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GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
Fabio da Silva Santos
Diretoria de Tranferência Tecnológica - DTTEC
CCUEC
UNICAMP
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
“Um detalhe importantíssimo a se falar quando trata-se de
GNU/Linux ou aos Softwares Livres em geral, é que
existem várias maneiras de se fazer a mesma coisa, e
também existem vários software que fazem a mesma
coisa. A liberdade de optar como fazer alguma tarefa é o
seu diferencial.”
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
Capítulo 1
Introdução ao GNU/Linux
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
1.1 - O que é GNU/Linux?
✔ Em uma definição mais abrangente, podemos dizer que é
um sistema operacional de código-fonte aberto, e que é
distribuído gratuitamente pela internet.
✔ Tecnicamente falando, o GNU/Linux é um kernel.
✔ Kernel + Sistema GNU = GNU/Linux.
✔ Kernel + Sistema GNU + Aplicativos + Empacotamento
= Distribuição Linux
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
1.2 - História
✔ O kernel do GNU/Linux foi desenvolvido como passatempo
por Linus Torvalds, um estudante de computação da
Universidade de Helsinki, na Finlândia.
✔ Sua inspiração foi uma pequena distribuição Unix
chamada Minix, desenvolvida por Andrew Tannenbaun.
✔ Ele queria um sistema operacional semelhante ao Unix,
que pudesse ser utilizado em um PC.
✔ Isso tudo aconteceu em meados de 1991, e em 5 de
outubro deste mesmo ano, a seguinte mensagem circulou
na UseNet:
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
1.2 - História
“Como mencionei à um mês, estou trabalhando em
uma nova versão free de um sistema operacional
semelhante ao Minix para computadores AT-386. Ele
já alcançou o estágio de ser usável (embora possa
não ser dependendo do que você for fazer), e
pretendo distribuir o código-fonte. É apenas a versão
0.02, mas já consegui rodar nele o bash, GCC, GNU-
make, GNU-sed, compress, etc.”
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
1.2 - História
✔ Em 10 anos, atingiu o número de 30 milhões de usuários.
✔ Um dos sistemas operacionais mais utilizados no mundo
dos servidores.
✔ Isso graças ao seu sistema de desenvolvimento
colaborativo, de ajuda aos usuários, e de divulgação por
partes dos adeptos.
✔ Aos poucos, põe fim ao monopólio tecnológico imposto
por grandes empresas de software, principalmente pela
Microsoft.
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
1.2 - História
✔ Tal monopólio tecnológico oprime o desenvolvimento
tecnológico de países “emergentes”, como o Brasil.
✔ Hoje em dia o Brasil é uma referência no uso de software
livre, tendo apoio do governo federal, como mostra o
projeto de lei do Senado Número 330, DE 2003, Altera a
redação do art. 45 da Lei número 8.666:
✔ 5o. Somente será realizada licitação ou contratação
direta, com base no inciso II do art. 24, para
aquisição de programas de informática, quando a
autoridade acolher em despacho motivado, parecer
técnico que conclua pela ausência de programas
abertos gratuitos, capazes de suprir adequadamente
as necessidades da Administração.
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
1.2 - História
✔ Por parte das instituições governamentais, adotar
preferencialmente os Softwares Livres é também apoiar
projetos de inclusão digital, para que pessoas sem
condições possam ter acesso aos recursos da informática
através de tais projetos, que dependem diretamente do
Software Livre.
✔ Hoje em dia, é impossível falar de inclusão digital sem
falar em Software Livre.
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
1.3 – Algumas características
✔ É livre e desenvolvido voluntariamente por
programadores experientes, hackers, e contribuidores
espalhados ao redor do mundo que tem como objetivo a
contribuição para a melhoria e crescimento deste sistema
operacional.
✔ Não é requerida uma licença para seu uso. O GNU/Linux é
licenciado de acordo com os termos da GPL.
✔ Não precisa de um processador potente para funcionar. O
sistema roda bem em computadores 386SX 25MHz com
4MB de RAM (sem rodar o sistema X, que é recomendado
8MB de RAM), sendo um 386SX com 2MB de RAM e 40MB
de disco rígido para uma instalação básica e funcional.
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
1.3 – Algumas características
✔ Por ser um sistema operacional de código aberto, você
pode ver o que código-fonte faz e adaptá-lo as suas
necessidades ou de sua empresa. Esta característica é uma
segurança a mais para empresas e outros que não querem
ter seus dados roubados (você não sabe o que um sistema
operacional sem código-fonte aberto faz na realidade
enquanto está processando um programa).
✔ Multitarefa e multiusuário.
✔ Convive sem nenhum conflito com outros sistemas
operacionais (DOS, Microsoft Windows, OS/2, etc).
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
1.3 – Algumas características
✔ Acessa corretamente discos formatados pelo DOS,
Microsoft Windows, Novell, OS/2, NTFS, MAC, SunOS, Amiga,
etc.
✔ Os sistemas de arquivos que podem ser usados com o
GNU/Linux como EXT2, EXT3, ReiserFS, etc, organizam os
arquivos de forma inteligente evitando fragmentação e
fazendo um poderoso sistema para aplicações exigentes e
gravações intensivas.
✔ Não há a necessidade de reiniciar o sistema após
modificar a configuração de qualquer periférico ou
parâmetro de rede.
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
1.3 – Algumas características
✔ Consultores técnicos especializados no suporte ao sistema
espalhados por todo o mundo.
✔ Na parte dos desktops, já possui gerenciadores de janelas
amigáveis e que já podem ser considerados alternativa ao
Microsoft Windows, como por exemplo o KDE e GNOME.
✔ Possui uma porção significativa de aplicativos para os
mais diversos fins para usuários mais leigos, como por
exemplo, aplicativos de escritórios, navegadores web e
leitores de e-mail.
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
1.3 – Algumas características
✔ Empresas como IBM e Novell incentivam e já possuem
modelo de negócio baseado em GNU/Linux.
✔ Universidades Públicas e Particulares em todo o mundo
incentivam o Software Livre e principalmente o GNU/Linux.
✔ Orgãos governamentais como os Governos dos Estados
do Paraná e Rio Grande do Sul, Prefeitura de Rio das
Ostras no Rio de Janeiro, Metrô de São Paulo e a
Prefeitura de Monique na Alemanha, utilizam e
incentivam o Software Livre.
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
1.4 – O GNU/Linux e as Distribuições
✔ Kernel + Sistema GNU + Aplicativos + Empacotamento
= Distribuição Linux.
✔ As distribuições nada mais são do que grandes pacotes
de software que trazem instaladores, documentações e
outras facilidades, que poupam o usuário de tarefas mais
espinhosas de instalação e configuração do sistema.
✔ Companhia como RedHat, SuSe, Mandriva, e
projetos de comunidades como Debian, Gentoo e
Slackware, compilam os softwares e fornecem um
sistema completo, pronto para instalação e uso.
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
1.4 – O GNU/Linux e as Distribuições
✔ As diferenças básicas entre si são como estão
organizados e pré-configurados os aplicativos, instaladores
e ferramentas de configuração disponibilizadas para
auxiliar na administração do sistema GNU/Linux.
✔ Mas as principais diferenças estão no sistema de
empacotamento, em alguns casos a estrutura de diretórios
(normalmente seguem um padrão), e a biblioteca básica
glibc.
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
1.5 – Sou novo usuário GNU/Linux, qual distribuição
devo usar?
✔ Qual distribuição devo usar?
✔ O primeiro passo é pesquisar em fóruns e sites sobre
GNU/Linux e pedir auxílio;
✔ Depois analisar a pesquisa;
✔ Não fique desapontado caso a primeira distribuição não
lhe agradar;
✔ Teste mais de uma distribuição e escolha uma de fácil
utilização.
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
1.5 – Sou novo usuário GNU/Linux, qual distribuição
devo usar?
✔ As distribuições mais conhecidas são:
✔ SuSe
✔ Distribuição Alemã, comprada recentemente pela
americana Novell;
✔ Cresceu bastante no mercado corporativo;
✔ Possui a ferramente de gerenciamento YaST;
✔ Possui ótimo suporte à hardware;
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
1.5 – Sou novo usuário GNU/Linux, qual distribuição
devo usar?
✔ Red Hat
✔ Empresa pioneira no ramo de GNU/Linux;
✔ Tornou-se rapidamente a maior empresa do
mundo a trabalhar exclusivamente com o
GNU/Linux;
✔ Várias outras distribuições são baseadas nela;
✔ Pioneira no uso de ferramentas para
configuração do sistema;
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
1.5 – Sou novo usuário GNU/Linux, qual distribuição
devo usar?
✔ Red Hat
✔ Muito usado em servidores (a contragosto de
muitos);
✔ Atualmente só desenvolve soluções para
empresas, possuindo apenas distribuições
fechadas, não liberadas para a comunidade;
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
1.5 – Sou novo usuário GNU/Linux, qual distribuição
devo usar?
✔ Fedora
✔ A Red Hat foi muito criticada por ter mudado seu
modelo de negócios e ter deixado de liberar sua
distribuição para a comunidade;
✔ Temendo um boicote generalizado, decidiu
lançar o projeto Fedora;
✔ Este projeto é uma versão livre para desktops
da sua distribuição;
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
1.5 – Sou novo usuário GNU/Linux, qual distribuição
devo usar?
✔ Mandriva (Mandrake + Conectiva)
✔ Distribuição criada à partir da compra da
Conectiva S/A pela francesa MandrakeSoft;
✔ Tanto o Conectiva Linux quanto o Mandrake
Linux eram baseados no Red Hat;
✔ A Mandrakesoft que era a maior empresa de
Linux da Europa, tornou-se também a maior da
América Latina, posição ocupada antes pela
Conectiva S/A;
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
1.5 – Sou novo usuário GNU/Linux, qual distribuição
devo usar?
✔ Mandriva (Mandrake + Conectiva)
✔ O trunfo do Mandrake Linux é a sua facilidade de
uso. Possui uma instalação simples e ferramentas
de configuração muito amigáveis;
✔ Suporta vários idiomas, inclusive o Português
Brasileiro;
✔ O Conectiva Linux foi a primeira distribuição
nacional;
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
1.5 – Sou novo usuário GNU/Linux, qual distribuição
devo usar?
✔ Mandriva (Mandrake + Conectiva)
✔ Possui um bom suporte ao hardware utilizado no
Brasil;
✔ Criou ferramentas expressivas, como o
Synaptic, e portou o APT, que é o gerenciador
de pacotes nativo do Debian, para RPM;
✔ Tornou-se rapidamente a maior empresa do
ramo na América Latina;
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
1.5 – Sou novo usuário GNU/Linux, qual distribuição
devo usar?
✔ Slackware
✔ A mais antiga das distribuições GNU/Linux, criada
por Patrick Volkerding;
✔ Distribuição tradicionalista, voltada para
usuário que sabem o que estão fazendo;
✔ A distribuição mais próxima do Unix padrão;
✔ O melhor uso do Slackware é em servidores
dedicados, onde não há a necessidade de
atualizações constantes;
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
1.5 – Sou novo usuário GNU/Linux, qual distribuição
devo usar?
✔ Debian
✔ Criado por Ian Murdock, e adotado pelo Projeto
GNU como distribuição padrão;
✔ Possui por volta de 8.000 pacotes, facilmente
instaláveis pela ferramenta APT;
✔ Uma das poucas distribuições que não são
mantidas por empresas. 100% do trabalho é
feito pela comunidade;
✔ Processo de desenvolvimento muito organizado;
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
1.5 – Sou novo usuário GNU/Linux, qual distribuição
devo usar?
✔ Debian
✔ Desenvolvedores comprometidos com a
estabilidade e segurança dos pacotes;
✔ De fato a distribuição mais testada do mundo;
✔ Apesar de não ter instalador gráfico, sua
instalação é muito simples;
✔ Possui suporte para o Português Brasileiro;
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
1.5 – Sou novo usuário GNU/Linux, qual distribuição
devo usar?
✔ Gentoo
✔ Criado por Daniel Robins, e definida como uma
distribuição “Linux From Scratch” automatizado;
✔ Todos os seus pacotes são compilados e
instalados de acordo com o hardware da sua
máquina;
✔ Seu gerenciador de pacotes é o Portage;
✔ Possui rica documentação;
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
1.5 – Sou novo usuário GNU/Linux, qual distribuição
devo usar?
✔ Knoppix
✔ Criado por Laus Knopper que oferece a
possibilidade de rodar o sistema a partir do CD-
ROM (LiveCD);
✔ Muito conhecido e utilizado para demonstrar o
GNU/Linux ou utilizá-lo sem precisar instalá-lo;
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
1.5 – Sou novo usuário GNU/Linux, qual distribuição
devo usar?
✔ Kurumin
✔ Distribuição nacional criada por Carlos Eduardo
Morimoto, que foi baseada no Knoppix;
✔ Muito conhecido e utilizado no nosso país, por
ter sido adapatado para nossa realidade;
✔ Também roda através do CD-ROM (LiveCD),
e pode ser instalado em seu computador
raídamente;
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
1.5 – Sou novo usuário GNU/Linux, qual distribuição
devo usar?
✔ Debian-BR-CDD
✔ Distribuição nacional criada pela comunidade
brasileira Debian-BR, para adaptar a distribuição
à realidade nacional;
✔ De fácil instalação e utilização;
✔ Interface gráfica muito bonita e com excelente
documentação;
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
1.5 – Sou novo usuário GNU/Linux, qual distribuição
devo usar?
✔ Muriqui Linux
✔ Distribuição nacional criada pelo Instituto
Doctum de Educação e Tecnologia;
✔ Baseado no Debian, inteiramente traduzido
para o português;
✔ Seu diferencial, além de estar inteiramente
traduzido, possui instalação gráfica muito simples,
através do software Anaconda;
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
1.5 – Sou novo usuário GNU/Linux, qual distribuição
devo usar?
✔ Ubuntu
✔ Desenvolvido na Àfrica do Sul, e fazendo um
grande sucesso desde seu lançamento;
✔ Possui ferramentas que tornam muito prático
o uso do sistema;
✔ Seu visual é caprichado e organizado;
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
1.6 – Entendendo o Software Livre
✔ Software Livre é uma questão de liberdade, não
de preço;
✔ Para entender o conceito, deve-se pensar em
“Liberdade de Expressão”, e não em “Almoço
grátis”;
✔ Software Livre refere-se a liberdade do usuário
executar, copiar, distribuir, estudar, modificar e
aperfeiçoar o software;
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
1.6 – Entendendo o Software Livre
✔ A liberdade de executar o programa, para qualquer
propósito (Liberdade Nº 0 - zero);
✔ A liberdade de estudar como o programa funciona, e
adaptá-lo para as suas necessidades (Liberdade Nº 1).
Acesso ao código-fonte é um pré-requisito para esta
liberdade;
✔ A liberdade de redistribuir cópias de modo que você
possa ajudar ao próximo (Liberdade Nº 2);
✔ A liberdade de aperfeiçoar o programa, e liberar os seus
aperfeiçoamentos, de modo que toda a comunidade se
beneficie (Liberdade Nº 3). Acesso ao código-fonte é um
pré-requisito para esta liberdade;
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
1.6 – Entendendo o Software Livre
✔ Pode-se cobrar pelo Software Livre;
✔ Não é necessário pedir permissão para copiar, distribuir,
modificar, etc;
✔ Software Livre não quer dizer não-comercial. Um software
livre deve estar disponível para uso comercial,
desenvolvimento comercial, e distribuição comercial;
✔ Tais softwares livres comerciais são muito importantes;
✔ Mas independentemente e como você obteve as suas
cópias, você sempre tem a liberdade de copiar e modificar o
software, ou mesmo vender cópias, VOCÊ É LIVRE PARA
ISSO!
