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ESCOLA SECUNDÁRIA JOÃO
   GONÇALVES ZARCO
    ÁREA: Sociedade, Tecnologia e Ciência

           NÚCLEO GERADOR: 1

      DR 4 – Contexto Macro-Estrutural

       FORMADOR(A): Cristina Soares




                                            Realizado por:

                                               Nuno Pinto




                 2010/2011
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2010/2011




            ÍNDICE DE IMAGENS
            Ilustração I – Foguetão em lançamento ……………………………………….                      6

            Ilustração II – Sputnik ……………………………………………………………                             8

            Ilustração III – Foguetão de combustível líquido ………………………..……              9

            Ilustração IV – Foguetão de combustível sólido ………………………………                 9

            Ilustração V – Foguetão de combustível híbrido ……………………………... 10

            Ilustração VI – Foguetão de fusão ……………………………………………..                      10

            Ilustração VII – Foguetão de um estágio ………………………………………                    11

            Ilustração VIII – Foguetão de vários estágios ………………………………… 11

            Ilustração IX – Estrutura de foguetão ………………………………………….                    12




            Nuno Miguel Rodrigues Pinto                                            2
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            SUMÁRIO
               0. INTRODUÇAO ……………………………………………………………                                    4

               1. O FOGUETÃO ……………………………………………………………                                    5

                   1.1.   Princípios Gerais …………………………………………………                         5

                   1.2.   História …………………………………………………………….                             7

                   1.3.   Tipos de foguetões ……………………………………………….                        9

                   1.4.   Modo de funcionamento …………………………………………                       12

               2. CONCLUSÃO …………………………………………………………….. 14

               BIBLIOGRAFIA




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               0. INTRODUÇÃO
            A realização deste trabalho surge no âmbito do DR 4 – Contexto Macro-
            Estrutural, da área de Sociedade, Tecnologia e Ciência, da Escola Secundaria
            João Gonçalves Zarco, tendo sido proposta a elaboração de um trabalho, com
            temática opcional, optei pelo tema O Foguetão.

            Os objectivos que pretendo alcançar com a realização deste trabalho são:

                   Aprofundar conhecimentos relativos ao foguetão;
                   Realizar um breve enquadramento histórico da temática;
                   Distinguir os diversos tipo de foguetões;
                   Compreender os princípios gerais de funcionamento.

            Este    trabalho    encontra-se     estruturado    em    três   partes   (introdução,
            desenvolvimento e conclusão) sendo que no desenvolvimento serão abordados
            os conteúdos relativos à temática. A recolha de informação realizou-se através
            da internet.

            O foguetão é um veículo espacial que, das primeiras experiências de
            lançamento à construção do vaivém, teve um papel primordial nas viagens ao
            espaço. Alguns dos momentos mais importantes destas viagens foram o
            lançamento do primeiro satélite - o Sputnik - pelos soviéticos, o lançamento do
            foguetão Saturno V pelos americanos e a primeira viagem à Lua realizada pelo
            Apollo XI.

            O foguetão é um veículo que se movimenta no vácuo do espaço, necessitando
            transportar oxigénio (para além do combustível), caso contrário a combustão
            não se realiza É muito potente, uma vez que precisa de alcançar grande
            velocidade para ultrapassar o campo de gravidade da Terra.




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                1. O FOGUETÃO
            Um foguetão é uma máquina que se desloca expelindo atrás de si
            um fluxo de gás a alta velocidade. Por conservação da quantidade de
            movimento (massa multiplicada por velocidade), o foguetão desloca-se no
            sentido contrário com velocidade tal que, multiplicada pela massa do foguetão,
            o valor da quantidade de movimento é igual ao dos gases expelidos.

            Por extensão, o veículo, geralmente espacial, que possui motor(es) de
            propulsão deste tipo é denominado foguete, foguetão ou míssil. Normalmente,
            o seu objectivo é enviar objectos (especialmente satélites artificiais e sondas
            espaciais) e/ou naves espaciais e homens ao espaço.




