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RAÍZES E FRUTOS DA COMUNIDADE CRISTÃ
BORTOLINE, José - Roteiros Homiléticos Anos A, B, C Festas e Solenidades - Paulus, 2007
* LIÇÃO DA SÉRIE: LECIONÁRIO DOMINICAL *
ANO: B – TEMPO LITÚRGICO: 5º DOMINGO DA PASCOA– COR: ROXO
I. INTRODUÇÃO GERAL
1. A comunidade cristã se reúne para celebrar a fé e ci-
mentar sua união com Cristo, a videira, cujos ramos são
todos os que o aceitam e seguem (Evangelho Jo 15,1-8). A
fé que celebramos tem sua expressão maior no amor entre
os membros da comunidade. Seria vã a fé que não levasse
ao amor (2ª leitura 1Jo 3,18-24). Ela se traduz também no
testemunho cristão, levando as pessoas a eliminar desconfi-
ança, frieza e indiferença nas relações interpessoais. Cele-
brar a fé é solidariedade e compromisso com os persegui-
dos por causa do testemunho (1ª leitura At 9,26-31).
II. COMENTÁRIO DOS TEXTOS BÍBLICOS
1ª leitura (At 9,26-31): O que é ser discípulo de Jesus?
2. A maior parte do cap. 9 de Atos reproduz acontecimen-
tos referentes à vida de Saulo (Paulo): sua conversão (vv. 1-
19a), estada em Damasco, anúncio e fuga (vv. 19b-25) e
visita a Jerusalém (vv. 26-30). O texto escolhido para a
liturgia deste domingo relata o episódio de Paulo em Jeru-
salém. Ele já era bem conhecido nessa cidade, pois foi aí
que se formou rabino, nutrindo ódio contra os discípulos do
Senhor a ponto de se tornar cúmplice do assassínio de Es-
têvão (cf. At 7,58).
3. Compreende-se, dessa maneira, por que os cristãos de
Jerusalém mantivessem tanta distância e desconfiança em
relação a ele, tratando-o com frieza (v. 26). A intervenção
de Barnabé em favor do convertido é decisiva: ele o apre-
senta aos apóstolos. O testemunho de Barnabé em favor de
Saulo mostra quais são as características de um discípulo de
Jesus (v. 27): a. ter-se encontrado com o Senhor, mudando
completamente o rumo da própria vida (tinha visto o Se-
nhor no caminho); b. ter entrado em comunhão com Jesus,
escutando-o (o Senhor lhe havia falado); c. ter-se compro-
metido decisivamente com Jesus (Saulo, na cidade de Da-
masco, havia pregado publicamente o nome de Jesus). Lu-
cas salienta esse último aspecto, classificando a pregação
do convertido de ousada (em grego, parresia. O mesmo
termo é empregado a seguir, quando afirma que ele discutia
com os judeus de língua grega, v. 29). Sua pregação é ou-
sada porque provoca conflito, envolvendo em primeira
pessoa o pregador. Essas três características são suficientes
para que ele seja considerado discípulo do Senhor, tendo
plena liberdade e comunhão entre os irmãos (v. 28).
4. Como acontecera em Damasco, onde a pregação acar-
retara ameaças de morte (vv. 23-24), também em Jerusalém
o anúncio de Jesus provocou conflitos, fazendo com que os
judeus de língua grega procurassem matá-lo (v. 29). Como
reage a comunidade cristã quando um de seus membros é
"marcado para morrer"? A atitude básica sugerida pelo
texto é a da solidariedade que visa a conservar a vida do
evangelizador. Foi assim em Damasco (v. 25), e em Jerusa-
lém (v. 30): os irmãos mandam Saulo para Tarso, sua terra
natal.
5. O v. 31 que fala da paz vivida pelas comunidades na
Judéia, Galiléia e Samaria, consolidando-se e crescendo no
temor do Senhor e crescendo em número é uma espécie de
"retrato da comunidade". Essa paz não é devida à ausência
momentânea de Paulo no cenário da evangelização. Pensar
assim seria desvirtuar os Atos dos Apóstolos e o próprio
Evangelho de Lucas. Ela também não é devida à pretensa
paz do império romano. É, isso sim, a paz que vem do te-
mor do Senhor: é a partir dele, com o auxílio do Espírito
Santo, que a comunidade cristã se fortalece e cresce em
número, pois o projeto de Deus encontra terreno propício
para crescer.