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
1.6 – Entendendo o Software Livre
✔ Software licenciados pela GPL (GNU Public License),
seguem um conceito conhecido como Copyleft, trocadilho
com o termo Copyright, que literalmente sigfica “deixamos
copiar”;
✔ Esta licença garante a liberdade dos usuário de
modificarem e distribuírem suas modificações;
✔ O movimento do Software Livre foi criado por Richard
Stallman em 1984, pesquisador do MIT (Massachussets
Institute Technology);
✔ Ele não era a favor de grandes empresas de software
imporem restrições aos usuários com o uso do contrato de
licença de softwares;
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
1.6 – Entendendo o Software Livre
✔ Desde então, criou o projeto GNU (GNU is not Unix), e
fundou a Free Software Foundantion (FSF);
✔ A licença mais conhecida no mundo do Software Livre é a
GPL , ou GNU Public Licence, que é uma licença que
garante todas as liberdades necessária para um software
ser livre;
✔ Outros tipo de licenças parecidas com a GPL são a BSD e a
Creative Commons;
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
1.7 – Patentes de software
✔ Outro motivo importante que justifica a adoção dos
Software Livres são as patentes de software.
✔ Imagine se o duplo-clique fosse patenteado, e se
precisássemos passar a pagar pela sua utilização?
✔ Se esse tipo de recurso fosse patenteado, existirá
desenvolvimento tecnológico no futuro para países ditos
“emergente” e os mais pobres?
✔ Se isso acontecesse, o software passaria a ser mais caro
que o prórpio computador, e apenas grandes empresas
poderiam se beneficiar destes recursos.
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
Capítulo 2
Instalação do GNU/Linux
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
2.1 – Antes da instalação
✔ A instalação de um sistema GNU/Linux é um tarefa fácil de
se fazer.
✔ O processo de instalação é apenas mais detalhado do que
instalar um Microsoft Windows.
✔ Para que este procedimento seja bem sucedido, é
indicado seguir algumas dicas básicas:
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
2.1 – Antes da instalação
1) Antes da instalação, verifique se existe outro sistema
operacional instalado na máquina.
2) Caso exista, será necessário fazer um redimensionamento
para que o GNU/Linux possa ser instalado.
3) Faça um backup de todos os seus arquivos mais
importantes e execute a ferramentas de desfragmentação de
disco (Apenas se existir outro S.O. em sua máquina).
4) Mesmo que os instaladores possuam o recurso de detecção
automática de hardware, sempre tenha em mãos a listagem
do hardware da sua máquina (monitor, placa de vídeo, placa
de rede wireless, etc).
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
2.1 – Antes da instalação
5) Dê preferência a instalação via boot pelo CD-ROM, que é a
mais comum e a mais simples disponível até o momento.
6) Caso a máquina esteja localizada em uma rede, peça ao
administrador da rede as seguintes informações:
✔ Endereço IP da máquina;
✔ Nome da máquina;
✔ Gateway;
✔ Servidores de nomes (DNS);
✔ Domínio.
7) Tenha em mãos os CD da sua distribuição.
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
2.2 – Instalação do Sistema Básico
✔ Independente da distribuição, a instalação do GNU/Linux
segue um padrão, que podemos resumir da seguinte forma:
1) Tipo de instalação (modo texto, modo gráfico, etc)
2) Detecção de hardware
3) Seleção de Idioma
4) Seleção do layout do teclado
5) Perfis de instalação
6) Configurar rede
7) Particionamento de disco
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
2.2 – Instalação do Sistema Básico
8) Instalação de pacotes
9) Configurar o modo gráfico
✔ Monitor
✔ Placa de Vídeo
✔ Nº de cores / Resolução
10) Configuração do fuso horário
11) Configuração de usuários e senhas
12) Configuração do gerenciador de inicialização (bootloader)
13) Disco de inicialização
14) Finalização da instalação
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
2.2 – Instalação do Sistema Básico
✔ A distribuição Debian GNU/Linux 3.1 Sarge utiliza a seguinte
organização:
1) Tipo de instalação (linux26, expert 26, etc)
2) Seleção de Idioma
3) Seleção do layout do teclado
4) Detectar e montar CD-ROM
5) Carregar componentes do instalador
6) Detectar hardware de rede
7) Detectar discos e outros hardwares
8) Particionar discos
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
2.2 – Instalação do Sistema Básico
✔ A distribuição Debian GNU/Linux 3.1 Sarge utiliza a seguinte
organização:
9) Instalar sistema básico
10) Instalar o GRUB em um disco rígido
11) Configuração do fuso horário
12) Configurar usuário e senhas
13) Configurar o APT (repositório de pacotes)
14) Seleção dos perfis de instalação
15) Configurar o modo gráfico
16) Configurar o EXIM
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
2.2 – Instalação do Sistema Básico
✔ A distribuição Debian GNU/Linux 3.1 Sarge utiliza a seguinte
organização:
17) Finalização da configuração
18) Inicialização do modo gráfico
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
2.2 – Instalação do Sistema Básico
✔ Tipo de instalação (linux26, expert)
✔ A lista de mirrors oficiais onde encontra-se
disponibilizada a imagem do CD de instalação fica em
http://www.debian.org/CD/http-ftp/
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
Capítulo 3
Utilizando o GNU/Linux
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
3.1 – Os gerenciadores de janelas
✔ É o programa que controla a aparência das aplicações. Ele
atua entre o servidor X e as aplicações
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
3.1 – Os gerenciadores de janelas
✔ No universo do software livre existem diversos tipos de
gerenciadores de janela, dentre os quais, podemos citar:
✔ KDE
✔ Ambiente gráfico muito difundido no mundo do
software livre;
✔ Apresenta um conjunto de aplicativos consistentes
para todos os tipos de usuários;
✔ Aparência agradável e de fácil operação;
✔ Diversos tipos de aplicativos integrados com ele;
✔ A única desvantagem é seu alto consumo de memória
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
3.1 – Os gerenciadores de janelas
✔ GNOME
✔ Ambiente gráfico muito difundido no mundo do
software livre;
✔ Apresenta um conjunto de aplicativos consistentes
para todos os tipos de usuários;
✔ Aparência agradável e de fácil operação;
✔ Diversos tipos de aplicativos integrados com ele;
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
3.1 – Os gerenciadores de janelas
✔ Enlightenment
✔ Ambiente gráfico altamente personalizável, bonito,
e com muitos efeitos visuais;
✔ Uma desvantagem é o seu alto consumo de
memória;
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
3.1 – Os gerenciadores de janelas
✔ Blackbox
✔ Ambiente gráfico minimalista, muito leve, e
pequeno;
✔ Não inclui nenhum aplicativo;
✔ Sua configuração é feita através de arquivos de
configuração;
✔ Muito apreciado por usuários mais avançados,
graças a sua velocidade;
✔ Pode-se melhorar sua aparência quando utilizado
com outros programas;
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
3.1 – Os gerenciadores de janelas
✔ Fluxbox
✔ Ambiente gráfico baseado no Blackbox;
✔ Contém mais recursos sem deixar de ser leve e
simples;
✔ Muito apreciado pelos seus usuários pela sua
beleza e leveza;
✔ O suporte à ícones é fornecido por programas
externos;
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
3.1 – Os gerenciadores de janelas
✔ Windowmaker
✔ Criado pelo Brasileiro Alfredo Kojima;
✔ Sua proposta é diferente de gerenciadores como
KDE e GNOME;
✔ Realiza de forma muito rápida e eficiente, a
abertura e a manipulação de janelas;
✔ Consome pouquíssima memória;
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
3.1 – Os gerenciadores de janelas
✔ Além desta lista, o mundo do Software livre ainda
possui mais uma dezena de gerenciadores de
janelas:
✔ IceWM;
✔ TWM;
✔ XFCE;
✔ AfterStep;
✔ Blanes 2000;
✔ etc..;
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
3.1 – Os gerenciadores de janelas
✔ A escolha do gerenciador de janelas é pessoal.
✔ O gerenciador de janelas padrão do Debian
GNU/Linux é o GNOME.
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
3.2 – Terminal Virtual (Console)
✔ Terminal ou console é a tela e o teclado
conectados em seu computador.
✔ Um terminal virtual é uma segunda sessão de
trabalho completamente independente das outras.
✔ Pode ser acessada local ou remotamente.
✔ Para acessá-las localmente, basta pressionar a
tecla ALT + F1 até F6 se estiver no modo texto.
✔ Se estiver no modo gráfico, pressione a tecla
CTRL + ALT + F1 até F6.
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
3.2 – Terminal Virtual (Console)
✔ Os terminais ou consoles são ferramentas
fundamentais para administradores de sistemas e de
rede.
✔ Para acessá-la através do GNOME, acesse o ícone
que é mostrado na figura abaixo.
ícone para executar
o terminal virtual
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
3.3 – Comandos Básicos – Nível 1
3.3.1 – ls : lista conteúdo de diretórios.
Sintaxe: ls <opções>
Opções:
● -l : escreve no formato de colunas simples
● -i : exibe o número de inode do arquivo
● -h : mostra o tamanho dos arquivos em KB, MB e GB.
● -a : lista todos os arquivos, inclusive os ocultos.
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
3.3 – Comandos Básicos – Nível 1
3.3.2 – mkdir : cria diretórios.
Sintaxe: mkdir <opções> <diretório>
Opções:
● -p : criada toda a estrutura de diretórios passada
como parâmetro.
● --verbose : imprime uma mensagem para cada
diretório criado.
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
3.3 – Comandos Básicos – Nível 1
3.3.3 – rmdir : remove diretórios vazios.
Sintaxe: rmdir <opções> <diretório>
Opções:
● -p : remove toda a estrutura de diretórios passada
como parâmetro (o último diretório deve estar vazio).
● --verbose : imprime uma mensagem para cada
diretório apagado.
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
3.3 – Comandos Básicos – Nível 1
3.3.4 – rm : remove arquivos e diretórios.
Sintaxe: rm <opções> <diretório ou arquivo>
Opções:
● -i : pergunta antes de remover. Ativada por padrão
● -r : usado para remover arquivos e estrutura de
diretórios.
● -f : remove arquivos sem perguntar.
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
3.3 – Comandos Básicos – Nível 1
3.3.5 – cd : muda o diretório de trabalho atual.
Sintaxe: cd <diretório>
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
3.3 – Comandos Básicos – Nível 1
3.3.6 – pwd : mostra o nome e o caminho do diretório
atual.
Sintaxe: pwd
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
3.3 – Comandos Básicos – Nível 1
3.3.7 – clear : limpa o conteúdo do terminal e posiciona o
cursor no início da tela.
Sintaxe: clear
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
3.3 – Comandos Básicos – Nível 1
3.3.8 – man : exibe a página de manual de um comando.
Sintaxe: man <comando>
Opções:
● q : sai da página de manual.
● k ou seta para cima : rola uma linha acima.
● e ou seta para baixo : rola uma linha abaixo.
● p ou g : início da página.
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
3.3 – Comandos Básicos – Nível 1
3.3.9 – apropos : procura por comandos através da
descrição.
Sintaxe: apropos <comando ou programa>
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
Capítulo 4
Sistema de Arquivos
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
4.1 – Partições
✔ São divisões no disco rígido que marcam onde
começa e onde termina um sistema de arquivos.
✔ Por isso podemos usar mais de um sistema operacional
no mesmo computador.
✔ Um partição não interfere em outras já existentes, pois
estão em áreas distintas dos disco rígido.
✔ Para particionar um disco rígido, é necessário utilizar um
software de particionamento.
✔ Os mais utilizados são: cfdisk, fdisk, parted e disk
druid.
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
4.1 – Partições
✔ Algumas informações importantes para a criação
de partições:
➢ Primeiramente a partição deve ser criada através
dos softwares de particionamento;
➢ Neste processo, além do tamanho, escolhe-se o
tipo de partição, selecionando um tipo de sistema
de arquivos para formatá-la;
➢ Após formatada, a partição deve ser montada, e
será identificada com um dispositivo dentro do
diretório /dev;
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
4.1 – Partições
✔ Algumas informações importantes para a criação
de partições:
➢ Normalmente o sistema operacional encontrado
é o Microsoft Windows ocupando todo o espaço do
disco rígido;
➢ Uma das soluções para isso é redimensionar a
partição principal, adicionando mais duas partições
para que o GNU/Linux seja instalado;
➢ Outra solução é apagar todas as partições do
disco rígido e recriá-las novamente. Uma para o
Microsoft Windows e duas para o GNU/Linux;
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
4.2 – Sistema de Arquivos
✔ É o método e a estrutura que o sistema operacional
utiliza para administrar a forma que os arquivos estão
organizados em um disco ou partição.
✔ É criado no momento em que a partição está sendo
formatada.
✔ Após a formatação, toda a estrutura para leitura e
gravação de dados pelo sistema operacional estará pronta
para ser usada.
✔ Cada sistema de arquivos tem uma característica em
particular, mas seu propósito é o mesmo: Oferecer a
estrutura necessária para ler/gravar dados no disco rígido.
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
4.2 – Sistema de Arquivos
4.2.1 - EXT2
✔ Um dos primeiros tipos de sistema de arquivos
suportados pelo GNU/Linux;
✔ Partições formatadas com este sistema de
arquivos são conhecidas como do tipo Linux Native;
✔ Veloz e não se fragmenta com facilidade, porém
não tem suporte à journaling;
✔ Na dúvida escolha o seu sucessor, o EXT3, que
contém suporte à journaling;
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
4.2 – Sistema de Arquivos
4.2.2 - Journaling
✔ Sistema de journaling grava qualquer operação
que será feita no disco em uma área especial;
✔ Deste modo, se acontecer algum problema
durante a operação de disco, ele pode voltar ao
estado anterior do arquivo, ou finalizar a operação;
✔ Com este recurso o journal acrescenta ao sistema
de arquivos, o suporte a alta disponibilidade e maior
tolerância a falhas;
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
4.2 – Sistema de Arquivos
4.2.3 - EXT3
✔ Nova geração da família EXT (extended file system);
✔ A estrutura da partição EXT3 é semelhante ao
EXT2, com a diferença de suportar journaling;
✔ O journaling é feito em uma arquivo chamado .journal,
que fica oculto pelo código do EXT3;
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
4.2 – Sistema de Arquivos
4.2.4 - ReiserFS
✔ Criado por Hans Reiser, é patrocinado atualmente pela
SuSe, e mantido pela empresa NameSys;
✔ Desenvolvido expecialmente para o GNU/Linux,
muito confiável e surpreendentemente rápido;
✔ Por não utilizar blocos de tamanhos fixos, mas
ajustar seu tamanho de acordo com o arquivo, evita
problemas de desperdício de espaço, comuns em
outros sistemas de arquivos;
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
4.2 – Sistema de Arquivos
4.2.4 - ReiserFS
✔ Uma desvantagem do ReiserFS é não trabalhra
perfeitamente com sistema de Quota e com NFS
(Network File System);
✔ Aguarda-se o lançamento da versão 4, que foi
totalmente reescrito e possui desempenho superior
à da versão 3;
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
4.2 – Sistema de Arquivos
4.2.5 - JFS
✔ Criado pela IBM para uso em servidores corporativos,
teve seu código liberado;
✔ Também possui suporte à journaling;
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
4.2 – Sistema de Arquivos
4.2.6 - XFS
✔ Desenvolvido originalmente pela Silicon Graphics, e
também teve seu código liberado;
✔ Possui alguns bugs e vários patches, mas é um
sistema de arquivos muito rápido na gravação e
possui desfragmentador para arquivos;
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
4.2 – Sistema de Arquivos
4.2.6 - XFS
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
4.2 – Sistema de Arquivos
4.2.6 - XFS
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
4.2 – Sistema de Arquivos
4.2.7 - SWAP
✔ Este tipo de partição é usada para oferecer o suporte à
memória virtual ao GNU/Linux, em adição a memória
RAM instalada;
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
4.2 – Sistema de Arquivos
4.2.8 – Qual sistema de arquivos devo utilizar?
