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EUROCÓDIGOS ESTRUTURAIS (1)
EN 1990 Eurocódigo
Bases de projecto
EN 1991 Eurocódigo 1
Acções em estruturas (10 partes)
EN 1992 Eurocódigo 2
Projecto de estruturas de betão (4 partes)
EN 1993 Eurocódigo 3
Projecto de estruturas de aço (20 partes)
EN 1994 Eurocódigo 4
Projecto de estruturas mistas aço-betão (3 partes)
EUROCÓDIGOS ESTRUTURAIS (2)
EN 1995 Eurocódigo 5
Projecto de estruturas de madeira (3 partes)
EN 1996 Eurocódigo 6
Projecto de estruturas de alvenaria (4 partes)
EN 1997 Eurocódigo 7
Projecto geotécnico (2 partes)
EN 1998 Eurocódigo 8
Projecto de estruturas sismo-resistentes (6 partes)
EN 1999 Eurocódigo 9
Projecto de estruturas de alumínio (5 partes)
Implicações
• Complementação de regulamentação técnica
existente: Eurocódigos 0, 1, 2 e 8 (RSA e REBAP)
EN 1990 Eurocódigo 0
Bases de projecto
EN 1991 Eurocódigo 1
Acções em estruturas (10 partes)
EN 1992 Eurocódigo 2
Projecto de estruturas de betão (4 partes)
EN 1993 Eurocódigo 3
Projecto de estruturas de aço (20 partes)
• Actualização de regulamentação técnica
existente: Eurocódigo 3 (REAE)
• Supressão de lacunas de regulamentação
técnica existente: Eurocódigos 4, 5, 6, 7 e 9
EN 1994 Eurocódigo 4
Projecto de estruturas mistas aço-betão (4 partes)
EN 1995 Eurocódigo 5
Projecto de estruturas de madeira (3 partes)
EN 1996 Eurocódigo 6
Projecto de estruturas de alvenaria (4 partes)
EN 1997 Eurocódigo 7
Projecto geotécnico (2 partes)
EN 1998 Eurocódigo 8
Projecto de estruturas sismo-resistentes (6 partes)
EN 1999 Eurocódigo 9
Projecto de estruturas de alumínio (5 partes)
Seminário Técnico
Eurocódigos Estruturais
EN1992: EUROCÓDIGO 2
Projecto de estruturas de betão
EN1992 – Eurocódigo 2 inclui 4 partes
EN1992-1-1 Parte 1.1
EN1992-1-2 Parte 1.2
EN1992-2 Parte 2
EN1992-3 Parte 3
Regras gerais e regras para edifícios
Dimensionamento de estruturas de
betão para a acção do fogo
Pontes de betão armado e
pré-esforçado
Reservatórios e silos
EN1992
Projecto de estruturas de betão na regulamentação
apoiava-se no:
REBAP, E RSA
terá agora de considerar
EN1992 – Eurocódigo 2,
EN1990 – Bases para o dimensionamento de estruturas;
EN1991 – Acções em estruturas;
EN1997 – Projecto geotécnico;
EN1998 – Projecto de estruturas para resistência aos sismos;
EM13670 – Execução de estruturas de betão;
EN206 – Betão – comportamento, produção, colocação e critérios
de conformidade.