Evangelho (Jo 15,1-8): Raízes e frutos da comunidade
cristã
6. O trecho do Evangelho de João proposto para este
domingo faz parte dos acontecimentos que marcam a des-
pedida de Jesus durante a Ceia (13,1-17,26). É sob a ótica
do testamento que se poderá melhor entender o presente
texto. O testamento de Jesus a seus discípulos abraça temas
diversos. No caso de Jo 15,1-8, Jesus fala do segredo ou
condições para a expansão da comunidade cristã.
7. Os capítulos 15-17 provavelmente não pertenciam ao
corpo primitivo desse evangelho. Foram acrescentados
mais tarde, tentando responder a algumas questões da co-
munidade do Discípulo Amado. Quais seriam? Certamente
o tema da "comunidade de iguais", sem hierarquias (ra-
mos), o tema da missão (produzir frutos) e a presença do
Espírito nos conflitos enfrentados pelas comunidades joa-
ninas. O tema "comunidade de irmãos" predomina no texto
de hoje.
a. As raízes da comunidade cristã (vv. 1-2)
8. Recuperando a velha imagem do Antigo Testamento,
Jesus se declara a videira verdadeira, cujo agricultor é o Pai
(v. 1). No passado, Israel fora comparado à vinha (cf. Jr
2,21; Is 5,1) que não correspondera às expectativas de Javé,
que a plantara na esperança de vê-la produzir frutos de
direito e justiça. Contudo, os frutos dessa vinha foram a
transgressão do direito e a violência (cf. Is 5,7).
9. Jesus se denomina "a verdadeira videira", ou seja, só
ele é capaz de produzir os frutos que Deus espera, ou se
quisermos, só nele é que poderemos realizar o que o Pai
anseia. Dessa forma ele se apresenta como a única alterna-
tiva para a realização do direito e da justiça. Nesse sentido
ele é verdadeiro, isto é, autêntico e fiel: a verdadeira videi-
ra.
10. O Pai, por sua vez, é o agricultor, ou seja, o que põe em
ação seu projeto de instaurar na terra o direito e a justiça, a
liberdade e a vida para todos. Portanto, as raízes da comu-
nidade cristã, chamada a dar frutos em Cristo, são Jesus e o
Pai. Este, como bom agricultor, cuida da videira, com o
intuito de fazê-la frutificar. O cuidado do Pai transparece
no texto sob a imagem da poda. No início da primavera o
viticultor seleciona os melhores ramos, podando-os e eli-
minando os que não serão produtivos. É a poda seca, quan-
do os ramos ainda não brotaram. Algum tempo depois,
quando os novos ramos já se desenvolveram razoavelmen-
te, a ponto de mostrar os cachos ainda pequenos, procede à
poda verde, eliminando os brotos que não apresentam fru-
tos. É importante lembrar que sem a poda a videira, dentro
de alguns anos, torna-se estéril e acaba morrendo. Podar,
portanto, não é fazer a videira sofrer, e sim dar-lhe condi-
ções para produzir em abundância. Freqüentemente pensa-
se na poda enquanto sofrimento. Jamais passa pela cabeça
do agricultor fazer sofrer a videira. A poda é reforço indis-
pensável: sem ela a videira morrerá. Em termos teológicos,
a poda não se traduz em provação, e sim em graça.
11. Nos vv. 1-2 temos, portanto, um Deus extremamente
zeloso que cuida da comunidade cristã, enraizada em Cris-
to, para que produza frutos. Importante notar, ainda, que
sem a comunidade (ramos) o projeto do Pai arrisca ficar
estéril. Jesus é a videira, mas os frutos de justiça e direito
nascem dos ramos, da comunidade que a ele aderiu.
b. Credenciais para ser comunidade cristã (vv. 3-7)
12. Contrariando a mentalidade do tempo, segundo a qual
as pessoas se tornavam puras à custa de ritos de purifica-
ção, Jesus garante que a verdadeira pureza da comunidade
consiste em acolher a Palavra que ele comunica. É ela
quem purifica, liberta e capacita para a missão. Esta é a
primeira credencial da comunidade: ter ouvido a Palavra de
Jesus: "Vocês já estão limpos por causa da Palavra que eu
lhes falei" (v. 3). É a Palavra que põe em contato com Je-
sus, estabelecendo comunhão e unidade, como a da videira
com os ramos.
13. A segunda credencial é apresentada pelo verbo perma-
necer, que aparece 7 vezes nos vv. 4-7 (cf. também 1,39).