✔ A recomendação é que você escolha, entre os que
possuem os recursos que você precisa, aquele que
apresentar melhor desempenho e que possui suporte à
journaling;
✔ Se você não for utilizar NFS, o sistema de arquivos
mais recomendado é o ReiserFS, que possui
comprovadamente desempenho superior aos demais;
✔ Se você for utilizar NFS, pode-se utilizar o XFS ou EXT3;
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
4.3 – Identificação de discos e partições
✔ No GNU/Linux, dispositivos do sistema como discos rígidos,
disquetes, gravadores de CD, impressoras, etc, são identificados
por um arquivo dentro do diretório /dev. No caso dos discos, a
identificação é feita da seguinte maneira:
/dev/hda1
| |||
| |||_ Número que identifica o número da partição no disco rígido.
| ||
| ||_ Letra que identifica o disco rígido (a=primeiro, b=segundo, etc...).
| |
| |_ Sigla que identifica o tipo do disco rígido (hd=ide, sd=SCSI, xd=XT).
|
|_ Diretório onde são armazenados os dispositivos existentes no sistema.
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
4.3 – Identificação de discos e partições
✔ Alguns exemplos de identificações de discos e partições:
✔ /dev/fd0 - Primeira unidade de disquetes.
✔ /dev/hda – Primeiro HD na primeira controladora
IDE (Primary master).
✔ /dev/hda1 – Primeira partição do primeiro HD IDE.
✔ /dev/hdb – Segundo HD na primeira controladora
IDE (Primary slave).
✔ /dev/hdb1 – Primeira partição do segundo HD IDE.
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
4.4 – Pontos de montagem
✔ Antes de um sistema de arquivos poder ser utilizado, ele
precisa ser montado;
✔ Neste processo, o sistema operacional executa diversas
verificações para ter certeza de que tudo está bem;
✔ A operação de montagem fará com que o novo sistema de
arquivos pareça um subdiretório existente na estrutura de
diretórios;
✔ Para utilizar estes sistemas de arquivos, pode-se acessar
estes diretórios exatamente da mesmo forma que outro
qualquer;
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
4.4 – Pontos de montagem
✔ É importante ressaltar que os dispositivos são diferente de
pontos de montagem;
✔ Os dispositivos dão acesso aos dados brutos da partição,
ilegíveis pelos usuários e apenas pelo kernel (ex: /dev/hda2);
✔ Os pontos de montagem permitem o acesso aos dados
legíveis pelos usuários, como por exemplo, seus arquivos e
diretórios pessoais (ex: /mnt/backup);
✔ Podemos montar o dispositivo /dev/hda2 no ponto de
montagem /mnt/backup, mas o contrário não é possível, por
causa da natureza destes dois tipos de arquivos;
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
Capítulo 5
Arquivos e Diretório
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
5.1 – Arquivos
✔ Nos sistemas UNIX, tudo o que pode ser manipulado pelo
S.O. é representado sob a forma de arquivo, incluindo aí
diretórios, dispositivos e processos;
✔ No GNU/Linux, o arquivo é a estrutura mais básica e mais
importante do sistema;
✔ O GNU/Linux segue o padrão POSIX, o mesmo utilizado por
outros S.O's derivados do Unix;
✔ Costuma-se definir arquivos como o lugar onde gravamos
nossos dados;
✔ Em outros S.O's é feita uma distinção entre arquivos,
diretórios, dispositivos e outros componentes do sistema;
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
5.2 – Tipos de Arquivos
✔ Binários: são compostos por bits 1 e 0 e só podem
ser interpretados pelo S.O. ou aplicativo específico.
Por exemplo, bibliotecas, músicas, imagens, etc;
✔ Arquivo Regular: tipo comum que contém dados somente
(áudio, vídeo, imagem, texto, etc), e divide-se em dois
grupos;
✔ Texto: são compostos por informações em forma
de texto puro (ASCII). Quando se diz que um arquivo
é do tipo texto, estamos querendo dizer que se
abrirmos num editor de texto, serão exibidas
informações legíveis;
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
5.2 – Tipos de Arquivos
✔ Diretórios: são utilizados para separar grupos de arquivos.
Um diretório pode conter arquivos e outros diretórios, que
serão chamados de subdiretórios;
✔ Dispositivos: Todo dispositivo de hardware instalável é
chamado de dispositivo. Placas de vídeo, som, rede, CD-ROM,
discos rígidos e tudo o que se conecta à interface USB são
exemplos de dispositivos. Podem ser de dois tipos:
✔ De bloco: Geralmente são unidades de disco, como
HD's, CD's, etc.
✔ De caracter: Em sua maioria são dispositivos PCI,
impressoras, mouse, etc.
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
5.2 – Tipos de Arquivos
✔ Pipes: Utilizados pelos processos do sistema para
comunicarem-se entre si;
✔ Sockets: Utilizados nos processos de comunicação em rede;
✔ Links: São atalhos. Servem para fazer referência a outro
arquivo localizado em outro local. Podem ser de dois tipo:
✔ Simbólicos: Fazem referência ao arquivo através
de seu endereço lógico no disco ou memória. São os
links mais comuns;
✔ Absolutos: Fazem referência ao arquivo através do
seu endereço físico no disco rígido;
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
5.3 – Nomes de Arquivos
✔ Os nomes dos arquivos no GNU/Linux podem ter até 255
caracteres, podendo utilizar espaços e acentos. Há exceção
somente quanto ao uso de caracteres especiais:
✔ /  | “ * ? ! < > ( ) '
✔ Um ponto muito importante a frisar é que o GNU/Linux é
case sensitive, ou seja, diferencia letras maiúsculas de
minúsculas.
✔ Sendo assim, os arquivos File.iso e file.iso não são
considerados o mesmo arquivo pelo GNU/Linux.
✔ Os arquivos também podem ser ocultos, os quais contém
um '.' (ponto) antes do seu nome, e normalmente, aparecem
no diretório pessoal do usuário. Ex: .bash_history.
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
5.4 – Diretórios
✔ Os diretórios contém arquivos ou outros diretórios. Todo o
S.O. possui o que é chamado de árvore de diretórios, que é
uma estrutura básica de diretórios principais com seus
respectivos subdiretórios;
✔ No GNU/Linux a árvore de diretórios é muito bem
organizada, e os arquivos são divididos em categorias;
✔ Por isso, arquivos executáveis ficam em um diretório,
bibliotecas em outro, arquivos pessoais em outro, e assim por
diante, garantindo uma boa organização e uma grande
praticidade ao sistema;
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
5.5 – Estrutura de Diretórios
✔ O GNU/Linux possui um padrão rígido e específico a respeito
da organização hierárquica dos diretórios;
✔ Esse padrão é definido pela FHS, ou Filesystem Hierarquy
Standard, constante da LSB, ou Linux Standard Base, e que
diferem totalmente da estrutura de diretórios do Microsoft
Windows;
✔ No Microsoft Windows, temos os arquivos do sistema
concentrados nas pastas C:Windows e C:Arquivos de
Programas e você pode criar e organizar suas pastas da forma
que quiser;
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
5.5 – Estrutura de Diretórios
✔ No GNU/Linux é ao contrário. O diretório raiz está tomado
pelas pastas do sistema e espera-se que você armazene seus
arquivos pessoais dentro da sua pasta no diretório /home;
✔ Nada impede que você crie mais pastas no diretório raiz
para armazenar seus arquivos;
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
5.5 – Estrutura de Diretórios
/--
|-- bin
|-- boot
|-- dev
|-- etc
|-- home
|-- lib
|-- media
|-- mnt
|-- opt
|-- proc
|-- root
|-- sbin
|-- srv
|-- sys
|-- tmp
|-- usr
|-- var
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
5.5 – Estrutura de Diretórios
✔ /bin : Armazena arquivos executáveis essenciais aos
funcionamento do sistema e utilizados com muito frequência
pelo administrador do sistema;
✔ /boot : Armazena tudo o que é necessário para carregar o
sistema, exceto os arquivos de configuração;
✔ /dev : Armazena os arquivos de dispositivo dos sistema. Ex.
Disquete = /dev/fd0, HD = /dev/hda, etc;
✔ /etc : Armazena os arquivos de configuração do sistema.
Equivalente ao registro do Microsoft Windows. Contém apenas
arquivos texto (ASCII);
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
5.5 – Estrutura de Diretórios
✔ /home : Armazena os diretórios pessoais dos usuário do
sistema, exceto do usuário administrador root. Pode ser criado
como uma partição separada da partição principal;
✔ /lib : Armazena bibliotecas necessárias para inicializar o
sistema e executar comandos no sistema de arquivos. Pode
conter também módulos do kernel em /lib/modules;
✔ /media : Armezena os subdiretórios que são utilizados como
pontos de montagem para mídias removíveis, como por
exemplo, disquetes, CD-ROM, gravadores de CD/DVD,
dispositivos USB, etc;
✔ /mnt : Armazena subdiretórios que são utilizados como
pontos de montagem para novas partições no disco rígido;
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
5.5 – Estrutura de Diretórios
✔ /proc : Este diretório é um sistema virtual utilizado para
manipular informações de processos do sistema;
✔ /root : Diretório pessoal do usuário administrador root;
✔ /sbin : Armazena executáveis essenciais para inicializar,
reparar e recuperar o sistema, complementando os comandos
encontrados em /bin;
✔ /tmp : Armazena arquivos temporários gerados pelo
sistema;
✔ /usr : Segunda maior seção do sistema. Armazena uma
subestrutura com diversos tipos de arquivos. Softwares
instalados localmente costumam colocar seus arquivos
executáveis e bibliotecas nesta estrutura;
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
5.5 – Estrutura de Diretórios
✔ /usr/bin : Armazena a maioria dos executáveis de utilização
dos usuários. Executáveis de programas como python, perl e
gcc encontram-se neste diretório;
✔ /usr/lib : Armazena bibliotecas utilizadas pelas aplicações
dos usuários;
✔ /usr/local : Utilizado para armazenar a estrutura de
diretórios de programas instalados localmente;
✔ /usr/sbin : Armazena executáveis não essenciais usados
apenas pelo administrador do sistema;
✔ /usr/share : Armazena arquivos compartilháveis pelo
sistema. Ex. páginas de manual, arquivos de locale, etc;
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
5.5 – Estrutura de Diretórios
✔ /var : Armazena arquivos e diretórios de dados variáveis e
também arquivos temporários;
✔ /var/cache : Armazena dados de aplicações em cache;
✔ /var/lib : Armazena informações que informam o estado
das aplicações;
✔ /var/log : Armazena uma miscelânia de arquivos de log. A
maioria dos logs de sistema e de aplicações são escritos neste
diretório;
✔ /var/run : Armazena arquivos variáveis em tempo de
execução, com informações do sistema, descrevendo-o desde
que foi inicializado;
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
5.5 – Estrutura de Diretórios
✔ /var/tmp : Armazena arquivos temporários que são
preservados entre as reinicializações do sistema;
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
5.6 – Caminhos
✔ Como em todo sistema de arquivos de qualquer sistema
operacional, a referência a um arquivo/diretório deve ser feita
através do seu caminho. Um caminho é formado da seguinte
forma:
✔ [dir. raiz] [dir. 1] [dir 2] [dir n] [arquivo]
✔ Cada um desses itens são separados por um símbolo, que
varia de acordo com o sistema operacional.
✔ No GNU/Linux, o diretório raiz chama-se / (barra), e o símbolo
utilizado para separar ps itens é a própria /. Um exemplo de
caminho seria:
✔ /home/curso/doc/linux/gnu.sxw
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
5.7 – Notações de diretórios do sistema
✔ Alguns diretórios possuem notações especiais, algo que
poderíamos chamar de “atalho” para acesso. Veja a lista
destas notações:
✔ ~ : Refere-se ao diretório pessoal do usuário
logado no momento;
✔ - : Refere-se ao último diretório acessado;
✔ . : Refere-se ao diretório de trabalho atual;
✔ .. : Refere-se ao diretório pai do diretório de
trabalho atual;
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
Capítulo 6
Utilizando o Interpretador
de comando (shell)
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
6.1 – O Interpretador de comandos
✔ Também conhecido como shell, é o programa responsável
em interpretar as instruções enviadas pelo usuário ao sistema
operacional. É a principal ligação entre o usuário, os
programas, e o kernel;
✔ Instruções como criação, listagem e remoção de diretórios e
arquivos, execução de programas, são exemplos do que o shell
gerencia no S.O.;
✔ Ele executa os comandos lidos do dispositivo de entrada
padrão (teclado) ou de um arquivo executável, e repassa-o ao
S.O., com as especificidades que o usuário deseja;
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
6.1 – O Interpretador de comandos
✔ Existem diversos tipos de interpretadores de comandos, e
entre eles, os de maior destaque são:
✔ bash (Bourne Again Shell);
✔ csh (C Shell);
✔ tcsh (Turbo C Shell);
✔ ksh (The korn Shell);
✔ No GNU/Linux, dentre eles, o bash é o mais usado;
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
6.1 – O Interpretador de comandos
✔ Os comandos podem ser enviados de duas maneiras para o
interpretador:
✔ Interativa : os comandos são digitados no prompt
e passados ao interpretador de comandos um a um;
✔ Não-interativa : são usados scripts, ou seja,
arquivos criados pelo usuário com uma sequência de
comandos definidos por este, que seguem uma
determinada lógica, para executar determinada tarefa
que precisa ser automatizada;
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
6.1 – O Interpretador de comandos
✔ O bash é um interpretador de comandos muito
customizável, e um pequeno exemplo disso é o recurso de
completar os nomes dos arquivos. Isto é feito através da tecla
<TAB>. Por exemplo, se o usuário digitar:
$ ls tes<TAB>
✔ O bash localizará todos os arquivos que iniciam com “tes” e
completará o restante do nome. Caso o bash encontre mais de
uma expressão que satisfaça a pesquisa, ou nenhuma, é
emitido um beep. Se o usuário pressionar novamente a tecla
<TAB>, o bash listará as diversas possibilidades que satisfazem
a pesquisa;
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
6.2 – Aviso de comando (prompt)
✔ É a linha mostrada na tela para digitação de comandos que
serão passados ao interpretador de comandos para a sua
execução;
✔ A posição onde o comando será digitado é marcado por um
traço piscante chamado cursor;
✔ Consegue-se saber se o usuário administrador root está
autenticado no momento através do cursor disponibilizado
para este usuário. Enquanto este usuário utiliza em seu cursor
o caracter “#” (tralha), o usuário comun utiliza o caracter “$” ;
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
6.3 – Curingas (Wildcards)
✔ Curingas, ou referência global, ou ainda wildcards, é um
recurso utilizado para especificar e potencializar pesquisas
feitas para um ou mais arquivos do sistema de uma vez;
✔ Permite que você filtre o que será pesquisado, listado ou
criado em seu sistema;
✔ São utilizados 4 tipos de curingas no GNU/Linux:
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
6.3 – Curingas (Wildcards)
✔ * : Faz referência a qualquer nome completo/restante, qualquer
número de vezes, de um arquivo;
✔ ? : Faz referência a um caracter em uma posição específica;
✔ [] : Define um padrão que casa com o conjunto de caracteres
entre “[” e “]”. O conjunto ainda por conter intervalos de
caracteres, como por exemplo “1-2” ou “a-z”, e também
caracteres que não podem fazer parte do conjunto, indicados por
“^” ou “!”;
✔ {} : Define um padrão que casa com o conjunto de caracteres
entre “{” e “}”, separados por vírgula;
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
6.4 – Direcionadores
✔ Uma boa parte dos programas executados no terminal possuem
alguma saída. Essas saída são enviadas por padrão para o terminal,
sendo impressas na tela. Abaixo, encontra-se um exemplo deste
fluxo;
✔ Entrada: ls teste[1-3].txt;
✔ Saída: teste1.txt teste2.txt teste3.txt;
✔ A entrada foi enviada pelo teclado (stdin), e a saída foi enviada
para o terminal, que é a saída padrão (stdout);
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
6.4 – Direcionadores
✔ O que fazer se o usuário quiser gravar a saída de alguma
comando executado no terminal para um arquivo, como por
exemplo, a listagem gerada pelo comando ls?
✔ Para este tipo de necessidades existem os direcionadores,
essenciais para diversas tarefas de manutenção do sistema.
✔ Eles direcionam o fluxo de saída dos programas, enviando-as
para locais diferentes da saída padrão. Esses locais podem ser
arquivos, dispositivos, processos, ou outros programas.
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
6.4 – Direcionadores
✔ > : Envia a saída padrão de um comando para um arquivo.
