O documento descreve experiências realizadas por Henri Becquerel em 1896 que levaram à descoberta da radioatividade. Becquerel observou que sais de urânio expostos à luz solar produziam impressões em placas fotográficas mesmo na ausência de luz, contrariando a teoria da fosforescência. Posteriormente, ele constatou que o urânio metálico também emitia radiação, indicando um novo fenômeno diferente da fosforescência.
[1] O documento descreve as pesquisas de Henri Becquerel e Silvanus Thompson em 1897, que normalmente são creditadas como a descoberta da radioatividade. [2] No entanto, os pesquisadores na época tinham uma interpretação diferente dos fenômenos, acreditando terem descoberto a "hiperfosforescência". [3] Essa interpretação era baseada nas hipóteses que guiaram seus experimentos, como a conjectura de Henri Poincaré de que havia uma relação entre raios-X e luminescência.
Conceitua acidentes nucleares vs acidentes nucleares e ataques com bomba atômica. Nesta apresentação, abordaremos os nefastos causados pelo detrimento do uso descabível da radiação ionizante e radioatividade.
O documento descreve a história da alquimia e seus principais praticantes. Em particular, fala sobre Roger Bacon, um alquimista do século 13 que ajudou a desenvolver conceitos científicos importantes, e Nicolau Flamel, um alquimista francês do século 14 que, segundo a lenda, criou a Pedra Filosofal e o Elixir da Longa Vida.
15 o papel da radioterapia no câncer de pâncreasONCOcare
O documento discute o papel da radioterapia no tratamento do câncer de pâncreas, incluindo estudos que mostram benefícios da radioterapia adjuvante e neoadjuvante. No entanto, a evidência sobre o uso de quimiorradioterapia adjuvante ainda é controversa, com alguns estudos mostrando benefícios e outros não. Mais pesquisas são necessárias para determinar os protocolos ótimos de dose, técnica e tempo de radioterapia nesse cenário.
Becquerel descobriu acidentalmente a radioatividade ao notar manchas em uma chapa fotográfica exposta a urânio em um dia nublado. Posteriormente, Marie e Pierre Curie isolaram dois elementos radioativos, o polônio e o rádio, durante seus estudos sobre a radiação estimulados por Becquerel. Marie Curie recebeu dois prêmios Nobel por suas descobertas sobre a radioatividade.
O documento descreve a história da radioterapia, desde a descoberta dos raios-X por Roentgen em 1895 até o desenvolvimento da teleterapia e braquiterapia no início do século XX. Pierre e Marie Curie foram fundamentais para o avanço da compreensão da radioatividade natural e do uso do rádio no tratamento do câncer. A radioterapia evoluiu com o uso de equipamentos mais potentes de raios-X e cobalto-60 para tratamento.
A radioterapia evoluiu da descoberta dos raios-X em 1895 para o tratamento de tumores até se tornar uma especialidade médica reconhecida em 1922. Atualmente, conta com aparelhos de alta precisão que destroem tumores com radiação sem danificar tecidos normais próximos.
O documento discute conceitos fundamentais sobre átomos e radiação, incluindo:
- A estrutura do átomo, com prótons, nêutrons e elétrons;
- Diferentes tipos de radiação, como alfa, beta e gama;
- Histórico da descoberta dos raios-X e da radioatividade;
- Componentes de um tubo de raios-X, como cátodo, ânodo e ampola.
[1] O documento descreve as pesquisas de Henri Becquerel e Silvanus Thompson em 1897, que normalmente são creditadas como a descoberta da radioatividade. [2] No entanto, os pesquisadores na época tinham uma interpretação diferente dos fenômenos, acreditando terem descoberto a "hiperfosforescência". [3] Essa interpretação era baseada nas hipóteses que guiaram seus experimentos, como a conjectura de Henri Poincaré de que havia uma relação entre raios-X e luminescência.
Conceitua acidentes nucleares vs acidentes nucleares e ataques com bomba atômica. Nesta apresentação, abordaremos os nefastos causados pelo detrimento do uso descabível da radiação ionizante e radioatividade.
