MESTRADO EM EDUCAÇÃO MULTIMÉDIA Educação Multimédia I Ano lectivo de 2006-2007 1º Semestre
Capítulo 2 Sociedade
Importância da Sociedade na Educação Desenvolver cidadãos capacitados para viver em Sociedade Tal implica: Uma análise da Sociedade nos seus vários aspectos Três Períodos de Transição entre a Sociedades Industrial e a Nova Sociedade: Fim dos anos 40 – Economia baseada na informação Anos 60 – Sociedade Pós-Industrial ou de Serviços Anos 80 – Alta Modernidade
A Sociedade é estudada pela Sociologia A Sociologia surge no século XIX.  Aplicação, por Comte, do Positivismo Científico ao estudo da Sociedade Surgimento de Diferentes abordagens: Marxismo Funcionalismo (Durkheim) Interaccionismo Simbólico (Weber)
Edgar Morin propõe a reformulação do paradigma da Sociologia   A Sociedade contemporânea é caracterizada pela  Complexidade  e como tal   deve ser estudada de forma  global  e não fragmentada Propõe a reforma do Pensamento Sociológico: Adoptar uma epistemologia correspondente à da Ciência contemporânea –  Epistemologia Construtivista  Introduzir a complexidade através de um remembramento sistémico. Articular com outras Ciências Humanas – todo antropo-sociológico Reconhecer a dimensão vivencial e a compreensão Abrir o pensamento sociológico à literatura Restaurar o pensamento dos grandes problemas antropossociais
Segundo Morin, os Sociólogos deverão: Assumir uma cultura Científica e Humanista Promover a complexidade Antropossocial (e não simplificação) Aceitar a necessidade de um novo paradigma para as ciências humanas. Princípios metodológicos da Sociologia Contemporânea: Autonomia – noção de projecto, finalidade, autor e sujeito. Considerar o endo e exo determinismo. Inseparabilidade do sujeito e do objecto. Contra a ideia de observação pura.
Perspectiva Pós-Moderna da Sociologia   Varia entre a posição anárquica de Baudrillard e a desconstrucionista de Foucault Baudrillard O Mundo é dominado pelos novos média que nos desligam do passado e criaram um mundo caótico e vazio.  Foucault Discurso como forma de poder para moldar as atitudes populares. Conhecimento como forma de controlo.
Caracterizações da Sociedade actual por:  Anthony Giddens (1984); Ulrich Beck (1992); J ü rgen Habermas (1989) Manuel Castells (2000) A importância da Esfera Pública  -  J ü rgen Habermas Não existe alternativa ao Capitalismo – capaz de gerar riqueza. O Capitalismo gera crises – necessidade de as controlar. Aumentar o controlo sobre os processos económicos reforçando a “Esfera Pública”, através dos média.
A Sociedade de Risco -   Ulrich Beck   Os aspectos negativos, a que chama riscos, superam os aspectos positivos e escapam ao controlo social. Sugere a Evolução da Sociedade em três períodos: Pré-Industrial Industrial Moderno Sociedade de Risco Diferencia a Sociedade de Risco das outras Sociedades pelas alterações verificadas ao nível dos padrões sociais. Desigualdade social - individualizada. Diferença no papel da família e do género Desemprego estrutural, aparecimento de emprego em part-time, desaparecimento do emprego para a vida.  Concebe a Ciência para além da verdade e do Iluminismo,  Propõe a ideia de risco auto-assumido.
Sociedade Informacional em Rede  –  Manuel Castells Surge como resultado: das novas Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) da crise económica, a que sobreviveu o Capitalismo pela integração do espírito e das práticas do informacionalismo.  Produção - inovação Competitividade - globalização  Do aparecimento dos movimentos Sócio-culturais – mudar a vida e não tomar o poder. É caracterizada por: Uma nova estrutura social – em rede ( Network Society ) Uma nova economia – Informacional, Global Uma nova cultura – Virtualidade Real (extinção da audiência de massas).