EN1992
EN1992-1-1
Eurocódigo 2: Projecto de estruturas de betão
Parte 1-1: Regras gerais e regras para edifícios
constitui a parte mais substancial do EC2,
está organizada nos seguintes capítulos e anexos:
CAP. 1 – Generalidades
CAP. 2 – Bases para o projecto
CAP. 3 – Materiais
CAP. 4 – Durabilidade e recobrimento das armaduras
CAP. 5 – Análise estrutural
CAP. 6 – Estados limites últimos
CAP. 7 – Estados limites de utilização (SLS)
CAP. 8 – Disposições construtivas relativas a armaduras para betão armado e de
pré-esforço – Generalidades
CAP. 9 – Disposições construtivas relativas a elementos e regras particulares
CAP. 10 – Regras adicionais relativas a elementos e estruturas pré-fabricadas de
betão
CAP. 11 – Estruturas de betão leve
CAP. 12 – Estruturas de betão simples ou fracamente armado
EN1992-1-1
Eurocódigo 2: Projecto de estruturas de betão
Parte 1-1: Regras gerais e regras para edifícios
constitui a parte mais substancial do EC2
está organizada nos seguintes capítulos e anexos:
ANEXO A – Modificação dos coeficientes parciais relativos aos materiais
ANEXO B – Extensões de fluência e de retracção
ANEXO C – Propriedades das armaduras compatíveis com a utilização do
presente Eurocódigo
ANEXO D – Método de cálculo pormenorizado das perdas de pré-esforço devidas
à relaxação
ANEXO E – Classes indicativas de resistência para durabilidade
ANEXO F – Expressões relativas às armaduras de tracção para tensões no
próprio plano
ANEXO G – Interacção entre o terreno e a estrutura
ANEXO H – Efeitos globais de segunda ordem nas estruturas
ANEXO I – Análise de lajes fungiformes e paredes de contraventamento
ANEXO J – Disposições construtivas relativas a casos particulares
Eurocódigo 2 – Parte 1-1 versus REBAP
O REBAP é considerado um bom regulamento no
panorama europeu baseando-se no código modelo de
1978 do CEB.
Passaram cerca de 40 anos.
A filosofia de dimensionamento das estruturas de betão
aos Estados Limites mantêm-se no EC2, não existindo
diferenças profundas entre as 2 normas.
O Eurocódigo 2 é, no entanto, mais completo e apresenta
os avanços de conhecimentos técnicos dos últimos 40
anos.
Eurocódigo 2 – Parte 1-1 versus REBAP
O Eurocódigo 2 não inclui os coeficientes de comportamento
nem as disposições especiais sobre estruturas de ductilidade
melhorada (zonas sísmicas – Art. 33 e Cap. XII do REBAP),
matérias que são tratadas agora no EC8.
As disposições relativas à execução de estruturas (Cap. XIII
e XIV do REBAP) não são tratadas no EC2 mas sim na
EN13670 (Execução de estruturas de betão).
No que se segue serão apresentados aspectos específicos
do Eurocódigo 2 Parte 1-1, sendo realçadas as diferenças
mais marcantes em relação ao REBAP.
Secção 3
MATERIAIS
Betão
C25 / 30 (EC2) B30 (REBAP)
fck,cil fck,cub(15cm) fck,cub(20cm)
LC 20/22 - classe de resistência de betão leve
(secção 11) (massa volúmica < 2200 Kg/m3)
Betões de peso normal: C12/15 a C90/105
Betões leves: LC12/13 a LC80/88
Classes de resistência consideradas:
Secção 3
MATERIAIS
Betão
O valor de cálculo da resistência passa, a ser dada por:
fcd = fck/1,5 em vez de 0.85fcd adoptado no REBAP
Diagramas parábola – rectângulo para o cálculo de secções
Retracção,
ε
cs
[10
-6
]
BRN
BAR
retracção de secagem
retracção autógena
início da secagem
idade do betão [dias]
Secção 3
MATERIAIS
Betão
εcs = εcd + εca
total secagem autógena
Retracção – extensão de retracção
Secção 3
MATERIAIS
Aço
Propriedades das armaduras (Anexo C)
Aço para betão armado. Podem ser usados varões
nervurados com tensões características de cedência
fyk de 400MPa a 600MPa.
Classes de resistência S400, S500 e S600.
Secção 4
DURABILIDADE E RECOBRIMENTO DAS ARMADURAS
Classes de exposição ambiental de acordo com a
EN206-1
1. Nenhum risco de corrosão ou ataque:
2. Corrosão induzida por carbonatação:
3. Corrosão induzida por cloretos:
4. Corrosão induzida por cloretos presentes na água do mar:
5. Ataque ao gelo/degelo:
6. Ataque químico:
X0
XC1, XC2, XC3, XC4
XD1, XD2, XD3
XS1, XS2, XS3
XF1, XF2, XF3, XF4
XA1, XA2, XA3:
Secção 4
DURABILIDADE E RECOBRIMENTO DAS ARMADURAS
Classes de exposição ambiental de acordo com a
EN206-1
Secção 4
DURABILIDADE E RECOBRIMENTO DAS ARMADURAS
Classes indicativas para a durabilidade – Anexo E (E464).
