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Introdução:

    Nesse curso iremos ensinar algumas dicas de como iniciar a aprendizagem do
    instrumento, com diversas informações, curiosidades e, principalmente, técnicas,
    e terá uma ótima noção sobre o instrumento.

    Um pouco de história:

    O saxofone foi criado por Antoine-Joseph (Adolph) Sax. Ele nasceu em Dinant,
    uma cidade no vale de Meuve na Bélgica, no dia 6 de novembro de 1814.
    Charles- Joseph Sax, o pai dele, era um carpinteiro que construiu uma fábrica
    para instrumentos de sopro de madeira e instrumentos de metal. Do pai ele
    herdou a técnica e criatividade para o comércio. A relação de Adolph com o pai
    era boa e se baseava no respeito mútuo. Pouco se sabe sobre sua mãe, exceto
    que ela vivia muito
    ocupada cuidando dos onze filhos.

    Adolph começou sua educação formal na Royal School of Singing (Bruxelas); lá
    ele também estudou flauta e clarinete. Dizem que se Sax não tivesse entrado
    nos negócios da família ele teria feito um boa carreira como clarinetista
    profissional.

    Charles concentrou suas energias na sua fábrica de instrumentos para ir
    ganhando a vida, enquanto Adolph ia experimentando novos designs com a
    finalidade de criar novos instrumentos. Sax termina, em 1834, o
    aperfeiçoamento do clarinete-baixo (clarone);

    Talvez daí viesse a idéia de fabricar um novo instrumento, pois o formato do
    clarone e o do saxofone são bem semelhantes, com a diferença de que o corpo
    do clarone é mais alongado e feito de madeira e, principalmente, por pertencer à
    família do clarinete; mas o primeiro saxofone nasceu quando Sax adaptou uma
    palheta de um clarinete ao bocal de um oficlide (um predecessor da tuba, só que
    em forma de "U", como o fagote). O resultado foi um saxofone-baixo.




A partir deste, Sax criou o restante da
família. O Saxofone é um dos poucos
instrumentos que foram "inventados".
Historiadores estão de acordo que
Adolph Sax projetou e construiu o
saxofone por volta de 1840. O esboço
básico deste instrumento nunca
mudou, embora muitos
aperfeiçoamentos tenham sido feitos.
Dessa incrível habilidade criativa
nasceram o Sax Horn (uma espécie de
tuba) e os saxofones.
Tipos de Saxofone

 Como você já deve ter lido aqui na Toca, existem vários tipos de saxofones.
Quando foi criado por Adolph Sax eram 14 variações. O esboço básico deste
instrumento nunca mudou, embora muitos aperfeiçoamentos tenham sido feitos.
Algumas mudanças têm dado ao saxofone mais flexibilidade e potência, e o
aperfeiçoamento no mecanismo das chaves, introduziu a chave automática de
oitava, a articulação do G#, e outras vantagens técnicas. O registro normal do
saxofone tem se expandido ligeiramente, inicialmente do B abaixo do
pentagrama (bordão) ao F acima do pentagrama. No sax moderno expandiu-se
para Bb grave (A grave no barítono) e, com a adição de chaves, alcançou o F#
agudo (até G agudo no soprano).
Obs.: Para quem não sabe: C=Do, D=Re, E=Mi, F=Fa, G=Sol, A=La e B=Si.

    A família dos saxofones atualmente em uso consiste de:

-   Soprano em Bb
-   Alto (ou contralto) em Eb
-   Tenor em Bb
-   Barítono em Eb

 Outros "primos" da família, não considerados comuns mas em outros
tempos bastante populares:

- Sopranino em F e Eb
- Soprano em C
- Mezzo-Soprano em F
- "Melody" em C
- Baixo em Bb
- Contra-Baixo em Eb
Todos os membros da família dos saxofones tem o mesmo sistema de digitação
e mesma escrita; de um tipo de sax para outro a mudança de embocadura exige
mínimos ajustes pois o conceito de produção de som permanece o mesmo - e a
principal diferença estrutural é mesmo o tamanho e consequentemente, sua
tessitura.