Estamos perante uma nova Sociedade com concepções próprias relativamente à:  Produção Experiência Poder Nova Dimensão sociológica da  Produção   Forças que comandam a Economia: Produtividade – Inovação Competitividade – Flexibilidade
Transformações nos factores de  Produção Trabalho Trabalho Genérico – sem possibilidade de reprogramação - substituível por máquinas – Acedido por Formação / Treino. Trabalho Auto-programado – capacidade de constantemente redefinir as aptidões necessárias para determinada tarefa - Educação com exigência de flexibilidade Geometria variável da estrutura de trabalho – horários flexíveis e à distância; Auto-emprego; Subcontratação recíproca; descentralização e individualização do trabalho. Capital - Beneficiários : detentores de propriedade classe de gestores mercados financeiros globais (capitalista colectivo)
Terra  Espaço e Tempo Espaço de lugares substituído pelo espaço de fluxos (conexão através das redes). Tempo cronológico não aplicável - comunicações instantâneas, discrepância de tempos entre os vários locais Tempo sequencial – esvai-se com a hipertextualização Tempo perde a característica de moldar o espaço Tempo sem tempo – subordinado ao espaço Classes Sociais Aumento das desigualdades sociais. Três clivagens sociais: Produtores de informação vs trabalhadores genéricos. Acumulação de pessoas excluídas Separação entre lógica de mercado e o fluxo de capitais e a experiência humana de vida de trabalho.
Nova Dimensão Sociológica da  Experiência Clivagem entre o Eu e a Rede Procura de uma identidade – associativismo – baseada mais no que se é e não tanto no que se faz - risco de nacionalismos, fundamentalismos. Crise no patriarcalismo e família patriarcal. Nova Dimensão Sociológica do  Poder Crise do Estado/Nação Incapacidade de tomar decisões e de cumprir promessas (bem estar social) As decisões políticas dependem de diferentes centros de poder - Geometria de Poder Variável Nova forma de estado – em Rede Poder representado nos códigos culturais – as pessoas tomam decisões. A cultura é a fonte de Poder. O Poder é imaterial
O mundo em Fuga, a Alta Modernidade e a Terceira Via -  Anthony Giddens  Integra conceitos como: Globalização Risco Crise da Tradição Crise da Família Crise do Estado-Nação e da Democracia.
Globalização  Característica da sociedade emergente da Revolução Informacional  É facilitada pelos novos recursos tecnológicos Caracteriza-se por um mercado global É um fenómeno não só económico, mas político, cultural e tecnológico.  É uma rede de processos. Para regiões mais pobres pode ser perversa: Destruição de economias locais de sobrevivência As transformações tecnológicas podem abalar as economias sem grande investigação e desenvolvimento Flutuação dos preços das matérias primas
Risco Impacto do desenvolvimento tecnológico no meio ambiente Tradição Defende a Tradição   como um factor de aquisição de uma identidade equilibrada e como possível antídoto a fundamentalismos. Família Evolução do conceito de família - Equilíbrio de poderes – privilégio do diálogo. Estado-Nação e Democracia Democracia global O estado perde o poder de Decisão e mantendo o poder de Negociação
Economia Contemporânea  Pós-Fordismo, Capitalismo do Conhecimento Três períodos de gestação do Novo Capitalismo: Fim da década de 40  -  Schumpeter -  Ventos de destruição Criativa Importância do Conhecimento e não das matérias primas Espírito do empreendedorismo Valorização da inovação empresarial: invenções, novos meios de produção, novos produtos, novas formas de organização  Década de 60 – Sociedade Pós-Industrial – Serviços Preponderância de empregos e actividades no sector de serviços e não de manufactura. Computador como possibilidade de inovação. Década de 90 - Generalização do Poder Computacional – Internet Possibilidade de libertar as  forças de destruição criativa  e provocar a  globalização
