O presente trabalho apresenta um projeto educacional que se propõe a tratar da educação estética e artística, ao abordar sua potencialidade de desenvolvimento da percepção do universo sensível individual, e do contexto sociocultural por meio da utilização da fotografia digital, construção e desconstrução de imagens. O mundo contemporâneo tem como característica uma ampla utilização da imagem, de uma forma inigualável na história, e cria um universo de exposição múltipla para a humanidade, o que aponta para a necessidade de uma educação visual que leve em conta as possibilidades e os modos de os indivíduos transformarem seus conhecimentos em arte, em outras palavras, como aprendem, criam e se desenvolvem na área. Ao abordar as manifestações artísticas como exemplos vivos da diversidade cultural e dos povos e expressão da riqueza criadora dos artistas de todos os tempos e lugares, este projeto pretende que o participante entre em contato com essas produções, para poder exercitar suas capacidades cognitivas, sensitivas, afetivas e imaginativas, organizadas em torno da aprendizagem artística e estética.
Palavras-chave: estética; percepção; cultura visual; fotografia digital.
O presente trabalho apresenta um projeto educacional que se propõe a tratar da educação estética e artística, ao abordar sua potencialidade de desenvolvimento da percepção do universo sensível individual, e do contexto sociocultural por meio da utilização da fotografia digital, construção e desconstrução de imagens. O mundo contemporâneo tem como característica uma ampla utilização da imagem, de uma forma inigualável na história, e cria um universo de exposição múltipla para a humanidade, o que aponta para a necessidade de uma educação visual que leve em conta as possibilidades e os modos de os indivíduos transformarem seus conhecimentos em arte, em outras palavras, como aprendem, criam e se desenvolvem na área. Ao abordar as manifestações artísticas como exemplos vivos da diversidade cultural e dos povos e expressão da riqueza criadora dos artistas de todos os tempos e lugares, este projeto pretende que o participante entre em contato com essas produções, para poder exercitar suas capacidades cognitivas, sensitivas, afetivas e imaginativas, organizadas em torno da aprendizagem artística e estética.
Palavras-chave: estética; percepção; cultura visual; fotografia digital.
Memória e Patrimônio
AS ONDAS DE DESTRUIÇÃO: A EFEMERIDADE DO ARTEFATO TECNOLÓGICO E O DESAFIO DA PRESERVAÇÃO AUDIOVISUAL
BANCA:
Profª. Drª. Leila Beatriz Ribeiro (orientadora) – UNIRIO
Profª. Drª. Carmen Irene Correia de Oliveira – UNIRIO
Profª. Drª. Rosa Inês de Novais Cordeiro – UFF
Prof. Dr. Rafael de Luna Freire - Associação Cultural Tela Brasilis
DIA: 27/04/2012, às 14:00 H
LOCAL: Sala 02 do PPGMS
Memória e Patrimônio
AS ONDAS DE DESTRUIÇÃO: A EFEMERIDADE DO ARTEFATO TECNOLÓGICO E O DESAFIO DA PRESERVAÇÃO AUDIOVISUAL
BANCA:
Profª. Drª. Leila Beatriz Ribeiro (orientadora) – UNIRIO
Profª. Drª. Carmen Irene Correia de Oliveira – UNIRIO
Profª. Drª. Rosa Inês de Novais Cordeiro – UFF
Prof. Dr. Rafael de Luna Freire - Associação Cultural Tela Brasilis
DIA: 27/04/2012, às 14:00 H
LOCAL: Sala 02 do PPGMS
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir" - Jorge e MateusMary Alvarenga
A música 'Tem Que Sorrir', da dupla sertaneja Jorge & Mateus, é um apelo à reflexão sobre a simplicidade e a importância dos sentimentos positivos na vida. A letra transmite uma mensagem de superação, esperança e otimismo. Ela destaca a importância de enfrentar as adversidades da vida com um sorriso no rosto, mesmo quando a jornada é difícil.
