1) O Papa Francisco discute a alegria de encontrar Jesus e anunciá-Lo ao mundo na exortação apostólica "Evangelii Gaudium".
2) A Igreja precisa adotar uma postura de "saída missionária" para levar a mensagem do Evangelho a todas as pessoas.
3) Isto requer reformas estruturais na Igreja para que ela se torne mais acolhedora e inclusiva, alcançando todos com a mensagem central do amor de Deus.
A Exortação Apostólica "A Alegria do Evangelho" do Papa Francisco discute a transformação missionária da Igreja através de uma pastoral em saída, enfatizando a necessidade de primeirar, envolver-se, acompanhar e frutificar. O Papa também defende uma Igreja com as portas abertas, acolhendo a todos.
1. O documento discute a missão da Igreja de ser missionária e sair ao encontro do outro.
2. A missão tem origem em Deus Trindade e os cristãos são chamados a testemunhar a fé como missionários.
3. A Igreja deve repensar suas estruturas e práticas pastorais para uma atuação mais decididamente missionária.
O documento discute a Eucaristia como princípio e projeto da missão da Igreja. Citando textos bíblicos e pontifícios, argumenta que a participação na Eucaristia impele os cristãos ao compromisso missionário de propagar o Evangelho. Também reflete sobre os desafios missionários atuais e como dioceses e paróquias podem se tornar mais abertas à missão "ad gentes".
Evangelii gaudium - A alegria do Evangelho - é a primeira Exortação Apostólica do pontificado de Papa Francisco. Trata do anúncio do Evangelho no mundo atual. Nesta obra o Papa se refere amplamente à alegria, sobretudo a alegria que vem do encontro com o Senhor.
O Documento está organizado em cinco capítulos: a transformação missionária da Igreja, a crise do compromisso comunitário, o anúncio do Evangelho, a dimensão social da evangelização, evangelizadores com espírito. Resgata as dimensões de participação e de colegialidade proposta pelo Vaticano II, apontando para a necessidade de uma descentralização da Igreja.
Podemos sintetizar com as palavras do próprio Papa a temática abordada na Exortação: "Escolhi propor algumas diretrizes que possam encorajar e orientar, em toda a Igreja, uma nova etapa evangelizadora, cheia de ardor e dinamismo. [...] decidi, entre outros temas, me deter amplamente sobre as seguintes questões: a) A reforma da Igreja em saída missionária; b) As tentações dos agentes pastorais; c) A Igreja vista como a totalidade do povo de Deus que evangeliza; d) A homilia e a sua preparação; e) A inclusão social dos pobres; f) A paz e o diálogo social; g) As motivações espirituais para o compromisso missionário" (n. 17).
Este documento discute a importância da missão cristã e convida os leitores a se comprometerem com a missão da Igreja de forma ativa e participativa nas comunidades locais, promovendo valores como solidariedade, cidadania e espiritualidade.
- O documento apresenta diretrizes para a ação evangelizadora da Igreja no Brasil entre 2019-2023, definindo seu objetivo geral de evangelizar o país cada vez mais urbano, formando discípulos de Jesus Cristo em comunidades eclesiais missionárias.
- É estruturado em capítulos tratando do anúncio do Evangelho de Jesus Cristo, da perspectiva de discípulos missionários, da presença da Igreja nas casas e em missão, com conclusões e siglas explicadas.
O documento descreve a Missão Laguna Negra, um projeto da Comunidade Católica Epifânia que fornece atendimento médico e odontológico à população ribeirinha da Prelazia de Lábrea no Amazonas por meio de um barco-hospital. O projeto tem como objetivo levar assistência de saúde e a mensagem do Evangelho às comunidades isoladas ao longo do Rio Purus. O texto detalha a história, objetivos, justificativa, metodologia e cronograma das atividades da missão.
A Exortação Apostólica "A Alegria do Evangelho" do Papa Francisco discute a transformação missionária da Igreja através de uma pastoral em saída, enfatizando a necessidade de primeirar, envolver-se, acompanhar e frutificar. O Papa também defende uma Igreja com as portas abertas, acolhendo a todos.
1. O documento discute a missão da Igreja de ser missionária e sair ao encontro do outro.
2. A missão tem origem em Deus Trindade e os cristãos são chamados a testemunhar a fé como missionários.
3. A Igreja deve repensar suas estruturas e práticas pastorais para uma atuação mais decididamente missionária.
O documento discute a Eucaristia como princípio e projeto da missão da Igreja. Citando textos bíblicos e pontifícios, argumenta que a participação na Eucaristia impele os cristãos ao compromisso missionário de propagar o Evangelho. Também reflete sobre os desafios missionários atuais e como dioceses e paróquias podem se tornar mais abertas à missão "ad gentes".
Evangelii gaudium - A alegria do Evangelho - é a primeira Exortação Apostólica do pontificado de Papa Francisco. Trata do anúncio do Evangelho no mundo atual. Nesta obra o Papa se refere amplamente à alegria, sobretudo a alegria que vem do encontro com o Senhor.
O Documento está organizado em cinco capítulos: a transformação missionária da Igreja, a crise do compromisso comunitário, o anúncio do Evangelho, a dimensão social da evangelização, evangelizadores com espírito. Resgata as dimensões de participação e de colegialidade proposta pelo Vaticano II, apontando para a necessidade de uma descentralização da Igreja.
Podemos sintetizar com as palavras do próprio Papa a temática abordada na Exortação: "Escolhi propor algumas diretrizes que possam encorajar e orientar, em toda a Igreja, uma nova etapa evangelizadora, cheia de ardor e dinamismo. [...] decidi, entre outros temas, me deter amplamente sobre as seguintes questões: a) A reforma da Igreja em saída missionária; b) As tentações dos agentes pastorais; c) A Igreja vista como a totalidade do povo de Deus que evangeliza; d) A homilia e a sua preparação; e) A inclusão social dos pobres; f) A paz e o diálogo social; g) As motivações espirituais para o compromisso missionário" (n. 17).
Este documento discute a importância da missão cristã e convida os leitores a se comprometerem com a missão da Igreja de forma ativa e participativa nas comunidades locais, promovendo valores como solidariedade, cidadania e espiritualidade.
- O documento apresenta diretrizes para a ação evangelizadora da Igreja no Brasil entre 2019-2023, definindo seu objetivo geral de evangelizar o país cada vez mais urbano, formando discípulos de Jesus Cristo em comunidades eclesiais missionárias.
- É estruturado em capítulos tratando do anúncio do Evangelho de Jesus Cristo, da perspectiva de discípulos missionários, da presença da Igreja nas casas e em missão, com conclusões e siglas explicadas.
O documento descreve a Missão Laguna Negra, um projeto da Comunidade Católica Epifânia que fornece atendimento médico e odontológico à população ribeirinha da Prelazia de Lábrea no Amazonas por meio de um barco-hospital. O projeto tem como objetivo levar assistência de saúde e a mensagem do Evangelho às comunidades isoladas ao longo do Rio Purus. O texto detalha a história, objetivos, justificativa, metodologia e cronograma das atividades da missão.
Informativo"Lá Vem o Trem das CEBs" Nº 52 e 53 Dezembro 2009 e Janeiro de 2010Bernadetecebs .
Este informativo das CEBs discute a centralidade da Palavra de Deus e a identificação com os valores do Reino de Deus. Apresenta também a espiritualidade do Natal como forma de resgatar o verdadeiro espírito cristão em contraposição à sociedade de consumo. Por fim, descreve a Agenda Latino-Americana Mundial de 2010 e seu tema de cuidar do planeta.
1. O documento apresenta o novo Projeto Nacional de Evangelização do Brasil chamado "O Brasil na Missão Continental", que visa colocar a Igreja brasileira em estado permanente de missão em comunhão com as Igrejas da América Latina e Caribe.
2. O projeto é baseado nas diretrizes da Conferência de Aparecida e tem como lema "A alegria de ser discípulo missionário", convocando toda a Igreja brasileira para a missão continental.
3. O documento descreve os principais elementos do projeto
O documento discute a reestruturação da paróquia como "uma comunidade de comunidades", descentralizando as atividades para grupos menores em setores. Ele explica como os grupos de reflexão da Palavra de Deus estão organizados na paróquia e quais atividades eles realizam para evangelizar a comunidade.
1) A mistagogia é um processo de formação que introduz os fiéis nos mistérios celebrados na liturgia para que possam viver pessoalmente o que é celebrado.
2) A paróquia deve promover a mistagogia através da interpretação dos ritos, da evangelização dos símbolos litúrgicos, e mostrando a ligação entre a fé e a vida missionária.
3) A comunidade eclesial é o local privilegiado para a formação inicial e permanente dos agentes de pastoral, especialmente através da participação na vida
SANTAS MISSÕES POPULARES - APRESENTAÇÃO GERAL DO MANUALPaulo David
O documento fornece instruções sobre as Santas Missões Populares, um método de evangelização. Ele descreve os objetivos das missões como ajudar as pessoas a encontrar sentido na vida, convidá-las a seguir Jesus Cristo, e promover a justiça. O documento também explica as etapas do método, incluindo o tempo de acordar, saborear e aprofundar a fé, e o papel dos missionários leigos.
Esta Reflexao sobre a exortacao-apostolica-evangelii-gaudium é um convite a ...Janaina Clara
O documento discute a exortação apostólica "Evangelii Gaudium" do Papa Francisco sobre a alegria do evangelho no mundo atual. O Papa Francisco enfatiza os riscos da tristeza individualista, a importância de uma Igreja missionária e a necessidade de se anunciar Jesus explicitamente e cuidar dos mais frágeis.
O documento descreve sete características inspiradoras de São Marcelino Champagnat que estimulam os evangelizadores Maristas: (1) estar conectado com a realidade, (2) ser um caminhante na fé, (3) ser um anunciador do Evangelho.
O documento discute a organização missionária no Brasil, incluindo vários conselhos missionários e as Pontificias Obras Missionárias. Ele fornece orientações para organizar o Conselho Missionário Paroquial e define sua finalidade de animar missionariamente todas as forças paroquiais. O documento também discute como as paróquias podem se tornar mais missionárias.
Este documento discute a necessidade de conversão pastoral diante das mudanças de época. Propõe uma renovação da missão, identidade e estruturas institucionais da Igreja através de uma re-projeção missionária, re-fundação identitária e re-novação institucional que permitam responder às novas perguntas com novas respostas.
Diretrizes Gerais da Evangelização da Igreja no Brasil 2011-2015 (Visão Geral)Rodrigo Catini Flaibam
Este documento apresenta quatro urgências para a ação evangelizadora da Igreja no Brasil entre 2011-2015: 1) tornar a Igreja permanentemente missionária; 2) fortalecer a Igreja como lugar de iniciação à vida cristã; 3) animar a vida e a pastoral com a Bíblia; 4) fortalecer a Igreja como comunidade de comunidades. O documento propõe perspectivas de ação para cada urgência visando uma Igreja mais voltada para a missão.
I. Pacto das Igrejas Batistas
II. Declaração Doutrinária da Convenção Batista Brasileira
III. Princípio Batistas
IV. Quem são os Batistas? Resumo Histórico
V. Filosofia da Convenção Batista Brasileira
VI. Respostas às perguntas mais frequentes
Este documento apresenta o 7o Plano de Pastoral Orgânica da Arquidiocese de Campinas para o período de 2010 a 2013. Ele resume o processo de elaboração do plano, que envolveu estudos temáticos, encontros arquidiocesanos e a aprovação da Assembleia da Igreja em 2009. O plano visa a evangelização a partir do encontro com Jesus Cristo, como discípulos missionários, com opção preferencial pelos pobres.
Subsídio das CEBs - Diocese de São José dos Campos - SPBernadetecebs .
Este documento descreve o primeiro encontro de um livreto para as Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) durante o Tempo Pascal. O encontro propõe uma reflexão sobre como a Páscoa deve ser vivida como uma vida nova de compromisso com a construção de uma sociedade fraterna, acolhendo a todos indistintamente. O evangelho do dia é lido e discutido, desafiando os participantes a fazer a experiência do Senhor Ressuscitado em sua história e acolher sua proposta de vida plena para todos.
Formação para animadores (as) de comunidades / CEBsBernadetecebs .
O documento discute a identidade das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) e as distingue de outros grupos eclesiais. As CEBs são comunidades permanentes, plurais e completas que servem como estrutura e base da Igreja, enquanto outros grupos são transitórios, homogêneos e especializados. As CEBs promovem a fé, o anúncio, a celebração, a comunhão e a missão por meio de círculos bíblicos, catequese, liturgia, conselho pastoral
O documento discute os princípios e objetivos da catequese renovada pós-Concílio Vaticano II. Ele relembra os principais pontos do documento "Catequese Renovada" da CNBB, como a Bíblia como texto central, o cristocentrismo trinitário e a coerência com a pedagogia divina. Também discute os desafios atuais da catequese de integrar fé e vida, e articular-se com outras pastorais da Igreja.
