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Prof. Carlos Fernando Jung
carlosfernandojung@gmail.com
http://lattes.cnpq.br/9620345505433832
Prof. Fernando Gonçalves Amaral
amaral@producao.ufrgs.br
http://lattes.cnpq.br/0373269482136987
Edição 2010
Material para Fins Didáticos – Distribuição Gratuita www.metodologia.net.br
Análise de Artigos de Revisão e
Elaboração de Artigos Científicos
1
2
JUNG, Carlos F.; AMARAL, Fernando G. Análise de artigos de revisão e
elaboração de artigos científicos. Porto Alegre: FACCAT - PPGEP/UFRGS,
2010. Disponível em: <http://www.metodologia.net.br> Acesso em: xx xx xxxx
COMO CITAR ESTE TRABALHO
ANTECEDENTES
Este trabalho é resultado do somatório de experiências em publicações científicas dos autores e, em especial, das contribuições
recebidas pelo primeiro autor durante a realização da Disciplina de Metodologia de Pesquisa Avançada (Doutorado em
Engenharia de Produção) no PPGEP/UFRGS - Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção da Universidade Federal do
Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS.
Esta disciplina oferecida pioneiramente no programa em 2009 teve por finalidade aprofundar os estudos acerca de métodos para
análise e elaboração de artigos de revisão.
O autor Carlos Fernando Jung agradece aos professores Carla S. ten Caten, José Luis Duarte Ribeiro e Lia Buarque M. Guimarães
pela parceria em publicações científicas que muito contribuíram para a elaboração deste trabalho na parte de Elaboração de Artigos
Científicos , sendo inclusive utilizados os próprios artigos publicados como exemplos didáticos.
Espera-se com este trabalho oferecer um material didático capaz de facilitar a compreensão do processo de análise, estruturação e
elaboração de artigos de revisão e originais .
O artigo científico é parte de uma publicação com
autoria declarada, que apresenta e discute idéias,
métodos, técnicas, processos e resultados nas
diversas áreas do conhecimento.
3
ARTIGO ORIGINAL (SCIENTIFIC) - CONCEITO
(ABNT-NBR 6022, 2003, p. 2)
4
ARTIGOS - FINALIDADES
Servir de referencial para informar e posicionar os demais
pesquisadores e outros profissionais das mais diversas áreas
acerca dos avanços obtidos a partir de novas descobertas, métodos
e modelos desenvolvidos e resultados de aplicações técnico-
científicas realizadas;
Fornecer conhecimentos para contextualizar a extensão e
significância do problema que se deseja otimizar ou resolver;
Apontar e discutir possíveis soluções e casos de insucesso de
problemas similares e oferecer alternativas de métodos e técnicas
que têm sido utilizadas para a solução de problemas;
5
Apresentar uma síntese de um estudo teórico-prático realizado;
Demonstrar o que, porque, como, quando e com que foi realizado
um estudo teórico-prático para aplicação ou desenvolvimento de
novas tecnologias, métodos, técnicas, produtos e processos;
Servir de referencial para a utilização de rotas metodológicas
alternativas quando da otimização de tecnologias, produtos e
processos em setores produtivos.
ARTIGOS - FINALIDADES
Tipos de Artigos
7
TIPOS DE ARTIGOS
Tipos
Revisão (Review)
Original (Scientific)
O artigo de revisão é uma publicação que
descreve, analisa e discute conhecimentos
científicos ou tecnológicos já publicados
8
ARTIGO DE REVISÃO (REVIEW)
O artigo original é uma publicação que apresenta
temas ou abordagens originais resultantes de
pesquisas científicas e tecnológicas
9
ARTIGO ORIGINAL (SCIENTIFIC)
Estrutura Básica
11
ARTIGO DE REVISÃO (REVIEW)
ESTRUTURAÇÃO BÁSICA DE UM ARTIGO
Estrutura
(Varia em função do tipo e tema,
mas deve possuir três macro
elementos básicos )
Introdução
Desenvolvimento
Conclusão
ARTIGO ORIGINAL (SCIENTIFIC)
12
Resumo
Abstract
1 Introdução
2 Definição e modelos de curvas de aprendizado: estado da arte
2.1 Modelos potenciais
2.2 Modelos exponenciais
2.3 Modelos hiperbólicos
2.4 Comparativo entre modelos univariados
2.5 Modelos multivariados
2.6 Modelos de esquecimento
3 Perspectivas de pesquisa sobre curvas de aprendizado
3.1 Metodologia para elaboração de menus de opções (choice menus) para configuração de produtos e serviços em ambientes de
alta customização
3.2 Apoio ao seqüenciamento da produção
3.3 Otimização na rotação de trabalhadores em linhas de montagem
3.4 Otimização no desenvolvimento de produtos submetidos a procedimentos de montagem
3.5 Aplicação da análise de conglomerados em curvas de aprendizado para formação de células homogêneas de trabalhadores
3.6 Aplicação da análise de regressão multivariada para obtenção de curvas de aprendizado que caracterizem equipes de
trabalhadores
4 Conclusões
Referências Bibliográficas
Estrutura
(Varia em função do tipo e tema,
mas deve possuir três macro
elementos básicos )
Introdução
Desenvolvimento
Conclusão
ANZANELLO, Michel José; FOGLIATTO, Flávio Sanson. Curvas de aprendizado: estado da arte e perspectivas de pesquisa.
Gest. Prod., São Carlos, v. 14, n. 1, Apr. 2007
ARTIGO DE REVISÃO
(REVIEW)
13
Resumo
Abstract
1 Introdução
2 A problemática sob o enfoque macroergonômico
3 Estudo aplicado
3.1 Cenário
3.2 Método de pesquisa
3.3 Análise
4 Síntese
5 Conclusões
Referências
Estrutura
(Varia em função do tipo e tema,
mas deve possuir três macro
elementos básicos )
Introdução
Desenvolvimento
Conclusão
ARTIGO ORIGINAL
(SCIENTIFIC)
A Revisão de Literatura está inserida na seção de Introdução
“Estilo Americano”
JUNG, C. F. ; GUIMARÃES, L. B. M. ; RIBEIRO J. L. D. ; CATEN, C. S. T. . Fatores que Impactam o Desempenho de um Programa
Estadual de Inovação Tecnológica sob o Enfoque Macroergonômico. Espacios (Caracas) , v. 30, p. 19-21, 2009.
14
Resumo
Abstract
1 Introdução
2 Revisão teórica
2.1 Inovação tecnológica
2.2 Desenvolvimento regional
2.3 O ensino de engenharia no contexto das inovações e desenvolvimento regional
3. Metodologia
3.1 Descrição dos procedimentos metodológicos
4 Estudo aplicado
4.1 Cenário
4.2 Antecedentes
4.3 O modelo metodológico da experiência didático-pedagógica
4.4 Descrição das etapas da implantação da experiência didático-pedagógica
4.4.1 Primeira etapa
4.4.2 Segunda etapa
4.4.3 Terceira etapa
4.4.4 Quarta etapa
5 Análise
6 Conclusão
Referências
Estrutura
(Varia em função do tipo e tema,
mas deve possuir três macro
elementos básicos )
Introdução
Desenvolvimento
Conclusão
A Revisão de Literatura é apresentada em uma seção separada
“Estilo Latino-Americano”
JUNG, C. F. ; CATEN, C. S. T. . O Ensino de Engenharia de Produção como Gerador de Inovações Tecnológicas para o Desenvolvimento Regional.
Exacta (São Paulo) v. 6, p. 21-34, 2008.
ARTIGO ORIGINAL
(SCIENTIFIC)
Características / Formatação
16
ARTIGO DE REVISÃO (REVIEW)
CARACTERÍSTICAS DA FORMATAÇÃO
Características
(Varia em função do tipo de veículo
a ser feita a submissão para
publicação )
Artigo Completo para
Periódico
Artigo Completo para
Congressos
ARTIGO ORIGINAL (SCIENTIFIC)
17
ARTIGO PARA PERIÓDICO CIENTÍFICO
Exemplo (Revista Produção)
ISSN 0103-6513 versão impressa
ISSN 1980-5411 versão online
Diretrizes para os autores:
1. Os artigos devem ter entre 4.000 e 8.000 palavras, incluindo as referências bibliográficas.
2. A primeira página do artigo deve conter o título, o resumo e as palavras-chave, seguidas dos mesmos tópicos vertidos para o
inglês. O título deve ser conciso, porém informativo, não ultrapassando 15 palavras. O resumo deve conter o objetivo da
pesquisa, procedimentos metodológicos e as conclusões, não deve exceder 150 palavras. O artigo deve conter até 5
palavras-chave.
3. A formatação do artigo deve ser: tamanho A4, editor de texto Word for Windows 6.0 ou posterior, margens 2,5 cm, fonte
Times New Roman 12 e espaçamento 1,5 linha.
4. As referências bibliográficas devem ser citadas no corpo do texto com indicação do sobrenome e ano de publicação. As
referências bibliográficas completas deverão ser apresentadas em ordem alfabética no final do texto, de acordo com as normas da
ABNT (NBR-6023).
5. As notas devem ser reduzidas ao mínimo necessário e apresentadas somente ao final do texto, numeradas seqüencialmente,
antes das referências bibliográficas.
6. Diagramas, quadros e tabelas devem ser numerados seqüencialmente, apresentar título e fonte, bem como ser referenciados no
corpo do artigo.
7. Figuras que demandem alta resolução, estas devem ser enviadas em arquivo separado em formato .jpg e com a indicação de
sua posição no texto.
8. A impressão da revista é em branco e preto.
Site da revista: http://www.scielo.br/scielo.php/script_sci_serial/pid_0103-6513/lng_pt/nrm_iso
18
ARTIGO PARA CONGRESSO NACIONAL
Exemplo (ENEGEP)
2. Formatação geral
O seu artigo não deve conter no corpo do texto Título, Autores, Resumo e Palavras-chave. O cabeçalho do arquivo deve estar em
branco. Os dados do artigo (título, resumo, etc.) e seus dados pessoais serão inseridos posteriormente, a partir de dados solicitados
durante o envio do arquivo pelo site do evento. O artigo completo não deve exceder 12 (doze) páginas e 500 Kb de tamanho
de arquivo. Procure tratar imagens e tabelas para que estas não deixem seu arquivo muito grande.
As margens (superior, inferior, lateral esquerda e lateral direita) devem ter 2,5 cm. O tamanho de página deve ser A4,
impreterivelmente. Por favor, verifique esse aspecto com especial cuidado.
O artigo deve ser escrito no programa Microsoft Word 2003, ou superior. Se você está lendo este documento, significa que você
possui a versão adequada do programa.
Na seqüência, passo a passo, serão especificados os detalhes da formatação.
Títulos das sessões: os títulos das sessões do trabalho devem ser posicionados à esquerda, em negrito, numerados com algarismos
arábicos (1, 2, 3, etc.). Deve-se utilizar texto com fonte Times New Roman, tamanho 12, em negrito. Não coloque ponto final
nos títulos.
Subtítulos das sessões: os subtítulos das sessões do trabalho devem ser posicionados à esquerda, em negrito, numerados com
algarismos arábicos em subtítulos (1.1, 1.2, 1.3, etc.). Deve-se utilizar texto com fonte Times New Roman, tamanho 12, em
negrito.
Corpo do texto: o corpo do texto deve iniciar imediatamente abaixo do título O corpo de texto utiliza fonte tipo Times New
Roman, tamanho 12, justificado na direita e esquerda, com espaçamento entre linhas simples. ou subtítulo das sessões. O
corpo de texto também utiliza um espaçamento de 6 pontos depois de cada parágrafo, exatamente como este parágrafo. [...]
Artigos de Revisão
(Review)
20
Análise de Artigos de Revisão
Texto que reúne e discute informações produzidas em determinada área de
estudo. Pode ser a própria revisão um trabalho completo, ou pode integrar
parte de uma publicação (de um artigo original), ou ainda organizadas em
publicações que sintetizam o desenvolvimento de determinada área no
período de um ano, denominados de annual reviews (MOREIRA, 2004).
Taylor e Procter (2001) definem revisão de literatura como uma síntese sobre
o que foi publicado acerca de um tema específico.
21
TAYLOR, Dena; PROCTER, Margaret. The literature review: a few tips on conducting it. Disponível em: <http://www.utoronto.ca/writing/litrev.html>
Acesso em: 04 dez. 2009.
MOREIRA, Walter. Revisão de Literatura e Desenvolvimento Científico: conceitos e estratégias para confecção. Janus, lorena, ano 1, nº 1, 2004.
22
TIPOS DE REVISÃO DE LITERATURA (NORONHA E FERREIRA, 2000)
Revisão de Literatura
Quanto ao Propósito
Analíticas
de Base
Quanto a Abrangência
Temporal
Temática
Quanto a Função
Histórica
de Atualização
Quanto ao Tratamento
e Abordagem
Bibliográfica
Crítica
NORONHA, Daisy P.; FERREIRA, Sueli M. S. P. Revisões de literatura. In: CAMPELO, B. S.; CONDÓN, B. V.;
KREMER, J. M. (orgs) Fontes de informação para pesquisadores e profissionais. Belo Horizonte: UFMG, 2000.
23
REVISÃO DE LITERATURA – QUANTO AO PROPÓSITO
Revisão Analítica
Quando são feitas como um fim em si mesmas, por pesquisadores que se
dedicam a efetuar, esporádica ou periodicamente, revisões sobre temas
específicos, de modo que o somatório destes estudos possa, em longo prazo,
fornecer um panorama geral do desenvolvimento de uma área, com suas
peculiaridades, sucessos e fracassos.
Revisão de Base
São aquelas que servem de apoio para as pesquisas científicas e são
desenvolvidas como suporte ao referencial teórico de monografias, dissertações,
teses e outros textos científicos.
24
REVISÃO DE LITERATURA – QUANTO AABRANGÊNCIA
Revisão Temporal
Quando estipulam um período longitudinal para a cobertura de um tema
Revisão Temática
Quando tratam de um recorte (transversal) específico de determinado tema
25
REVISÃO DE LITERATURA – QUANTO A FUNÇÃO
Revisão Histórica
Quando servem como documentos históricos, mais completos e consistentes por
analisar várias publicações realizadas ao longo do tempo sobre um tema
Revisão de Atualização
Quando notificam sobre as publicações recentes e destacam os trabalhos mais
significativos sobre o assunto ou tema coberto
26
REVISÃO DE LITERATURA – QUANTO AABORDAGEM
Bibliográfica
Quando baseada em publicações como livros, artigos completos em periódicos,
artigos completos em anais de eventos etc..
Crítica
Quando baseada em opiniões, pareceres e resenhas críticas etc..
27
TIPOS DE REVISÃO DE LITERATURA (SILVEIRA, 1992; MOREIRA, 2004)
Revisão de Literatura
Conceitual
Questionadora
Histórica
Opinativa
SILVEIRA, Regina Célia P. A organização textual do discurso científico de revisão. Revista Tema, n. 16, p. 99 – 111, 1992.
MOREIRA, Walter. Revisão de literatura e desenvolvimento científico: conceito e estratégias para confecção. Janus. n. 1, 2004.
28
REVISÃO DE LITERATURA
CONCEITUAL
29
REVISÃO DE LITERATURA – CONCEITUAL
Definição
Expõe e apresenta conceitos sobre um tema a partir da classificação,
descrição, análise e síntese existentes em várias publicações
30
1ª Análise de Artigo
Exemplo
Sistemas de coordenação de ordens: revisão, classificação, funcionamento e
aplicabilidade
FERNANDES, Flávio Cesar Faria; GODINHO FILHO, Moacir. Sistemas de coordenação de
ordens: revisão, classificação, funcionamento e aplicabilidade. Gest. Prod., São Carlos, v. 14, n.
2, 2007 .
REVISÃO DE LITERATURA – CONCEITUAL
31
Análise do Resumo
Sistemas de coordenação de ordens: revisão, classificação, funcionamento e aplicabilidade
RESUMO
O foco deste trabalho são os ordering systems, os quais são sistemas de informação que programam ou
organizam as necessidades em termos de componentes e materiais e/ou controlam a emissão/liberação das
ordens de produção e compra, podendo conter ou não regras de seqüenciamento das ordens. Dentro deste
contexto, o presente artigo tem por objetivos: apresentar uma nova nomenclatura para os ordering systems, sistemas
de coordenação de ordens de produção e compra (SCO); apresentar uma tipologia que permita classificar os
diversos sistemas de forma racional; destacar alguns sistemas altamente promissores em termos de aplicação e que
são relativamente desconhecidos no Brasil e, trazer à tona um tema importantíssimo dentro do planejamento e
controle da produção (PCP) e que está um tanto esquecido na literatura científica nacional.
Palavras-chave: Controle da produção. Ordering systems. Sistemas de coordenação de ordens de produção e
compra. Revisão. Classificação.
Apresenta o tema e foco do trabalho Apresenta os objetivos do trabalho
Justifica a importância do tema
32
Análise da Estrutura
Sistemas de coordenação de ordens: revisão, classificação, funcionamento e aplicabilidade
Resumo
Abstract
1 Introdução
2 Uma nova nomenclatura, revisão e classificação dos ordering systems existentes na literatura
3 A lógica de funcionamento e aplicabilidade dos SCO
3.1 Sistema de programação por contrato
3.2 Sistema de alocação de carga por encomenda
3.3 Sistema de revisão contínua
3.4 Sistema de revisão periódica
3.5 Sistema Kanban CNE
3.6 Sistema CONWIP CNE
3.7 Sistema de estoque-base
3.8 Sistema PBC
3.9 Sistema MRP
3.10 Sistema OPT
3.11 Sistema do controle MaxMin
3.12 Sistema CONWIP H (híbrido)
3.13 Sistema Kanban H (híbrido)
3.14 Sistema DBR (drum = tambor; buffer = pulmão; rope = corda)
3.15 Sistema DEWIP (descentralized work in process)
3.16 Sistema LOOR (load oriented order release)
3.17 Sistema POLCA (paired-cell overlapping loops of cards with authorization)
4 Conclusões
Referências bibliográficas
Seção Referencial (Revisão). O Autor apresenta 11 Sistemas
Apresenta o Método
Realiza uma breve síntese a partir dos conceitos
e tipos descritos
33
Análise Textual – Introdução
Sistemas de coordenação de ordens: revisão, classificação, funcionamento e aplicabilidade
O PCP (Planejamento e Controle da Produção) envolve uma série de decisões com o objetivo de definir o que, quanto e quando produzir
e comprar, além dos recursos a serem utilizados (CORREA et al., 2001). Existe muita controvérsia na literatura a respeito dos horizontes
de planejamento das atividades e do escopo do PCP. Neste trabalho entendemos, como em Fernandes (1991), que o Planejamento da
Produção (PP) está relacionado às atividades de médio prazo (em geral entre 3 e 18 meses) e assim, toma decisões de intenção (para não
sermos pegos desprevenidos no futuro, por exemplo por falta de capacidade) na forma agregada, em termos de: a) o que produzir,
comprar e entregar; b) quanto produzir, comprar e entregar; c) quando produzir, comprar e entregar; e d) quem e/ou onde e/ou como
produzir. Já o controle da produção (CP) pode ser definido como a atividade gerencial responsável por regular (programar, coordenar,
organizar, dirigir e monitorar), em curto prazo (geralmente até 3 meses), o fluxo de materiais em um sistema de produção por meio de
informações, regras de controle e/ou decisões para execução na forma de programação a ser implementada. [...]
O presente trabalho tem por objetivo apresentar uma nova nomenclatura para os ordering systems, bem como uma classificação
completa a respeito de uma revisão da literatura sobre os ordering systems atualmente existentes. Este trabalho também mostra
resumidamente a lógica de funcionamento e aplicação destes sistemas e principais referências para estudos focados em um
sistema em particular. Dessa forma, por meio de um melhor entendimento das características de funcionamento e aplicabilidade dos
ordering systems, este trabalho pretende contribuir para uma melhor escolha destes sistemas na prática.
Na seção 2 é proposta uma nova nomenclatura para os ordering systems, bem como sua classificação. Na seção 3 é mostrada a
lógica de funcionamento e aplicação de cada ordering system encontrado na revisão da literatura. Na seção 4 são tecidas
algumas conclusões.
Faz uma descrição e define o tema e contextualiza o trabalho
Apresenta o objetivo e a contribuição propostaDemonstra a estrutura do artigo
34
Análise do Método
Sistemas de coordenação de ordens: revisão, classificação, funcionamento e aplicabilidade
Nossa proposta consiste em duas modificações da classificação de Burbidge: a) alterar a nomenclatura; e b) acrescentar um
quarto grupo, o dos sistemas híbridos, onde há simultaneamente alguma regra de controle com base no nível de estoque,
usada em pelo menos um estágio produtivo e, pelo menos um estágio produtivo é programado pelo departamento de PCP.
A seguir é apresentada a classificação proposta, alocando em cada uma das quatro categorias os SCO encontrados na
revisão da literatura realizada.
Grupo A) Sistemas de pedido controlado: é impossível manter estoques de produtos finais. Compreendem:
a) sistema de programação por contrato; e b) sistema de alocação de carga por encomenda. Grupo B) Sistemas controlados pelo
nível de estoque (CNE): nestes sistemas as decisões são baseadas no nível de estoque, o qual puxa a produção. Compreendem:
a) sistema de revisão contínua (outros nomes que aparecem na literatura: Sistema de duas gavetas, Sistema de ponto de reposição,
Sistema de estoque mínimo, etc.); b) sistema de revisão periódica; c) sistema CONWIP CNE; e d) sistema Kanban CNE. Grupo C)
Sistemas de Fluxo Programado: estes sistemas são baseados diretamente ou indiretamente na transformação das necessidades do
MPS (Programa Mestre de Produção: programação em termos de itens finais) em necessidades de itens componentes por um
departamento de PCP centralizado. Além disso, o fluxo de materiais segue a mesma direção do fluxo de informações, ou seja, a
produção é empurrada. Comportam os seguintes sistemas:
a) sistema de estoque base; b) PBC (period batch control); c) MRP; e d) OPT (optimized production technology). Obs: Outros dois
sistemas (sistema dos lotes componentes e sistema do lote-padrão), mostrados em Zacarelli (1987) e Burbidge (1988), também se
encontram dentro desta classe, porém não serão mostrados por se encontrarem atualmente em desuso.
grupo D) sistemas híbridos: Têm características dos sistemas das classes B e C.
a) sistema de controle MaxMin; b) sistema CONWIP H; c) sistema Kanban H; d) sistema DBR: drum (tambor), buffer (pulmão),
rope (corda); e) sistema DEWIP (descentralized work in process); f) sistema LOOR (load oriented order release); e g) sistema
POLCA (paired-cell overlapping loops of cards with authorization);
Descreve e apresenta o método adotado para a revisão
Faz um detalhamento do método justificando as etapas propostas
35
Análise Textual – Corpo
Sistemas de coordenação de ordens: revisão, classificação, funcionamento e aplicabilidade
3.1 Sistema de programação por contrato
Este sistema é usado para coordenar as ordens no caso de produtos complexos sob encomenda feitos de acordo com
projetos especiais, por exemplo: construção de uma ponte, montagem de uma refinaria de petróleo, fabricação de
uma grande máquina-ferramenta especial. O contrato desse grande projeto é dividido em atividades, incluindo
geralmente atividades desde o projeto até a obtenção de pequenos componentes, e devem-se programar as datas de
término ou entrega de cada atividade/item de tal forma que: o contrato seja concluído até a sua data de término; o
contrato não imobilize mais capital do que o cliente possui; o contrato não custe mais do que o preço combinado.