                   1.1. Princípios Gerais
            Um foguetão é constituído por uma estrutura, um motor de propulsão por
            reacção e uma carga útil. A estrutura serve para conter os tanques de
            combustível e oxidante (comburente) e a carga útil. Chama-se também
            foguetão ao motor de propulsão.

            Existem várias formas de forçar os gases de escape para fora do foguetão com
            energia suficiente para conseguir propulsionar o foguetão para a frente. O tipo
            mais comum, que inclui todos os foguetões espaciais que existem actualmente
            e que voaram até hoje, é o chamado foguetão químico, que funciona libertando
            a   energia    química    contida   no   seu combustível através       de   processo
            de combustão. Estes foguetões necessitam de transportar também um
            comburente para fazer reagir com o combustível. Esta mistura de gases
            sobreaquecidos é depois expandida numa tubagem divergente, a tubagem de
            Laval também conhecida como tubo de Bell, de forma a direccionar o gás em
            expansão para trás, e assim conseguir propulsionar o foguetão para a frente.



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                                      Ilustração 1 – Foguetão em lançamento

            Existem     no     entanto       outros    tipos     de      motor,    por     exemplo
            os motores nucleares térmicos,       que    sobreaquecem          um   gás    até       altas
            temperaturas, bombardeando-o com neutrões provenientes do decréscimo
            do combustível.     Esse gás é depois expandido na tubagem tal como nos
            foguetões químicos. Este tipo de foguetão foi desenvolvido e testado nos
            Estados Unidos durante a década de 60, mas nunca chegou a ser utilizado. Os
            gases expelidos por este tipo de foguetão são radioactivos, sendo, por isso,
            desaconselhado o seu uso dentro da atmosfera terrestre, podendo ser
            utilizados fora desta. Este tipo de foguetão tem a vantagem de permitir
            melhores     resultados       comparativamente     com     os     foguetões    químicos
            convencionais, uma vez que permitem acelerar os gases de escape a
            velocidades muito superiores.




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                   1.2. História
            A origem do foguetão é provavelmente oriental. A primeira notícia que se tem
            do seu uso é do ano 1232, na China, onde foi inventada a pólvora.

            Existem    relatos    do      uso    de   foguetões        chamados flechas      de       fogo
            voadoras no século XIII, na defesa da capital da província chinesa de Henan.

            Os foguetões foram introduzidos na Europa pelos árabes.

            Durante    os   séculos XV e XVI foram          utilizados    como     arma   incendiária.
            Posteriormente, com o aprimoramento da artilharia, o foguetão bélico
            desapareceu até ao século XIX, e foi utilizado novamente durante as Guerras
            Napoleónicas.

            Os    foguetões      do    coronel    inglês     William     Congreve    foram    usados
            na Espanha em Cádiz (1810), na primeira guerra Carlista (1833 - 1840) e
            durante a Guerra de Marrocos (1860).

            Nos finais do século XIX e princípios do século XX, apareceram os primeiros
            cientistas que viram o foguetão como um sistema para propulsionar veículos
            aeroespaciais tripulados.       Entre     eles     destacam-se         o russo Konstantin
            Tsiolkovsky,    os alemães Hermann             Oberth e      Wernher    von   Braun,        o
            estadunidense Robert Hutchings Goddard, e, mais tarde os russos Sergei
            Korolev e Valentin Gruchensko

            Os foguetões construídos por Goddard, embora pequenos, já tinham todos os
            princípios dos modernos.

            Os alemães, liderados por Wernher von Braun, desenvolveram durante
            a Segunda Guerra Mundial os foguetões V-1 e V-2 , que foram a base para as
            pesquisas realizadas nos EUA e na URSS no pós-guerra. Ambas as bombas
            nazis, usadas para bombardear Paris e Londres no final da guerra, podem ser
            mais bem definidas como míssil. A rigor, o V-1 não chega a ser um foguetão,
            mas um míssil que voa como um avião a jato.