Assembleia Arquidiocesana do 7 PPO com Monsenhor João Luiz Fávero da Arquidio...asscom
Apresentação de abertura da Assembleia Arquidiocesana 2010 sobre o 7 PPO com Monsenhor João Luiz Fávero da Arquidiocese de Campinas. Mais em www.arquidiocesecampinas.com
O documento discute a relação entre a piedade popular e a liturgia na Igreja Católica. Afirma que a piedade popular surgiu como expressão da fé do povo comum diante da falta de acesso à evangelização e liturgia oficial. Defende que a reforma litúrgica do Vaticano II propõe uma "mútua fecundação" entre a piedade popular e a liturgia, sem substituição ou oposição. Aponta o Ofício Divino das Comunidades como exemplo bem-sucedido dessa integração
Satellier is a leading provider of global BIM and VDC work-share services founded in 2000. It has offices in Delhi, Chicago, Shanghai, and London with a workforce of 200 professionals experienced in various sectors. Satellier is a pioneer in providing outsourced BIM services to architecture, engineering, and construction firms. It offers end-to-end BIM solutions from pre-design through construction including CAD to BIM conversion, 3D modeling, clash detection, and facility management. Satellier prides itself on its experienced team, state-of-the-art IT infrastructure, and work processes to efficiently collaborate with clients on projects worldwide.
The document discusses design patterns for composite telecommunications services. It presents basic interaction primitives like command, event, and assist. It then analyzes common interaction patterns like request-response, notification, and request-started transaction. It proposes using these patterns and primitives as language-independent design patterns for composite services. It also discusses issues around handling multiple service sessions and the need to include session identifiers in component service APIs.
Informativo"Lá Vem o Trem das CEBs" Nº 52 e 53 Dezembro 2009 e Janeiro de 2010Bernadetecebs .
Este informativo das CEBs discute a centralidade da Palavra de Deus e a identificação com os valores do Reino de Deus. Apresenta também a espiritualidade do Natal como forma de resgatar o verdadeiro espírito cristão em contraposição à sociedade de consumo. Por fim, descreve a Agenda Latino-Americana Mundial de 2010 e seu tema de cuidar do planeta.
1. O documento apresenta o novo Projeto Nacional de Evangelização do Brasil chamado "O Brasil na Missão Continental", que visa colocar a Igreja brasileira em estado permanente de missão em comunhão com as Igrejas da América Latina e Caribe.
2. O projeto é baseado nas diretrizes da Conferência de Aparecida e tem como lema "A alegria de ser discípulo missionário", convocando toda a Igreja brasileira para a missão continental.
3. O documento descreve os principais elementos do projeto
O documento discute a reestruturação da paróquia como "uma comunidade de comunidades", descentralizando as atividades para grupos menores em setores. Ele explica como os grupos de reflexão da Palavra de Deus estão organizados na paróquia e quais atividades eles realizam para evangelizar a comunidade.
1) A mistagogia é um processo de formação que introduz os fiéis nos mistérios celebrados na liturgia para que possam viver pessoalmente o que é celebrado.
2) A paróquia deve promover a mistagogia através da interpretação dos ritos, da evangelização dos símbolos litúrgicos, e mostrando a ligação entre a fé e a vida missionária.
3) A comunidade eclesial é o local privilegiado para a formação inicial e permanente dos agentes de pastoral, especialmente através da participação na vida
SANTAS MISSÕES POPULARES - APRESENTAÇÃO GERAL DO MANUALPaulo David
O documento fornece instruções sobre as Santas Missões Populares, um método de evangelização. Ele descreve os objetivos das missões como ajudar as pessoas a encontrar sentido na vida, convidá-las a seguir Jesus Cristo, e promover a justiça. O documento também explica as etapas do método, incluindo o tempo de acordar, saborear e aprofundar a fé, e o papel dos missionários leigos.
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O documento discute a exortação apostólica "Evangelii Gaudium" do Papa Francisco sobre a alegria do evangelho no mundo atual. O Papa Francisco enfatiza os riscos da tristeza individualista, a importância de uma Igreja missionária e a necessidade de se anunciar Jesus explicitamente e cuidar dos mais frágeis.
O documento descreve sete características inspiradoras de São Marcelino Champagnat que estimulam os evangelizadores Maristas: (1) estar conectado com a realidade, (2) ser um caminhante na fé, (3) ser um anunciador do Evangelho.
O documento discute a organização missionária no Brasil, incluindo vários conselhos missionários e as Pontificias Obras Missionárias. Ele fornece orientações para organizar o Conselho Missionário Paroquial e define sua finalidade de animar missionariamente todas as forças paroquiais. O documento também discute como as paróquias podem se tornar mais missionárias.
Este documento discute a necessidade de conversão pastoral diante das mudanças de época. Propõe uma renovação da missão, identidade e estruturas institucionais da Igreja através de uma re-projeção missionária, re-fundação identitária e re-novação institucional que permitam responder às novas perguntas com novas respostas.
Diretrizes Gerais da Evangelização da Igreja no Brasil 2011-2015 (Visão Geral)Rodrigo Catini Flaibam
Este documento apresenta quatro urgências para a ação evangelizadora da Igreja no Brasil entre 2011-2015: 1) tornar a Igreja permanentemente missionária; 2) fortalecer a Igreja como lugar de iniciação à vida cristã; 3) animar a vida e a pastoral com a Bíblia; 4) fortalecer a Igreja como comunidade de comunidades. O documento propõe perspectivas de ação para cada urgência visando uma Igreja mais voltada para a missão.
I. Pacto das Igrejas Batistas
II. Declaração Doutrinária da Convenção Batista Brasileira
III. Princípio Batistas
IV. Quem são os Batistas? Resumo Histórico
V. Filosofia da Convenção Batista Brasileira
VI. Respostas às perguntas mais frequentes
Este documento apresenta o 7o Plano de Pastoral Orgânica da Arquidiocese de Campinas para o período de 2010 a 2013. Ele resume o processo de elaboração do plano, que envolveu estudos temáticos, encontros arquidiocesanos e a aprovação da Assembleia da Igreja em 2009. O plano visa a evangelização a partir do encontro com Jesus Cristo, como discípulos missionários, com opção preferencial pelos pobres.
Subsídio das CEBs - Diocese de São José dos Campos - SPBernadetecebs .
Este documento descreve o primeiro encontro de um livreto para as Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) durante o Tempo Pascal. O encontro propõe uma reflexão sobre como a Páscoa deve ser vivida como uma vida nova de compromisso com a construção de uma sociedade fraterna, acolhendo a todos indistintamente. O evangelho do dia é lido e discutido, desafiando os participantes a fazer a experiência do Senhor Ressuscitado em sua história e acolher sua proposta de vida plena para todos.
Formação para animadores (as) de comunidades / CEBsBernadetecebs .
O documento discute a identidade das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) e as distingue de outros grupos eclesiais. As CEBs são comunidades permanentes, plurais e completas que servem como estrutura e base da Igreja, enquanto outros grupos são transitórios, homogêneos e especializados. As CEBs promovem a fé, o anúncio, a celebração, a comunhão e a missão por meio de círculos bíblicos, catequese, liturgia, conselho pastoral
O documento discute os princípios e objetivos da catequese renovada pós-Concílio Vaticano II. Ele relembra os principais pontos do documento "Catequese Renovada" da CNBB, como a Bíblia como texto central, o cristocentrismo trinitário e a coerência com a pedagogia divina. Também discute os desafios atuais da catequese de integrar fé e vida, e articular-se com outras pastorais da Igreja.
Assembleia Arquidiocesana do 7 PPO com Monsenhor João Luiz Fávero da Arquidio...asscom
Apresentação de abertura da Assembleia Arquidiocesana 2010 sobre o 7 PPO com Monsenhor João Luiz Fávero da Arquidiocese de Campinas. Mais em www.arquidiocesecampinas.com
O documento discute a relação entre a piedade popular e a liturgia na Igreja Católica. Afirma que a piedade popular surgiu como expressão da fé do povo comum diante da falta de acesso à evangelização e liturgia oficial. Defende que a reforma litúrgica do Vaticano II propõe uma "mútua fecundação" entre a piedade popular e a liturgia, sem substituição ou oposição. Aponta o Ofício Divino das Comunidades como exemplo bem-sucedido dessa integração
Satellier is a leading provider of global BIM and VDC work-share services founded in 2000. It has offices in Delhi, Chicago, Shanghai, and London with a workforce of 200 professionals experienced in various sectors. Satellier is a pioneer in providing outsourced BIM services to architecture, engineering, and construction firms. It offers end-to-end BIM solutions from pre-design through construction including CAD to BIM conversion, 3D modeling, clash detection, and facility management. Satellier prides itself on its experienced team, state-of-the-art IT infrastructure, and work processes to efficiently collaborate with clients on projects worldwide.
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Отчет показывает риски при покупке авто на вторичке.
This document is a quarterly newsletter from The Sarian Group tracking the Philadelphia life sciences industry. It includes the following:
1. An article on the importance of competitive intelligence for biotech companies.
2. An article on considerations for pre-IPO recruiting and engagement of search firms.
3. A section showing the performance of The Sarian Group Index which tracks publicly traded life sciences companies in the region against benchmarks. It lists top gainers and decliners year-to-date.
4. An interview with the CEO of Egalet on strategies for driving a company towards a strategic sale or IPO.
Lady Door spent her summer running around and jumping in the wilderness. She fought off giant rats and birds, made friends with a creature named Sparky but later left him behind. Lady Door encountered elves and had some run-ins with local law enforcement. She explored caves, castles, mountains, and forests, finding dragon scale armor along the way. In her downtime, Lady Door relaxed by harassing locals or hanging out at clubs. She returned to her stronghold, which had many candles, books, and pillows that gave her the idea to build a pillow tower reaching the clouds.
Finding, Evaluating, Understanding, and Using Information: Information Litera...bdobler2
The document discusses information literacy and how students need skills to gather, evaluate, understand, and report on information from various sources. These skills will help students in college, careers, and life. Students must be able to conduct research to answer questions and solve problems. The document then outlines various models and frameworks for teaching students how to inquire, think critically, gain and apply knowledge, and share information ethically. It discusses the concepts of information literacy, digital literacy, and web literacy and how they are important for students to master.
This document summarizes research on e-textbooks and students' perceptions of reading digital texts. It finds that student performance does not differ between print and e-textbooks, and that e-textbook features like annotation and linking can enhance learning. However, some students still prefer print for comfort and to avoid distraction. The study discussed found that after using an e-textbook, more students preferred it due to benefits like searchability, note sharing, and linked definitions. Still, many students cited issues like eyestrain and a lack of physical interaction with the text. The document stresses the importance of teaching students strategies for focused reading in digital formats.
Dokumen tersebut merupakan soalan peperiksaan untuk subjek Dunia Muzik Tahun 1. Soalan-soalan tersebut meliputi aktiviti mengenalpasti ton suara, dinamik, panjang bunyi, tempo lagu, melengkapkan lirik lagu, dan mencari perkataan tersembunyi.
Develops a positive classroom culture and climate through demonstrating knowledge, interest, and respect for students, their communities, and cultures. Participants in a 4-week course will have the opportunity to develop best teaching practices while continually reflecting on and assessing their current practices. The course objectives include demonstrating knowledge, interest, and respect for students, communities, and cultures.
La Unión Europea ha propuesto un nuevo paquete de sanciones contra Rusia que incluye un embargo al petróleo ruso. El embargo se aplicaría gradualmente durante seis meses para el petróleo crudo y ocho meses para los productos refinados. El objetivo es aumentar la presión sobre Rusia para que ponga fin a su invasión de Ucrania.
Este documento describe los pasos para redactar textos, incluyendo la planificación, redacción y revisión. Explica la importancia de la coherencia, cohesión, claridad y estructura de párrafos. También define y caracteriza diferentes tipos de textos como descriptivos, narrativos, expositivos y argumentativos. Finalmente, señala que la lectura y práctica de la escritura son fundamentales para comunicar información de manera efectiva.
The document discusses Kaba's B-COMM ERP 4 software for integrating time and attendance, shop floor data collection, and access control solutions into SAP ERP systems. It describes Kaba's 20+ year partnership with SAP, with Kaba focusing on data collection and their solutions being certified and fully integrated with SAP. The B-COMM ERP 4 software provides a certified interface between Kaba's solutions and SAP modules to ensure faultless data transfer.
Getting Past "Good:" Critiquing Audio Workgenerationprx
We’ve all been there: You listen to a friend’s audio piece, or your own, and… you just don’t know what to say about it. In this interactive session, we’ll develop tools for giving meaningful feedback that get beyond “it was, um, good.” From listening for technique, to understanding how to make a story sing, participants will develop an ear for bringing out the best in an audio piece. We’ll also look at ways to share your story to get as much feedback as you can.