Portanto, o sistema de programação por contrato é utilizado para tratar sistemas de produção que produzem produtos
de grande complexidade, fabricados sob encomenda. Basicamente esta coordenação segue algumas etapas, que vão
desde o projeto do produto e de seus componentes até a emissão efetiva das ordens de fabricação de todos os
componentes. Este sistema envolve também a elaboração de cronogramas (neste passo são úteis as técnicas
utilizadas: PERT (program evaluation and review technique) e CPM (critical path method), o planejamento de
métodos de produção, a programação de operações e materiais, e análises de capacidade/alocações de cargas.
Referências sobre o assunto são os trabalhos de Burbidge (1988) e Zacarelli (1987).
No corpo o texto é apresentada para cada sistema descrito uma construção textual
fundamentada em autores mostrando as aplicabilidades e funcionalidades
36
Análise da Conclusão
Sistemas de coordenação de ordens: revisão, classificação, funcionamento e aplicabilidade
O presente trabalho propôs inicialmente uma nova nomenclatura para os ordering systems, Sistemas de
coordenação de ordens (SCO). Esta nova nomenclatura mostra melhor o que estes sistemas realmente fazem:
programam ou organizam/explodem as necessidades em termos de componentes e materiais e/ou controlam a
emissão/liberação das ordens de produção e compra e/ou programam/sequenciam as tarefas nas máquinas.
Além disso, este trabalho também realiza uma revisão e classificação da literatura a respeito dos principais SCO
atualmente encontrados. Para cada um destes sistemas é mostrada a lógica de funcionamento e sua aplicabilidade,
bem como referências importantes para estudos focados em um sistema em particular.
As principais contribuições do presente trabalho são: a) auxilia na escolha prática dos SCO por meio de um
melhor entendimento das características de funcionamento e aplicabilidade dos sistemas; b) fornece uma
referência importante para pesquisas futuras sobre os SCO, uma vez que é uma visão geral, pragmática e
comparativa a respeito dos SCO; e c) a classificação e terminologia propostas auxiliam a entender melhor a
natureza dos diversos SCOs. Vale destacar que todos os sistemas recentes são sistemas híbridos, e que o SCO
adotado influencia diretamente em como o MPS deve ser gerado e até mesmo se ele precisa ser gerado.
Para futuros trabalhos sugere-se: aprofundar a relação entre os SCO e a organização da produção (algo
iniciado na Figura 1 deste artigo), a relação entre os SCO e a teoria de scheduling (já se adiantou neste artigo,
algo que pode ser explorado em detalhes em futuros trabalhos, que existe um casamento perfeito entre o
sistema PBC e a teoria estática de seqüenciamento) e a discussão sobre o desempenho desses SCO em
situações de baixa, média e alta complexidade, sendo que para isso, a simulação é uma ferramenta
importantíssima.
Apresenta o objetivo do trabalho, a importância da
proposta e descreve o tipo de revisão realizada
Descreve as contribuições do trabalho por itens
Apresenta sugestões para futuros trabalhos e recomenda novos
procedimentos para análise e discussão
37
2ª Análise de Artigo (com análise de citações e referências)
Exemplo
Review of sustainability terms and their definitions
GLAVIC, Peter; LUKMAN, Rebeka. Review of sustainability terms and their definitions. Journal
of Cleaner Production. 15, 2007.
REVISÃO DE LITERATURA – CONCEITUAL
38
Análise da Estrutura do Artigo
1. Introduction
2. Terminology
3. Definitions of principles: an overview
3.1 Environmental principles
3.1.1 Renewable resources
3.1.2 Minimization of resource usage
3.1.3 Source reduction (dematerialization)
3.1.4 Recycling, reuse, repair
3.1.5 Regeneration, recovery, remanufacturing
3.1.6 Purification and end-of-pipe
3.1.7 Degradation
3.2 Ecological principles
3.3 Economic principles
3.3.1 Environmental accounting
3.3.2 Eco-efficiency
3.3.3 Factor X, Factor 4, and Factor 10
3.3.4 Ethical investments
3.4 Societal principle
4. Definitions of approaches
4.1 Environmental approach
4.1.1 Pollution control
4.1.2 Cleaner production
4.1.3 Eco-design
4.1.4 Green chemistry
4.1.5 Life cycle assessment
4.1.6 Waste minimization
4.1.7 Zero waste
5. Definitions of sub-systems: strategies
5.1 Environmental sub-systems
5.1.1 Environmental engineering and environmental technology
5.1.2 Integrated pollution prevention and control
5.1.3 Industrial ecology
5.1.4 Pollution prevention
5.2 Economic and societal strategies
5.2.1 Environmental management strategies
5.2.2 Product service systems strategy
6. Sustainable systems
6.1 Responsible care
6.2 Sustainable production
6.3 Sustainable consumption
7. Sustainability policy
8. Sustainable development
9. Classification and relationships of terms
10. Conclusions
O autor propõe uma visão geral
sobre as definições dos temas e
terminologias abordadas no
trabalho
Esta seção
possui 28
citações
Apresenta nesta seção
definições acerca das
abordagens
Esta seção
possui 22
citações
Faz uma definição dos sub-
sistemas e vincula as
estratégias
Esta seção
possui 25
Citações
Nesta seção posterior é que
define o que são sistemas
sustentáveis
Esta seção
possui 3
Citações
Esta seção possui 6
Citações
Esta seção possui 1
Citação
39
Análise das Referências do Artigo
1. Introduction (0 cit.)
2. Terminology (0 cit.)
3. Definitions of principles: an overview (0 cit.)
3.1 Environmental principles (0 cit.)
3.1.1 Renewable resources (1 cit.)
3.1.2 Minimization of resource usage (0 cit.)
3.1.3 Source reduction (dematerialization) (4 cit.)
3.1.4 Recycling, reuse, repair (2 cit.)
3.1.5 Regeneration, recovery, remanufacturing (3 cit.)
3.1.6 Purification and end-of-pipe (1 cit.)
3.1.7 Degradation (1 cit.)
3.2 Ecological principles (1 cit.)
3.3 Economic principles (0 cit.)
3.3.1 Environmental accounting (2 cit.)
3.3.2 Eco-efficiency (5 cit.)
3.3.3 Factor X, Factor 4, and Factor 10 (4 cit.)
3.3.4 Ethical investments (2 cit.)
3.4 Societal principle (2 cit.)
4. Definitions of approaches (0 cit.)
4.1 Environmental approach (0 cit.)
4.1.1 Pollution control (1 cit.)
4.1.2 Cleaner production (8 cit.)
4.1.3 Eco-design (2 cit.)
4.1.4 Green chemistry (3 cit.)
4.1.5 Life cycle assessment (4 cit.)
4.1.6 Waste minimization (2 cit.)
4.1.7 Zero waste (2 cit.)
5. Definitions of sub-systems: strategies (0 cit.)
5.1 Environmental sub-systems (0 cit.)
5.1.1 Environmental engineering and environmental technology (4 cit.)
5.1.2 Integrated pollution prevention and control (3 cit.)
5.1.3 Industrial ecology (7 cit.)
5.1.4 Pollution prevention (3 cit.)
5.2 Economic and societal strategies (0 cit.)
5.2.1 Environmental management strategies (6 cit.)
5.2.2 Product service systems strategy (2 cit.)
6. Sustainable systems (0 cit.)
6.1 Responsible care (1 cit.)
6.2 Sustainable production (1 cit.)
6.3 Sustainable consumption (1 cit.)
7. Sustainability policy (6 cit.)
8. Sustainable development (1 cit.)
9. Classification and relationships of terms (0 cit.)
10. Conclusions (0 cit.)
Total = 46 Citações
40
Análise Textual (introdução)
Terminology in the field of sustainable development is becoming increasingly
important because the number of terms continues to increase along with the rapid
increase in awareness of the importance of sustainability. Various definitions of
terms are used by different authors and organizations, for example, green chemistry,
cleaner production, pollution prevention, etc.
The importance of this topic has stimulated research into the problems of clarifying
ambiguity and classifying terms used in the sustainability field.
This paper provides results of the literature survey and summarizes the definitions
of the terms, focusing on the environmental engineering field. In some cases, it
proposes an improved definition.
A hierarchical classification of the terms and their relationships has been based on a
layer format that is presented graphically.
Apresenta a tese proposta para a revisão, contextualiza e sugere um
problema associado aos inúmeros termos existentes (terminologias)
Sugere a importância do estudo referente
ao tema. Apresenta a contribuição proposta
Descreve o objetivo do artigo e conduz a idéia de que os
resultados contribuirão para uma melhor definição da
terminologia
Descreve o procedimento adotado para a revisão
41
Análise Textual (desenvolvimento) Construção Textual
4.1.3. Eco-design
Terms used for the description and characterization of product and service design
are adjusted under the multi-word terms eco-design and design for environment.
Both terms are understood as a product development process that takes into
account the complete life cycle of a product and considers environmental aspects
at all stages of a process, striving for products, which make the lowest possible
environmental impact throughout the product’s life cycle [3,15]. The inclusion
of environmental dimensions in product design and services contributes to product
innovations. This term encompasses eco-efficiency, health and safety,
remanufacturing, recycling, source reduction, waste minimization and it is linked
with life cycle assessment.
Em cada seção o autor utiliza citações destacadas (grifadas) indicando serem
diretas, e seguidas dos autores referenciados. No entanto a forma de utilizar
este tipo de citação direta é feita inadequadamente, faltando a menção da
página.O destaque deve ter sido feito para evidenciar o pensamento dos
autores de forma indireta.
Neste caso, e na maior parte do texto o autor faz uma construção integrada
entre considerações próprias e as referências de forma a não quebrar a linha
de raciocínio do leitor.Considera-se um dos mais difíceis tipos de construção
textual.
42
Análise Textual (conclusão)
Sustainability terms, their definitions and interconnections are crucial for
understanding and for better communication in the process of moving our societies
toward sustainable development.
To help to achieve this, the authors of this paper sought to clarify the meanings and
applications of 51 terms and their definitions. Particular emphasis has been given to
the environmental engineering field.
Some improved definitions are proposed and argued. Furthermore, the relationships
among terms, based on semantic similarities and differences, have been established.
Each term has its own definition and semantic features, but it is difficult to isolate it
from the other terms. All the terms form an interconnected system. Also, sustainable
systems introduce interconnections between environmental protection, economic
performance and societal welfare, guided by a political will, and ethical and
ecological imperatives.
Therefore, it is of utmost importance to understand the relationships among the terms,
and their semantic meanings.
Ressalta a importância do tema que foi abordado pela
revisão de literatura sobre SUSTENTAÇÃO - Validade Social
Descreve a abrangência da revisão que tratou de 51 termos, com ênfase em
engenharia ambiental. Destaca com isto a importância da TESE propostaRessalta que resultados e quais contribuições
foram dadas de forma genérica pelo trabalho
Apresenta considerações finais sobre como todos os modelos,
métodos e técnicas por traz dos termos estão interligados e
conduzem a sustentabilidade.
Sustenta que é importante compreender todos os termos
existentes (terminologia)
43
Outro Exemplo de Revisão Conceitual
BOZEMAN, Barry. Technology transfer and public policy: a review of research and theory.
Research Policy. 29, 627-655, 2000.
REVISÃO DE LITERATURA – CONCEITUAL
44
REVISÃO DE LITERATURA
QUESTIONADORA
45
REVISÃO DE LITERATURA - QUESTIONADORA
Definição
Objetiva identificar quais os estudos realizados e as perspectivas para
o futuro imediato de pesquisas sobre o tema em revisão
46
REVISÃO DE LITERATURA - QUESTIONADORA
1ª Análise de Artigo
Exemplo
Adaptações ao sistema kanban: revisão, classificação, análise e avaliação
LAGE JUNIOR, Muris; GODINHO FILHO, Moacir. Adaptações ao sistema kanban: revisão, classificação, análise
e avaliação. Gest. Prod., São Carlos, v. 15, n. 1, Apr. 2008 .
47
Análise do Resumo
Adaptações ao sistema kanban: revisão, classificação, análise e avaliação
RESUMO
Este trabalho realiza uma revisão bibliográfica com o intuito de identificar, classificar e analisar as
adaptações do sistema kanban propostas na literatura. Foram estudados 33 sistemas diferentes que foram
classificados com base em seis categorias: o ano de publicação, o número de características originais mantidas na
adaptação, as diferenças de operacionalização em relação ao sistema kanban original, as vantagens e desvantagens
das adaptações em relação ao sistema original e a forma como foi desenvolvida a adaptação. É apresentado um
breve resumo de cada uma das adaptações, integrando os esforços dispersos empreendidos por vários pesquisadores
com relação ao aperfeiçoamento do sistema kanban e sua adequação às novas ou diferentes necessidades dos
sistemas produtivos. Constatou-se, dentre outros pontos, que o desenvolvimento dos sistemas adaptados
encontra-se numa fase inicial, uma vez que a maioria das propostas são apenas proposições teóricas que
devem ser levadas em consideração para a geração de formas mais apropriadas à prática.
Palavras-chave: Sistema kanban. Adaptações. Revisão.
Apresenta o objetivo do trabalho
Mostra a forma de apresentação dos resultados
Descreve brevemente os resultados do trabalho
Descreve o método utilizado para a
revisão e a proposta do método
48
Análise da Estrutura
Adaptações ao sistema kanban: revisão, classificação, análise e avaliação
Resumo
Abstract
1 Introdução e objetivos do trabalho
2 Metodologia
2.1 Estrutura da classificação proposta
3 Adaptações do sistema kanban encontradas na literatura
3.1 Os sistemas que seguem a lógica de funcionamento original
3.2 Os sistemas que não seguem a lógica de funcionamento original
3.3 Classificação
4 Análise e avaliação do tema
4.1 Artigos nacionais
5 Considerações finais
Referências bibliográficas
Seção Referencial (Revisão)
Apresenta o Método
Contextualiza e refere o objetivo
Realiza a análise e
discussão sobre a
classificação proposta
49
Análise Textual - Introdução
Adaptações ao sistema kanban: revisão, classificação, análise e avaliação
O kanban é um subsistema do sistema Toyota de produção (STP) usado para controlar os estoques em processo, a produção e o suprimento de
componentes e, em determinados casos, de matérias-primas. Definido como um sistema de coordenação de ordens de produção e compra (SCO) por
Fernandes e Godinho Filho (2007), o sistema kanban controla a produção dos produtos necessários, na quantidade e no momento necessários.
A tradução literal da palavra kanban é anotação visível, ou sinal. De modo geral, vem-se empregando na literatura esta palavra com o significado de
cartão, pois o sistema kanban é conhecido por empregar determinados cartões para informar a necessidade de entregar e/ou produzir certa quantidade
de peças ou matérias-primas. Em muitos trabalhos, nota-se a utilização indiscriminada da palavra kanban - significando tanto "cartão", como se
referindo ao "sistema" propriamente dito. Neste artigo utiliza-se a seguinte distinção de termos: os cartões ou sinais empregados são tratados por
"sinalizadores", reservando-se, conseqüentemente, a palavra kanban ao sistema como um todo.
Na utilização do sistema kanban pressupõe-se que exista determinada quantidade de peças nos armazéns (estoques) entre as estações de trabalho. Em
outras palavras, é assegurada a disponibilidade de peças suficientes para a formação dos produtos num dado período de trabalho. O processo
subseqüente, visto como um "cliente" deve ir ao processo precedente, o "fornecedor", para adquirir as peças necessárias já prontas. O processo
precedente, por sua vez, produz a exata quantidade retirada, reabastecendo o armazém, entendido como um "supermercado". Existe um considerável
número de possibilidades no uso deste esquema, visto que se podem combinar diferentes tipos e quantidades de sinalizadores, formas de retirada,
pontos de programação, tipos de armazéns ou estoques, etc. Com isso, a partir deste ponto tratar-se-á como "sistema kanban original" apenas o
sistema que possuir as seguintes características:
utilização de dois sinalizadores: um sinalizador de ordem de produção e um sinalizador de requisição. O sinalizador de ordem de produção autoriza a
produção de peças para repor as requisitadas para uso em estações subseqüentes, sendo usado apenas no centro de processamento que produz a peça,
ou seja, é um mecanismo de controle dentro do processo. Já o sinalizador de requisição é um mecanismo de controle entre os processos, ou seja,
autoriza o movimento de peças das estações de alimentação às estações de uso, funcionando como uma espécie de passaporte, informando o que deve
ser reposto;
a) a produção é puxada por meio do controle do nível dos estoques finais ou pela programação do último estágio produtivo. Essas duas possibilidades
são denominadas por Fernandes e Godinho Filho (2007) de sistema kanban CNE de duplo cartão e sistema kanban H de duplo cartão,
respectivamente;
b) a rotina de funcionamento é assegurada de forma descentralizada, por meio do controle visual realizado pelos próprios operários do processo em
cada etapa produtiva; e
c) os estoques são limitados em cada estação de trabalho, ou seja, possuem capacidade finita, determinada pelo número de sinalizadores.
Faz uma descrição do tema e contextualiza o trabalho
50
Análise Textual - Introdução
Adaptações ao sistema kanban: revisão, classificação, análise e avaliação
Este sistema, assim como muitos outros, foi gerado em um dado momento e para atender às necessidades específicas de uma empresa em particular
(no caso a Toyota), ou seja, para funcionar efetivamente dentro de determinadas condições produtivas e competitivas. Uma vez que essas condições
naturalmente não são as mesmas para todas as organizações, a utilização do sistema kanban possui uma série de restrições bastante tratadas na
literatura (OHNO, 1982; MONDEN, 1984; AGGARWAL, 1985; GRUNWALD et al., 1989; SIPPER; BULFIN, 1997; VOLLMANN et al., 1997;
FUJIMOTO, 1999; WHITE; PRYBUTOK, 2001; dentre muitos outros). O Quadro 1 a seguir resume essas condições desfavoráveis e os respectivos
motivos.
Essas mesmas condições cada vez mais são impostas às indústrias, como resultado das transformações recentes do ambiente competitivo. De acordo
com Sipper e Bulfin (1997) dentre as várias mudanças, o crescimento da sofisticação do consumo tem sido a mais importante. Os consumidores estão
buscando pontualidade, variedade, baixo custo e alta qualidade. A flexibilidade é uma exigência que as companhias devem atender a fim de
sobreviver e prosperar neste ambiente (STARR, 1988). Vollmann et al. (1997) ainda destacam que a diminuição do ciclo de vida do produto é uma
característica presente nestas mudanças, e que isto tem gerado um movimento para uma competição baseada no tempo.
Diante da dificuldade de utilizar o sistema kanban na forma como foi concebido nessas situações adversas que se apresentam atualmente,
foram criados sistemas adaptados (diferentes do "original"), os quais podem ser mais apropriados em relação à realidade em que atuam as
empresas. Uma vez que o SCO é o principal determinante do desempenho de um sistema produtivo, é fundamental conhecer suas
propriedades, aplicações, indicações, vantagens e desvantagens.
Dessa forma, o objetivo do presente trabalho é, por meio de uma revisão da literatura, ou seja, de uma pesquisa do tipo bibliográfica
(VERGARA, 2004), identificar, classificar e analisar as adaptações do sistema kanban propostas para superar suas ineficiências diante das
condições ditas desfavoráveis ao seu emprego na manufatura. A classificação, ferramenta essencial para o conhecimento (GOOD, 1965), é
proposta neste trabalho como forma de integração dos esforços dispersos empreendidos por vários pesquisadores com relação ao
aperfeiçoamento do sistema kanban, amplamente conhecido e estudado, e sua adequação às novas ou diferentes necessidades dos sistemas
produtivos. A revisão, além de condensar as pesquisas e resultados alcançados, proporciona um melhor entendimento do funcionamento
desses sistemas e, além disso, na prática, serve de base para se projetar e/ou selecionar essas adaptações de forma adequada às condições em
que se encontra um dado sistema produtivo. Outra contribuição deste trabalho é a demonstração da evolução da utilização do sistema
kanban, constatando o que há de novo com relação aos conceitos associados a este sistema, e demonstrando suas vantagens e desvantagens.
Para alcançar tais objetivos, o presente trabalho foi estruturado da seguinte maneira: na seção 2 é apresentada a metodologia utilizada na
pesquisa e a estrutura do sistema de classificação proposto; na seção 3, é realizada a revisão bibliográfica de todas as adaptações
identificadas na literatura; em seguida esta revisão é devidamente classificada utilizando-se o sistema de classificação; na seção 4, são
realizadas as análises dos sistemas adaptados; e finalmente, na seção 5, são apresentadas as considerações finais do trabalho.
Término da descrição e contextualização do tema abordado no artigo
Apresenta a justificativa do trabalho
Apresenta o objetivo da proposta
Relata os resultados e contribuições Descreve a estrutura do artigoMostra sinteticamente o método de trabalho
51
Análise do Método
Adaptações ao sistema kanban: revisão, classificação, análise e avaliação
2.1 Estrutura da classificação proposta
O sistema de classificação proposto, após a revisão prévia dos trabalhos publicados na literatura, é composto pelas seguintes categorias, identificadas por
letras maiúsculas:
(A) as características do sistema kanban original mantidas na adaptação;
(B) as diferenças de operacionalização em relação ao sistema kanban original;
(C) as vantagens em relação ao sistema kanban original;
(D) as desvantagens em relação ao sistema kanban original; e
(E) a forma como foi desenvolvida, aplicada ou testada a adaptação.
A seguir são detalhadas estas cinco categorias e, a fim de facilitar a análise e a junção dos sistemas em um único quadro comparativo, é proposta uma
codificação dos atributos relacionados a esses parâmetros e elementos [...]
Foram identificadas durante a revisão dos sistemas adaptados em geral as seguintes classes, representadas por números:
(1) níveis máximos de estoque variáveis: os estoques, durante o período produtivo, podem variar de tamanho, ou seja, os valores máximos de estoque permitidos
variam. No sistema kanban original, a variação dos níveis de estoque não é sistematizada, embora possa haver mudanças nas quantidades máximas entre períodos;
(2) alterações no uso dos sinalizadores: neste caso, como existe mais de uma possibilidade de mudança na utilização dos sinalizadores, uma subdivisão é utilizada:
(2.1) alteração na regra de transferência dos sinalizadores: estes casos são caracterizados por utilizarem normas para a retirada e circulação dos sinalizadores
diferentes da norma do sistema kanban original;
(2.2) atributos físicos dos sinalizadores: neste caso estão os sistemas que não utilizam sinalizadores na forma material como: cartões, anéis, alfinetes, etc;
(2.3) tipo de sinalizador: diz respeito aos sistemas que modificam o conceito original de utilizar dois sinalizadores, um para ordenar a produção dentro de um
processo e outro para autorizar a transferência de materiais entre os processos;
(3) coleta e/ou utilização das informações: se refere às adaptações que coletam e aplicam informações relativas, por exemplo, à demanda ou aos níveis de estoque
de forma diferente do sistema original (o qual utiliza basicamente controle visual);
(4) funcionamento: dentro deste tipo estão todos os sistemas que propõem alterações significativas no conceito original de funcionamento, tornando a adaptação
consideravelmente diferente do sistema kanban proposto pela Toyota; e
(5) liberação dos materiais: se refere às adaptações que modificam a forma e/ou regra para liberar as peças, tanto dentro de cada operação como entre as operações.