A protecção do betão e a protecção das armaduras contra a corrosão pode
conduzir à escolha de uma classe de resistência do betão superior à requerida
pelo cálculo estrutural.
Composição do betão (c; w/c) – caso de ETAs e ETARs.
Classes indicativas da resistência – 50 anos (S4).
Secção 4
DURABILIDADE E RECOBRIMENTO DAS ARMADURAS
Recobrimentos mínimos e nominais (Anexo Nacional)
Comparando com o REBAP o Eurocódigo 2 preconiza maiores
recobrimentos da armadura e apresenta uma diferenciação mais
rigorosa da agressividade ambiental.
cnom = cmin + 10mm
Secção 6
ESFORÇO TRANSVERSO
Elementos com armadura de esforço transverso
Método das escoras de inclinação variável (MEIV)
Método diferente do REBAP
Não considera qualquer contribuição do betão
Inclinação das escoras: 1 < cot θ < 2,5; 45º > θ > 22º
θ
= cot
ywd
sw
s
Rd f
z
s
A
V ,
( )
θ
+
θ
ν
α
= tan
cot
1
max cd
w
cw
Rd f
z
b
V ,
Esforço resistente Esforço máximo
Secção 6
ESFORÇO TRANSVERSO
Elementos com armadura de esforço transverso
O método das escoras de inclinação variável é mais realista,
mais simples e transparente.
Dependência de VRd,s e VRd,max da inclinação θ
Secção 6
PUNÇOAMENTO
Mecanismo de rotura
• Lajes fungiformes
• Sapatas
Secção 6
PUNÇOAMENTO
Eurocódigo 2 Perímetro de controlo e resistência ao punçoamento
- primeira área de controlo
- primeiro perímetro de controlo u1
- perímetro do pilar (área carregada), u0
rcont - novo perímetro de controlo caso se
disponha armadura em
ν
= 5
0
max cd
Rd f
v ,
,
( )
cp
k
v σ
+
≥ 1
min
⎝
⎛
⎟
⎠
⎞
⎜
⎝
⎛
−
=
ν
250
1
6
0 ck
f
,
( ) cp
ck
l
c
Rd
c
Rd k
f
k
C
v σ
+
ρ
= 1
3
1
100 /
,
,
7.50
psd= 1000 kN/m
0.50
14.50
0.50
1500 kN 1500 kN
1.50
0.50
0.30
0.30
Secção 6.5
MODELOS DE ESCORAS E TIRANTES
Exemplo prático
RESERVATÓRIOS
ELEVADOS PARA
E.T.A.R.
REBAP – viga parede não é possível resolver
– viga normal pode ser calculada
EUROCÓDIGO 2 – Modelos de escoras e tirantes
l/h ≅ 2.0
VIGA PAREDE
10.00
10.00
10.00
10.00
15.00
7.50
psd= 1000 kN/m
0.50
14.50
0.50
1500 kN 1500 kN
1.50
0.50
0.30
0.30
Secção 6.5
MODELOS DE ESCORAS E TIRANTES
Verificação com base no REBAP
C30/37 A500
Vsd,max = 1000x7.5+1500
= 9000 kN
REBAP l/h = 2.0
VIGA PAREDE
VRd,max = 1/3 τ2 bh
= 7500 kN
NÃO VERIFICA
VIGA NORMAL
VRd,max = τ2 bh
= 6.0x0.5x7.0x103
= 21000 kN
OK
NÃO COERENTE!