O documento descreve a história da alquimia e seus principais praticantes. Em particular, fala sobre Roger Bacon, um alquimista do século 13 que ajudou a desenvolver conceitos científicos importantes, e Nicolau Flamel, um alquimista francês do século 14 que, segundo a lenda, criou a Pedra Filosofal e o Elixir da Longa Vida.
15 o papel da radioterapia no câncer de pâncreasONCOcare
O documento discute o papel da radioterapia no tratamento do câncer de pâncreas, incluindo estudos que mostram benefícios da radioterapia adjuvante e neoadjuvante. No entanto, a evidência sobre o uso de quimiorradioterapia adjuvante ainda é controversa, com alguns estudos mostrando benefícios e outros não. Mais pesquisas são necessárias para determinar os protocolos ótimos de dose, técnica e tempo de radioterapia nesse cenário.
Becquerel descobriu acidentalmente a radioatividade ao notar manchas em uma chapa fotográfica exposta a urânio em um dia nublado. Posteriormente, Marie e Pierre Curie isolaram dois elementos radioativos, o polônio e o rádio, durante seus estudos sobre a radiação estimulados por Becquerel. Marie Curie recebeu dois prêmios Nobel por suas descobertas sobre a radioatividade.
O documento descreve a história da radioterapia, desde a descoberta dos raios-X por Roentgen em 1895 até o desenvolvimento da teleterapia e braquiterapia no início do século XX. Pierre e Marie Curie foram fundamentais para o avanço da compreensão da radioatividade natural e do uso do rádio no tratamento do câncer. A radioterapia evoluiu com o uso de equipamentos mais potentes de raios-X e cobalto-60 para tratamento.
A radioterapia evoluiu da descoberta dos raios-X em 1895 para o tratamento de tumores até se tornar uma especialidade médica reconhecida em 1922. Atualmente, conta com aparelhos de alta precisão que destroem tumores com radiação sem danificar tecidos normais próximos.
O documento discute conceitos fundamentais sobre átomos e radiação, incluindo:
- A estrutura do átomo, com prótons, nêutrons e elétrons;
- Diferentes tipos de radiação, como alfa, beta e gama;
- Histórico da descoberta dos raios-X e da radioatividade;
- Componentes de um tubo de raios-X, como cátodo, ânodo e ampola.
A descoberta da radioatividade na perspectiva da teoria de Kuhn Parte 2: Mari...casifufrgs
O documento descreve a descoberta da radioatividade por Henri Becquerel em 1896 e os principais desenvolvimentos subsequentes realizados por Marie e Pierre Curie que levaram à identificação dos elementos rádio e polônio em 1898. O resumo destaca que os trabalhos iniciais de Becquerel não estabeleceram a natureza das radiações emitidas pelo urânio, enquanto os Curies isolaram novos elementos altamente radioativos da pechblenda e determinaram suas propriedades.
Este documento discute a história da astronomia fundamental através do estudo do espectro eletromagnético. Ele descreve as contribuições de Newton, Fraunhofer, Bunsen, Kirchhoff e Doppler na compreensão das linhas espectrais e como elas revelam propriedades das estrelas. Também discute a classificação estelar desenvolvida por Secchi e Cannon e como o desvio para o vermelho dos quasares distante levou ao Prêmio Nobel de 2011.
Este documento fornece uma introdução abrangente à espectroscopia. Resume os principais pontos da seguinte maneira:
1) A espectroscopia estuda a interação entre radiação e matéria, fornecendo informações sobre a estrutura, dinâmica e propriedades químicas e físicas de átomos, moléculas e outros sistemas.
2) O desenvolvimento da espectroscopia foi fundamental para o estabelecimento da teoria quântica e levou a várias descobertas químic
A descoberta dos raios-X na perspectiva da teoria de Kuhn Parte 2casifufrgs
O documento discute a descoberta dos raios-X por Röntgen em 1895. A descoberta representou uma anomalia dentro dos paradigmas existentes sobre os raios catódicos na época e levou ao desenvolvimento da física moderna, marcada pela dualidade onda-partícula.
1) O documento descreve a história da espectroscopia, desde as experiências iniciais de Newton com a dispersão da luz até descobertas mais recentes no século 20.