Caso o arquivo exista, o seu conteúdo é substituído;
✔ 2> : O direcionador > não trabalha com mensagens de erro
(stderr). Para que essas mensagens também possam ser
redirecionadas, utiliza-se o direcionador 2>;
✔ &> : Podemos utilizar os recursos dos direcionadores > e 2> em
apenas um, utilizando o direcionador &>;
✔ >>, 2>> e &>> : Todos os direcionadores acima citados
substituem o conteúdo do arquivo caso ele já exista. Se o usuário
quiser manter os dados existentes do arquivo que esta
direcionando a saída, deve-se usar os direcionadores >>, 2>> e &>>;
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
6.4 – Direcionadores
✔ < : Ao contrário do direcionador >, este direciona a entrada
padrão de um arquivo ou dispositivos para um comando.
✔ << : Utilizado para marcar o fim de exibição de um bloco. Um
dos usos mais freqüentes é em conjunto com o comando cat, para
digitação de textos.
✔ | : Utilizado para direcionar a saída de um comando, e utilizado
o tempo todo para a realização de diversos tipos de tarefas e
procedimentos.
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
6.5 – Alias
✔ Permite criar apelidos para comandos ou programas. Digamos que
o usuário queira criar um apelido chamado ll para o seguinte
comando: ls -lh:
$ alias ll='ls -lh'
✔ Para apagar o apelido, basta utilizar o comando unalias:
$ unalias ll
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
6.6 – Histórico de comandos
✔ Todos os comandos executados pelo usuário são memorizados
pelo shell, e pode ser consultados e novamente executados
quando desejado;
✔ Para consultar o histórico, basta digitar o comando history.
Este histórico de comandos é armazenado dentro do arquivo
oculto .bash_history, que encontra-se no diretório de trabalho
dos usuários;
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
6.6 – Histórico de comandos
✔ As operações mais comuns para utilizar este histórico são:
✔ !132 : executa o comando de número 132;
✔ !-2 : executa o penúltimo comando;
✔ !! : executa o comando anterior;
✔ !gr : executa o último comando que começa com
as letras “gr”;
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
6.7 – Editor de textos “vi”
✔ O vi é um dos editores mais de texto mais antigos. Este editor
é encontrado em quase todos os sistemas Unix.
✔ É um editor de textos para console, então não há a
necessidade de usar o ambiente gráfico.
✔ Ele é um pouco confuso para quem o utiliza pelas primeiras
vezes, visto que todas as operações são iniciadas a partir de uma
sequência de teclas.
✔ O vim (vi improved) é uma variação do vi com alguns
recursos extras. O uso do vim é igual ao do vi, exceto pelas
funções adicionais não encontradas neste.
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
6.8 – Comandos Básicos – Nível 2
6.8.1 – history : Exibe em uma lista simples, o histórico de
comandos digitados pelo usuário.
Sintaxe: $ history
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
6.8 – Comandos Básicos – Nível 2
6.8.2 – tee : Envia o resultado de um comando para a saída
padrão (tela) e para um arquivo ao mesmo tempo.
Sintaxe: $ <comando> | tee <arquivo saída>
Opções:
● -a : acrescenta ao arquivo ao invés de sobrescrevê-lo.
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
6.8 – Comandos Básicos – Nível 2
6.8.3 – grep : Procura por um texto dentro de arquivos ou no
dispositivo de entrada padrão.
Sintaxe: $ grep <expressão> <arquivo> <opções>
Opções:
● -n : mostra o número de cada linha encontrada.
● -i : ignora as diferenças entre maiúsculas e minúsculas.
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
6.8 – Comandos Básicos – Nível 2
6.8.4 – cat : Imprime o conteúdo de arquivos na saída padrão.
Também pode concatenar uma sequência de arquivos,
utilizando direcionadores.
Sintaxe: $ cat <opções> <arquivo>
Opções:
● -n : mostra o número de linhas, incluindo as em branco.
● -b : mostra o número de linhas, com exceção das linhas
em branco.
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
6.8 – Comandos Básicos – Nível 2
6.8.5 – tac : Faz o mesmo que cat, mas exibe o conteúdo pela
ordem inversa.
Sintaxe: $ tac <arquivo>
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
6.8 – Comandos Básicos – Nível 2
6.8.6 – wc : Conta o número de linhas, palavras, caracteres e
bytes nos arquivos.
Sintaxe: $ wc <opções> <arquivo>
Opções:
● -c : exibe apenas o número de bytes.
● -l : exibe apenas o número de linhas.
● -w : exibe o número de palavras encontradas.
● -m : exibe apenas o número de caracteres.
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
6.8 – Comandos Básicos – Nível 2
6.8.7 – find (utilização básica) : Procura por arquivos no
disco.
Sintaxe: $ find <arquivo> <opções/expressões>
Opções:
● -name : Procura arquivos cujo nome coincida com a
expressão registrada.
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
6.8 – Comandos Básicos – Nível 2
6.8.7 – find (utilização básica) :
● -type [tipo] : Procura por arquivos que sejam de um tipo
específico.
● l : links simbólicos.
● b : dispositivos de bloco.
● c : dispositivos de caractere.
● d : diretórios.
● p : pipes.
● f : arquivo regular.
● s : sockets.
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
6.8 – Comandos Básicos – Nível 2
6.8.8 – more : Permite fazer a paginação de arquivos ou da
entrada padrão.
Sintaxe: $ more <arquivo>
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
6.8 – Comandos Básicos – Nível 2
6.8.9 – less : Permite fazer a paginação de arquivos ou da
entrada padrão.
Sintaxe: $ less <arquivo>
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
6.8 – Comandos Básicos – Nível 2
6.8.10 – touch : Muda a data e hora de criação ou modificação
do arquivo.
Sintaxe: $ touch <opções> <arquivo>
Opções:
● -a : modifica apenas a data do último acesso.
● -c : não cria arquivos, caso eles não existam.
● -t : Usa meses, dias, horas, minutos e opcionalmente o
ano para realizar a modificação.
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
6.8 – Comandos Básicos – Nível 2
6.8.11 – ln : Utilizado para criar links simbólicos ou absolutos.
Sintaxe: $ ln <opções> <origem> <destino>
Opções:
● -s : cria um link simbólico.
● -v : exibe o nome de cada link antes de criá-lo.
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
Capítulo 7
Gerenciamento de Pacotes
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
7.1 – O que são pacotes?
✔ Um programa é constituído por vários arquivos: execut. , de
configuração, bibliotecas, imagens e documentos.
✔ Na instalação de um programa, o processo natural segue em 3
etapas.
✔ Compilação: transforma o código-fonte em arquivos
binários.
✔ Cópia: Uma vez compilados, os arquivos precisam ser
movidos para o local correto, para que possam ser
executados.
✔ Configuração: Depois é preciso configurá-lo para que
seja executado corretamente.
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
7.1 – O que são pacotes?
✔ Para que este processo fique mais enxuto, e usuários que não
tem muita intimidade com este tipo de procedimento possam
instalar aplicativos de uma forma mais simples, as distribuições
criaram o que chamados de pacotes.
✔ Os pacotes são arquivos binários que possuem um aplicativo ou
programa que encontra-se pré-compilado e pré-configurado,
bastando apenas o usuário digitar um comando para que ele seja
instalado em seu sistema.
✔ Os pacotes podem ser de tipos diferentes, dependendo da sua
distribuição. Abaixo, uma listagem das distribuições e seus
respectivos sistemas de gerenciamento de pacotes.
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
7.1 – O que são pacotes?
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
7.2 – Os pacotes Debian
✔ O Debian utiliza o formato DEB para os seu pacotes pré-
compilados.
✔ Muitos pacotes (+ 8000) são mantidos pela equipe de
desenvolvedores Debian, e disponíveis nos repositórios espalhados
pelo mundo.
✔ Os nomes dos pacotes seguem um padrão, e são formados da
seguinte maneira:
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
7.2 – Os pacotes Debian
[foo]_[versão]-[revisão]_[arquitetura].deb
✔[foo] : nome dado ao pacote;
✔ [versão] : versão do pacote;
✔ [revisão] : número de alterações feitas na mesma versão do
pacote;
✔ [arquitetura] : arquitetura de hardware a qual o pacote foi
compilado;
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
7.2 – Os pacotes Debian
✔ Alguns exemplo de nomes de pacotes:
✔ openoffice.org-bin_1.1.3-9_i386.deb
✔ mozilla-firefox_1.0.4-2sarge5_i386.deb
✔ inkscape_0.41-2_i386.deb
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
7.3 – Ferramentas de Gereciamento de pacotes
✔ dpkg
✔ O dpkg é o principal programa de gerenciamento de
pacotes do Debian. Todas as outras ferramentas utilizam-no
para as operações com pacotes DEB;
✔ A sintaxe de uso do dpkg e a seguinte:
dpkg <opções> <pacote>
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
7.3 – Ferramentas de Gereciamento de pacotes
✔ dpkg
✔ As opções mais utilizadas são:
✔ -i : instala o pacote no sistema, desde que ele
não tenha nehuma dependência;
✔ --info : exibe as informações do pacote
especificado;
✔ -r : remove o pacote, mantendo os arquivos de
configuração;
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
7.3 – Ferramentas de Gereciamento de pacotes
✔ dpkg
✔ As opções mais utilizadas são:
✔ --purge : remove o pacote e seus arquivos de
configuração;
✔ -l : lista o estado de instalação do pacote;
✔ -L : exibe os arquivos instalados pelo pacote
selecionado;
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
7.3 – Ferramentas de Gereciamento de pacotes
✔ dpkg
✔ As opções mais utilizadas são:
✔ --get-selections : exibe uma lista com os
pacotes do sistema, bem como seu estado;
✔ -S : procura pelo padrão informado na lista de
pacotes instalados pelo pacote
✔ -s : exibe o status o pacote selecionado;
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
7.3 – Ferramentas de Gereciamento de pacotes
✔ APT
✔ O APT (Advanced Package Tool), é uma avançada interface
de gerenciamento de pacotes Debian.
✔ Consiste em vários programas cujos nomes tipicamente
começam com apt-. O apt-get, apt-cache e o apt-cdrom
são ferramentas de linha de comando para gerenciar
pacotes;
✔ O APT trabalha procurando os pacotes nos repositórios
Debian, baixando-os e instalando-os automaticamente.
Também permite remover e pesquisar pacotes;
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
7.3 – Ferramentas de Gereciamento de pacotes
✔ APT
✔ Para poder utilizar o APT, é necessário primeiramente
configurá-lo, escolhendo um repositório de pacotes, que são
locais de onde os pacotes serão baixados.
✔ Essa informação será adicionada em /etc/apt/sources.list,
onde ficam listadas as fontes de pacotes Debian.
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
7.3 – Ferramentas de Gereciamento de pacotes
✔ APT
✔ Exemplo do arquivo /etc/apt/sources.list
deb http://ftp.unicamp.br/pub/debian stable main contrib
<pacote> <URI> <distribuição> <seções>
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
7.3 – Ferramentas de Gereciamento de pacotes
✔ APT
deb http://ftp.unicamp.br/pub/debian stable main contrib
✔ pacote [deb] : tipo de pacote, deb para pré-compilados e
deb-src, para baixar os fontes;
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
7.3 – Ferramentas de Gereciamento de pacotes
✔ APT
✔ file:/ : arquivos gravados localmente, no HD;
✔ cdrom:/ : CD oficial de alguma versão do Debian;
✔ http:// : servidor com suporte a HTTP;
✔ ftp:// : servidor com suporte a FTP;
✔ URI [http://ftp.unicamp.br] : a localização principal
dos arquivos. O APT pode buscar pacotes em diversos locais,
utilizando os seguintes protocolos:
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
7.3 – Ferramentas de Gereciamento de pacotes
✔ APT
✔ stable : pacotes exaustivamente testados,
considerados estáveis, porém as vezes, antigos;
✔ distribuição [stable] : Os pacotes Debian são separados
por categorias, de acordo com seu estágio de estabilidade, que
podem ser:
✔ testing : pacotes em fase de testes, mais recentes
que os pacotes da stable;
✔ unstable : versões mais recentes dos pacotes Debian;
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
7.3 – Ferramentas de Gereciamento de pacotes
✔ APT
✔ main : seção principal, contendo somente pacotes de
Software Livre;
✔ seções [main contrib] : Nos repositórios oficiais, existem 3
seções de pacotes disponíveis:
✔ non-free : pacotes que não são Software Livre, porém,
gratuitos;
✔ contrib : pacotes que são Software Livre, mas que
precisam de alguns pacotes da seção non-free para
funcionarem;
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
7.3 – Ferramentas de Gereciamento de pacotes
✔ APT
✔ Para adicionar automaticamente um repositório em seu
sistema, é necessário apenas digitar o comando apt-setup;
✔ Após adicionado um repositório, será necessário digitar o
comando apt-get update , para que o seu sistema atualize a
base de informações dos pacotes dos repositórios oficiais;
✔ Depois que adicionamos um repositórios, e atualizamos a lista
de pacotes, podemos realizar todas as operações de instalação,
remoção e pesquisa com as ferramentas do APT. Para instalar
um software, utilizamos o apt-get , com a seguinte sintaxe:
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
7.3 – Ferramentas de Gereciamento de pacotes
✔ APT
apt-get install <pacote>
✔ Para remover um pacote, utilizamos a seguinte sintaxe:
apt-get remove <pacote>
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
7.3 – Ferramentas de Gereciamento de pacotes
✔ APT
✔ Para remover um pacote com seus arquivos de configuração,
utilizamos a seguinte sintaxe:
apt-get remove –-purge <pacote>
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
7.3 – Ferramentas de Gereciamento de pacotes
✔ APT
✔ Para pesquisar algum pacote no repositório:
apt-cache search <palavra-chave>
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
7.3 – Ferramentas de Gereciamento de pacotes
✔ APT
✔ Para realizar um upgrade em seu sistema de pacotes, utilize o
seguinte comando:
apt-get upgrade
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
Capítulo 8
Aplicativos para GNU/Linux
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
8.1 – Suítes de Escritório
✔ OpenOffice.org
✔ Koffice
✔ GNOME Office
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
8.2 – Internet
✔ Mozilla Firefox
✔ Konqueror
✔ Epiphany
✔ Lynx
✔ Links
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8.2 – Internet
✔ Mozilla Firefox
✔ Konqueror
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✔ Navegadores Web
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8.2 – Internet
✔ Mozilla Thunderbird
✔ Evolution
✔ Mutt
✔ Pine
✔ Clientes de E-mail
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8.2 – Internet
✔ GAIM
✔ Kopete
✔ aMSN
✔ GNOMEICU
✔ Mensagens instantâneas
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
8.3 – Multimídia
✔ XMMS
✔ Xine
✔ ToTem
✔ Kaffeine
✔ Reprodutores (Player)
✔ Amarok
GNU/Linux Módulo 1 - Introdução
8.3 – Multimídia
✔ RipperX
✔ Grip
✔ Avidemux
✔ Conversores
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8.3 – Multimídia
✔ Ardour
✔ Protux
✔ Rosegarden
✔ Editores
✔ Cinelerra
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✔ Sodipodi
✔ Inkscape
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8.6 – Visualizadores de Imagem
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8.8 – Editores de texto
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✔ Pico
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8.9 – Desenvolvimento
✔ Quanta +
✔ BlueFish
✔ Eclipse
✔ Anjunta
✔ Glade
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8.10 – Terminais Gráficos
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  • 1. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução Fabio da Silva Santos Diretoria de Tranferência Tecnológica - DTTEC CCUEC UNICAMP
  • 2. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução “Um detalhe importantíssimo a se falar quando trata-se de GNU/Linux ou aos Softwares Livres em geral, é que existem várias maneiras de se fazer a mesma coisa, e também existem vários software que fazem a mesma coisa. A liberdade de optar como fazer alguma tarefa é o seu diferencial.”
