SlideShare uma empresa Scribd logo
60CBC2018
COMPÓSITO CIMENTÍCIO DE ALTA
DUCTILIDADE REFORÇADO COM FIBRAS
Autores:
• Prof. Me. Miguel Batista de Oliveira
• Prof. Dr. Romel Dias Vanderlei
60CBC2018
Objetivos gerais
Desenvolver um compósito cimentício de alto
desempenho com materiais encontrados na região, que
possa ser aplicado como alternativa ao tratamento de
patologias estruturais.
Objetivos específicos
Desenvolver um compósito cimentício que apresente grandes
deformações quando solicitados a esforços de flexão utilizando
materiais cimentícios e agregados disponíveis na região e fibra
de alta tenacidade.
60CBC2018
Introdução
Segundo Brandão (2005), os concretos de alto
desempenho reforçados com fibras (HPFRC) são um
dos principais resultados da série de pesquisas
desenvolvidas, no final do século XX, com o intuito de
encontrar alternativas para aumentar a resistência
mecânica do concreto.
60CBC2018
Curvas tensão-deformação à tração características de um ECCs e de um
concreto convencional [Adaptado de Qian, 2007].
Fonte: Garcez (2009)
60CBC2018
Fluxograma para traço experimental em estudo
Fator a/c
0,6
Fator
sp/mc 0,8
Sílica 0%
Fibra 0%
Fibra 1%
Fibra 2%
Fibra 3%
Sílica 5%
Fibra 0%
Fibra 1%
Fibra 2%
Fibra 3%
Sílica 10%
Fibra 0%
Fibra 1%
Fibra 2%
Fibra 3%
Sílica 50%
Fibra 0%
Fibra 1%
Fibra 2%
Fibra 3%
Cimento
Areia
(1:2)
60CBC2018
Comparativo da resistência à compressão do
compósito
100%
86%
107%
98%
120%
89%
57%
56%
122%
58%
54%
61%
109%
76%
57%
49%
T00-0/01
T00-1/02
T00-2/03
T00-3/04
T05-0/05
T05-1/06
T05-2/07
T05-3/08
T10-0/09
T10-1/10
T10-2/11
T10-3/12
T50-0/13
T50-1/14
T50-2/15
T50-3/16
Resistência
à
compressão
fcm (MPa)
60CBC2018
Análise da resistência à compressão pela adição
de sílica ativa e fibras
100%
120%
122%
109%
86%
89%
58%
76%
107%
57%
54%
57%
98%
56%
61%
49%
0% SILICA 5% SILICA 10 %SILICA 50% SILICA
RESISTÊNCIA
À
COMPRESSÃO
COMPÓSITO ANALISADO
fCM (MPa)
0% de fibra 1% de fibra 2% de fibra 3% de fibra
60CBC2018
Configuração para ensaio de flexão
a) Corpo de prova com
aparelho Yoke;
b) Entalhe para ensaio aberto;
c) Corpo de prova aguardando
ensaio
d) Entalhe fissurado
60CBC2018
ENSAIO DE TRAÇÃO NA FLEXÃO
Curva Fxδ do compósito T10-2/11
0
5
10
15
20
25
30
0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5
Carga
(F
em
kN)
Deformação (δ em mm)
T10-2/11
60CBC2018
Avaliação pelos critérios da RILEM para o
compósito T10-2/11
60CBC2018
Forças e resistências conforme RILEM (2002)
Compósito FL FM FR,1 FR,3 ffct,L feq,2 feq,3 fR,1 fR,3
T00-1/02 15,52 15,53 14,53 - 3,69 0,34 0,29 3,45 -