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            Inicialmente foram desenvolvidos foguetões especificamente destinados ao uso
            militar, normalmente conhecidos como mísseis balísticos intercontinentais. Os
            programas espaciais que os estadunidenses e os russos colocaram em marcha
            basearam-se em foguetões projetados com finalidades próprias para a
            astronáutica, derivados dos de uso militar. Particularmente os usados
            no programa espacial soviético eram derivados do R.7, míssil balístico, que
            acabou por ser usado para lançar as missões Sputnik.




                                             Ilustração 2 – Sputnik




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                   1.3. Tipos de Foguetões
            Quanto ao tipo de combustível usado, existem três tipos de foguetões:

              1. Foguetão de combustível líquido - o propulsante e o oxidante estão
                 armazenados em tanques fora da câmara de combustão e são
                 bombeados e misturados na câmara onde entram em combustão;




                                   Ilustração 3 – Foguetão de combustível liquido

              2. Foguetão de combustível sólido - o propulsante e oxidante, estão já
                 misturados na câmara de combustão em estado sólido.




                                          Ilustração 4 - Foguetão de combustível sólido




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                3. Foguetão de combustível híbrido – o propulsante e oxidante estão em
                  câmaras      separadas        e     em      estados        diferentes: líquido/sólido
                  ou gasoso/sólido. Atualmente encontra-se em estado de testes em países
                  como EUA e Brasil.




                                   Ilustração 5 - Foguetão de combustível híbrido




            Os foguetões protelados por fontes de energia ainda não dominadas e,
            portanto, ainda impraticáveis dado o estágio da tecnologia atual são:

               Foguetão de antimatéria e Foguetão de fusão




                                          Ilustração 6 - Foguetão de fusão




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            Quanto ao número de estágios, um foguetão pode ser:

               1. Foguetão de um estágio - neste caso o foguetão é "monolítico";




                                      Ilustração 7 – Foguetão de um estágio


               2. Foguetão de múltiplos estágios - possui múltiplos estágios que vão

                   queimando em sequência, sendo descartados quando o combustível
                   acaba permitindo aumentar a capacidade de carga do foguetão.




                                     Ilustração 8 - Foguetão de vários estágios




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                   1.4. Modo de Funcionamento
            O princípio de funcionamento do motor do foguetão baseia-se na terceira
            lei de Newton, a lei da ação e reação, que diz que "a toda ação corresponde
            uma reação, com a mesma intensidade, a mesma direção e sentido contrário".

            Imaginemos uma câmara fechada onde exista um gás em combustão. O
            queimar do gás irá produzir pressão em todas as direções. A câmara não se
            moverá em nenhuma direção pois as forças nas paredes opostas da câmara
            irão anular-se.




                                          Ilustração 9 - Estrutura de foguetão

            Se introduzirmos um bocal na câmara, onde os gases possam escapar, haverá
            um desequilíbrio. A pressão exercida nas paredes laterais opostas continuará
            não produzindo força, pois a pressão de um lado anulará a do outro. Já a
            pressão exercida na parte superior da câmara produzirá um impluso, pois não
            há pressão no lado de baixo (onde está o bocal).

            Assim, o foguetão irá deslocar-se para cima por reação à pressão exercida
            pelos gases em combustão na câmara de combustão do motor. Daí este tipo
            de motor ser chamado de propulsão por reação.

            Como no espaço exterior não há oxigénio para queimar com o combustível, o
            foguetão      deve      levar         armazenado           em        tanques   não        só
            o propulsante (combustível), mas também o oxidante(comburente).

            A magnitude do impluso produzido (expressão que designa a força produzida
            pelo motor de foguetão) depende da massa e da velocidade dos gases


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            expelidos pelo bocal. Logo, quanto maior a temperatura dos gases expelidos,
            maior o impulso. Assim, surge o problema de proteger a câmara de combustão
            e o bocal das altas temperaturas produzidas pela combustão. Uma maneira
            engenhosa de fazer isto é, usar um fino jato do próprio propulsante usado pelo
            foguetão nas paredes do motor, para formar um isolante térmico e refrigerar o
            motor.