As vantagens das adaptações em relação ao sistema original, a categoria (C), estão expostas na Tabela 1 a seguir, assim como os códigos da classificação.
Com relação às desvantagens, na categoria (D), foram extraídas da revisão as classes: AC – aumento da complexidade de utilização; AM – aumento da
movimentação de operários e de contenedores; AT – possibilidade de atrasos na transmissão das demandas; e ME – aumento dos níveis médios de estoque.
Todas essas vantagens e desvantagens foram evidenciadas pelos próprios autores dos artigos, tratando-se de comparações em relação ao uso do sistema kanban
original.
Finalmente, a categoria (E), ou seja, a forma como foi desenvolvida, aplicada ou testada a adaptação, está dividida em duas classes: P – se refere às adaptações que
foram desenvolvidas e/ou aplicadas na prática, ou seja, em algum sistema produtivo real; e T – diz respeito às adaptações criadas e/ou aplicadas de forma teórica,
por meio de modelos matemáticos ou simulação.
Descreve e apresenta o método adotado para a revisão
Faz um detalhamento do método justificando as etapas propostas
Explica a proposta de codificação adotada no método
52
Análise Textual - Corpo
Adaptações ao sistema kanban: revisão, classificação, análise e avaliação
Vários pesquisadores como, por exemplo, Ansari e Modarress (1995), Vernyi e Vinas (2005), Argenta e Oliveira (2001) fazem
menção e expõem a utilização do sistema kanban original com apenas uma modificação: substituição dos sinalizadores físicos por
sinalizadores eletrônicos, ou seja, trocar o uso manual proposto no sistema original pelo uso virtual de sinais que representam, ora
ordens de produção, ora autorização para a transferência de materiais: o sistema e-kanban. Esse tipo de operação, muito comum entre
compradores e fornecedores, embora muito semelhante ao sistema original, trata-se de uma adaptação que possui tanto vantagens como
desvantagens. As principais vantagens são: permitir melhorias nos relacionamentos com fornecedores, para o caso de os sistemas serem
utilizados externamente à empresa; avaliar o desempenho dos fornecedores de forma instantânea; garantir precisão nas quantidades
requeridas e transmitidas; poder ser usado em quaisquer que sejam as distâncias físicas entre as operações produtivas; e diminuir a
quantidade de papéis manejados na fábrica. A utilização deste tipo de tecnologia para auxiliar o funcionamento do sistema é
proposta mesmo nos primeiros artigos sobre o assunto, como o de Monden (1981), no qual são mostradas formas de utilizar a
lógica de seu funcionamento entre máquinas automatizadas.
No corpo o texto apresenta para cada fase uma descrição fundamentada em
autores mostrando a aplicabilidade em função do período e contexto
Término da descrição e contextualização da primeira tecnologia descrita
53
Análise da Conclusão
Adaptações ao sistema kanban: revisão, classificação, análise e avaliação
As análises realizadas nas seções anteriores expõem tanto as vocações como as ineficiências do sistema kanban original, de forma
que, por um lado, este sistema esboça um considerável conjunto de propriedades atrativas e, por outro, se apresenta impróprio
às novas necessidades das organizações produtivas. Portanto, sua adequação à atualidade faz-se necessária à manutenção de seu
emprego na manufatura. Além disso, e de outros comentários vistos na seção 4, vale a pena destacar também algumas
considerações finais importantes sobre o presente trabalho.
Este trabalho teve como principal objetivo realizar uma revisão da literatura a fim de identificar, classificar e analisar as
adaptações do sistema kanban propostas por vários pesquisadores. A maioria das mudanças propostas no sistema kanban
original ocorrem, fundamentalmente, na utilização dos sinalizadores, onde as principais transformações estabelecem meios de
manipular sistematicamente o número ou quantidade de sinalizadores.
Em todos os casos estudados neste trabalho, nenhum tratou especificamente da adaptação do sistema kanban para sistemas
produtivos com altos tempos de troca, característica que também se apresenta como empecilho ao uso do sistema original. Por
um lado, como as ferramentas criadas para reduzir estes tempos estão bastante desenvolvidas, tendo-se como importante
referência Shingeo Shingo (SHINGO, 1990), esses tempos de troca podem ser reduzidos, por outro lado, essa dificuldade
permanece como um campo aberto a novas pesquisas de adequação do sistema kanban.
A simulação utilizando o sistema kanban ainda possui grandes desafios, em função da complexidade dos sistemas puxados, o que
torna os modelos empregados pelos pesquisadores bastante limitados, desconsiderando, por exemplo, incertezas no
abastecimento de matérias-primas.
Foram identificados ainda outros temas possíveis para trabalhos futuros. Em primeiro lugar, estudos comparativos pormenorizados entre
as adaptações do sistema kanban podem ser realizados. Estudos das desvantagens ainda não avaliadas de algumas adaptações (indicadas
pelos traços (-) na coluna (D) do Quadro 2) podem tornar mais claras as dificuldades de adaptação do sistema kanban às novas
necessidades produtivas, além de evidenciar as limitações das próprias adaptações em questão. A aplicação na prática de adaptações
somente desenvolvidas de forma teórica é um tema ainda com muitas oportunidades de exploração. Destacam-se aqui os sistemas PPS,
auto-adaptive kanban, MRP/sfx e VK, desenvolvidos apenas teoricamente, mas que apresentam um elevado potencial de aplicabilidade
no atual ambiente competitivo, pelas suas vantagens e pela proposição do uso de tecnologias computacionais bastante recentes. Já os
sistemas desenvolvidos e aplicados na prática e, que também merecem destaque, são: o RPCS, o job-shop kanban e o MKS, que
apresentam vantagens notáveis para substituir o sistema kanban original frente às novas condições competitivas.
Concluí acerca da revisão feita e justifica a “necessidade de adequação”
Apresenta novamente o objetivo
Apresenta os resultados
Apresenta os resultadosResultado baseado em análise crítica
54
2ª Análise de Artigo (com análise de citações e referências)
Exemplo
Science Parks and the performance of new technology-based firms:
A review of recent U.K. evidence and an agenda for future research
SIEGEL, Donald S.; WESTHEAD, Paul; WRIGHTSMALL, Mike. Science Parks and the Performance of
New Technology-Based Firms: A Review of Recent U.K. Evidence and an Agenda for Future Research.
Small Business Economics. 20: 177–184, 2003.
REVISÃO DE LITERATURA - QUESTIONADORA
55
Análise da Estrutura do Artigo
1. Introduction
2. A brief history of science parks in the United Kingdom
3. Assessing the impact of science parks on the performance of
NTBFs: Theory And evidence from the United Kingdom
4. An agenda for additional research
References
Possui apenas 4 seções primárias
Não possui seção de Discussão, Resultados ou Conclusão.
Na 4ª Seção estão implícitos os resultados e conclusão.
56
Análise das Referências do Artigo
1. Introduction (4 cit.)
2. A brief history of science parks in the United Kingdom (8 cit.)
3. Assessing the impact of science parks on the performance of
NTBFs: Theory And evidence from the United Kingdom (18 cit.)
4. An agenda for additional research (13 cit.)
References (41)
Total = 41 Citações
57
Análise Textual (introdução)
In this short paper, we review some recent U.K. evidence comparing various indicators
of the ―performance‖ of firms located on science parks and observationally equivalent
firms located off science parks. While these results are interesting, they suffer from
several empirical limitations that can only be addressed with better data. We identify
these limitations and build on this discussion to outline an agenda for further research.
The remainder of this paper is organized as follows. Section II provides a brief history
of science parks in the U.K. The following section reviews some empirical evidence
relating to the performance of NTBFs located on science parks in the U.K. Section IV
examines the shortcomings of these studies and outlines an agenda for additional
research.
Descreve os resultados de forma genérica
Descreve o objetivo do artigo
Descreve a estrutura do Artigo
58
Análise Textual (desenvolvimento) Construção Textual
The first U.K. science parks were established in Cambridge and Heriot-Watt in
1972. By 1989, there were 32, a figure that remained constant until 1993 (UKSPA,
1999).
As of 1999, the U.K. had 46 fully operational science parks. Some of this growth
can be attributed to the establishment of science parks at institutions that were
transformed from polytechnics into ―new universities‖. Key stylized evidence
regarding these institutions are as follows. Over 80% of the firms located on
science parks have less than 15 employees (UKSPA, 1996).
In sum, the extant literature suggests that science parks could influence various
dimensions of firm performance, broadly defined. Despite growing interest in the
science park phenomenon, relatively few studies have been conducted outside
the U.K. (see Grayson, 1993; Felsenstein, 1994; Johannisson et al., 1994).
Neste 2 parágrafo da Seção 2 verifica-se que o autor utiliza a forma mais usual de construção textual,
sendo inserida uma ou mais citações indiretas no final dos parágrafos. Neste caso, constata-se a
utilização da mesma referência (autor) de duas publicações de anos distintos em uma sequência de
dois parágrafos.
Igual tipo de construção textual encontra-se no parágrafo 6 da seção 3, onde
são colocadas citações indiretas no final do parágrafo.
59
Análise Textual (conclusão)
More importantly, additional dimensions of the performance of NTBFs on science parks
should be measured. We believe that there are four critical research questions:
Do firms located on a science park have higher research productivity than
observationally equivalent firms not located on a science park?
Do the ―returns‖ to location on a science park vary according to the type of park (e.g.,
a university science park)?
Do the ―returns‖ to location on a science park vary according to the type of
entrepreneur who locates on a park?
How does activity on a university science park affect other dimensions of university
technology transfer (e.g., licensing agreements and other university-based start-ups)?
Nas conclusões, entre elas, o autor propõe questões a partir da revisão feita.
60
Outro Exemplo de Revisão Questionadora
SILVEIRA, Giovani da; BORENSTEIN, Denis; FOGLIATTO, Flávio S. Mas customization: literature
review and research directions. International Journal of Production Economics. 72, 1-13, 2001.
REVISÃO DE LITERATURA - QUESTIONADORA
61
REVISÃO DE LITERATURA
HISTÓRICA
62
REVISÃO DE LITERATURA - HISTÓRICA
Definição
Documenta o desenvolvimento de pesquisas ao longo do tempo em
determinado tema ou área.
63
REVISÃO DE LITERATURA - HISTÓRICA
1ª Análise de Artigo
Exemplo
Pesquisa em gestão da produção na indústria de calçados:
revisão, classificação e análise
GODINHO FILHO, Moacir; FERNANDES, Flávio César Faria; LIMA, Andrey Domingues de.
Pesquisa em gestão da produção na indústria de calçados: revisão, classificação e análise. Gest.
Prod., São Carlos, v. 16, n. 2, June 2009
64
Análise do Resumo
Pesquisa em gestão da produção na indústria de calçados: revisão, classificação e análise
RESUMO
Este trabalho apresenta uma revisão bibliográfica que pretende ser completa (209 trabalhos) sobre Gestão da
Produção na indústria calçadista a partir do ano 1980, revisão esta não encontrada até agora na literatura de
Gestão da Produção. A partir de tal revisão propôs-se um sistema de classificação baseado em 5 categorias: origem
do trabalho; grande área da Engenharia de Produção focada no trabalho; subárea da Engenharia de Produção focada
no trabalho; procedimento de pesquisa utilizado; e fonte do trabalho, que serviu para classificar e estruturar os
artigos da revisão. Uma vez classificada e estruturada, a revisão bibliográfica sobre Gestão da Produção na indústria
calçadista serviu de base para uma ampla análise do tema. Essa análise se baseou em dois pontos fundamentais: i)
um estudo quantitativo das grandes áreas da Engenharia de Produção focadas nos trabalhos, assim como da origem,
fonte e procedimentos de pesquisa utilizados nos trabalhos; e ii) um estudo qualitativo dos principais assuntos e
objetivos alcançados por esses trabalhos. As principais contribuições deste trabalho são: servir de base para um
maior conhecimento da literatura atualmente sobre Gestão da Produção na indústria de calçados e propor
sugestões de pesquisas futuras na área.
Palavras-chave: Indústria de calçados. Gestão da Produção. Revisão bibliográfica.
Descreve o objetivo do artigo
Descreve e apresenta o método adotado para a revisão
Apresenta as contribuições
Mostra a SUSTENTAÇÃO
65
Análise da Estrutura
Pesquisa em gestão da produção na indústria de calçados: revisão, classificação e análise
Resumo
Abstract
1 Introdução
2 A indústria de calçados no Brasil
3 Classificação dos trabalhos em Gestão da Produção voltados à indústria de calçados
3.1 O sistema de classificação proposto (Passos 1 e 2 da pesquisa)
3.2 Classificação da revisão bibliográfica (Passo 3 da pesquisa)
4 A estruturação da revisão da literatura sobre Gestão da Produção na indústria de calçados utilizando o sistema proposto
(Passo 4 da pesquisa)
4.1 Artigos que focam prioritariamente uma única grande área da engenharia de produção
4.1.1 Artigos referentes à gerência da produção
4.1.2 Artigos referentes à qualidade
4.1.3 Artigos referentes à gestão econômica
4.1.4 Artigos referentes a ergonomia e segurança do trabalho
4.1.5 Artigos referentes à engenharia do produto
4.1.6 Artigos referentes à pesquisa operacional
4.1.7 Artigos referentes a estratégia e organizações
4.1.8 Artigos referentes à gestão da tecnologia
4.1.9 Artigos referentes aos sistemas de informação
4.1.10 Artigos referentes à gestão ambiental
4.2 Trabalhos que focam mais de uma grande área da engenharia de produção
5 Análise da pesquisa existente em Gestão da Produção na indústria de calçados e sugestões de futuros estudos (Passo 5 da
pesquisa)
5.1 Análise quantitativa das grandes áreas, origens, metodologias e fontes
5.2 Análise qualitativa e sugestão de futuras pesquisas
6 Conclusões
Referências Bibliográficas
Seção Referencial (Revisão)
Apresenta o Método
Realiza uma Análise
Quantitativa e Qualitativa
a partir da Revisão
66
Análise Textual - Introdução
Pesquisa em gestão da produção na indústria de calçados: revisão, classificação e análise
O presente trabalho trata do tema Gestão da Produção na indústria calçadista. A indústria calçadista nacional contribui com uma
parcela significativa das atividades manufatureiras do País, distinguindo-se por sua crescente importância na pauta de exportações do
Brasil, pelo seu volume de produção, por sua organização em polos produtores integrados, como também pela sua grande capacidade
de geração de empregos. Entretanto, no atual contexto de mercado globalizado, caracterizado por mudanças tecnológicas, comunicação
rápida, abertura econômica e competição global, pode-se notar o declínio da competitividade da indústria calçadista brasileira. Sendo
assim, o presente trabalho torna-se oportuno por compilar, por meio de uma classificação de trabalhos que abordam esta importante
indústria, muitas informações técnico-científicas que podem ser utilizadas para elevar a indústria brasileira de calçados em patamares
tecnológicos e competitivos mais altos.
A importância das classificações dentro da atividade científica é clara; o conhecimento científico se baseia na classificação.
Portanto, a realização de uma classificação é uma ferramenta essencial para o conhecimento de uma determinada área.
Para Good (1965), as classificações podem servir aos seguintes propósitos: i) conhecimento mental e comunicação; ii) descoberta de
novo campo de pesquisa; iii) planejamento de uma estrutura organizacional ou estrutura de uma máquina; iv) lista de conferência; e v)
entretenimento.
A classificação a ser apresentada neste trabalho se insere principalmente no grupo (i) e no grupo (ii), ou seja, a classificação apresentada servirá para um
maior conhecimento das pesquisas já realizadas na indústria de calçados com relação ao tema Gestão de Produção, além da proposição de pontos
importantes a serem estudados em futuras pesquisas.
A estrutura metodológica do trabalho é composta por cinco passos:
• Passo 1: realização de uma pesquisa (survey) sobre trabalhos em Gestão da Produção na indústria de calçados, sendo que diversas bases de dados foram
consultadas, entre elas Compendex, Emerald, Sciende Direct, Scielo e Web of Science.
• Passo 2: Proposta de um sistema de classificação sobre este tema, segundo 5 parâmetros: origem do trabalho; grande área da Engenharia de Produção (EP) focada
no trabalho; subárea da EP focada no trabalho; procedimento de pesquisa utilizado; e fonte do trabalho.
• Passo 3: classificação da literatura sobre Gestão da Produção na indústria de calçados.
• Passo 4: estruturação da revisão da literatura.
• Passo 5: análise do tema. Os outputs da pesquisa são um maior conhecimento do tema, bem como a sugestão de novas pesquisas dentro do tema.
Este trabalho é estruturado como segue: na seção 2 é abordada a participação do calçado brasileiro nas exportações e o
crescimento do mercado interno; na seção 3 é mostrado o sistema de classificação proposto, bem como sua utilização para a
classificação e codificação dos trabalhos encontrados na revisão bibliográfica efetuada; na seção 4 a revisão da literatura é
estruturada; na seção 5 são apresentadas análises sobre o tema, bem como sugeridas pesquisas futuras; e na seção 6 são tecidas
algumas conclusões.
Descreve o objetivo do artigo
Apresenta a Justificativa
Descreve o Método quanto a classificação proposta
Apresenta a estrutura metodológica
Descreve a estrutura do artigo
67
Análise do Método
Pesquisa em gestão da produção na indústria de calçados: revisão, classificação e análise
A revisão da literatura sobre Gestão da Produção na indústria calçadista foi composta por 209
trabalhos. Depois de feita esta revisão, foi proposto um sistema de classificação baseado em
cinco dimensões: i) origem do trabalho; ii) grande área da Engenharia de Produção focada no
trabalho; iii) subárea da Engenharia de Produção focada no trabalho; iv) procedimento de pesquisa
utilizado no trabalho; e v) fonte do trabalho.
Apresenta a SUSTENTAÇÃO do trabalho
Descreve o método proposto
Delimita o tema
Classifica novamente o tipo de
artigo proposto
68
Análise Textual – Revisão
Pesquisa em gestão da produção na indústria de calçados: revisão, classificação e análise
4.1.7 Artigos referentes a estratégia e organizações
Com relação à avaliação de mercado, o trabalho de Brenner (1990) descreve a evolução histórica do setor calçadista no Brasil,
visando aumentar o conhecimento das razões de sucesso da indústria de calçados no País. Reis (1994) analisa o comportamento
da indústria brasileira de calçados no transcorrer dos anos 80 e sua inserção em nível de mercado internacional. O artigo de
Vecchio (2000) busca mostrar as fragilidades do setor coureiro-calçadista do Rio Grande do Sul alavancadas pela globalização
do mercado e pela combinação de fatores que ocorreram após o ano de 1993. Já o estudo de Alves e Braga Filho (2005)
caracteriza o fenômeno da reestruturação produtiva ao longo dos anos 90 e o seu efeito sobretudo no que tange à precarização
do trabalho. Pace et al. (2003) analisam o impacto da desvalorização da moeda brasileira em 1999 no nível de desemprego do
setor calçadista argentino. Ainda nesta subárea, o trabalho de Hanzl-Weiβ (2004) discute o papel da indústria de calçados na
economia de países considerados periféricos da União Europeia. E, por fim, Buxey (2005) estuda as estratégias empregadas pelas
empresas australianas que souberam se adaptar às consequências adversas da globalização.
Em se tratando de estudos que focam o planejamento estratégico, tem-se: Afonso (1993) discute o padrão de concorrência e as
estratégias competitivas das firmas líderes do complexo calçadista nacional; Giusti (2005) analisa o grau de competitividade das
empresas brasileiras de calçados de couro em função da escolha de estratégias competitivas; já o trabalho de Bimbatti et al. (2003) faz
uma análise da estratégia competitiva a ser adotada pela maior empresa calçadista da região de Franca e atribui o fortalecimento e
consolidação da marca da empresa como uma estratégia de sucesso; também o trabalho de Brandão (1995) traz uma análise da
competitividade do setor calçadista, incluindo uma segmentação da indústria calçadista e seus respectivos nichos de mercado. Referente
a este assunto, o trabalho de Bimbatti e Toledo (2002) avalia a maneira pela qual as decisões de 7 empresas calçadistas de Franca, no
que tange à adoção de estratégias competitivas, são influenciadas pelo seu ramo de atividades. Bimbatti (2007) tem como objetivo
propor estratégia competitiva para a indústria calçadista brasileira frente ao mercado internacional. O estudo de Lima e Martins (2001)
descreve a indústria de calçados de couro usando o modelo de 5 forças de Porter para estratégia competitiva e contribui, assim, para o
entendimento das relações entre a indústria de calçados de couro e o seu ambiente competitivo. Orssatto (2002) traz um modelo de
muita utilidade para a identificação do comportamento competitivo e do padrão estratégico desenvolvido por empresas calçadistas.
Ainda referente ao planejamento estratégico, o trabalho de Orssatto (1994) chama a atenção sobre a necessidade de se ter uma correta
percepção e avaliação das influências externas para que se consiga ter mudanças estratégicas efetivas. Orssatto (1995) dá continuidade
ao seu trabalho anterior a partir da avaliação das similaridades dos padrões de ações estratégicas das empresas calçadistas de Novo
Hamburgo-RS frente às influências político-institucionais comuns às organizações.
Elabora uma construção textual a partir
de referências sequenciais
69
Análise da Conclusão
Pesquisa em gestão da produção na indústria de calçados: revisão, classificação e análise
6 Conclusões
A indústria brasileira de calçados é um importante setor da economia do País por seu volume de produção,
por sua expressiva participação na pauta de exportações e pela sua capacidade de geração de empregos.
Certamente é um setor que merece relevante atenção.
A Engenharia de Produção é uma área interdisciplinar e as fontes de informação para a pesquisa em Engenharia de
Produção podem vir de outras áreas do conhecimento como da Economia e das Ciências da Organização (que
envolvem temas ligados à Administração, à Sociologia, às Ciências Ambientais, à Psicologia e à Matemática
Aplicada). Portanto, a partir da ampla revisão bibliográfica sobre Gestão da Produção na indústria calçadista
pode-se dizer, em primeiro lugar, que o presente trabalho serviu para compilar e relacionar o conhecimento
sobre esta importante indústria brasileira.
A partir da revisão da literatura pôde-se propor um sistema de classificação e codificação de trabalhos com base em
cinco dimensões: origem, grande área da Engenharia de Produção, subárea da Engenharia de Produção,
procedimento de pesquisa e fonte do trabalho. Utilizando esse sistema foram classificados todos os artigos
encontrados na literatura. Esse procedimento serviu de base para a estruturação de toda a revisão bibliográfica e para
uma ampla análise (quanti e qualitativa) do tema.
As principais contribuições deste trabalho são: i) maior conhecimento do tema; ii) ser útil para pesquisadores
que desenvolvem estudos na indústria de calçados; iii) servir para empresários e gerentes que trabalham na
indústria de calçados, de maneira a identificar fontes de resolução de problemas; iv) direcionar estudos
semelhantes a respeito da Engenharia de Produção em outras indústrias; e v) sugerir futuras pesquisas dentro
do tema.