T00-2/03 15,65 15,65 11,62 7,58 3,72 0,40 0,34 2,76 1,80
T00-3/04 16,60 20,06 19,58 - 3,94 0,34 0,29 4,65 -
T05-1/06 15,71 20,61 20,42 12,06 3,73 0,35 0,25 4,85 2,86
T05-2/07 14,43 18,53 17,96 11,99 3,43 0,34 0,28 4,27 2,85
T05-3/08 18,01 21,97 21,68 14,77 4,28 0,40 0,33 5,15 3,51
T10-1/10 11,76 15,26 14,96 10,12 2,79 0,38 0,30 3,55 2,40
T10-2/11 17,02 27,64 27,17 19,41 4,04 0,40 0,31 6,46 4,61
T10-3/12 12,28 15,63 14,52 - 2,92 0,31 0,34 3,45 -
T50-1/14 12,22 15,79 15,33 9,63 2,90 0,42 0,31 3,64 2,29
T50-2/15 14,80 28,28 27,45 23,17 3,51 0,42 0,39 6,52 5,51
T50-3/16 10,64 12,13 11,93 9,29 2,53 0,42 0,37 2,83 2,20
60CBC2018
Gráfico das forças máximas de offset (FL) e forças
máximas do compósito (FM)
15.52
15.71
11.76
12.22
15.65
14.43
17.02
14.8
16.60
18.01
12.28
10.64
15.52
20.61
15.26
15.79
15.65
18.53
27.64
28.28
20.06
21.97
15.63
12.13
0
5
10
15
20
25
30
T00-
1/02
T05-
1/06
T10-
1/10
T50-
1/14
T00-
2/03
T05-
2/07
T10-
2/11
T50-
2/15
T00-
3/04
T05-
3/08
T10-
3/12
T50-
3/16
FL
60CBC2018
Gráfico Força x Deslocamento
vertical do compósito
0
5
10
15
20
25
30
0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5
Carga
Aplicada
(F
em
kN)
DESLOCAMENTO (δ em mm)
GRAFICO FORÇA x DESLOCAMENTO VERTICAL (F x δ)
T00-0/01 T00-1/02 T00-2/03 T00-3/04 T05-0/05 T05-1/06
T05-2/07 T05-3/08 T10-0/09 T10-1/10 T10-2/11 T10-3/12
60CBC2018
Fissuramento do CDRF após carregamento
60CBC2018
Conclusão
Conclui-se com este estudo que as fibras de
polipropileno colaboram para a ductilidade do
compósito cimentício estudado, além de controlar o
fissuramento. Com base nos estudo também podemos
afirmar que a sílica ativa em altas dosagens não
colabora com as resistências do compósito, além de
provocar um travamento das fibras prejudicando assim
sua ductilidade.
60CBC2018
Referências
• BRANDÃO, J. H. Análise experimental e numérica de cascas de
concreto de ultra-alto desempenho reforçado com fibras. (2005)
Tese – Universidade Federal do Rio de Janeiro, COPPE, 128 p. 2005.
• GARCEZ, E. O. Investigação do Comportamento de Engineered
Cementitious Composites Reforçados com Fibras de Polipropileno
como Material para Recapeamento de Pavimentos. UNIVERSIDADE
FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL. Porto Alegre, p. 176. 2009.
• RILEM TC 162-TDF Test and design methods for steel fibre reinforced
concrete. Design of steel fibre reinforced concrete using the σ-w
method: principles and applications. Materials and
Structures/Matériaux et Constructions. 2002.
60CBC2018
Muito
Obrigado