O cimento do permanecer se chama amor. O amor a Jesus,
traduzido em união, comunhão e sintonia com seu projeto,
caracteriza as pessoas como cristãs: formam uma só coisa
com Cristo. O texto não fala de amor, mas sim de permane-
cer, pois estamos dentro da metáfora videira-ramos. Estes
estão unidos à videira e de sua seiva se alimentam. Assim
acontece com a comunidade cristã: une-se ao seu fundador
e raiz pelo amor. De fato, o que mais desejamos quando
amamos alguém? Creio que, basicamente, procuramos duas
coisas: 1. estar sempre com a pessoa amada, sem separa-
ções; 2. que essa união não morra, mas dure para sempre,
num crescimento constante, procurando o bem do outro.
14. Nos vv. 5-6 fala-se do risco de esterilidade de toda a
comunidade ou de alguns membros. Não basta estar sim-
plesmente unido a Jesus para sempre, sem que isso acarrete
a práxis cristã. Mais ainda: quem não produz frutos de jus-
tiça e direito não poderá afirmar que está unido a Jesus,
como o ramo à videira. Pelo contrário, quem permanece
nele produz muito fruto (v. 5); quem não permanece nele
(ou seja, é estéril), é jogado fora, seca e será queimado (v.
6). Em outras palavras, quem não luta pelo direito e justiça
incorre no julgamento, como aconteceu com a videira de Is
5. Portanto, o critério para sabermos se a comunidade per-
manece ou não em Cristo são os frutos de justiça e direito
que ela produz, os frutos do amor. São eles a identificá-la
como comunidade cristã.
15. Jesus afirma que "se permanecerem em mim, e minhas
palavras permanecerem em vocês, peçam o que quiserem, e
isto lhes será concedido" (v. 7). Isso nos leva ao cerne do
que é orar: estar em perfeita sintonia com Jesus e seu proje-
to, fazendo-lhe a vontade, sentindo-o como energia motora
na execução do projeto de Deus. Nesse clima, nenhum
pedido ficará sem resposta, nenhum esforço será inútil.
c. A glória do Pai (v. 8)
16. A alegria do agricultor é ver a videira carregada de
excelentes frutos. A glória do Pai é uma comunidade com-
prometida com seu projeto, fortemente unida a Jesus, a
videira, raiz da nova sociedade, cujos frutos são a justiça,
direito, solidariedade, fraternidade e amor. Isso é parte (ou,
talvez, a síntese) do testamento de Jesus à comunidade;
essas são as condições para que a comunidade cresça e
desenvolva sua missão.
2ª leitura (1Jo 3,18-24): Amar é algo de concreto e sério!
17. João insiste que o autêntico amor se traduz em obras e
na verdade (v. 18. Para uma visão rápida do contexto desta
carta, cf. comentário passado: à II leitura do 2º Domingo da
Páscoa). Em outras palavras, o amor entre os membros da
comunidade, para ser verdadeiro, precisa reproduzir o de
Jesus, fiel ao Pai e misericordioso em relação às pessoas,
levado às extremas conseqüências. Essa é a prova cabal de
pertencermos à verdade de Deus (v. 19).
18. O amor entre pessoas tende freqüentemente a se desvi-
ar de sua real dimensão, mas o importante é conservar a-
quela sintonia que nos permita ter confiança em Deus, a
ponto de sermos por ele ajudados na tarefa de amar.
19. Quando podemos ter certeza de sermos atendidos ao
pedir qualquer coisa? O autor da carta apresenta a condição
fundamental: quando guardamos os mandamentos de Deus
(v. 22), sintetizados aqui num só: a fé em Jesus, traduzida
em relações comunitárias fraternas. Isso demonstra que se
não existe amor, também não há fé no nome de Jesus. O
amor é, portanto, a expressão visível da fé em Deus. Sem
ele não há cristianismo, nem religião, nem fé (vv. 23-24).
Quem garante isso é o Espírito de Jesus, que impulsiona a
comunidade a viver o mesmo amor de Jesus, que amou até
o fim (v. 24).
III. PISTAS PARA REFLEXÃO
20. A 1ª leitura (At 9,26-31) ajuda a comunidade a superar a desconfiança e frieza entre seus
membros. O que nos caracteriza hoje, como discípulos do Senhor? O que fazemos por aqueles
cristãos que são perseguidos e "marcados para morrer"?
21. Refletir com a comunidade sobre os frutos que ela produz: provam ou negam que estamos
unidos a Jesus? É possível ser cristão sem lutar pelo direito e pela justiça? (Evangelho Jo 15,1-
8).