Salienta a importância do setor, caracteriza a contribuição deste, e justifica a relevância do artigo
Refere a importância da área do estudo
Apresenta a uma das contribuições
Descreve os resultadosApresenta as principais contribuições de
forma detalhada
70
2ª Análise de Artigo (com análise de citações e referências)
Exemplo
Technology management methodologies and applications:
a literature review from 1995 to 2003
LIAO, Shu-hsien. Technology management methodologies and applications: a literature review from
1995 to 2009. Technovation. 25, 381-393, 2005.
REVISÃO DE LITERATURA - HISTÓRICA
71
Análise da Estrutura do Artigo
1. Introduction
2. Technology management framework and its applications
3. General and policy research and its applications
4. Information systems and its applications
5. Information and communication technology and its applications
6. Artificial intelligence / expert systems and its applications
7. Database methodology and its applications
8. Modeling methodology and its applications
9. Statistics methodology and its applications
10. Discussion and suggestions
10.1 Discussion
10.2 Limitations
10.3 Suggestions
11. Conclusions
References
Faz uma revisão por temas separadamente em 8 seções primárias;
Na seção 10 divide as considerações sobre a discussão, limitações e
sugestões em 3 seções secundárias;Não incluí na seção de Conclusão as
Limitações e Sugestões.
72
Análise das Referências do Artigo
1. Introduction (3 cit.)
2. Technology management framework and its applications (35 cit.)
3. General and policy research and its applications (38 cit.)
4. Information systems and its applications (82 cit.)
5. Information and communication technology and its applications (38 cit.)
6. Artificial intelligence / expert systems and its applications (49 cit.)
7. Database methodology and its applications (12 cit.)
8. Modeling methodology and its applications (81 cit.)
9. Statistics methodology and its applications (10 cit.)
10. Discussion and suggestions (0 cit.)
10.1 Discussion (0 cit.)
10.2 Limitations (0 cit.)
10.3 Suggestions (0 cit.)
11. Conclusions (0 cit.)
References (166)
Total = 166 Citações
73
Análise Textual (introdução)
As a part of TM research, this paper focuses on surveying technology management development
through a literature review and classification of articles from 1995 to 2002 in order to explore the
TM methodologies and applications from that period. The reason for choosing this period is that
the Internet was opened to general users in 1994 and this new era of information and
communication technology has played an important role not only in electronic commerce, but
also in technology management.
The literature survey is based on a search for the keyword index ‗technology management‘ on the
Elsevier SDOS online database, from which 9253 articles were found on 31 July 2003. After topic
filtering, there were 1626 articles related to the keyword ‗technology management application‘
and 546 of these were connected to the keyword ‗technology management methodology‘. Based
on the scope of 546 articles on technology management methodology, this paper surveys and
classifies TM methodologies using eight categories: TM framework, General and policy
research, Information systems, Information and communication technology, Artificial
intelligence / expert systems, Database technology, Modeling, and Statistics methodology,
together with their applications on different research and problem domains.
The rest of the paper is organized as follows. Sections 2 to 9, present the survey results of
TM methodologies and applications based on the above eight categories. Section 10 presents
discussion, with suggestions for future development of technology methodologies and
pplications. Finally, Section 11 contains a brief conclusion.
Apresenta o objetivo do Artigo e o período
de análise da literatura 1995 a 2002TESE Apresenta a ARGUMENTAÇÃO inicial da proposta
Apresenta a SUSTENTAÇÃO em que é baseado o trabalho de revisão
Descreve os tipos de temas que serão tratados no artigo
(justifica antecipadamente a divisão em várias seções
distintas para serem abordados os temas)
Descreve a estrutura das seções do artigo
74
Análise Textual (desenvolvimento) Construção Textual
As the concept of sharing technology distribution, ICT enables technology
management activities for collaborative communication, co-ordination, decision
support, information sharing, consultation, data exchange, organizational learning,
and organizational memory (Roy and Filiatrault, 1998; Dangelmaier et al., 1999;
Ramesh and Tiwana, 1999; Carayannis, 1999; Rezayat, 2000; Huang and Mak, 2000;
Robey et al., 2000; Liu et al., 2001; Pallaeala and Lun, 2001; Burkett, 2001;
Balasubramanian et al., 2001; Standing, 2002; Xu et al., 2002; Dawood et al., 2002;
Arch-int and Batanov, 2003). In addition, for technology management, intelligent
software integrates information systems across multi-tier enterprises in the US auto
industry in order to increase organizational flexibility (Olin et al., 1999).
O autor na maioria dos parágrafos utiliza muitas referências como
FUNDAMENTAÇÃO a seu ARGUMENTO, isto pode ser verificado
como exemplo no parágrafo 2 da Seção 5.
A construção textual utiliza a forma de múltiplas citações
demonstrando o conhecimento do autor acerca da vários trabalhos
que tratam sobre o tema. Assim, fornece ao leitor um substancial
referencial para outras pesquisas relacionadas ao tema.
75
Análise Textual (conclusão)
This paper is based on a literature review on technology management
methodologies and applications from 1995 to 2003 using a keyword index search.
We conclude that TM methodologies tend to develop towards expert orientation,
and TM applications development is a problem-oriented domain.
Different science methodologies are suggested to be implemented in TM.
Integration of qualitative and quantitative methods, and integration of TM
methodologies studies may broaden our horizon on this subject.
Finally, the ability to continually change and obtain new understandings is the
power of TM technologies, and will be the topic of future work.
Descreve novamente o período referente a
revisão de literatura a que o trabalho se refere
Apresenta uma conclusão acerca do tipo de
tendência que devem evoluir as TM methodologies
Propõe a integração de métodos qualitativos e
quantitativos para futuros estudos.
Finaliza com uma consideração pessoal a partir do estudo
realizado na revisão, prevendo o futuro dos trabalhos.
Refere o tipo da base que foi utilizada como referência
76
Outro Exemplo de Revisão Histórica
CHEN, Mu-Yen; CHEN, An-Pin. Knowledge management performance evaluation: a decade review
from 1995 to 2004. Journal of Information Science, 32 (1), 17-38, 2006
REVISÃO DE LITERATURA - HISTÓRICA
77
REVISÃO DE LITERATURA
OPINATIVA
78
REVISÃO DE LITERATURA – OPINATIVA
Definição
Esclarece a respeito de um determinado tema e, a partir da assunção
de que há um conjunto de opiniões formadas, pretende mudá-las ou
estabelecer um novo ponto de vista sobre o tema ou propor novos
direcionamentos
79
1ª Análise de Artigo
Exemplo
Curvas de aprendizado: estado da arte e perspectivas de pesquisa
ANZANELLO, Michel José; FOGLIATTO, Flávio Sanson. Curvas de aprendizado: estado da arte e
perspectivas de pesquisa. Gest. Prod., São Carlos, v. 14, n. 1, Apr. 2007
REVISÃO DE LITERATURA – OPINATIVA
80
Análise do Resumo
Curvas de aprendizado: estado da arte e perspectivas de pesquisa
RESUMO
Curvas de aprendizado têm se mostrado ferramentas úteis no monitoramento do desempenho de um
trabalhador submetido a uma nova tarefa, avaliando seu progresso na medida que repetições são efetuadas.
Essas curvas foram introduzidas por Wright em 1936, e desde então, têm sido utilizadas para avaliação do tempo
demandado para a conclusão de corridas de produção, estimação da redução de custos de produção e alocação de
trabalhadores para tarefas com base em suas características de atuação.
Este artigo apresenta o estado da arte da literatura em torno do tema, abordando os modelos existentes, aplicações
em contextos práticos e limitações da ferramenta. Por fim, direcionamentos para pesquisas futuras serão
propostos.
Palavras-chave: Curvas de aprendizado. Desempenho do trabalhador. Programação da produção.
Apresenta a finalidade e
aplicabilidade da ferramenta Mostra a origem e aplicações ao longo do tempo
Refere que serão propostos
direcionamentos caracterizando uma
revisão opinativa
Apresenta o objetivo do trabalho proposto e abordagem metodológica
81
Análise da Estrutura
Curvas de aprendizado: estado da arte e perspectivas de pesquisa
Resumo
Abstract
1 Introdução
2 Definição e modelos de curvas de aprendizado: estado da arte
2.1 Modelos potenciais
2.2 Modelos exponenciais
2.3 Modelos hiperbólicos
2.4 Comparativo entre modelos univariados
2.5 Modelos multivariados
2.6 Modelos de esquecimento
3 Perspectivas de pesquisa sobre curvas de aprendizado
3.1 Metodologia para elaboração de menus de opções (choice menus) para configuração de produtos e serviços em ambientes de
alta customização
3.2 Apoio ao seqüenciamento da produção
3.3 Otimização na rotação de trabalhadores em linhas de montagem
3.4 Otimização no desenvolvimento de produtos submetidos a procedimentos de montagem
3.5 Aplicação da análise de conglomerados em curvas de aprendizado para formação de células homogêneas de trabalhadores
3.6 Aplicação da análise de regressão multivariada para obtenção de curvas de aprendizado que caracterizem equipes de
trabalhadores
4 Conclusões
Referências Bibliográficas
Seção Referencial (Revisão)
Propõe direcionamentos a
partir de cada cenário e
aplicação
82
Análise Textual - Introdução
Curvas de aprendizado: estado da arte e perspectivas de pesquisa
O processo de aquisição de conhecimento e destreza tem sido estudado em várias perspectivas e com diferentes objetivos. Em busca da melhoria
contínua dos meios produtivos, pesquisadores da área de Engenharia têm sugerido diversas sistemáticas para explicar o aprimoramento resultante da
repetição de tarefas, bem como os fatores que influenciam tal progresso (ANDERSON, 1982; NEMBHARD; OSOTHSILP, 2002; NEMBHARD;
UZUMERI, 2000a; PANANISWAML; BISHOP, 1991; ADLER; CLARK, 1991; VITS; GELDERS, 2002).
Dentre os fatores contemplados na literatura, merecem destaque: i) política de treinamento adotada pela empresa (TERWIESCH; BOHN,
2001; VITS; GELDERS, 2002; SEREL et al., 2003), ii) motivação do trabalhador em realizar as tarefas demandadas (KANFER, 1990;
EYRING; JOHNSON; FRANCIS, 1993; NATTER et al., 2001; AGRELL; BAGETOFT; TIND, 2002), iii) existência de conhecimento prévio
(experiência) na execução da tarefa (NEMBHARD; UZUMERI, 2000a, 2000b; NEMBHARD; OSOTHSILP, 2002); e iv) complexidade da
tarefa (PANANISWAML; BISHOP, 1991; NEMBHARD; OSOTHSILP, 2002). Outros estudos abordam fatores como destreza e retenção
de conhecimento, quando o trabalhador interrompe temporariamente a execução de uma tarefa (DAR-EL; RUBINOVITZ, 1991;
WICKENS; GORDON; LIU, 1998; NEMBHARD; UZUMERI, 2000b). Na quase totalidade dos estudos, o efeito dos diferentes fatores sobre o
processo de aprendizagem é descrito por modelos matemáticos, propostos para essa finalidade.
A curva de aprendizado apresenta-se como uma ferramenta capaz de monitorar o desempenho de trabalhadores submetidos a tarefas
repetitivas. Através das curvas é possível analisar e programar tarefas produtivas, reduzindo perdas decorrentes da inabilidade do
trabalhador, as quais são verificadas principalmente nos primeiros ciclos de produção (ARGOTE, 1999; DAR-EL, 2000). A ferramenta
também permite a adequada alocação de tarefas aos membros de uma população de trabalhadores, obedecendo suas características de
atuação (TEPLITZ, 1991; UZUMERI; NEMBHARD, 1998; NEMBHARD; UZUMERI, 2000a; ANZANELLO; FOGLIATTO, 2006), além
de permitir o monitoramento dos custos ligados ao processo de aprendizado (WRIGHT, 1936; TEPLITZ, 1991; STURM, 1999).
Dada a vasta utilização das curvas de aprendizado em aplicações práticas e o grande número de publicações em torno do tema, este artigo traz uma
revisão do estado da arte da literatura sobre o tema, apresentando os modelos e os principais cenários de utilização. Duas contribuições se
destacam no presente artigo: i) a descrição da estrutura matemática de curvas de aprendizado univariadas e multivariadas, abordando suas
aplicações, modificações e limitações; e ii) a apresentação de linhas de pesquisa e sugestões para trabalhos futuros sobre o tema.
Este artigo está estruturado da seguinte forma: a seção 2 apresenta a fundamentação teórica em torno dos modelos de curvas de
aprendizado, com subseções devotadas às principais famílias de modelos, a seção 3 traz sugestões para pesquisas futuras sobre curvas de
aprendizado, enfocando aspectos práticos e teóricos sobre o tema e a conclusão encerra o artigo na seção 4.
Contextualiza e explica o tema
Apresenta as principais abordagens existentes
Descreve o Método
Justifica a importância do tema a partir das aplicações
Descreve a estrutura do artigo
Caracteriza a forma de como o tema será revisado
Apresenta as contribuições do trabalho
83
Análise do Método
Curvas de aprendizado: estado da arte e perspectivas de pesquisa
[...] Na quase totalidade dos estudos, o efeito dos diferentes fatores sobre o processo de aprendizagem
é descrito por modelos matemáticos, propostos para essa finalidade.[...]
[...] este artigo traz uma revisão do estado da arte da literatura sobre o tema, apresentando os
modelos e os principais cenários de utilização [...]
[...] i) a descrição da estrutura matemática de curvas de aprendizado univariadas e multivariadas,
abordando suas aplicações, modificações e limitações; [...]
O artigo não apresenta seção específica do método
para revisão, no entanto, pode-se extrair da própria
seção de introdução as características do método
utilizado.
84
Análise Textual – Revisão
Curvas de aprendizado: estado da arte e perspectivas de pesquisa
2.3 Modelos hiperbólicos
Mazur e Hastie (1978) propuseram uma formulação de curva de aprendizado baseada na razão das unidades consideradas conformes
pelo número total de unidades produzidas. A forma matemática sugerida consistiu em uma curva hiperbólica de dois parâmetros
(apresentada na Equação 14). Uma análise preliminar da equação, segundo seus princípios de concepção, permite associar a variável x
ao número de unidades conformes, r ao número de unidades não-conformes e y à proporção de unidades consideradas corretas.
Os modelos são apresentados pelo autor com
a sustentação e descrição matemática para
exemplificar o conceito
3 Perspectivas de pesquisa sobre curvas de aprendizado
[...] Os direcionamentos futuros de pesquisa sobre curvas de aprendizado listados na seqüência exploram aspectos relacionados a esses
dois eventos. As quatro primeiras subseções apresentam propostas de pesquisa focadas no uso de curvas de aprendizado como
ferramenta habilitadora da CM. As duas subseções finais trazem propostas de aplicação de técnicas multivariadas na
modelagem de curvas de aprendizado. [...]
[...] Adicionalmente, poderia-se explorar o uso de pesos de importância aos perfis de aprendizado oriundos de diferentes postos
de trabalho, de forma a gerar modelos multivariados mais influenciados pelo desempenho de trabalhadores em postos-chave [...]
Na seção 3 o autor torna explícita a proposta
de revisão opinativa descrevendo inclusive
como serão realizadas as proposições com
base na revisão feita na seção 2
A forma da construção textual opinativa pode ser verificada
neste parágrafo onde é sugerida um tipo de abordagem
para a aplicação em questão
85
Análise da Conclusão
Curvas de aprendizado: estado da arte e perspectivas de pesquisa
O estudo da curva de aprendizado tem despertado interesse de setores industriais e acadêmicos nos últimos 80 anos.
Neste período, a ferramenta foi utilizada nos mais diversos processos dos setores industriais e de serviços, o que
levou ao desenvolvimento de um considerável conjunto de modelos de curvas. Entre suas principais utilizações,
destacam-se: a programação da produção, a alocação de recursos produtivos, as estimativas de prazos de conclusão
de tarefas e o monitoramento de custos associados à produção.
Este artigo apresenta uma revisão da literatura em torno do tema, contemplando a origem e a estruturação
matemática dos modelos existentes, bem como as aplicações em contextos práticos e as limitações decorrentes
das particularidades dos sistemas modelados. Tais limitações forneceram subsídios para modificações e
aperfeiçoamento dos tradicionais modelos, levando a uma geração de curvas mais robustas e flexíveis.
Por fim, foram apresentados direcionamentos para pesquisas futuras, embasados nas lacunas ainda existentes
em torno do tema, a partir de recentes desenvolvimentos na área de Engenharia de Produção.
Salienta a importância do tema, caracteriza, mostra as aplicações da ferramenta Apresenta os objetivos e abrangência do
trabalho
Mostra que a SUSTENTAÇÃO advêm de
uma área específica das engenharias
Apresenta as principais
contribuições do artigo
86
REVISÃO DE LITERATURA – OPINATIVA
2ª Análise de Artigo (com análise de citações e referências)
Exemplo
How effective are fiscal incentives for R&D? A review of the evidence
HALL, Bronwyn; van REENEN, John. How effective are fiscal incentives for R&D? A review of the
evidence. Research Policy. 29, 449-469, 2000.
87
Análise da Estrutura do Artigo
1. Introduction
2. The tax treatment of R&D across countries
2.1 The current position
2.2 Changes over time
2.3 of the effects of the tax system
3. Effectiveness of the R&D tax credit
3.1 Costs of R&D tax support
3.2 The benefits of R&D support: evaluation methods
3.2.1 Event and case studies
3.2.2 Natural experiments: R&D demand equation with a shift parameter for the credit
3.2.3 Quasi-experiments: price elasticity estimation
4. Econometric evidence
4.1 Studies on the US
4.2 Non-US studies
5. Conclusions
References
Faz uma análise do tema em relação a outros países
Descreve a evolução dos métodos de crédito e
financiamento para P&D
Descreve a evolução dos métodos de
crédito e financiamento para P&D
Apresenta casos e experiências
Relaciona e compara casos internos e externos
Apresenta sugestões para melhorias a partir das experiências abordadas
88
Análise das Referências do Artigo
1. Introduction (1 cit.)
2. The tax treatment of R&D across countries
2.1 The current position (5 cit.)
2.2 Changes over time (2 cit.)
2.3 of the effects of the tax system (1 cit.)
3. Effectiveness of the R&D tax credit (0 cit.)
3.1 Costs of R&D tax support (5 cit.)
3.2 The benefits of R&D support: evaluation methods (0 cit.)
3.2.1 Event and case studies (4 cit.)
3.2.2 Natural experiments: R&D demand equation with a shift parameter for the credit (5 cit.)
3.2.3 Quasi-experiments: price elasticity estimation (11 cit.)
4. Econometric evidence (0 cit.)
4.1 Studies on the US (25 cit.)
4.2 Non-US studies (15 cit.)
5. Conclusions (0 cit.)
References (46)
Total = 46 Citações
89
Análise Textual (introdução)
Economists generally agree that the market will fail to provide sufficient quantities of
R&D as it has some characteristics of a public good. But how should policy bridge
the gap between the private and social rate of return? A tax-based subsidy seems the
market-oriented response as it leaves the choice of how to conduct and pursue R&D
programs in the hands of the private sector. There are several drawbacks to this tool,
however, compared with government financing andror conducting the R&D pro-
gram directly see Klette et al., 2000.. Perhaps the primary objection is that fiscal
incentives are simply ineffective in raising private R&D spending — the response
elasticity is so low it would take a huge tax change to generate the socially desirable
level of spending. This was the conventional wisdom among economists until
recently, so it is the key focus of this paper. We address the issue of how governments
sometimes inadvertently. have used the tax system to promote R&D, how researchers
have evaluated these effects, and what are the results of their evaluations.
Trad. Como são eficazes os incentivos fiscais para P&D? Uma revisão das evidências
How effective are fiscal incentives for R&D? A review of the evidence
Inicia como uma questão critica e
investigativa já proposta no título
Inicia com uma visão crítica a
respeito do tema Apresenta uma das questões norteadoras da
revisão de literatura proposta.
Apresenta uma das
sustentações da tese
proposta na
argumentação feita
Refere que os investimentos fiscais são ineficazes para aumentar a atividade
de P&D no setor privado, propõe mais uma tese que deve será sustentada na
revisão proposta.
Apresenta o objetivo principal da revisão de
literatura
90
Análise Textual (desenvolvimento) Construção Textual
The reasons for the periods of large change in the cost of R&D vary across countries.
In Australia, the large drop in 1985 was due to the introduction of a 150%
‗‗superdeductibility‘‘ for R&D. The subsequent increase was due to the lowering of
Australia‘s statutory rate of corporation tax. The generosity of the Canadian system is
driven by the fact that the credit rate is relatively high on the incremental amount of
R&D. The fall in the cost of R&D in 1988 was precipitated by the introduction of a
second credit in Ontario the province which we model here.. In France, the
introduction of the credit in 1983 had much less effect than the redefinition of the base
from a moving base to a fixed base and then back again. which occurred between
1987–1990. Similarly in the USA, the base re-definition in 1990 had as large an effort
as the introduction of the credit in 1981. These points illustrate that the statutory
credit rate is not of over-riding importance to the cost of R&D. The design and
implementation of the schemes such as the definition of the base. And the effects of
other parts of the tax system such as the statutory tax rate. are at least of equal
importance in explaining the trends over time.
A construção textual utiliza citações indiretas no fim dos parágrafos.
No entanto, em vários casos os parágrafos não possuem referências,
em especial, nota-se que no parágrafo 4 da subseção 2.2 onde são
citados dados e datas não existe qualquer fonte que forneça
SUSTENTAÇÃO ao ARGUMENTO proposto. Esta prática repete-se
em vários parágrafos do artigo
91
Análise Textual (conclusão)
Using the tax system to stimulate R&D is far from the ultimate panacea for failures in
the market for knowledge. Implementation in the existing political and tax environment
has meant that there are frequent changes in the fiscal incentives faced by firms that
affect the costs of performing R&D in different ways for different companies at
different times. This heterogeneity is a burden for companies and policy makers but is a
boon for social scientists. A long-standing problem in the investment literature is the
intractability of finding exogenous variation in the user cost of capital. The
heterogeneity across firms and time in the cost of capital for this type of investment has
the potential to help identify parameters of the underlying R&D investment demand
equation. The frequent changes of government policy offer a rare opportunity to
generate some exogenous movement in the price of R&D even across firms. that could
be used to identify a key part of the neoclassical model. ―What‘s bad for the economy
may be good for the econometricians!‖
Faz uma síntese dos problemas abordados e práticas usuais para
financiamento e crédito para P&D.Faz uma crítica aos modelos e
práticas atuais, através da exposição do problema utilizando analogias.
SÍNTESE DA CONTRIBUIÇÃO - Identifica uma alternativa a melhoria do
sistema de investimento em P&D, sugerindo aproveitas as oportunidades
entre mudanças de políticas governamentais (entre trocas de governos)
Faz um comentário crítico "pessoal" ao final do texto, o
que caracteriza bem este tipo de revisão de
literatura:"O que é ruim para a economia pode ser
bom para os econometristas!"
92
Outro Exemplo de Revisão Opinativa
GARCIA, Rosanna; CALANTONE, Roger. A critical look at technological innovation typology and
innovativeness terminology: a literature review. The Journal of Product Innovation
Management. 19, 110-132, 2002.
REVISÃO DE LITERATURA – OPINATIVA
Artigos Originais
(Scientific)
94
Elaboração de Artigos Originais
Elaboração da Estrutura
96
A construção da estrutura do artigo depende do tipo de pesquisa
e/ou desenvolvimento realizado.