    Os saxofones são instrumentos transpositores, ou seja, a nota escrita é
diferente da nota que soa (som real). Assim, para podermos ouvir o Dó central
do piano é preciso escrever notas diferentes nos diversos tipos de sax, conforme
figura 1 abaixo:




E a seguir a tessitura de cada um em sons reais:
Imagens do intrumento:
As Diferentes Embocaduras do Sax

Vamos falar nesta Dica Técnica de um dos assuntos mais polêmicos para os saxofonistas:
a tal da "embocadura certa". Cada músico possui boca, arcada dentária, cavidade bucal e
lábios diferentes, além da variedade de boquilhas e palhetas. Tudo isso influencia nas
embocaduras. Tentamos encaixar a boquilha em nossa boca e, dependendo de nossos
lábios, arcada dentária e cavidade bucal, vamos ter respostas diferentes, de acordo com
a posição da boquilha na boca.

       Há várias maneiras de se colocar a boquilha na boca. Essa maneira
       específica é por nós chamada de embocadura. Existem vários tipos de
       embocaduras, como também há diferentes boquilhas e palhetas. Temos
       que formar um conjunto equilibrado e único para nosso próprio uso. O
       mesmo conjunto (embocadura, boquilha e palheta) não funciona bem
       com outro saxofonista e vice-versa, justamente pela diversificação de
       lábios, arcadas dentárias e cavidade bucal.

       A confusão sobre qual a melhor palheta, boquilha ou embocadura a ser
       usada pelo saxofonista é também comum em outros instrumentos de
       sopro, como o clarinete, flauta transversal, trompete, trombone, oboé,
       etc. Isso porque somos diferentes e temos respostas diferentes ao que
       somos expostos.
       Podemos classificar a embocadura do sax em dois grupos básicos: alguns
       saxofonistas adotam o apoio dos dentes superiores na boquilha e outros
       não, sendo que cada um dos estilos tem suas próprias variantes.
       Não estou afirmando que devemos ter maneiras diferentes de fazer a
       embocadura, mas sim falando que, em minha experiência como professor
       aqui e fora do Brasil, pude observar as diversas embocaduras adotadas
       pelos saxofonistas, profissionais ou amadores, e cada tipo tem suas
       qualidades.




       A diferença básica entre os dois tipos de embocadura é: O apoio
       dos dentes superiores na boquilha

       Uma corrente de saxofonistas adota e usa o apoio dos dentes. Outros,
       em vez de usar o dente, utilizam o lábio para dar firmeza à embocadura,
       o que não acontece, pois o lábio não tem a consistência de um dente.
       Você deve estar se perguntando: qual é a melhor embocadura? Se você
       tem essa dúvida, é porque ainda está usando o lábio. Quem usa o apoio
       dos dentes não tem essa dúvida! Veja a figura abaixo.
Como deve ser a embocadura?

       O uso dos lábios é aconselhável somente para quem não tem os dentes
       superiores ou possui algum tipo de ponte móvel ou algum outro
       problema com a raiz do dente. Consulte um dentista e mostre o seu
       problema em relação à boquilha. Se necessário, peça ao seu professor
       para conversar com o dentista para expor como é feito esse apoio dos
       dentes na boquilha ou mostre esta matéria com os desenhos das
       embocaduras, pois isto pode ajudá-lo a encontrar uma solução para seu
       problema.

Posição da boquilha na boca

Repare que vários saxofonistas conhecidos têm a boquilha mais para a esquerda ou
direita e não necessariamente no centro, onde sentem mais firmeza no apoio dos dentes.
Muitas vezes, essa sensação é ocasionada pela diferença de altura entre os dentes
frontais superiores.
Uma seção de limagem no dentista, para tirar a diferença de altura, pode ser a solução
para apoiar a boquilha em ambos. Contudo, é sabido que usá-la mais para um lado ou
para o outro não traz conseqüências para o saxofonista. O que não pode acontecer é o
saxofonista ficar trocando de lado a toda hora. Devemos encontrar o melhor apoio,
aquele com o qual você se sinta confortável. Assim, seu organismo cuidará de
desenvolver os músculos mais usados na embocadura, como mostra a Figura 3.
Apoiando os dentes superiores na boquilha

       Quando somente usamos os lábios para segurar a boquilha em nossa
       boca, sem o uso dos dentes superiores, a afinação fica seriamente
       comprometida em passagens rápidas ou de intervalos distantes, e o
       músico não tem domínio dos graves e tampouco dos agudos, pois não
       trabalha os harmônicos, que necessitam da precisão de abertura feita
       com o apoio dos dentes (tanto para os graves como para os agudos).
       Desse modo, a sonoridade é pequena e a resistência superbaixa. Se,
       ainda assim, o músico tira um som bonito, não se engane! O efeito dura
       pouco, pois o lábio não tem resistência para manter o som ou segurar a
       afinação.