Presented at the 2011 NYC Digital Waves Youth Media Festival
Hearing aid batteries have improved to keep up with smaller, more functional hearing aids, providing long life and reliability through technologies like zinc air where a tab activates the battery. These batteries do an excellent job meeting the critical power requirements of modern hearing aids, though users may not think about them often, they benefit from the effort and development that goes into their design.
This document discusses mashup patterns and a taxonomy of service components for creating mashups. It proposes:
1) A reference model for event-driven mashup creation and execution.
2) A taxonomy that classifies service components into five categories: monitor, notification, data connector, general purpose, and map.
3) Examples of common mashup patterns including resource monitoring and notification, resource monitoring with additional processing and notification, and resource monitoring with visualization on a map.
The taxonomy and patterns are meant to help classify mashable services and provide templates for common mashup workflows. Feedback will be used to improve the classification.
This document summarizes Miss Roswurm's new approach to individualized spelling instruction for her class. Each student will have their own personalized spelling list of 10 words per week, with 5 words chosen by the student and 5 additional words chosen by the teacher based on their needs. The goal is for students to learn and apply words they will use in their own writing, rather than just memorizing lists. Throughout the week, students will complete various activities to learn the spelling words, and parents can help by suggesting words and reviewing lists at home. Students will be tested on their lists each Friday.
This document discusses migrating a Java-based mashup execution platform (MEP) to Scala to improve performance. It presents the design of the original MEP and describes how actors in Scala provide an event-driven concurrency model that is more efficient than threads. The authors mapped the orchestrator and services to Scala actors and evaluated the new implementation, finding it outperformed the original Java version with faster execution times and fewer threads. Future work may include additional testing and improving the service proxy adaptation.
O documento discute a Eucaristia como princípio e projeto da missão da Igreja. Aponta que a experiência eucarística impele os cristãos a testemunhar a fé e evangelizar. Também destaca a necessidade de as dioceses e paróquias terem uma consciência missionária, indo ao encontro daqueles que ainda não conhecem Cristo e acompanhando os que esfriaram na fé.
Diretrizes gerais da ação evangelizadora da igreja no brasilbabins
Este documento apresenta as novas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil para o período de 2003-2006. O objetivo geral é evangelizar, proclamando Jesus Cristo como caminho para a santidade através do serviço, diálogo, anúncio e testemunho de comunhão. As diretrizes buscam equilibrar a fidelidade à missão da Igreja com a atenção aos novos desafios do contexto brasileiro.
O documento discute as dimensões missionárias da Igreja com base em documentos eclesiásticos. Apresenta três aspectos importantes da missão de Jesus em Marcos: anunciar a Boa Nova, dirigida à libertação dos oprimidos; alcançar o mundo inteiro; e ser destinada a toda a humanidade. Também descreve eixos da missão como o cristológico, antropológico, dialogal e diaconal e as dimensões da missão nas comunidades: evangelização, comunhão, diaconia e liturgia.
Arquidiocese de São Paulo: Testemunha de Jesus Cristo na cidade - 11º Plano d...Região Episcopal Belém
1) O documento descreve a história recente e os projetos pastorais da Arquidiocese de São Paulo, com ênfase na evangelização.
2) São destacados os desafios da ação evangelizadora em São Paulo, como a pobreza, violência e falta de formação das consciências.
3) A Arquidiocese se compromete com uma "conversão pastoral" para cumprir melhor sua missão de evangelizar a complex a cidade.
O documento descreve o cronograma e objetivos das Santas Missões Populares realizadas entre 2013-2017 na Diocese de São Mateus. O cronograma incluiu retiros diocesanos e paroquiais para capacitar missionários e levar a missão para as comunidades locais. Os objetivos eram dar sentido à vida, fortalecer as comunidades e promover uma sociedade justa e solidária.
Projeto nacional de evangelização (2004 2007)- qvjcvvbabins
Este documento apresenta as orientações gerais para o Projeto Nacional de Evangelização da Igreja Católica no Brasil para o período de 2004-2007. O projeto tem como objetivo principal ajudar os fiéis a ter um encontro pessoal com Jesus Cristo. Ele visa tanto os católicos praticantes quanto os afastados da Igreja. O documento descreve as metas da evangelização como a promoção da dignidade humana, a renovação da comunidade e a construção de uma sociedade justa.
Este documento discute a evangelização integral em três pontos principais:
1) A evangelização integral envolve a proclamação do Evangelho em todos os níveis de forma simultânea.
2) O discipulado integral inclui a doutrinação, integração, treinamento e identificação do novo crente.
3) A igreja da evangelização integral se caracteriza pela promoção, comissão e manutenção da divulgação do Evangelho.
«O Diretório para a Catequese desafios à sinodalidade na catequese»BlogMaterialdeCatequ
O documento discute a catequese em perspectiva sinodal, definindo sinodalidade como caminhar juntos rumo à salvação. A catequese deve ser uma experiência comunitária e popular que encontra as pessoas onde estão por meio de um trabalho artesanal e criativo guiado pelo Espírito Santo.
I. Uma Igreja saindo para anunciar o Evangelho a todos, em todos os lugares [20-24]
II. Uma urgente renovação eclesial para melhor servir a evangelização [25-33]
III. O foco deve estar no coração do Evangelho: o amor salvífico de Deus manifestado em Cristo [34-39]
O documento descreve quem é o catequista, suas virtudes e missão. O catequista é alguém chamado por Deus para cultivar a fé dos catequizandos, sendo um mestre da oração, mediador entre Deus e os homens e testemunha do evangelho. Ele precisa de formação contínua para cumprir sua missão de anunciar o reino de Deus.
"E eles, tendo partido, pregaram por todas as partes, cooperando com eles o Senhor e confirmando a palavra com os sinais que se seguiram. Amém!" (Mc 16.20)
Este documento apresenta o projeto de evangelização da Arquidiocese de Belo Horizonte para o período de 2009 a 2012. O projeto tem como objetivo evangelizar seguindo a história da arquidiocese, em sintonia com as diretrizes da Conferência de Aparecida e da CNBB, e nos passos da 3a Assembléia do Povo de Deus. Ele contém 12 programas de evangelização organizados em torno de três dimensões: espiritualidade encarnada e de comunhão, renovação da vida comunitária e inserção social da Igre
Este documento resume os principais documentos do Concílio Vaticano II, incluindo aqueles sobre a natureza da Igreja, a revelação divina, a liturgia, o ecumenismo e as relações com outras religiões.
O documento apresenta o novo Projeto Nacional de Evangelização do Brasil intitulado "O Brasil na Missão Continental", que tem como objetivo colocar toda a Igreja brasileira em estado permanente de missão em comunhão com as demais Igrejas da América Latina e Caribe. O projeto propõe despertar as comunidades cristãs para aproveitar intensamente este tempo de graça, viver um novo Pentecostes e sair ao encontro das pessoas para compartilhar o encontro com Cristo.
4º Congresso Missionário Americano e 9º Congresso Missionário Latino American...Bernadetecebs .
1) O documento discute os desafios de anunciar o Evangelho em um mundo pluricultural e secularizado.
2) Aborda a necessidade de maior inculturação e diálogo inter-religioso diante da diversidade cultural da América.
3) Defende uma conversão pastoral e missionária da Igreja para responder ao mandato de evangelizar as nações em tempos de mudança.
1) O documento apresenta diretrizes gerais para a ação evangelizadora da Igreja no Brasil entre 2015-2019, tendo como objetivo principal evangelizar para que todos tenham vida rumo ao Reino definitivo de Deus.
2) Ele destaca a importância de partir de Jesus Cristo e da contemplação de sua pessoa e mensagem ao evangelizar, assim como da Igreja como lugar de encontro com Cristo.
3) Também enfatiza atitudes fundamentais do discípulo missionário como a alteridade, gratuidade, justiça, paz e reconciliação.
1) O documento discute desafios e perspectivas pastorais para a evangelização da juventude no Brasil.
2) Ele apresenta elementos sobre a realidade juvenil atual e deseja oferecer orientações para o trabalho com jovens na Igreja.
3) O documento é dividido em três partes: conhecimento da realidade juvenil, olhar de fé a partir da Bíblia e do Magistério, e linhas de ação para a evangelização de jovens.
1) O documento discute a vocação e missão dos leigos na Igreja e no mundo, 20 anos após o Concílio Vaticano II.
2) Ele resume os trabalhos de um Sínodo de Bispos de 1987 sobre este tema, que contou com a participação de leigos.
3) O Papa João Paulo II pretende com este documento incentivar os leigos a responderem ao chamado de Cristo para trabalhar na Sua vinha, participando ativamente na missão da Igreja.
Missão como transmissao da "Alegria do Evangelho"Jeremias Moisés
O documento discute a missão de anunciar a alegria do Evangelho em 2015. Ele resume a exortação apostólica "Evangelii Gaudium" do Papa Francisco, enfatizando a alegria que vem do encontro com Jesus Cristo e convidando os cristãos a renovarem esse encontro e compartilharem a boa nova com os outros.
Semelhante a Aalegriadoevangelho 140101195029-phpapp02 (20)
Lição 12 - A Bendita Esperança: A Marca do Cristão.pptxCelso Napoleon
Lição 12 - A Bendita Esperança: A Marca do Cristão
EBD – Escola Bíblica Dominical
Lições Bíblicas Adultos 2° trimestre 2024 CPAD
REVISTA: A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA: O Caminho da Salvação, Santidade e Perseverança para Chegar ao Céu
Comentarista: Pr. Osiel Gomes
Apresentação: Missionário Celso Napoleon
Renovados na Graça
Lição 10 - Desenvolvendo Uma Consciência de Santidade.pptxCelso Napoleon
Lição 10 - Desenvolvendo Uma Consciência de Santidade
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Lições Bíblicas Adultos 2° trimestre 2024 CPAD
REVISTA: A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA: O Caminho da Salvação, Santidade e Perseverança para Chegar ao Céu
Comentarista: Pr. Osiel Gomes
Apresentação: Missionário Celso Napoleon
Renovados na Graça
Eu tomei conhecimento do livro DIDÁTICA MAGNA quando estava fazendo licenciatura em História e tínhamos que adquirir conhecimentos sobre métodos de ensinos. Não adianta conhecer história e não ter métodos didáticos para transmitir estes conhecimentos aos alunos. Neste contexto conheci Comenius e fiquei encantado com este livro. Estamos falando de um livro de séculos atrás e que revolucionou a metodologia escolar. Imagine que a educação era algo somente destinada a poucas pessoas, em geral homens, ricos, e os privilegiados. Comenius ficaria famoso e lembrado para sempre como aquele educador que tinha como lema: “ensinar tudo, para todos.” Sua missão neste mundo foi fantástica: Ele entrou em contato com vários príncipes protestantes da Europa e passou a criar um novo modelo de escola que depois se alastrou para o mundo inteiro. Comenius é um orgulho do cristianismo, porque ele era um fervoroso pastor protestante da Morávia e sua missão principal era anunciar Jesus ao mundo e ele sabia que patrocinar a educação a todas as pessoas iria levar a humanidade a outro patamar. Quem estuda a história da educação, vai se defrontar com as ideias de Comenius e como nós chegamos no século XXI em que boa parte da humanidade sabe ler e escrever graças em parte a um trabalho feito por Comenius há vários séculos atrás. Até hoje sua influencia pedagógica é grande e eu tenho a honra de republicar seu livro DIDÁTICA MAGNA com comentários. Comenius ainda foi um dos líderes do movimento enciclopédico que tentava sintetizar todo o conhecimento humano em Enciclopédias. Hoje as enciclopédias é uma realidade.
Oração Ao Sagrado Coração De Jesus E Maria (2)Nilson Almeida
Presente especial para os cristãos e cristãs do Brasil e do mundo. Material distribuído gratuitamente. Desejo muitas luzes e bênçãos para todos. Devemos sempre ser caridosos com os nossos semelhantes.
Oração Ao Sagrado Coração De Jesus E Maria (3)Nilson Almeida
Presente especial para os cristãos e cristãs do Brasil e do mundo. Material distribuído gratuitamente. Desejo muitas luzes e bênçãos para todos. Devemos sempre ser caridosos com os nossos semelhantes.