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Apresentacao Ibracon_Fibras.pptx

Problemas de resistencia dos materiais
Problemas de resistencia dos materiaisProblemas de resistencia dos materiais
Problemas de resistencia dos materiais
fercrotti
 
Problemas de resistencia_dos_materiais_s
Problemas de resistencia_dos_materiais_sProblemas de resistencia_dos_materiais_s
Problemas de resistencia_dos_materiais_s
Victor Pelanz
 
Problemas de resistencia_dos_materiais_s usp
Problemas de resistencia_dos_materiais_s uspProblemas de resistencia_dos_materiais_s usp
Problemas de resistencia_dos_materiais_s usp
adalberto miran
 
02 concreto
02 concreto02 concreto
02 concreto
gabioa
 
O desgaste de componentes e equipamentos - parte 2
O desgaste de componentes e equipamentos - parte 2O desgaste de componentes e equipamentos - parte 2
O desgaste de componentes e equipamentos - parte 2
Instituto Nacional de Engenharia de Superfícies
 
Diseño de mezclas
Diseño de mezclasDiseño de mezclas
Diseño de mezclas
Deynerth Cuchillo
 
PISOS DE CONCRETO ARMADO, ADITIVOS E REVESTIMENTOS
PISOS DE CONCRETO ARMADO, ADITIVOS E REVESTIMENTOSPISOS DE CONCRETO ARMADO, ADITIVOS E REVESTIMENTOS
PISOS DE CONCRETO ARMADO, ADITIVOS E REVESTIMENTOS
balestrini13
 
Recuperação fibra de carbono
Recuperação fibra de carbonoRecuperação fibra de carbono
Recuperação fibra de carbono
carpavese
 
PROJETO DE PONTE EM LAJE EXECUTADA COM VIGAS PRÉ-MOLDADAS.pdf
PROJETO DE PONTE EM LAJE EXECUTADA COM VIGAS PRÉ-MOLDADAS.pdfPROJETO DE PONTE EM LAJE EXECUTADA COM VIGAS PRÉ-MOLDADAS.pdf
PROJETO DE PONTE EM LAJE EXECUTADA COM VIGAS PRÉ-MOLDADAS.pdf
Hallyson Moreira
 
Apresentação do EC2.pdf
Apresentação do EC2.pdfApresentação do EC2.pdf
Apresentação do EC2.pdf
Orivaldo10
 
Clube de engenharia_2012_shcs
Clube de engenharia_2012_shcsClube de engenharia_2012_shcs
Clube de engenharia_2012_shcs
clubedeengenharia
 
Fibra de carbono
Fibra de carbonoFibra de carbono
Fibra de carbono
Newton Munhoz
 
Fibra de carbono
Fibra de carbonoFibra de carbono
Fibra de carbono
Newton Munhoz
 

Semelhante a Apresentacao Ibracon_Fibras.pptx (13)

Problemas de resistencia dos materiais
Problemas de resistencia dos materiaisProblemas de resistencia dos materiais
Problemas de resistencia dos materiais
 
Problemas de resistencia_dos_materiais_s
Problemas de resistencia_dos_materiais_sProblemas de resistencia_dos_materiais_s
Problemas de resistencia_dos_materiais_s
 
Problemas de resistencia_dos_materiais_s usp
Problemas de resistencia_dos_materiais_s uspProblemas de resistencia_dos_materiais_s usp
Problemas de resistencia_dos_materiais_s usp
 
02 concreto
02 concreto02 concreto
02 concreto
 
O desgaste de componentes e equipamentos - parte 2
O desgaste de componentes e equipamentos - parte 2O desgaste de componentes e equipamentos - parte 2
O desgaste de componentes e equipamentos - parte 2
 
Diseño de mezclas
Diseño de mezclasDiseño de mezclas
Diseño de mezclas
 
PISOS DE CONCRETO ARMADO, ADITIVOS E REVESTIMENTOS
PISOS DE CONCRETO ARMADO, ADITIVOS E REVESTIMENTOSPISOS DE CONCRETO ARMADO, ADITIVOS E REVESTIMENTOS
PISOS DE CONCRETO ARMADO, ADITIVOS E REVESTIMENTOS
 
Recuperação fibra de carbono
Recuperação fibra de carbonoRecuperação fibra de carbono
Recuperação fibra de carbono
 
PROJETO DE PONTE EM LAJE EXECUTADA COM VIGAS PRÉ-MOLDADAS.pdf
PROJETO DE PONTE EM LAJE EXECUTADA COM VIGAS PRÉ-MOLDADAS.pdfPROJETO DE PONTE EM LAJE EXECUTADA COM VIGAS PRÉ-MOLDADAS.pdf
PROJETO DE PONTE EM LAJE EXECUTADA COM VIGAS PRÉ-MOLDADAS.pdf
 
Apresentação do EC2.pdf
Apresentação do EC2.pdfApresentação do EC2.pdf
Apresentação do EC2.pdf
 
Clube de engenharia_2012_shcs
Clube de engenharia_2012_shcsClube de engenharia_2012_shcs
Clube de engenharia_2012_shcs
 
