1. Um estudo descritivo sobre as Redes Concelhias/Interconcelhias
de Bibliotecas Portuguesas
Rosário Caldeira & Vítor Gonçalves
rosario.caldeira@mail-rbe.org / vg@ipb.pt
ieTIC2013
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2. ◊ Introdução
◊ A BE na Sociedade da Informação e do Conhecimento
◊ Da biblioteca 1.0 à biblioteca 3.0
◊ Redes concelhias de bibliotecas:
∙ O Portal Concelhio
∙ O catálogo coletivo
◊ Metodologia. Resultados. Conclusões
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3. QUESTÃO DE INVESTIGAÇÃO
“Como é que as redes concelhias/interconcelhias de bibliotecas podem
contribuir para a melhoria das práticas na biblioteca escolar?”
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4. “Como é que as redes concelhias/interconcelhias de bibliotecas podem contribuir para a
melhoria das práticas na biblioteca escolar?”
Questão de
investigação
Objetivos gerais
Objetivos específicos
1.Identificar e caracterizar universo de 1.1. Verificar, se é possível estabelecer uma relação explícita entre a idade,
estudo
formação e experiência profissional na dinamização do portal e na utilização do
catálogo coletivo.
2.Caracterizar as redes
2.1. Caracterizar as redes concelhias/interconcelhias no que respeita à sua
concelhias/interconcelhias de
conceção, atualização e dinamização.
bibliotecas
2.2. Reconhecer formas de cooperação e desenvolvimento de parcerias.
2.3. Conhecer as perspetivas de cada ator sobre as redes a que pertencem.
3.Caracterizar o portal
concelhio/interconcelhio de
bibliotecas
3.1. Identificar os responsáveis pela atualização do portal e respetiva periocidade.
3.2. Conhecer as funcionalidades do portal como uma plataforma pedagógica da
Web 2.0 e os instrumentos de avaliação da sua usabilidade.
3.3. Conhecer as perspetivas dos professores bibliotecários e bibliotecários
municipais sobre as potencialidades de um portal concelhio/interconcelhio.
Questões do
questionário
Parte I
1.; 2.; 3.1.; 3.2.; 4.
Parte II
1.; 2.; 4.;6.; 6.1.; 7;
3.
3.;5.
Parte III
1.; 2.; 3.
5.1.; 5.2.;
5.3.; 5.4.; 5.5.; 5.6.;
5.7.; 5.8.;5.9.
3.4. Identificar os constrangimentos que possam condicionar uma boa utilização do
portal concelhio e do catálogo coletivo.
6.; 7.
4. Identificar a utilização do catálogo
coletivo como uma ferramenta
pedagógica da Web 2.0
4.1. Avaliar o uso do catálogo como uma ferramenta pedagógica 2.0 em contexto
letivo e em contexto livre.
4.2. Identificar se as bibliotecas fazem formação do utilizador no uso do catálogo
como uma ferramenta pedagógica da Web 2.0.
4.3.Conhecer formas de divulgação do catálogo coletivo na escola e na
comunidade.
4.4. Conhecer as perspetivas dos professores bibliotecários e bibliotecários
municipais sobre as potencialidades do catálogo coletivo.
4.
Parte IV
1.; 2.; 2.1.;
3.1.; 3.2.; 3.3.; 3.4.;
3.5;
4
4.; 5.
5. VERTENTES DE ANÁLISE
PORTAL CONCELHIO
CATÁLOGO COLETIVO
o Forma de utilização
o
Ferramenta pedagógica da Web 2.0
IMPACTO DAS REDES CONCELHIAS DE BIBLIOTECAS NA MELHORIA DAS
PRÁTICAS DA BE
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6. A BE NA SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO E DO CONHECIMENTO
Biblioteca escolar sem fronteiras
(Das, 2008)
Espaço de conhecimento ≠ lugar de informação
Conexões ≠ Coleções
Ações ≠ Opiniões
Evidência ≠ Teoria (Advocacy)
(Todd, 2001)
6
7. A BE NA SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO E DO CONHECIMENTO
(Todd, & Kuhlthau, 2004)
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8. Da biblioteca 1.0 à biblioteca 3.0
Web 1.0→“pull”
- Conteúdo: páginas estáticas
Web 2.0→“push”
-Conteúdo: páginas dinâmicas
Web 3.0→”live”
- Web de dados
- Interação homem-máquina
-”Read only”
- “Read-Write”
- Foco na publicação
- Agentes de software
- Foco na participação
- Comunicação unilateral
- Ubiquidade
- Comunicação bi/multilateral
- Ontologias
- Prosumers
- Pesquisas semânticas
- Wikipedia; Library Thing
- Bibliotecas Digitais Semânticas
- Produtores ►Consumidores
- Brittania online
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9. Da biblioteca 1.0 à biblioteca 3.0
Biblioteca 1.0
Biblioteca 2.0
Biblioteca 3.0
Centrada nos recursos
Informação ligada
Centrada nos utilizadores
Pessoas ligadas
Centrada na pesquisa semântica /
inteligente
Conhecimento ligado
Indexação local
Tagging (etiquetagem pelo utilizador)
Metadados e Ontologias
Serviço local
Serviço local e remoto
Serviço semântico ubíquo
Catálogo só de leitura
Aplicações estáticas, imutáveis
Catálogo comentado
Aplicações modulares e
dinâmicas
Repositório Semântico
Aplicações e agentes de software que
aprendem e assistem o utilizador
Informação como produto
Informação como processo
Informação com significado para
humanos/máquinas
Páginas pessoais
Blogues; Wikis
Blogues Semânticos; Wikis Semânticas;
Motores de busca semânticos
Avaliação formal dos recursos
Rating (classificação por estrelas)