Livro de conscientização acerca do autismo, através de uma experiência pessoal.
O autismo não limita as pessoas. Mas o preconceito sim, ele limita a forma com que as vemos e o que achamos que elas são capazes. - Letícia Butterfield.
LIVRO MPARADIDATICO SOBRE BULLYING PARA TRABALHAR COM ALUNOS EM SALA DE AULA OU LEITURA EXTRA CLASSE, COM FOCO NUM PROBLEMA CRUCIAL E QUE ESTÁ TÃO PRESENTE NAS ESCOLAS BRASILEIRAS. OS ALUNOS PODEM LER EM SALA DE AULA. MATERIAL EXCELENTE PARA SER ADOTADO NAS ESCOLAS
livro em pdf para professores da educação de jovens e adultos dos anos iniciais ( alfabetização e 1º ano)- material excelente para quem trabalha com turmas de eja. Material para quem dar aula na educação de jovens e adultos . excelente material para professores
Na sequência das Eleições Europeias realizadas em 26 de maio de 2019, Portugal elegeu 21 eurodeputados ao Parlamento Europeu para um mandato de cinco ano (2019-2024).
Desde essa data, alguns eurodeputados saíram e foram substituídos, pelo que esta é a nova lista atualizada em maio de 2024.
Para mais informações, consulte o dossiê temático Eleições Europeias no portal Eurocid:
https://eurocid.mne.gov.pt/eleicoes-europeias
Autor: Centro de Informação Europeia Jacques Delors
Fonte: https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=52295&img=11583
Data de conceção: maio 2019.
Data de atualização: maio 2024.
1. ALEXANDRE RAFAEL GARCIA
Faculdade de Artes do Paraná - Curso de Cinema
PROJETO “A EXPERIÊNCIA DO OLHAR”
O AUDIOVISUAL HOJE
É difícil precisar hoje em dia tudo o que o cinema – e todo o meio audiovisual –
representa para a nossa sociedade contemporânea. Para Frederic Jameson, o cinema é a única arte
"na história a ser inventada no período contemporâneo[...], a primeira forma de arte nitidamente
mediática." (JAMESON, p. 93). Se entendemos "mídia" como todo suporte de difusão da informação
que constitui um meio intermediário de expressão capaz de transmitir mensagens, o simples acolhimento do
cinema (e todo audiovisual1) somente por este viés se configura como a negligência de seu
potencial expressivo, ainda que este seja o conceito mais comum nos anos 2000. Inicialmente o
cinema "fora concebido como um meio de registro, que não tinha vocação de contar história por
procedimentos específicos" (AUMONT, p. 89) e era considerado uma "invenção sem futuro"
que se sustentava apenas pelo seu interesse tecnológico, afirmado pelos seus próprios criadores,
como um aparato capaz de captar (e projetar) a fidedigna imagem do mundo em sua plenitude e
em movimento aparente, como os pintores renascentistas – aqueles que tentavam reproduzir a
natureza em sua complexidade – talvez jamais sonharam ser possível.
Em qualquer ambiente hoje, seja em salas de aula primárias ou acadêmicas; casas de
diferentes classes sociais; locais de lazer, entretenimento e cultura, eruditos ou simplórios; o
audiovisual se tornou certamente o meio preferencial transmissor de mensagens (histórias,
notícias, ideias), substituindo a escrita em seu posto até o começo do século XX. O simples ato
de contar uma história, expressar dados ou acontecimentos, tem no audiovisual seu atual meio
paradigmático – e isso acaba por gerar hoje o que poderíamos chamar de "condicionamento
social do cinema": transmitir informações. Assim sendo, o potencial expressivo e sugestivo do
audiovisual acaba por ser relegado ao segundo plano – e consequentemente sendo atrofiado – em
função da sua obrigatoriedade social em transmitir claramente ideias e informações (de alguma
1 Para fins didáticos, tratamos "audiovisual" e "cinema" como sinônimos, pois estão inseridos na mesma
problemática – salvo quando seja pertinente a diferenciação. Naturalmente, toda obra cinematográfica também é um
obra audiovisual, mas o inverso não é verdadeiro. Nos dias de hoje tanto o cinema, quanto a televisão, a videoarte e
o telejornalismo, se inserem dentro do meio de '"comunicação audiovisual", mas é sempre bom lembrar que o
cinema se origina antes da própria expressão "audiovisual" ser concebida e designada para tais fins classificatórios.
