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A cidade
Serras
e as
A cidade – Paris (Cap. I- VIII)
CAPÍTULO I
• Protagonista: “Meu amigo Jacinto nasceu em palácio, com
cento e nove contos de renda em terras de semeadura, de
vinhedo, de cortiça e olival.”
• Narrador-testemunha: José Fernandes
*focaliza a ação do outro personagem;
*apresenta ao contar a história seu ponto de vista;
• Conhece Jacinto em Paris, onde foi estudar por ter sido
expulso de uma faculdade em Portugal : esborrachara a
cara do dr. Pais Pita.
• -Alguém espontâneo, que apesar de estar na cidade, não se
rende ao encanto da modernidade.
Ponto de Vista do Narrador
José Fernandes: narrador-testemunha, só pode
contar o que observa e embute em seu
testemunho críticas pessoais
Jacinto – homem civilizado e moderno do
final do século XIX
José Fernandes – português bruto do campo;
tem instrução, mas não ao ponto de sufocar
sua forma espontânea de viver.
Ponto de vista de alguém do campo (Mescla de
estilos para efetuar a crítica: ironia; naturalismo)
“Por uma conclusão bem natural, a idéia de civilização, para
Jacinto, não se separava da imagem da cidade, de uma enorme
cidade, com todos os seus vastos órgãos funcionando
poderosamente. Nem este meu supercivilizado amigo compreendia
que longe de armazéns servidos por três mil caixeiros; de
mercados onde se despejam os vergéis e lezírias de trinta
províncias; e de bancos em que retine o ouro universal; e de
fábricas fumegando com ânsia, inventando com ânsia; e de
bibliotecas abarrotadas, a estalar com a papelada de séculos; e de
fundas milhas de ruas, cortadas por baixo e por cima, de fios de
telégrafos, de fios de telefones, de canos de gases, de canos de
fezes; e da fila atroante de ônibus, “trainways”, carroças,
velocípedes, calhambeques, parelhas de luxo; e de dois milhões
de vaga humanidade, fervilhando, a ofegar, através da polícia, na
busca dura do pão ou sob a ilusão do gozo - o homem do século
XIX pudesse saborear , plenamente, a delícia de viver! ...
Paris segundo Jacinto
Positivista, Jacinto defende a idéia de que “o homem só é
superiormente feliz quando é superiormente civilizado.”
Equação metafísica
SUMA CIÊNCIA }
X } = SUMA FELICIDADE
SUMA POTÊNCIA }
-Exemplo : o telescópio – o olho primitivo, elevado pela civilização à
sua máxima potência.
-Jacinto visita um parque : toda a intelectualidade, nos campos, se
esteriliza, e só resta a bestialidade.”
2O. CAPÍTULO – Tédio
• -Reencontro com Jacinto, sete anos depois.
• -202 equipado: elevador, biblioteca monstruosa,
telégrafo.
• -Jacinto está muito ocupado com obrigações sociais, nas
quais não acha graça. Tédio.
• -Informações desnecessárias. Senso prático de José
Fernandes:
O telégrafo anunciava que a fragata russa Azoff entrara em
Marselha com avaria. Desejei saber, inquieto, se o
prejudicava diretamente aquela avaria da Azoff.
• -Da Azoff?...Aavaria? A mim? ....Não! É uma notícia.”
• -José Fernandes não se adapta aos instrumentos.
3 º /4o.. CAPÍTULOS –
“Arrefecimento da devoção”
• O dia-a-dia no 202.(José Fernandes se hospeda no
202).
• Jacinto não acha mais graça na multidão de Paris, nas
lojas e não mais consegue perceber a grandiosidade da
cidade em comparação com a natureza.
• Incidentes:
-Estoura um cano de água quente, a alta sociedade fica
sabendo. Jacinto recebe vários telegramas sarcásticos,
como o do Grão-Duque Casimiro dizendo que não
apareceria no 202 sem que tivesse uma bóia.
-Em uma recepção ao Grão-Duque, o peixe que seria
servido fica preso no elevador. Os convidados se põem
a pescá-lo inutilmente.
Relações humanas
• -Amizades sarcásticas;
• -Amor sexual de José Fernandes por Madame Colombe
• “uma criatura seca, muito morena, quase tisnada, com dois
fundos olhos taciturnos e tristes, e uma mata de cabelos
amarelados...E foi somente ao findarmos o pato que me ergui,
amarfanhando convulsamente o guardanapo, e a tremer lhe
beijei a boca, todo a tremer, em um beijo profundo e terrível, em
que deixei a alma, entre saliva e gosto de pimentão.
