This is a result from research in my Energy & Ambient courses at NOVA University in Lisbon. It's created with the Brazilian journalist Fernanda Caetano.
The research it about Brazil's possibility to became the next big producer of oil in comparison to Saudi Arabia.
It is in portuguese.
1. Será o Brasil a
próxima
Arábia Saudita
A descoberta do Pré-Sal
2. O Brasil tem vindo a ganhar espaço no
cenário internacional nos últimos anos.
O país faz parte dos BRICS
Consideradas as maiores potências até 2050
Brasil, Rússia, Índia, China e South Africa
De 2003 a 2010 houve um avanço tanto
na economia como no social
No governo Lula 26 milhões de pessoas
saíram da pobreza
39 milhões entraram na classe média
até 2011
3.
4. De endividado
a credor
Depois da crise do petróleo em 73, o país que já
tinha uma dívida externa viu-se obrigado a pedir
empréstimos ainda maiores
Em 2005 foi quitada a dívida com o FMI no valor
de 15,5 bilhões de dólares
Em 2006 atingiu autossuficiência em petróleo com
a produção de 1,8 barris por dia
Em 2009 conquistou o direito de veto no FMI e
contribui atualmente com cerca 14 milhões de
dólares para o fundo
5.
6. O futuro
do petróleo
Em 2006, o mundo gastou mais de 80 milhões de barris de
petróleo por dia.
Segundo a AIE, o consumo continuará crescendo, sem
parar, a uma taxa anual de 1,7% nos próximos 25 anos
A estimaviva para 2030 é de 121 milhões de barris diários
para atender as necessidades de energia — 50% a mais do
que atualmente.
Os países que mais contribuirão para cobrir esta nova
necessidade serão os fora da OPEP com 62% do total
7. Produção
de petróleo
por país
Segundo a US Energy
Information Administration,
o Brasil é o país que mais
contribuirá para o
crescimento da produção
do petróleo no mundo
entre 2008 e 2030,
superando a Arábia
Saudita.
8. História
Durante todo o período colonial, o Brasil manteve-
se como um país exclusivamente agrícola
O marco mais importante foi a perfuração, em
1892, na Bacia do Paraná, SP, de um poço de
petróleo que atingiu 488 metros
Durante a década de 30 surgiu a questão da
nacionalização dos recursos do subsolo
Em 1938, toda a atividade petrolífera passou, por
lei, a ser obrigatoriamente realizada por
brasileiros, onde foi criado o Conselho Nacional
do Petróleo (CNP), para avaliar os pedidos de
pesquisa e lavra de jazidas de petróleo
9. História
A perfuração do primeiro poço, começou
em 1938 na Bahia e somente em 1939 o
petróleo veio à tona. O que incentivou novas
pesquisas.
Em 1941, um dos poços perfurados deu
origem ao campo de Candeias, o primeiro a
produzir petróleo no Brasil.
As perfurações prosseguiam em pequena
escala, até que em 1953 por pressão da
sociedade e de movimentos de partidos
políticos de esquerda lançou-se a campanha
“O petróleo é nosso”.
10. História
É deste movimento que surge a Petrobras
(Petróleo Brasileiro S/A)
A empresa é, atualmente, a sétima maior do
planeta em produção e a quarta em volume de
reservas.
Opera em 27 países, nas diferentes fases da
cadeia produtiva do petróleo e gás, desde a sua
exploração,produção, refino, comercialização e
transporte.
No conjunto das companhias petrolíferas,
destaca-se entre as 10 maiores.
É especialista em tecnologia de águas ultra
profundas.
11. As jazidas do país
No ano de 2007, a
Petrobras anunciou a
descoberta de um novo
campo de exploração na
camada pré-sal: Tupi.
Essas reservas de petróleo
são encontradas a sete mil
metros de profundidade e
apresentam imensos
poços de petróleo em
excelente estado de
conservação.
12. O Brasil e a
descoberta
do Pré-Sal
O pré-sal é uma sequência
de rochas sedimentares
depositadas há mais de
100 milhões de anos no
espaço geográfico
formado pela separação
do antigo Continente
Gondwana. Mais
especificamente, pela
separação dos continentes
Americano e Africano, que
começou há cerca de 150
milhões de anos.
http://www.youtube.com/watch?v=6XaGYcV8TOM
13. Pré-Sal
A existência da camada de pré-sal é conhecida pela
Petrobras desde dos anos 70
Havia suspeitas de se encontrar um campo gigantesco de
petróleo, mas a tecnologia para fazer extração nessas
águas não existia.
Foi 2009, que a Petrobras usou tecnologia de ponta em
águas profundas que as expectativas aumentaram.
A um pouco mais de 2000 metros de profundidade,
encontraram “Tupi”, cujo potencial é estimado a ter entre 5
a 8 bilhões de barris de petróleo.
Há várias estimativas de quanto petróleo e gás natural
existem nas camadas. Desde um torno de 30 a 50 bilhões de
barris a 100 bilhões ou até 338 bilhões de barris.