  • 3. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução Capítulo 1 Introdução ao GNU/Linux
  • 4. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 1.1 - O que é GNU/Linux? ✔ Em uma definição mais abrangente, podemos dizer que é um sistema operacional de código-fonte aberto, e que é distribuído gratuitamente pela internet. ✔ Tecnicamente falando, o GNU/Linux é um kernel. ✔ Kernel + Sistema GNU = GNU/Linux. ✔ Kernel + Sistema GNU + Aplicativos + Empacotamento = Distribuição Linux
  • 5. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 1.2 - História ✔ O kernel do GNU/Linux foi desenvolvido como passatempo por Linus Torvalds, um estudante de computação da Universidade de Helsinki, na Finlândia. ✔ Sua inspiração foi uma pequena distribuição Unix chamada Minix, desenvolvida por Andrew Tannenbaun. ✔ Ele queria um sistema operacional semelhante ao Unix, que pudesse ser utilizado em um PC. ✔ Isso tudo aconteceu em meados de 1991, e em 5 de outubro deste mesmo ano, a seguinte mensagem circulou na UseNet:
  • 6. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 1.2 - História “Como mencionei à um mês, estou trabalhando em uma nova versão free de um sistema operacional semelhante ao Minix para computadores AT-386. Ele já alcançou o estágio de ser usável (embora possa não ser dependendo do que você for fazer), e pretendo distribuir o código-fonte. É apenas a versão 0.02, mas já consegui rodar nele o bash, GCC, GNU- make, GNU-sed, compress, etc.”
  • 7. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 1.2 - História ✔ Em 10 anos, atingiu o número de 30 milhões de usuários. ✔ Um dos sistemas operacionais mais utilizados no mundo dos servidores. ✔ Isso graças ao seu sistema de desenvolvimento colaborativo, de ajuda aos usuários, e de divulgação por partes dos adeptos. ✔ Aos poucos, põe fim ao monopólio tecnológico imposto por grandes empresas de software, principalmente pela Microsoft.
  • 8. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 1.2 - História ✔ Tal monopólio tecnológico oprime o desenvolvimento tecnológico de países “emergentes”, como o Brasil. ✔ Hoje em dia o Brasil é uma referência no uso de software livre, tendo apoio do governo federal, como mostra o projeto de lei do Senado Número 330, DE 2003, Altera a redação do art. 45 da Lei número 8.666: ✔ 5o. Somente será realizada licitação ou contratação direta, com base no inciso II do art. 24, para aquisição de programas de informática, quando a autoridade acolher em despacho motivado, parecer técnico que conclua pela ausência de programas abertos gratuitos, capazes de suprir adequadamente as necessidades da Administração.
  • 9. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 1.2 - História ✔ Por parte das instituições governamentais, adotar preferencialmente os Softwares Livres é também apoiar projetos de inclusão digital, para que pessoas sem condições possam ter acesso aos recursos da informática através de tais projetos, que dependem diretamente do Software Livre. ✔ Hoje em dia, é impossível falar de inclusão digital sem falar em Software Livre.
  • 10. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 1.3 – Algumas características ✔ É livre e desenvolvido voluntariamente por programadores experientes, hackers, e contribuidores espalhados ao redor do mundo que tem como objetivo a contribuição para a melhoria e crescimento deste sistema operacional. ✔ Não é requerida uma licença para seu uso. O GNU/Linux é licenciado de acordo com os termos da GPL. ✔ Não precisa de um processador potente para funcionar. O sistema roda bem em computadores 386SX 25MHz com 4MB de RAM (sem rodar o sistema X, que é recomendado 8MB de RAM), sendo um 386SX com 2MB de RAM e 40MB de disco rígido para uma instalação básica e funcional.
  • 11. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 1.3 – Algumas características ✔ Por ser um sistema operacional de código aberto, você pode ver o que código-fonte faz e adaptá-lo as suas necessidades ou de sua empresa. Esta característica é uma segurança a mais para empresas e outros que não querem ter seus dados roubados (você não sabe o que um sistema operacional sem código-fonte aberto faz na realidade enquanto está processando um programa). ✔ Multitarefa e multiusuário. ✔ Convive sem nenhum conflito com outros sistemas operacionais (DOS, Microsoft Windows, OS/2, etc).
  • 12. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 1.3 – Algumas características ✔ Acessa corretamente discos formatados pelo DOS, Microsoft Windows, Novell, OS/2, NTFS, MAC, SunOS, Amiga, etc. ✔ Os sistemas de arquivos que podem ser usados com o GNU/Linux como EXT2, EXT3, ReiserFS, etc, organizam os arquivos de forma inteligente evitando fragmentação e fazendo um poderoso sistema para aplicações exigentes e gravações intensivas. ✔ Não há a necessidade de reiniciar o sistema após modificar a configuração de qualquer periférico ou parâmetro de rede.
  • 13. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 1.3 – Algumas características ✔ Consultores técnicos especializados no suporte ao sistema espalhados por todo o mundo. ✔ Na parte dos desktops, já possui gerenciadores de janelas amigáveis e que já podem ser considerados alternativa ao Microsoft Windows, como por exemplo o KDE e GNOME. ✔ Possui uma porção significativa de aplicativos para os mais diversos fins para usuários mais leigos, como por exemplo, aplicativos de escritórios, navegadores web e leitores de e-mail.
  • 14. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 1.3 – Algumas características ✔ Empresas como IBM e Novell incentivam e já possuem modelo de negócio baseado em GNU/Linux. ✔ Universidades Públicas e Particulares em todo o mundo incentivam o Software Livre e principalmente o GNU/Linux. ✔ Orgãos governamentais como os Governos dos Estados do Paraná e Rio Grande do Sul, Prefeitura de Rio das Ostras no Rio de Janeiro, Metrô de São Paulo e a Prefeitura de Monique na Alemanha, utilizam e incentivam o Software Livre.
  • 15. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 1.4 – O GNU/Linux e as Distribuições ✔ Kernel + Sistema GNU + Aplicativos + Empacotamento = Distribuição Linux. ✔ As distribuições nada mais são do que grandes pacotes de software que trazem instaladores, documentações e outras facilidades, que poupam o usuário de tarefas mais espinhosas de instalação e configuração do sistema. ✔ Companhia como RedHat, SuSe, Mandriva, e projetos de comunidades como Debian, Gentoo e Slackware, compilam os softwares e fornecem um sistema completo, pronto para instalação e uso.
  • 16. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 1.4 – O GNU/Linux e as Distribuições ✔ As diferenças básicas entre si são como estão organizados e pré-configurados os aplicativos, instaladores e ferramentas de configuração disponibilizadas para auxiliar na administração do sistema GNU/Linux. ✔ Mas as principais diferenças estão no sistema de empacotamento, em alguns casos a estrutura de diretórios (normalmente seguem um padrão), e a biblioteca básica glibc.
  • 17.
  • 18. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 1.5 – Sou novo usuário GNU/Linux, qual distribuição devo usar? ✔ Qual distribuição devo usar? ✔ O primeiro passo é pesquisar em fóruns e sites sobre GNU/Linux e pedir auxílio; ✔ Depois analisar a pesquisa; ✔ Não fique desapontado caso a primeira distribuição não lhe agradar; ✔ Teste mais de uma distribuição e escolha uma de fácil utilização.
  • 19. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 1.5 – Sou novo usuário GNU/Linux, qual distribuição devo usar? ✔ As distribuições mais conhecidas são: ✔ SuSe ✔ Distribuição Alemã, comprada recentemente pela americana Novell; ✔ Cresceu bastante no mercado corporativo; ✔ Possui a ferramente de gerenciamento YaST; ✔ Possui ótimo suporte à hardware;
  • 20. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 1.5 – Sou novo usuário GNU/Linux, qual distribuição devo usar? ✔ Red Hat ✔ Empresa pioneira no ramo de GNU/Linux; ✔ Tornou-se rapidamente a maior empresa do mundo a trabalhar exclusivamente com o GNU/Linux; ✔ Várias outras distribuições são baseadas nela; ✔ Pioneira no uso de ferramentas para configuração do sistema;
  • 21. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 1.5 – Sou novo usuário GNU/Linux, qual distribuição devo usar? ✔ Red Hat ✔ Muito usado em servidores (a contragosto de muitos); ✔ Atualmente só desenvolve soluções para empresas, possuindo apenas distribuições fechadas, não liberadas para a comunidade;
  • 22. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 1.5 – Sou novo usuário GNU/Linux, qual distribuição devo usar? ✔ Fedora ✔ A Red Hat foi muito criticada por ter mudado seu modelo de negócios e ter deixado de liberar sua distribuição para a comunidade; ✔ Temendo um boicote generalizado, decidiu lançar o projeto Fedora; ✔ Este projeto é uma versão livre para desktops da sua distribuição;
  • 23. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 1.5 – Sou novo usuário GNU/Linux, qual distribuição devo usar? ✔ Mandriva (Mandrake + Conectiva) ✔ Distribuição criada à partir da compra da Conectiva S/A pela francesa MandrakeSoft; ✔ Tanto o Conectiva Linux quanto o Mandrake Linux eram baseados no Red Hat; ✔ A Mandrakesoft que era a maior empresa de Linux da Europa, tornou-se também a maior da América Latina, posição ocupada antes pela Conectiva S/A;
  • 24. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 1.5 – Sou novo usuário GNU/Linux, qual distribuição devo usar? ✔ Mandriva (Mandrake + Conectiva) ✔ O trunfo do Mandrake Linux é a sua facilidade de uso. Possui uma instalação simples e ferramentas de configuração muito amigáveis; ✔ Suporta vários idiomas, inclusive o Português Brasileiro; ✔ O Conectiva Linux foi a primeira distribuição nacional;
  • 25. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 1.5 – Sou novo usuário GNU/Linux, qual distribuição devo usar? ✔ Mandriva (Mandrake + Conectiva) ✔ Possui um bom suporte ao hardware utilizado no Brasil; ✔ Criou ferramentas expressivas, como o Synaptic, e portou o APT, que é o gerenciador de pacotes nativo do Debian, para RPM; ✔ Tornou-se rapidamente a maior empresa do ramo na América Latina;
  • 26. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 1.5 – Sou novo usuário GNU/Linux, qual distribuição devo usar? ✔ Slackware ✔ A mais antiga das distribuições GNU/Linux, criada por Patrick Volkerding; ✔ Distribuição tradicionalista, voltada para usuário que sabem o que estão fazendo; ✔ A distribuição mais próxima do Unix padrão; ✔ O melhor uso do Slackware é em servidores dedicados, onde não há a necessidade de atualizações constantes;
  • 27. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 1.5 – Sou novo usuário GNU/Linux, qual distribuição devo usar? ✔ Debian ✔ Criado por Ian Murdock, e adotado pelo Projeto GNU como distribuição padrão; ✔ Possui por volta de 8.000 pacotes, facilmente instaláveis pela ferramenta APT; ✔ Uma das poucas distribuições que não são mantidas por empresas. 100% do trabalho é feito pela comunidade; ✔ Processo de desenvolvimento muito organizado;
  • 28. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 1.5 – Sou novo usuário GNU/Linux, qual distribuição devo usar? ✔ Debian ✔ Desenvolvedores comprometidos com a estabilidade e segurança dos pacotes; ✔ De fato a distribuição mais testada do mundo; ✔ Apesar de não ter instalador gráfico, sua instalação é muito simples; ✔ Possui suporte para o Português Brasileiro;
  • 29. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 1.5 – Sou novo usuário GNU/Linux, qual distribuição devo usar? ✔ Gentoo ✔ Criado por Daniel Robins, e definida como uma distribuição “Linux From Scratch” automatizado; ✔ Todos os seus pacotes são compilados e instalados de acordo com o hardware da sua máquina; ✔ Seu gerenciador de pacotes é o Portage; ✔ Possui rica documentação;
  • 30. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 1.5 – Sou novo usuário GNU/Linux, qual distribuição devo usar? ✔ Knoppix ✔ Criado por Laus Knopper que oferece a possibilidade de rodar o sistema a partir do CD- ROM (LiveCD); ✔ Muito conhecido e utilizado para demonstrar o GNU/Linux ou utilizá-lo sem precisar instalá-lo;
  • 31. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 1.5 – Sou novo usuário GNU/Linux, qual distribuição devo usar? ✔ Kurumin ✔ Distribuição nacional criada por Carlos Eduardo Morimoto, que foi baseada no Knoppix; ✔ Muito conhecido e utilizado no nosso país, por ter sido adapatado para nossa realidade; ✔ Também roda através do CD-ROM (LiveCD), e pode ser instalado em seu computador raídamente;
  • 32. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 1.5 – Sou novo usuário GNU/Linux, qual distribuição devo usar? ✔ Debian-BR-CDD ✔ Distribuição nacional criada pela comunidade brasileira Debian-BR, para adaptar a distribuição à realidade nacional; ✔ De fácil instalação e utilização; ✔ Interface gráfica muito bonita e com excelente documentação;
  • 33. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 1.5 – Sou novo usuário GNU/Linux, qual distribuição devo usar? ✔ Muriqui Linux ✔ Distribuição nacional criada pelo Instituto Doctum de Educação e Tecnologia; ✔ Baseado no Debian, inteiramente traduzido para o português; ✔ Seu diferencial, além de estar inteiramente traduzido, possui instalação gráfica muito simples, através do software Anaconda;
  • 34. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 1.5 – Sou novo usuário GNU/Linux, qual distribuição devo usar? ✔ Ubuntu ✔ Desenvolvido na Àfrica do Sul, e fazendo um grande sucesso desde seu lançamento; ✔ Possui ferramentas que tornam muito prático o uso do sistema; ✔ Seu visual é caprichado e organizado;
  • 35. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 1.6 – Entendendo o Software Livre ✔ Software Livre é uma questão de liberdade, não de preço; ✔ Para entender o conceito, deve-se pensar em “Liberdade de Expressão”, e não em “Almoço grátis”; ✔ Software Livre refere-se a liberdade do usuário executar, copiar, distribuir, estudar, modificar e aperfeiçoar o software;
  • 36. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 1.6 – Entendendo o Software Livre ✔ A liberdade de executar o programa, para qualquer propósito (Liberdade Nº 0 - zero); ✔ A liberdade de estudar como o programa funciona, e adaptá-lo para as suas necessidades (Liberdade Nº 1). Acesso ao código-fonte é um pré-requisito para esta liberdade; ✔ A liberdade de redistribuir cópias de modo que você possa ajudar ao próximo (Liberdade Nº 2); ✔ A liberdade de aperfeiçoar o programa, e liberar os seus aperfeiçoamentos, de modo que toda a comunidade se beneficie (Liberdade Nº 3). Acesso ao código-fonte é um pré-requisito para esta liberdade;
  • 37. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 1.6 – Entendendo o Software Livre ✔ Pode-se cobrar pelo Software Livre; ✔ Não é necessário pedir permissão para copiar, distribuir, modificar, etc; ✔ Software Livre não quer dizer não-comercial. Um software livre deve estar disponível para uso comercial, desenvolvimento comercial, e distribuição comercial; ✔ Tais softwares livres comerciais são muito importantes; ✔ Mas independentemente e como você obteve as suas cópias, você sempre tem a liberdade de copiar e modificar o software, ou mesmo vender cópias, VOCÊ É LIVRE PARA ISSO!
  • 38. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 1.6 – Entendendo o Software Livre ✔ Software licenciados pela GPL (GNU Public License), seguem um conceito conhecido como Copyleft, trocadilho com o termo Copyright, que literalmente sigfica “deixamos copiar”; ✔ Esta licença garante a liberdade dos usuário de modificarem e distribuírem suas modificações; ✔ O movimento do Software Livre foi criado por Richard Stallman em 1984, pesquisador do MIT (Massachussets Institute Technology); ✔ Ele não era a favor de grandes empresas de software imporem restrições aos usuários com o uso do contrato de licença de softwares;
  • 39. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 1.6 – Entendendo o Software Livre ✔ Desde então, criou o projeto GNU (GNU is not Unix), e fundou a Free Software Foundantion (FSF); ✔ A licença mais conhecida no mundo do Software Livre é a GPL , ou GNU Public Licence, que é uma licença que garante todas as liberdades necessária para um software ser livre; ✔ Outros tipo de licenças parecidas com a GPL são a BSD e a Creative Commons;
  • 40. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 1.7 – Patentes de software ✔ Outro motivo importante que justifica a adoção dos Software Livres são as patentes de software. ✔ Imagine se o duplo-clique fosse patenteado, e se precisássemos passar a pagar pela sua utilização? ✔ Se esse tipo de recurso fosse patenteado, existirá desenvolvimento tecnológico no futuro para países ditos “emergente” e os mais pobres? ✔ Se isso acontecesse, o software passaria a ser mais caro que o prórpio computador, e apenas grandes empresas poderiam se beneficiar destes recursos.
