2. A Dimensões do erotismo e da
religião, o cotidiano, o
patriarcado e a poesia
- elementos presentes na
poesia de
Adélia Prado
3. TERRA DE SANTA CRUZ
Publicado pela primeira vez em
1981, reúne poesias que revelam uma
crise na vida da autora, marcada pela
proximidade da velhice e pela perda de
algumas certezas religiosas. Nesta
obra, com o mesmo nome que os
portugueses deram ao Brasil, Adélia
amplia seu diálogo sobre vida e
morte, tristeza e alegria.
4. A poesia de Adélia Prado apresenta várias
dimensões em sua manifestação lírica. O
erotismo feminino se projeta de forma
predominante em seus poemas, onde se
entrecruzam o humano e o
divino, aproximados pela presença
constante da morte. Deus apresenta-se
assim, como personagem principal em
sua obra, juntamente com sua formação
cristã católica, em que a reza se faz
permanente. Como afirma a própria
5. “Alguns personagens de poemas são
vazados de pessoas da minha
cidade, mas espero estejam
transvazados no poema, nimbados de
realidade. É pretensioso? Mas a
poesia não é revelação do real? Eu só
tenho o cotidiano e meu sentimento
dele. Não sei de alguém que tenha
mais. O cotidiano em Divinópolis é
igual a ao de Hong Kong, só que
6. As imagens do cotidiano feminino, o
espaço privado do lar, a vida
doméstica, tudo se apresenta na
poesia da autora de forma a colocar
a mulher diretamente em conflito
com o seu mundo, numa espécie de
espiritismo e misticismo. Nesse
sentido, o profano e o sagrado fluem
e saem das páginas de suas obras
como se a autora contemplasse o
espaço celestial, sempre na angústia
7. De forma muito original, a poesia
adeliana faz uma interlocução entre o
erotismo dos corpos, o erotismo dos
corações e o erotismo
sagrado, sempre a nos deixar a
impressão de que todo erotismo é
sagrado e um sentir-se à vontade ao
nos transmitir e ratificar a profecia:
“Um dia veremos a Deus com a
nossa carne” .
8. POEMAS SELECIONADOS
De forma muito original, a poesia
adeliana faz uma interlocução entre o
erotismo dos corpos, o erotismo dos
corações e o erotismo
sagrado, sempre a nos deixar a
impressão de que todo erotismo é
sagrado e um sentir-se à vontade ao
nos transmitir e ratificar a profecia:
“Um dia veremos a Deus com a
nossa carne” .
9. De forma muito original, a poesia
adeliana faz uma interlocução entre o
erotismo dos corpos, o erotismo dos
corações e o erotismo
sagrado, sempre a nos deixar a
impressão de que todo erotismo é
sagrado e um sentir-se à vontade ao
nos transmitir e ratificar a profecia:
“Um dia veremos a Deus com a
nossa carne” .