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e-revista ISSN 1645-9180 
Nº 9 Escola para todos - uma utopia tangível? 
1 
Adaptações curriculares 
Maria Filomena Ventura 
Foi mais fácil aceitar a proposta da Direcção da OZARFAXINARS, para organizar e partilhar 
exemplos de algumas práticas no âmbito do trabalho desenvolvido com alunos com Necessidades 
Educativas Especiais, ancorada no que Albert Einstein escreveu a propósito dos fundamentos da 
Física Teórica em 1940, 
“A ciência é a tentativa de fazer com que a diversidade caótica das nossas experiências 
sensoriais corresponda a um sistema de pensamento logicamente uniforme. Neste sistema, as 
experiências individuais devem ser correlacionadas com a estrutura teórica de uma forma tal 
que a correlação resultante seja única e convincente. 
As experiências sensoriais fornecem-nos o conteúdo da investigação. Mas a teoria que as deve 
interpretar é produto do homem. É resultado de um laborioso processo de adaptação, por meio 
de hipóteses; um processo nunca inteiramente concluído e sempre sujeito à dúvida e à 
refutação” (p. 147). 
Não é, ainda, prática comum entre docentes, ao contrário de outros grupos profissionais, a 
publicação de documentos ou instrumentos de trabalho. 
Partilhar tão abertamente trabalhos do quotidiano profissional não constituiu decisão pacífica. A 
dúvida e a insegurança andam à espreita. No entanto, o texto de Einstein deu a ajuda necessária 
uma vez que se entende que qualquer dos documentos publicados é parte de um processo sempre 
sujeito à dúvida e à refutação. Mas também, por se acreditar que recrear é uma actividade comum e 
desejável no trabalho intelectual. 
Desta forma, a compreensão de situações conjunturais específicas pode permitir a extrapolação 
para outros contextos, se constituírem fonte de reflexão e desencadearem iniciativas inovadoras, 
alternativas às instituídas. 
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2 
Adaptações ao Contexto Turma 
As dificuldades de aprendizagem das crianças e jovens decorrem de circunstâncias várias. Depois 
de diagnosticadas pelo Professor Titular ou Conselho de Turma (conforme o ciclo de ensino), 
Encarregados de Educação ou outros técnicos, a primeira abordagem é a definição de um conjunto 
de medidas pedagógicas que promovam o sucesso do processo de ensino-aprendizagem do aluno. 
Estas medidas são definidas no âmbito do Projecto Curricular de Turma (PCT), ao abrigo do nº4 do 
art 2º do DL 6/2001, de 18 de Janeiro. 
O Decreto-lei 6/2001 estabelece os princípios orientadores da organização e da gestão curricular do 
ensino básico. No artigo 2º, ponto 3, é referido que as estratégias de desenvolvimento do currículo 
nacional podem ser adequadas “ao contexto de cada escola, sendo objecto de um projecto 
curricular de escola”. No ponto 4, é sublinhado que o Projecto Curricular de Turma consubstancia a 
adequação das estratégias de concretização e desenvolvimento do referido currículo e do Projecto 
Curricular de Escola. Assim, o Conselho de Turma pode, sempre que considere necessário, 
proceder a ajustes e adequações do currículo nacional de forma a responder ao grupo-turma com 
que trabalha ou a um grupo específico de alunos. 
Estas adaptações podem ter desenhos diferenciados. No âmbito do Projecto Curricular de Turma, o 
Conselho de Turma pode proceder a adaptações que não ponham em causa a aquisição das 
competências terminais de ciclo e que têm como padrão o currículo comum. 
Numa breve abordagem, é possível equacionar alguns procedimentos para a definição de 
adaptações ao contexto da turma. 