Transição do Capitalismo de Manufactura para Capitalismo de Conhecimento  Provocada pela: Crise de petróleo na década de 70 – põe fim à fonte de energia; Novas tecnologias Capitalismo de Manufactura Modo de produção –  manufactura Regulado pela  meta keynesiana – Sociedade de bem estar ( welfare ) Modo de desenvolvimento –  Industrialismo Modo de organização do trabalho -  Fordismo Fim do séc. XX –  Capitalismo de Informação ou do Conhecimento Modo de Produção  -  Informação Regulado por  meta schumpeteriana  - bom trabalho ( workfare ) Modo de desenvolvimento –  Informacionalismo  ou  Pós-Industrialismo Modo de organização do trabalho –  Pós-Fordismo
Fordismo Produção em massa - linhas de montagem – operários semi-especializados Economia fechada – orientada pela oferta – pouco sensível ao mercado Estado de bem estar (welfare state ou estado providência): que gere as políticas do mercado de trabalho, ajuda a equilibrar a procura e a oferta, que investe em infra-estruturas e encoraja o consumo. Pós-Fordismo Produção e forças de trabalho  flexíveis  - orientadas pela procura mundial  Profissionais polivalentes e especializados Aposta na inovação - investigação e desenvolvimento Competição pela Qualidade e não pelo preço.  Financiamento privado Estado Pós-Fordista - promove novas tecnologias e políticas orientadas para a competitividade internacional
A Nova Economia Baseada no conhecimento Novas ideias e as TIC - Chave para a criação de emprego Risco, incerteza, mudança – são a regra Flexibilização – necessidade de inovação – autonomia de aprendizagem - trabalho em equipa Globalização – mercados mundiais – só possível pela comunicação em rede – Internet Coopetição – Combinação entre colaboração e competição
Perspectiva de Gestão Contemporânea  -  Organizações Aprendentes e suas Disciplinas Organizações Aprendentes Organizações que estão continuamente a expandir a sua capacidade de criar o futuro – sistema aberto que aprende.  Nova noção do homem –  Homem-Aprendiz Dinâmica de onde emergem cinco disciplinas:  Mestria pessoal,  Modelos Mentais,  Visão partilhada,  Aprendizagem em equipa,  Pensamento sistémico  Dividem-se em três grupos: Disciplinas Reflexivas  Disciplinas Colaborativas  Disciplinas Sistémicas
Disciplinas Reflexivas Mestria Pessoal Desenvolvimento de competências e desenvolvimento espiritual. Viver de forma Criativa e não Reactiva. Consiste em:  Articular uma imagem coerente da Visão Pessoal de cada um – o que é desejado - com uma avaliação realista em cada momento.  A diferença entre a visão e a realidade – cria uma tensão criativa – que levaria à aprendizagem. Mais que reter a informação - provoca mudança – leva a realizar os objectivos que verdadeiramente interessam.
Disciplinas Reflexivas Modelos Mentais Admite-se que criamos modelos do mundo que manipulamos sobre a forma de raciocínio. Importa a tomada de consciência desses modelos, de modo a percebermos as nossas atitudes e percepções e as dos outros e a forma como se articulam com a realidade.
Disciplinas Colaborativas – Aplicadas a grupos Visão Partilhada Estabelecimento de objectivos comuns a partir de uma visão pessoal – Criação conjunta Sentido de Comprometimento com o grupo  Desenvolvimento de imagens compartilhadas e dos princípios e métodos pelos quais os procuram atingir Importância de ouvir os outros
Disciplinas Colaborativas – Aplicadas a grupos Aprendizagem em Equipa Disciplina que se preocupa com a interacções do grupo e procura optimizá-la.  Recurso a técnicas como: diálogo; a discussão. Pensamento colectivo – mobilização de energias para atingir metas comuns.
Disciplinas Sistémicas Pensamento Sistémico Aprender a compreender a interdependência dos factores de mudança e a lidar com as consequências das nossas acções. Ver os itens de um problema de forma inter-relacionada e não linear. Por vezes em ciclos – causa e efeito ao mesmo tempo Importância do Ponto de Alavancagem – ponto em que uma intervenção corresponde às maiores consequências.