22. Os cristãos se reúnem para celebrar a fé. Qual é a expressão dessa fé? "Sem amor não há
cristianismo, nem religião, nem fé" (2ª leitura 1Jo 3,18-24).

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Comentário: 5º Domingo da Pascoa - Ano B

  • 1. RAÍZES E FRUTOS DA COMUNIDADE CRISTÃ BORTOLINE, José - Roteiros Homiléticos Anos A, B, C Festas e Solenidades - Paulus, 2007 * LIÇÃO DA SÉRIE: LECIONÁRIO DOMINICAL * ANO: B – TEMPO LITÚRGICO: 5º DOMINGO DA PASCOA– COR: ROXO I. INTRODUÇÃO GERAL 1. A comunidade cristã se reúne para celebrar a fé e ci- mentar sua união com Cristo, a videira, cujos ramos são todos os que o aceitam e seguem (Evangelho Jo 15,1-8). A fé que celebramos tem sua expressão maior no amor entre os membros da comunidade. Seria vã a fé que não levasse ao amor (2ª leitura 1Jo 3,18-24). Ela se traduz também no testemunho cristão, levando as pessoas a eliminar desconfi- ança, frieza e indiferença nas relações interpessoais. Cele- brar a fé é solidariedade e compromisso com os persegui- dos por causa do testemunho (1ª leitura At 9,26-31). II. COMENTÁRIO DOS TEXTOS BÍBLICOS 1ª leitura (At 9,26-31): O que é ser discípulo de Jesus? 2. A maior parte do cap. 9 de Atos reproduz acontecimen- tos referentes à vida de Saulo (Paulo): sua conversão (vv. 1- 19a), estada em Damasco, anúncio e fuga (vv. 19b-25) e visita a Jerusalém (vv. 26-30). O texto escolhido para a liturgia deste domingo relata o episódio de Paulo em Jeru- salém. Ele já era bem conhecido nessa cidade, pois foi aí que se formou rabino, nutrindo ódio contra os discípulos do Senhor a ponto de se tornar cúmplice do assassínio de Es- têvão (cf. At 7,58). 3. Compreende-se, dessa maneira, por que os cristãos de Jerusalém mantivessem tanta distância e desconfiança em relação a ele, tratando-o com frieza (v. 26). A intervenção de Barnabé em favor do convertido é decisiva: ele o apre- senta aos apóstolos. O testemunho de Barnabé em favor de Saulo mostra quais são as características de um discípulo de Jesus (v. 27): a. ter-se encontrado com o Senhor, mudando completamente o rumo da própria vida (tinha visto o Se- nhor no caminho); b. ter entrado em comunhão com Jesus, escutando-o (o Senhor lhe havia falado); c. ter-se compro- metido decisivamente com Jesus (Saulo, na cidade de Da- masco, havia pregado publicamente o nome de Jesus). Lu- cas salienta esse último aspecto, classificando a pregação do convertido de ousada (em grego, parresia. O mesmo termo é empregado a seguir, quando afirma que ele discutia com os judeus de língua grega, v. 29). Sua pregação é ou- sada porque provoca conflito, envolvendo em primeira pessoa o pregador. Essas três características são suficientes para que ele seja considerado discípulo do Senhor, tendo plena liberdade e comunhão entre os irmãos (v. 28). 4. Como acontecera em Damasco, onde a pregação acar- retara ameaças de morte (vv. 23-24), também em Jerusalém o anúncio de Jesus provocou conflitos, fazendo com que os judeus de língua grega procurassem matá-lo (v. 29). Como reage a comunidade cristã quando um de seus membros é "marcado para morrer"? A atitude básica sugerida pelo texto é a da solidariedade que visa a conservar a vida do evangelizador. Foi assim em Damasco (v. 25), e em Jerusa- lém (v. 30): os irmãos mandam Saulo para Tarso, sua terra natal. 5. O v. 31 que fala da paz vivida pelas comunidades na Judéia, Galiléia e Samaria, consolidando-se e crescendo no temor do Senhor e crescendo em número é uma espécie de "retrato da comunidade". Essa paz não é devida à ausência momentânea de Paulo no cenário da evangelização. Pensar assim seria desvirtuar os Atos dos Apóstolos e o próprio Evangelho de Lucas. Ela também não é devida à pretensa paz do império romano. É, isso sim, a paz que vem do te- mor do Senhor: é a partir dele, com o auxílio do Espírito Santo, que a comunidade cristã se fortalece e cresce em número, pois o projeto de Deus encontra terreno propício para crescer. Evangelho (Jo 15,1-8): Raízes e frutos da comunidade cristã 6. O trecho do Evangelho de João proposto para este domingo faz parte dos acontecimentos que marcam a des- pedida de Jesus durante a Ceia (13,1-17,26). É sob a ótica do testamento que se poderá melhor entender o presente texto. O testamento de Jesus a seus discípulos abraça temas diversos. No caso de Jo 15,1-8, Jesus fala do segredo ou condições para a expansão da comunidade cristã. 