Até porque o cinema surge silencioso e só décadas depois se torna um meio também sonoro, mas hoje podemos
considerar que uma obra seja "cinematográfica" – consequentemente, "audiovisual" – mesmo sem ter som algum, o
que nos levaria a outras problemáticas.
2. instituição, de seus realizadores, de qualquer um), em contrapartida à sugestionar, provocar, criar
sensações. Não um objeto artístico, mas simplesmente midiático. O problema está nos dois
extremos aos quais o audiovisual acaba sendo reduzido nestes dias: a) é uma obra não-narrativa,
de videoarte/experimental, abstrato, livre de qualquer obrigatoriedade de compreensão direta
pelo espectador; b) é um filme narrativo, então deve ser perfeitamente compreensível e redutível
em sua primeira instância, a textual, além de "proporcionar ao espectador a impressão de um
desenvolvimento lógico que deve necessariamente desembocar em um fim, em uma solução"
(AUMONT, 92). Logo, uma obra que não se auto denomine "não-narrativa" e não é clara em sua
mensagem textual, sofre o risco de ser taxada como ineficiente e falha. O cinema se encontra
ainda, mesmo depois de ter passado pela provação de se afirmar como arte no começo do século
passado, no dilema de qual caminho seguir; é mesmo uma forma de expressão artística?, mesmo
muitas vezes exigindo custos tão altos – em termos de infra estrutura, financeiros, pessoal? Sendo
assim, não deveria possuir uma obrigação social e comprovação de sua utilidade?
De modo relativo, o cinema/audiovisual tanto pode custar muito quanto pouco (mesmo
em termos financeiros); é comprovadamente um eficaz meio de comunicação e transformação
social e também um inigualável meio de expressão artística. Logo, quando tratado como objeto
artístico, não deveria estar sujeito à aferição de eficácia e utilidade.
SENSIBILIZAÇÃO DO OLHAR
Com o surgimento do projeto A experiência do Olhar através da iniciativa dos professores-
coordenadores Eduardo Baggio e Pedro Plaza, por meio do Programa Universidade sem
Fronteiras (SETI-PR) e do edital Diálogos culturais, oito alunos vinculados ao curso de Cinema e
Vídeo da Faculdade de Artes do Paraná se viram possibilitados – e desafiados – a percorrer um
processo de desenvolvimento pessoal e social através da sensibilização do olhar através do
meio audiovisual. Pessoal pois os próprios alunos bolsistas têm como missão elaborar suas
pesquisas, dinâmicas, metodologias de ensino e planos de aulas para realização das oficinas,
produções e apresentações, sempre refletindo a partir de questões norteadoras discutidas na
gênese do próprio projeto – o que é o audiovisual?; por que o audiovisual, em detrimento de
outros meios de expressão?; o audiovisual como arte, como meio catalisador e transformador;
como se relacionar e efetuar um pensamento crítico e favorável a um meio que se torna a mídia
paradigmática do século XXI e tende à uma tendenciosa massificação? Partindo do trabalho com
o meio audiovisual, é estabelecido como objetivo norteador a sensibilização do olhar do seu
público alvo: adolescentes da rede pública do Estado do Paraná – torná-los sensíveis à
3. construção do discurso audiovisual tão presente em seus cotidianos; com isso afetando também
todos os realizadores do projeto A experiência do olhar no contato com a realidade social
contemporânea, mormente com um público jovem e tradicionalmente sem maior convívio com
diferentes formas de arte (pelas distâncias geográficas de museus, pela ausência de salas de
cinema, maiores bibliotecas e salas de teatro, entre outros fatores); como dialogar com um público
inserido no sistema educacional a partir e a respeito do audiovisual, sendo que este é tão presente
em suas vidas e simultaneamente tão pouco questionado e refletido em âmbitos não-acadêmicos.
