’
ENCASTELAMENTO TEÓRICO
 Confusão entre o “TEORICO ‘ e o real.
 “falácia da concretude mal colocada”
10. TEÓRICO’ E O REAL
 “tentativas e erros”.
 O homem não teria alcançado o possível se, repetidas vezes, não
tivesse tentado o impossível” Max Weber
11. FOBIA DO ERRO.
Obrigade!

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Apresentação oficial.pptx

Hartog tempo e patrimônio
Hartog tempo e patrimônioHartog tempo e patrimônio
Hartog tempo e patrimônioRosa Correia
 
Narrar o passado 2a.edicao
Narrar o passado 2a.edicaoNarrar o passado 2a.edicao
Narrar o passado 2a.edicaoBunitinhaxuxu
 
Filosofia
FilosofiaFilosofia
Filosofiaunesp
 
Para abrir as ciências sociais
Para abrir as ciências sociaisPara abrir as ciências sociais
Para abrir as ciências sociaisAriella Araujo
 
Kuhn a funcao do dogma na investigacao cientifica
Kuhn a funcao do dogma na investigacao cientificaKuhn a funcao do dogma na investigacao cientifica
Kuhn a funcao do dogma na investigacao cientificaReflexao Dialogada
 
Artigo Popper_vida do autor_textos centrais
Artigo Popper_vida do autor_textos centraisArtigo Popper_vida do autor_textos centrais
Artigo Popper_vida do autor_textos centraisLusFrancisco9
 
Designação de campo ciência e epistemologia [1]
Designação de campo  ciência e epistemologia [1]Designação de campo  ciência e epistemologia [1]
Designação de campo ciência e epistemologia [1]MarliQLeite
 
A história repensada - Keith Jenkins (Cap. 1)
A história repensada - Keith Jenkins (Cap. 1)A história repensada - Keith Jenkins (Cap. 1)
A história repensada - Keith Jenkins (Cap. 1)Vítor Vieira
 
Aula 9 sedis filosofia da ciencia
Aula 9 sedis  filosofia da cienciaAula 9 sedis  filosofia da ciencia
Aula 9 sedis filosofia da cienciaDaliane Nascimento
 
História e etnologia
História e etnologiaHistória e etnologia
História e etnologiafewfwefw
 
APRESENTAÇÃO DO SEMINÁRIO TEMPO E NARRATIVA
APRESENTAÇÃO DO SEMINÁRIO TEMPO E NARRATIVA APRESENTAÇÃO DO SEMINÁRIO TEMPO E NARRATIVA
APRESENTAÇÃO DO SEMINÁRIO TEMPO E NARRATIVA Cristiano Gomes Lopes
 
4 dossie da vida dos gladiadores
4   dossie da vida dos gladiadores4   dossie da vida dos gladiadores
4 dossie da vida dos gladiadoresAmanda Cardoso
 
O que é a ciência
O que é a ciênciaO que é a ciência
O que é a ciênciaunesp
 
Paty,m 1997d unverslde-cienc
Paty,m 1997d unverslde-ciencPaty,m 1997d unverslde-cienc
Paty,m 1997d unverslde-ciencFranco Bressan
 
Hist e ens ciencia pereira e silva
Hist e ens ciencia   pereira e silvaHist e ens ciencia   pereira e silva
Hist e ens ciencia pereira e silvaryanfilho
 

Semelhante a Apresentação oficial.pptx (20)

Hartog tempo e patrimônio
Hartog tempo e patrimônioHartog tempo e patrimônio
Hartog tempo e patrimônio
 
Narrar o passado 2a.edicao
Narrar o passado 2a.edicaoNarrar o passado 2a.edicao
Narrar o passado 2a.edicao
 
Filosofia
FilosofiaFilosofia
Filosofia
 
Para abrir as ciências sociais
Para abrir as ciências sociaisPara abrir as ciências sociais
Para abrir as ciências sociais
 
Boletim
 Boletim Boletim
Boletim
 
Kuhn a funcao do dogma na investigacao cientifica
Kuhn a funcao do dogma na investigacao cientificaKuhn a funcao do dogma na investigacao cientifica
Kuhn a funcao do dogma na investigacao cientifica
 
Artigo Popper_vida do autor_textos centrais
Artigo Popper_vida do autor_textos centraisArtigo Popper_vida do autor_textos centrais
Artigo Popper_vida do autor_textos centrais
 
Designação de campo ciência e epistemologia [1]
Designação de campo  ciência e epistemologia [1]Designação de campo  ciência e epistemologia [1]
Designação de campo ciência e epistemologia [1]
 