Eu comecei a ter vida intelectual em 1985, vejam que coincidência, um ano após o título deste livro, e neste ano de 1985 me converti a Cristo e passei a estudar o comunismo e como os cristãos na União Soviética estavam sofrendo. Acompanhava tudo através de dois periódicos cristãos chamados: Missão Portas Abertas e “A voz dos mártires.” Neste contexto eu e o Eguinaldo Helio de Souza, que éramos novos convertidos tomamos conhecimento das obras de George Orwell, como a Revolução dos Bichos e este livro chamado “1984”. Ao longo dos últimos anos eu assino muitas obras como DIREITA CONSERVADORA CRISTÃ e Eguinaldo Helio se tornou um conferencista e escritor reconhecido em todo território nacional por expor os perigos do Marxismo Cultural. Naquela época de 1985-88 eu tinha entre 15 a 17 anos e agora tenho 54 anos e o que aprendi lendo este livro naquela época se tornou tão enraizado em mim que sempre oriento as pessoas do meu círculo de amizade ou grupos de whatsapp que para entender política a primeira coisa que a pessoa precisa fazer é ler estas duas obras de George Orwell. O comunismo, o socialismo e toda forma de tirania e dominação do Estado sobre o cidadão deve ser rejeitado desde cedo pelo cidadão que tem consciência política. Só lembrando que em 2011 foi criado no Brasil a Comissão da Verdade, para reescrever a história do período do terrorismo comunista no Brasil e ao concluir os estudos, a “Comissão da Verdade” colocou os heróis como vilões e os vilões como heróis.
Este livro serve para desmitificar a crença que o apostólo Pedro foi o primeiro Papa. Não havia papa no cristianismo nem nos tempos de Jesus, nem nos tempos apostólicos e nem nos tempos pós-apostólicos. Esta aberração estrutural do cristianismo se formou lá pelo quarto século. Nesta obra literária o genial ex-padre Anibal Pereira do Reis que faleceu em 1991 liquida a fatura em termos de boas argumentações sobre a questão de Pedro ser Papa. Sempre que lemos ou ouvimos coisas que vão contra nossa fé ou crença, criamos uma defesa para não se convencer. Fica a seu critério ler este livro com honestidade intelectual, ou simplesmente esquecer que teve esta oportunidade de confronto consigo mesmo. Qualquer leigo de inteligência mediana, ao ler o livro de Atos dos Apóstolos que é na verdade o livro da história dos primeiros anos do cristianismo, verá que até um terço do livro de Atos vários personagens se alternam em importância no seio cristão, entre eles, Pedro, Filipe, Estevão, mas dois terço do livro se dedica a conta as proezas do apóstlo Paulo. Se fosse para colocar na posição de papa, com certeza o apóstolo seria Paulo porque ele centraliza as atenções no livro de Atos e depois boa parte dos livros do Novo Testamento foram escritos por Paulo. Pedro escreveu somente duas epístolas. A criação do papado foi uma forma de uma elite criar um cargo para centralizar o poder sobre os cristãos. Estudando antropologia, veremos que sempre se formam autocratas nas sociedades para tentar manter um grupo coeso, só que no cristianismo o que faz a liga entre os cristãos é o próprio Cristo.
Lição 11 - A Realidade Bíblica do Inferno.pptxCelso Napoleon
Lição 11 - A Realidade Bíblica do Inferno
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REVISTA: A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA: O Caminho da Salvação, Santidade e Perseverança para Chegar ao Céu
Comentarista: Pr. Osiel Gomes
Apresentação: Missionário Celso Napoleon
Renovados na Graça
renovadosnagraca@gmail.com
https://www.facebook.com/renovadosnagraca
Resguardada as devidas proporções, a minha felicidade em entrar no Museu do Cairo só percebeu em ansiedade a de Jean-François Champollion, o decifrador dos hieróglifos. Desde os meus 15 anos que estudo a Bíblia e consequentemente acabamos por estudar também a civilização egípcia, uma vez que o surgimento da nação de Israel tem relação com a imigração dos patriarcas Abraão, Isaque, Jacó e José ao Egito. Depois temos a história do Êxodo com Moisés e quando pensamos que o Egito não tem mais relação com a Bíblia, ai surge o Novo Testamento e Jesus e sua família foge de Belém para o Egito até Herodes morrer, uma vez que perseguiu e queria matar o ainda menino Jesus. No museu Egípcio do Cairo eu pude saborear as obras de arte, artefatos, sarcófagos, múmias e todo esplendor dos faraós como Tutancâmon. Ao chegar na porta do Museu eu fiquei arrepiado, cheguei mesmo a gravar um vídeo na hora e até printei este momento único. Foi um arrepio de emoção, estou com 54 anos e foram quase 40 anos lendo e estudando sobre a antiga civilização do Egito e ao chegar aqui no museu do Cairo, eu concretizei um sonho da adolescência e que esperei uma vida inteira por este momento. Neste livro vou pincelar informações e mostrar fotos que tirei no museu sempre posando do lado destas peças que por tantos anos só conhecia por fotos e vídeos. Recomendo que antes de visitar o Museu leia este livro par você já ir com noções do que verá lá.
PROFECIAS DE NOSTRADAMUS SÃO BÍBLICAS_.pdfNelson Pereira
As profecias bíblicas somente são fantasias para os analfabetos bíblicos e descrentes. A Escatologia é uma doutrina central das Escrituras que anunciam a Primeira Vinda no AT e o NT a Segunda.
1. A alegria de encontrar jesus e anuncia-lo ao mundo inteiro
2. O maior
símbolo do
cristão é a
cruz.
Mas o segundo
maior símbolo
é o sorriso, a
alegria.
Porque quem
fez o encontro
com Jesus é
feliz!
2
3. 5 capítulos
Cada um deles vai “desenhando” o projeto
missionário da Igreja através do Evangelho,
das indicações do Sínodo dos Bispos sobre a
Nova Evangelização e pela visão do Papa
Francisco sobre as necessidades dos homens
e mulheres deste tempo.
3
4. 1. Alegria que se renova e comunica [2-8]
2. A doce e reconfortante alegria de evangelizar [9-
10]
◦ Uma eterna novidade [11-13]
3. A nova evangelização para a transmissão da fé
[14-15]
◦ A proposta desta Exortação e seus contornos [16-18]
4
5. ...daqueles que se encontram com Jesus.
Quantos se deixam salvar por Ele são
libertados do pecado, da tristeza, do
vazio interior, do isolamento. Com Jesus
Cristo, renasce sem cessar a alegria.
Quero, com esta Exortação, dirigir-me
aos fiéis cristãos a fim de os convidar
para uma nova etapa evangelizadora
marcada por esta alegria e indicar
caminhos para o percurso da Igreja nos
próximos anos.” (nº 1)
5
6. Dos números 2 a 8, Papa Francisco fala sobre
Deus e a alegria que d’Ele emana, que pode
ser encontrada desde o Antigo Testamento e
que é plena no Evangelho, onde, em Cristo,
Deus se deixa encontrar pela humanidade.
Segundo o Papa, esse encontro com o Cristo
é que tem o poder de resgatar e nos elevar.
6
7. “Chegamos a ser plenamente humanos, quando
somos mais do que humanos, quando
permitimos a Deus que nos conduza para além
de nós mesmos a fim de alcançarmos o nosso
ser mais verdadeiro. Aqui está a fonte da ação
evangelizadora. Porque, se alguém acolheu este
amor que lhe devolve o sentido da vida, como é
que pode conter o desejo de o comunicar aos
outros?” (nº 8)
7
8. “Quando a Igreja faz apelo ao compromisso
evangelizador, não faz mais do que indicar aos
cristãos o verdadeiro dinamismo da realização
pessoal: «Aqui descobrimos outra profunda lei
da realidade: “A vida se alcança e amadurece à
medida que é entregue para dar vida aos
outros”. Isto é, definitivamente, a missão».” (nº 10)
8
9. Um Cristo que traz a novidade porque é a
novidade, que é sempre jovem e tem o que é
preciso para renovar a nossa vida e a vida de
nossa comunidade.
Aponta que a novidade não se realiza apenas
pela nossa heroica atitude de abraçar a
novidade e a missão que ela encerra, mas que
DEUS é quem inspira, orienta e acompanha.
9
10. E é a memória de Cristo e de quem já passou
pelo mundo, de quem já O encontrou,
principalmente daqueles que nos
apresentaram a Ele, que nos enraízam no
processo de evangelização.
“O crente é, fundamentalmente, «uma pessoa
que faz memória»” (nº 13)
10
11. O tema Nova Evangelização remonta ao
Vaticano II e tem eco no Documento de
Medellín - 1968. É o NOVO que se RENOVA
constantemente.
Recorda os três âmbitos da Nova
Evangelização: (1) a pastoral ordinária, (2) os
batizados que vivem as exigências do
batismo, (3) o anúncio do Evangelho aos que
ainda não conhecem Jesus.
11
12. Penso, aliás, que não se deve esperar do
magistério papal uma palavra definitiva ou
completa sobre todas as questões que dizem
respeito à Igreja e ao mundo. Não convém que
o Papa substitua os episcopados locais no
discernimento de todas as problemáticas que
sobressaem nos seus territórios. Neste sentido,
sinto a necessidade de proceder a uma salutar
«descentralização». (nº 16)
12
13. Diretrizes que o Papa Francisco trabalha na
exortação:
a) A reforma da Igreja em saída missionária.
b) As tentações dos agentes pastorais.
c) A Igreja vista como a totalidade do povo de Deus
que evangeliza.
d) A homilia e a sua preparação.
e) A inclusão social dos pobres.
f) A paz e o diálogo social.
g) As motivações espirituais para o compromisso
missionário.
13
14. “De facto, todos eles ajudam a delinear um
preciso estilo evangelizador, que convido a
assumir em qualquer atividade que se realize. E,
desta forma, podemos assumir, no meio do
nosso trabalho diário, esta exortação da Palavra
de Deus: «Alegrai-vos sempre no Senhor! De
novo vos digo: alegrai-vos!» (Fl 4, 4).” (nº 18)
14
16. 1. Uma Igreja «em saída» [20-23]
◦ «Primeirear», envolver-se, acompanhar, frutificar e
festejar [24]
2. Pastoral em conversão [25-26]
◦ Uma renovação eclesial inadiável [27-33]
3. A partir do coração do Evangelho [34-39]
4. A missão que se encarna nas limitações humanas
[40-45]
5. Uma mãe de coração aberto [46-49]
16
17. A Palavra de Deus carrega em si, desde o Antigo
Testamento, desde Abraão, o dinamismo da
“saída”, que segundo o Papa, Deus quer provocar
em quem acredita.
Os discípulos experimentaram, através da alegria
do Evangelho, esse mesmo dinamismo da
“saída”.
A Palavra tem esse potencial e essa “liberdade”
incontrolável de difundir-se como a semente
lançada à terra que cresce enquanto o agricultor
dorme. E a Igreja precisa aceitar essa liberdade.
17
18. “Fiel ao modelo do Mestre, é vital que hoje a Igreja
saia para anunciar o Evangelho a todos, em todos
os lugares, em todas as ocasiões, sem demora, sem
repugnâncias e sem medo. A alegria do Evangelho é
para todo o povo, não se pode excluir ninguém;
assim foi anunciada pelo anjo aos pastores de
Belém: «Não temais, pois anuncio-vos uma grande
alegria, que o será para todo o povo»(Lc 2, 10).
O Apocalipse fala de «uma Boa-Nova de valor
eterno para anunciar aos habitantes da terra: a
todas as nações, tribos, línguas e povos»(Ap 14, 6).”
(nº 23)
18
19. O Papa cria um neologismo: “primeirear”. E
indica algumas atitudes:
“A Igreja «em saída» é a comunidade de discípulos
missionários que «primeireiam», que se envolvem,
que acompanham, que frutificam e festejam.”
(nº24)
“Ousemos um pouco mais no tomar a iniciativa!
Como consequência, a Igreja sabe «envolver-se».
Jesus lavou os pés aos seus discípulos. O Senhor
envolve-Se e envolve os seus, pondo-Se de joelhos
diante dos outros para os lavar; mas, logo a seguir,
diz aos discípulos: «Sereis felizes se o puserdes em
prática»(Jo 13, 17).” (nº 24)
19
20. O Papa cria um neologismo: “primeirear”. E
indica algumas atitudes:
◦ “Os evangelizadores contraem assim o «cheiro de
ovelha», e estas escutam a sua voz. Em seguida, a
comunidade evangelizadora dispõe-se a
«acompanhar». Acompanha a humanidade em
todos os seus processos, por mais duros e
demorados que sejam.” (nº 24)
20
21. “Não ignoro que hoje os documentos não
suscitam o mesmo interesse que noutras
épocas, acabando rapidamente esquecidos.”