―O produto determina o processo‖
Não existe modelo e/ou regra única e perfeita.
―A ciência não é absoluta‖
O que existe são ―formas habituais‖ e ―linguagens‖ que cada área
do conhecimento (comunidade científica) utiliza. Isto significa
que para ser elaborado um artigo existe uma ―maneira de como se
deve fazer‖ para o trabalho ser bem avaliado, publicado e,
posteriormente, lido, compreendido e aceito como válido pelos
demais pesquisadores.
―Se queres lutar em determinada arena deves seguir as regras dela‖
ESTRUTURA DO ARTIGO
97
ESTRUTURA DO ARTIGO
Estrutura
(Varia em função do tipo e tema,
mas deve possuir três macro
elementos básicos )
Introdução
Desenvolvimento
Conclusão
RELEMBRANDO OS ELEMENTOS BÁSICOS DE UM ARTIGO
Veja os exemplos de estruturas detalhadas a seguir...
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Análise e elaboração de artigos científicos

  • 1. Prof. Carlos Fernando Jung carlosfernandojung@gmail.com http://lattes.cnpq.br/9620345505433832 Prof. Fernando Gonçalves Amaral amaral@producao.ufrgs.br http://lattes.cnpq.br/0373269482136987 Edição 2010 Material para Fins Didáticos – Distribuição Gratuita www.metodologia.net.br Análise de Artigos de Revisão e Elaboração de Artigos Científicos 1
  • 2. 2 JUNG, Carlos F.; AMARAL, Fernando G. Análise de artigos de revisão e elaboração de artigos científicos. Porto Alegre: FACCAT - PPGEP/UFRGS, 2010. Disponível em: <http://www.metodologia.net.br> Acesso em: xx xx xxxx COMO CITAR ESTE TRABALHO ANTECEDENTES Este trabalho é resultado do somatório de experiências em publicações científicas dos autores e, em especial, das contribuições recebidas pelo primeiro autor durante a realização da Disciplina de Metodologia de Pesquisa Avançada (Doutorado em Engenharia de Produção) no PPGEP/UFRGS - Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS. Esta disciplina oferecida pioneiramente no programa em 2009 teve por finalidade aprofundar os estudos acerca de métodos para análise e elaboração de artigos de revisão. O autor Carlos Fernando Jung agradece aos professores Carla S. ten Caten, José Luis Duarte Ribeiro e Lia Buarque M. Guimarães pela parceria em publicações científicas que muito contribuíram para a elaboração deste trabalho na parte de Elaboração de Artigos Científicos , sendo inclusive utilizados os próprios artigos publicados como exemplos didáticos. Espera-se com este trabalho oferecer um material didático capaz de facilitar a compreensão do processo de análise, estruturação e elaboração de artigos de revisão e originais .
  • 3. O artigo científico é parte de uma publicação com autoria declarada, que apresenta e discute idéias, métodos, técnicas, processos e resultados nas diversas áreas do conhecimento. 3 ARTIGO ORIGINAL (SCIENTIFIC) - CONCEITO (ABNT-NBR 6022, 2003, p. 2)
  • 4. 4 ARTIGOS - FINALIDADES Servir de referencial para informar e posicionar os demais pesquisadores e outros profissionais das mais diversas áreas acerca dos avanços obtidos a partir de novas descobertas, métodos e modelos desenvolvidos e resultados de aplicações técnico- científicas realizadas; Fornecer conhecimentos para contextualizar a extensão e significância do problema que se deseja otimizar ou resolver; Apontar e discutir possíveis soluções e casos de insucesso de problemas similares e oferecer alternativas de métodos e técnicas que têm sido utilizadas para a solução de problemas;
  • 5. 5 Apresentar uma síntese de um estudo teórico-prático realizado; Demonstrar o que, porque, como, quando e com que foi realizado um estudo teórico-prático para aplicação ou desenvolvimento de novas tecnologias, métodos, técnicas, produtos e processos; Servir de referencial para a utilização de rotas metodológicas alternativas quando da otimização de tecnologias, produtos e processos em setores produtivos. ARTIGOS - FINALIDADES
  • 7. 7 TIPOS DE ARTIGOS Tipos Revisão (Review) Original (Scientific)
  • 8. O artigo de revisão é uma publicação que descreve, analisa e discute conhecimentos científicos ou tecnológicos já publicados 8 ARTIGO DE REVISÃO (REVIEW)
  • 9. O artigo original é uma publicação que apresenta temas ou abordagens originais resultantes de pesquisas científicas e tecnológicas 9 ARTIGO ORIGINAL (SCIENTIFIC)
  • 11. 11 ARTIGO DE REVISÃO (REVIEW) ESTRUTURAÇÃO BÁSICA DE UM ARTIGO Estrutura (Varia em função do tipo e tema, mas deve possuir três macro elementos básicos ) Introdução Desenvolvimento Conclusão ARTIGO ORIGINAL (SCIENTIFIC)
  • 12. 12 Resumo Abstract 1 Introdução 2 Definição e modelos de curvas de aprendizado: estado da arte 2.1 Modelos potenciais 2.2 Modelos exponenciais 2.3 Modelos hiperbólicos 2.4 Comparativo entre modelos univariados 2.5 Modelos multivariados 2.6 Modelos de esquecimento 3 Perspectivas de pesquisa sobre curvas de aprendizado 3.1 Metodologia para elaboração de menus de opções (choice menus) para configuração de produtos e serviços em ambientes de alta customização 3.2 Apoio ao seqüenciamento da produção 3.3 Otimização na rotação de trabalhadores em linhas de montagem 3.4 Otimização no desenvolvimento de produtos submetidos a procedimentos de montagem 3.5 Aplicação da análise de conglomerados em curvas de aprendizado para formação de células homogêneas de trabalhadores 3.6 Aplicação da análise de regressão multivariada para obtenção de curvas de aprendizado que caracterizem equipes de trabalhadores 4 Conclusões Referências Bibliográficas Estrutura (Varia em função do tipo e tema, mas deve possuir três macro elementos básicos ) Introdução Desenvolvimento Conclusão ANZANELLO, Michel José; FOGLIATTO, Flávio Sanson. Curvas de aprendizado: estado da arte e perspectivas de pesquisa. Gest. Prod., São Carlos, v. 14, n. 1, Apr. 2007 ARTIGO DE REVISÃO (REVIEW)
  • 13. 13 Resumo Abstract 1 Introdução 2 A problemática sob o enfoque macroergonômico 3 Estudo aplicado 3.1 Cenário 3.2 Método de pesquisa 3.3 Análise 4 Síntese 5 Conclusões Referências Estrutura (Varia em função do tipo e tema, mas deve possuir três macro elementos básicos ) Introdução Desenvolvimento Conclusão ARTIGO ORIGINAL (SCIENTIFIC) A Revisão de Literatura está inserida na seção de Introdução “Estilo Americano” JUNG, C. F. ; GUIMARÃES, L. B. M. ; RIBEIRO J. L. D. ; CATEN, C. S. T. . Fatores que Impactam o Desempenho de um Programa Estadual de Inovação Tecnológica sob o Enfoque Macroergonômico. Espacios (Caracas) , v. 30, p. 19-21, 2009.
  • 14. 14 Resumo Abstract 1 Introdução 2 Revisão teórica 2.1 Inovação tecnológica 2.2 Desenvolvimento regional 2.3 O ensino de engenharia no contexto das inovações e desenvolvimento regional 3. Metodologia 3.1 Descrição dos procedimentos metodológicos 4 Estudo aplicado 4.1 Cenário 4.2 Antecedentes 4.3 O modelo metodológico da experiência didático-pedagógica 4.4 Descrição das etapas da implantação da experiência didático-pedagógica 4.4.1 Primeira etapa 4.4.2 Segunda etapa 4.4.3 Terceira etapa 4.4.4 Quarta etapa 5 Análise 6 Conclusão Referências Estrutura (Varia em função do tipo e tema, mas deve possuir três macro elementos básicos ) Introdução Desenvolvimento Conclusão A Revisão de Literatura é apresentada em uma seção separada “Estilo Latino-Americano” JUNG, C. F. ; CATEN, C. S. T. . O Ensino de Engenharia de Produção como Gerador de Inovações Tecnológicas para o Desenvolvimento Regional. Exacta (São Paulo) v. 6, p. 21-34, 2008. ARTIGO ORIGINAL (SCIENTIFIC)
  • 16. 16 ARTIGO DE REVISÃO (REVIEW) CARACTERÍSTICAS DA FORMATAÇÃO Características (Varia em função do tipo de veículo a ser feita a submissão para publicação ) Artigo Completo para Periódico Artigo Completo para Congressos ARTIGO ORIGINAL (SCIENTIFIC)
  • 17. 17 ARTIGO PARA PERIÓDICO CIENTÍFICO Exemplo (Revista Produção) ISSN 0103-6513 versão impressa ISSN 1980-5411 versão online Diretrizes para os autores: 1. Os artigos devem ter entre 4.000 e 8.000 palavras, incluindo as referências bibliográficas. 2. A primeira página do artigo deve conter o título, o resumo e as palavras-chave, seguidas dos mesmos tópicos vertidos para o inglês. O título deve ser conciso, porém informativo, não ultrapassando 15 palavras. O resumo deve conter o objetivo da pesquisa, procedimentos metodológicos e as conclusões, não deve exceder 150 palavras. O artigo deve conter até 5 palavras-chave. 3. A formatação do artigo deve ser: tamanho A4, editor de texto Word for Windows 6.0 ou posterior, margens 2,5 cm, fonte Times New Roman 12 e espaçamento 1,5 linha. 4. As referências bibliográficas devem ser citadas no corpo do texto com indicação do sobrenome e ano de publicação. As referências bibliográficas completas deverão ser apresentadas em ordem alfabética no final do texto, de acordo com as normas da ABNT (NBR-6023). 5. As notas devem ser reduzidas ao mínimo necessário e apresentadas somente ao final do texto, numeradas seqüencialmente, antes das referências bibliográficas. 6. Diagramas, quadros e tabelas devem ser numerados seqüencialmente, apresentar título e fonte, bem como ser referenciados no corpo do artigo. 7. Figuras que demandem alta resolução, estas devem ser enviadas em arquivo separado em formato .jpg e com a indicação de sua posição no texto. 8. A impressão da revista é em branco e preto. Site da revista: http://www.scielo.br/scielo.php/script_sci_serial/pid_0103-6513/lng_pt/nrm_iso
  • 18. 18 ARTIGO PARA CONGRESSO NACIONAL Exemplo (ENEGEP) 2. Formatação geral O seu artigo não deve conter no corpo do texto Título, Autores, Resumo e Palavras-chave. O cabeçalho do arquivo deve estar em branco. Os dados do artigo (título, resumo, etc.) e seus dados pessoais serão inseridos posteriormente, a partir de dados solicitados durante o envio do arquivo pelo site do evento. O artigo completo não deve exceder 12 (doze) páginas e 500 Kb de tamanho de arquivo. Procure tratar imagens e tabelas para que estas não deixem seu arquivo muito grande. As margens (superior, inferior, lateral esquerda e lateral direita) devem ter 2,5 cm. O tamanho de página deve ser A4, impreterivelmente. Por favor, verifique esse aspecto com especial cuidado. O artigo deve ser escrito no programa Microsoft Word 2003, ou superior. Se você está lendo este documento, significa que você possui a versão adequada do programa. Na seqüência, passo a passo, serão especificados os detalhes da formatação. Títulos das sessões: os títulos das sessões do trabalho devem ser posicionados à esquerda, em negrito, numerados com algarismos arábicos (1, 2, 3, etc.). Deve-se utilizar texto com fonte Times New Roman, tamanho 12, em negrito. Não coloque ponto final nos títulos. Subtítulos das sessões: os subtítulos das sessões do trabalho devem ser posicionados à esquerda, em negrito, numerados com algarismos arábicos em subtítulos (1.1, 1.2, 1.3, etc.). Deve-se utilizar texto com fonte Times New Roman, tamanho 12, em negrito. Corpo do texto: o corpo do texto deve iniciar imediatamente abaixo do título O corpo de texto utiliza fonte tipo Times New Roman, tamanho 12, justificado na direita e esquerda, com espaçamento entre linhas simples. ou subtítulo das sessões. O corpo de texto também utiliza um espaçamento de 6 pontos depois de cada parágrafo, exatamente como este parágrafo. [...]
  • 20. 20 Análise de Artigos de Revisão
  • 21. Texto que reúne e discute informações produzidas em determinada área de estudo. Pode ser a própria revisão um trabalho completo, ou pode integrar parte de uma publicação (de um artigo original), ou ainda organizadas em publicações que sintetizam o desenvolvimento de determinada área no período de um ano, denominados de annual reviews (MOREIRA, 2004). Taylor e Procter (2001) definem revisão de literatura como uma síntese sobre o que foi publicado acerca de um tema específico. 21 TAYLOR, Dena; PROCTER, Margaret. The literature review: a few tips on conducting it. Disponível em: <http://www.utoronto.ca/writing/litrev.html> Acesso em: 04 dez. 2009. MOREIRA, Walter. Revisão de Literatura e Desenvolvimento Científico: conceitos e estratégias para confecção. Janus, lorena, ano 1, nº 1, 2004.
  • 22. 22 TIPOS DE REVISÃO DE LITERATURA (NORONHA E FERREIRA, 2000) Revisão de Literatura Quanto ao Propósito Analíticas de Base Quanto a Abrangência Temporal Temática Quanto a Função Histórica de Atualização Quanto ao Tratamento e Abordagem Bibliográfica Crítica NORONHA, Daisy P.; FERREIRA, Sueli M. S. P. Revisões de literatura. In: CAMPELO, B. S.; CONDÓN, B. V.; KREMER, J. M. (orgs) Fontes de informação para pesquisadores e profissionais. Belo Horizonte: UFMG, 2000.
  • 23. 23 REVISÃO DE LITERATURA – QUANTO AO PROPÓSITO Revisão Analítica Quando são feitas como um fim em si mesmas, por pesquisadores que se dedicam a efetuar, esporádica ou periodicamente, revisões sobre temas específicos, de modo que o somatório destes estudos possa, em longo prazo, fornecer um panorama geral do desenvolvimento de uma área, com suas peculiaridades, sucessos e fracassos. Revisão de Base São aquelas que servem de apoio para as pesquisas científicas e são desenvolvidas como suporte ao referencial teórico de monografias, dissertações, teses e outros textos científicos.
  • 24. 24 REVISÃO DE LITERATURA – QUANTO AABRANGÊNCIA Revisão Temporal Quando estipulam um período longitudinal para a cobertura de um tema Revisão Temática Quando tratam de um recorte (transversal) específico de determinado tema
  • 25. 25 REVISÃO DE LITERATURA – QUANTO A FUNÇÃO Revisão Histórica Quando servem como documentos históricos, mais completos e consistentes por analisar várias publicações realizadas ao longo do tempo sobre um tema Revisão de Atualização Quando notificam sobre as publicações recentes e destacam os trabalhos mais significativos sobre o assunto ou tema coberto
  • 26. 26 REVISÃO DE LITERATURA – QUANTO AABORDAGEM Bibliográfica Quando baseada em publicações como livros, artigos completos em periódicos, artigos completos em anais de eventos etc.. Crítica Quando baseada em opiniões, pareceres e resenhas críticas etc..
  • 27. 27 TIPOS DE REVISÃO DE LITERATURA (SILVEIRA, 1992; MOREIRA, 2004) Revisão de Literatura Conceitual Questionadora Histórica Opinativa SILVEIRA, Regina Célia P. A organização textual do discurso científico de revisão. Revista Tema, n. 16, p. 99 – 111, 1992. MOREIRA, Walter. Revisão de literatura e desenvolvimento científico: conceito e estratégias para confecção. Janus. n. 1, 2004.
  • 29. 29 REVISÃO DE LITERATURA – CONCEITUAL Definição Expõe e apresenta conceitos sobre um tema a partir da classificação, descrição, análise e síntese existentes em várias publicações
  • 30. 30 1ª Análise de Artigo Exemplo Sistemas de coordenação de ordens: revisão, classificação, funcionamento e aplicabilidade FERNANDES, Flávio Cesar Faria; GODINHO FILHO, Moacir. Sistemas de coordenação de ordens: revisão, classificação, funcionamento e aplicabilidade. Gest. Prod., São Carlos, v. 14, n. 2, 2007 . REVISÃO DE LITERATURA – CONCEITUAL
  • 31. 31 Análise do Resumo Sistemas de coordenação de ordens: revisão, classificação, funcionamento e aplicabilidade RESUMO O foco deste trabalho são os ordering systems, os quais são sistemas de informação que programam ou organizam as necessidades em termos de componentes e materiais e/ou controlam a emissão/liberação das ordens de produção e compra, podendo conter ou não regras de seqüenciamento das ordens. Dentro deste contexto, o presente artigo tem por objetivos: apresentar uma nova nomenclatura para os ordering systems, sistemas de coordenação de ordens de produção e compra (SCO); apresentar uma tipologia que permita classificar os diversos sistemas de forma racional; destacar alguns sistemas altamente promissores em termos de aplicação e que são relativamente desconhecidos no Brasil e, trazer à tona um tema importantíssimo dentro do planejamento e controle da produção (PCP) e que está um tanto esquecido na literatura científica nacional. Palavras-chave: Controle da produção. Ordering systems. Sistemas de coordenação de ordens de produção e compra. Revisão. Classificação. Apresenta o tema e foco do trabalho Apresenta os objetivos do trabalho Justifica a importância do tema
  • 32. 32 Análise da Estrutura Sistemas de coordenação de ordens: revisão, classificação, funcionamento e aplicabilidade Resumo Abstract 1 Introdução 2 Uma nova nomenclatura, revisão e classificação dos ordering systems existentes na literatura 3 A lógica de funcionamento e aplicabilidade dos SCO 3.1 Sistema de programação por contrato 3.2 Sistema de alocação de carga por encomenda 3.3 Sistema de revisão contínua 3.4 Sistema de revisão periódica 3.5 Sistema Kanban CNE 3.6 Sistema CONWIP CNE 3.7 Sistema de estoque-base 3.8 Sistema PBC 3.9 Sistema MRP 3.10 Sistema OPT 3.11 Sistema do controle MaxMin 3.12 Sistema CONWIP H (híbrido) 3.13 Sistema Kanban H (híbrido) 3.14 Sistema DBR (drum = tambor; buffer = pulmão; rope = corda) 3.15 Sistema DEWIP (descentralized work in process) 3.16 Sistema LOOR (load oriented order release) 3.17 Sistema POLCA (paired-cell overlapping loops of cards with authorization) 4 Conclusões Referências bibliográficas Seção Referencial (Revisão). O Autor apresenta 11 Sistemas Apresenta o Método Realiza uma breve síntese a partir dos conceitos e tipos descritos
  • 33. 33 Análise Textual – Introdução Sistemas de coordenação de ordens: revisão, classificação, funcionamento e aplicabilidade O PCP (Planejamento e Controle da Produção) envolve uma série de decisões com o objetivo de definir o que, quanto e quando produzir e comprar, além dos recursos a serem utilizados (CORREA et al., 2001). Existe muita controvérsia na literatura a respeito dos horizontes de planejamento das atividades e do escopo do PCP. Neste trabalho entendemos, como em Fernandes (1991), que o Planejamento da Produção (PP) está relacionado às atividades de médio prazo (em geral entre 3 e 18 meses) e assim, toma decisões de intenção (para não sermos pegos desprevenidos no futuro, por exemplo por falta de capacidade) na forma agregada, em termos de: a) o que produzir, comprar e entregar; b) quanto produzir, comprar e entregar; c) quando produzir, comprar e entregar; e d) quem e/ou onde e/ou como produzir. Já o controle da produção (CP) pode ser definido como a atividade gerencial responsável por regular (programar, coordenar, organizar, dirigir e monitorar), em curto prazo (geralmente até 3 meses), o fluxo de materiais em um sistema de produção por meio de informações, regras de controle e/ou decisões para execução na forma de programação a ser implementada. [...] O presente trabalho tem por objetivo apresentar uma nova nomenclatura para os ordering systems, bem como uma classificação completa a respeito de uma revisão da literatura sobre os ordering systems atualmente existentes. Este trabalho também mostra resumidamente a lógica de funcionamento e aplicação destes sistemas e principais referências para estudos focados em um sistema em particular. Dessa forma, por meio de um melhor entendimento das características de funcionamento e aplicabilidade dos ordering systems, este trabalho pretende contribuir para uma melhor escolha destes sistemas na prática. Na seção 2 é proposta uma nova nomenclatura para os ordering systems, bem como sua classificação. Na seção 3 é mostrada a lógica de funcionamento e aplicação de cada ordering system encontrado na revisão da literatura. Na seção 4 são tecidas algumas conclusões. Faz uma descrição e define o tema e contextualiza o trabalho Apresenta o objetivo e a contribuição propostaDemonstra a estrutura do artigo
  • 34. 34 Análise do Método Sistemas de coordenação de ordens: revisão, classificação, funcionamento e aplicabilidade Nossa proposta consiste em duas modificações da classificação de Burbidge: a) alterar a nomenclatura; e b) acrescentar um quarto grupo, o dos sistemas híbridos, onde há simultaneamente alguma regra de controle com base no nível de estoque, usada em pelo menos um estágio produtivo e, pelo menos um estágio produtivo é programado pelo departamento de PCP. A seguir é apresentada a classificação proposta, alocando em cada uma das quatro categorias os SCO encontrados na revisão da literatura realizada. Grupo A) Sistemas de pedido controlado: é impossível manter estoques de produtos finais. Compreendem: a) sistema de programação por contrato; e b) sistema de alocação de carga por encomenda. Grupo B) Sistemas controlados pelo nível de estoque (CNE): nestes sistemas as decisões são baseadas no nível de estoque, o qual puxa a produção. Compreendem: a) sistema de revisão contínua (outros nomes que aparecem na literatura: Sistema de duas gavetas, Sistema de ponto de reposição, Sistema de estoque mínimo, etc.); b) sistema de revisão periódica; c) sistema CONWIP CNE; e d) sistema Kanban CNE. Grupo C) Sistemas de Fluxo Programado: estes sistemas são baseados diretamente ou indiretamente na transformação das necessidades do MPS (Programa Mestre de Produção: programação em termos de itens finais) em necessidades de itens componentes por um departamento de PCP centralizado. Além disso, o fluxo de materiais segue a mesma direção do fluxo de informações, ou seja, a produção é empurrada. Comportam os seguintes sistemas: a) sistema de estoque base; b) PBC (period batch control); c) MRP; e d) OPT (optimized production technology). Obs: Outros dois sistemas (sistema dos lotes componentes e sistema do lote-padrão), mostrados em Zacarelli (1987) e Burbidge (1988), também se encontram dentro desta classe, porém não serão mostrados por se encontrarem atualmente em desuso. grupo D) sistemas híbridos: Têm características dos sistemas das classes B e C. a) sistema de controle MaxMin; b) sistema CONWIP H; c) sistema Kanban H; d) sistema DBR: drum (tambor), buffer (pulmão), rope (corda); e) sistema DEWIP (descentralized work in process); f) sistema LOOR (load oriented order release); e g) sistema POLCA (paired-cell overlapping loops of cards with authorization); Descreve e apresenta o método adotado para a revisão Faz um detalhamento do método justificando as etapas propostas
  • 35. 35 Análise Textual – Corpo Sistemas de coordenação de ordens: revisão, classificação, funcionamento e aplicabilidade 3.1 Sistema de programação por contrato Este sistema é usado para coordenar as ordens no caso de produtos complexos sob encomenda feitos de acordo com projetos especiais, por exemplo: construção de uma ponte, montagem de uma refinaria de petróleo, fabricação de uma grande máquina-ferramenta especial. O contrato desse grande projeto é dividido em atividades, incluindo geralmente atividades desde o projeto até a obtenção de pequenos componentes, e devem-se programar as datas de término ou entrega de cada atividade/item de tal forma que: o contrato seja concluído até a sua data de término; o contrato não imobilize mais capital do que o cliente possui; o contrato não custe mais do que o preço combinado. Portanto, o sistema de programação por contrato é utilizado para tratar sistemas de produção que produzem produtos de grande complexidade, fabricados sob encomenda. Basicamente esta coordenação segue algumas etapas, que vão desde o projeto do produto e de seus componentes até a emissão efetiva das ordens de fabricação de todos os componentes. Este sistema envolve também a elaboração de cronogramas (neste passo são úteis as técnicas utilizadas: PERT (program evaluation and review technique) e CPM (critical path method), o planejamento de métodos de produção, a programação de operações e materiais, e análises de capacidade/alocações de cargas. Referências sobre o assunto são os trabalhos de Burbidge (1988) e Zacarelli (1987). No corpo o texto é apresentada para cada sistema descrito uma construção textual fundamentada em autores mostrando as aplicabilidades e funcionalidades
  • 36. 36 Análise da Conclusão Sistemas de coordenação de ordens: revisão, classificação, funcionamento e aplicabilidade O presente trabalho propôs inicialmente uma nova nomenclatura para os ordering systems, Sistemas de coordenação de ordens (SCO). Esta nova nomenclatura mostra melhor o que estes sistemas realmente fazem: programam ou organizam/explodem as necessidades em termos de componentes e materiais e/ou controlam a emissão/liberação das ordens de produção e compra e/ou programam/sequenciam as tarefas nas máquinas. Além disso, este trabalho também realiza uma revisão e classificação da literatura a respeito dos principais SCO atualmente encontrados. Para cada um destes sistemas é mostrada a lógica de funcionamento e sua aplicabilidade, bem como referências importantes para estudos focados em um sistema em particular. As principais contribuições do presente trabalho são: a) auxilia na escolha prática dos SCO por meio de um melhor entendimento das características de funcionamento e aplicabilidade dos sistemas; b) fornece uma referência importante para pesquisas futuras sobre os SCO, uma vez que é uma visão geral, pragmática e comparativa a respeito dos SCO; e c) a classificação e terminologia propostas auxiliam a entender melhor a natureza dos diversos SCOs. Vale destacar que todos os sistemas recentes são sistemas híbridos, e que o SCO adotado influencia diretamente em como o MPS deve ser gerado e até mesmo se ele precisa ser gerado. Para futuros trabalhos sugere-se: aprofundar a relação entre os SCO e a organização da produção (algo iniciado na Figura 1 deste artigo), a relação entre os SCO e a teoria de scheduling (já se adiantou neste artigo, algo que pode ser explorado em detalhes em futuros trabalhos, que existe um casamento perfeito entre o sistema PBC e a teoria estática de seqüenciamento) e a discussão sobre o desempenho desses SCO em situações de baixa, média e alta complexidade, sendo que para isso, a simulação é uma ferramenta importantíssima. Apresenta o objetivo do trabalho, a importância da proposta e descreve o tipo de revisão realizada Descreve as contribuições do trabalho por itens Apresenta sugestões para futuros trabalhos e recomenda novos procedimentos para análise e discussão
  • 37. 37 2ª Análise de Artigo (com análise de citações e referências) Exemplo Review of sustainability terms and their definitions GLAVIC, Peter; LUKMAN, Rebeka. Review of sustainability terms and their definitions. Journal of Cleaner Production. 15, 2007. REVISÃO DE LITERATURA – CONCEITUAL