7. Os capítulos 15-17 provavelmente não pertenciam ao corpo primitivo desse evangelho. Foram acrescentados mais tarde, tentando responder a algumas questões da co- munidade do Discípulo Amado. Quais seriam? Certamente o tema da "comunidade de iguais", sem hierarquias (ra- mos), o tema da missão (produzir frutos) e a presença do Espírito nos conflitos enfrentados pelas comunidades joa- ninas. O tema "comunidade de irmãos" predomina no texto de hoje. a. As raízes da comunidade cristã (vv. 1-2) 8. Recuperando a velha imagem do Antigo Testamento, Jesus se declara a videira verdadeira, cujo agricultor é o Pai (v. 1). No passado, Israel fora comparado à vinha (cf. Jr 2,21; Is 5,1) que não correspondera às expectativas de Javé, que a plantara na esperança de vê-la produzir frutos de direito e justiça. Contudo, os frutos dessa vinha foram a transgressão do direito e a violência (cf. Is 5,7). 9. Jesus se denomina "a verdadeira videira", ou seja, só ele é capaz de produzir os frutos que Deus espera, ou se quisermos, só nele é que poderemos realizar o que o Pai anseia. Dessa forma ele se apresenta como a única alterna- tiva para a realização do direito e da justiça. Nesse sentido ele é verdadeiro, isto é, autêntico e fiel: a verdadeira videi- ra. 10. O Pai, por sua vez, é o agricultor, ou seja, o que põe em ação seu projeto de instaurar na terra o direito e a justiça, a liberdade e a vida para todos. Portanto, as raízes da comu- nidade cristã, chamada a dar frutos em Cristo, são Jesus e o Pai. Este, como bom agricultor, cuida da videira, com o intuito de fazê-la frutificar. O cuidado do Pai transparece no texto sob a imagem da poda. No início da primavera o viticultor seleciona os melhores ramos, podando-os e eli- minando os que não serão produtivos. É a poda seca, quan- do os ramos ainda não brotaram. Algum tempo depois, quando os novos ramos já se desenvolveram razoavelmen- te, a ponto de mostrar os cachos ainda pequenos, procede à poda verde, eliminando os brotos que não apresentam fru- tos. É importante lembrar que sem a poda a videira, dentro de alguns anos, torna-se estéril e acaba morrendo. Podar,
  • 2. portanto, não é fazer a videira sofrer, e sim dar-lhe condi- ções para produzir em abundância. Freqüentemente pensa- se na poda enquanto sofrimento. Jamais passa pela cabeça do agricultor fazer sofrer a videira. A poda é reforço indis- pensável: sem ela a videira morrerá. Em termos teológicos, a poda não se traduz em provação, e sim em graça. 11. Nos vv. 1-2 temos, portanto, um Deus extremamente zeloso que cuida da comunidade cristã, enraizada em Cris- to, para que produza frutos. Importante notar, ainda, que sem a comunidade (ramos) o projeto do Pai arrisca ficar estéril. Jesus é a videira, mas os frutos de justiça e direito nascem dos ramos, da comunidade que a ele aderiu. b. Credenciais para ser comunidade cristã (vv. 3-7) 12. Contrariando a mentalidade do tempo, segundo a qual as pessoas se tornavam puras à custa de ritos de purifica- ção, Jesus garante que a verdadeira pureza da comunidade consiste em acolher a Palavra que ele comunica. É ela quem purifica, liberta e capacita para a missão. Esta é a primeira credencial da comunidade: ter ouvido a Palavra de Jesus: "Vocês já estão limpos por causa da Palavra que eu lhes falei" (v. 3). É a Palavra que põe em contato com Je- sus, estabelecendo comunhão e unidade, como a da videira com os ramos. 