(nº 25)
“Há estruturas eclesiais que podem chegar a
condicionar um dinamismo evangelizador; de
igual modo, as boas estruturas servem
quando há uma vida que as anima, sustenta e
avalia. Sem vida nova e espírito evangélico
autêntico, sem «fidelidade da Igreja à própria
vocação», toda e qualquer nova estrutura se
corrompe em pouco tempo.” (nº 25)
21
22. “Sonho com uma opção missionária capaz de
transformar tudo, para que os costumes, os estilos,
os horários, a linguagem e toda a estrutura eclesial
se tornem um canal proporcionado mais à
evangelização do mundo atual que à
autopreservação. A reforma das estruturas, que a
conversão pastoral exige, só se pode entender
neste sentido: fazer com que todas elas se tornem
mais missionárias, que a pastoral ordinária em
todas as suas instâncias seja mais comunicativa e
aberta, que coloque os agentes pastorais em
atitude constante de «saída» e, assim, favoreça a
resposta positiva de todos aqueles a quem Jesus
oferece a sua amizade.” (nº 27)
22
23. “A paróquia é presença eclesial no território,
âmbito para a escuta da Palavra, o crescimento
da vida cristã, o diálogo, o anúncio, a caridade
generosa, a adoração e a celebração. Através de
todas as suas atividades, a paróquia incentiva e
forma os seus membros para serem agentes da
evangelização. É comunidade de comunidades,
santuário onde os sedentos vão beber para
continuarem a caminhar, e centro de constante
envio missionário.” (nº 28)
23
24. “Dado que sou chamado a viver aquilo que peço
aos outros, devo pensar também numa
conversão do papado. Compete-me, como
Bispo de Roma, permanecer aberto às
sugestões tendentes a um exercício do meu
ministério que o torne mais fiel ao significado
que Jesus Cristo pretendeu dar-lhe e às
necessidades atuais da evangelização.” (nº 32)
24
25. “A pastoral em chave missionária exige o
abandono deste cômodo critério pastoral: «fez-
se sempre assim». Convido todos a serem
ousados e criativos nesta tarefa de repensar os
objetivos, as estruturas, o estilo e os métodos
evangelizadores das respectivas comunidades.”
(nº 33)
25
26. “No mundo atual, com a velocidade das
comunicações e a seleção interessada dos
conteúdos feita pelos mass media, a mensagem
que anunciamos corre mais do que nunca o
risco de aparecer mutilada e reduzida a alguns
dos seus aspectos secundários.
Consequentemente, algumas questões que
fazem parte da doutrina moral da Igreja ficam
fora do contexto que lhes dá sentido.”
26
27. “O problema maior ocorre quando a mensagem
que anunciamos parece então identificada com
tais aspectos secundários, que, apesar de
serem relevantes, por si sozinhos não
manifestam o coração da mensagem de Jesus
Cristo. Portanto, convém ser realistas e não dar
por suposto que os nossos interlocutores
conhecem o horizonte completo daquilo que
dizemos ou que eles podem relacionar o nosso
discurso com o núcleo essencial do Evangelho
que lhe confere sentido, beleza e fascínio.” (nº 34)
27
28. “No seu constante discernimento, a Igreja pode
chegar também a reconhecer costumes
próprios não diretamente ligados ao núcleo do
Evangelho, alguns muito radicados no curso da
história, que hoje já não são interpretados da
mesma maneira e cuja mensagem
habitualmente não é percebida de modo
adequado. Podem até ser belos, mas agora não
prestam o mesmo serviço à transmissão do
Evangelho. Não tenhamos medo de os rever! ”
(nº 43)
28
29. “Da mesma forma, há normas ou preceitos eclesiais
que podem ter sido muito eficazes noutras épocas,
mas já não têm a mesma força educativa como
canais de vida. São Tomás de Aquino sublinhava
que os preceitos dados por Cristo e pelos
Apóstolos ao povo de Deus «são pouquíssimos». E,
citando Santo Agostinho, observava que os
preceitos adicionados posteriormente pela Igreja se
devem exigir com moderação, «para não tornar
pesada a vida aos fiéis» nem transformar a nossa
religião numa escravidão, quando «a misericórdia
de Deus quis que fosse livre».”
29
30. “Esta advertência, feita há vários séculos, tem
uma atualidade tremenda. Deveria ser um dos
critérios a considerar, quando se pensa numa
reforma da Igreja e da sua pregação que
permita realmente chegar a todos.”
(nº 43)
30
31. “Vemos assim que o compromisso
evangelizador se move por entre as limitações
da linguagem e das circunstâncias. Procura
comunicar cada vez melhor a verdade do
Evangelho num contexto determinado, sem
renunciar à verdade, ao bem e à luz que pode
dar quando a perfeição não é possível. Um
coração missionário está consciente destas
limitações, fazendo-se «fraco com os fracos (...)
e tudo para todos»(1 Cor 9, 22).” (nº 45)
31
32. “A Igreja «em saída» é uma Igreja com as portas
abertas. Sair em direção aos outros para chegar
às periferias humanas não significa correr pelo
mundo sem direção nem sentido.” (nº 46)
32
33. “A Igreja é chamada a ser sempre a casa aberta do
Pai. Um dos sinais concretos desta abertura é ter,
por todo o lado, igrejas com as portas abertas.
Assim, se alguém quiser seguir uma moção do
Espírito e se aproximar à procura de Deus, não
esbarrará com a frieza duma porta fechada. Mas há
outras portas que também não se devem fechar:
todos podem participar de alguma forma na vida
eclesial, todos podem fazer parte da comunidade, e
nem sequer as portas dos sacramentos se deveriam
fechar por uma razão qualquer.”
33
34. “Isto vale, sobretudo, quando se trata daquele
sacramento que é a «porta»: o Batismo. A
Eucaristia, embora constitua a plenitude da vida
sacramental, não é um prêmio para os perfeitos,
mas um remédio generoso e um alimento para os
fracos. Estas convicções têm também
consequências pastorais, que somos chamados a
considerar com prudência e audácia. Muitas vezes
agimos como controladores da graça e não como
facilitadores. Mas a Igreja não é uma alfândega; é a
casa paterna, onde há lugar para todos com a sua
vida fadigosa.” (nº 47)
34
35. “Não quero uma Igreja preocupada com ser o
centro, e que acaba presa num emaranhado de
obsessões e procedimentos.” (nº 49)
35
36. “Mais do que o temor de falhar, espero que nos
mova o medo de nos encerrarmos nas
estruturas que nos dão uma falsa proteção, nas
normas que nos transformam em juízes
implacáveis, nos hábitos em que nos sentimos
tranquilos, enquanto lá fora há uma multidão
faminta e Jesus repete-nos sem cessar: «Dai-
lhes vós mesmos de comer» (Mc 6, 37).(nº 49)
36
38. 1. Alguns desafios do mundo atual [52]
◦ Não a uma economia da exclusão [53-54]
◦ Não à nova idolatria do dinheiro [55-56]
◦ Não a um dinheiro que governa em vez de servir [57-58]
◦ Não à desigualdade social que gera violência [59-60]
◦ Alguns desafios culturais [61-67]
◦ Desafios da inculturação da fé [68-70]
◦ Desafios das culturas urbanas [71-75]
38
39. 2. Tentações dos agentes pastorais [76-77]
◦ Sim ao desafio duma espiritualidade missionária [78-80]
◦ Não ao desânimo egoísta [81-83]
◦ Não ao pessimismo estéril [84-86]
◦ Sim às relações novas geradas por Jesus Cristo [87-92]
◦ Não ao mundanismo espiritual [93-97]
◦ Não à guerra entre nós [98-101]
◦ Outros desafios eclesiais [102-109]
39
40. “Nesta Exortação, pretendo debruçar-me,
brevemente e numa perspectiva pastoral,
apenas sobre alguns aspectos da realidade que
podem deter ou enfraquecer os dinamismos de
renovação missionária da Igreja, seja porque
afetam a vida e a dignidade do povo de Deus,
seja porque incidem sobre os sujeitos que mais
diretamente participam nas instituições
eclesiais e nas tarefas de evangelização.” (nº 51)
40
41. “A família atravessa uma crise cultural profunda, como todas
as comunidades e vínculos sociais. No caso da família, a
fragilidade dos vínculos reveste-se de especial gravidade,
porque se trata da célula básica da sociedade, o espaço onde
se aprende a conviver na diferença e a pertencer aos outros e
onde os pais transmitem a fé aos seus filhos. O matrimônio
tende a ser visto como mera forma de gratificação afetiva,
que se pode constituir de qualquer maneira e modificar-se
de acordo com a sensibilidade de cada um. Mas a
contribuição indispensável do matrimônio à sociedade supera
o nível da afetividade e o das necessidades ocasionais do
casal. Como ensinam os Bispos franceses, não provém «do
sentimento amoroso, efêmero por definição, mas da
profundidade do compromisso assumido pelos esposos que
aceitam entrar numa união de vida total».” (nº 66)
41
42. “Hoje nota-se em muitos agentes pastorais, mesmo
pessoas consagradas, uma preocupação exacerbada
pelos espaços pessoais de autonomia e relaxamento,
que leva a viver os próprios deveres como mero
apêndice da vida, como se não fizessem parte da
própria identidade. Ao mesmo tempo, a vida espiritual
confunde-se com alguns momentos religiosos que
proporcionam algum alívio, mas não alimentam o
encontro com os outros, o compromisso no mundo, a
paixão pela evangelização. Assim, é possível notar em
muitos agentes evangelizadores – não obstante rezem –
uma acentuação do individualismo, uma crise de
identidade e um declínio do fervor. São três males que
se alimentam entre si.” (nº 78)
42
43. Papa Francisco toca algumas situações que
envolvem leigos e sacerdotes: fuga do
compromisso, preservação da autonomia
pessoal, desânimo paralisador e egoísta,
atividades mal vividas e desmotivadas, desejo de
resultados imediatos.
“Assim se gera a maior ameaça, que «é o
pragmatismo cinzento da vida quotidiana da Igreja,
no qual aparentemente tudo procede dentro da
normalidade, mas na realidade a fé vai-se
deteriorando e degenerando na mesquinhez».”
43
44. “Desenvolve-se a psicologia do túmulo, que pouco
a pouco transforma os cristãos em múmias de
museu. Desiludidos com a realidade, com a Igreja
ou consigo mesmos, vivem constantemente
tentados a apegar-se a uma tristeza melosa, sem
esperança, que se apodera do coração como «o
mais precioso elixir do demônio». Chamados para
iluminar e comunicar vida, acabam por se deixar
cativar por coisas que só geram escuridão e
cansaço interior e corroem o dinamismo apostólico.
Por tudo isto, permiti que insista: Não deixemos
que nos roubem a alegria da evangelização!” (nº 83)
44
45. “A alegria do Evangelho é tal que nada e
ninguém nos poderá tirá-la (cf. Jo 16, 22). Os males
do nosso mundo – e os da Igreja – não
deveriam servir como desculpa para reduzir a
nossa entrega e o nosso ardor. Vejamo-los
como desafios para crescer. Além disso, o olhar
crente é capaz de reconhecer a luz que o
Espírito Santo sempre irradia no meio da
escuridão, sem esquecer que, «onde abundou o
pecado, superabundou a graça» (Rm 5, 20).” (nº 84)
45
46. “Uma das tentações mais
sérias que sufoca o fervor
e a ousadia é a sensação
de derrota que nos
transforma em
pessimistas lamurientos e
desencantados com cara
de vinagre.” (nº 85)
46
47. “Assim, as maiores possibilidades de comunicação
traduzir-se-ão em novas oportunidades de encontro
e solidariedade entre todos. Como seria bom, salutar,
libertador, esperançoso, se pudéssemos trilhar este
caminho! Sair de si mesmo para se unir aos outros
faz bem. Fechar-se em si mesmo é provar o veneno
amargo da imanência, e a humanidade perderá com
cada opção egoísta que fizermos.” (nº 87)
47
48. “Mais do que o ateísmo, o desafio que hoje se nos
apresenta é responder adequadamente à sede de
Deus de muitas pessoas, para que não tenham de ir
apagá-la com propostas alienantes ou com um Jesus
Cristo sem carne e sem compromisso com o outro.” (nº
89)
48
49. Aqui o Papa chega a falar em Neopelagianismo
autorreferencial e prometeuco – confiar
demasiadamente em suas próprias forças,
tornando-se superior aos outros.
Fala de um trabalho superficial, elitista,
exibicionista, carregado de ego e de mostrar um eu
que esconde Jesus e sua Boa Nova. Mais importante
é o que realizo e não o que prego.
49
50. “Este obscuro mundanismo manifesta-se em muitas atitudes, (...).