Adaptações ao nível de Currículo / Metodologia / Estratégias 
· Proceder a ajustes efectivos do desenho curricular, seleccionar o que considerar mais 
significativo e oportuno para o grupo de alunos e que deve ser enquadrado no Projecto 
Curricular de Turma. (Este procedimento requer que se considere, efectivamente, a dimensão diagnóstica 
da avaliação. O aprofundamento e o domínio do currículo podem ser muito diferenciados mas requerem, por 
parte do docente, a interiorização de uma perspectiva global do currículo); 
· Enfatizar a aquisição de conhecimentos, adiar a aplicação; 
· Recorrer ao manual, quando oportuno e necessário; 
· Produzir materiais específicos; 
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3 
· Proporcionar, regularmente, na mesma aula contextos diferenciados de aprendizagem: 
trabalho de par/cooperativo, trabalho de grupo e trabalho individual/autónomo; 
· Solicitar ao aluno tarefas que seja, efectivamente, capaz de realizar; 
· Ajustar a extensão das tarefas; 
· Ajustar o tempo à realização das tarefas; 
· Introduzir, sequencialmente, tarefas que constituam um desafio. 
Em articulação com as adaptações ao nível do currículo, da metodologia e das estratégias podem 
definir-se adaptações ao nível da avaliação. 
Adaptações ao nível da Avaliação 
1. Enfatizar a dimensão formativa e contínua da avaliação. 
2. Valorizar a oralidade. 
3. Adaptações nas fichas de avaliação ou de trabalho: 
- Mais pequenas ou mais tempo para a sua resolução; 
- Estrutura global das fichas: 
. Reduzida informação por página; 
. Organizar informação de forma simples e sequencial; 
. Solicitar a resolução na folha do enunciado; 
. Assegurar que as instruções são claras; 
. Assegurar que a informação necessária para responder a uma questão está na 
mesma página; 
. Utilizar linguagem simples; 
. Utilizar tamanho da letra maior ou igual a 12 e espaçamento mínimo entre linhas de 
1,5; 
. Figuras de fácil leitura e/ou com legenda simples; 
. Textos pequenos de leitura fácil; 
. Questões directas; 
. Questões com ajuda da evocação da informação; 
Preenchimento de espaços (com ou sem palavras-chave); 
Respostas múltiplas; 
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4 
Ligação de conceitos; 
Ordenar frases; 
Facultar exemplo antes do grupo de questões. 
- Local de resolução do instrumento de avaliação: sala de estudo, biblioteca, …); 
- Suporte à resolução do instrumento de avaliação: leitura da prova, inicial ou à medida da 
resolução. 
Estas propostas não carecem de enquadramento da Educação Especial para serem 
implementadas. No entanto, a sua definição e enquadramento devem ser explicitados no Projecto 
Curricular de Turma. 
Apresentamos em http://www.cfaematosinhos.eu/Ed_ozarfaxinars_n9.htm alguns exemplos de 
adaptações concebidas face a alunos concretos. A identificação é omitida para manter a 
confidencialidade, sendo os alunos codificados como Aluno-caso, numerados de 1 a 5. 
Na eventualidade destas medidas não serem suficientes, e após avaliação do aluno por uma equipa 
multidisciplinar, configuram-se diferentes opções para o jovem. A aplicação de medidas previstas no 
DL 3/2008, de 7 de Janeiro, é apenas uma das possibilidades. Existem outras medidas menos 
restritivas, nomeadamente a frequência de percursos formativos alternativos. 
O Aluno-caso 3 frequenta a escola ao abrigo do DL 3/2008, de 7 de Janeiro, com medidas 
educativas mais restritivas, do que as descritas nos casos anteriores. 
Relativamente ao Aluno-caso 5, as adaptações definidas têm vindo a revelar-se menos eficazes. À 
medida que o aluno progride na sua escolaridade as dificuldades no processo de ensino-aprendizagem 
tornam-se mais evidentes. Neste momento, considera-se como mais ajustado ao seu 
perfil, a opção por uma formação de cariz mais profissionalizante, como por exemplo a frequência 
de um Curso de Educação e Formação. 