Sociedade de Futuro Globalização  – As TIC, nomeadamente a Internet, fornecem o suporte necessário à globalização - reaproximação da população mundial. Flexibilização  – organizações mais flexíveis – sua expansão por espaços não contíguos. Personalização  - valorização da pessoa humana Desactualização   – conhecimento em evolução exponencial – educação deve investir mais em competências do que em informação.  Complexificação  - necessidade de modelar fenómenos complexos
Características a que a Educação deve responder: Educar com competências para adquirir o conhecimento sempre em mudança – Literacia Científica Promover princípios como: tolerância, democracia, direitos humanos, etc .  Desenvolver o espírito empreendedor   Domínio das TIC Novas Regras para o Sucesso Económico Produtividade, qualidade, flexibilidade Treino inicial flexível e aprendizagem ao longo da vida Aprendizagem de novas competências (competências Transferíveis, disciplinas de Senge.
Construtivismo Social Ciência e tecnologia construídas socialmente. Objectividade impossível – realidade existe sobre a forma de múltiplas construções mentais baseadas na sociedade ou na experiência. Separação do sujeito e do objecto de conhecimento Conhecimento como produto da utilização dos nossos corpos e não como espíritos contemplando passivamente o mundo.
Construtivismo Social Radical – a Ciência pode reduzir-se ao nível social ou linguístico  Movimento radical de Barnes e Bloor – Programa Forte Sustenta que a Ciência deve ser estudada como qualquer outro aspecto da cultura humana. Movimento Sóciológico-Científico de Latour e Callon – Escola Actor-Rede. Construtivismo Social Moderado Construtivismo Histórico-Naturalista Abertura da Ciência à Investigação Histórica – Ciência como um conhecimento natural - casamento com a história Recurso à Transdisciplinaridade Postulado da simetria

Apcap2

  • 1.
    MESTRADO EM EDUCAÇÃOMULTIMÉDIA Educação Multimédia I Ano lectivo de 2006-2007 1º Semestre
  • 2.
  • 3.
    Importância da Sociedadena Educação Desenvolver cidadãos capacitados para viver em Sociedade Tal implica: Uma análise da Sociedade nos seus vários aspectos Três Períodos de Transição entre a Sociedades Industrial e a Nova Sociedade: Fim dos anos 40 – Economia baseada na informação Anos 60 – Sociedade Pós-Industrial ou de Serviços Anos 80 – Alta Modernidade
  • 4.
    A Sociedade éestudada pela Sociologia A Sociologia surge no século XIX. Aplicação, por Comte, do Positivismo Científico ao estudo da Sociedade Surgimento de Diferentes abordagens: Marxismo Funcionalismo (Durkheim) Interaccionismo Simbólico (Weber)
  • 5.
    Edgar Morin propõea reformulação do paradigma da Sociologia A Sociedade contemporânea é caracterizada pela Complexidade e como tal deve ser estudada de forma global e não fragmentada Propõe a reforma do Pensamento Sociológico: Adoptar uma epistemologia correspondente à da Ciência contemporânea – Epistemologia Construtivista Introduzir a complexidade através de um remembramento sistémico. Articular com outras Ciências Humanas – todo antropo-sociológico Reconhecer a dimensão vivencial e a compreensão Abrir o pensamento sociológico à literatura Restaurar o pensamento dos grandes problemas antropossociais
  • 6.
    Segundo Morin, osSociólogos deverão: Assumir uma cultura Científica e Humanista Promover a complexidade Antropossocial (e não simplificação) Aceitar a necessidade de um novo paradigma para as ciências humanas. Princípios metodológicos da Sociologia Contemporânea: Autonomia – noção de projecto, finalidade, autor e sujeito. Considerar o endo e exo determinismo. Inseparabilidade do sujeito e do objecto. Contra a ideia de observação pura.
  • 7.