  • 38. 38 Análise da Estrutura do Artigo 1. Introduction 2. Terminology 3. Definitions of principles: an overview 3.1 Environmental principles 3.1.1 Renewable resources 3.1.2 Minimization of resource usage 3.1.3 Source reduction (dematerialization) 3.1.4 Recycling, reuse, repair 3.1.5 Regeneration, recovery, remanufacturing 3.1.6 Purification and end-of-pipe 3.1.7 Degradation 3.2 Ecological principles 3.3 Economic principles 3.3.1 Environmental accounting 3.3.2 Eco-efficiency 3.3.3 Factor X, Factor 4, and Factor 10 3.3.4 Ethical investments 3.4 Societal principle 4. Definitions of approaches 4.1 Environmental approach 4.1.1 Pollution control 4.1.2 Cleaner production 4.1.3 Eco-design 4.1.4 Green chemistry 4.1.5 Life cycle assessment 4.1.6 Waste minimization 4.1.7 Zero waste 5. Definitions of sub-systems: strategies 5.1 Environmental sub-systems 5.1.1 Environmental engineering and environmental technology 5.1.2 Integrated pollution prevention and control 5.1.3 Industrial ecology 5.1.4 Pollution prevention 5.2 Economic and societal strategies 5.2.1 Environmental management strategies 5.2.2 Product service systems strategy 6. Sustainable systems 6.1 Responsible care 6.2 Sustainable production 6.3 Sustainable consumption 7. Sustainability policy 8. Sustainable development 9. Classification and relationships of terms 10. Conclusions O autor propõe uma visão geral sobre as definições dos temas e terminologias abordadas no trabalho Esta seção possui 28 citações Apresenta nesta seção definições acerca das abordagens Esta seção possui 22 citações Faz uma definição dos sub- sistemas e vincula as estratégias Esta seção possui 25 Citações Nesta seção posterior é que define o que são sistemas sustentáveis Esta seção possui 3 Citações Esta seção possui 6 Citações Esta seção possui 1 Citação
  • 39. 39 Análise das Referências do Artigo 1. Introduction (0 cit.) 2. Terminology (0 cit.) 3. Definitions of principles: an overview (0 cit.) 3.1 Environmental principles (0 cit.) 3.1.1 Renewable resources (1 cit.) 3.1.2 Minimization of resource usage (0 cit.) 3.1.3 Source reduction (dematerialization) (4 cit.) 3.1.4 Recycling, reuse, repair (2 cit.) 3.1.5 Regeneration, recovery, remanufacturing (3 cit.) 3.1.6 Purification and end-of-pipe (1 cit.) 3.1.7 Degradation (1 cit.) 3.2 Ecological principles (1 cit.) 3.3 Economic principles (0 cit.) 3.3.1 Environmental accounting (2 cit.) 3.3.2 Eco-efficiency (5 cit.) 3.3.3 Factor X, Factor 4, and Factor 10 (4 cit.) 3.3.4 Ethical investments (2 cit.) 3.4 Societal principle (2 cit.) 4. Definitions of approaches (0 cit.) 4.1 Environmental approach (0 cit.) 4.1.1 Pollution control (1 cit.) 4.1.2 Cleaner production (8 cit.) 4.1.3 Eco-design (2 cit.) 4.1.4 Green chemistry (3 cit.) 4.1.5 Life cycle assessment (4 cit.) 4.1.6 Waste minimization (2 cit.) 4.1.7 Zero waste (2 cit.) 5. Definitions of sub-systems: strategies (0 cit.) 5.1 Environmental sub-systems (0 cit.) 5.1.1 Environmental engineering and environmental technology (4 cit.) 5.1.2 Integrated pollution prevention and control (3 cit.) 5.1.3 Industrial ecology (7 cit.) 5.1.4 Pollution prevention (3 cit.) 5.2 Economic and societal strategies (0 cit.) 5.2.1 Environmental management strategies (6 cit.) 5.2.2 Product service systems strategy (2 cit.) 6. Sustainable systems (0 cit.) 6.1 Responsible care (1 cit.) 6.2 Sustainable production (1 cit.) 6.3 Sustainable consumption (1 cit.) 7. Sustainability policy (6 cit.) 8. Sustainable development (1 cit.) 9. Classification and relationships of terms (0 cit.) 10. Conclusions (0 cit.) Total = 46 Citações
  • 40. 40 Análise Textual (introdução) Terminology in the field of sustainable development is becoming increasingly important because the number of terms continues to increase along with the rapid increase in awareness of the importance of sustainability. Various definitions of terms are used by different authors and organizations, for example, green chemistry, cleaner production, pollution prevention, etc. The importance of this topic has stimulated research into the problems of clarifying ambiguity and classifying terms used in the sustainability field. This paper provides results of the literature survey and summarizes the definitions of the terms, focusing on the environmental engineering field. In some cases, it proposes an improved definition. A hierarchical classification of the terms and their relationships has been based on a layer format that is presented graphically. Apresenta a tese proposta para a revisão, contextualiza e sugere um problema associado aos inúmeros termos existentes (terminologias) Sugere a importância do estudo referente ao tema. Apresenta a contribuição proposta Descreve o objetivo do artigo e conduz a idéia de que os resultados contribuirão para uma melhor definição da terminologia Descreve o procedimento adotado para a revisão
  • 41. 41 Análise Textual (desenvolvimento) Construção Textual 4.1.3. Eco-design Terms used for the description and characterization of product and service design are adjusted under the multi-word terms eco-design and design for environment. Both terms are understood as a product development process that takes into account the complete life cycle of a product and considers environmental aspects at all stages of a process, striving for products, which make the lowest possible environmental impact throughout the product’s life cycle [3,15]. The inclusion of environmental dimensions in product design and services contributes to product innovations. This term encompasses eco-efficiency, health and safety, remanufacturing, recycling, source reduction, waste minimization and it is linked with life cycle assessment. Em cada seção o autor utiliza citações destacadas (grifadas) indicando serem diretas, e seguidas dos autores referenciados. No entanto a forma de utilizar este tipo de citação direta é feita inadequadamente, faltando a menção da página.O destaque deve ter sido feito para evidenciar o pensamento dos autores de forma indireta. Neste caso, e na maior parte do texto o autor faz uma construção integrada entre considerações próprias e as referências de forma a não quebrar a linha de raciocínio do leitor.Considera-se um dos mais difíceis tipos de construção textual.
  • 42. 42 Análise Textual (conclusão) Sustainability terms, their definitions and interconnections are crucial for understanding and for better communication in the process of moving our societies toward sustainable development. To help to achieve this, the authors of this paper sought to clarify the meanings and applications of 51 terms and their definitions. Particular emphasis has been given to the environmental engineering field. Some improved definitions are proposed and argued. Furthermore, the relationships among terms, based on semantic similarities and differences, have been established. Each term has its own definition and semantic features, but it is difficult to isolate it from the other terms. All the terms form an interconnected system. Also, sustainable systems introduce interconnections between environmental protection, economic performance and societal welfare, guided by a political will, and ethical and ecological imperatives. Therefore, it is of utmost importance to understand the relationships among the terms, and their semantic meanings. Ressalta a importância do tema que foi abordado pela revisão de literatura sobre SUSTENTAÇÃO - Validade Social Descreve a abrangência da revisão que tratou de 51 termos, com ênfase em engenharia ambiental. Destaca com isto a importância da TESE propostaRessalta que resultados e quais contribuições foram dadas de forma genérica pelo trabalho Apresenta considerações finais sobre como todos os modelos, métodos e técnicas por traz dos termos estão interligados e conduzem a sustentabilidade. Sustenta que é importante compreender todos os termos existentes (terminologia)
  • 43. 43 Outro Exemplo de Revisão Conceitual BOZEMAN, Barry. Technology transfer and public policy: a review of research and theory. Research Policy. 29, 627-655, 2000. REVISÃO DE LITERATURA – CONCEITUAL
  • 45. 45 REVISÃO DE LITERATURA - QUESTIONADORA Definição Objetiva identificar quais os estudos realizados e as perspectivas para o futuro imediato de pesquisas sobre o tema em revisão
  • 46. 46 REVISÃO DE LITERATURA - QUESTIONADORA 1ª Análise de Artigo Exemplo Adaptações ao sistema kanban: revisão, classificação, análise e avaliação LAGE JUNIOR, Muris; GODINHO FILHO, Moacir. Adaptações ao sistema kanban: revisão, classificação, análise e avaliação. Gest. Prod., São Carlos, v. 15, n. 1, Apr. 2008 .
  • 47. 47 Análise do Resumo Adaptações ao sistema kanban: revisão, classificação, análise e avaliação RESUMO Este trabalho realiza uma revisão bibliográfica com o intuito de identificar, classificar e analisar as adaptações do sistema kanban propostas na literatura. Foram estudados 33 sistemas diferentes que foram classificados com base em seis categorias: o ano de publicação, o número de características originais mantidas na adaptação, as diferenças de operacionalização em relação ao sistema kanban original, as vantagens e desvantagens das adaptações em relação ao sistema original e a forma como foi desenvolvida a adaptação. É apresentado um breve resumo de cada uma das adaptações, integrando os esforços dispersos empreendidos por vários pesquisadores com relação ao aperfeiçoamento do sistema kanban e sua adequação às novas ou diferentes necessidades dos sistemas produtivos. Constatou-se, dentre outros pontos, que o desenvolvimento dos sistemas adaptados encontra-se numa fase inicial, uma vez que a maioria das propostas são apenas proposições teóricas que devem ser levadas em consideração para a geração de formas mais apropriadas à prática. Palavras-chave: Sistema kanban. Adaptações. Revisão. Apresenta o objetivo do trabalho Mostra a forma de apresentação dos resultados Descreve brevemente os resultados do trabalho Descreve o método utilizado para a revisão e a proposta do método
  • 48. 48 Análise da Estrutura Adaptações ao sistema kanban: revisão, classificação, análise e avaliação Resumo Abstract 1 Introdução e objetivos do trabalho 2 Metodologia 2.1 Estrutura da classificação proposta 3 Adaptações do sistema kanban encontradas na literatura 3.1 Os sistemas que seguem a lógica de funcionamento original 3.2 Os sistemas que não seguem a lógica de funcionamento original 3.3 Classificação 4 Análise e avaliação do tema 4.1 Artigos nacionais 5 Considerações finais Referências bibliográficas Seção Referencial (Revisão) Apresenta o Método Contextualiza e refere o objetivo Realiza a análise e discussão sobre a classificação proposta
  • 49. 49 Análise Textual - Introdução Adaptações ao sistema kanban: revisão, classificação, análise e avaliação O kanban é um subsistema do sistema Toyota de produção (STP) usado para controlar os estoques em processo, a produção e o suprimento de componentes e, em determinados casos, de matérias-primas. Definido como um sistema de coordenação de ordens de produção e compra (SCO) por Fernandes e Godinho Filho (2007), o sistema kanban controla a produção dos produtos necessários, na quantidade e no momento necessários. A tradução literal da palavra kanban é anotação visível, ou sinal. De modo geral, vem-se empregando na literatura esta palavra com o significado de cartão, pois o sistema kanban é conhecido por empregar determinados cartões para informar a necessidade de entregar e/ou produzir certa quantidade de peças ou matérias-primas. Em muitos trabalhos, nota-se a utilização indiscriminada da palavra kanban - significando tanto "cartão", como se referindo ao "sistema" propriamente dito. Neste artigo utiliza-se a seguinte distinção de termos: os cartões ou sinais empregados são tratados por "sinalizadores", reservando-se, conseqüentemente, a palavra kanban ao sistema como um todo. Na utilização do sistema kanban pressupõe-se que exista determinada quantidade de peças nos armazéns (estoques) entre as estações de trabalho. Em outras palavras, é assegurada a disponibilidade de peças suficientes para a formação dos produtos num dado período de trabalho. O processo subseqüente, visto como um "cliente" deve ir ao processo precedente, o "fornecedor", para adquirir as peças necessárias já prontas. O processo precedente, por sua vez, produz a exata quantidade retirada, reabastecendo o armazém, entendido como um "supermercado". Existe um considerável número de possibilidades no uso deste esquema, visto que se podem combinar diferentes tipos e quantidades de sinalizadores, formas de retirada, pontos de programação, tipos de armazéns ou estoques, etc. Com isso, a partir deste ponto tratar-se-á como "sistema kanban original" apenas o sistema que possuir as seguintes características: utilização de dois sinalizadores: um sinalizador de ordem de produção e um sinalizador de requisição. O sinalizador de ordem de produção autoriza a produção de peças para repor as requisitadas para uso em estações subseqüentes, sendo usado apenas no centro de processamento que produz a peça, ou seja, é um mecanismo de controle dentro do processo. Já o sinalizador de requisição é um mecanismo de controle entre os processos, ou seja, autoriza o movimento de peças das estações de alimentação às estações de uso, funcionando como uma espécie de passaporte, informando o que deve ser reposto; a) a produção é puxada por meio do controle do nível dos estoques finais ou pela programação do último estágio produtivo. Essas duas possibilidades são denominadas por Fernandes e Godinho Filho (2007) de sistema kanban CNE de duplo cartão e sistema kanban H de duplo cartão, respectivamente; b) a rotina de funcionamento é assegurada de forma descentralizada, por meio do controle visual realizado pelos próprios operários do processo em cada etapa produtiva; e c) os estoques são limitados em cada estação de trabalho, ou seja, possuem capacidade finita, determinada pelo número de sinalizadores. Faz uma descrição do tema e contextualiza o trabalho
  • 50. 50 Análise Textual - Introdução Adaptações ao sistema kanban: revisão, classificação, análise e avaliação Este sistema, assim como muitos outros, foi gerado em um dado momento e para atender às necessidades específicas de uma empresa em particular (no caso a Toyota), ou seja, para funcionar efetivamente dentro de determinadas condições produtivas e competitivas. Uma vez que essas condições naturalmente não são as mesmas para todas as organizações, a utilização do sistema kanban possui uma série de restrições bastante tratadas na literatura (OHNO, 1982; MONDEN, 1984; AGGARWAL, 1985; GRUNWALD et al., 1989; SIPPER; BULFIN, 1997; VOLLMANN et al., 1997; FUJIMOTO, 1999; WHITE; PRYBUTOK, 2001; dentre muitos outros). O Quadro 1 a seguir resume essas condições desfavoráveis e os respectivos motivos. Essas mesmas condições cada vez mais são impostas às indústrias, como resultado das transformações recentes do ambiente competitivo. De acordo com Sipper e Bulfin (1997) dentre as várias mudanças, o crescimento da sofisticação do consumo tem sido a mais importante. Os consumidores estão buscando pontualidade, variedade, baixo custo e alta qualidade. A flexibilidade é uma exigência que as companhias devem atender a fim de sobreviver e prosperar neste ambiente (STARR, 1988). Vollmann et al. (1997) ainda destacam que a diminuição do ciclo de vida do produto é uma característica presente nestas mudanças, e que isto tem gerado um movimento para uma competição baseada no tempo. Diante da dificuldade de utilizar o sistema kanban na forma como foi concebido nessas situações adversas que se apresentam atualmente, foram criados sistemas adaptados (diferentes do "original"), os quais podem ser mais apropriados em relação à realidade em que atuam as empresas. Uma vez que o SCO é o principal determinante do desempenho de um sistema produtivo, é fundamental conhecer suas propriedades, aplicações, indicações, vantagens e desvantagens. Dessa forma, o objetivo do presente trabalho é, por meio de uma revisão da literatura, ou seja, de uma pesquisa do tipo bibliográfica (VERGARA, 2004), identificar, classificar e analisar as adaptações do sistema kanban propostas para superar suas ineficiências diante das condições ditas desfavoráveis ao seu emprego na manufatura. A classificação, ferramenta essencial para o conhecimento (GOOD, 1965), é proposta neste trabalho como forma de integração dos esforços dispersos empreendidos por vários pesquisadores com relação ao aperfeiçoamento do sistema kanban, amplamente conhecido e estudado, e sua adequação às novas ou diferentes necessidades dos sistemas produtivos. A revisão, além de condensar as pesquisas e resultados alcançados, proporciona um melhor entendimento do funcionamento desses sistemas e, além disso, na prática, serve de base para se projetar e/ou selecionar essas adaptações de forma adequada às condições em que se encontra um dado sistema produtivo. Outra contribuição deste trabalho é a demonstração da evolução da utilização do sistema kanban, constatando o que há de novo com relação aos conceitos associados a este sistema, e demonstrando suas vantagens e desvantagens. Para alcançar tais objetivos, o presente trabalho foi estruturado da seguinte maneira: na seção 2 é apresentada a metodologia utilizada na pesquisa e a estrutura do sistema de classificação proposto; na seção 3, é realizada a revisão bibliográfica de todas as adaptações identificadas na literatura; em seguida esta revisão é devidamente classificada utilizando-se o sistema de classificação; na seção 4, são realizadas as análises dos sistemas adaptados; e finalmente, na seção 5, são apresentadas as considerações finais do trabalho. Término da descrição e contextualização do tema abordado no artigo Apresenta a justificativa do trabalho Apresenta o objetivo da proposta Relata os resultados e contribuições Descreve a estrutura do artigoMostra sinteticamente o método de trabalho
  • 51. 51 Análise do Método Adaptações ao sistema kanban: revisão, classificação, análise e avaliação 2.1 Estrutura da classificação proposta O sistema de classificação proposto, após a revisão prévia dos trabalhos publicados na literatura, é composto pelas seguintes categorias, identificadas por letras maiúsculas: (A) as características do sistema kanban original mantidas na adaptação; (B) as diferenças de operacionalização em relação ao sistema kanban original; (C) as vantagens em relação ao sistema kanban original; (D) as desvantagens em relação ao sistema kanban original; e (E) a forma como foi desenvolvida, aplicada ou testada a adaptação. A seguir são detalhadas estas cinco categorias e, a fim de facilitar a análise e a junção dos sistemas em um único quadro comparativo, é proposta uma codificação dos atributos relacionados a esses parâmetros e elementos [...] Foram identificadas durante a revisão dos sistemas adaptados em geral as seguintes classes, representadas por números: (1) níveis máximos de estoque variáveis: os estoques, durante o período produtivo, podem variar de tamanho, ou seja, os valores máximos de estoque permitidos variam. No sistema kanban original, a variação dos níveis de estoque não é sistematizada, embora possa haver mudanças nas quantidades máximas entre períodos; (2) alterações no uso dos sinalizadores: neste caso, como existe mais de uma possibilidade de mudança na utilização dos sinalizadores, uma subdivisão é utilizada: (2.1) alteração na regra de transferência dos sinalizadores: estes casos são caracterizados por utilizarem normas para a retirada e circulação dos sinalizadores diferentes da norma do sistema kanban original; (2.2) atributos físicos dos sinalizadores: neste caso estão os sistemas que não utilizam sinalizadores na forma material como: cartões, anéis, alfinetes, etc; (2.3) tipo de sinalizador: diz respeito aos sistemas que modificam o conceito original de utilizar dois sinalizadores, um para ordenar a produção dentro de um processo e outro para autorizar a transferência de materiais entre os processos; (3) coleta e/ou utilização das informações: se refere às adaptações que coletam e aplicam informações relativas, por exemplo, à demanda ou aos níveis de estoque de forma diferente do sistema original (o qual utiliza basicamente controle visual); (4) funcionamento: dentro deste tipo estão todos os sistemas que propõem alterações significativas no conceito original de funcionamento, tornando a adaptação consideravelmente diferente do sistema kanban proposto pela Toyota; e (5) liberação dos materiais: se refere às adaptações que modificam a forma e/ou regra para liberar as peças, tanto dentro de cada operação como entre as operações. As vantagens das adaptações em relação ao sistema original, a categoria (C), estão expostas na Tabela 1 a seguir, assim como os códigos da classificação. Com relação às desvantagens, na categoria (D), foram extraídas da revisão as classes: AC – aumento da complexidade de utilização; AM – aumento da movimentação de operários e de contenedores; AT – possibilidade de atrasos na transmissão das demandas; e ME – aumento dos níveis médios de estoque. Todas essas vantagens e desvantagens foram evidenciadas pelos próprios autores dos artigos, tratando-se de comparações em relação ao uso do sistema kanban original. Finalmente, a categoria (E), ou seja, a forma como foi desenvolvida, aplicada ou testada a adaptação, está dividida em duas classes: P – se refere às adaptações que foram desenvolvidas e/ou aplicadas na prática, ou seja, em algum sistema produtivo real; e T – diz respeito às adaptações criadas e/ou aplicadas de forma teórica, por meio de modelos matemáticos ou simulação. Descreve e apresenta o método adotado para a revisão Faz um detalhamento do método justificando as etapas propostas Explica a proposta de codificação adotada no método
  • 52. 52 Análise Textual - Corpo Adaptações ao sistema kanban: revisão, classificação, análise e avaliação Vários pesquisadores como, por exemplo, Ansari e Modarress (1995), Vernyi e Vinas (2005), Argenta e Oliveira (2001) fazem menção e expõem a utilização do sistema kanban original com apenas uma modificação: substituição dos sinalizadores físicos por sinalizadores eletrônicos, ou seja, trocar o uso manual proposto no sistema original pelo uso virtual de sinais que representam, ora ordens de produção, ora autorização para a transferência de materiais: o sistema e-kanban. Esse tipo de operação, muito comum entre compradores e fornecedores, embora muito semelhante ao sistema original, trata-se de uma adaptação que possui tanto vantagens como desvantagens. As principais vantagens são: permitir melhorias nos relacionamentos com fornecedores, para o caso de os sistemas serem utilizados externamente à empresa; avaliar o desempenho dos fornecedores de forma instantânea; garantir precisão nas quantidades requeridas e transmitidas; poder ser usado em quaisquer que sejam as distâncias físicas entre as operações produtivas; e diminuir a quantidade de papéis manejados na fábrica. A utilização deste tipo de tecnologia para auxiliar o funcionamento do sistema é proposta mesmo nos primeiros artigos sobre o assunto, como o de Monden (1981), no qual são mostradas formas de utilizar a lógica de seu funcionamento entre máquinas automatizadas. No corpo o texto apresenta para cada fase uma descrição fundamentada em autores mostrando a aplicabilidade em função do período e contexto Término da descrição e contextualização da primeira tecnologia descrita
  • 53. 53 Análise da Conclusão Adaptações ao sistema kanban: revisão, classificação, análise e avaliação As análises realizadas nas seções anteriores expõem tanto as vocações como as ineficiências do sistema kanban original, de forma que, por um lado, este sistema esboça um considerável conjunto de propriedades atrativas e, por outro, se apresenta impróprio às novas necessidades das organizações produtivas. Portanto, sua adequação à atualidade faz-se necessária à manutenção de seu emprego na manufatura. Além disso, e de outros comentários vistos na seção 4, vale a pena destacar também algumas considerações finais importantes sobre o presente trabalho. Este trabalho teve como principal objetivo realizar uma revisão da literatura a fim de identificar, classificar e analisar as adaptações do sistema kanban propostas por vários pesquisadores. A maioria das mudanças propostas no sistema kanban original ocorrem, fundamentalmente, na utilização dos sinalizadores, onde as principais transformações estabelecem meios de manipular sistematicamente o número ou quantidade de sinalizadores. Em todos os casos estudados neste trabalho, nenhum tratou especificamente da adaptação do sistema kanban para sistemas produtivos com altos tempos de troca, característica que também se apresenta como empecilho ao uso do sistema original. Por um lado, como as ferramentas criadas para reduzir estes tempos estão bastante desenvolvidas, tendo-se como importante referência Shingeo Shingo (SHINGO, 1990), esses tempos de troca podem ser reduzidos, por outro lado, essa dificuldade permanece como um campo aberto a novas pesquisas de adequação do sistema kanban. A simulação utilizando o sistema kanban ainda possui grandes desafios, em função da complexidade dos sistemas puxados, o que torna os modelos empregados pelos pesquisadores bastante limitados, desconsiderando, por exemplo, incertezas no abastecimento de matérias-primas. Foram identificados ainda outros temas possíveis para trabalhos futuros. Em primeiro lugar, estudos comparativos pormenorizados entre as adaptações do sistema kanban podem ser realizados. Estudos das desvantagens ainda não avaliadas de algumas adaptações (indicadas pelos traços (-) na coluna (D) do Quadro 2) podem tornar mais claras as dificuldades de adaptação do sistema kanban às novas necessidades produtivas, além de evidenciar as limitações das próprias adaptações em questão. A aplicação na prática de adaptações somente desenvolvidas de forma teórica é um tema ainda com muitas oportunidades de exploração. Destacam-se aqui os sistemas PPS, auto-adaptive kanban, MRP/sfx e VK, desenvolvidos apenas teoricamente, mas que apresentam um elevado potencial de aplicabilidade no atual ambiente competitivo, pelas suas vantagens e pela proposição do uso de tecnologias computacionais bastante recentes. Já os sistemas desenvolvidos e aplicados na prática e, que também merecem destaque, são: o RPCS, o job-shop kanban e o MKS, que apresentam vantagens notáveis para substituir o sistema kanban original frente às novas condições competitivas. Concluí acerca da revisão feita e justifica a “necessidade de adequação” Apresenta novamente o objetivo Apresenta os resultados Apresenta os resultadosResultado baseado em análise crítica
  • 54. 54 2ª Análise de Artigo (com análise de citações e referências) Exemplo Science Parks and the performance of new technology-based firms: A review of recent U.K. evidence and an agenda for future research SIEGEL, Donald S.; WESTHEAD, Paul; WRIGHTSMALL, Mike. Science Parks and the Performance of New Technology-Based Firms: A Review of Recent U.K. Evidence and an Agenda for Future Research. Small Business Economics. 20: 177–184, 2003. REVISÃO DE LITERATURA - QUESTIONADORA
  • 55. 55 Análise da Estrutura do Artigo 1. Introduction 2. A brief history of science parks in the United Kingdom 3. Assessing the impact of science parks on the performance of NTBFs: Theory And evidence from the United Kingdom 4. An agenda for additional research References Possui apenas 4 seções primárias Não possui seção de Discussão, Resultados ou Conclusão. Na 4ª Seção estão implícitos os resultados e conclusão.