2) Pesquisadores como Newton, Fraunhofer, Kirchhoff, Bunsen, Angstrom e outros realizaram descobertas fundamentais sobre os espectros de emissão e absorção que levaram ao desenvolvimento da espectroscopia moderna.
3) A espectroscopia tornou-se uma importante técnica analítica para identificar elementos químicos e estudar a estr
A descoberta dos raios-X na perspectiva da teoria de Kuhncasifufrgs
Aula ministrada na disciplina Marcos no desenvolvimento da física, no Mestrado Nacional Profissional em Ensino de Física. Universidade Federal Rural do Semi-Árido.
O documento descreve a história da descoberta da radioatividade, começando com os experimentos de J.J. Thomson que levaram à descoberta do elétron e do átomo. Roentgen descobriu os raios-X em 1895. Becquerel descobriu a radioatividade natural em urânio em 1896. Rutherford identificou as partículas alfa e beta em 1900. Marie e Pierre Curie isolaram novos elementos radioativos, o polônio e o rádio, em 1898. A fissão nuclear foi descoberta por Lise Meitner e Otto
Difratometria e fluorescencia de raios-Xcasifufrgs
O documento fornece informações sobre Carlos Alberto dos Santos, professor visitante no Departamento de Ciências Exatas e Naturais da Universidade Federal Rural do Semi-Árido. Ele também lista artigos publicados por Carlos Alberto sobre difratometria e fluorescência de raios-X e fornece detalhes sobre seus trabalhos nessas áreas.
1) O físico alemão Wilhelm Roentgen descobriu os raios-X em 1895 enquanto pesquisava um tubo catódico em seu laboratório. 2) Ele observou que uma tela coberta por um composto fluorescente era estimulada por uma radiação invisível vinda do tubo. 3) Em janeiro de 1896, Roentgen realizou a primeira radiografia da mão de sua esposa, mostrando a silhueta dos ossos.
O documento descreve experimentos de Charles e Francis Darwin e Karl Jansky que utilizaram o método científico. Os Darwins estudaram o crescimento de plantas em direção à luz e concluíram que há substâncias nas plantas ativadas pela luz. Jansky investigou ruídos em transmissões de rádio e descobriu que eles vinham do centro da Via Láctea, inaugurando a radioastronomia.
A descoberta da radioatividade ocorreu no século 19 quando Becquerel, ao deixar amostras de urânio expostas ao sol, notou que elas impressionavam filmes fotográficos mesmo na ausência de luz. Posteriormente, Pierre e Marie Curie isolaram novos elementos radioativos, o rádio e o polônio. Em 1903, os três dividiriam o Prêmio Nobel da Física por seus trabalhos pioneiros com a radioatividade.
Capítulo XXIII - Radioatividade e estrutura atômicaMárcio Martins
1) No final do século 19, físicos e químicos acreditavam ter descoberto as maiores verdades da ciência, mas alguns problemas permaneciam sem explicação.
2) Estudos da radiação catódica no final do século 19 revelaram que ela era composta de partículas carregadas, chamadas elétrons, com massa muito pequena.
3) Em 1897, J.J. Thomson mostrou que os elétrons eram constituíntes fundamentais da matéria, não importando sua origem, abrindo caminho para uma nova
1. O documento introduz o conceito de radiação de corpo negro e como ela levou ao desenvolvimento da física quântica. 2. A descrição clássica da emissão de radiação, representada pela lei de Rayleigh-Jeans, diverge para altas frequências, conhecida como "catástrofe do ultravioleta". 3. Planck propôs em 1900 um modelo quantizado para a emissão que se adequava aos dados experimentais, mas sua natureza quântica não foi compreendida de imediato.
O documento descreve experiências históricas que levaram ao entendimento da eletricidade e radioatividade. William Crookes observou raios catódicos saindo de ampolas de vidro com gás. Röentgen descobriu os raios X. Becquerel observou que urânio poderia impressionar filme fotográfico sem luz. Experimentos de Rutherford identificaram partículas alfa, beta e raios gama emitidos por materiais radioativos.
1) Antonie Henri Becquerel descobriu acidentalmente a radioatividade em 1896 ao notar manchas em uma chapa fotográfica exposta a urânio em um dia nublado.