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               2. CONCLUSÃO
            Ao mencionar o termo foguetão referirmo-nos a um motor que impulsiona um
            veículo expelindo gases de combustão por queimadores situados na sua parte
            traseira. Difere de um motor a jato por transportar o seu próprio oxidante, o que
            lhe permite operar na ausência de um suprimento de ar. Os motores dos
            foguetões têm sido utilizados amplamente em vôos espaciais, nos quais a sua
            grande potência e capacidade de operar no vácuo são essenciais, mas
            também podem ser empregados para movimentar mísseis, aeroplanos e
            automóveis.

            Considero que com a realização deste trabalho consegui cumprir os objectivos
            inicialmente previstos, apesar das dificuldades sentidas na pesquisa de
            informação sobre a temática, assim como o tempo disponível para a
            concretização do trabalho. No entanto o balanço feito é positivo.




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            BIBLIOGRAFIA
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            http://brasilnicolaci.blogspot.com/2011_01_30_archive.html; consultado a 11-04-2011

            http://pt.wikipedia.org/wiki/Foguete_de_combust%C3%ADvel_h%C3%ADbrido; consultado a
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            http://tecnologiasemalta.blogspot.com/; consultado a 11-04-2011

            http://pbrasil.wordpress.com/2010/08/18/sobre-o-vsb/; consultado a 11-04-2011

            http://imagohistoria.blogspot.com/2011_03_01_archive.html; consultado a 11-04-2011

            http://pt.wikipedia.org/wiki/Foguete_espacial; consultado a 11-04-2011

            http://www.infopedia.pt/$foguetao; consultado a 11-04-2011




            Nuno Miguel Rodrigues Pinto                                                           15