  • 56. 56 Análise das Referências do Artigo 1. Introduction (4 cit.) 2. A brief history of science parks in the United Kingdom (8 cit.) 3. Assessing the impact of science parks on the performance of NTBFs: Theory And evidence from the United Kingdom (18 cit.) 4. An agenda for additional research (13 cit.) References (41) Total = 41 Citações
  • 57. 57 Análise Textual (introdução) In this short paper, we review some recent U.K. evidence comparing various indicators of the ―performance‖ of firms located on science parks and observationally equivalent firms located off science parks. While these results are interesting, they suffer from several empirical limitations that can only be addressed with better data. We identify these limitations and build on this discussion to outline an agenda for further research. The remainder of this paper is organized as follows. Section II provides a brief history of science parks in the U.K. The following section reviews some empirical evidence relating to the performance of NTBFs located on science parks in the U.K. Section IV examines the shortcomings of these studies and outlines an agenda for additional research. Descreve os resultados de forma genérica Descreve o objetivo do artigo Descreve a estrutura do Artigo
  • 58. 58 Análise Textual (desenvolvimento) Construção Textual The first U.K. science parks were established in Cambridge and Heriot-Watt in 1972. By 1989, there were 32, a figure that remained constant until 1993 (UKSPA, 1999). As of 1999, the U.K. had 46 fully operational science parks. Some of this growth can be attributed to the establishment of science parks at institutions that were transformed from polytechnics into ―new universities‖. Key stylized evidence regarding these institutions are as follows. Over 80% of the firms located on science parks have less than 15 employees (UKSPA, 1996). In sum, the extant literature suggests that science parks could influence various dimensions of firm performance, broadly defined. Despite growing interest in the science park phenomenon, relatively few studies have been conducted outside the U.K. (see Grayson, 1993; Felsenstein, 1994; Johannisson et al., 1994). Neste 2 parágrafo da Seção 2 verifica-se que o autor utiliza a forma mais usual de construção textual, sendo inserida uma ou mais citações indiretas no final dos parágrafos. Neste caso, constata-se a utilização da mesma referência (autor) de duas publicações de anos distintos em uma sequência de dois parágrafos. Igual tipo de construção textual encontra-se no parágrafo 6 da seção 3, onde são colocadas citações indiretas no final do parágrafo.
  • 59. 59 Análise Textual (conclusão) More importantly, additional dimensions of the performance of NTBFs on science parks should be measured. We believe that there are four critical research questions: Do firms located on a science park have higher research productivity than observationally equivalent firms not located on a science park? Do the ―returns‖ to location on a science park vary according to the type of park (e.g., a university science park)? Do the ―returns‖ to location on a science park vary according to the type of entrepreneur who locates on a park? How does activity on a university science park affect other dimensions of university technology transfer (e.g., licensing agreements and other university-based start-ups)? Nas conclusões, entre elas, o autor propõe questões a partir da revisão feita.
  • 60. 60 Outro Exemplo de Revisão Questionadora SILVEIRA, Giovani da; BORENSTEIN, Denis; FOGLIATTO, Flávio S. Mas customization: literature review and research directions. International Journal of Production Economics. 72, 1-13, 2001. REVISÃO DE LITERATURA - QUESTIONADORA
  • 62. 62 REVISÃO DE LITERATURA - HISTÓRICA Definição Documenta o desenvolvimento de pesquisas ao longo do tempo em determinado tema ou área.
  • 63. 63 REVISÃO DE LITERATURA - HISTÓRICA 1ª Análise de Artigo Exemplo Pesquisa em gestão da produção na indústria de calçados: revisão, classificação e análise GODINHO FILHO, Moacir; FERNANDES, Flávio César Faria; LIMA, Andrey Domingues de. Pesquisa em gestão da produção na indústria de calçados: revisão, classificação e análise. Gest. Prod., São Carlos, v. 16, n. 2, June 2009
  • 64. 64 Análise do Resumo Pesquisa em gestão da produção na indústria de calçados: revisão, classificação e análise RESUMO Este trabalho apresenta uma revisão bibliográfica que pretende ser completa (209 trabalhos) sobre Gestão da Produção na indústria calçadista a partir do ano 1980, revisão esta não encontrada até agora na literatura de Gestão da Produção. A partir de tal revisão propôs-se um sistema de classificação baseado em 5 categorias: origem do trabalho; grande área da Engenharia de Produção focada no trabalho; subárea da Engenharia de Produção focada no trabalho; procedimento de pesquisa utilizado; e fonte do trabalho, que serviu para classificar e estruturar os artigos da revisão. Uma vez classificada e estruturada, a revisão bibliográfica sobre Gestão da Produção na indústria calçadista serviu de base para uma ampla análise do tema. Essa análise se baseou em dois pontos fundamentais: i) um estudo quantitativo das grandes áreas da Engenharia de Produção focadas nos trabalhos, assim como da origem, fonte e procedimentos de pesquisa utilizados nos trabalhos; e ii) um estudo qualitativo dos principais assuntos e objetivos alcançados por esses trabalhos. As principais contribuições deste trabalho são: servir de base para um maior conhecimento da literatura atualmente sobre Gestão da Produção na indústria de calçados e propor sugestões de pesquisas futuras na área. Palavras-chave: Indústria de calçados. Gestão da Produção. Revisão bibliográfica. Descreve o objetivo do artigo Descreve e apresenta o método adotado para a revisão Apresenta as contribuições Mostra a SUSTENTAÇÃO
  • 65. 65 Análise da Estrutura Pesquisa em gestão da produção na indústria de calçados: revisão, classificação e análise Resumo Abstract 1 Introdução 2 A indústria de calçados no Brasil 3 Classificação dos trabalhos em Gestão da Produção voltados à indústria de calçados 3.1 O sistema de classificação proposto (Passos 1 e 2 da pesquisa) 3.2 Classificação da revisão bibliográfica (Passo 3 da pesquisa) 4 A estruturação da revisão da literatura sobre Gestão da Produção na indústria de calçados utilizando o sistema proposto (Passo 4 da pesquisa) 4.1 Artigos que focam prioritariamente uma única grande área da engenharia de produção 4.1.1 Artigos referentes à gerência da produção 4.1.2 Artigos referentes à qualidade 4.1.3 Artigos referentes à gestão econômica 4.1.4 Artigos referentes a ergonomia e segurança do trabalho 4.1.5 Artigos referentes à engenharia do produto 4.1.6 Artigos referentes à pesquisa operacional 4.1.7 Artigos referentes a estratégia e organizações 4.1.8 Artigos referentes à gestão da tecnologia 4.1.9 Artigos referentes aos sistemas de informação 4.1.10 Artigos referentes à gestão ambiental 4.2 Trabalhos que focam mais de uma grande área da engenharia de produção 5 Análise da pesquisa existente em Gestão da Produção na indústria de calçados e sugestões de futuros estudos (Passo 5 da pesquisa) 5.1 Análise quantitativa das grandes áreas, origens, metodologias e fontes 5.2 Análise qualitativa e sugestão de futuras pesquisas 6 Conclusões Referências Bibliográficas Seção Referencial (Revisão) Apresenta o Método Realiza uma Análise Quantitativa e Qualitativa a partir da Revisão
  • 66. 66 Análise Textual - Introdução Pesquisa em gestão da produção na indústria de calçados: revisão, classificação e análise O presente trabalho trata do tema Gestão da Produção na indústria calçadista. A indústria calçadista nacional contribui com uma parcela significativa das atividades manufatureiras do País, distinguindo-se por sua crescente importância na pauta de exportações do Brasil, pelo seu volume de produção, por sua organização em polos produtores integrados, como também pela sua grande capacidade de geração de empregos. Entretanto, no atual contexto de mercado globalizado, caracterizado por mudanças tecnológicas, comunicação rápida, abertura econômica e competição global, pode-se notar o declínio da competitividade da indústria calçadista brasileira. Sendo assim, o presente trabalho torna-se oportuno por compilar, por meio de uma classificação de trabalhos que abordam esta importante indústria, muitas informações técnico-científicas que podem ser utilizadas para elevar a indústria brasileira de calçados em patamares tecnológicos e competitivos mais altos. A importância das classificações dentro da atividade científica é clara; o conhecimento científico se baseia na classificação. Portanto, a realização de uma classificação é uma ferramenta essencial para o conhecimento de uma determinada área. Para Good (1965), as classificações podem servir aos seguintes propósitos: i) conhecimento mental e comunicação; ii) descoberta de novo campo de pesquisa; iii) planejamento de uma estrutura organizacional ou estrutura de uma máquina; iv) lista de conferência; e v) entretenimento. A classificação a ser apresentada neste trabalho se insere principalmente no grupo (i) e no grupo (ii), ou seja, a classificação apresentada servirá para um maior conhecimento das pesquisas já realizadas na indústria de calçados com relação ao tema Gestão de Produção, além da proposição de pontos importantes a serem estudados em futuras pesquisas. A estrutura metodológica do trabalho é composta por cinco passos: • Passo 1: realização de uma pesquisa (survey) sobre trabalhos em Gestão da Produção na indústria de calçados, sendo que diversas bases de dados foram consultadas, entre elas Compendex, Emerald, Sciende Direct, Scielo e Web of Science. • Passo 2: Proposta de um sistema de classificação sobre este tema, segundo 5 parâmetros: origem do trabalho; grande área da Engenharia de Produção (EP) focada no trabalho; subárea da EP focada no trabalho; procedimento de pesquisa utilizado; e fonte do trabalho. • Passo 3: classificação da literatura sobre Gestão da Produção na indústria de calçados. • Passo 4: estruturação da revisão da literatura. • Passo 5: análise do tema. Os outputs da pesquisa são um maior conhecimento do tema, bem como a sugestão de novas pesquisas dentro do tema. Este trabalho é estruturado como segue: na seção 2 é abordada a participação do calçado brasileiro nas exportações e o crescimento do mercado interno; na seção 3 é mostrado o sistema de classificação proposto, bem como sua utilização para a classificação e codificação dos trabalhos encontrados na revisão bibliográfica efetuada; na seção 4 a revisão da literatura é estruturada; na seção 5 são apresentadas análises sobre o tema, bem como sugeridas pesquisas futuras; e na seção 6 são tecidas algumas conclusões. Descreve o objetivo do artigo Apresenta a Justificativa Descreve o Método quanto a classificação proposta Apresenta a estrutura metodológica Descreve a estrutura do artigo
  • 67. 67 Análise do Método Pesquisa em gestão da produção na indústria de calçados: revisão, classificação e análise A revisão da literatura sobre Gestão da Produção na indústria calçadista foi composta por 209 trabalhos. Depois de feita esta revisão, foi proposto um sistema de classificação baseado em cinco dimensões: i) origem do trabalho; ii) grande área da Engenharia de Produção focada no trabalho; iii) subárea da Engenharia de Produção focada no trabalho; iv) procedimento de pesquisa utilizado no trabalho; e v) fonte do trabalho. Apresenta a SUSTENTAÇÃO do trabalho Descreve o método proposto Delimita o tema Classifica novamente o tipo de artigo proposto
  • 68. 68 Análise Textual – Revisão Pesquisa em gestão da produção na indústria de calçados: revisão, classificação e análise 4.1.7 Artigos referentes a estratégia e organizações Com relação à avaliação de mercado, o trabalho de Brenner (1990) descreve a evolução histórica do setor calçadista no Brasil, visando aumentar o conhecimento das razões de sucesso da indústria de calçados no País. Reis (1994) analisa o comportamento da indústria brasileira de calçados no transcorrer dos anos 80 e sua inserção em nível de mercado internacional. O artigo de Vecchio (2000) busca mostrar as fragilidades do setor coureiro-calçadista do Rio Grande do Sul alavancadas pela globalização do mercado e pela combinação de fatores que ocorreram após o ano de 1993. Já o estudo de Alves e Braga Filho (2005) caracteriza o fenômeno da reestruturação produtiva ao longo dos anos 90 e o seu efeito sobretudo no que tange à precarização do trabalho. Pace et al. (2003) analisam o impacto da desvalorização da moeda brasileira em 1999 no nível de desemprego do setor calçadista argentino. Ainda nesta subárea, o trabalho de Hanzl-Weiβ (2004) discute o papel da indústria de calçados na economia de países considerados periféricos da União Europeia. E, por fim, Buxey (2005) estuda as estratégias empregadas pelas empresas australianas que souberam se adaptar às consequências adversas da globalização. Em se tratando de estudos que focam o planejamento estratégico, tem-se: Afonso (1993) discute o padrão de concorrência e as estratégias competitivas das firmas líderes do complexo calçadista nacional; Giusti (2005) analisa o grau de competitividade das empresas brasileiras de calçados de couro em função da escolha de estratégias competitivas; já o trabalho de Bimbatti et al. (2003) faz uma análise da estratégia competitiva a ser adotada pela maior empresa calçadista da região de Franca e atribui o fortalecimento e consolidação da marca da empresa como uma estratégia de sucesso; também o trabalho de Brandão (1995) traz uma análise da competitividade do setor calçadista, incluindo uma segmentação da indústria calçadista e seus respectivos nichos de mercado. Referente a este assunto, o trabalho de Bimbatti e Toledo (2002) avalia a maneira pela qual as decisões de 7 empresas calçadistas de Franca, no que tange à adoção de estratégias competitivas, são influenciadas pelo seu ramo de atividades. Bimbatti (2007) tem como objetivo propor estratégia competitiva para a indústria calçadista brasileira frente ao mercado internacional. O estudo de Lima e Martins (2001) descreve a indústria de calçados de couro usando o modelo de 5 forças de Porter para estratégia competitiva e contribui, assim, para o entendimento das relações entre a indústria de calçados de couro e o seu ambiente competitivo. Orssatto (2002) traz um modelo de muita utilidade para a identificação do comportamento competitivo e do padrão estratégico desenvolvido por empresas calçadistas. Ainda referente ao planejamento estratégico, o trabalho de Orssatto (1994) chama a atenção sobre a necessidade de se ter uma correta percepção e avaliação das influências externas para que se consiga ter mudanças estratégicas efetivas. Orssatto (1995) dá continuidade ao seu trabalho anterior a partir da avaliação das similaridades dos padrões de ações estratégicas das empresas calçadistas de Novo Hamburgo-RS frente às influências político-institucionais comuns às organizações. Elabora uma construção textual a partir de referências sequenciais
  • 69. 69 Análise da Conclusão Pesquisa em gestão da produção na indústria de calçados: revisão, classificação e análise 6 Conclusões A indústria brasileira de calçados é um importante setor da economia do País por seu volume de produção, por sua expressiva participação na pauta de exportações e pela sua capacidade de geração de empregos. Certamente é um setor que merece relevante atenção. A Engenharia de Produção é uma área interdisciplinar e as fontes de informação para a pesquisa em Engenharia de Produção podem vir de outras áreas do conhecimento como da Economia e das Ciências da Organização (que envolvem temas ligados à Administração, à Sociologia, às Ciências Ambientais, à Psicologia e à Matemática Aplicada). Portanto, a partir da ampla revisão bibliográfica sobre Gestão da Produção na indústria calçadista pode-se dizer, em primeiro lugar, que o presente trabalho serviu para compilar e relacionar o conhecimento sobre esta importante indústria brasileira. A partir da revisão da literatura pôde-se propor um sistema de classificação e codificação de trabalhos com base em cinco dimensões: origem, grande área da Engenharia de Produção, subárea da Engenharia de Produção, procedimento de pesquisa e fonte do trabalho. Utilizando esse sistema foram classificados todos os artigos encontrados na literatura. Esse procedimento serviu de base para a estruturação de toda a revisão bibliográfica e para uma ampla análise (quanti e qualitativa) do tema. As principais contribuições deste trabalho são: i) maior conhecimento do tema; ii) ser útil para pesquisadores que desenvolvem estudos na indústria de calçados; iii) servir para empresários e gerentes que trabalham na indústria de calçados, de maneira a identificar fontes de resolução de problemas; iv) direcionar estudos semelhantes a respeito da Engenharia de Produção em outras indústrias; e v) sugerir futuras pesquisas dentro do tema. Salienta a importância do setor, caracteriza a contribuição deste, e justifica a relevância do artigo Refere a importância da área do estudo Apresenta a uma das contribuições Descreve os resultadosApresenta as principais contribuições de forma detalhada
  • 70. 70 2ª Análise de Artigo (com análise de citações e referências) Exemplo Technology management methodologies and applications: a literature review from 1995 to 2003 LIAO, Shu-hsien. Technology management methodologies and applications: a literature review from 1995 to 2009. Technovation. 25, 381-393, 2005. REVISÃO DE LITERATURA - HISTÓRICA
  • 71. 71 Análise da Estrutura do Artigo 1. Introduction 2. Technology management framework and its applications 3. General and policy research and its applications 4. Information systems and its applications 5. Information and communication technology and its applications 6. Artificial intelligence / expert systems and its applications 7. Database methodology and its applications 8. Modeling methodology and its applications 9. Statistics methodology and its applications 10. Discussion and suggestions 10.1 Discussion 10.2 Limitations 10.3 Suggestions 11. Conclusions References Faz uma revisão por temas separadamente em 8 seções primárias; Na seção 10 divide as considerações sobre a discussão, limitações e sugestões em 3 seções secundárias;Não incluí na seção de Conclusão as Limitações e Sugestões.