Secção 6.5
MODELOS DE ESCORAS E TIRANTES
Verificação com o Eurocódigo 2 – Modelos E-T
Método mais racional
para o dimensionamento
de regiões descontínuas
ANÁLISE PLÁSTICA
• Equilíbrio
• Resistência
• Ductilidade
0.50
0.30
0.30
14.50
0.50
1.50
0.50
sd
p = 1000 kN/m
7.50
1500 kN
1500 kN
Secção 6.5
MODELOS DE ESCORAS E TIRANTES
Dimensionamento das escoras
A
σ Rd,max A tensões de compressão transversal ou
ausência de tensões transversais
Valor de cálculo da resistência das
escoras de betão na ausência de
tracções transversais
σ Rd,max
Valor de cálculo da resistência das
escoras de betão sujeitas a tracção
transversal
ν’ = 1 - fck /250
σRd,max = 0,6ν’fcd
σRd,max = ν’fcd
Secção 6.5
MODELOS DE ESCORAS E TIRANTES
Dimensionamento dos nós
Nó sujeito a compressão e a tracção
com armaduras em duas direcções
Nó comprimido sem tirantes
Nó sujeito a compressão e tracção
com armaduras numa direcção
Fcd,1 = Fcd,1r + Fcd,1l
1
a
Fcd,2
σc0
2
a
3
a
Fcd,0
Fcd,3
Fcd,1r
Fcd,1l
σRd,2
σRd,1
σRd,3
s0
Fcd2
lbd
a2
a1
s
u
σRd,2
Ftd
2s0
s0
Fcd1
σRd,1
σRd,max = ν’fcd
σRd,max = 0.85 ν’fcd
Ftd,1
σRd,max
Ftd,2
Fcd σRd,max = 0.75 ν’fcd
Secção 7
ESTADOS LIMITES DE UTILIZAÇÃO
Controlo da fendilhação
Fendilhação num muro cuja deformação longitudinal (encurtamento) é impedida
ACÇÕES DIRECTAS (FORÇAS APLICADAS)
DEFORMAÇÕES IMPOSTAS
REBAP
EUROCÓDIGO 2
Mais de 90% dos casos práticos de fendilhação excessiva é devida a
deformações impedidas.
Exemplo
Secção 7
ESTADOS LIMITES DE UTILIZAÇÃO
Fendilhação devida a deformação impedida
REBAP (KO)
EUROCÓDIGO 2 (OK)
Secção 7
ESTADOS LIMITES DE UTILIZAÇÃO
Controlo da fendilhação
Classe de
Exposição
Elementos de betão armado e
elementos de betão pré-esforçado
com armaduras não aderentes
Elementos de betão pré-
esforçado com armaduras
aderentes
Combinação de acções quase-
permanente
Combinação de acções frequente
X0, XC1 0,4
1
0,2
XC2, XC3, XC4 0,2
2
XD1, XD2, XS1,
XS2, XS3
0,3
Descompressão
Nota 1: Para as classes de exposição X0 e XC1, a largura de fendas não tem influência sobre a
durabilidade e este limite é estabelecido para garantir um aspecto aceitável. Na
ausência de especificações no que respeita ao aspecto, este limite pode ser reduzido.
Nota 2: Para estas classes de exposição deve verificar-se, ainda, a descompressão para a
combinação quase-permanente de acções.
Valores recomendados de wmax (mm)
Secção 7
ESTADOS LIMITES DE UTILIZAÇÃO
Controlo da fendilhação sem cálculo directo
Armadura mínima
As,minσs = kc k fct,eff Act
-
5
6
450
4
6
8
400
5
8
10
360
6
10
12
320
8
12
16
280
12
16
20
240
16
25
32
200
25
32
40
160
Diâmetros máximos dos varões [mm]
wk= 0,4 mm wk= 0,3 mm wk= 0,2 mm
Tensão no aço2
[MPa]
Diâmetros máximos dos varões φ*s para controlo da fendilhação
Secção 9
DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS - VIGAS
Disposição da armadura de
tracção numa secção em T
Representação da interrupção da armadura longitudinal, tendo
em conta o efeito das fendas inclinadas e da resistência da
armadura nos seus comprimentos de amarração
bw
hf
beff1 beff2
beff
As
al
ΔFtd
al
A
B
C
lbd
lbd
lbd
lbd
lbd lbd
lbd
lbd
ΔFtd
A - Envolvente de MEd/z + NEd B - força de tracção actuante Fs C - força de tracção
resistente FRs
NOTA FINAL
EUROCÓDIGO 2 versus REBAP
9EC2 ESTÁ BEM ORGANIZADO
9É MAIS COMPLETO QUE O REBAP
9APRESENTA MÉTODOS MAIS CONSISTENTES
9REGRAS MAIS ACTUALIZADAS
9TEM CAMPO DE APLICAÇÃO MAIS ALARGADO

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Eurocódigos estruturais: normas para projeto de estruturas