14. Para além do Tupi, foram
Jazidas na Bahia dos Santos,
descobertos também os
campos Iara, Carioca,
Baleia Franca, Baleia Azul,
Caxaréu, Pirambu,
Barracuda, Brava, Forno,
Carimbé, Tracajá,
Nautilus, Júpiter,
Caramba, Bem-Te-Vi,
Parati, Guará e Ogum. A
Petrobras acredita na
hipótese de que as
reservas estejam todas
interligadas, formando
assim um campo de
petróleo subterrâneo
monumental com
petróleo de muito boa
qualidade.
15. Impactos
positivos
Os novos depósitos de petróleo vão trazer uma
grande riqueza ao país:
Gerando novas oportunidades de trabalho
Desenvolvimento
Melhoria dos serviços públicos
Diminuição ainda mais da pobreza
Maior qualidade de vida
Melhor legislação e gestão ambiental
Aumento do consumo interno e externo
transformando profundamente a economia em
geral.
16. Impactos
negativos
Impactos sobre a pesca
Impactos sobre os ecossistemas marítimos e
terrestres
Riscos de acidentes
Desmatamento
Risco de corrupção
Aumento da população
Aumento de resíduos e esgotos
Poluíção de praias, rios, oceano e ar
Aumento das emissões de CO2
17. Brasil x
Arábia Saudita
Quase 200 milhões • 27,5 milhões
Maioria cristã • Muçulmanos
Solo e clima favoráveis para • Território desértico
produção de matérias-primas • -1% cultivável
República Federalista • O Reino da Arábia Saudita
Presidencialista é uma monarquia
Regime democrático independente teocrática e
Comercio exterior: minerais, absolutista
agrícolas e manofacturados • Lei islã
Sectores industriais: agricultura • Comercio exterior petróleo
e serviço leve
18. Brasil x
Arábia Saudita
6º lugar no ranking das • Maior produtor de petróleo
maiores economias do do mundo
mundo • Economia de risco por ser
Crescimento económico x baseado num recurso finito
desigualdades sociais • Campus em declínio
Desenvolvimento da energia • Investimentos em
da biomassa alternativas
O país possui as melhores • Sectors industriais:
condições para produzir transformação de petróleo
biocombustíveis • Sociedade tradicional x
Fonte de energia renovável e progresso tecnológico
com menos poluição
Maior sustentabilidade
19. Crescimento
Com o crescimento recente
dos investimentos, o setor de
petróleo e gás tornou-se o
segmento industrial que
mais contribui para a
formação bruta de capital
fixo na economia brasileira.
Em 2014, as inversões no
setor devem chegar a
quase 15% de toda a
formação bruta desse
capital.
20. Uma Arábia
Saudita
“Verde”
Não existe ainda alternativa que supra as necessidades do consumo e
produção do petróleo.
Com a chegada do pico do petróleo e o declínio de campos que há anos
vem sendo explorados, como os Sauditas, o mundo deposita no Brasil a
chance de não sofrer a médio prazo um colapso da economia mundial por
falta do combustível fóssil.
O Brasil será exportador de petróleo com uma capacidade que ainda não
foi dimensionada, e além disso tem recursos alternativos para sua
sustentabilidade.
Uma das grandes apostas do governo brasileiro, o etanol vem ganhando
destaque no cenário mundial em meio a discussões sobre mudanças
climáticas, a crescente demanda internacional por fontes de energia mais
limpas e a preocupação dos países em reduzir sua dependência de
petróleo.
A previsão do governo brasileiro é de aumentar a produção de etanol em
mais de 150% até 2020.
Mais de 80% dos carros novos funcionam com bicombustíveis, usam gasolina
ou álcool. A gasolina vendida nos postos vem com 25% de álcool e os postos
vendem diesel com mistura de 2% de biodiesel produzido a partir de óleos
vegetais e vai chegar a 5% em 2013.
21. Uma Arábia
Saudita
“Verde”
Há também uma grande diversidade de opções para produção
de biodiesel, tais como a palma e o babaçu no norte, a soja, o
girassol e o amendoim nas regiões sul, sudeste e centro-oeste, e a
mamona, no semiárido nordestino.
Surgem 20 novas usinas por ano no país e o financiamento do
BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento) para a indústria
sucroalcooleira dobra a cada ano desde 2004.
O banco avalia ou financia um total de 62 projetos, com
investimentos de R$ 12 bilhões.
Em biodiesel, há 11 projetos a caminho, com investimentos de mais
de R$ 700 milhões.
De acordo com a Agência Internacional de Energia, a tecnologia
e a matéria-prima disponíveis hoje garantem que 20% do
combustível usado em transporte no mundo todo poderia ser
substituído por biocombustíveis em 2030.
O Gigante adormecido acordou, investe no futuro e tem fortes
possibilidades de ser a próxima Arábia Saudita, mas Verde.