    Perspectiva Pós-Moderna daSociologia Varia entre a posição anárquica de Baudrillard e a desconstrucionista de Foucault Baudrillard O Mundo é dominado pelos novos média que nos desligam do passado e criaram um mundo caótico e vazio. Foucault Discurso como forma de poder para moldar as atitudes populares. Conhecimento como forma de controlo.
  • 8.
    Caracterizações da Sociedadeactual por: Anthony Giddens (1984); Ulrich Beck (1992); J ü rgen Habermas (1989) Manuel Castells (2000) A importância da Esfera Pública - J ü rgen Habermas Não existe alternativa ao Capitalismo – capaz de gerar riqueza. O Capitalismo gera crises – necessidade de as controlar. Aumentar o controlo sobre os processos económicos reforçando a “Esfera Pública”, através dos média.
  • 9.
    A Sociedade deRisco - Ulrich Beck Os aspectos negativos, a que chama riscos, superam os aspectos positivos e escapam ao controlo social. Sugere a Evolução da Sociedade em três períodos: Pré-Industrial Industrial Moderno Sociedade de Risco Diferencia a Sociedade de Risco das outras Sociedades pelas alterações verificadas ao nível dos padrões sociais. Desigualdade social - individualizada. Diferença no papel da família e do género Desemprego estrutural, aparecimento de emprego em part-time, desaparecimento do emprego para a vida. Concebe a Ciência para além da verdade e do Iluminismo, Propõe a ideia de risco auto-assumido.
  • 10.
    Sociedade Informacional emRede – Manuel Castells Surge como resultado: das novas Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) da crise económica, a que sobreviveu o Capitalismo pela integração do espírito e das práticas do informacionalismo. Produção - inovação Competitividade - globalização Do aparecimento dos movimentos Sócio-culturais – mudar a vida e não tomar o poder. É caracterizada por: Uma nova estrutura social – em rede ( Network Society ) Uma nova economia – Informacional, Global Uma nova cultura – Virtualidade Real (extinção da audiência de massas).
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    Estamos perante umanova Sociedade com concepções próprias relativamente à: Produção Experiência Poder Nova Dimensão sociológica da Produção Forças que comandam a Economia: Produtividade – Inovação Competitividade – Flexibilidade
  • 12.
    Transformações nos factoresde Produção Trabalho Trabalho Genérico – sem possibilidade de reprogramação - substituível por máquinas – Acedido por Formação / Treino. Trabalho Auto-programado – capacidade de constantemente redefinir as aptidões necessárias para determinada tarefa - Educação com exigência de flexibilidade Geometria variável da estrutura de trabalho – horários flexíveis e à distância; Auto-emprego; Subcontratação recíproca; descentralização e individualização do trabalho. Capital - Beneficiários : detentores de propriedade classe de gestores mercados financeiros globais (capitalista colectivo)
  • 13.
    Terra Espaçoe Tempo Espaço de lugares substituído pelo espaço de fluxos (conexão através das redes). Tempo cronológico não aplicável - comunicações instantâneas, discrepância de tempos entre os vários locais Tempo sequencial – esvai-se com a hipertextualização Tempo perde a característica de moldar o espaço Tempo sem tempo – subordinado ao espaço Classes Sociais Aumento das desigualdades sociais. Três clivagens sociais: Produtores de informação vs trabalhadores genéricos. Acumulação de pessoas excluídas Separação entre lógica de mercado e o fluxo de capitais e a experiência humana de vida de trabalho.
  • 14.
    Nova Dimensão Sociológicada Experiência Clivagem entre o Eu e a Rede Procura de uma identidade – associativismo – baseada mais no que se é e não tanto no que se faz - risco de nacionalismos, fundamentalismos. Crise no patriarcalismo e família patriarcal. Nova Dimensão Sociológica do Poder Crise do Estado/Nação Incapacidade de tomar decisões e de cumprir promessas (bem estar social) As decisões políticas dependem de diferentes centros de poder - Geometria de Poder Variável Nova forma de estado – em Rede Poder representado nos códigos culturais – as pessoas tomam decisões. A cultura é a fonte de Poder. O Poder é imaterial
  • 15.