  • 41. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução Capítulo 2 Instalação do GNU/Linux
  • 42. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 2.1 – Antes da instalação ✔ A instalação de um sistema GNU/Linux é um tarefa fácil de se fazer. ✔ O processo de instalação é apenas mais detalhado do que instalar um Microsoft Windows. ✔ Para que este procedimento seja bem sucedido, é indicado seguir algumas dicas básicas:
  • 43. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 2.1 – Antes da instalação 1) Antes da instalação, verifique se existe outro sistema operacional instalado na máquina. 2) Caso exista, será necessário fazer um redimensionamento para que o GNU/Linux possa ser instalado. 3) Faça um backup de todos os seus arquivos mais importantes e execute a ferramentas de desfragmentação de disco (Apenas se existir outro S.O. em sua máquina). 4) Mesmo que os instaladores possuam o recurso de detecção automática de hardware, sempre tenha em mãos a listagem do hardware da sua máquina (monitor, placa de vídeo, placa de rede wireless, etc).
  • 44. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 2.1 – Antes da instalação 5) Dê preferência a instalação via boot pelo CD-ROM, que é a mais comum e a mais simples disponível até o momento. 6) Caso a máquina esteja localizada em uma rede, peça ao administrador da rede as seguintes informações: ✔ Endereço IP da máquina; ✔ Nome da máquina; ✔ Gateway; ✔ Servidores de nomes (DNS); ✔ Domínio. 7) Tenha em mãos os CD da sua distribuição.
  • 45. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 2.2 – Instalação do Sistema Básico ✔ Independente da distribuição, a instalação do GNU/Linux segue um padrão, que podemos resumir da seguinte forma: 1) Tipo de instalação (modo texto, modo gráfico, etc) 2) Detecção de hardware 3) Seleção de Idioma 4) Seleção do layout do teclado 5) Perfis de instalação 6) Configurar rede 7) Particionamento de disco
  • 46. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 2.2 – Instalação do Sistema Básico 8) Instalação de pacotes 9) Configurar o modo gráfico ✔ Monitor ✔ Placa de Vídeo ✔ Nº de cores / Resolução 10) Configuração do fuso horário 11) Configuração de usuários e senhas 12) Configuração do gerenciador de inicialização (bootloader) 13) Disco de inicialização 14) Finalização da instalação
  • 47. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 2.2 – Instalação do Sistema Básico ✔ A distribuição Debian GNU/Linux 3.1 Sarge utiliza a seguinte organização: 1) Tipo de instalação (linux26, expert 26, etc) 2) Seleção de Idioma 3) Seleção do layout do teclado 4) Detectar e montar CD-ROM 5) Carregar componentes do instalador 6) Detectar hardware de rede 7) Detectar discos e outros hardwares 8) Particionar discos
  • 48. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 2.2 – Instalação do Sistema Básico ✔ A distribuição Debian GNU/Linux 3.1 Sarge utiliza a seguinte organização: 9) Instalar sistema básico 10) Instalar o GRUB em um disco rígido 11) Configuração do fuso horário 12) Configurar usuário e senhas 13) Configurar o APT (repositório de pacotes) 14) Seleção dos perfis de instalação 15) Configurar o modo gráfico 16) Configurar o EXIM
  • 49. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 2.2 – Instalação do Sistema Básico ✔ A distribuição Debian GNU/Linux 3.1 Sarge utiliza a seguinte organização: 17) Finalização da configuração 18) Inicialização do modo gráfico
  • 50. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 2.2 – Instalação do Sistema Básico ✔ Tipo de instalação (linux26, expert) ✔ A lista de mirrors oficiais onde encontra-se disponibilizada a imagem do CD de instalação fica em http://www.debian.org/CD/http-ftp/
  • 51. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução Capítulo 3 Utilizando o GNU/Linux
  • 52. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 3.1 – Os gerenciadores de janelas ✔ É o programa que controla a aparência das aplicações. Ele atua entre o servidor X e as aplicações
  • 53.
  • 54. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 3.1 – Os gerenciadores de janelas ✔ No universo do software livre existem diversos tipos de gerenciadores de janela, dentre os quais, podemos citar: ✔ KDE ✔ Ambiente gráfico muito difundido no mundo do software livre; ✔ Apresenta um conjunto de aplicativos consistentes para todos os tipos de usuários; ✔ Aparência agradável e de fácil operação; ✔ Diversos tipos de aplicativos integrados com ele; ✔ A única desvantagem é seu alto consumo de memória
  • 55. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 3.1 – Os gerenciadores de janelas ✔ GNOME ✔ Ambiente gráfico muito difundido no mundo do software livre; ✔ Apresenta um conjunto de aplicativos consistentes para todos os tipos de usuários; ✔ Aparência agradável e de fácil operação; ✔ Diversos tipos de aplicativos integrados com ele;
  • 56. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 3.1 – Os gerenciadores de janelas ✔ Enlightenment ✔ Ambiente gráfico altamente personalizável, bonito, e com muitos efeitos visuais; ✔ Uma desvantagem é o seu alto consumo de memória;
  • 57. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 3.1 – Os gerenciadores de janelas ✔ Blackbox ✔ Ambiente gráfico minimalista, muito leve, e pequeno; ✔ Não inclui nenhum aplicativo; ✔ Sua configuração é feita através de arquivos de configuração; ✔ Muito apreciado por usuários mais avançados, graças a sua velocidade; ✔ Pode-se melhorar sua aparência quando utilizado com outros programas;
  • 58. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 3.1 – Os gerenciadores de janelas ✔ Fluxbox ✔ Ambiente gráfico baseado no Blackbox; ✔ Contém mais recursos sem deixar de ser leve e simples; ✔ Muito apreciado pelos seus usuários pela sua beleza e leveza; ✔ O suporte à ícones é fornecido por programas externos;
  • 59. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 3.1 – Os gerenciadores de janelas ✔ Windowmaker ✔ Criado pelo Brasileiro Alfredo Kojima; ✔ Sua proposta é diferente de gerenciadores como KDE e GNOME; ✔ Realiza de forma muito rápida e eficiente, a abertura e a manipulação de janelas; ✔ Consome pouquíssima memória;
  • 60. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 3.1 – Os gerenciadores de janelas ✔ Além desta lista, o mundo do Software livre ainda possui mais uma dezena de gerenciadores de janelas: ✔ IceWM; ✔ TWM; ✔ XFCE; ✔ AfterStep; ✔ Blanes 2000; ✔ etc..;
  • 61. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 3.1 – Os gerenciadores de janelas ✔ A escolha do gerenciador de janelas é pessoal. ✔ O gerenciador de janelas padrão do Debian GNU/Linux é o GNOME.
  • 62. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 3.2 – Terminal Virtual (Console) ✔ Terminal ou console é a tela e o teclado conectados em seu computador. ✔ Um terminal virtual é uma segunda sessão de trabalho completamente independente das outras. ✔ Pode ser acessada local ou remotamente. ✔ Para acessá-las localmente, basta pressionar a tecla ALT + F1 até F6 se estiver no modo texto. ✔ Se estiver no modo gráfico, pressione a tecla CTRL + ALT + F1 até F6.
  • 63. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 3.2 – Terminal Virtual (Console) ✔ Os terminais ou consoles são ferramentas fundamentais para administradores de sistemas e de rede. ✔ Para acessá-la através do GNOME, acesse o ícone que é mostrado na figura abaixo. ícone para executar o terminal virtual
  • 64. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 3.3 – Comandos Básicos – Nível 1 3.3.1 – ls : lista conteúdo de diretórios. Sintaxe: ls <opções> Opções: ● -l : escreve no formato de colunas simples ● -i : exibe o número de inode do arquivo ● -h : mostra o tamanho dos arquivos em KB, MB e GB. ● -a : lista todos os arquivos, inclusive os ocultos.
  • 65. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 3.3 – Comandos Básicos – Nível 1 3.3.2 – mkdir : cria diretórios. Sintaxe: mkdir <opções> <diretório> Opções: ● -p : criada toda a estrutura de diretórios passada como parâmetro. ● --verbose : imprime uma mensagem para cada diretório criado.
  • 66. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 3.3 – Comandos Básicos – Nível 1 3.3.3 – rmdir : remove diretórios vazios. Sintaxe: rmdir <opções> <diretório> Opções: ● -p : remove toda a estrutura de diretórios passada como parâmetro (o último diretório deve estar vazio). ● --verbose : imprime uma mensagem para cada diretório apagado.
  • 67. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 3.3 – Comandos Básicos – Nível 1 3.3.4 – rm : remove arquivos e diretórios. Sintaxe: rm <opções> <diretório ou arquivo> Opções: ● -i : pergunta antes de remover. Ativada por padrão ● -r : usado para remover arquivos e estrutura de diretórios. ● -f : remove arquivos sem perguntar.
  • 68. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 3.3 – Comandos Básicos – Nível 1 3.3.5 – cd : muda o diretório de trabalho atual. Sintaxe: cd <diretório>
  • 69. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 3.3 – Comandos Básicos – Nível 1 3.3.6 – pwd : mostra o nome e o caminho do diretório atual. Sintaxe: pwd
  • 70. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 3.3 – Comandos Básicos – Nível 1 3.3.7 – clear : limpa o conteúdo do terminal e posiciona o cursor no início da tela. Sintaxe: clear
  • 71. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 3.3 – Comandos Básicos – Nível 1 3.3.8 – man : exibe a página de manual de um comando. Sintaxe: man <comando> Opções: ● q : sai da página de manual. ● k ou seta para cima : rola uma linha acima. ● e ou seta para baixo : rola uma linha abaixo. ● p ou g : início da página.
  • 72. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 3.3 – Comandos Básicos – Nível 1 3.3.9 – apropos : procura por comandos através da descrição. Sintaxe: apropos <comando ou programa>
  • 73. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução Capítulo 4 Sistema de Arquivos
  • 74. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 4.1 – Partições ✔ São divisões no disco rígido que marcam onde começa e onde termina um sistema de arquivos. ✔ Por isso podemos usar mais de um sistema operacional no mesmo computador. ✔ Um partição não interfere em outras já existentes, pois estão em áreas distintas dos disco rígido. ✔ Para particionar um disco rígido, é necessário utilizar um software de particionamento. ✔ Os mais utilizados são: cfdisk, fdisk, parted e disk druid.
  • 75. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 4.1 – Partições ✔ Algumas informações importantes para a criação de partições: ➢ Primeiramente a partição deve ser criada através dos softwares de particionamento; ➢ Neste processo, além do tamanho, escolhe-se o tipo de partição, selecionando um tipo de sistema de arquivos para formatá-la; ➢ Após formatada, a partição deve ser montada, e será identificada com um dispositivo dentro do diretório /dev;
  • 76. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 4.1 – Partições ✔ Algumas informações importantes para a criação de partições: ➢ Normalmente o sistema operacional encontrado é o Microsoft Windows ocupando todo o espaço do disco rígido; ➢ Uma das soluções para isso é redimensionar a partição principal, adicionando mais duas partições para que o GNU/Linux seja instalado; ➢ Outra solução é apagar todas as partições do disco rígido e recriá-las novamente. Uma para o Microsoft Windows e duas para o GNU/Linux;
  • 77. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 4.2 – Sistema de Arquivos ✔ É o método e a estrutura que o sistema operacional utiliza para administrar a forma que os arquivos estão organizados em um disco ou partição. ✔ É criado no momento em que a partição está sendo formatada. ✔ Após a formatação, toda a estrutura para leitura e gravação de dados pelo sistema operacional estará pronta para ser usada. ✔ Cada sistema de arquivos tem uma característica em particular, mas seu propósito é o mesmo: Oferecer a estrutura necessária para ler/gravar dados no disco rígido.
  • 78. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 4.2 – Sistema de Arquivos 4.2.1 - EXT2 ✔ Um dos primeiros tipos de sistema de arquivos suportados pelo GNU/Linux; ✔ Partições formatadas com este sistema de arquivos são conhecidas como do tipo Linux Native; ✔ Veloz e não se fragmenta com facilidade, porém não tem suporte à journaling; ✔ Na dúvida escolha o seu sucessor, o EXT3, que contém suporte à journaling;
  • 79. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 4.2 – Sistema de Arquivos 4.2.2 - Journaling ✔ Sistema de journaling grava qualquer operação que será feita no disco em uma área especial; ✔ Deste modo, se acontecer algum problema durante a operação de disco, ele pode voltar ao estado anterior do arquivo, ou finalizar a operação; ✔ Com este recurso o journal acrescenta ao sistema de arquivos, o suporte a alta disponibilidade e maior tolerância a falhas;
  • 80. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 4.2 – Sistema de Arquivos 4.2.3 - EXT3 ✔ Nova geração da família EXT (extended file system); ✔ A estrutura da partição EXT3 é semelhante ao EXT2, com a diferença de suportar journaling; ✔ O journaling é feito em uma arquivo chamado .journal, que fica oculto pelo código do EXT3;
  • 81. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 4.2 – Sistema de Arquivos 4.2.4 - ReiserFS ✔ Criado por Hans Reiser, é patrocinado atualmente pela SuSe, e mantido pela empresa NameSys; ✔ Desenvolvido expecialmente para o GNU/Linux, muito confiável e surpreendentemente rápido; ✔ Por não utilizar blocos de tamanhos fixos, mas ajustar seu tamanho de acordo com o arquivo, evita problemas de desperdício de espaço, comuns em outros sistemas de arquivos;
  • 82. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 4.2 – Sistema de Arquivos 4.2.4 - ReiserFS ✔ Uma desvantagem do ReiserFS é não trabalhra perfeitamente com sistema de Quota e com NFS (Network File System); ✔ Aguarda-se o lançamento da versão 4, que foi totalmente reescrito e possui desempenho superior à da versão 3;
  • 83. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 4.2 – Sistema de Arquivos 4.2.5 - JFS ✔ Criado pela IBM para uso em servidores corporativos, teve seu código liberado; ✔ Também possui suporte à journaling;
  • 84. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 4.2 – Sistema de Arquivos 4.2.6 - XFS ✔ Desenvolvido originalmente pela Silicon Graphics, e também teve seu código liberado; ✔ Possui alguns bugs e vários patches, mas é um sistema de arquivos muito rápido na gravação e possui desfragmentador para arquivos; GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 4.2 – Sistema de Arquivos 4.2.6 - XFS GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 4.2 – Sistema de Arquivos 4.2.6 - XFS
  • 85. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 4.2 – Sistema de Arquivos 4.2.7 - SWAP ✔ Este tipo de partição é usada para oferecer o suporte à memória virtual ao GNU/Linux, em adição a memória RAM instalada;
  • 86. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 4.2 – Sistema de Arquivos 4.2.8 – Qual sistema de arquivos devo utilizar? ✔ A recomendação é que você escolha, entre os que possuem os recursos que você precisa, aquele que apresentar melhor desempenho e que possui suporte à journaling; ✔ Se você não for utilizar NFS, o sistema de arquivos mais recomendado é o ReiserFS, que possui comprovadamente desempenho superior aos demais; ✔ Se você for utilizar NFS, pode-se utilizar o XFS ou EXT3;
  • 87. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 4.3 – Identificação de discos e partições ✔ No GNU/Linux, dispositivos do sistema como discos rígidos, disquetes, gravadores de CD, impressoras, etc, são identificados por um arquivo dentro do diretório /dev. No caso dos discos, a identificação é feita da seguinte maneira: /dev/hda1 | ||| | |||_ Número que identifica o número da partição no disco rígido. | || | ||_ Letra que identifica o disco rígido (a=primeiro, b=segundo, etc...). | | | |_ Sigla que identifica o tipo do disco rígido (hd=ide, sd=SCSI, xd=XT). | |_ Diretório onde são armazenados os dispositivos existentes no sistema.