R. Damão 4450-107 MATOSINHOS tel. 229399260 Ext. 44 fax. 229389686 E-mail: cfaematosinhos@mail.telepac.pt http://www.cfaematosinhos.eu

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Adaptacoes 09

  • 1. Centro de Formação de Associação das Escolas de Matosinhos Escola-Sede: Escola Secundária Augusto Gomes e-revista ISSN 1645-9180 Nº 9 Escola para todos - uma utopia tangível? 1 Adaptações curriculares Maria Filomena Ventura Foi mais fácil aceitar a proposta da Direcção da OZARFAXINARS, para organizar e partilhar exemplos de algumas práticas no âmbito do trabalho desenvolvido com alunos com Necessidades Educativas Especiais, ancorada no que Albert Einstein escreveu a propósito dos fundamentos da Física Teórica em 1940, “A ciência é a tentativa de fazer com que a diversidade caótica das nossas experiências sensoriais corresponda a um sistema de pensamento logicamente uniforme. Neste sistema, as experiências individuais devem ser correlacionadas com a estrutura teórica de uma forma tal que a correlação resultante seja única e convincente. As experiências sensoriais fornecem-nos o conteúdo da investigação. Mas a teoria que as deve interpretar é produto do homem. É resultado de um laborioso processo de adaptação, por meio de hipóteses; um processo nunca inteiramente concluído e sempre sujeito à dúvida e à refutação” (p. 147). Não é, ainda, prática comum entre docentes, ao contrário de outros grupos profissionais, a publicação de documentos ou instrumentos de trabalho. Partilhar tão abertamente trabalhos do quotidiano profissional não constituiu decisão pacífica. A dúvida e a insegurança andam à espreita. No entanto, o texto de Einstein deu a ajuda necessária uma vez que se entende que qualquer dos documentos publicados é parte de um processo sempre sujeito à dúvida e à refutação. Mas também, por se acreditar que recrear é uma actividade comum e desejável no trabalho intelectual. Desta forma, a compreensão de situações conjunturais específicas pode permitir a extrapolação para outros contextos, se constituírem fonte de reflexão e desencadearem iniciativas inovadoras, alternativas às instituídas. R. Damão 4450-107 MATOSINHOS tel. 229399260 Ext. 44 fax. 229389686 E-mail: cfaematosinhos@mail.telepac.pt http://www.cfaematosinhos.eu
  • 2. Centro de Formação de Associação das Escolas de Matosinhos Escola-Sede: Escola Secundária Augusto Gomes e-revista ISSN 1645-9180 Nº 9 Escola para todos - uma utopia tangível? 2 Adaptações ao Contexto Turma As dificuldades de aprendizagem das crianças e jovens decorrem de circunstâncias várias. Depois de diagnosticadas pelo Professor Titular ou Conselho de Turma (conforme o ciclo de ensino), Encarregados de Educação ou outros técnicos, a primeira abordagem é a definição de um conjunto de medidas pedagógicas que promovam o sucesso do processo de ensino-aprendizagem do aluno. Estas medidas são definidas no âmbito do Projecto Curricular de Turma (PCT), ao abrigo do nº4 do art 2º do DL 6/2001, de 18 de Janeiro. O Decreto-lei 6/2001 estabelece os princípios orientadores da organização e da gestão curricular do ensino básico. No artigo 2º, ponto 3, é referido que as estratégias de desenvolvimento do currículo nacional podem ser adequadas “ao contexto de cada escola, sendo objecto de um projecto curricular de escola”. No ponto 4, é sublinhado que o Projecto Curricular de Turma consubstancia a adequação das estratégias de concretização e desenvolvimento do referido currículo e do Projecto Curricular de Escola. Assim, o Conselho de Turma pode, sempre que considere necessário, proceder a ajustes e adequações do currículo nacional de forma a responder ao grupo-turma com que trabalha ou a um grupo específico de alunos. Estas adaptações podem ter desenhos diferenciados. No âmbito do Projecto Curricular de Turma, o Conselho de Turma pode proceder a adaptações que não ponham em causa a aquisição das competências terminais de ciclo e que têm como padrão o currículo comum. Numa breve abordagem, é possível equacionar alguns procedimentos para a definição de adaptações ao contexto da turma. Adaptações ao nível de Currículo / Metodologia / Estratégias · Proceder a ajustes efectivos do desenho curricular, seleccionar o que considerar mais significativo e oportuno para o grupo de alunos e que deve ser enquadrado no Projecto Curricular de Turma. (Este procedimento requer que se considere, efectivamente, a dimensão diagnóstica da avaliação. O aprofundamento e o domínio do currículo podem ser muito diferenciados mas requerem, por parte do docente, a interiorização de uma perspectiva global do currículo); · Enfatizar a aquisição de conhecimentos, adiar a aplicação; · Recorrer ao manual, quando oportuno e necessário; · Produzir materiais específicos; R. Damão 4450-107 MATOSINHOS tel. 229399260 Ext. 44 fax. 229389686 E-mail: cfaematosinhos@mail.telepac.pt http://www.cfaematosinhos.eu