Fibra de carbono
Fibra de carbonoFibra de carbono
Fibra de carbono
 
Fibra de carbono
Fibra de carbonoFibra de carbono
Fibra de carbono
 

Último

Grau TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO I - LEGISLAÇÃO APLICADA À SAÚDE E SEGUR...
Grau TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO I - LEGISLAÇÃO APLICADA À SAÚDE E SEGUR...Grau TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO I - LEGISLAÇÃO APLICADA À SAÚDE E SEGUR...
Grau TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO I - LEGISLAÇÃO APLICADA À SAÚDE E SEGUR...
carlos silva Rotersan
 
MAQUINAS-EQUIPAMENTOS-E-FERRAMENTAS.pptx
MAQUINAS-EQUIPAMENTOS-E-FERRAMENTAS.pptxMAQUINAS-EQUIPAMENTOS-E-FERRAMENTAS.pptx
MAQUINAS-EQUIPAMENTOS-E-FERRAMENTAS.pptx
Vilson Stollmeier
 
Aula 4 - 3D laser scanning para bim em engenharia
Aula 4 - 3D laser scanning para bim em engenhariaAula 4 - 3D laser scanning para bim em engenharia
Aula 4 - 3D laser scanning para bim em engenharia
JosAtila
 
Manual de Instalação para Placa Proteco Q60A
Manual de Instalação para Placa Proteco Q60AManual de Instalação para Placa Proteco Q60A
Manual de Instalação para Placa Proteco Q60A
Tronicline Automatismos
 
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL INDÚSTRIA E TRANSFORMAÇÃO DIGITAL ...
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL  INDÚSTRIA E TRANSFORMAÇÃO DIGITAL ...AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL  INDÚSTRIA E TRANSFORMAÇÃO DIGITAL ...
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL INDÚSTRIA E TRANSFORMAÇÃO DIGITAL ...
Consultoria Acadêmica
 
AE02 - FORMAÇÃO SOCIOCULTURAL E ÉTICA II UNICESUMAR 52/2024
AE02 - FORMAÇÃO SOCIOCULTURAL E ÉTICA II UNICESUMAR 52/2024AE02 - FORMAÇÃO SOCIOCULTURAL E ÉTICA II UNICESUMAR 52/2024
AE02 - FORMAÇÃO SOCIOCULTURAL E ÉTICA II UNICESUMAR 52/2024
Consultoria Acadêmica
 
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL ENGENHARIA DA SUSTENTABILIDADE UNIC...
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL ENGENHARIA DA SUSTENTABILIDADE UNIC...AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL ENGENHARIA DA SUSTENTABILIDADE UNIC...
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL ENGENHARIA DA SUSTENTABILIDADE UNIC...
Consultoria Acadêmica
 

Último (7)

Grau TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO I - LEGISLAÇÃO APLICADA À SAÚDE E SEGUR...
Grau TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO I - LEGISLAÇÃO APLICADA À SAÚDE E SEGUR...Grau TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO I - LEGISLAÇÃO APLICADA À SAÚDE E SEGUR...
Grau TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO I - LEGISLAÇÃO APLICADA À SAÚDE E SEGUR...
 
MAQUINAS-EQUIPAMENTOS-E-FERRAMENTAS.pptx
MAQUINAS-EQUIPAMENTOS-E-FERRAMENTAS.pptxMAQUINAS-EQUIPAMENTOS-E-FERRAMENTAS.pptx
MAQUINAS-EQUIPAMENTOS-E-FERRAMENTAS.pptx
 
Aula 4 - 3D laser scanning para bim em engenharia
Aula 4 - 3D laser scanning para bim em engenhariaAula 4 - 3D laser scanning para bim em engenharia
Aula 4 - 3D laser scanning para bim em engenharia
 
Manual de Instalação para Placa Proteco Q60A
Manual de Instalação para Placa Proteco Q60AManual de Instalação para Placa Proteco Q60A
Manual de Instalação para Placa Proteco Q60A
 
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL INDÚSTRIA E TRANSFORMAÇÃO DIGITAL ...
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL  INDÚSTRIA E TRANSFORMAÇÃO DIGITAL ...AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL  INDÚSTRIA E TRANSFORMAÇÃO DIGITAL ...
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL INDÚSTRIA E TRANSFORMAÇÃO DIGITAL ...
 