  • 88. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 4.3 – Identificação de discos e partições ✔ Alguns exemplos de identificações de discos e partições: ✔ /dev/fd0 - Primeira unidade de disquetes. ✔ /dev/hda – Primeiro HD na primeira controladora IDE (Primary master). ✔ /dev/hda1 – Primeira partição do primeiro HD IDE. ✔ /dev/hdb – Segundo HD na primeira controladora IDE (Primary slave). ✔ /dev/hdb1 – Primeira partição do segundo HD IDE.
  • 89. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 4.4 – Pontos de montagem ✔ Antes de um sistema de arquivos poder ser utilizado, ele precisa ser montado; ✔ Neste processo, o sistema operacional executa diversas verificações para ter certeza de que tudo está bem; ✔ A operação de montagem fará com que o novo sistema de arquivos pareça um subdiretório existente na estrutura de diretórios; ✔ Para utilizar estes sistemas de arquivos, pode-se acessar estes diretórios exatamente da mesmo forma que outro qualquer;
  • 90. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 4.4 – Pontos de montagem ✔ É importante ressaltar que os dispositivos são diferente de pontos de montagem; ✔ Os dispositivos dão acesso aos dados brutos da partição, ilegíveis pelos usuários e apenas pelo kernel (ex: /dev/hda2); ✔ Os pontos de montagem permitem o acesso aos dados legíveis pelos usuários, como por exemplo, seus arquivos e diretórios pessoais (ex: /mnt/backup); ✔ Podemos montar o dispositivo /dev/hda2 no ponto de montagem /mnt/backup, mas o contrário não é possível, por causa da natureza destes dois tipos de arquivos;
  • 91. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução Capítulo 5 Arquivos e Diretório
  • 92. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 5.1 – Arquivos ✔ Nos sistemas UNIX, tudo o que pode ser manipulado pelo S.O. é representado sob a forma de arquivo, incluindo aí diretórios, dispositivos e processos; ✔ No GNU/Linux, o arquivo é a estrutura mais básica e mais importante do sistema; ✔ O GNU/Linux segue o padrão POSIX, o mesmo utilizado por outros S.O's derivados do Unix; ✔ Costuma-se definir arquivos como o lugar onde gravamos nossos dados; ✔ Em outros S.O's é feita uma distinção entre arquivos, diretórios, dispositivos e outros componentes do sistema;
  • 93. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 5.2 – Tipos de Arquivos ✔ Binários: são compostos por bits 1 e 0 e só podem ser interpretados pelo S.O. ou aplicativo específico. Por exemplo, bibliotecas, músicas, imagens, etc; ✔ Arquivo Regular: tipo comum que contém dados somente (áudio, vídeo, imagem, texto, etc), e divide-se em dois grupos; ✔ Texto: são compostos por informações em forma de texto puro (ASCII). Quando se diz que um arquivo é do tipo texto, estamos querendo dizer que se abrirmos num editor de texto, serão exibidas informações legíveis;
  • 94. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 5.2 – Tipos de Arquivos ✔ Diretórios: são utilizados para separar grupos de arquivos. Um diretório pode conter arquivos e outros diretórios, que serão chamados de subdiretórios; ✔ Dispositivos: Todo dispositivo de hardware instalável é chamado de dispositivo. Placas de vídeo, som, rede, CD-ROM, discos rígidos e tudo o que se conecta à interface USB são exemplos de dispositivos. Podem ser de dois tipos: ✔ De bloco: Geralmente são unidades de disco, como HD's, CD's, etc. ✔ De caracter: Em sua maioria são dispositivos PCI, impressoras, mouse, etc.
  • 95. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 5.2 – Tipos de Arquivos ✔ Pipes: Utilizados pelos processos do sistema para comunicarem-se entre si; ✔ Sockets: Utilizados nos processos de comunicação em rede; ✔ Links: São atalhos. Servem para fazer referência a outro arquivo localizado em outro local. Podem ser de dois tipo: ✔ Simbólicos: Fazem referência ao arquivo através de seu endereço lógico no disco ou memória. São os links mais comuns; ✔ Absolutos: Fazem referência ao arquivo através do seu endereço físico no disco rígido;
  • 96. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 5.3 – Nomes de Arquivos ✔ Os nomes dos arquivos no GNU/Linux podem ter até 255 caracteres, podendo utilizar espaços e acentos. Há exceção somente quanto ao uso de caracteres especiais: ✔ / | “ * ? ! < > ( ) ' ✔ Um ponto muito importante a frisar é que o GNU/Linux é case sensitive, ou seja, diferencia letras maiúsculas de minúsculas. ✔ Sendo assim, os arquivos File.iso e file.iso não são considerados o mesmo arquivo pelo GNU/Linux. ✔ Os arquivos também podem ser ocultos, os quais contém um '.' (ponto) antes do seu nome, e normalmente, aparecem no diretório pessoal do usuário. Ex: .bash_history.
  • 97. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 5.4 – Diretórios ✔ Os diretórios contém arquivos ou outros diretórios. Todo o S.O. possui o que é chamado de árvore de diretórios, que é uma estrutura básica de diretórios principais com seus respectivos subdiretórios; ✔ No GNU/Linux a árvore de diretórios é muito bem organizada, e os arquivos são divididos em categorias; ✔ Por isso, arquivos executáveis ficam em um diretório, bibliotecas em outro, arquivos pessoais em outro, e assim por diante, garantindo uma boa organização e uma grande praticidade ao sistema;
  • 98. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 5.5 – Estrutura de Diretórios ✔ O GNU/Linux possui um padrão rígido e específico a respeito da organização hierárquica dos diretórios; ✔ Esse padrão é definido pela FHS, ou Filesystem Hierarquy Standard, constante da LSB, ou Linux Standard Base, e que diferem totalmente da estrutura de diretórios do Microsoft Windows; ✔ No Microsoft Windows, temos os arquivos do sistema concentrados nas pastas C:Windows e C:Arquivos de Programas e você pode criar e organizar suas pastas da forma que quiser;
  • 99. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 5.5 – Estrutura de Diretórios ✔ No GNU/Linux é ao contrário. O diretório raiz está tomado pelas pastas do sistema e espera-se que você armazene seus arquivos pessoais dentro da sua pasta no diretório /home; ✔ Nada impede que você crie mais pastas no diretório raiz para armazenar seus arquivos;
  • 100. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 5.5 – Estrutura de Diretórios /-- |-- bin |-- boot |-- dev |-- etc |-- home |-- lib |-- media |-- mnt |-- opt |-- proc |-- root |-- sbin |-- srv |-- sys |-- tmp |-- usr |-- var
  • 101. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 5.5 – Estrutura de Diretórios ✔ /bin : Armazena arquivos executáveis essenciais aos funcionamento do sistema e utilizados com muito frequência pelo administrador do sistema; ✔ /boot : Armazena tudo o que é necessário para carregar o sistema, exceto os arquivos de configuração; ✔ /dev : Armazena os arquivos de dispositivo dos sistema. Ex. Disquete = /dev/fd0, HD = /dev/hda, etc; ✔ /etc : Armazena os arquivos de configuração do sistema. Equivalente ao registro do Microsoft Windows. Contém apenas arquivos texto (ASCII);
  • 102. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 5.5 – Estrutura de Diretórios ✔ /home : Armazena os diretórios pessoais dos usuário do sistema, exceto do usuário administrador root. Pode ser criado como uma partição separada da partição principal; ✔ /lib : Armazena bibliotecas necessárias para inicializar o sistema e executar comandos no sistema de arquivos. Pode conter também módulos do kernel em /lib/modules; ✔ /media : Armezena os subdiretórios que são utilizados como pontos de montagem para mídias removíveis, como por exemplo, disquetes, CD-ROM, gravadores de CD/DVD, dispositivos USB, etc; ✔ /mnt : Armazena subdiretórios que são utilizados como pontos de montagem para novas partições no disco rígido;
  • 103. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 5.5 – Estrutura de Diretórios ✔ /proc : Este diretório é um sistema virtual utilizado para manipular informações de processos do sistema; ✔ /root : Diretório pessoal do usuário administrador root; ✔ /sbin : Armazena executáveis essenciais para inicializar, reparar e recuperar o sistema, complementando os comandos encontrados em /bin; ✔ /tmp : Armazena arquivos temporários gerados pelo sistema; ✔ /usr : Segunda maior seção do sistema. Armazena uma subestrutura com diversos tipos de arquivos. Softwares instalados localmente costumam colocar seus arquivos executáveis e bibliotecas nesta estrutura;
  • 104. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 5.5 – Estrutura de Diretórios ✔ /usr/bin : Armazena a maioria dos executáveis de utilização dos usuários. Executáveis de programas como python, perl e gcc encontram-se neste diretório; ✔ /usr/lib : Armazena bibliotecas utilizadas pelas aplicações dos usuários; ✔ /usr/local : Utilizado para armazenar a estrutura de diretórios de programas instalados localmente; ✔ /usr/sbin : Armazena executáveis não essenciais usados apenas pelo administrador do sistema; ✔ /usr/share : Armazena arquivos compartilháveis pelo sistema. Ex. páginas de manual, arquivos de locale, etc;
  • 105. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 5.5 – Estrutura de Diretórios ✔ /var : Armazena arquivos e diretórios de dados variáveis e também arquivos temporários; ✔ /var/cache : Armazena dados de aplicações em cache; ✔ /var/lib : Armazena informações que informam o estado das aplicações; ✔ /var/log : Armazena uma miscelânia de arquivos de log. A maioria dos logs de sistema e de aplicações são escritos neste diretório; ✔ /var/run : Armazena arquivos variáveis em tempo de execução, com informações do sistema, descrevendo-o desde que foi inicializado;
  • 106. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 5.5 – Estrutura de Diretórios ✔ /var/tmp : Armazena arquivos temporários que são preservados entre as reinicializações do sistema;
  • 107. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 5.6 – Caminhos ✔ Como em todo sistema de arquivos de qualquer sistema operacional, a referência a um arquivo/diretório deve ser feita através do seu caminho. Um caminho é formado da seguinte forma: ✔ [dir. raiz] [dir. 1] [dir 2] [dir n] [arquivo] ✔ Cada um desses itens são separados por um símbolo, que varia de acordo com o sistema operacional. ✔ No GNU/Linux, o diretório raiz chama-se / (barra), e o símbolo utilizado para separar ps itens é a própria /. Um exemplo de caminho seria: ✔ /home/curso/doc/linux/gnu.sxw
  • 108. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 5.7 – Notações de diretórios do sistema ✔ Alguns diretórios possuem notações especiais, algo que poderíamos chamar de “atalho” para acesso. Veja a lista destas notações: ✔ ~ : Refere-se ao diretório pessoal do usuário logado no momento; ✔ - : Refere-se ao último diretório acessado; ✔ . : Refere-se ao diretório de trabalho atual; ✔ .. : Refere-se ao diretório pai do diretório de trabalho atual;
  • 109. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução Capítulo 6 Utilizando o Interpretador de comando (shell)
  • 110. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 6.1 – O Interpretador de comandos ✔ Também conhecido como shell, é o programa responsável em interpretar as instruções enviadas pelo usuário ao sistema operacional. É a principal ligação entre o usuário, os programas, e o kernel; ✔ Instruções como criação, listagem e remoção de diretórios e arquivos, execução de programas, são exemplos do que o shell gerencia no S.O.; ✔ Ele executa os comandos lidos do dispositivo de entrada padrão (teclado) ou de um arquivo executável, e repassa-o ao S.O., com as especificidades que o usuário deseja;
  • 111. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 6.1 – O Interpretador de comandos ✔ Existem diversos tipos de interpretadores de comandos, e entre eles, os de maior destaque são: ✔ bash (Bourne Again Shell); ✔ csh (C Shell); ✔ tcsh (Turbo C Shell); ✔ ksh (The korn Shell); ✔ No GNU/Linux, dentre eles, o bash é o mais usado;
  • 112. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 6.1 – O Interpretador de comandos ✔ Os comandos podem ser enviados de duas maneiras para o interpretador: ✔ Interativa : os comandos são digitados no prompt e passados ao interpretador de comandos um a um; ✔ Não-interativa : são usados scripts, ou seja, arquivos criados pelo usuário com uma sequência de comandos definidos por este, que seguem uma determinada lógica, para executar determinada tarefa que precisa ser automatizada;
  • 113. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 6.1 – O Interpretador de comandos ✔ O bash é um interpretador de comandos muito customizável, e um pequeno exemplo disso é o recurso de completar os nomes dos arquivos. Isto é feito através da tecla <TAB>. Por exemplo, se o usuário digitar: $ ls tes<TAB> ✔ O bash localizará todos os arquivos que iniciam com “tes” e completará o restante do nome. Caso o bash encontre mais de uma expressão que satisfaça a pesquisa, ou nenhuma, é emitido um beep. Se o usuário pressionar novamente a tecla <TAB>, o bash listará as diversas possibilidades que satisfazem a pesquisa;
  • 114. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 6.2 – Aviso de comando (prompt) ✔ É a linha mostrada na tela para digitação de comandos que serão passados ao interpretador de comandos para a sua execução; ✔ A posição onde o comando será digitado é marcado por um traço piscante chamado cursor; ✔ Consegue-se saber se o usuário administrador root está autenticado no momento através do cursor disponibilizado para este usuário. Enquanto este usuário utiliza em seu cursor o caracter “#” (tralha), o usuário comun utiliza o caracter “$” ;
  • 115. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 6.3 – Curingas (Wildcards) ✔ Curingas, ou referência global, ou ainda wildcards, é um recurso utilizado para especificar e potencializar pesquisas feitas para um ou mais arquivos do sistema de uma vez; ✔ Permite que você filtre o que será pesquisado, listado ou criado em seu sistema; ✔ São utilizados 4 tipos de curingas no GNU/Linux:
  • 116. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 6.3 – Curingas (Wildcards) ✔ * : Faz referência a qualquer nome completo/restante, qualquer número de vezes, de um arquivo; ✔ ? : Faz referência a um caracter em uma posição específica; ✔ [] : Define um padrão que casa com o conjunto de caracteres entre “[” e “]”. O conjunto ainda por conter intervalos de caracteres, como por exemplo “1-2” ou “a-z”, e também caracteres que não podem fazer parte do conjunto, indicados por “^” ou “!”; ✔ {} : Define um padrão que casa com o conjunto de caracteres entre “{” e “}”, separados por vírgula;
  • 117. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 6.4 – Direcionadores ✔ Uma boa parte dos programas executados no terminal possuem alguma saída. Essas saída são enviadas por padrão para o terminal, sendo impressas na tela. Abaixo, encontra-se um exemplo deste fluxo; ✔ Entrada: ls teste[1-3].txt; ✔ Saída: teste1.txt teste2.txt teste3.txt; ✔ A entrada foi enviada pelo teclado (stdin), e a saída foi enviada para o terminal, que é a saída padrão (stdout);
  • 118. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 6.4 – Direcionadores ✔ O que fazer se o usuário quiser gravar a saída de alguma comando executado no terminal para um arquivo, como por exemplo, a listagem gerada pelo comando ls? ✔ Para este tipo de necessidades existem os direcionadores, essenciais para diversas tarefas de manutenção do sistema. ✔ Eles direcionam o fluxo de saída dos programas, enviando-as para locais diferentes da saída padrão. Esses locais podem ser arquivos, dispositivos, processos, ou outros programas.
  • 119. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 6.4 – Direcionadores ✔ > : Envia a saída padrão de um comando para um arquivo. Caso o arquivo exista, o seu conteúdo é substituído; ✔ 2> : O direcionador > não trabalha com mensagens de erro (stderr). Para que essas mensagens também possam ser redirecionadas, utiliza-se o direcionador 2>; ✔ &> : Podemos utilizar os recursos dos direcionadores > e 2> em apenas um, utilizando o direcionador &>; ✔ >>, 2>> e &>> : Todos os direcionadores acima citados substituem o conteúdo do arquivo caso ele já exista. Se o usuário quiser manter os dados existentes do arquivo que esta direcionando a saída, deve-se usar os direcionadores >>, 2>> e &>>;
  • 120. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 6.4 – Direcionadores ✔ < : Ao contrário do direcionador >, este direciona a entrada padrão de um arquivo ou dispositivos para um comando. ✔ << : Utilizado para marcar o fim de exibição de um bloco. Um dos usos mais freqüentes é em conjunto com o comando cat, para digitação de textos. ✔ | : Utilizado para direcionar a saída de um comando, e utilizado o tempo todo para a realização de diversos tipos de tarefas e procedimentos.