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  • 1. ESCOLA SECUNDÁRIA JOÃO GONÇALVES ZARCO ÁREA: Sociedade, Tecnologia e Ciência NÚCLEO GERADOR: 1 DR 4 – Contexto Macro-Estrutural FORMADOR(A): Cristina Soares Realizado por: Nuno Pinto 2010/2011
  • 2. NG 1; DR 4 – Contexto Macro-Estrutural; O FOGUETÃO 2010/2011 ÍNDICE DE IMAGENS Ilustração I – Foguetão em lançamento ………………………………………. 6 Ilustração II – Sputnik …………………………………………………………… 8 Ilustração III – Foguetão de combustível líquido ………………………..…… 9 Ilustração IV – Foguetão de combustível sólido ……………………………… 9 Ilustração V – Foguetão de combustível híbrido ……………………………... 10 Ilustração VI – Foguetão de fusão …………………………………………….. 10 Ilustração VII – Foguetão de um estágio ……………………………………… 11 Ilustração VIII – Foguetão de vários estágios ………………………………… 11 Ilustração IX – Estrutura de foguetão …………………………………………. 12 Nuno Miguel Rodrigues Pinto 2
  • 3. NG 1; DR 4 – Contexto Macro-Estrutural; O FOGUETÃO 2010/2011 SUMÁRIO 0. INTRODUÇAO …………………………………………………………… 4 1. O FOGUETÃO …………………………………………………………… 5 1.1. Princípios Gerais ………………………………………………… 5 1.2. História ……………………………………………………………. 7 1.3. Tipos de foguetões ………………………………………………. 9 1.4. Modo de funcionamento ………………………………………… 12 2. CONCLUSÃO …………………………………………………………….. 14 BIBLIOGRAFIA Nuno Miguel Rodrigues Pinto 3
  • 4. NG 1; DR 4 – Contexto Macro-Estrutural; O FOGUETÃO 2010/2011 0. INTRODUÇÃO A realização deste trabalho surge no âmbito do DR 4 – Contexto Macro- Estrutural, da área de Sociedade, Tecnologia e Ciência, da Escola Secundaria João Gonçalves Zarco, tendo sido proposta a elaboração de um trabalho, com temática opcional, optei pelo tema O Foguetão. Os objectivos que pretendo alcançar com a realização deste trabalho são:  Aprofundar conhecimentos relativos ao foguetão;  Realizar um breve enquadramento histórico da temática;  Distinguir os diversos tipo de foguetões;  Compreender os princípios gerais de funcionamento. Este trabalho encontra-se estruturado em três partes (introdução, desenvolvimento e conclusão) sendo que no desenvolvimento serão abordados os conteúdos relativos à temática. A recolha de informação realizou-se através da internet. O foguetão é um veículo espacial que, das primeiras experiências de lançamento à construção do vaivém, teve um papel primordial nas viagens ao espaço. Alguns dos momentos mais importantes destas viagens foram o lançamento do primeiro satélite - o Sputnik - pelos soviéticos, o lançamento do foguetão Saturno V pelos americanos e a primeira viagem à Lua realizada pelo Apollo XI. O foguetão é um veículo que se movimenta no vácuo do espaço, necessitando transportar oxigénio (para além do combustível), caso contrário a combustão não se realiza É muito potente, uma vez que precisa de alcançar grande velocidade para ultrapassar o campo de gravidade da Terra. Nuno Miguel Rodrigues Pinto 4
  • 5. NG 1; DR 4 – Contexto Macro-Estrutural; O FOGUETÃO 2010/2011 1. O FOGUETÃO Um foguetão é uma máquina que se desloca expelindo atrás de si um fluxo de gás a alta velocidade. Por conservação da quantidade de movimento (massa multiplicada por velocidade), o foguetão desloca-se no sentido contrário com velocidade tal que, multiplicada pela massa do foguetão, o valor da quantidade de movimento é igual ao dos gases expelidos. Por extensão, o veículo, geralmente espacial, que possui motor(es) de propulsão deste tipo é denominado foguete, foguetão ou míssil. Normalmente, o seu objectivo é enviar objectos (especialmente satélites artificiais e sondas espaciais) e/ou naves espaciais e homens ao espaço. 1.1. Princípios Gerais Um foguetão é constituído por uma estrutura, um motor de propulsão por reacção e uma carga útil. A estrutura serve para conter os tanques de combustível e oxidante (comburente) e a carga útil. Chama-se também foguetão ao motor de propulsão. Existem várias formas de forçar os gases de escape para fora do foguetão com energia suficiente para conseguir propulsionar o foguetão para a frente. O tipo mais comum, que inclui todos os foguetões espaciais que existem actualmente e que voaram até hoje, é o chamado foguetão químico, que funciona libertando a energia química contida no seu combustível através de processo de combustão. Estes foguetões necessitam de transportar também um comburente para fazer reagir com o combustível. Esta mistura de gases sobreaquecidos é depois expandida numa tubagem divergente, a tubagem de Laval também conhecida como tubo de Bell, de forma a direccionar o gás em expansão para trás, e assim conseguir propulsionar o foguetão para a frente. Nuno Miguel Rodrigues Pinto 5