AE02 - FORMAÇÃO SOCIOCULTURAL E ÉTICA II UNICESUMAR 52/2024
AE02 - FORMAÇÃO SOCIOCULTURAL E ÉTICA II UNICESUMAR 52/2024AE02 - FORMAÇÃO SOCIOCULTURAL E ÉTICA II UNICESUMAR 52/2024
AE02 - FORMAÇÃO SOCIOCULTURAL E ÉTICA II UNICESUMAR 52/2024
 
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL ENGENHARIA DA SUSTENTABILIDADE UNIC...
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL ENGENHARIA DA SUSTENTABILIDADE UNIC...AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL ENGENHARIA DA SUSTENTABILIDADE UNIC...
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL ENGENHARIA DA SUSTENTABILIDADE UNIC...
 

Apresentacao Ibracon_Fibras.pptx

  • 1. 60CBC2018 COMPÓSITO CIMENTÍCIO DE ALTA DUCTILIDADE REFORÇADO COM FIBRAS Autores: • Prof. Me. Miguel Batista de Oliveira • Prof. Dr. Romel Dias Vanderlei
  • 2. 60CBC2018 Objetivos gerais Desenvolver um compósito cimentício de alto desempenho com materiais encontrados na região, que possa ser aplicado como alternativa ao tratamento de patologias estruturais. Objetivos específicos Desenvolver um compósito cimentício que apresente grandes deformações quando solicitados a esforços de flexão utilizando materiais cimentícios e agregados disponíveis na região e fibra de alta tenacidade.
  • 3. 60CBC2018 Introdução Segundo Brandão (2005), os concretos de alto desempenho reforçados com fibras (HPFRC) são um dos principais resultados da série de pesquisas desenvolvidas, no final do século XX, com o intuito de encontrar alternativas para aumentar a resistência mecânica do concreto.
  • 4. 60CBC2018 Curvas tensão-deformação à tração características de um ECCs e de um concreto convencional [Adaptado de Qian, 2007]. Fonte: Garcez (2009)
  • 5. 60CBC2018 Fluxograma para traço experimental em estudo Fator a/c 0,6 Fator sp/mc 0,8 Sílica 0% Fibra 0% Fibra 1% Fibra 2% Fibra 3% Sílica 5% Fibra 0% Fibra 1% Fibra 2% Fibra 3% Sílica 10% Fibra 0% Fibra 1% Fibra 2% Fibra 3% Sílica 50% Fibra 0% Fibra 1% Fibra 2% Fibra 3% Cimento Areia (1:2)
  • 6. 60CBC2018 Comparativo da resistência à compressão do compósito 100% 86% 107% 98% 120% 89% 57% 56% 122% 58% 54% 61% 109% 76% 57% 49% T00-0/01 T00-1/02 T00-2/03 T00-3/04 T05-0/05 T05-1/06 T05-2/07 T05-3/08 T10-0/09 T10-1/10 T10-2/11 T10-3/12 T50-0/13 T50-1/14 T50-2/15 T50-3/16 Resistência à compressão fcm (MPa)
  • 7. 60CBC2018 Análise da resistência à compressão pela adição de sílica ativa e fibras 100% 120% 122% 109% 86% 89% 58% 76% 107% 57% 54% 57% 98% 56% 61% 49% 0% SILICA 5% SILICA 10 %SILICA 50% SILICA RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO COMPÓSITO ANALISADO fCM (MPa) 0% de fibra 1% de fibra 2% de fibra 3% de fibra
  • 8. 60CBC2018 Configuração para ensaio de flexão a) Corpo de prova com aparelho Yoke; b) Entalhe para ensaio aberto; c) Corpo de prova aguardando ensaio d) Entalhe fissurado