2) Marie e Pierre Curie iniciaram estudos sobre radiação após o incentivo de Becquerel, levando Marie a descobrir os elementos polônio e rádio em 1898.
3) Becquerel, Marie e Pierre receberam o Prêmio Nobel de Física em 1903 em reconhecimento a suas contribuições para o estudo da radioatividade.
1) Antonie Henri Becquerel descobriu acidentalmente a radioatividade em 1896 ao notar manchas em uma chapa fotográfica exposta a urânio em um dia nublado.
2) Marie e Pierre Curie iniciaram estudos sobre radiação após o incentivo de Becquerel, e Marie descobriu os elementos polônio e rádio, altamente radioativos.
3) Becquerel, Marie e Pierre receberam o Prêmio Nobel de Física em 1903 por suas contribuições ao estudo da radioatividade.
Becquerel descobriu acidentalmente a radioatividade ao notar manchas em uma chapa fotográfica exposta a urânio sem luz solar. Marie e Pierre Curie posteriormente conduziram pesquisas sobre radioatividade, com Marie descobrindo o polônio e o rádio. Becquerel, Marie e Pierre receberam o Prêmio Nobel de Física em 1903 por suas contribuições ao estudo da radioatividade.
Este documento fornece um resumo da história da luz, desde as descobertas de Ibn Al Haytham no século XI até as modernas aplicações da luz em telecomunicações e tecnologia. Aborda contribuições científicas importantes como as de Newton, Maxwell, Einstein e outros, e como essas descobertas levaram ao desenvolvimento de tecnologias como os lasers e fibras ópticas.
O documento descreve a história da descoberta da energia nuclear, incluindo a descoberta dos raios-X por Roentgen, a descoberta da radioatividade por Becquerel e Curie, e a descoberta das radiações alfa, beta e gama. Também discute os processos de fissão e fusão nuclear e o desenvolvimento da energia nuclear para geração de energia em usinas nucleares.
Réstias da história no filme Oppenheimercasifufrgs
O documento apresenta informações sobre uma palestra sobre o filme "Oppenheimer" e o Projeto Manhattan. Aborda detalhes sobre cientistas retratados e não retratados no filme, como Fermi, Einstein e Noddack. Também discute a complexidade e contribuições de Oppenheimer para além do projeto, incluindo suas indicações ao Prêmio Nobel.
Desafios da interdisciplinaridade no ensino das ciências da naturezacasifufrgs
O documento é uma apresentação sobre interdisciplinaridade em ciências que inclui: 1) Informações sobre o palestrante como professor visitante e suas credenciais; 2) Vários tópicos e conceitos relacionados a interdisciplinaridade, necessidades científicas, desafios e abordagens transversais; 3) Referências a publicações acadêmicas sobre o tema.
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Este documento discute a história da astronomia fundamental através do estudo do espectro eletromagnético. Ele descreve as contribuições de Newton, Fraunhofer, Bunsen, Kirchhoff e Doppler na compreensão das linhas espectrais e como elas revelam propriedades das estrelas. Também discute a classificação estelar desenvolvida por Secchi e Cannon e como o desvio para o vermelho dos quasares distante levou ao Prêmio Nobel de 2011.
Este documento fornece uma introdução abrangente à espectroscopia. Resume os principais pontos da seguinte maneira:
1) A espectroscopia estuda a interação entre radiação e matéria, fornecendo informações sobre a estrutura, dinâmica e propriedades químicas e físicas de átomos, moléculas e outros sistemas.
2) O desenvolvimento da espectroscopia foi fundamental para o estabelecimento da teoria quântica e levou a várias descobertas químic
A descoberta dos raios-X na perspectiva da teoria de Kuhn Parte 2casifufrgs
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1) O documento descreve a história da espectroscopia, desde as experiências iniciais de Newton com a dispersão da luz até descobertas mais recentes no século 20.
2) Pesquisadores como Newton, Fraunhofer, Kirchhoff, Bunsen, Angstrom e outros realizaram descobertas fundamentais sobre os espectros de emissão e absorção que levaram ao desenvolvimento da espectroscopia moderna.