  • 1. EUROCÓDIGOS ESTRUTURAIS (1) EN 1990 Eurocódigo Bases de projecto EN 1991 Eurocódigo 1 Acções em estruturas (10 partes) EN 1992 Eurocódigo 2 Projecto de estruturas de betão (4 partes) EN 1993 Eurocódigo 3 Projecto de estruturas de aço (20 partes) EN 1994 Eurocódigo 4 Projecto de estruturas mistas aço-betão (3 partes)
  • 2. EUROCÓDIGOS ESTRUTURAIS (2) EN 1995 Eurocódigo 5 Projecto de estruturas de madeira (3 partes) EN 1996 Eurocódigo 6 Projecto de estruturas de alvenaria (4 partes) EN 1997 Eurocódigo 7 Projecto geotécnico (2 partes) EN 1998 Eurocódigo 8 Projecto de estruturas sismo-resistentes (6 partes) EN 1999 Eurocódigo 9 Projecto de estruturas de alumínio (5 partes)
  • 3. Implicações • Complementação de regulamentação técnica existente: Eurocódigos 0, 1, 2 e 8 (RSA e REBAP) EN 1990 Eurocódigo 0 Bases de projecto EN 1991 Eurocódigo 1 Acções em estruturas (10 partes) EN 1992 Eurocódigo 2 Projecto de estruturas de betão (4 partes) EN 1993 Eurocódigo 3 Projecto de estruturas de aço (20 partes) • Actualização de regulamentação técnica existente: Eurocódigo 3 (REAE) • Supressão de lacunas de regulamentação técnica existente: Eurocódigos 4, 5, 6, 7 e 9 EN 1994 Eurocódigo 4 Projecto de estruturas mistas aço-betão (4 partes) EN 1995 Eurocódigo 5 Projecto de estruturas de madeira (3 partes) EN 1996 Eurocódigo 6 Projecto de estruturas de alvenaria (4 partes) EN 1997 Eurocódigo 7 Projecto geotécnico (2 partes) EN 1998 Eurocódigo 8 Projecto de estruturas sismo-resistentes (6 partes) EN 1999 Eurocódigo 9 Projecto de estruturas de alumínio (5 partes)
  • 4. Seminário Técnico Eurocódigos Estruturais EN1992: EUROCÓDIGO 2 Projecto de estruturas de betão
  • 5. EN1992 – Eurocódigo 2 inclui 4 partes EN1992-1-1 Parte 1.1 EN1992-1-2 Parte 1.2 EN1992-2 Parte 2 EN1992-3 Parte 3 Regras gerais e regras para edifícios Dimensionamento de estruturas de betão para a acção do fogo Pontes de betão armado e pré-esforçado Reservatórios e silos EN1992
  • 6. Projecto de estruturas de betão na regulamentação apoiava-se no: REBAP, E RSA terá agora de considerar EN1992 – Eurocódigo 2, EN1990 – Bases para o dimensionamento de estruturas; EN1991 – Acções em estruturas; EN1997 – Projecto geotécnico; EN1998 – Projecto de estruturas para resistência aos sismos; EM13670 – Execução de estruturas de betão; EN206 – Betão – comportamento, produção, colocação e critérios de conformidade. EN1992
  • 7. EN1992-1-1 Eurocódigo 2: Projecto de estruturas de betão Parte 1-1: Regras gerais e regras para edifícios constitui a parte mais substancial do EC2, está organizada nos seguintes capítulos e anexos: CAP. 1 – Generalidades CAP. 2 – Bases para o projecto CAP. 3 – Materiais CAP. 4 – Durabilidade e recobrimento das armaduras CAP. 5 – Análise estrutural CAP. 6 – Estados limites últimos CAP. 7 – Estados limites de utilização (SLS) CAP. 8 – Disposições construtivas relativas a armaduras para betão armado e de pré-esforço – Generalidades CAP. 9 – Disposições construtivas relativas a elementos e regras particulares CAP. 10 – Regras adicionais relativas a elementos e estruturas pré-fabricadas de betão CAP. 11 – Estruturas de betão leve CAP. 12 – Estruturas de betão simples ou fracamente armado