Avaliação baseada na camada TRUST da
Web semântica
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10. Biblioteca 2.0
Figura 3 - Ondas da Biblioteca 2.0 (tradução nossa)
Fonte: http://www.davidleeking.com/2007/08/24/library-20-ripples-another-go-at-the-graph/#.Ua38JEBvNsc
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12. O MUNDO DAS REDES
É urgente “pensar em redes”. Vivemos num pequeno mundo conectado. (Barabási, 2002)
Dinâmicas, evoluindo no tempo. (Watts, 2003)
Um mundo novo da comunicação: A Galáxia Internet. (Castells, 2007)
Comunicação de muitos para muitos. (Bouchard, 2011)
O grau de distribuição acompanha o grau de democratização. (Franco, 2012)
(Baran, 1964)
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18. METODOLOGIA – INQUÉRITO POR QUESTIONÁRIO
Estrutura
I. Identificação e caracterização do universo
Idade
Função
Formação
Experiência
II. Redes concelhias /interconcelhias de
bibliotecas
III. Portal concelhio /interconcelhio
Objetivos
Verificar, através do cruzamento de dados, se é possível
estabelecer uma relação explícita entre a idade, formação e
experiência profissional na dinamização do portal e na
utilização do catálogo coletivo.
Caracterizar as redes concelhias/interconcelhias no que
respeita à sua conceção, atualização e dinamização.
Compreender se existe uma noção de pertença a uma
comunidade
Identificar os responsáveis pela atualização do portal,
respetiva periocidade, bem como possíveis constrangimentos
Conhecer as funcionalidades do portal como uma plataforma
pedagógica da Web 2.0 e os instrumentos de avaliação da sua
usabilidade.
Conhecer as perspetivas dos professores bibliotecários e
bibliotecários municipais sobre as potencialidades de um
portal concelhio/interconcelhio.
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19. APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DE RESULTADOS – I. IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DOS RECURSOS HUMANOS
Formação
Experiência
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20. APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DE RESULTADOS – II. REDES CONCELHIAS/INTERCONCELHIAS DE BIBLIOTEAS
Importância
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23. CONCLUSÕES
PONTOS FORTES
PONTOS FRACOS
Fator de mudança de práticas nas
Deficit de utilização do catálogo
bibliotecas
coletivo como ferramenta
pedagógica da Web 2.0
Redes de pessoas com uma missão
Fraca rentabilização do portal
comum
Comunidades de prática
Baixo índice de integração de
ferramentas da Web 2.0 no portal
Atitude de partilha
Baixo índice de práticas de avaliação
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24. TRABALHO FUTURO
REDE DE BIBLIOTECAS ESCOLARES
INVESTIGADORA
Construção de um manual de boas
Elaboração de um plano de projeto
práticas na utilização do portal e no
a fim de impulsionar o uso das
uso pedagógico do catálogo.
ferramentas da Web 2.0 (Web 3.0)
potenciando as funcionalidades do
portal concelhio e do catálogo
coletivo.
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26. REFERÊNCIAS
Barabási, A. L. (2002). Linked. The New Science of Networks. Cambridge, Massachusetts:
Perseus Publishing.
Baran, P. (1964: 1,2,3). On Distributed Communications: I Introduction to Distributed
Communications Networks. in Memorandum RM-3420-PR. Santa Monica: The Rand
Corporation.
Bouchard, P. (2011). Las promesas de la red y sus implicaciones. Em : El impacto da las redes
sociales en la enseñanza y el aprendizage. Revista de Universidad y Sociedad del Conocimiento
(RUSC), pp. Vol. 8; pp. 272-287. Disponível em
http://rusc.uoc.edu/ojs/index.php/rusc/article/view/v8n1-bouchard/v8n1-bouchard.
Consultado em 14 de março de 2013.
Castells, M. (2007:19). A Galáxia da Internet: reflexões sobre a Internet, negócios e sociedade.
Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.
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27. REFERÊNCIAS
Das, L. H. (2008). Bibliotecas Escolares no século XXI: à procura de um caminho. Obtido em 5 de
12 de 2012, de Newsletter RBE, nº3:
http://www.rbe.mec.pt/news/newsletter3/newsleter_n3_ficheiros/page0005.htm
Franco, A. (2012). Escola de Redes. Obtido em 10 de dezembro de 2012, de Como tecer redes?:
http://escoladeredes.net/
Todd, R. (9-12 de julho de 2001). Transitions for preferred futures of school libraries. Obtido em
6 de 12 de 2012, de IASL: http://www.iasl-online.org/events/conf/virtualpaper2001.html
Todd, R. (2011). O que queremos para o futuro das bibliotecas escolares. Lisboa: Rede de
Bibliotecas Escolares.
Watts, D. J. (2003). Six Degrees. The Science of a Connected Age. New York: W.W.Norton &
Company, Inc.
Zmuda, A., & Harada, V. (2008). Librarians as learning specialists: meeting the learning
imperative for the 21st century. Westport: Libraries Unlimited.
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