  • 6. NG 1; DR 4 – Contexto Macro-Estrutural; O FOGUETÃO 2010/2011 Ilustração 1 – Foguetão em lançamento Existem no entanto outros tipos de motor, por exemplo os motores nucleares térmicos, que sobreaquecem um gás até altas temperaturas, bombardeando-o com neutrões provenientes do decréscimo do combustível. Esse gás é depois expandido na tubagem tal como nos foguetões químicos. Este tipo de foguetão foi desenvolvido e testado nos Estados Unidos durante a década de 60, mas nunca chegou a ser utilizado. Os gases expelidos por este tipo de foguetão são radioactivos, sendo, por isso, desaconselhado o seu uso dentro da atmosfera terrestre, podendo ser utilizados fora desta. Este tipo de foguetão tem a vantagem de permitir melhores resultados comparativamente com os foguetões químicos convencionais, uma vez que permitem acelerar os gases de escape a velocidades muito superiores. Nuno Miguel Rodrigues Pinto 6
  • 7. NG 1; DR 4 – Contexto Macro-Estrutural; O FOGUETÃO 2010/2011 1.2. História A origem do foguetão é provavelmente oriental. A primeira notícia que se tem do seu uso é do ano 1232, na China, onde foi inventada a pólvora. Existem relatos do uso de foguetões chamados flechas de fogo voadoras no século XIII, na defesa da capital da província chinesa de Henan. Os foguetões foram introduzidos na Europa pelos árabes. Durante os séculos XV e XVI foram utilizados como arma incendiária. Posteriormente, com o aprimoramento da artilharia, o foguetão bélico desapareceu até ao século XIX, e foi utilizado novamente durante as Guerras Napoleónicas. Os foguetões do coronel inglês William Congreve foram usados na Espanha em Cádiz (1810), na primeira guerra Carlista (1833 - 1840) e durante a Guerra de Marrocos (1860). Nos finais do século XIX e princípios do século XX, apareceram os primeiros cientistas que viram o foguetão como um sistema para propulsionar veículos aeroespaciais tripulados. Entre eles destacam-se o russo Konstantin Tsiolkovsky, os alemães Hermann Oberth e Wernher von Braun, o estadunidense Robert Hutchings Goddard, e, mais tarde os russos Sergei Korolev e Valentin Gruchensko Os foguetões construídos por Goddard, embora pequenos, já tinham todos os princípios dos modernos. Os alemães, liderados por Wernher von Braun, desenvolveram durante a Segunda Guerra Mundial os foguetões V-1 e V-2 , que foram a base para as pesquisas realizadas nos EUA e na URSS no pós-guerra. Ambas as bombas nazis, usadas para bombardear Paris e Londres no final da guerra, podem ser mais bem definidas como míssil. A rigor, o V-1 não chega a ser um foguetão, mas um míssil que voa como um avião a jato. Nuno Miguel Rodrigues Pinto 7
  • 8. NG 1; DR 4 – Contexto Macro-Estrutural; O FOGUETÃO 2010/2011 Inicialmente foram desenvolvidos foguetões especificamente destinados ao uso militar, normalmente conhecidos como mísseis balísticos intercontinentais. Os programas espaciais que os estadunidenses e os russos colocaram em marcha basearam-se em foguetões projetados com finalidades próprias para a astronáutica, derivados dos de uso militar. Particularmente os usados no programa espacial soviético eram derivados do R.7, míssil balístico, que acabou por ser usado para lançar as missões Sputnik. Ilustração 2 – Sputnik Nuno Miguel Rodrigues Pinto 8
  • 9. NG 1; DR 4 – Contexto Macro-Estrutural; O FOGUETÃO 2010/2011 1.3. Tipos de Foguetões Quanto ao tipo de combustível usado, existem três tipos de foguetões: 1. Foguetão de combustível líquido - o propulsante e o oxidante estão armazenados em tanques fora da câmara de combustão e são bombeados e misturados na câmara onde entram em combustão; Ilustração 3 – Foguetão de combustível liquido 2. Foguetão de combustível sólido - o propulsante e oxidante, estão já misturados na câmara de combustão em estado sólido. Ilustração 4 - Foguetão de combustível sólido Nuno Miguel Rodrigues Pinto 9
  • 10. NG 1; DR 4 – Contexto Macro-Estrutural; O FOGUETÃO 2010/2011 3. Foguetão de combustível híbrido – o propulsante e oxidante estão em câmaras separadas e em estados diferentes: líquido/sólido ou gasoso/sólido. Atualmente encontra-se em estado de testes em países como EUA e Brasil. Ilustração 5 - Foguetão de combustível híbrido Os foguetões protelados por fontes de energia ainda não dominadas e, portanto, ainda impraticáveis dado o estágio da tecnologia atual são:  Foguetão de antimatéria e Foguetão de fusão Ilustração 6 - Foguetão de fusão Nuno Miguel Rodrigues Pinto 10