    O mundo emFuga, a Alta Modernidade e a Terceira Via - Anthony Giddens Integra conceitos como: Globalização Risco Crise da Tradição Crise da Família Crise do Estado-Nação e da Democracia.
  • 16.
    Globalização Característicada sociedade emergente da Revolução Informacional É facilitada pelos novos recursos tecnológicos Caracteriza-se por um mercado global É um fenómeno não só económico, mas político, cultural e tecnológico. É uma rede de processos. Para regiões mais pobres pode ser perversa: Destruição de economias locais de sobrevivência As transformações tecnológicas podem abalar as economias sem grande investigação e desenvolvimento Flutuação dos preços das matérias primas
  • 17.
    Risco Impacto dodesenvolvimento tecnológico no meio ambiente Tradição Defende a Tradição como um factor de aquisição de uma identidade equilibrada e como possível antídoto a fundamentalismos. Família Evolução do conceito de família - Equilíbrio de poderes – privilégio do diálogo. Estado-Nação e Democracia Democracia global O estado perde o poder de Decisão e mantendo o poder de Negociação
  • 18.
    Economia Contemporânea Pós-Fordismo, Capitalismo do Conhecimento Três períodos de gestação do Novo Capitalismo: Fim da década de 40 - Schumpeter - Ventos de destruição Criativa Importância do Conhecimento e não das matérias primas Espírito do empreendedorismo Valorização da inovação empresarial: invenções, novos meios de produção, novos produtos, novas formas de organização Década de 60 – Sociedade Pós-Industrial – Serviços Preponderância de empregos e actividades no sector de serviços e não de manufactura. Computador como possibilidade de inovação. Década de 90 - Generalização do Poder Computacional – Internet Possibilidade de libertar as forças de destruição criativa e provocar a globalização
  • 19.
    Transição do Capitalismode Manufactura para Capitalismo de Conhecimento Provocada pela: Crise de petróleo na década de 70 – põe fim à fonte de energia; Novas tecnologias Capitalismo de Manufactura Modo de produção – manufactura Regulado pela meta keynesiana – Sociedade de bem estar ( welfare ) Modo de desenvolvimento – Industrialismo Modo de organização do trabalho - Fordismo Fim do séc. XX – Capitalismo de Informação ou do Conhecimento Modo de Produção - Informação Regulado por meta schumpeteriana - bom trabalho ( workfare ) Modo de desenvolvimento – Informacionalismo ou Pós-Industrialismo Modo de organização do trabalho – Pós-Fordismo
  • 20.
    Fordismo Produção emmassa - linhas de montagem – operários semi-especializados Economia fechada – orientada pela oferta – pouco sensível ao mercado Estado de bem estar (welfare state ou estado providência): que gere as políticas do mercado de trabalho, ajuda a equilibrar a procura e a oferta, que investe em infra-estruturas e encoraja o consumo. Pós-Fordismo Produção e forças de trabalho flexíveis - orientadas pela procura mundial Profissionais polivalentes e especializados Aposta na inovação - investigação e desenvolvimento Competição pela Qualidade e não pelo preço. Financiamento privado Estado Pós-Fordista - promove novas tecnologias e políticas orientadas para a competitividade internacional
  • 21.
    A Nova EconomiaBaseada no conhecimento Novas ideias e as TIC - Chave para a criação de emprego Risco, incerteza, mudança – são a regra Flexibilização – necessidade de inovação – autonomia de aprendizagem - trabalho em equipa Globalização – mercados mundiais – só possível pela comunicação em rede – Internet Coopetição – Combinação entre colaboração e competição
  • 22.
    Perspectiva de GestãoContemporânea - Organizações Aprendentes e suas Disciplinas Organizações Aprendentes Organizações que estão continuamente a expandir a sua capacidade de criar o futuro – sistema aberto que aprende. Nova noção do homem – Homem-Aprendiz Dinâmica de onde emergem cinco disciplinas: Mestria pessoal, Modelos Mentais, Visão partilhada, Aprendizagem em equipa, Pensamento sistémico Dividem-se em três grupos: Disciplinas Reflexivas Disciplinas Colaborativas Disciplinas Sistémicas
  • 23.