  • 8. EN1992-1-1 Eurocódigo 2: Projecto de estruturas de betão Parte 1-1: Regras gerais e regras para edifícios constitui a parte mais substancial do EC2 está organizada nos seguintes capítulos e anexos: ANEXO A – Modificação dos coeficientes parciais relativos aos materiais ANEXO B – Extensões de fluência e de retracção ANEXO C – Propriedades das armaduras compatíveis com a utilização do presente Eurocódigo ANEXO D – Método de cálculo pormenorizado das perdas de pré-esforço devidas à relaxação ANEXO E – Classes indicativas de resistência para durabilidade ANEXO F – Expressões relativas às armaduras de tracção para tensões no próprio plano ANEXO G – Interacção entre o terreno e a estrutura ANEXO H – Efeitos globais de segunda ordem nas estruturas ANEXO I – Análise de lajes fungiformes e paredes de contraventamento ANEXO J – Disposições construtivas relativas a casos particulares
  • 9. Eurocódigo 2 – Parte 1-1 versus REBAP O REBAP é considerado um bom regulamento no panorama europeu baseando-se no código modelo de 1978 do CEB. Passaram cerca de 40 anos. A filosofia de dimensionamento das estruturas de betão aos Estados Limites mantêm-se no EC2, não existindo diferenças profundas entre as 2 normas. O Eurocódigo 2 é, no entanto, mais completo e apresenta os avanços de conhecimentos técnicos dos últimos 40 anos.
  • 10. Eurocódigo 2 – Parte 1-1 versus REBAP O Eurocódigo 2 não inclui os coeficientes de comportamento nem as disposições especiais sobre estruturas de ductilidade melhorada (zonas sísmicas – Art. 33 e Cap. XII do REBAP), matérias que são tratadas agora no EC8. As disposições relativas à execução de estruturas (Cap. XIII e XIV do REBAP) não são tratadas no EC2 mas sim na EN13670 (Execução de estruturas de betão). No que se segue serão apresentados aspectos específicos do Eurocódigo 2 Parte 1-1, sendo realçadas as diferenças mais marcantes em relação ao REBAP.
  • 11. Secção 3 MATERIAIS Betão C25 / 30 (EC2) B30 (REBAP) fck,cil fck,cub(15cm) fck,cub(20cm) LC 20/22 - classe de resistência de betão leve (secção 11) (massa volúmica < 2200 Kg/m3) Betões de peso normal: C12/15 a C90/105 Betões leves: LC12/13 a LC80/88 Classes de resistência consideradas:
  • 12. Secção 3 MATERIAIS Betão O valor de cálculo da resistência passa, a ser dada por: fcd = fck/1,5 em vez de 0.85fcd adoptado no REBAP Diagramas parábola – rectângulo para o cálculo de secções
  • 13. Retracção, ε cs [10 -6 ] BRN BAR retracção de secagem retracção autógena início da secagem idade do betão [dias] Secção 3 MATERIAIS Betão εcs = εcd + εca total secagem autógena Retracção – extensão de retracção
  • 14. Secção 3 MATERIAIS Aço Propriedades das armaduras (Anexo C) Aço para betão armado. Podem ser usados varões nervurados com tensões características de cedência fyk de 400MPa a 600MPa. Classes de resistência S400, S500 e S600.
  • 15. Secção 4 DURABILIDADE E RECOBRIMENTO DAS ARMADURAS Classes de exposição ambiental de acordo com a EN206-1 1. Nenhum risco de corrosão ou ataque: 2. Corrosão induzida por carbonatação: 3. Corrosão induzida por cloretos: 4. Corrosão induzida por cloretos presentes na água do mar: 5. Ataque ao gelo/degelo: 6. Ataque químico: X0 XC1, XC2, XC3, XC4 XD1, XD2, XD3 XS1, XS2, XS3 XF1, XF2, XF3, XF4 XA1, XA2, XA3:
  • 16. Secção 4 DURABILIDADE E RECOBRIMENTO DAS ARMADURAS Classes de exposição ambiental de acordo com a EN206-1
  • 17. Secção 4 DURABILIDADE E RECOBRIMENTO DAS ARMADURAS Classes indicativas para a durabilidade – Anexo E (E464). A protecção do betão e a protecção das armaduras contra a corrosão pode conduzir à escolha de uma classe de resistência do betão superior à requerida pelo cálculo estrutural. Composição do betão (c; w/c) – caso de ETAs e ETARs. Classes indicativas da resistência – 50 anos (S4).