Ambiciona-se a transformação não só daqueles que assistem as oficinas de formação, mas de
todos os alunos bolsistas que experimentam a prática de educação através do audiovisual. Assim
como a esperança de Paulo Freire,
já agora ninguém educa ninguém, como tampouco ninguém se educa a si mesmo: os
homens se educam em comunhão, mediatizados pelo mundo. [...] Esta prática, que a tudo
dicotomiza, distingue, na ação do educador, dois momentos. O primeiro, em que ele, na
sua biblioteca ou no seu laboratório, exerce um ato cognoscente frente ao objeto
cognoscível, enquanto prepara para suas aulas. O segundo, em que, frente aos educandos,
narra ou disserta a respeito do objeto sobre o qual exerceu o seu ato cognoscente.
(FREIRE, p.79)
Com estes pressupostos vamos ao encontro da experimentação (experimento+ação) do
projeto A experiência do olhar: conciliar a pesquisa pessoal do grupo (busca, debate, programação)
com a realidade que se apresenta à frente. Como lidar com jovens habituados ao uso mais geral e
tendencioso do meio audiovisual (telejornalismo, novelas, grandes produções de Hollywood),
lançando mão de exemplos produzidos no Brasil (principalmente de curtas-metragens) e que
geralmente se encontram à margem da divulgação e veiculação comercial? Este embate –
corporal mesmo, de enfrentamento – logo se mostra rico e proveitoso, pois é perceptível a
imediata resposta a um meio de expressão altamente familiar (o audiovisual) sendo utilizado de
maneira um tanto diversa e para finalidades outras – artísticas, culturais, como registro histórico,
como simples expressão pessoal e poética, entre inúmeros potenciais.
Este projeto consiste de periódicas reuniões e encontros entre todos os bolsistas para
definição de textos norteadores das discussões e pesquisa teórica, estabelecimento de
cronogramas para as atividades práticas com as localidades abordadas (contato com a
comunidade e escola, abordagem dos alunos e convite às atividades, plano de ação), elaboração
de material didático para as oficinas (metodologia, seleção de material, planos de aula) e as
próprias oficinas em si, que consistem de explanações, assistência de curtas-metragens brasileiros
relacionados a determinados assuntos, discussões e atividades práticas e teóricas, além da
produção de um curta-metragem realizado pelos próprios alunos assistentes com o suporte
(técnico e material) do projeto A experiência do olhar. Este trabalho resultante é finalizado e
4. apresentado aos alunos e comunidade, como tentativa de retorno (visível) de seus esforços.
Indubitavelmente, após este descortinar do discurso e processo de realização audiovisual, a
percepção de tais estudantes frente a tal linguagem, não é mais a mesma.
Estabelecer o audiovisual como uma linguagem ferramental na educação brasileira, e não
somente um aparato de lazer e entretenimento ligeiro; um meio de expressão provocador,
gerador e instigador da discussão, debate e transformação do indivíduo. O olhar tornado sensível
ao que se apresenta aos olhos.
BIBLIOGRAFIA:
AUMONT, Jacques et al. A estética do filme. Campinas, SP: Papirus, 2005.
JAMESON, Frederic. Surrealismo sem inconsciente. In: ______. Pós-modernismo: a lógica cultural do
capitalismo tardio. São Paulo: Ática, 1997. p. 91-117.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005. p.79