Nalguns, há um cuidado exibicionista da liturgia, da doutrina e do
prestígio da Igreja, mas não se preocupam que o Evangelho adquira
uma real inserção no povo fiel de Deus e nas necessidades
concretas da história. (...) Noutros, o próprio mundanismo espiritual
esconde-se por detrás do fascínio de poder mostrar conquistas
sociais e políticas, ou numa vanglória ligada à gestão de assuntos
práticos, ou numa atração pelas dinâmicas de autoestima e de
realização autorreferencial. Também se pode traduzir em várias
formas de se apresentar a si mesmo envolvido numa densa vida
social cheia de viagens, reuniões, jantares, recepções. Ou então
desdobra-se num funcionalismo empresarial, carregado de
estatísticas, planificações e avaliações, onde o principal beneficiário
não é o povo de Deus mas a Igreja como organização. Em qualquer
um dos casos, não traz o selo de Cristo encarnado, crucificado e
ressuscitado, encerra-se em grupos de elite, não sai realmente à
procura dos que andam perdidos nem das imensas multidões
sedentas de Cristo. Já não há ardor evangélico, mas o gozo espúrio
duma autocomplacência egocêntrica.” (nº 95)
50
51. “Neste contexto, alimenta-se a vanglória de quantos
se contentam com ter algum poder e preferem ser
generais de exércitos derrotados antes que simples
soldados dum batalhão que continua a lutar. Quantas
vezes sonhamos planos apostólicos expansionistas,
meticulosos e bem traçados, típicos de generais
derrotados!” (nº 96)
E fala em um “deveriaqueísmo”.
51
52. “Peçamos ao Senhor que nos faça compreender a lei
do amor. Que bom é termos esta lei! Como nos faz
bem, apesar de tudo amar-nos uns aos outros! Sim,
apesar de tudo! A cada um de nós é dirigida a
exortação de Paulo: «Não te deixes vencer pelo mal,
mas vence o mal com o bem» (Rm 12, 21). E ainda: «Não
nos cansemos de fazer o bem» (Gal 6, 9).” (nº 99)
52
53. A situação do laicato, a ação das mulheres
dentro da Igreja e as possibilidades que lhes
são abertas e a ilusão que se coloca, a
pastoral juvenil (Pastoral da Juventude), a
escassez de sacerdotes em muitas partes.
53
55. 1. Todo o povo de Deus anuncia o Evangelho
[111]
Um povo para todos [112-114]
Um povo com muitos rostos [115-118]
Todos somos discípulos missionários [119-121]
A força evangelizadora da piedade popular [122-
126]
De pessoa a pessoa [127-129]
Carismas ao serviço da comunhão evangelizadora
[130-131]
Cultura, pensamento e educação [132-134]
55
56. 2. A homilia [135-136]
◦ O contexto litúrgico [137-138]
◦ A conversa da mãe [139-141]
◦ Palavras que abrasam os corações [142-144]
3. A preparação da pregação [145]
◦ O culto da verdade [146-148]
◦ A personalização da Palavra [148-151]
◦ A leitura espiritual [152-153]
◦ À escuta do povo [154-155]
◦ Recursos pedagógicos [156-159]
56
57. 4. Uma evangelização para o aprofundamento do
querigma [160-162]
Uma catequese querigmática e mistagógica [163-168]
O acompanhamento pessoal dos processos de crescimento
[169-173]
Ao redor da Palavra de Deus [174-175]
57
58. “Cada cristão é missionário na medida em que se
encontrou com o amor de Deus em Cristo Jesus; não
digamos mais que somos «discípulos» e «missionários»,
mas sempre que somos «discípulos missionários». Se
não estivermos convencidos disto, olhemos para os
primeiros discípulos, que logo depois de terem
conhecido o olhar de Jesus, saíram proclamando cheios
de alegria: «Encontrámos o Messias»(Jo 1, 41). A
Samaritana, logo que terminou o seu diálogo com Jesus,
tornou-se missionária, e muitos samaritanos
acreditaram em Jesus «devido às palavras da mulher»(Jo
4, 39). Também São Paulo, depois do seu encontro com
Jesus Cristo, «começou imediatamente a proclamar (…)
que Jesus era o Filho de Deus»(At 9, 20). Porque esperamos
nós?” (nº 120)
58
59. “Hoje que a Igreja deseja viver uma profunda
renovação missionária, há uma forma de pregação
que nos compete a todos como tarefa diária: é cada
um levar o Evangelho às pessoas com quem se
encontra, tanto aos mais íntimos como aos
desconhecidos. É a pregação informal que se pode
realizar durante uma conversa, e é também a que
realiza um missionário quando visita um lar. Ser
discípulo significa ter a disposição permanente de
levar aos outros o amor de Jesus; e isto sucede
espontaneamente em qualquer lugar: na rua, na
praça, no trabalho, num caminho.” (nº 127)
59
60. “A homilia é o ponto de comparação para
avaliar a proximidade e a capacidade de
encontro de um Pastor com o seu povo. De
fato, sabemos que os fiéis lhe dão muita
importância; e, muitas vezes, tanto eles como
os próprios ministros ordenados sofrem: uns a
ouvir e os outros a pregar. É triste que assim
seja. A homilia pode ser, realmente, uma
experiência intensa e feliz do Espírito, um
consolador encontro com a Palavra, uma fonte
constante de renovação e crescimento. ” (nº 135)
60
61. “A preparação da pregação é uma tarefa tão importante
que convém dedicar-lhe um tempo longo de estudo,
oração, reflexão e criatividade pastoral. (...)Alguns
párocos sustentam frequentemente que isto não é
possível por causa de tantas incumbências que devem
desempenhar; todavia atrevo-me a pedir que todas as
semanas se dedique a esta tarefa um tempo pessoal e
comunitário suficientemente longo, mesmo que se
tenha de dar menos tempo a outras tarefas também
importantes. A confiança no Espírito Santo que atua na
pregação não é meramente passiva, mas ativa e criativa.
(...) Um pregador que não se prepara não é «espiritual»:
é desonesto e irresponsável quanto aos dons que
recebeu.” (nº 145)
61
62. “Não se deve pensar que, na catequese, o querigma
é deixado de lado em favor duma formação
supostamente mais «sólida». Nada há de mais
sólido, mais profundo, mais seguro, mais
consistente e mais sábio que esse anúncio. Toda a
formação cristã é, primariamente, o
aprofundamento do querigma que se vai, cada vez
mais e melhor, fazendo carne, que nunca deixa de
iluminar a tarefa catequética, e permite
compreender adequadamente o sentido de
qualquer tema que se desenvolve na catequese. É o
anúncio que dá resposta ao anseio de infinito que
existe em todo o coração humano. ” (nº 165)
62
64. 1. As repercussões comunitárias e sociais do
querigma [177]
Confissão da fé e compromisso social [178-179]
O Reino que nos chama [180-181]
A doutrina da Igreja sobre as questões sociais [182-185]
2. A inclusão social dos pobres [186]
Unidos a Deus, ouvimos um clamor [187-192]
Fidelidade ao Evangelho, para não correr em vão [193-
196]
O lugar privilegiado dos pobres no povo de Deus [197-
201]
Economia e distribuição das entradas [202-208]
Cuidar da fragilidade [209-216]
64
65. 3. O bem comum e a paz social [217-221]
O tempo é superior ao espaço [222-225]
A unidade prevalece sobre o conflito [226-230]
A realidade é mais importante do que a ideia [231-233]
O todo é superior à parte [234-237]
4. O diálogo social como contribuição para a paz
[238-241]
O diálogo entre a fé, a razão e as ciências [242-243]
O diálogo ecuménico [244-246]
As relações com o Judaísmo [247-249]
O diálogo inter-religioso [250-254]
O diálogo social num contexto de liberdade religiosa
[255-258]
65
66. “Confessar um Pai que ama infinitamente cada ser humano
implica descobrir que «assim lhe confere uma dignidade
infinita». Confessar que o Filho de Deus assumiu a nossa
carne humana significa que cada pessoa humana foi elevada
até ao próprio coração de Deus. Confessar que Jesus deu o
seu sangue por nós impede-nos de ter qualquer dúvida
acerca do amor sem limites que enobrece todo o ser humano.
A sua redenção tem um sentido social, porque «Deus, em
Cristo, não redime somente a pessoa individual, mas também
as relações sociais entre os homens». Confessar que o
Espírito Santo atua em todos implica reconhecer que Ele
procura permear toda a situação humana e todos os vínculos
sociais: «O Espírito Santo possui uma inventiva infinita,
própria da mente divina, que sabe prover a desfazer os nós
das vicissitudes humanas mais complexas e impenetráveis».”
(nº 178)
66
67. “Ao lermos as Escrituras, fica bem claro que a
proposta do Evangelho não consiste só numa
relação pessoal com Deus. (...) A proposta é o Reino
de Deus (cf. Lc 4, 43); trata-se de amar a Deus, que
reina no mundo. (...) Por isso, tanto o anúncio como
a experiência cristã tendem a provocar
consequências sociais. Procuremos o seu Reino:
«Procurai primeiro o Reino de Deus e a sua justiça,
e tudo o mais se vos dará por acréscimo» (Mt 6,
33). O projeto de Jesus é instaurar o Reino de seu
Pai; por isso, pede aos seus discípulos: «Proclamai
que o Reino do Céu está perto» (Mt 10, 7). ” (nº 180)
67
68. “Aqui não é o momento para explanar todas as
graves questões sociais que afetam o mundo
atual, algumas das quais já comentei no
terceiro capítulo. Este não é um documento
social e, para nos ajudar a refletir sobre estes
vários temas, temos um instrumento muito
apropriado no Compêndio da Doutrina Social da
Igreja, cujo uso e estudo vivamente
recomendo.” (nº 184)
68
69. “No coração de Deus, ocupam lugar preferencial os pobres, tanto que
até Ele mesmo «Se fez pobre» (2 Cor 8, 9). Todo o caminho da nossa
redenção está assinalado pelos pobres. Esta salvação veio a nós, através
do «sim» duma jovem humilde, duma pequena povoação perdida na
periferia dum grande império. O Salvador nasceu num presépio, entre
animais, como sucedia com os filhos dos mais pobres; foi apresentado
no Templo, juntamente com dois pombinhos, a oferta de quem não
podia permitir-se pagar um cordeiro (cf. Lc 2, 24; Lv 5, 7); cresceu num
lar de simples trabalhadores, e trabalhou com suas mãos para ganhar o
pão. Quando começou a anunciar o Reino, seguiam-No multidões de
deserdados, pondo assim em evidência o que Ele mesmo dissera: «O
Espírito do Senhor está sobre Mim, porque Me ungiu para anunciar a
Boa-Nova aos pobres» (Lc 4, 18). A quantos sentiam o peso do
sofrimento, acabrunhados pela pobreza, assegurou que Deus os tinha
no âmago do seu coração: «Felizes vós, os pobres, porque vosso é o
Reino de Deus» (Lc 6, 20); e com eles Se identificou: «Tive fome e
destes-Me de comer», ensinando que a misericórdia para com eles é a
chave do Céu (cf. Mt 25, 34-40).” (nº 197)
69
71. 1. Motivações para um renovado impulso
missionário [262-263]
O encontro pessoal com o amor de Jesus que nos salva
[264-267]
O prazer espiritual de ser povo [268-274]
A ação misteriosa do Ressuscitado e do seu Espírito [275-
280]
A força missionária da intercessão [281-283]
2. Maria, a Mãe da evangelização [284]
O dom de Jesus ao seu povo [285-286]
A Estrela da nova evangelização [287-288]
71
72. “Evangelizadores com espírito quer dizer
evangelizadores que se abrem sem medo à
ação do Espírito Santo. No Pentecostes, o
Espírito faz os Apóstolos saírem de si mesmos
e transforma-os em anunciadores das
maravilhas de Deus, que cada um começa a
entender na própria língua. Além disso, o
Espírito Santo infunde a força para anunciar a
novidade do Evangelho com ousadia (parresia),
em voz alta e em todo o tempo e lugar, mesmo
contra-corrente.” (nº 259)
72
73. “Evangelizadores com espírito quer dizer
evangelizadores que rezam e trabalham. Do ponto
de vista da evangelização, não servem as propostas
místicas desprovidas de um vigoroso compromisso
social e missionário, nem os discursos e ações
sociais e pastorais sem uma espiritualidade que
transforme o coração. Estas propostas parciais e
desagregadoras alcançam só pequenos grupos e
não têm força de ampla penetração, porque
mutilam o Evangelho. É preciso cultivar sempre um
espaço interior que dê sentido cristão ao
compromisso e à atividade.” (nº 262)
73
74. “A Palavra de Deus convida-nos também a
reconhecer que somos povo: «Vós que outrora
não éreis um povo, agora sois povo de Deus» (1
Pd 2, 10). Para ser evangelizadores com espírito
é preciso também desenvolver o prazer
espiritual de estar próximo da vida das pessoas,
até chegar a descobrir que isto se torna fonte
duma alegria superior. A missão é uma paixão
por Jesus, e simultaneamente uma paixão pelo
seu povo.” (nº 268)
74
75. “O próprio Jesus é o modelo desta opção evangelizadora
que nos introduz no coração do povo. Como nos faz
bem vê-Lo perto de todos! Se falava com alguém, fitava
os seus olhos com uma profunda solicitude cheia de
amor: «Jesus, fitando nele o olhar, sentiu afeição por
ele» (Mc 10, 21). Vemo-Lo disponível ao encontro,
quando manda aproximar-se o cego do caminho (cf. Mc
10, 46-52) e quando come e bebe com os pecadores
(cf. Mc 2, 16), sem Se importar que O chamem de glutão
e beberrão (cf. Mt 11, 19). Vemo-Lo disponível, quando
deixa uma prostituta ungir-Lhe os pés (cf. Lc 7, 36-50)
ou quando recebe, de noite, Nicodemos (cf. Jo 3, 1-21).