  • 3. Centro de Formação de Associação das Escolas de Matosinhos Escola-Sede: Escola Secundária Augusto Gomes e-revista ISSN 1645-9180 Nº 9 Escola para todos - uma utopia tangível? 3 · Proporcionar, regularmente, na mesma aula contextos diferenciados de aprendizagem: trabalho de par/cooperativo, trabalho de grupo e trabalho individual/autónomo; · Solicitar ao aluno tarefas que seja, efectivamente, capaz de realizar; · Ajustar a extensão das tarefas; · Ajustar o tempo à realização das tarefas; · Introduzir, sequencialmente, tarefas que constituam um desafio. Em articulação com as adaptações ao nível do currículo, da metodologia e das estratégias podem definir-se adaptações ao nível da avaliação. Adaptações ao nível da Avaliação 1. Enfatizar a dimensão formativa e contínua da avaliação. 2. Valorizar a oralidade. 3. Adaptações nas fichas de avaliação ou de trabalho: - Mais pequenas ou mais tempo para a sua resolução; - Estrutura global das fichas: . Reduzida informação por página; . Organizar informação de forma simples e sequencial; . Solicitar a resolução na folha do enunciado; . Assegurar que as instruções são claras; . Assegurar que a informação necessária para responder a uma questão está na mesma página; . Utilizar linguagem simples; . Utilizar tamanho da letra maior ou igual a 12 e espaçamento mínimo entre linhas de 1,5; . Figuras de fácil leitura e/ou com legenda simples; . Textos pequenos de leitura fácil; . Questões directas; . Questões com ajuda da evocação da informação; Preenchimento de espaços (com ou sem palavras-chave); Respostas múltiplas; R. Damão 4450-107 MATOSINHOS tel. 229399260 Ext. 44 fax. 229389686 E-mail: cfaematosinhos@mail.telepac.pt http://www.cfaematosinhos.eu
  • 4. Centro de Formação de Associação das Escolas de Matosinhos Escola-Sede: Escola Secundária Augusto Gomes e-revista ISSN 1645-9180 Nº 9 Escola para todos - uma utopia tangível? 4 Ligação de conceitos; Ordenar frases; Facultar exemplo antes do grupo de questões. - Local de resolução do instrumento de avaliação: sala de estudo, biblioteca, …); - Suporte à resolução do instrumento de avaliação: leitura da prova, inicial ou à medida da resolução. Estas propostas não carecem de enquadramento da Educação Especial para serem implementadas. No entanto, a sua definição e enquadramento devem ser explicitados no Projecto Curricular de Turma. Apresentamos em http://www.cfaematosinhos.eu/Ed_ozarfaxinars_n9.htm alguns exemplos de adaptações concebidas face a alunos concretos. A identificação é omitida para manter a confidencialidade, sendo os alunos codificados como Aluno-caso, numerados de 1 a 5. Na eventualidade destas medidas não serem suficientes, e após avaliação do aluno por uma equipa multidisciplinar, configuram-se diferentes opções para o jovem. A aplicação de medidas previstas no DL 3/2008, de 7 de Janeiro, é apenas uma das possibilidades. Existem outras medidas menos restritivas, nomeadamente a frequência de percursos formativos alternativos. O Aluno-caso 3 frequenta a escola ao abrigo do DL 3/2008, de 7 de Janeiro, com medidas educativas mais restritivas, do que as descritas nos casos anteriores. Relativamente ao Aluno-caso 5, as adaptações definidas têm vindo a revelar-se menos eficazes. À medida que o aluno progride na sua escolaridade as dificuldades no processo de ensino-aprendizagem tornam-se mais evidentes. Neste momento, considera-se como mais ajustado ao seu perfil, a opção por uma formação de cariz mais profissionalizante, como por exemplo a frequência de um Curso de Educação e Formação. R. Damão 4450-107 MATOSINHOS tel. 229399260 Ext. 44 fax. 229389686 E-mail: cfaematosinhos@mail.telepac.pt http://www.cfaematosinhos.eu