A história repensada - Keith Jenkins (Cap. 1)
A história repensada - Keith Jenkins (Cap. 1)A história repensada - Keith Jenkins (Cap. 1)
A história repensada - Keith Jenkins (Cap. 1)
 
Aula 9 sedis filosofia da ciencia
Aula 9 sedis  filosofia da cienciaAula 9 sedis  filosofia da ciencia
Aula 9 sedis filosofia da ciencia
 
3.as correntes históricas
3.as correntes históricas3.as correntes históricas
3.as correntes históricas
 
História e etnologia
História e etnologiaHistória e etnologia
História e etnologia
 
APRESENTAÇÃO DO SEMINÁRIO TEMPO E NARRATIVA
APRESENTAÇÃO DO SEMINÁRIO TEMPO E NARRATIVA APRESENTAÇÃO DO SEMINÁRIO TEMPO E NARRATIVA
APRESENTAÇÃO DO SEMINÁRIO TEMPO E NARRATIVA
 
4 dossie da vida dos gladiadores
4   dossie da vida dos gladiadores4   dossie da vida dos gladiadores
4 dossie da vida dos gladiadores
 
O que é a ciência
O que é a ciênciaO que é a ciência
O que é a ciência
 
Paty,m 1997d unverslde-cienc
Paty,m 1997d unverslde-ciencPaty,m 1997d unverslde-cienc
Paty,m 1997d unverslde-cienc
 
A escola dos annales e o positivismo
A escola dos annales e o positivismoA escola dos annales e o positivismo
A escola dos annales e o positivismo
 
Hist e ens ciencia pereira e silva
Hist e ens ciencia   pereira e silvaHist e ens ciencia   pereira e silva
Hist e ens ciencia pereira e silva
 
Aula 01 hist 1
Aula 01 hist 1Aula 01 hist 1
Aula 01 hist 1
 
3. do humanismo à descartes
3. do humanismo à descartes3. do humanismo à descartes
3. do humanismo à descartes
 

Último

PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfcomercial400681
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfTutor de matemática Ícaro
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdfLeloIurk1
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaHELENO FAVACHO
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médiorosenilrucks
 
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxSlide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxedelon1
 
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasSocorro Machado
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfHELENO FAVACHO
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxApresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxLusGlissonGud
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfmaurocesarpaesalmeid
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptssuser2b53fe
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesFabianeMartins35
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfWagnerCamposCEA
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecniCleidianeCarvalhoPer
 

Último (20)

PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
 
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxSlide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
 
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxApresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
 