A entrega de Jesus na cruz é apenas o culminar deste
estilo que marcou toda a sua vida.” (nº 269)
75
76. “Fascinados por este modelo, queremos inserir-
nos a fundo na sociedade, partilhamos a vida
com todos, ouvimos as suas preocupações,
colaboramos material e espiritualmente nas
suas necessidades, alegramo-nos com os que
estão alegres, choramos com os que choram e
comprometemo-nos na construção de um
mundo novo, lado a lado com os outros. Mas
não por obrigação, nem como um peso que nos
desgasta, mas como uma opção pessoal que
nos enche de alegria e nos dá uma identidade.”
(nº 269)
76
77. “Juntamente com o Espírito Santo, sempre está
Maria no meio do povo. Ela reunia os discípulos
para O invocarem (At 1, 14), e assim tornou
possível a explosão missionária que se deu no
Pentecostes. Ela é a Mãe da Igreja
evangelizadora e, sem Ela, não podemos
compreender cabalmente o espírito da nova
evangelização.” (nº 284)
77
78. “Maria é aquela que sabe transformar um curral de
animais na casa de Jesus, com uns pobres paninhos
e uma montanha de ternura. Ela é a serva humilde
do Pai, que transborda de alegria no louvor. É a
amiga sempre solícita para que não falte o vinho na
nossa vida. É aquela que tem o coração trespassado
pela espada, que compreende todas as penas.
Como Mãe de todos, é sinal de esperança para os
povos que sofrem as dores do parto até que
germine a justiça. Ela é a missionária que Se
aproxima de nós, para nos acompanhar ao longo
da vida, abrindo os corações à fé com o seu afecto
materno.” (nº 286)
78
80. Virgem e Mãe Maria,
Vós que, movida pelo Espírito,
acolhestes o Verbo da vida
na profundidade da vossa fé humilde,
totalmente entregue ao Eterno,
ajudai-nos a dizer o nosso «sim»
perante a urgência, mais imperiosa do que
nunca,
de fazer ressoar a Boa Nova de Jesus.
80
81. Vós, cheia da presença de Cristo,
levastes a alegria a João o Baptista,
fazendo-o exultar no seio de sua mãe.
Vós, estremecendo de alegria,
cantastes as maravilhas do Senhor.
Vós, que permanecestes firme diante da Cruz
com uma fé inabalável,
e recebestes a jubilosa consolação da ressurreição,
reunistes os discípulos à espera do Espírito
para que nascesse a Igreja evangelizadora.
81
82. Alcançai-nos agora um novo ardor de
ressuscitados
para levar a todos o Evangelho da vida
que vence a morte.
Dai-nos a santa ousadia de buscar novos
caminhos
para que chegue a todos
o dom da beleza que não se apaga.
82
83. Vós, Virgem da escuta e da contemplação,
Mãe do amor, esposa das núpcias eternas
intercedei pela Igreja, da qual sois o ícone
puríssimo,
para que ela nunca se feche nem se detenha
na sua paixão por instaurar o Reino.
83
84. Estrela da nova evangelização,
ajudai-nos a refulgir com o testemunho da
comunhão,
do serviço, da fé ardente e generosa,
da justiça e do amor aos pobres,
para que a alegria do Evangelho
chegue até aos confins da terra
e nenhuma periferia fique privada da sua luz.
84
85. Mãe do Evangelho vivente,
manancial de alegria para os pequeninos,
rogai por nós.
Amém. Aleluia!
85
Notas do Editor
Essa afirmação é a que eu já fazia em palestras sobre a Fé ao longo de 2013.
A abertura do documento é a própria síntese do mesmo. Aqui encontramos a motivação e o objetivo da Exortação Apostólica. Papa Francisco parte do princípio - Jesus e sua Boa Nova - e o leva ao seu termo o mundo.
E aqui surge um primeiro questionamento: quantos realmente acolheram o amor de DEUS emanado de Jesus Cristo?
Aqui temos algo importante para a missão dos CPPE: é no serviço pastoral que se realiza a missão dentro do Projeto de Deus, que vivemos como batizados, anunciando o Evangelho.
A “descentralização” não é nova, igualmente como outras expressões citadas no texto como a própria “nova evangelização”, como já dito. O que chama a atenção aqui é a disposição do Papa Francisco em proceder nesse avanço que a Igreja aprovou no Concílio Vaticano II e que passou 50 anos “esquecido’ por diversos motivos.
Aqui já vemos para os missionários todos e, principalmente, para os CPPE, uma direção de caminhada: ir a todos e principalmente
Aqui já vemos para os missionários todos e, principalmente, para os CPPE, uma direção de caminhada: ir a todos e principalmente
Aqui já vemos para os missionários todos e, principalmente, para os CPPE, uma direção de caminhada: ir a todos e principalmente
Aqui já vemos para os missionários todos e, principalmente, para os CPPE, uma direção de caminhada: ir a todos e principalmente
Aqui já vemos para os missionários todos e, principalmente, para os CPPE, uma direção de caminhada: ir a todos e principalmente
Esta afirmação está direcionada totalmente, em primeiro lugar, aos comunicadores do Evangelho pelos meios e também pelo anúncio feito nas comunidades, palestras, pregações e encontros.
Aqui, apenas um exemplo d
imanência
substantivo feminino ( sXVI)1 qualidade ou estado de imanente
2 fil qualidade do que pertence à substância ou essência de algo, à sua interioridade, em contraste com a existência, real ou fictícia, de uma dimensão externa
2.1 fil atributo do que é inerente ao mundo concreto e material, à natureza
3 p.met. fil a realidade material, em sua concretude
Etimologialat.medv. immanentĭa,ae 'id.' de immanens,entis, part.pres. de immanēre; ver man(s)-
Antonímia: transcendência
imanente
adjetivo de dois gêneros ( sXVII)1 que está inseparavelmente contido ou implicado na natureza de um ser, ou de um conjunto de seres, de uma experiência ou de um conceito
‹ i. à matéria › ‹ i. ao pensamento › ‹ Spinoza concebe Deus como causa i. de todas as coisas ›
2 fil que produz um efeito no interior de si, na alma, e não em qualquer realidade externa ou material (diz-se de, na escolástica, qualquer ação subjetiva, esp. a da vida contemplativa que transforma o homem de fé)
3 p.ext. fil que cria, determina, transforma sua própria interioridade, em oposição ao agir sobre uma realidade externa (diz-se de Deus, no panteísmo spinozista, enquanto agente causal que gera a natureza dentro de si)
4 fil que permanece no âmbito da experiência possível, agindo na captação da realidade através dos sentidos (no kantismo, diz-se do uso de conceitos ou de princípios cognitivos) p.opos. a1transcendente ('que, por não corresponder à experiência...')
5 fil referente à dimensão concreta, material, empírica da realidade p.opos. a 1transcendente ('na metafísica')
6 teol diz-se do conhecimento de Deus que resulta mais de vivência religiosa do que de assimilação de doutrina
7 que é constante, permanente, perdurável
Etimologialat.medv. immanens,entis 'id.', part.pres. de immanēre; ver man(s)-
Sinônímia e Variantesver sinonímia de permanente
Antonímia: transcendente, transitório; ver tb. antonímia de permanente
Paronímiaemanente(adj.2g.)
90. As formas próprias da religiosidade popular são encarnadas, porque brotaram da encarnação da fé cristã numa cultura popular. Por isso mesmo, incluem uma relação pessoal, não com energias harmonizadoras, mas com Deus, Jesus Cristo, Maria, um Santo. Têm carne, têm rostos. Estão aptas para alimentar potencialidades relacionais e não tanto fugas individualistas. Noutros setores da nossa sociedade, cresce o apreço por várias formas de «espiritualidade do bem-estar» sem comunidade, por uma «teologia da prosperidade» sem compromissos fraternos ou por experiências subjetivas sem rostos, que se reduzem a uma busca interior imanentista.
94. Este mundanismo pode alimentar-se sobretudo de duas maneiras profundamente relacionadas. Uma delas é o fascínio do gnosticismo, uma fé fechada no subjetivismo, onde apenas interessa uma determinada experiência ou uma série de raciocínios e conhecimentos que supostamente confortam e iluminam, mas, em última instância, a pessoa fica enclausurada na imanência da sua própria razão ou dos seus sentimentos. A outra maneira é o neopelagianismo autorreferencial e prometeuco de quem, no fundo, só confia nas suas próprias forças e se sente superior aos outros por cumprir determinadas normas ou por ser irredutivelmente fiel a um certo estilo católico próprio do passado. É uma suposta segurança doutrinal ou disciplinar que dá lugar a um elitismo narcisista e autoritário, onde, em vez de evangelizar, se analisam e classificam os demais e, em vez de facilitar o acesso à graça, consomem-se as energias a controlar. Em ambos os casos, nem Jesus Cristo nem os outros interessam verdadeiramente. São manifestações dum imanentismo antropocêntrico. Não é possível imaginar que, destas formas desvirtuadas do cristianismo, possa brotar um autêntico dinamismo evangelizador.
95. Este obscuro mundanismo manifesta-se em muitas atitudes, aparentemente opostas mas com a mesma pretensão de «dominar o espaço da Igreja». Nalguns, há um cuidado exibicionista da liturgia, da doutrina e do prestígio da Igreja, mas não se preocupam que o Evangelho adquira uma real inserção no povo fiel de Deus e nas necessidades concretas da história. Assim, a vida da Igreja transforma-se numa peça de museu ou numa possessão de poucos. Noutros, o próprio mundanismo espiritual esconde-se por detrás do fascínio de poder mostrar conquistas sociais e políticas, ou numa vanglória ligada à gestão de assuntos práticos, ou numa atração pelas dinâmicas de autoestima e de realização autorreferencial. Também se pode traduzir em várias formas de se apresentar a si mesmo envolvido numa densa vida social cheia de viagens, reuniões, jantares, recepções. Ou então desdobra-se num funcionalismo empresarial, carregado de estatísticas, planificações e avaliações, onde o principal beneficiário não é o povo de Deus mas a Igreja como organização. Em qualquer um dos casos, não traz o selo de Cristo encarnado, crucificado e ressuscitado, encerra-se em grupos de elite, não sai realmente à procura dos que andam perdidos nem das imensas multidões sedentas de Cristo. Já não há ardor evangélico, mas o gozo espúrio duma autocomplacência egocêntrica.
98. Dentro do povo de Deus e nas diferentes comunidades, quantas guerras! No bairro, no local de trabalho, quantas guerras por invejas e ciúmes, mesmo entre cristãos! O mundanismo espiritual leva alguns cristãos a estar em guerra com outros cristãos que se interpõem na sua busca pelo poder, prestígio, prazer ou segurança económica. Além disso, alguns deixam de viver uma adesão cordial à Igreja por alimentar um espírito de contenda. Mais do que pertencer à Igreja inteira, com a sua rica diversidade, pertencem a este ou àquele grupo que se sente diferente ou especial.
98. Dentro do povo de Deus e nas diferentes comunidades, quantas guerras! No bairro, no local de trabalho, quantas guerras por invejas e ciúmes, mesmo entre cristãos! O mundanismo espiritual leva alguns cristãos a estar em guerra com outros cristãos que se interpõem na sua busca pelo poder, prestígio, prazer ou segurança económica. Além disso, alguns deixam de viver uma adesão cordial à Igreja por alimentar um espírito de contenda. Mais do que pertencer à Igreja inteira, com a sua rica diversidade, pertencem a este ou àquele grupo que se sente diferente ou especial.
138. A homilia não pode ser um espetáculo de divertimento, não corresponde à lógica dos recursos mediáticos, mas deve dar fervor e significado à celebração. É um género peculiar, já que se trata de uma pregação no quadro duma celebração litúrgica; por conseguinte, deve ser breve e evitar que se pareça com uma conferência ou uma lição. O pregador pode até ser capaz de manter vivo o interesse das pessoas por uma hora, mas assim a sua palavra torna-se mais importante que a celebração da fé. Se a homilia se prolonga demasiado, lesa duas características da celebração litúrgica: a harmonia entre as suas partes e o seu ritmo. Quando a pregação se realiza no contexto da Liturgia, incorpora-se como parte da oferenda que se entrega ao Pai e como mediação da graça que Cristo derrama na celebração. Este mesmo contexto exige que a pregação oriente a assembleia, e também o pregador, para uma comunhão com Cristo na Eucaristia, que transforme a vida. Isto requer que a palavra do pregador não ocupe um lugar excessivo, para que o Senhor brilhe mais que o ministro.