  • 11. NG 1; DR 4 – Contexto Macro-Estrutural; O FOGUETÃO 2010/2011 Quanto ao número de estágios, um foguetão pode ser: 1. Foguetão de um estágio - neste caso o foguetão é "monolítico"; Ilustração 7 – Foguetão de um estágio 2. Foguetão de múltiplos estágios - possui múltiplos estágios que vão queimando em sequência, sendo descartados quando o combustível acaba permitindo aumentar a capacidade de carga do foguetão. Ilustração 8 - Foguetão de vários estágios Nuno Miguel Rodrigues Pinto 11
  • 12. NG 1; DR 4 – Contexto Macro-Estrutural; O FOGUETÃO 2010/2011 1.4. Modo de Funcionamento O princípio de funcionamento do motor do foguetão baseia-se na terceira lei de Newton, a lei da ação e reação, que diz que "a toda ação corresponde uma reação, com a mesma intensidade, a mesma direção e sentido contrário". Imaginemos uma câmara fechada onde exista um gás em combustão. O queimar do gás irá produzir pressão em todas as direções. A câmara não se moverá em nenhuma direção pois as forças nas paredes opostas da câmara irão anular-se. Ilustração 9 - Estrutura de foguetão Se introduzirmos um bocal na câmara, onde os gases possam escapar, haverá um desequilíbrio. A pressão exercida nas paredes laterais opostas continuará não produzindo força, pois a pressão de um lado anulará a do outro. Já a pressão exercida na parte superior da câmara produzirá um impluso, pois não há pressão no lado de baixo (onde está o bocal). Assim, o foguetão irá deslocar-se para cima por reação à pressão exercida pelos gases em combustão na câmara de combustão do motor. Daí este tipo de motor ser chamado de propulsão por reação. Como no espaço exterior não há oxigénio para queimar com o combustível, o foguetão deve levar armazenado em tanques não só o propulsante (combustível), mas também o oxidante(comburente). A magnitude do impluso produzido (expressão que designa a força produzida pelo motor de foguetão) depende da massa e da velocidade dos gases Nuno Miguel Rodrigues Pinto 12
  • 13. NG 1; DR 4 – Contexto Macro-Estrutural; O FOGUETÃO 2010/2011 expelidos pelo bocal. Logo, quanto maior a temperatura dos gases expelidos, maior o impulso. Assim, surge o problema de proteger a câmara de combustão e o bocal das altas temperaturas produzidas pela combustão. Uma maneira engenhosa de fazer isto é, usar um fino jato do próprio propulsante usado pelo foguetão nas paredes do motor, para formar um isolante térmico e refrigerar o motor. Nuno Miguel Rodrigues Pinto 13
  • 14. NG 1; DR 4 – Contexto Macro-Estrutural; O FOGUETÃO 2010/2011 2. CONCLUSÃO Ao mencionar o termo foguetão referirmo-nos a um motor que impulsiona um veículo expelindo gases de combustão por queimadores situados na sua parte traseira. Difere de um motor a jato por transportar o seu próprio oxidante, o que lhe permite operar na ausência de um suprimento de ar. Os motores dos foguetões têm sido utilizados amplamente em vôos espaciais, nos quais a sua grande potência e capacidade de operar no vácuo são essenciais, mas também podem ser empregados para movimentar mísseis, aeroplanos e automóveis. Considero que com a realização deste trabalho consegui cumprir os objectivos inicialmente previstos, apesar das dificuldades sentidas na pesquisa de informação sobre a temática, assim como o tempo disponível para a concretização do trabalho. No entanto o balanço feito é positivo. Nuno Miguel Rodrigues Pinto 14
  • 15. NG 1; DR 4 – Contexto Macro-Estrutural; O FOGUETÃO 2010/2011 BIBLIOGRAFIA http://8d-cve.blogspot.com/2008/11/fogetes.html; consultado a 11-04-2011 http://astronomia.cvg.com.pt/explormenu.html; consultado a 11-04-2011 http://brasilnicolaci.blogspot.com/2011_01_30_archive.html; consultado a 11-04-2011 http://pt.wikipedia.org/wiki/Foguete_de_combust%C3%ADvel_h%C3%ADbrido; consultado a 11-04-2011 http://tecnologiasemalta.blogspot.com/; consultado a 11-04-2011 http://pbrasil.wordpress.com/2010/08/18/sobre-o-vsb/; consultado a 11-04-2011 http://imagohistoria.blogspot.com/2011_03_01_archive.html; consultado a 11-04-2011 http://pt.wikipedia.org/wiki/Foguete_espacial; consultado a 11-04-2011 http://www.infopedia.pt/$foguetao; consultado a 11-04-2011 Nuno Miguel Rodrigues Pinto 15