3) A espectroscopia tornou-se uma importante técnica analítica para identificar elementos químicos e estudar a estr
A descoberta dos raios-X na perspectiva da teoria de Kuhncasifufrgs
Aula ministrada na disciplina Marcos no desenvolvimento da física, no Mestrado Nacional Profissional em Ensino de Física. Universidade Federal Rural do Semi-Árido.
O documento descreve a história da descoberta da radioatividade, começando com os experimentos de J.J. Thomson que levaram à descoberta do elétron e do átomo. Roentgen descobriu os raios-X em 1895. Becquerel descobriu a radioatividade natural em urânio em 1896. Rutherford identificou as partículas alfa e beta em 1900. Marie e Pierre Curie isolaram novos elementos radioativos, o polônio e o rádio, em 1898. A fissão nuclear foi descoberta por Lise Meitner e Otto
Difratometria e fluorescencia de raios-Xcasifufrgs
O documento fornece informações sobre Carlos Alberto dos Santos, professor visitante no Departamento de Ciências Exatas e Naturais da Universidade Federal Rural do Semi-Árido. Ele também lista artigos publicados por Carlos Alberto sobre difratometria e fluorescência de raios-X e fornece detalhes sobre seus trabalhos nessas áreas.
1) O físico alemão Wilhelm Roentgen descobriu os raios-X em 1895 enquanto pesquisava um tubo catódico em seu laboratório. 2) Ele observou que uma tela coberta por um composto fluorescente era estimulada por uma radiação invisível vinda do tubo. 3) Em janeiro de 1896, Roentgen realizou a primeira radiografia da mão de sua esposa, mostrando a silhueta dos ossos.
O documento descreve experimentos de Charles e Francis Darwin e Karl Jansky que utilizaram o método científico. Os Darwins estudaram o crescimento de plantas em direção à luz e concluíram que há substâncias nas plantas ativadas pela luz. Jansky investigou ruídos em transmissões de rádio e descobriu que eles vinham do centro da Via Láctea, inaugurando a radioastronomia.
A descoberta da radioatividade ocorreu no século 19 quando Becquerel, ao deixar amostras de urânio expostas ao sol, notou que elas impressionavam filmes fotográficos mesmo na ausência de luz. Posteriormente, Pierre e Marie Curie isolaram novos elementos radioativos, o rádio e o polônio. Em 1903, os três dividiriam o Prêmio Nobel da Física por seus trabalhos pioneiros com a radioatividade.
Capítulo XXIII - Radioatividade e estrutura atômicaMárcio Martins
1) No final do século 19, físicos e químicos acreditavam ter descoberto as maiores verdades da ciência, mas alguns problemas permaneciam sem explicação.
2) Estudos da radiação catódica no final do século 19 revelaram que ela era composta de partículas carregadas, chamadas elétrons, com massa muito pequena.
3) Em 1897, J.J. Thomson mostrou que os elétrons eram constituíntes fundamentais da matéria, não importando sua origem, abrindo caminho para uma nova
1. O documento introduz o conceito de radiação de corpo negro e como ela levou ao desenvolvimento da física quântica. 2. A descrição clássica da emissão de radiação, representada pela lei de Rayleigh-Jeans, diverge para altas frequências, conhecida como "catástrofe do ultravioleta". 3. Planck propôs em 1900 um modelo quantizado para a emissão que se adequava aos dados experimentais, mas sua natureza quântica não foi compreendida de imediato.
O documento descreve experiências históricas que levaram ao entendimento da eletricidade e radioatividade. William Crookes observou raios catódicos saindo de ampolas de vidro com gás. Röentgen descobriu os raios X. Becquerel observou que urânio poderia impressionar filme fotográfico sem luz. Experimentos de Rutherford identificaram partículas alfa, beta e raios gama emitidos por materiais radioativos.
1) Antonie Henri Becquerel descobriu acidentalmente a radioatividade em 1896 ao notar manchas em uma chapa fotográfica exposta a urânio em um dia nublado.
2) Marie e Pierre Curie iniciaram estudos sobre radiação após o incentivo de Becquerel, levando Marie a descobrir os elementos polônio e rádio em 1898.