  • 18. Secção 4 DURABILIDADE E RECOBRIMENTO DAS ARMADURAS Recobrimentos mínimos e nominais (Anexo Nacional) Comparando com o REBAP o Eurocódigo 2 preconiza maiores recobrimentos da armadura e apresenta uma diferenciação mais rigorosa da agressividade ambiental. cnom = cmin + 10mm
  • 19. Secção 6 ESFORÇO TRANSVERSO Elementos com armadura de esforço transverso Método das escoras de inclinação variável (MEIV) Método diferente do REBAP Não considera qualquer contribuição do betão Inclinação das escoras: 1 < cot θ < 2,5; 45º > θ > 22º θ = cot ywd sw s Rd f z s A V , ( ) θ + θ ν α = tan cot 1 max cd w cw Rd f z b V , Esforço resistente Esforço máximo
  • 20. Secção 6 ESFORÇO TRANSVERSO Elementos com armadura de esforço transverso O método das escoras de inclinação variável é mais realista, mais simples e transparente. Dependência de VRd,s e VRd,max da inclinação θ
  • 21. Secção 6 PUNÇOAMENTO Mecanismo de rotura • Lajes fungiformes • Sapatas
  • 22. Secção 6 PUNÇOAMENTO Eurocódigo 2 Perímetro de controlo e resistência ao punçoamento - primeira área de controlo - primeiro perímetro de controlo u1 - perímetro do pilar (área carregada), u0 rcont - novo perímetro de controlo caso se disponha armadura em ν = 5 0 max cd Rd f v , , ( ) cp k v σ + ≥ 1 min ⎝ ⎛ ⎟ ⎠ ⎞ ⎜ ⎝ ⎛ − = ν 250 1 6 0 ck f , ( ) cp ck l c Rd c Rd k f k C v σ + ρ = 1 3 1 100 / , ,
  • 23. 7.50 psd= 1000 kN/m 0.50 14.50 0.50 1500 kN 1500 kN 1.50 0.50 0.30 0.30 Secção 6.5 MODELOS DE ESCORAS E TIRANTES Exemplo prático RESERVATÓRIOS ELEVADOS PARA E.T.A.R. REBAP – viga parede não é possível resolver – viga normal pode ser calculada EUROCÓDIGO 2 – Modelos de escoras e tirantes l/h ≅ 2.0 VIGA PAREDE 10.00 10.00 10.00 10.00 15.00
  • 24. 7.50 psd= 1000 kN/m 0.50 14.50 0.50 1500 kN 1500 kN 1.50 0.50 0.30 0.30 Secção 6.5 MODELOS DE ESCORAS E TIRANTES Verificação com base no REBAP C30/37 A500 Vsd,max = 1000x7.5+1500 = 9000 kN REBAP l/h = 2.0 VIGA PAREDE VRd,max = 1/3 τ2 bh = 7500 kN NÃO VERIFICA VIGA NORMAL VRd,max = τ2 bh = 6.0x0.5x7.0x103 = 21000 kN OK NÃO COERENTE!