    Disciplinas Reflexivas MestriaPessoal Desenvolvimento de competências e desenvolvimento espiritual. Viver de forma Criativa e não Reactiva. Consiste em: Articular uma imagem coerente da Visão Pessoal de cada um – o que é desejado - com uma avaliação realista em cada momento. A diferença entre a visão e a realidade – cria uma tensão criativa – que levaria à aprendizagem. Mais que reter a informação - provoca mudança – leva a realizar os objectivos que verdadeiramente interessam.
  • 24.
    Disciplinas Reflexivas ModelosMentais Admite-se que criamos modelos do mundo que manipulamos sobre a forma de raciocínio. Importa a tomada de consciência desses modelos, de modo a percebermos as nossas atitudes e percepções e as dos outros e a forma como se articulam com a realidade.
  • 25.
    Disciplinas Colaborativas –Aplicadas a grupos Visão Partilhada Estabelecimento de objectivos comuns a partir de uma visão pessoal – Criação conjunta Sentido de Comprometimento com o grupo Desenvolvimento de imagens compartilhadas e dos princípios e métodos pelos quais os procuram atingir Importância de ouvir os outros
  • 26.
    Disciplinas Colaborativas –Aplicadas a grupos Aprendizagem em Equipa Disciplina que se preocupa com a interacções do grupo e procura optimizá-la. Recurso a técnicas como: diálogo; a discussão. Pensamento colectivo – mobilização de energias para atingir metas comuns.
  • 27.
    Disciplinas Sistémicas PensamentoSistémico Aprender a compreender a interdependência dos factores de mudança e a lidar com as consequências das nossas acções. Ver os itens de um problema de forma inter-relacionada e não linear. Por vezes em ciclos – causa e efeito ao mesmo tempo Importância do Ponto de Alavancagem – ponto em que uma intervenção corresponde às maiores consequências.
  • 28.
    Sociedade de FuturoGlobalização – As TIC, nomeadamente a Internet, fornecem o suporte necessário à globalização - reaproximação da população mundial. Flexibilização – organizações mais flexíveis – sua expansão por espaços não contíguos. Personalização - valorização da pessoa humana Desactualização – conhecimento em evolução exponencial – educação deve investir mais em competências do que em informação. Complexificação - necessidade de modelar fenómenos complexos
  • 29.
    Características a quea Educação deve responder: Educar com competências para adquirir o conhecimento sempre em mudança – Literacia Científica Promover princípios como: tolerância, democracia, direitos humanos, etc . Desenvolver o espírito empreendedor Domínio das TIC Novas Regras para o Sucesso Económico Produtividade, qualidade, flexibilidade Treino inicial flexível e aprendizagem ao longo da vida Aprendizagem de novas competências (competências Transferíveis, disciplinas de Senge.
  • 30.
    Construtivismo Social Ciênciae tecnologia construídas socialmente. Objectividade impossível – realidade existe sobre a forma de múltiplas construções mentais baseadas na sociedade ou na experiência. Separação do sujeito e do objecto de conhecimento Conhecimento como produto da utilização dos nossos corpos e não como espíritos contemplando passivamente o mundo.
  • 31.
    Construtivismo Social Radical– a Ciência pode reduzir-se ao nível social ou linguístico Movimento radical de Barnes e Bloor – Programa Forte Sustenta que a Ciência deve ser estudada como qualquer outro aspecto da cultura humana. Movimento Sóciológico-Científico de Latour e Callon – Escola Actor-Rede. Construtivismo Social Moderado Construtivismo Histórico-Naturalista Abertura da Ciência à Investigação Histórica – Ciência como um conhecimento natural - casamento com a história Recurso à Transdisciplinaridade Postulado da simetria