3) Becquerel, Marie e Pierre receberam o Prêmio Nobel de Física em 1903 em reconhecimento a suas contribuições para o estudo da radioatividade.
1) Antonie Henri Becquerel descobriu acidentalmente a radioatividade em 1896 ao notar manchas em uma chapa fotográfica exposta a urânio em um dia nublado.
2) Marie e Pierre Curie iniciaram estudos sobre radiação após o incentivo de Becquerel, e Marie descobriu os elementos polônio e rádio, altamente radioativos.
3) Becquerel, Marie e Pierre receberam o Prêmio Nobel de Física em 1903 por suas contribuições ao estudo da radioatividade.
Becquerel descobriu acidentalmente a radioatividade ao notar manchas em uma chapa fotográfica exposta a urânio sem luz solar. Marie e Pierre Curie posteriormente conduziram pesquisas sobre radioatividade, com Marie descobrindo o polônio e o rádio. Becquerel, Marie e Pierre receberam o Prêmio Nobel de Física em 1903 por suas contribuições ao estudo da radioatividade.
Este documento fornece um resumo da história da luz, desde as descobertas de Ibn Al Haytham no século XI até as modernas aplicações da luz em telecomunicações e tecnologia. Aborda contribuições científicas importantes como as de Newton, Maxwell, Einstein e outros, e como essas descobertas levaram ao desenvolvimento de tecnologias como os lasers e fibras ópticas.
O documento descreve a história da descoberta da energia nuclear, incluindo a descoberta dos raios-X por Roentgen, a descoberta da radioatividade por Becquerel e Curie, e a descoberta das radiações alfa, beta e gama. Também discute os processos de fissão e fusão nuclear e o desenvolvimento da energia nuclear para geração de energia em usinas nucleares.
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O documento descreve os primeiros anos da mecânica quântica, incluindo as contribuições de Heisenberg, Schrödinger, Bohr, de Broglie e outros. Apresenta a dualidade partícula-onda, a formulação matricial da mecânica quântica por Heisenberg e a equação de onda de Schrödinger, consolidando as duas abordagens iniciais da teoria.
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O documento fornece informações sobre Carlos Alberto dos Santos, professor convidado da UFERSA para o Mestrado Nacional Profissional de Ensino de Física. É apresentada sua disciplina de Física Contemporânea ministrada no IF-UFAL no ano de 2020.1, incluindo seu endereço de e-mail para contato.
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O documento descreve a vida e carreira científica de Marie Curie, incluindo sua descoberta do polônio e rádio em 1898. Apresenta detalhes sobre sua educação na Polônia e trabalho pioneiro em radioatividade em Paris. Também discute seu trabalho humanitário durante a Primeira Guerra Mundial, quando treinou enfermeiras em radiologia e estabeleceu unidades móveis de raio-x.
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A descoberta da radioatividade na perspectiva da teoria de Kuhn Parte 1: Poincaré e Becquerel
1. MNPEF – UFERSA, 2016.2
Carlos Alberto dos Santos
Professor Visitante
Departamento de Ciências Exatas e Naturais
Univ. Federal Rural do Semi-Árido
Mestrado Nacional Profissional de Ensino de Física
Marcos no Desenvolvimento da Física
cas.ufrgs@gmail.com
5. MNPEF – UFERSA, 2016.2https://www.if.ufrgs.br/tex/fis142/fismod/mod06/m_s02.html
A Descoberta da Radioatividade
Baseado no artigo de R.A. MARTINS
Como Becquerel não descobriu a radioatividade
Caderno Catarinense de Ensino de Física 7 (1990) 27-45
8. MNPEF – UFERSA, 2016.2
POINCARÉ, H. Les rayons cathodiques et les rayons Roentgen. Revue Générale des
Sciences, 7, 52-59 (1896).
É, portanto, o vidro que emite os raios Roentgen, e ele os
emite tornando-se fluorescente. Podemos nos perguntar se
todos os corpos cuja fluorescência seja suficientemente
intensa não emitiriam, além de raios luminosos, os raios X
de Roentgen, qualquer que seja a causa de sua
fluorescência.