  • 121. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 6.5 – Alias ✔ Permite criar apelidos para comandos ou programas. Digamos que o usuário queira criar um apelido chamado ll para o seguinte comando: ls -lh: $ alias ll='ls -lh' ✔ Para apagar o apelido, basta utilizar o comando unalias: $ unalias ll
  • 122. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 6.6 – Histórico de comandos ✔ Todos os comandos executados pelo usuário são memorizados pelo shell, e pode ser consultados e novamente executados quando desejado; ✔ Para consultar o histórico, basta digitar o comando history. Este histórico de comandos é armazenado dentro do arquivo oculto .bash_history, que encontra-se no diretório de trabalho dos usuários;
  • 123. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 6.6 – Histórico de comandos ✔ As operações mais comuns para utilizar este histórico são: ✔ !132 : executa o comando de número 132; ✔ !-2 : executa o penúltimo comando; ✔ !! : executa o comando anterior; ✔ !gr : executa o último comando que começa com as letras “gr”;
  • 124. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 6.7 – Editor de textos “vi” ✔ O vi é um dos editores mais de texto mais antigos. Este editor é encontrado em quase todos os sistemas Unix. ✔ É um editor de textos para console, então não há a necessidade de usar o ambiente gráfico. ✔ Ele é um pouco confuso para quem o utiliza pelas primeiras vezes, visto que todas as operações são iniciadas a partir de uma sequência de teclas. ✔ O vim (vi improved) é uma variação do vi com alguns recursos extras. O uso do vim é igual ao do vi, exceto pelas funções adicionais não encontradas neste.
  • 125. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 6.8 – Comandos Básicos – Nível 2 6.8.1 – history : Exibe em uma lista simples, o histórico de comandos digitados pelo usuário. Sintaxe: $ history
  • 126. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 6.8 – Comandos Básicos – Nível 2 6.8.2 – tee : Envia o resultado de um comando para a saída padrão (tela) e para um arquivo ao mesmo tempo. Sintaxe: $ <comando> | tee <arquivo saída> Opções: ● -a : acrescenta ao arquivo ao invés de sobrescrevê-lo.
  • 127. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 6.8 – Comandos Básicos – Nível 2 6.8.3 – grep : Procura por um texto dentro de arquivos ou no dispositivo de entrada padrão. Sintaxe: $ grep <expressão> <arquivo> <opções> Opções: ● -n : mostra o número de cada linha encontrada. ● -i : ignora as diferenças entre maiúsculas e minúsculas.
  • 128. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 6.8 – Comandos Básicos – Nível 2 6.8.4 – cat : Imprime o conteúdo de arquivos na saída padrão. Também pode concatenar uma sequência de arquivos, utilizando direcionadores. Sintaxe: $ cat <opções> <arquivo> Opções: ● -n : mostra o número de linhas, incluindo as em branco. ● -b : mostra o número de linhas, com exceção das linhas em branco.
  • 129. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 6.8 – Comandos Básicos – Nível 2 6.8.5 – tac : Faz o mesmo que cat, mas exibe o conteúdo pela ordem inversa. Sintaxe: $ tac <arquivo>
  • 130. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 6.8 – Comandos Básicos – Nível 2 6.8.6 – wc : Conta o número de linhas, palavras, caracteres e bytes nos arquivos. Sintaxe: $ wc <opções> <arquivo> Opções: ● -c : exibe apenas o número de bytes. ● -l : exibe apenas o número de linhas. ● -w : exibe o número de palavras encontradas. ● -m : exibe apenas o número de caracteres.
  • 131. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 6.8 – Comandos Básicos – Nível 2 6.8.7 – find (utilização básica) : Procura por arquivos no disco. Sintaxe: $ find <arquivo> <opções/expressões> Opções: ● -name : Procura arquivos cujo nome coincida com a expressão registrada.
  • 132. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 6.8 – Comandos Básicos – Nível 2 6.8.7 – find (utilização básica) : ● -type [tipo] : Procura por arquivos que sejam de um tipo específico. ● l : links simbólicos. ● b : dispositivos de bloco. ● c : dispositivos de caractere. ● d : diretórios. ● p : pipes. ● f : arquivo regular. ● s : sockets.
  • 133. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 6.8 – Comandos Básicos – Nível 2 6.8.8 – more : Permite fazer a paginação de arquivos ou da entrada padrão. Sintaxe: $ more <arquivo>
  • 134. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 6.8 – Comandos Básicos – Nível 2 6.8.9 – less : Permite fazer a paginação de arquivos ou da entrada padrão. Sintaxe: $ less <arquivo>
  • 135. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 6.8 – Comandos Básicos – Nível 2 6.8.10 – touch : Muda a data e hora de criação ou modificação do arquivo. Sintaxe: $ touch <opções> <arquivo> Opções: ● -a : modifica apenas a data do último acesso. ● -c : não cria arquivos, caso eles não existam. ● -t : Usa meses, dias, horas, minutos e opcionalmente o ano para realizar a modificação.
  • 136. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 6.8 – Comandos Básicos – Nível 2 6.8.11 – ln : Utilizado para criar links simbólicos ou absolutos. Sintaxe: $ ln <opções> <origem> <destino> Opções: ● -s : cria um link simbólico. ● -v : exibe o nome de cada link antes de criá-lo.
  • 137. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução Capítulo 7 Gerenciamento de Pacotes
  • 138. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 7.1 – O que são pacotes? ✔ Um programa é constituído por vários arquivos: execut. , de configuração, bibliotecas, imagens e documentos. ✔ Na instalação de um programa, o processo natural segue em 3 etapas. ✔ Compilação: transforma o código-fonte em arquivos binários. ✔ Cópia: Uma vez compilados, os arquivos precisam ser movidos para o local correto, para que possam ser executados. ✔ Configuração: Depois é preciso configurá-lo para que seja executado corretamente.
  • 139. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 7.1 – O que são pacotes? ✔ Para que este processo fique mais enxuto, e usuários que não tem muita intimidade com este tipo de procedimento possam instalar aplicativos de uma forma mais simples, as distribuições criaram o que chamados de pacotes. ✔ Os pacotes são arquivos binários que possuem um aplicativo ou programa que encontra-se pré-compilado e pré-configurado, bastando apenas o usuário digitar um comando para que ele seja instalado em seu sistema. ✔ Os pacotes podem ser de tipos diferentes, dependendo da sua distribuição. Abaixo, uma listagem das distribuições e seus respectivos sistemas de gerenciamento de pacotes.
  • 140. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 7.1 – O que são pacotes?
  • 141. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 7.2 – Os pacotes Debian ✔ O Debian utiliza o formato DEB para os seu pacotes pré- compilados. ✔ Muitos pacotes (+ 8000) são mantidos pela equipe de desenvolvedores Debian, e disponíveis nos repositórios espalhados pelo mundo. ✔ Os nomes dos pacotes seguem um padrão, e são formados da seguinte maneira:
  • 142. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 7.2 – Os pacotes Debian [foo]_[versão]-[revisão]_[arquitetura].deb ✔[foo] : nome dado ao pacote; ✔ [versão] : versão do pacote; ✔ [revisão] : número de alterações feitas na mesma versão do pacote; ✔ [arquitetura] : arquitetura de hardware a qual o pacote foi compilado;
  • 143. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 7.2 – Os pacotes Debian ✔ Alguns exemplo de nomes de pacotes: ✔ openoffice.org-bin_1.1.3-9_i386.deb ✔ mozilla-firefox_1.0.4-2sarge5_i386.deb ✔ inkscape_0.41-2_i386.deb
  • 144. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 7.3 – Ferramentas de Gereciamento de pacotes ✔ dpkg ✔ O dpkg é o principal programa de gerenciamento de pacotes do Debian. Todas as outras ferramentas utilizam-no para as operações com pacotes DEB; ✔ A sintaxe de uso do dpkg e a seguinte: dpkg <opções> <pacote>
  • 145. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 7.3 – Ferramentas de Gereciamento de pacotes ✔ dpkg ✔ As opções mais utilizadas são: ✔ -i : instala o pacote no sistema, desde que ele não tenha nehuma dependência; ✔ --info : exibe as informações do pacote especificado; ✔ -r : remove o pacote, mantendo os arquivos de configuração;
  • 146. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 7.3 – Ferramentas de Gereciamento de pacotes ✔ dpkg ✔ As opções mais utilizadas são: ✔ --purge : remove o pacote e seus arquivos de configuração; ✔ -l : lista o estado de instalação do pacote; ✔ -L : exibe os arquivos instalados pelo pacote selecionado;
  • 147. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 7.3 – Ferramentas de Gereciamento de pacotes ✔ dpkg ✔ As opções mais utilizadas são: ✔ --get-selections : exibe uma lista com os pacotes do sistema, bem como seu estado; ✔ -S : procura pelo padrão informado na lista de pacotes instalados pelo pacote ✔ -s : exibe o status o pacote selecionado;
  • 148. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 7.3 – Ferramentas de Gereciamento de pacotes ✔ APT ✔ O APT (Advanced Package Tool), é uma avançada interface de gerenciamento de pacotes Debian. ✔ Consiste em vários programas cujos nomes tipicamente começam com apt-. O apt-get, apt-cache e o apt-cdrom são ferramentas de linha de comando para gerenciar pacotes; ✔ O APT trabalha procurando os pacotes nos repositórios Debian, baixando-os e instalando-os automaticamente. Também permite remover e pesquisar pacotes;
  • 149. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 7.3 – Ferramentas de Gereciamento de pacotes ✔ APT ✔ Para poder utilizar o APT, é necessário primeiramente configurá-lo, escolhendo um repositório de pacotes, que são locais de onde os pacotes serão baixados. ✔ Essa informação será adicionada em /etc/apt/sources.list, onde ficam listadas as fontes de pacotes Debian.
  • 150. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 7.3 – Ferramentas de Gereciamento de pacotes ✔ APT ✔ Exemplo do arquivo /etc/apt/sources.list deb http://ftp.unicamp.br/pub/debian stable main contrib <pacote> <URI> <distribuição> <seções>
  • 151. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 7.3 – Ferramentas de Gereciamento de pacotes ✔ APT deb http://ftp.unicamp.br/pub/debian stable main contrib ✔ pacote [deb] : tipo de pacote, deb para pré-compilados e deb-src, para baixar os fontes;
  • 152. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 7.3 – Ferramentas de Gereciamento de pacotes ✔ APT ✔ file:/ : arquivos gravados localmente, no HD; ✔ cdrom:/ : CD oficial de alguma versão do Debian; ✔ http:// : servidor com suporte a HTTP; ✔ ftp:// : servidor com suporte a FTP; ✔ URI [http://ftp.unicamp.br] : a localização principal dos arquivos. O APT pode buscar pacotes em diversos locais, utilizando os seguintes protocolos:
  • 153. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 7.3 – Ferramentas de Gereciamento de pacotes ✔ APT ✔ stable : pacotes exaustivamente testados, considerados estáveis, porém as vezes, antigos; ✔ distribuição [stable] : Os pacotes Debian são separados por categorias, de acordo com seu estágio de estabilidade, que podem ser: ✔ testing : pacotes em fase de testes, mais recentes que os pacotes da stable; ✔ unstable : versões mais recentes dos pacotes Debian;
  • 154. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 7.3 – Ferramentas de Gereciamento de pacotes ✔ APT ✔ main : seção principal, contendo somente pacotes de Software Livre; ✔ seções [main contrib] : Nos repositórios oficiais, existem 3 seções de pacotes disponíveis: ✔ non-free : pacotes que não são Software Livre, porém, gratuitos; ✔ contrib : pacotes que são Software Livre, mas que precisam de alguns pacotes da seção non-free para funcionarem;
  • 155. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 7.3 – Ferramentas de Gereciamento de pacotes ✔ APT ✔ Para adicionar automaticamente um repositório em seu sistema, é necessário apenas digitar o comando apt-setup; ✔ Após adicionado um repositório, será necessário digitar o comando apt-get update , para que o seu sistema atualize a base de informações dos pacotes dos repositórios oficiais; ✔ Depois que adicionamos um repositórios, e atualizamos a lista de pacotes, podemos realizar todas as operações de instalação, remoção e pesquisa com as ferramentas do APT. Para instalar um software, utilizamos o apt-get , com a seguinte sintaxe:
  • 156. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 7.3 – Ferramentas de Gereciamento de pacotes ✔ APT apt-get install <pacote> ✔ Para remover um pacote, utilizamos a seguinte sintaxe: apt-get remove <pacote>
  • 157. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 7.3 – Ferramentas de Gereciamento de pacotes ✔ APT ✔ Para remover um pacote com seus arquivos de configuração, utilizamos a seguinte sintaxe: apt-get remove –-purge <pacote>
  • 158. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 7.3 – Ferramentas de Gereciamento de pacotes ✔ APT ✔ Para pesquisar algum pacote no repositório: apt-cache search <palavra-chave>
  • 159. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 7.3 – Ferramentas de Gereciamento de pacotes ✔ APT ✔ Para realizar um upgrade em seu sistema de pacotes, utilize o seguinte comando: apt-get upgrade
  • 160. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução Capítulo 8 Aplicativos para GNU/Linux
  • 161. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 8.1 – Suítes de Escritório ✔ OpenOffice.org ✔ Koffice ✔ GNOME Office
  • 162. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 8.2 – Internet ✔ Mozilla Firefox ✔ Konqueror ✔ Epiphany ✔ Lynx ✔ Links
  • 163. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 8.2 – Internet ✔ Mozilla Firefox ✔ Konqueror ✔ Epiphany ✔ Lynx ✔ Links ✔ Navegadores Web
  • 164. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 8.2 – Internet ✔ Mozilla Thunderbird ✔ Evolution ✔ Mutt ✔ Pine ✔ Clientes de E-mail
  • 165. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 8.2 – Internet ✔ GAIM ✔ Kopete ✔ aMSN ✔ GNOMEICU ✔ Mensagens instantâneas
  • 166. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 8.3 – Multimídia ✔ XMMS ✔ Xine ✔ ToTem ✔ Kaffeine ✔ Reprodutores (Player) ✔ Amarok
  • 167. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 8.3 – Multimídia ✔ RipperX ✔ Grip ✔ Avidemux ✔ Conversores
  • 168. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 8.3 – Multimídia ✔ Ardour ✔ Protux ✔ Rosegarden ✔ Editores ✔ Cinelerra ✔ Kino
  • 169. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 8.4 – Gráficos ✔ GIMP ✔ Sodipodi ✔ Inkscape ✔ Openoffice.org Draw
  • 170. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 8.5 – Desktop Publishing ✔ Scribus
  • 171. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 8.6 – Visualizadores de Imagem ✔ Eog ✔ GThumb ✔ XV ✔ Display
  • 172. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 8.7 – Emuladores ✔ DosEmu ✔ Wine ✔ Cedega ✔ QEMU
  • 173. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 8.8 – Editores de texto ✔ Gedit ✔ Kate ✔ vi/vim ✔ Pico ✔ EMACS
  • 174. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 8.9 – Desenvolvimento ✔ Quanta + ✔ BlueFish ✔ Eclipse ✔ Anjunta ✔ Glade ✔ JEdit
  • 175. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 8.10 – Terminais Gráficos ✔ gnome-terminal ✔ konsole ✔ xterm ✔ eterm
  • 176. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução 8.11 – Onde procurar softwares para GNU/Linux ✔ FreshMeat - http://freshmeat.net ✔ SourceForge - http://sourceforge.net ✔ CódigoLivre - http://codigolivre.org.br
  • 177. GNU/Linux Módulo 1 - Introdução Capítulo 9 Bibliografia