Apresentação oficial.pptx

  • 1. TEORIA DA HISTÓRIA Princípios e conceitos fundamentais José D’Assunção Barros Vol. 1
  • 2. Introdução a História Universidade Federal do Maranhão Alunes Bárbara Marinho Francisco Gabriel James Carvalho Laiza Bezerra Lara Eduarda Prof. Talysson Bastos Lorranny Lucas Daniel Lucas Rener Maycon Vinicius Sara Cardozo Sulane Carvalho
  • 3. José d'Assunção Barros  Rio de Janeiro, 22 de setembro de 1957  Histótiador e Musicólogo  Principais Obras: O Campo da História; Cidade e História; O Projeto de Pesquisa em História; Raízes da Música Brasileira; Teoria da História, em cinco volumes; e A Construção Social da Cor
  • 5.  Quais são os limites entre a “liberdade teórica” e as imposições da “coerência teórica”, nos atuais quadros do desenvolvimento historiográfico?  Como se pode aplicar o princípio da historicidade à própria Teoria da História?  Saber se utilizar de conceitos e hipóteses, sem compreender as relações da História com o Tempo, com a Memória ou com o Espaço Apresentação Introdução
  • 6. Tópico I: A teoria e a formação do historiador  1-Uma “disciplina” – Entendendo como funcionam os diversos campos de saber
  • 7. 2-Teoria: o que é isso?  " as teorias são redes, lançadas para capturar aquilo que dominamos 'o mundo' : para racionalizá-lo, explicá-lo, dominá-lo" (POPPER, 1995: 61)  Teoria como " campo de estudos"  Teoria e a Intuição Processo de elaboração teórica é contínuo e circular, de modo que nele estarão sempre reaparecendo diversos mediadores
  • 8. Sobre a diferença entre teoria e metodologia na operação historiográfica  “Modo de ver” e “modo de fazer”  Diálogos Interdiciplinares e Fontes históricas na Historiografia  “Teoria e Metodologia são como irmãs siamesas”
  • 9. Tópico II: Teoria da História e Filosofia da História  1-Teoria da História: o encontro entre historiografia e ciência  Oque é historiografia?  Oque difere historicidade de Historia
  • 10. 2-O papel da Teoria da História na formação do historiador, ontem e hoje: algumas palavras  O papel da teoria da história na formação do historiador  Seignobos  A perspectiva de Febvre  Teoria e Método
  • 11. 2.1- As condições para emergência da Teoria da História  Oque é paradigma científico: Realizações científicas, conhecidas universalmente, essas realizações, por certo tempo servem como um modelo de soluções para os cientistas.  Quem foi Thomas Kuhn: Thomas Kuhn (1922-1996) se fez historiador da ciência, ao longo de toda sua vida dedicou os seus estudos à história das ciências realizou um estudo sobre o desenvolvimento histórico dos paradigmas científico.
  • 12.  Formas de ver a história:  Paul Veyne(1930-2022) historiador francês, rejeição à ideia da cientificidade da História.  Lucien Febvre(1878-1956) historiador modernistas francês, historiografia como um inventário conceitual das diferenças humanas.  Efeitos dessa confusão de desenvolvimento histórico dos paradigmas científico: Um grande período de concorrência ou de caos paradigmático, no qual ocorre um embate de visões sobre a história.  Porque essa maneira de compreensão pode ser dificilmente aplicada a história: campo de saber no qual sempre foi familiar, e provavelmente sempre será, a concorrência de paradigmas distintos.
  • 13. 3. Teoria da história e filosofia da história  A ideia de uma Teoria da História está intimamente relacionada ao surgimento das pretensões de cientificidade da História. história.  Teórico da historia.  Filósofo da história.
  • 14. Tópico III: Alguns conceitos fundamentais  1-Conceitos basilares para o estudo da Teoria da História  TEORIA DA HISTÓRIA I  TEORIA DA HISTÓRIA II  TEORIA DA HISTÓRIA III
  • 15. 2-Três outras definições importantes: Escola Histórica, Paradigma, Matriz Disciplinar  Escola Histórica: Pode ser entendida no sentido de uma “corrente de pensamento”. Importante que haja uma certa intercomunicação entre esses praticantes.  Paradigma: Conjuntos de crenças, valores, e técnicas comuns a um grupo que pratica um mesmo tipo de conhecimento.  Matriz Disciplinar: Corresponderá a um universo mais amplo de valores que dificilmente seriam colocados em questonamento pela ampla maioria dos historiadores, como a necessidade de uma referência à base documental (fontes históricas).
  • 16. 3-Campos históricos  A história é dividida em inúmeras modalidades que fazem ofício do historiador contemporâneo.  São como especializações, que surgiram no interior da História a partir do século XX
  • 17. 4. Sobre a Liberdade teórica.
  • 18. 18
  • 19. 1. TOTAL COERÊNCIA.  Adesão burocrática à total coerência de um sistema pré estabelecido “Em casos como este, a “teoria” pode contribuir mais para “cegar” do que para abrir a mente em direção a “novos modos de ver as coisas”