  • 25. Secção 6.5 MODELOS DE ESCORAS E TIRANTES Verificação com o Eurocódigo 2 – Modelos E-T Método mais racional para o dimensionamento de regiões descontínuas ANÁLISE PLÁSTICA • Equilíbrio • Resistência • Ductilidade 0.50 0.30 0.30 14.50 0.50 1.50 0.50 sd p = 1000 kN/m 7.50 1500 kN 1500 kN
  • 26. Secção 6.5 MODELOS DE ESCORAS E TIRANTES Dimensionamento das escoras A σ Rd,max A tensões de compressão transversal ou ausência de tensões transversais Valor de cálculo da resistência das escoras de betão na ausência de tracções transversais σ Rd,max Valor de cálculo da resistência das escoras de betão sujeitas a tracção transversal ν’ = 1 - fck /250 σRd,max = 0,6ν’fcd σRd,max = ν’fcd
  • 27. Secção 6.5 MODELOS DE ESCORAS E TIRANTES Dimensionamento dos nós Nó sujeito a compressão e a tracção com armaduras em duas direcções Nó comprimido sem tirantes Nó sujeito a compressão e tracção com armaduras numa direcção Fcd,1 = Fcd,1r + Fcd,1l 1 a Fcd,2 σc0 2 a 3 a Fcd,0 Fcd,3 Fcd,1r Fcd,1l σRd,2 σRd,1 σRd,3 s0 Fcd2 lbd a2 a1 s u σRd,2 Ftd 2s0 s0 Fcd1 σRd,1 σRd,max = ν’fcd σRd,max = 0.85 ν’fcd Ftd,1 σRd,max Ftd,2 Fcd σRd,max = 0.75 ν’fcd
  • 28. Secção 7 ESTADOS LIMITES DE UTILIZAÇÃO Controlo da fendilhação Fendilhação num muro cuja deformação longitudinal (encurtamento) é impedida ACÇÕES DIRECTAS (FORÇAS APLICADAS) DEFORMAÇÕES IMPOSTAS REBAP EUROCÓDIGO 2 Mais de 90% dos casos práticos de fendilhação excessiva é devida a deformações impedidas. Exemplo
  • 29. Secção 7 ESTADOS LIMITES DE UTILIZAÇÃO Fendilhação devida a deformação impedida REBAP (KO) EUROCÓDIGO 2 (OK)
  • 30. Secção 7 ESTADOS LIMITES DE UTILIZAÇÃO Controlo da fendilhação Classe de Exposição Elementos de betão armado e elementos de betão pré-esforçado com armaduras não aderentes Elementos de betão pré- esforçado com armaduras aderentes Combinação de acções quase- permanente Combinação de acções frequente X0, XC1 0,4 1 0,2 XC2, XC3, XC4 0,2 2 XD1, XD2, XS1, XS2, XS3 0,3 Descompressão Nota 1: Para as classes de exposição X0 e XC1, a largura de fendas não tem influência sobre a durabilidade e este limite é estabelecido para garantir um aspecto aceitável. Na ausência de especificações no que respeita ao aspecto, este limite pode ser reduzido. Nota 2: Para estas classes de exposição deve verificar-se, ainda, a descompressão para a combinação quase-permanente de acções. Valores recomendados de wmax (mm)
  • 31. Secção 7 ESTADOS LIMITES DE UTILIZAÇÃO Controlo da fendilhação sem cálculo directo Armadura mínima As,minσs = kc k fct,eff Act - 5 6 450 4 6 8 400 5 8 10 360 6 10 12 320 8 12 16 280 12 16 20 240 16 25 32 200 25 32 40 160 Diâmetros máximos dos varões [mm] wk= 0,4 mm wk= 0,3 mm wk= 0,2 mm Tensão no aço2 [MPa] Diâmetros máximos dos varões φ*s para controlo da fendilhação
  • 32. Secção 9 DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS - VIGAS Disposição da armadura de tracção numa secção em T Representação da interrupção da armadura longitudinal, tendo em conta o efeito das fendas inclinadas e da resistência da armadura nos seus comprimentos de amarração bw hf beff1 beff2 beff As al ΔFtd al A B C lbd lbd lbd lbd lbd lbd lbd lbd ΔFtd A - Envolvente de MEd/z + NEd B - força de tracção actuante Fs C - força de tracção resistente FRs
  • 33. NOTA FINAL EUROCÓDIGO 2 versus REBAP 9EC2 ESTÁ BEM ORGANIZADO 9É MAIS COMPLETO QUE O REBAP 9APRESENTA MÉTODOS MAIS CONSISTENTES 9REGRAS MAIS ACTUALIZADAS 9TEM CAMPO DE APLICAÇÃO MAIS ALARGADO