Amei aquela criatura. Amei aquela criatura com amor, com
todos os amores que estão no amor, o amor divino, o amor
humano, o amor bestial, como Santo Antonio amava a Virgem,
como Romeu amava Julieta, como um bode ama uma cabra.”
• Frivolidade da Madame de Oriol. (Amantes da nossa roda, vá!
Um lacaio não!...Se quer dormir com os criados que emigre
para o fundo da província, para a sua casa de Corbelle. E lá até
com animais”)
Um outro ponto de vista –
A visita a Sacré-Coeur
“Aí estava, pois a cidade, augusta criação da
humanidade....(ironia)
Onde estão os teus armazéns...?E os bancos...?E as
bibliotecas...?Tudo se fundiu em uma nódoa parda que suja a
Terra...a sublime edificação dos tempos não é mais que um
silencioso monturo da espessura da cor do pó final. O que será
então aos olhos de Deus![...] é talvez tudo uma ilusão...E a
cidade a maior ilusão.
Alegria como a haverá na cidade para esses milhões de seres que
tumultuam na arquejante ocupação do desejar – e que, nunca
fartando o desejo, incessantemente padecem de desilusão,
desesperança ou derota?
A transformação
- Jacinto decide ir a Portugal para participar
da cerimônia do enterro dos restos mortais
de seus antepassados;
- Retorno: uma série de confusões levam
Jacinto a se tornar simples (perde a
bagagem, dorme em lugar simples, etc);
- A viagem;
Finalmente as Serras
Ops,
Lentamente, Jacinto vai mudando de
opinião
Tema : Modernidade vs Atraso
Qual a questão posta em debate?
Qual é a posição do autor sobre o tema?
Qual é a sua posição?
Proposta de redação.
Instruções:
-Discutir se a modernidade realmente trouxe um vida
melhor para o homem;
-Há dois pontos de partida: a modernidade trouxe
muitos problemas que tornam a vida problemática; a
modernidade realmente melhorou a vida das pessoas;
-Não se deve discutir a vida no campo; pode-se usá-lo
para comparar e argumentar;
-Não use o “eu”, nem o “você”;
-No primeiro parágrafo você deve fazer uma descrição
das mudanças que ocorreram no século XX, para
depois entrar na questão.

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  • 2. A cidade – Paris (Cap. I- VIII) CAPÍTULO I • Protagonista: “Meu amigo Jacinto nasceu em palácio, com cento e nove contos de renda em terras de semeadura, de vinhedo, de cortiça e olival.” • Narrador-testemunha: José Fernandes *focaliza a ação do outro personagem; *apresenta ao contar a história seu ponto de vista; • Conhece Jacinto em Paris, onde foi estudar por ter sido expulso de uma faculdade em Portugal : esborrachara a cara do dr. Pais Pita. • -Alguém espontâneo, que apesar de estar na cidade, não se rende ao encanto da modernidade.
  • 3. Ponto de Vista do Narrador José Fernandes: narrador-testemunha, só pode contar o que observa e embute em seu testemunho críticas pessoais Jacinto – homem civilizado e moderno do final do século XIX José Fernandes – português bruto do campo; tem instrução, mas não ao ponto de sufocar sua forma espontânea de viver.
  • 4. Ponto de vista de alguém do campo (Mescla de estilos para efetuar a crítica: ironia; naturalismo) “Por uma conclusão bem natural, a idéia de civilização, para Jacinto, não se separava da imagem da cidade, de uma enorme cidade, com todos os seus vastos órgãos funcionando poderosamente. Nem este meu supercivilizado amigo compreendia que longe de armazéns servidos por três mil caixeiros; de mercados onde se despejam os vergéis e lezírias de trinta províncias; e de bancos em que retine o ouro universal; e de fábricas fumegando com ânsia, inventando com ânsia; e de bibliotecas abarrotadas, a estalar com a papelada de séculos; e de fundas milhas de ruas, cortadas por baixo e por cima, de fios de telégrafos, de fios de telefones, de canos de gases, de canos de fezes; e da fila atroante de ônibus, “trainways”, carroças, velocípedes, calhambeques, parelhas de luxo; e de dois milhões de vaga humanidade, fervilhando, a ofegar, através da polícia, na busca dura do pão ou sob a ilusão do gozo - o homem do século XIX pudesse saborear , plenamente, a delícia de viver! ...