Para nós, Família Paulina, essa exortação em específico, lembra o próprio testemunho de Alberione, que fazia isso e ensinava e pedia insistentemente isso aos padres da Congregação as Sociedade de São Paulo.
145. A preparação da pregação é uma tarefa tão importante que convém dedicar-lhe um tempo longo de estudo, oração, reflexão e criatividade pastoral. Com muita amizade, quero deter-me a propor um itinerário de preparação da homilia. Trata-se de indicações que, para alguns, poderão parecer óbvias, mas considero oportuno sugeri-las para recordar a necessidade de dedicar um tempo privilegiado a este precioso ministério. Alguns párocos sustentam frequentemente que isto não é possível por causa de tantas incumbências que devem desempenhar; todavia atrevo-me a pedir que todas as semanas se dedique a esta tarefa um tempo pessoal e comunitário suficientemente longo, mesmo que se tenha de dar menos tempo a outras tarefas também importantes. A confiança no Espírito Santo que actua na pregação não é meramente passiva, mas ativa e criativa. Implica oferecer-se como instrumento (cf. Rm 12, 1), com todas as próprias capacidades, para que possam ser utilizadas por Deus. Um pregador que não se prepara não é «espiritual»: é desonesto e irresponsável quanto aos dons que recebeu.
165. Não se deve pensar que, na catequese, o querigma é deixado de lado em favor duma formação supostamente mais «sólida». Nada há de mais sólido, mais profundo, mais seguro, mais consistente e mais sábio que esse anúncio. Toda a formação cristã é, primariamente, o aprofundamento do querigma que se vai, cada vez mais e melhor, fazendo carne, que nunca deixa de iluminar a tarefa catequética, e permite compreender adequadamente o sentido de qualquer tema que se desenvolve na catequese. É o anúncio que dá resposta ao anseio de infinito que existe em todo o coração humano. A centralidade do querigma requer certas características do anúncio que hoje são necessárias em toda a parte: que exprima o amor salvífico de Deus como prévio à obrigação moral e religiosa, que não imponha a verdade mas faça apelo à liberdade, que seja pautado pela alegria, o estímulo, a vitalidade e uma integralidade harmoniosa que não reduza a pregação a poucas doutrinas, por vezes mais filosóficas que evangélicas. Isto exige do evangelizador certas atitudes que ajudam a acolher melhor o anúncio: proximidade, abertura ao diálogo, paciência, acolhimento cordial que não condena.
178. Confessar um Pai que ama infinitamente cada ser humano implica descobrir que «assim lhe confere uma dignidade infinita». Confessar que o Filho de Deus assumiu a nossa carne humana significa que cada pessoa humana foi elevada até ao próprio coração de Deus. Confessar que Jesus deu o seu sangue por nós impede-nos de ter qualquer dúvida acerca do amor sem limites que enobrece todo o ser humano. A sua redenção tem um sentido social, porque «Deus, em Cristo, não redime somente a pessoa individual, mas também as relações sociais entre os homens». Confessar que o Espírito Santo actua em todos implica reconhecer que Ele procura permear toda a situação humana e todos os vínculos sociais: «O Espírito Santo possui uma inventiva infinita, própria da mente divina, que sabe prover a desfazer os nós das vicissitudes humanas mais complexas e impenetráveis». A evangelização procura colaborar também com esta acção libertadora do Espírito. O próprio mistério da Trindade nos recorda que somos criados à imagem desta comunhão divina, pelo que não podemos realizar-nos nem salvar-nos sozinhos. A partir do coração do Evangelho, reconhecemos a conexão íntima que existe entre evangelização e promoção humana, que se deve necessariamente exprimir e desenvolver em toda a acção evangelizadora. A aceitação do primeiro anúncio, que convida a deixar-se amar por Deus e a amá-Lo com o amor que Ele mesmo nos comunica, provoca na vida da pessoa e nas suas acções uma primeira e fundamental reacção: desejar, procurar e ter a peito o bem dos outros.
180. Ao lermos as Escrituras, fica bem claro que a proposta do Evangelho não consiste só numa relação pessoal com Deus. E a nossa resposta de amor também não deveria ser entendida como uma mera soma de pequenos gestos pessoais a favor de alguns indivíduos necessitados, o que poderia constituir uma «caridade por receita», uma série de acções destinadas apenas a tranquilizar a própria consciência. A proposta é o Reino de Deus (cf. Lc 4, 43); trata-se de amar a Deus, que reina no mundo. Na medida em que Ele conseguir reinar entre nós, a vida social será um espaço de fraternidade, de justiça, de paz, de dignidade para todos. Por isso, tanto o anúncio como a experiência cristã tendem a provocar consequências sociais. Procuremos o seu Reino: «Procurai primeiro o Reino de Deus e a sua justiça, e tudo o mais se vos dará por acréscimo» (Mt 6, 33). O projecto de Jesus é instaurar o Reino de seu Pai; por isso, pede aos seus discípulos: «Proclamai que o Reino do Céu está perto» (Mt 10, 7).
Lembrar que esse é um dos pontos que está no centro da tão temida “Teologia da Libertação”, que é realmente libertadora, mas que pode ser tomada por oportunistas - como o foi - para ser a justificativa para um Reino de Deus mundano e somente Davídico, como era a primeira esperança dos discípulos que seguiram Jesus. Os apóstolos, que nos quatro primeiros capítulos dos Atos, fazem a conversão da Teologia da Libertação Davídica para a verdadeira Teologia da Libertação Messiânica de Jesus Nazareno, devem ser nosso parâmetro para esse novo olhar para a Libertação teologicamente proposta.
259. Evangelizadores com espírito quer dizer evangelizadores que se abrem sem medo à acção do Espírito Santo. No Pentecostes, o Espírito faz os Apóstolos saírem de si mesmos e transforma-os em anunciadores das maravilhas de Deus, que cada um começa a entender na própria língua. Além disso, o Espírito Santo infunde a força para anunciar a novidade do Evangelho com ousadia (parresia), em voz alta e em todo o tempo e lugar, mesmo contra-corrente. Invoquemo-Lo hoje, bem apoiados na oração, sem a qual toda a acção corre o risco de ficar vã e o anúncio, no fim de contas, carece de alma. Jesus quer evangelizadores que anunciem a Boa Nova, não só com palavras mas sobretudo com uma vida transfigurada pela presença de Deus.
262. Evangelizadores com espírito quer dizer evangelizadores que rezam e trabalham. Do ponto de vista da evangelização, não servem as propostas místicas desprovidas de um vigoroso compromisso social e missionário, nem os discursos e ações sociais e pastorais sem uma espiritualidade que transforme o coração. Estas propostas parciais e desagregadoras alcançam só pequenos grupos e não têm força de ampla penetração, porque mutilam o Evangelho. É preciso cultivar sempre um espaço interior que dê sentido cristão ao compromisso e à atividade. Sem momentos prolongados de adoração, de encontro orante com a Palavra, de diálogo sincero com o Senhor, as tarefas facilmente se esvaziam de significado, quebrantamo-nos com o cansaço e as dificuldades, e o ardor apaga-se. A Igreja não pode dispensar o pulmão da oração, e alegra-me imenso que se multipliquem, em todas as instituições eclesiais, os grupos de oração, de intercessão, de leitura orante da Palavra, as adorações perpétuas da Eucaristia. Ao mesmo tempo, «há que rejeitar a tentação duma espiritualidade intimista e individualista, que dificilmente se coaduna com as exigências da caridade, com a lógica da encarnação». Há o risco de que alguns momentos de oração se tornem uma desculpa para evitar de dedicar a vida à missão, porque a privatização do estilo de vida pode levar os cristãos a refugiarem-se nalguma falsa espiritualidade.
268. A Palavra de Deus convida-nos também a reconhecer que somos povo: «Vós que outrora não éreis um povo, agora sois povo de Deus» (1 Pd 2, 10). Para ser evangelizadores com espírito é preciso também desenvolver o prazer espiritual de estar próximo da vida das pessoas, até chegar a descobrir que isto se torna fonte duma alegria superior. A missão é uma paixão por Jesus, e simultaneamente uma paixão pelo seu povo. Quando paramos diante de Jesus crucificado, reconhecemos todo o seu amor que nos dignifica e sustenta, mas lá também, se não formos cegos, começamos a perceber que este olhar de Jesus se alonga e dirige, cheio de afecto e ardor, a todo o seu povo. Lá descobrimos novamente que Ele quer servir-Se de nós para chegar cada vez mais perto do seu povo amado. Toma-nos do meio do povo e envia-nos ao povo, de tal modo que a nossa identidade não se compreende sem esta pertença.
269. O próprio Jesus é o modelo desta opção evangelizadora que nos introduz no coração do povo. Como nos faz bem vê-Lo perto de todos! Se falava com alguém, fitava os seus olhos com uma profunda solicitude cheia de amor: «Jesus, fitando nele o olhar, sentiu afeição por ele» (Mc 10, 21). Vemo-Lo disponível ao encontro, quando manda aproximar-se o cego do caminho (cf. Mc 10, 46-52) e quando come e bebe com os pecadores (cf. Mc 2, 16), sem Se importar que O chamem de glutão e beberrão (cf. Mt 11, 19). Vemo-Lo disponível, quando deixa uma prostituta ungir-Lhe os pés (cf. Lc 7, 36-50) ou quando recebe, de noite, Nicodemos (cf. Jo 3, 1-21). A entrega de Jesus na cruz é apenas o culminar deste estilo que marcou toda a sua vida. Fascinados por este modelo, queremos inserir-nos a fundo na sociedade, partilhamos a vida com todos, ouvimos as suas preocupações, colaboramos material e espiritualmente nas suas necessidades, alegramo-nos com os que estão alegres, choramos com os que choram e comprometemo-nos na construção de um mundo novo, lado a lado com os outros. Mas não por obrigação, nem como um peso que nos desgasta, mas como uma opção pessoal que nos enche de alegria e nos dá uma identidade.
269. O próprio Jesus é o modelo desta opção evangelizadora que nos introduz no coração do povo. Como nos faz bem vê-Lo perto de todos! Se falava com alguém, fitava os seus olhos com uma profunda solicitude cheia de amor: «Jesus, fitando nele o olhar, sentiu afeição por ele» (Mc 10, 21). Vemo-Lo disponível ao encontro, quando manda aproximar-se o cego do caminho (cf. Mc 10, 46-52) e quando come e bebe com os pecadores (cf. Mc 2, 16), sem Se importar que O chamem de glutão e beberrão (cf. Mt 11, 19). Vemo-Lo disponível, quando deixa uma prostituta ungir-Lhe os pés (cf. Lc 7, 36-50) ou quando recebe, de noite, Nicodemos (cf. Jo 3, 1-21). A entrega de Jesus na cruz é apenas o culminar deste estilo que marcou toda a sua vida. Fascinados por este modelo, queremos inserir-nos a fundo na sociedade, partilhamos a vida com todos, ouvimos as suas preocupações, colaboramos material e espiritualmente nas suas necessidades, alegramo-nos com os que estão alegres, choramos com os que choram e comprometemo-nos na construção de um mundo novo, lado a lado com os outros. Mas não por obrigação, nem como um peso que nos desgasta, mas como uma opção pessoal que nos enche de alegria e nos dá uma identidade.
286. Maria é aquela que sabe transformar um curral de animais na casa de Jesus, com uns pobres paninhos e uma montanha de ternura. Ela é a serva humilde do Pai, que transborda de alegria no louvor. É a amiga sempre solícita para que não falte o vinho na nossa vida. É aquela que tem o coração trespassado pela espada, que compreende todas as penas. Como Mãe de todos, é sinal de esperança para os povos que sofrem as dores do parto até que germine a justiça. Ela é a missionária que Se aproxima de nós, para nos acompanhar ao longo da vida, abrindo os corações à fé com o seu afecto materno. Como uma verdadeira mãe, caminha conosco, luta conosco e aproxima-nos incessantemente do amor de Deus. Através dos diferentes títulos marianos, geralmente ligados aos santuários, compartilha as vicissitudes de cada povo que recebeu o Evangelho e entra a formar parte da sua identidade histórica. Muitos pais cristãos pedem o Baptismo para seus filhos num santuário mariano, manifestando assim a fé na acção materna de Maria que gera novos filhos para Deus. É lá, nos santuários, que se pode observar como Maria reúne ao seu redor os filhos que, com grandes sacrifícios, vêm peregrinos para A ver e deixar-se olhar por Ela. Lá encontram a força de Deus para suportar os sofrimentos e as fadigas da vida. Como a São João Diego, Maria oferece-lhes a carícia da sua consolação materna e diz-lhes: «Não se perturbe o teu coração. (...) Não estou aqui eu, que sou tua Mãe?»