       O atrito com os dentes

       Repare naquelas boquilhas de massa ou metal em que, no lugar de
       contato da boquilha com o dente, existe outro material (geralmente uma
       resina protética). Isso evita que o atrito do dente com a boquilha origine
       um furo no local de apoio. As boquilhas de massa que seguem essa
       corrente de embocadura têm uma resina diferente,

de vez em quando com cor diferente também, que garante a vida útil do acessório. O
processo é o mesmo para as boquilhas de metal, caso contrário o atrito entre o metal e o
dente destruiria o dente. Nesse caso, é melhor substituir a resina da boquilha do que
perder o dente; o desgaste do dente em contato com o metal pode chegar até a raiz e
danificá-lo.

       Não tenha medo de mudar ou experimentar. Você só vai crescer se
       tentar novos caminhos. Sei que, no começo, saxofonistas que usam
       somente o lábio têm receio de colocar os dentes superiores na boquilha.
       Geralmente, sentem cócegas ou arrepios. Pode-se colocar um pedaço de
       papel contact ou couro colado sobre a parte de apoio dos dentes, ou
       comprar em casas especializadas adesivos para este fim.
Assim, criamos um tipo de amortecedor da vibração da boquilha. Depois,
com o tempo, você se acostuma e poderá até tirá-lo.
Sinto que ao colocar um contact ou couro na boquilha, alteramos o som
dela para "mais aveludado". Outra dica interessante é colocar um
pedacinho de pelica nos dentes inferiores, caso seus dentes sejam do tipo
serrilha. Sem o atrito do lábio inferior com os dentes inferiores, você vai
tocar por várias horas. Isso é comum entre os saxofonistas mais
experientes que no carnaval trabalham durante vários dias e horas e em
condições que os obrigam a tocar muito forte. Quem já fez carnaval sabe
do que estou falando.

Exercício da Abelha

Pegue somente a boquilha, não a conecte ao sax nem ao todel. Tome ar
e toque até acabar todo fôlego, repita durante cinco minutos e torça para
que nenhum vizinho reclame.