  • 5. Paris segundo Jacinto Positivista, Jacinto defende a idéia de que “o homem só é superiormente feliz quando é superiormente civilizado.” Equação metafísica SUMA CIÊNCIA } X } = SUMA FELICIDADE SUMA POTÊNCIA } -Exemplo : o telescópio – o olho primitivo, elevado pela civilização à sua máxima potência. -Jacinto visita um parque : toda a intelectualidade, nos campos, se esteriliza, e só resta a bestialidade.”
  • 6. 2O. CAPÍTULO – Tédio • -Reencontro com Jacinto, sete anos depois. • -202 equipado: elevador, biblioteca monstruosa, telégrafo. • -Jacinto está muito ocupado com obrigações sociais, nas quais não acha graça. Tédio. • -Informações desnecessárias. Senso prático de José Fernandes: O telégrafo anunciava que a fragata russa Azoff entrara em Marselha com avaria. Desejei saber, inquieto, se o prejudicava diretamente aquela avaria da Azoff. • -Da Azoff?...Aavaria? A mim? ....Não! É uma notícia.” • -José Fernandes não se adapta aos instrumentos.
  • 7. 3 º /4o.. CAPÍTULOS – “Arrefecimento da devoção” • O dia-a-dia no 202.(José Fernandes se hospeda no 202). • Jacinto não acha mais graça na multidão de Paris, nas lojas e não mais consegue perceber a grandiosidade da cidade em comparação com a natureza. • Incidentes: -Estoura um cano de água quente, a alta sociedade fica sabendo. Jacinto recebe vários telegramas sarcásticos, como o do Grão-Duque Casimiro dizendo que não apareceria no 202 sem que tivesse uma bóia. -Em uma recepção ao Grão-Duque, o peixe que seria servido fica preso no elevador. Os convidados se põem a pescá-lo inutilmente.
  • 8. Relações humanas • -Amizades sarcásticas; • -Amor sexual de José Fernandes por Madame Colombe • “uma criatura seca, muito morena, quase tisnada, com dois fundos olhos taciturnos e tristes, e uma mata de cabelos amarelados...E foi somente ao findarmos o pato que me ergui, amarfanhando convulsamente o guardanapo, e a tremer lhe beijei a boca, todo a tremer, em um beijo profundo e terrível, em que deixei a alma, entre saliva e gosto de pimentão. Amei aquela criatura. Amei aquela criatura com amor, com todos os amores que estão no amor, o amor divino, o amor humano, o amor bestial, como Santo Antonio amava a Virgem, como Romeu amava Julieta, como um bode ama uma cabra.” • Frivolidade da Madame de Oriol. (Amantes da nossa roda, vá! Um lacaio não!...Se quer dormir com os criados que emigre para o fundo da província, para a sua casa de Corbelle. E lá até com animais”)
  • 9. Um outro ponto de vista – A visita a Sacré-Coeur “Aí estava, pois a cidade, augusta criação da humanidade....(ironia) Onde estão os teus armazéns...?E os bancos...?E as bibliotecas...?Tudo se fundiu em uma nódoa parda que suja a Terra...a sublime edificação dos tempos não é mais que um silencioso monturo da espessura da cor do pó final. O que será então aos olhos de Deus![...] é talvez tudo uma ilusão...E a cidade a maior ilusão. Alegria como a haverá na cidade para esses milhões de seres que tumultuam na arquejante ocupação do desejar – e que, nunca fartando o desejo, incessantemente padecem de desilusão, desesperança ou derota?
  • 10.
  • 11. A transformação - Jacinto decide ir a Portugal para participar da cerimônia do enterro dos restos mortais de seus antepassados; - Retorno: uma série de confusões levam Jacinto a se tornar simples (perde a bagagem, dorme em lugar simples, etc); - A viagem;
  • 12.
  • 14. Ops,
  • 15. Lentamente, Jacinto vai mudando de opinião Tema : Modernidade vs Atraso Qual a questão posta em debate? Qual é a posição do autor sobre o tema? Qual é a sua posição?
  • 16. Proposta de redação. Instruções: -Discutir se a modernidade realmente trouxe um vida melhor para o homem; -Há dois pontos de partida: a modernidade trouxe muitos problemas que tornam a vida problemática; a modernidade realmente melhorou a vida das pessoas; -Não se deve discutir a vida no campo; pode-se usá-lo para comparar e argumentar; -Não use o “eu”, nem o “você”; -No primeiro parágrafo você deve fazer uma descrição das mudanças que ocorreram no século XX, para depois entrar na questão.