  • 72. 72 Análise das Referências do Artigo 1. Introduction (3 cit.) 2. Technology management framework and its applications (35 cit.) 3. General and policy research and its applications (38 cit.) 4. Information systems and its applications (82 cit.) 5. Information and communication technology and its applications (38 cit.) 6. Artificial intelligence / expert systems and its applications (49 cit.) 7. Database methodology and its applications (12 cit.) 8. Modeling methodology and its applications (81 cit.) 9. Statistics methodology and its applications (10 cit.) 10. Discussion and suggestions (0 cit.) 10.1 Discussion (0 cit.) 10.2 Limitations (0 cit.) 10.3 Suggestions (0 cit.) 11. Conclusions (0 cit.) References (166) Total = 166 Citações
  • 73. 73 Análise Textual (introdução) As a part of TM research, this paper focuses on surveying technology management development through a literature review and classification of articles from 1995 to 2002 in order to explore the TM methodologies and applications from that period. The reason for choosing this period is that the Internet was opened to general users in 1994 and this new era of information and communication technology has played an important role not only in electronic commerce, but also in technology management. The literature survey is based on a search for the keyword index ‗technology management‘ on the Elsevier SDOS online database, from which 9253 articles were found on 31 July 2003. After topic filtering, there were 1626 articles related to the keyword ‗technology management application‘ and 546 of these were connected to the keyword ‗technology management methodology‘. Based on the scope of 546 articles on technology management methodology, this paper surveys and classifies TM methodologies using eight categories: TM framework, General and policy research, Information systems, Information and communication technology, Artificial intelligence / expert systems, Database technology, Modeling, and Statistics methodology, together with their applications on different research and problem domains. The rest of the paper is organized as follows. Sections 2 to 9, present the survey results of TM methodologies and applications based on the above eight categories. Section 10 presents discussion, with suggestions for future development of technology methodologies and pplications. Finally, Section 11 contains a brief conclusion. Apresenta o objetivo do Artigo e o período de análise da literatura 1995 a 2002TESE Apresenta a ARGUMENTAÇÃO inicial da proposta Apresenta a SUSTENTAÇÃO em que é baseado o trabalho de revisão Descreve os tipos de temas que serão tratados no artigo (justifica antecipadamente a divisão em várias seções distintas para serem abordados os temas) Descreve a estrutura das seções do artigo
  • 74. 74 Análise Textual (desenvolvimento) Construção Textual As the concept of sharing technology distribution, ICT enables technology management activities for collaborative communication, co-ordination, decision support, information sharing, consultation, data exchange, organizational learning, and organizational memory (Roy and Filiatrault, 1998; Dangelmaier et al., 1999; Ramesh and Tiwana, 1999; Carayannis, 1999; Rezayat, 2000; Huang and Mak, 2000; Robey et al., 2000; Liu et al., 2001; Pallaeala and Lun, 2001; Burkett, 2001; Balasubramanian et al., 2001; Standing, 2002; Xu et al., 2002; Dawood et al., 2002; Arch-int and Batanov, 2003). In addition, for technology management, intelligent software integrates information systems across multi-tier enterprises in the US auto industry in order to increase organizational flexibility (Olin et al., 1999). O autor na maioria dos parágrafos utiliza muitas referências como FUNDAMENTAÇÃO a seu ARGUMENTO, isto pode ser verificado como exemplo no parágrafo 2 da Seção 5. A construção textual utiliza a forma de múltiplas citações demonstrando o conhecimento do autor acerca da vários trabalhos que tratam sobre o tema. Assim, fornece ao leitor um substancial referencial para outras pesquisas relacionadas ao tema.
  • 75. 75 Análise Textual (conclusão) This paper is based on a literature review on technology management methodologies and applications from 1995 to 2003 using a keyword index search. We conclude that TM methodologies tend to develop towards expert orientation, and TM applications development is a problem-oriented domain. Different science methodologies are suggested to be implemented in TM. Integration of qualitative and quantitative methods, and integration of TM methodologies studies may broaden our horizon on this subject. Finally, the ability to continually change and obtain new understandings is the power of TM technologies, and will be the topic of future work. Descreve novamente o período referente a revisão de literatura a que o trabalho se refere Apresenta uma conclusão acerca do tipo de tendência que devem evoluir as TM methodologies Propõe a integração de métodos qualitativos e quantitativos para futuros estudos. Finaliza com uma consideração pessoal a partir do estudo realizado na revisão, prevendo o futuro dos trabalhos. Refere o tipo da base que foi utilizada como referência
  • 76. 76 Outro Exemplo de Revisão Histórica CHEN, Mu-Yen; CHEN, An-Pin. Knowledge management performance evaluation: a decade review from 1995 to 2004. Journal of Information Science, 32 (1), 17-38, 2006 REVISÃO DE LITERATURA - HISTÓRICA
  • 78. 78 REVISÃO DE LITERATURA – OPINATIVA Definição Esclarece a respeito de um determinado tema e, a partir da assunção de que há um conjunto de opiniões formadas, pretende mudá-las ou estabelecer um novo ponto de vista sobre o tema ou propor novos direcionamentos
  • 79. 79 1ª Análise de Artigo Exemplo Curvas de aprendizado: estado da arte e perspectivas de pesquisa ANZANELLO, Michel José; FOGLIATTO, Flávio Sanson. Curvas de aprendizado: estado da arte e perspectivas de pesquisa. Gest. Prod., São Carlos, v. 14, n. 1, Apr. 2007 REVISÃO DE LITERATURA – OPINATIVA
  • 80. 80 Análise do Resumo Curvas de aprendizado: estado da arte e perspectivas de pesquisa RESUMO Curvas de aprendizado têm se mostrado ferramentas úteis no monitoramento do desempenho de um trabalhador submetido a uma nova tarefa, avaliando seu progresso na medida que repetições são efetuadas. Essas curvas foram introduzidas por Wright em 1936, e desde então, têm sido utilizadas para avaliação do tempo demandado para a conclusão de corridas de produção, estimação da redução de custos de produção e alocação de trabalhadores para tarefas com base em suas características de atuação. Este artigo apresenta o estado da arte da literatura em torno do tema, abordando os modelos existentes, aplicações em contextos práticos e limitações da ferramenta. Por fim, direcionamentos para pesquisas futuras serão propostos. Palavras-chave: Curvas de aprendizado. Desempenho do trabalhador. Programação da produção. Apresenta a finalidade e aplicabilidade da ferramenta Mostra a origem e aplicações ao longo do tempo Refere que serão propostos direcionamentos caracterizando uma revisão opinativa Apresenta o objetivo do trabalho proposto e abordagem metodológica
  • 81. 81 Análise da Estrutura Curvas de aprendizado: estado da arte e perspectivas de pesquisa Resumo Abstract 1 Introdução 2 Definição e modelos de curvas de aprendizado: estado da arte 2.1 Modelos potenciais 2.2 Modelos exponenciais 2.3 Modelos hiperbólicos 2.4 Comparativo entre modelos univariados 2.5 Modelos multivariados 2.6 Modelos de esquecimento 3 Perspectivas de pesquisa sobre curvas de aprendizado 3.1 Metodologia para elaboração de menus de opções (choice menus) para configuração de produtos e serviços em ambientes de alta customização 3.2 Apoio ao seqüenciamento da produção 3.3 Otimização na rotação de trabalhadores em linhas de montagem 3.4 Otimização no desenvolvimento de produtos submetidos a procedimentos de montagem 3.5 Aplicação da análise de conglomerados em curvas de aprendizado para formação de células homogêneas de trabalhadores 3.6 Aplicação da análise de regressão multivariada para obtenção de curvas de aprendizado que caracterizem equipes de trabalhadores 4 Conclusões Referências Bibliográficas Seção Referencial (Revisão) Propõe direcionamentos a partir de cada cenário e aplicação
  • 82. 82 Análise Textual - Introdução Curvas de aprendizado: estado da arte e perspectivas de pesquisa O processo de aquisição de conhecimento e destreza tem sido estudado em várias perspectivas e com diferentes objetivos. Em busca da melhoria contínua dos meios produtivos, pesquisadores da área de Engenharia têm sugerido diversas sistemáticas para explicar o aprimoramento resultante da repetição de tarefas, bem como os fatores que influenciam tal progresso (ANDERSON, 1982; NEMBHARD; OSOTHSILP, 2002; NEMBHARD; UZUMERI, 2000a; PANANISWAML; BISHOP, 1991; ADLER; CLARK, 1991; VITS; GELDERS, 2002). Dentre os fatores contemplados na literatura, merecem destaque: i) política de treinamento adotada pela empresa (TERWIESCH; BOHN, 2001; VITS; GELDERS, 2002; SEREL et al., 2003), ii) motivação do trabalhador em realizar as tarefas demandadas (KANFER, 1990; EYRING; JOHNSON; FRANCIS, 1993; NATTER et al., 2001; AGRELL; BAGETOFT; TIND, 2002), iii) existência de conhecimento prévio (experiência) na execução da tarefa (NEMBHARD; UZUMERI, 2000a, 2000b; NEMBHARD; OSOTHSILP, 2002); e iv) complexidade da tarefa (PANANISWAML; BISHOP, 1991; NEMBHARD; OSOTHSILP, 2002). Outros estudos abordam fatores como destreza e retenção de conhecimento, quando o trabalhador interrompe temporariamente a execução de uma tarefa (DAR-EL; RUBINOVITZ, 1991; WICKENS; GORDON; LIU, 1998; NEMBHARD; UZUMERI, 2000b). Na quase totalidade dos estudos, o efeito dos diferentes fatores sobre o processo de aprendizagem é descrito por modelos matemáticos, propostos para essa finalidade. A curva de aprendizado apresenta-se como uma ferramenta capaz de monitorar o desempenho de trabalhadores submetidos a tarefas repetitivas. Através das curvas é possível analisar e programar tarefas produtivas, reduzindo perdas decorrentes da inabilidade do trabalhador, as quais são verificadas principalmente nos primeiros ciclos de produção (ARGOTE, 1999; DAR-EL, 2000). A ferramenta também permite a adequada alocação de tarefas aos membros de uma população de trabalhadores, obedecendo suas características de atuação (TEPLITZ, 1991; UZUMERI; NEMBHARD, 1998; NEMBHARD; UZUMERI, 2000a; ANZANELLO; FOGLIATTO, 2006), além de permitir o monitoramento dos custos ligados ao processo de aprendizado (WRIGHT, 1936; TEPLITZ, 1991; STURM, 1999). Dada a vasta utilização das curvas de aprendizado em aplicações práticas e o grande número de publicações em torno do tema, este artigo traz uma revisão do estado da arte da literatura sobre o tema, apresentando os modelos e os principais cenários de utilização. Duas contribuições se destacam no presente artigo: i) a descrição da estrutura matemática de curvas de aprendizado univariadas e multivariadas, abordando suas aplicações, modificações e limitações; e ii) a apresentação de linhas de pesquisa e sugestões para trabalhos futuros sobre o tema. Este artigo está estruturado da seguinte forma: a seção 2 apresenta a fundamentação teórica em torno dos modelos de curvas de aprendizado, com subseções devotadas às principais famílias de modelos, a seção 3 traz sugestões para pesquisas futuras sobre curvas de aprendizado, enfocando aspectos práticos e teóricos sobre o tema e a conclusão encerra o artigo na seção 4. Contextualiza e explica o tema Apresenta as principais abordagens existentes Descreve o Método Justifica a importância do tema a partir das aplicações Descreve a estrutura do artigo Caracteriza a forma de como o tema será revisado Apresenta as contribuições do trabalho
  • 83. 83 Análise do Método Curvas de aprendizado: estado da arte e perspectivas de pesquisa [...] Na quase totalidade dos estudos, o efeito dos diferentes fatores sobre o processo de aprendizagem é descrito por modelos matemáticos, propostos para essa finalidade.[...] [...] este artigo traz uma revisão do estado da arte da literatura sobre o tema, apresentando os modelos e os principais cenários de utilização [...] [...] i) a descrição da estrutura matemática de curvas de aprendizado univariadas e multivariadas, abordando suas aplicações, modificações e limitações; [...] O artigo não apresenta seção específica do método para revisão, no entanto, pode-se extrair da própria seção de introdução as características do método utilizado.
  • 84. 84 Análise Textual – Revisão Curvas de aprendizado: estado da arte e perspectivas de pesquisa 2.3 Modelos hiperbólicos Mazur e Hastie (1978) propuseram uma formulação de curva de aprendizado baseada na razão das unidades consideradas conformes pelo número total de unidades produzidas. A forma matemática sugerida consistiu em uma curva hiperbólica de dois parâmetros (apresentada na Equação 14). Uma análise preliminar da equação, segundo seus princípios de concepção, permite associar a variável x ao número de unidades conformes, r ao número de unidades não-conformes e y à proporção de unidades consideradas corretas. Os modelos são apresentados pelo autor com a sustentação e descrição matemática para exemplificar o conceito 3 Perspectivas de pesquisa sobre curvas de aprendizado [...] Os direcionamentos futuros de pesquisa sobre curvas de aprendizado listados na seqüência exploram aspectos relacionados a esses dois eventos. As quatro primeiras subseções apresentam propostas de pesquisa focadas no uso de curvas de aprendizado como ferramenta habilitadora da CM. As duas subseções finais trazem propostas de aplicação de técnicas multivariadas na modelagem de curvas de aprendizado. [...] [...] Adicionalmente, poderia-se explorar o uso de pesos de importância aos perfis de aprendizado oriundos de diferentes postos de trabalho, de forma a gerar modelos multivariados mais influenciados pelo desempenho de trabalhadores em postos-chave [...] Na seção 3 o autor torna explícita a proposta de revisão opinativa descrevendo inclusive como serão realizadas as proposições com base na revisão feita na seção 2 A forma da construção textual opinativa pode ser verificada neste parágrafo onde é sugerida um tipo de abordagem para a aplicação em questão
  • 85. 85 Análise da Conclusão Curvas de aprendizado: estado da arte e perspectivas de pesquisa O estudo da curva de aprendizado tem despertado interesse de setores industriais e acadêmicos nos últimos 80 anos. Neste período, a ferramenta foi utilizada nos mais diversos processos dos setores industriais e de serviços, o que levou ao desenvolvimento de um considerável conjunto de modelos de curvas. Entre suas principais utilizações, destacam-se: a programação da produção, a alocação de recursos produtivos, as estimativas de prazos de conclusão de tarefas e o monitoramento de custos associados à produção. Este artigo apresenta uma revisão da literatura em torno do tema, contemplando a origem e a estruturação matemática dos modelos existentes, bem como as aplicações em contextos práticos e as limitações decorrentes das particularidades dos sistemas modelados. Tais limitações forneceram subsídios para modificações e aperfeiçoamento dos tradicionais modelos, levando a uma geração de curvas mais robustas e flexíveis. Por fim, foram apresentados direcionamentos para pesquisas futuras, embasados nas lacunas ainda existentes em torno do tema, a partir de recentes desenvolvimentos na área de Engenharia de Produção. Salienta a importância do tema, caracteriza, mostra as aplicações da ferramenta Apresenta os objetivos e abrangência do trabalho Mostra que a SUSTENTAÇÃO advêm de uma área específica das engenharias Apresenta as principais contribuições do artigo
  • 86. 86 REVISÃO DE LITERATURA – OPINATIVA 2ª Análise de Artigo (com análise de citações e referências) Exemplo How effective are fiscal incentives for R&D? A review of the evidence HALL, Bronwyn; van REENEN, John. How effective are fiscal incentives for R&D? A review of the evidence. Research Policy. 29, 449-469, 2000.
  • 87. 87 Análise da Estrutura do Artigo 1. Introduction 2. The tax treatment of R&D across countries 2.1 The current position 2.2 Changes over time 2.3 of the effects of the tax system 3. Effectiveness of the R&D tax credit 3.1 Costs of R&D tax support 3.2 The benefits of R&D support: evaluation methods 3.2.1 Event and case studies 3.2.2 Natural experiments: R&D demand equation with a shift parameter for the credit 3.2.3 Quasi-experiments: price elasticity estimation 4. Econometric evidence 4.1 Studies on the US 4.2 Non-US studies 5. Conclusions References Faz uma análise do tema em relação a outros países Descreve a evolução dos métodos de crédito e financiamento para P&D Descreve a evolução dos métodos de crédito e financiamento para P&D Apresenta casos e experiências Relaciona e compara casos internos e externos Apresenta sugestões para melhorias a partir das experiências abordadas
  • 88. 88 Análise das Referências do Artigo 1. Introduction (1 cit.) 2. The tax treatment of R&D across countries 2.1 The current position (5 cit.) 2.2 Changes over time (2 cit.) 2.3 of the effects of the tax system (1 cit.) 3. Effectiveness of the R&D tax credit (0 cit.) 3.1 Costs of R&D tax support (5 cit.) 3.2 The benefits of R&D support: evaluation methods (0 cit.) 3.2.1 Event and case studies (4 cit.) 3.2.2 Natural experiments: R&D demand equation with a shift parameter for the credit (5 cit.) 3.2.3 Quasi-experiments: price elasticity estimation (11 cit.) 4. Econometric evidence (0 cit.) 4.1 Studies on the US (25 cit.) 4.2 Non-US studies (15 cit.) 5. Conclusions (0 cit.) References (46) Total = 46 Citações
  • 89. 89 Análise Textual (introdução) Economists generally agree that the market will fail to provide sufficient quantities of R&D as it has some characteristics of a public good. But how should policy bridge the gap between the private and social rate of return? A tax-based subsidy seems the market-oriented response as it leaves the choice of how to conduct and pursue R&D programs in the hands of the private sector. There are several drawbacks to this tool, however, compared with government financing andror conducting the R&D pro- gram directly see Klette et al., 2000.. Perhaps the primary objection is that fiscal incentives are simply ineffective in raising private R&D spending — the response elasticity is so low it would take a huge tax change to generate the socially desirable level of spending. This was the conventional wisdom among economists until recently, so it is the key focus of this paper. We address the issue of how governments sometimes inadvertently. have used the tax system to promote R&D, how researchers have evaluated these effects, and what are the results of their evaluations. Trad. Como são eficazes os incentivos fiscais para P&D? Uma revisão das evidências How effective are fiscal incentives for R&D? A review of the evidence Inicia como uma questão critica e investigativa já proposta no título Inicia com uma visão crítica a respeito do tema Apresenta uma das questões norteadoras da revisão de literatura proposta. Apresenta uma das sustentações da tese proposta na argumentação feita Refere que os investimentos fiscais são ineficazes para aumentar a atividade de P&D no setor privado, propõe mais uma tese que deve será sustentada na revisão proposta. Apresenta o objetivo principal da revisão de literatura
  • 90. 90 Análise Textual (desenvolvimento) Construção Textual The reasons for the periods of large change in the cost of R&D vary across countries. In Australia, the large drop in 1985 was due to the introduction of a 150% ‗‗superdeductibility‘‘ for R&D. The subsequent increase was due to the lowering of Australia‘s statutory rate of corporation tax. The generosity of the Canadian system is driven by the fact that the credit rate is relatively high on the incremental amount of R&D. The fall in the cost of R&D in 1988 was precipitated by the introduction of a second credit in Ontario the province which we model here.. In France, the introduction of the credit in 1983 had much less effect than the redefinition of the base from a moving base to a fixed base and then back again. which occurred between 1987–1990. Similarly in the USA, the base re-definition in 1990 had as large an effort as the introduction of the credit in 1981. These points illustrate that the statutory credit rate is not of over-riding importance to the cost of R&D. The design and implementation of the schemes such as the definition of the base. And the effects of other parts of the tax system such as the statutory tax rate. are at least of equal importance in explaining the trends over time. A construção textual utiliza citações indiretas no fim dos parágrafos. No entanto, em vários casos os parágrafos não possuem referências, em especial, nota-se que no parágrafo 4 da subseção 2.2 onde são citados dados e datas não existe qualquer fonte que forneça SUSTENTAÇÃO ao ARGUMENTO proposto. Esta prática repete-se em vários parágrafos do artigo
  • 91. 91 Análise Textual (conclusão) Using the tax system to stimulate R&D is far from the ultimate panacea for failures in the market for knowledge. Implementation in the existing political and tax environment has meant that there are frequent changes in the fiscal incentives faced by firms that affect the costs of performing R&D in different ways for different companies at different times. This heterogeneity is a burden for companies and policy makers but is a boon for social scientists. A long-standing problem in the investment literature is the intractability of finding exogenous variation in the user cost of capital. The heterogeneity across firms and time in the cost of capital for this type of investment has the potential to help identify parameters of the underlying R&D investment demand equation. The frequent changes of government policy offer a rare opportunity to generate some exogenous movement in the price of R&D even across firms. that could be used to identify a key part of the neoclassical model. ―What‘s bad for the economy may be good for the econometricians!‖ Faz uma síntese dos problemas abordados e práticas usuais para financiamento e crédito para P&D.Faz uma crítica aos modelos e práticas atuais, através da exposição do problema utilizando analogias. SÍNTESE DA CONTRIBUIÇÃO - Identifica uma alternativa a melhoria do sistema de investimento em P&D, sugerindo aproveitas as oportunidades entre mudanças de políticas governamentais (entre trocas de governos) Faz um comentário crítico "pessoal" ao final do texto, o que caracteriza bem este tipo de revisão de literatura:"O que é ruim para a economia pode ser bom para os econometristas!"
  • 92. 92 Outro Exemplo de Revisão Opinativa GARCIA, Rosanna; CALANTONE, Roger. A critical look at technological innovation typology and innovativeness terminology: a literature review. The Journal of Product Innovation Management. 19, 110-132, 2002. REVISÃO DE LITERATURA – OPINATIVA
  • 96. 96 A construção da estrutura do artigo depende do tipo de pesquisa e/ou desenvolvimento realizado. ―O produto determina o processo‖ Não existe modelo e/ou regra única e perfeita. ―A ciência não é absoluta‖ O que existe são ―formas habituais‖ e ―linguagens‖ que cada área do conhecimento (comunidade científica) utiliza. Isto significa que para ser elaborado um artigo existe uma ―maneira de como se deve fazer‖ para o trabalho ser bem avaliado, publicado e, posteriormente, lido, compreendido e aceito como válido pelos demais pesquisadores. ―Se queres lutar em determinada arena deves seguir as regras dela‖ ESTRUTURA DO ARTIGO
  • 97. 97 ESTRUTURA DO ARTIGO Estrutura (Varia em função do tipo e tema, mas deve possuir três macro elementos básicos ) Introdução Desenvolvimento Conclusão RELEMBRANDO OS ELEMENTOS BÁSICOS DE UM ARTIGO Veja os exemplos de estruturas detalhadas a seguir...