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Introdução ao Saxofone

  • 1. Introdução: Nesse curso iremos ensinar algumas dicas de como iniciar a aprendizagem do instrumento, com diversas informações, curiosidades e, principalmente, técnicas, e terá uma ótima noção sobre o instrumento. Um pouco de história: O saxofone foi criado por Antoine-Joseph (Adolph) Sax. Ele nasceu em Dinant, uma cidade no vale de Meuve na Bélgica, no dia 6 de novembro de 1814. Charles- Joseph Sax, o pai dele, era um carpinteiro que construiu uma fábrica para instrumentos de sopro de madeira e instrumentos de metal. Do pai ele herdou a técnica e criatividade para o comércio. A relação de Adolph com o pai era boa e se baseava no respeito mútuo. Pouco se sabe sobre sua mãe, exceto que ela vivia muito ocupada cuidando dos onze filhos. Adolph começou sua educação formal na Royal School of Singing (Bruxelas); lá ele também estudou flauta e clarinete. Dizem que se Sax não tivesse entrado nos negócios da família ele teria feito um boa carreira como clarinetista profissional. Charles concentrou suas energias na sua fábrica de instrumentos para ir ganhando a vida, enquanto Adolph ia experimentando novos designs com a finalidade de criar novos instrumentos. Sax termina, em 1834, o aperfeiçoamento do clarinete-baixo (clarone); Talvez daí viesse a idéia de fabricar um novo instrumento, pois o formato do clarone e o do saxofone são bem semelhantes, com a diferença de que o corpo do clarone é mais alongado e feito de madeira e, principalmente, por pertencer à família do clarinete; mas o primeiro saxofone nasceu quando Sax adaptou uma palheta de um clarinete ao bocal de um oficlide (um predecessor da tuba, só que em forma de "U", como o fagote). O resultado foi um saxofone-baixo. A partir deste, Sax criou o restante da família. O Saxofone é um dos poucos instrumentos que foram "inventados". Historiadores estão de acordo que Adolph Sax projetou e construiu o saxofone por volta de 1840. O esboço básico deste instrumento nunca mudou, embora muitos aperfeiçoamentos tenham sido feitos. Dessa incrível habilidade criativa nasceram o Sax Horn (uma espécie de tuba) e os saxofones.
  • 2. Tipos de Saxofone Como você já deve ter lido aqui na Toca, existem vários tipos de saxofones. Quando foi criado por Adolph Sax eram 14 variações. O esboço básico deste instrumento nunca mudou, embora muitos aperfeiçoamentos tenham sido feitos. Algumas mudanças têm dado ao saxofone mais flexibilidade e potência, e o aperfeiçoamento no mecanismo das chaves, introduziu a chave automática de oitava, a articulação do G#, e outras vantagens técnicas. O registro normal do saxofone tem se expandido ligeiramente, inicialmente do B abaixo do pentagrama (bordão) ao F acima do pentagrama. No sax moderno expandiu-se para Bb grave (A grave no barítono) e, com a adição de chaves, alcançou o F# agudo (até G agudo no soprano). Obs.: Para quem não sabe: C=Do, D=Re, E=Mi, F=Fa, G=Sol, A=La e B=Si. A família dos saxofones atualmente em uso consiste de: - Soprano em Bb - Alto (ou contralto) em Eb - Tenor em Bb - Barítono em Eb Outros "primos" da família, não considerados comuns mas em outros tempos bastante populares: - Sopranino em F e Eb - Soprano em C - Mezzo-Soprano em F - "Melody" em C - Baixo em Bb - Contra-Baixo em Eb Todos os membros da família dos saxofones tem o mesmo sistema de digitação e mesma escrita; de um tipo de sax para outro a mudança de embocadura exige mínimos ajustes pois o conceito de produção de som permanece o mesmo - e a principal diferença estrutural é mesmo o tamanho e consequentemente, sua tessitura. Os saxofones são instrumentos transpositores, ou seja, a nota escrita é diferente da nota que soa (som real). Assim, para podermos ouvir o Dó central do piano é preciso escrever notas diferentes nos diversos tipos de sax, conforme figura 1 abaixo: E a seguir a tessitura de cada um em sons reais:
  • 4. As Diferentes Embocaduras do Sax Vamos falar nesta Dica Técnica de um dos assuntos mais polêmicos para os saxofonistas: a tal da "embocadura certa". Cada músico possui boca, arcada dentária, cavidade bucal e lábios diferentes, além da variedade de boquilhas e palhetas. Tudo isso influencia nas embocaduras. Tentamos encaixar a boquilha em nossa boca e, dependendo de nossos lábios, arcada dentária e cavidade bucal, vamos ter respostas diferentes, de acordo com a posição da boquilha na boca. Há várias maneiras de se colocar a boquilha na boca. Essa maneira específica é por nós chamada de embocadura. Existem vários tipos de embocaduras, como também há diferentes boquilhas e palhetas. Temos que formar um conjunto equilibrado e único para nosso próprio uso. O mesmo conjunto (embocadura, boquilha e palheta) não funciona bem com outro saxofonista e vice-versa, justamente pela diversificação de lábios, arcadas dentárias e cavidade bucal. A confusão sobre qual a melhor palheta, boquilha ou embocadura a ser usada pelo saxofonista é também comum em outros instrumentos de sopro, como o clarinete, flauta