  • 9. 60CBC2018 ENSAIO DE TRAÇÃO NA FLEXÃO Curva Fxδ do compósito T10-2/11 0 5 10 15 20 25 30 0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 Carga (F em kN) Deformação (δ em mm) T10-2/11
  • 10. 60CBC2018 Avaliação pelos critérios da RILEM para o compósito T10-2/11
  • 11. 60CBC2018 Forças e resistências conforme RILEM (2002) Compósito FL FM FR,1 FR,3 ffct,L feq,2 feq,3 fR,1 fR,3 T00-1/02 15,52 15,53 14,53 - 3,69 0,34 0,29 3,45 - T00-2/03 15,65 15,65 11,62 7,58 3,72 0,40 0,34 2,76 1,80 T00-3/04 16,60 20,06 19,58 - 3,94 0,34 0,29 4,65 - T05-1/06 15,71 20,61 20,42 12,06 3,73 0,35 0,25 4,85 2,86 T05-2/07 14,43 18,53 17,96 11,99 3,43 0,34 0,28 4,27 2,85 T05-3/08 18,01 21,97 21,68 14,77 4,28 0,40 0,33 5,15 3,51 T10-1/10 11,76 15,26 14,96 10,12 2,79 0,38 0,30 3,55 2,40 T10-2/11 17,02 27,64 27,17 19,41 4,04 0,40 0,31 6,46 4,61 T10-3/12 12,28 15,63 14,52 - 2,92 0,31 0,34 3,45 - T50-1/14 12,22 15,79 15,33 9,63 2,90 0,42 0,31 3,64 2,29 T50-2/15 14,80 28,28 27,45 23,17 3,51 0,42 0,39 6,52 5,51 T50-3/16 10,64 12,13 11,93 9,29 2,53 0,42 0,37 2,83 2,20
  • 12. 60CBC2018 Gráfico das forças máximas de offset (FL) e forças máximas do compósito (FM) 15.52 15.71 11.76 12.22 15.65 14.43 17.02 14.8 16.60 18.01 12.28 10.64 15.52 20.61 15.26 15.79 15.65 18.53 27.64 28.28 20.06 21.97 15.63 12.13 0 5 10 15 20 25 30 T00- 1/02 T05- 1/06 T10- 1/10 T50- 1/14 T00- 2/03 T05- 2/07 T10- 2/11 T50- 2/15 T00- 3/04 T05- 3/08 T10- 3/12 T50- 3/16 FL
  • 13. 60CBC2018 Gráfico Força x Deslocamento vertical do compósito 0 5 10 15 20 25 30 0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 Carga Aplicada (F em kN) DESLOCAMENTO (δ em mm) GRAFICO FORÇA x DESLOCAMENTO VERTICAL (F x δ) T00-0/01 T00-1/02 T00-2/03 T00-3/04 T05-0/05 T05-1/06 T05-2/07 T05-3/08 T10-0/09 T10-1/10 T10-2/11 T10-3/12
  • 14. 60CBC2018 Fissuramento do CDRF após carregamento
  • 15. 60CBC2018 Conclusão Conclui-se com este estudo que as fibras de polipropileno colaboram para a ductilidade do compósito cimentício estudado, além de controlar o fissuramento. Com base nos estudo também podemos afirmar que a sílica ativa em altas dosagens não colabora com as resistências do compósito, além de provocar um travamento das fibras prejudicando assim sua ductilidade.
  • 16. 60CBC2018 Referências • BRANDÃO, J. H. Análise experimental e numérica de cascas de concreto de ultra-alto desempenho reforçado com fibras. (2005) Tese – Universidade Federal do Rio de Janeiro, COPPE, 128 p. 2005. • GARCEZ, E. O. Investigação do Comportamento de Engineered Cementitious Composites Reforçados com Fibras de Polipropileno como Material para Recapeamento de Pavimentos. UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL. Porto Alegre, p. 176. 2009. • RILEM TC 162-TDF Test and design methods for steel fibre reinforced concrete. Design of steel fibre reinforced concrete using the σ-w method: principles and applications. Materials and Structures/Matériaux et Constructions. 2002.