  • 20.  Crença na imiscibilidade de certos autores ou conceitos.  Karl extraiu a perspectiva da “dialética” do idealismo hegelianMarxo, que já a apresentava como um princípio fundamental para a análise do mundo natural e histórico. O fundador do Materialismo Histórico combinou-o, entrementes, com um “materialismo” que era estranho ao hegelianismo, e que já existia, por outro lado, no âmbito de reflexões produzidas por outros autores. 2. FOBIA DA INCOMPATIBILIDADE.
  • 21.  Adesão total e incondicional a um único autor, uso de ‘argumento de autoridade’.  De igual maneira, reconhecer a descoberta do “inconsciente” (FREUD, 1915) ou o valor do “método de investigação psicanalítica” não significa aceitar necessariamente “todo” o Freud.  “fetiche do fundador’’ 3. FETICHE DO AUTOR.
  • 22.  Uso do argumento “ad hominem”  “falácia de argumentação” de “ad hominem” (“ao homem”) 4. DEMONIZAÇÃO DE AUTORES.
  • 23.  Uso do argumento “ad hominem”  Rejeitar a contribuição teórica de um determinado autor em vista de certos incidentes da sua vida pessoal equivaleria e se recusar a apreciar algumas das mais belas composições musicais de Richard Wagner (1813-1883) porque este gênio da música manifestou em alguns de seus escritos opiniões antissemitas, ou porque algumas das óperas do compositor alemão foram depois muito apreciadas por Hitler e até mesmo usadas para embalar deprimentes práticas em campos de concentração. A Música existe como construção estética a ser apreciada, independente da personalidade de seu autor o dos usos que lhe foram emprestados em um outro momento. 4. DEMONIZAÇÃO DE AUTORES.
  • 24.  Rejeição de uma teoria por receio de suas consequências externas.  “Seria uma postura teórica deste tipo a que poderia estar oculta no gesto de impor a-cientificamente o ensino do Criacionismo, contra a sequer menção à Teoria das Espécies de Charles Darwin (1859), com base no mero argumento de que, se esta teoria for aceita, há o risco de trazer a ruína a sistemas religiosos construídos desde há muitos séculos, dos quais a humanidade necessita para não mergulhar em uma vida caótica.” 5. FOBIA DAS CONSEQUENCIAS ADVERSAS.
  • 25.  Uso degastado de formulas e conceitos.  “ousar criar é também importante. Experimentar novas linguagens é também se forçar a ver as coisas de uma nova maneira.”  “fetiche do conceito” 6. ESTAGNAÇÃO DISCURSIVA.
  • 26.  os historiadores trabalham necessariamente com dois tipos de “conceitos” ou categorias verbais, na verdade com “dois níveis de conceitos”  “ao nível das fontes” e “ao nível do historiador”. 7. ANACRONISMO E FOBIA DO ANACRONISMO.
  • 27.  “Benedetto Croce, que dizia que “toda história é contemporânea”. Isto quer dizer que mesmo a História Antiga e a História Medieval são de certo modo histórias contemporâneas, porque são elaboradas pelos historiadores de nosso tempo” 7. ANACRONISMO E FOBIA DO ANACRONISMO.
  • 28.  Demasiado rígidas.  “Toda teoria, para conservar sua eficácia científica, precisa respirar o ar da liberdade.”  “Romper fronteiras, quando isso é necessário, é também uma opção teórica”  “Um rio pode ver-se dividido em fronteiras nacionais, mas isso não faz dele uma realidade descontínua” 8. FRONTEIRAS INTERDISCIPLINARES.
  • 29.  Engessamento da Teoria em “DOUTRINA”  Se as fronteiras entre os campos disciplinares podem se enrijecer, ocasionando a formação, em torno do campo disciplinar, de verdadeiras camisas-de-força que já não permitem o estudo de determinados objetos que mal se acomodam no interior de uma única disciplina, existe ainda um último enrijecimento que é fatal para o ‘fluir teórico’. Tal ocorre quando se dá um enrijecimento interno, e a ‘teoria’ termina por se engessar em ‘Doutrina’ 9. TEORIA EM ‘DOUTRINA’ ENCASTELAMENTO TEÓRICO
  • 30. 1) A princípio são erguidas as torres 9. TEORIA EM ‘DOUTRINA’ ENCASTELAMENTO TEÓRICO
  • 31. 2) surgir um castelo 9. TEORIA EM ‘DOUTRINA’ ENCASTELAMENTO TEÓRICO
  • 32. 3) fosso de água parada 9. TEORIA EM ‘DOUTRINA’ ENCASTELAMENTO TEÓRICO
  • 33. 4) sombria ponte levadiça 9. TEORIA EM ‘DOUTRINA’ ENCASTELAMENTO TEÓRICO
  • 34. 4) sombria ponte levadiça 9. TEORIA EM ‘DOUTRINA’ ENCASTELAMENTO TEÓRICO
  • 35. 5) uma espécie de altar 9. TEORIA EM ‘DOUTRINA’ ENCASTELAMENTO TEÓRICO
  • 36. 9. TEORIA EM ‘DOUTRINA’ ENCASTELAMENTO TEÓRICO 6)‘tábuas de certezas’ “Eis uma Doutrina“
  • 37. 9. TEORIA EM ‘DOUTRINA’ ENCASTELAMENTO TEÓRICO 7) “Já nem mais teremos um Castelo, talvez um Templo, com seus próprios deuses”
  • 38.  Engessamento da Teoria em “DOUTRINA”  “O Dogma pode transformar uma boa ciência em má religião.”  “capacidade de adaptação e modificação na articulação entre os seus subsistemas, assim como a possibilidade de abandonar um subsistema e de substituí-lo por outro”  “A Doutrina, enfim, também está ela mesma sujeita a movimentos. Mas como perdeu a fluidez dos rios, que é típica das teorias” 9. TEORIA EM ‘DOUTRINA’ ENCASTELAMENTO TEÓRICO
  • 39.  Confusão entre o “TEORICO ‘ e o real.  “falácia da concretude mal colocada” 10. TEÓRICO’ E O REAL
  • 40.  “tentativas e erros”.  O homem não teria alcançado o possível se, repetidas vezes, não tivesse tentado o impossível” Max Weber 11. FOBIA DO ERRO.