A mulher expressa tristeza e desespero por estar desempregada há três meses e ter três filhos para sustentar. Ela fala três línguas e tem três profissões, mas não consegue encontrar trabalho. Pede ajuda oferecendo um emprego, e não esmolas, e deseja vender o carro porque precisa do dinheiro.
9. Casas de famílias que foram afetadas pela crise financeira
10. A CRISE DE 1929 E SEUS REFLEXOS NA ECONOMIA MUND IAL
11.
12. Ao longo de Outubro foram postas à venda cerca de 40 milhões de ações a preço baixo, acentuando-se a sua queda que em alguns casos atingiu 90% do seu valor. No dia 24 de Outubro de 1929 , a “quinta-feira negra” , 13 milhões de ações foram postas à venda abaixo do seu valor real e não foram compradas , o que provocou o crash na bolsa de valores .
14. Retração do comércio mundial . - Com a crise os EUA retiraram os seus capitais da Europa, o que levou à falência de muitos bancos, sobretudo na Áustria, na Alemanha e na Inglaterra, e de muitas empresas que dependiam dos empréstimos bancários. Retirada dos capitais americanos na Europa . - Com a crise a maior parte dos países reduziu ao máximo as suas compras ao estrangeiro. O comércio mundial sofreu, como tal, uma enorme diminuição, que afetou quer os países industrializados, que não conseguiam escoar os seus produtos, quer os países subdesenvolvidos, que não conseguiam exportar as suas matérias-primas e produtos agrícolas (Ex: café no Brasil , lã na Austrália, cereais na Argentina, etc). Principais razões : A “grande depressão”: a mundialização da crise
15. ▪ Aumento da criminalidade. ▪ Agitação social. ▪ Ressurgimento das práticas racistas. ▪ Suicídios. ▪ Fome (“Sopa dos pobres”) e miséria (“Hoovervilles”). ▪ Aumento do desemprego. ▪ Demissão dos trabalhadores. ▪ Ruína dos agricultores e da classe média (pois perderam as poupanças que tinham nos bancos). ▪ Falência de bancos (5000 entre 1929-32). ▪ Falência de pequenas e médias empresas. ▪ Ruína dos acionistas. Principais vítimas A CRISE SOCIAL Principais problemas sociais
16. AS RESPOSTAS À CRISE: A INTERVENÇÃO DO ESTADO NA ECONOMIA diminuir o desemprego para aumentar o poder de compra e, como tal, o consumo. Estados Unidos da América Objetivos: Medidas: concessão de indenizações aos agricultores que reduziram as suas áreas de cultivo a fim de diminuírem a produção; concessão de créditos agrícolas para pagamento de dívidas; fixação dos níveis de produção e dos preços de venda ao público; criação de legislação para controlar a atividade da Bolsa e dos Bancos; realização de grandes obras públicas (barragens, canais, escolas, estradas, pontes, caminhos-de-ferro…) para combater o desemprego; diminuição do horário de trabalho para 40 horas semanais; O presidente dos E.U.A., Franklin Roosevelt, incrementou, a partir de inícios de 1933, uma nova política econômica, o New Deal (Nova Distribuição), que defendia o intervencionismo do Estado na economia baseada nas teorias do economicista inglês John Keynes.
17. Resultados: estabelecimento do salário mínimo nacional; criação do Welfare State (Estado Providência) ou segurança social: subsídios de desemprego, de doença, de velhice e de invalidez. diminuição do desemprego (baixou cerca de 50% entre 1933 e 1937); aumento da produção industrial; recuperação da economia e reforço do poder do Estado (protecionista).