10. MNPEF – UFERSA, 2016.2
Com o sulfato duplo de urânio e
potássio, de que possuo alguns
cristais sob a forma de uma crosta
transparente, fina, realizei a
seguinte experiência:
11. MNPEF – UFERSA, 2016.2
BECQUEREL, H. Sur les radiations émises par phosphorescence. Comptes Rendus, 122,
420-421 (1896)
Envolve-se uma chapa fotográfica de Lumiére em duas folhas
de papel negro muito espesso, de tal forma que a chapa não
se escureça mesmo exposta ao Sol durante um dia. Coloca-se
uma placa da substância fosforescente sobre o papel, do lado
de fora, e o conjunto é exposto ao Sol durante várias horas.
Quando se revela a chapa fotográfica, surge a silhueta da
substância fosforescente, que aparece negra no negativo. Se
for colocada uma moeda ou uma chapa metálica perfurada,
entre a substância fosforescente e o papel, a imagem desses
objetos poderá ser vista no negativo.
13. MNPEF – UFERSA, 2016.2https://www.if.ufrgs.br/tex/fis142/fismod/mod06/m_s02.html
Note-se que Becquerel conhece os trabalhos anteriores de
Henry e Niewenglowski e que reproduz, sem grande
alteração, o experimento do segundo. Apenas testou uma
nova substância - o sulfato duplo de uranila e potássio -
confirmando, também nesse caso, a hipótese de Poincaré.
Ciência Normal
15. MNPEF – UFERSA, 2016.2
BECQUEREL, H. Sur les radiations invisibles émises par les corps phosphorescents.
Comptes Rendus, 122, 501-503 (1896)
Insistirei particularmente sobre o seguinte fato, que me parece muito
importante e alheio ao domínio dos fenômenos que se poderia
esperar observar. As mesmas lamelas cristalinas, colocadas junto a
chapas fotográficas, nas mesmas condições, isoladas pelos mesmos
anteparos, mas sem receber excitação por incidência de radiação e
mantidas na obscuridade, ainda produzem as mesmas impressões
fotográficas. Eis de que maneira fui levado a fazer essa observação:
16. MNPEF – UFERSA, 2016.2
dentre as experiências precedentes, algumas foram preparadas na
quarta-feira, 26, e na quinta-feira, 27 de fevereiro; e como, nesses dias,
o Sol apareceu apenas de modo intermitente, conservei as
experiências que havia preparado e coloquei as placas com seus
envoltórios na obscuridade de uma gaveta de um móvel, deixando as
lâminas do sal de urânio em seu lugar. Como o Sol não apareceu de
novo nos dias seguintes, revelei as placas fotográficas a 1o de março,
esperando encontrar imagens muito fracas.
BECQUEREL, H. Sur les radiations invisibles émises par les corps phosphorescents.
Comptes Rendus, 122, 501-503 (1896)
17. MNPEF – UFERSA, 2016.2
Ao contrário, as silhuetas apareceram com grande intensidade.
Pensei logo que a ação devia ter continuado na obscuridade e preparei
a experiência seguinte:
BECQUEREL, H. Sur les radiations invisibles émises par les corps phosphorescents.
Comptes Rendus, 122, 501-503 (1896)
Primeira anomalia
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No fundo de uma caixa de cartão opaco coloquei uma placa
fotográfica; depois, sobre o lado sensível, coloquei uma lamela de sal
de urânio, lamela convexa e que tocava a gelatina apenas em poucos
pontos; então, ao lado, na mesma placa, coloquei outra lâmina do
mesmo sal, separada da gelatina por uma fina lâmina de vidro. Após
realizar essa operação, na sala escura, a caixa foi fechada, então
colocada dentro de outra caixa de papelão e por fim dentro de uma
gaveta. (…) Após cinco horas, revelei as placas e as silhuetas das
lâminas cristalinas apareceram em negro, como nas experiências
precedentes, como se tivessem se tornado fosforescentes pela
luz.
BECQUEREL, H. Sur les radiations invisibles émises par les corps phosphorescents.