13. A segunda credencial é apresentada pelo verbo perma- necer, que aparece 7 vezes nos vv. 4-7 (cf. também 1,39). O cimento do permanecer se chama amor. O amor a Jesus, traduzido em união, comunhão e sintonia com seu projeto, caracteriza as pessoas como cristãs: formam uma só coisa com Cristo. O texto não fala de amor, mas sim de permane- cer, pois estamos dentro da metáfora videira-ramos. Estes estão unidos à videira e de sua seiva se alimentam. Assim acontece com a comunidade cristã: une-se ao seu fundador e raiz pelo amor. De fato, o que mais desejamos quando amamos alguém? Creio que, basicamente, procuramos duas coisas: 1. estar sempre com a pessoa amada, sem separa- ções; 2. que essa união não morra, mas dure para sempre, num crescimento constante, procurando o bem do outro. 14. Nos vv. 5-6 fala-se do risco de esterilidade de toda a comunidade ou de alguns membros. Não basta estar sim- plesmente unido a Jesus para sempre, sem que isso acarrete a práxis cristã. Mais ainda: quem não produz frutos de jus- tiça e direito não poderá afirmar que está unido a Jesus, como o ramo à videira. Pelo contrário, quem permanece nele produz muito fruto (v. 5); quem não permanece nele (ou seja, é estéril), é jogado fora, seca e será queimado (v. 6). Em outras palavras, quem não luta pelo direito e justiça incorre no julgamento, como aconteceu com a videira de Is 5. Portanto, o critério para sabermos se a comunidade per- manece ou não em Cristo são os frutos de justiça e direito que ela produz, os frutos do amor. São eles a identificá-la como comunidade cristã. 15. Jesus afirma que "se permanecerem em mim, e minhas palavras permanecerem em vocês, peçam o que quiserem, e isto lhes será concedido" (v. 7). Isso nos leva ao cerne do que é orar: estar em perfeita sintonia com Jesus e seu proje- to, fazendo-lhe a vontade, sentindo-o como energia motora na execução do projeto de Deus. Nesse clima, nenhum pedido ficará sem resposta, nenhum esforço será inútil. c. A glória do Pai (v. 8) 16. A alegria do agricultor é ver a videira carregada de excelentes frutos. A glória do Pai é uma comunidade com- prometida com seu projeto, fortemente unida a Jesus, a videira, raiz da nova sociedade, cujos frutos são a justiça, direito, solidariedade, fraternidade e amor. Isso é parte (ou, talvez, a síntese) do testamento de Jesus à comunidade; essas são as condições para que a comunidade cresça e desenvolva sua missão. 2ª leitura (1Jo 3,18-24): Amar é algo de concreto e sério! 17. João insiste que o autêntico amor se traduz em obras e na verdade (v. 18. Para uma visão rápida do contexto desta carta, cf. comentário passado: à II leitura do 2º Domingo da Páscoa). Em outras palavras, o amor entre os membros da comunidade, para ser verdadeiro, precisa reproduzir o de Jesus, fiel ao Pai e misericordioso em relação às pessoas, levado às extremas conseqüências. Essa é a prova cabal de pertencermos à verdade de Deus (v. 19). 18. O amor entre pessoas tende freqüentemente a se desvi- ar de sua real dimensão, mas o importante é conservar a- quela sintonia que nos permita ter confiança em Deus, a ponto de sermos por ele ajudados na tarefa de amar. 19. Quando podemos ter certeza de sermos atendidos ao pedir qualquer coisa? O autor da carta apresenta a condição fundamental: quando guardamos os mandamentos de Deus (v. 22), sintetizados aqui num só: a fé em Jesus, traduzida em relações comunitárias fraternas. Isso demonstra que se não existe amor, também não há fé no nome de Jesus. O amor é, portanto, a expressão visível da fé em Deus. Sem ele não há cristianismo, nem religião, nem fé (vv. 23-24). Quem garante isso é o Espírito de Jesus, que impulsiona a comunidade a viver o mesmo amor de Jesus, que amou até o fim (v. 24). III. PISTAS PARA REFLEXÃO 20. A 1ª leitura (At 9,26-31) ajuda a comunidade a superar a desconfiança e frieza entre seus membros. O que nos caracteriza hoje, como discípulos do Senhor? O que fazemos por aqueles cristãos que são perseguidos e "marcados para morrer"? 21. Refletir com a comunidade sobre os frutos que ela produz: provam ou negam que estamos unidos a Jesus? É possível ser cristão sem lutar pelo direito e pela justiça? (Evangelho Jo 15,1- 8). 22. Os cristãos se reúnem para celebrar a fé. Qual é a expressão dessa fé? "Sem amor não há cristianismo, nem religião, nem fé" (2ª leitura 1Jo 3,18-24).