transversal, trompete, trombone, oboé, etc. Isso porque somos diferentes e temos respostas diferentes ao que somos expostos. Podemos classificar a embocadura do sax em dois grupos básicos: alguns saxofonistas adotam o apoio dos dentes superiores na boquilha e outros não, sendo que cada um dos estilos tem suas próprias variantes. Não estou afirmando que devemos ter maneiras diferentes de fazer a embocadura, mas sim falando que, em minha experiência como professor aqui e fora do Brasil, pude observar as diversas embocaduras adotadas pelos saxofonistas, profissionais ou amadores, e cada tipo tem suas qualidades. A diferença básica entre os dois tipos de embocadura é: O apoio dos dentes superiores na boquilha Uma corrente de saxofonistas adota e usa o apoio dos dentes. Outros, em vez de usar o dente, utilizam o lábio para dar firmeza à embocadura, o que não acontece, pois o lábio não tem a consistência de um dente. Você deve estar se perguntando: qual é a melhor embocadura? Se você tem essa dúvida, é porque ainda está usando o lábio. Quem usa o apoio dos dentes não tem essa dúvida! Veja a figura abaixo.
  • 5. Como deve ser a embocadura? O uso dos lábios é aconselhável somente para quem não tem os dentes superiores ou possui algum tipo de ponte móvel ou algum outro problema com a raiz do dente. Consulte um dentista e mostre o seu problema em relação à boquilha. Se necessário, peça ao seu professor para conversar com o dentista para expor como é feito esse apoio dos dentes na boquilha ou mostre esta matéria com os desenhos das embocaduras, pois isto pode ajudá-lo a encontrar uma solução para seu problema. Posição da boquilha na boca Repare que vários saxofonistas conhecidos têm a boquilha mais para a esquerda ou direita e não necessariamente no centro, onde sentem mais firmeza no apoio dos dentes. Muitas vezes, essa sensação é ocasionada pela diferença de altura entre os dentes frontais superiores. Uma seção de limagem no dentista, para tirar a diferença de altura, pode ser a solução para apoiar a boquilha em ambos. Contudo, é sabido que usá-la mais para um lado ou para o outro não traz conseqüências para o saxofonista. O que não pode acontecer é o saxofonista ficar trocando de lado a toda hora. Devemos encontrar o melhor apoio, aquele com o qual você se sinta confortável. Assim, seu organismo cuidará de desenvolver os músculos mais usados na embocadura, como mostra a Figura 3.
  • 6. Apoiando os dentes superiores na boquilha Quando somente usamos os lábios para segurar a boquilha em nossa boca, sem o uso dos dentes superiores, a afinação fica seriamente comprometida em passagens rápidas ou de intervalos distantes, e o músico não tem domínio dos graves e tampouco dos agudos, pois não trabalha os harmônicos, que necessitam da precisão de abertura feita com o apoio dos dentes (tanto para os graves como para os agudos). Desse modo, a sonoridade é pequena e a resistência superbaixa. Se, ainda assim, o músico tira um som bonito, não se engane! O efeito dura pouco, pois o lábio não tem resistência para manter o som ou segurar a afinação. O atrito com os dentes Repare naquelas boquilhas de massa ou metal em que, no lugar de contato da boquilha com o dente, existe outro material (geralmente uma resina protética). Isso evita que o atrito do dente com a boquilha origine um furo no local de apoio. As boquilhas de massa que seguem essa corrente de embocadura têm uma resina diferente, de vez em quando com cor diferente também, que garante a vida útil do acessório. O processo é o mesmo para as boquilhas de metal, caso contrário o atrito entre o metal e o dente destruiria o dente. Nesse caso, é melhor substituir a resina da boquilha do que perder o dente; o desgaste do dente em contato com o metal pode chegar até a raiz e danificá-lo. Não tenha medo de mudar ou experimentar. Você só vai crescer se tentar novos caminhos. Sei que, no começo, saxofonistas que usam somente o lábio têm receio de colocar os dentes superiores na boquilha. Geralmente, sentem cócegas ou arrepios. Pode-se colocar um pedaço de papel contact ou couro colado sobre a parte de apoio dos dentes, ou comprar em casas especializadas adesivos para este fim.
  • 7. Assim, criamos um tipo de amortecedor da vibração da boquilha. Depois, com o tempo, você se acostuma e poderá até tirá-lo. Sinto que ao colocar um contact ou couro na boquilha, alteramos o som dela para "mais aveludado". Outra dica interessante é colocar um pedacinho de pelica nos dentes inferiores, caso seus dentes sejam do tipo serrilha. Sem o atrito do lábio inferior com os dentes inferiores, você vai tocar por várias horas. Isso é comum entre os saxofonistas mais experientes que no carnaval trabalham durante vários dias e horas e em condições que os obrigam a tocar muito forte. Quem já fez carnaval sabe do que estou falando. Exercício da Abelha Pegue somente a boquilha, não a conecte ao sax nem ao todel. Tome ar e toque até acabar todo fôlego, repita durante cinco minutos e torça para que nenhum vizinho reclame.