Comptes Rendus, 122, 501-503 (1896)
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É importante notar que este fenômeno não parece dever ser atribuído
a radiações luminosas emitidas por fosforescência, já que após
1/100 de segundo estas radiações [fosforescência usual] se
tornam tão fracas que são quase imperceptíveis.
Uma hipótese que surge muito naturalmente ao espírito seria a
suposição de que essas radiações, cujos efeitos possuem uma forte
analogia com os efeitos produzidos pelas radiações estudadas por
Lenard e Roentgen, poderiam ser radiações invisíveis emitidas
por fosforescência, cuja duração de persistência fosse
infinitamente maior do que a das radiações luminosas emitidas
por essas substâncias.
BECQUEREL, H. Sur les radiations invisibles émises par les corps phosphorescents.
Comptes Rendus, 122, 501-503 (1896)
20. MNPEF – UFERSA, 2016.2
No entanto, as experiências presentes, sem serem contrárias a essa
hipótese, não permitem formulá-la. As experiências que estou
desenvolvendo agora poderão, espero, contribuir com algum
esclarecimento sobre esse novo tipo de fenômeno.
BECQUEREL, H. Sur les radiations invisibles émises par les corps phosphorescents.
Comptes Rendus, 122, 501-503 (1896)
"novo tipo de fenômeno”? A única
novidade é que a fosforescência
invisível parecia durar muito mais
do que a fosforescência visível (o
que não era, de modo algum,
contrário ao que se conhecia
21. MNPEF – UFERSA, 2016.2
Até aqui, tudo normal,
dentro do paradigma
existente.
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Mas, às custas de
enganos
experimentais de
Becquerel.
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Em suma, a partir de seus resultados experimentais Becquerel chegou
às seguintes conclusões sobre os raios do urânio:
Descarregam um eletroscópio.
Se refletem na superfície de um metal.
Se refratam ao atravessar o vidro.
Detectou esses raios em amostras de sulfeto de cálcio.
A intensidade da radiação emitida por sais de urânio aumentava
quando estimulado pela luz.
A radiação pode ser polarizada.
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Portanto, até o início de
maio de 1896 Becquerel
achava que a radiação
penetrante vinha de um
processo de
fosforescência de longa
persistência
Mas, o pior
ainda estava
por vir
24. MNPEF – UFERSA, 2016.2
BECQUEREL, H. Émission de radiations nouvelles par l’uranium métallique. Comptes
Rendus, 122, 1086-1088 (1896).
Depois de ter observado que todos os compostos de urânio
(luminescentes ou não) emitiam essas mesmas radiações invisíveis,
Becquerel resolve testar o urânio metálico e verifica que ele também
emite a radiação.
Ora, isso poderia ter mostrado que
não se tratava de um fenômeno de
fosforescência e sim algo de outra
natureza. Mas, Becquerel . . .
25. MNPEF – UFERSA, 2016.2
BECQUEREL, H. Émission de radiations nouvelles par l’uranium métallique. Comptes
Rendus, 122, 1086-1088 (1896).
Continuando o estudo desses novos fenômenos, pensei que
não era desprovido de interesse apontar a emissão
produzida pelo urânio que, creio, é o primeiro exemplo de
um metal que apresenta um fenômeno da classe de uma
fosforescência invisível.
Anomalia, crise,
conflito com o
paradigma da
fosforescência
26. MNPEF – UFERSA, 2016.2
Seria natural, a partir daí, pesquisar a existência
de outros elementos que emitissem radiações
semelhantes, mas Becquerel não o faz. Após esse
trabalho, de 18 de maio, ele parece se
desinteressar e abandona esse estudo.
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Anomalias observadas e ignoradas por
Becquerel:
Intensidade da radiação
aumentou sem interação com a
luz. Contrário ao fenômeno da
fluorescência.
Urânio metálico também emite a
radiação. Mas, nenhum metal
puro pode ser fosforescente.
Ficou
preso ao
paradigma
28. MNPEF – UFERSA, 2016.2cas.ufrgs@gmail.com
Poderiam os erros de Becquerel ter
sido evitados?
Com uma melhor metodologia
experimental?
Com uma análise crítica a
respeito de suas pré-concepções?
Ele poderia ter feito o que fez
Marie Curie?