1.
Bruno Apolinário de
Bruno Apolinário de Carvalho;
Carvalho;
Natália
Natália Gomes
Gomes Andrade;
Andrade;
Nathá
Nathália
lia Lígia
LígiaAmori
Amorim Macêdo;
m Macêdo;
WilkaValente.
WilkaValente.
Universidade Federal da Paraíba
Universidade Federal da Paraíba
Centro de Ciências Médicas
Centro de Ciências Médicas
Departamento de Medicina Interna
Departamento de Medicina Interna
MIV38
MIV38 –
– Elementos em Medicina Legal
Elementos em Medicina Legal
Professor Álvaro Ferreira Lima
Professor Álvaro Ferreira Lima
4. ANTROPOLOGIA FORENSE
ANTROPOLOGIA FORENSE
Aplicação ao
Aplicação ao DIREIT
DIREITO de
O de
conhecimentos de
conhecimentos de antro
antropologia
pologia
geral visando as questões relativas
geral visando as questões relativas
à identidade médico-legal e à
à identidade médico-legal e à
identidade judiciária.
identidade judiciária.
Antropologia Forense
Antropologia Forense:: aplicaçã
aplicação
o
legal da ciência antropológica, com o
legal da ciência antropológica, com o
objetivo de ajudar à identificação de
objetivo de ajudar à identificação de
cadáver
cadáveres e à
es e à determinação da causa
determinação da causa
de morte.
de morte.
Antropologia:
Antropologia: estudo do
estudo do
homem em seu meio natural,
homem em seu meio natural,
cultural e físico.
cultural e físico.
Forense:
Forense: estudo de uma ciência
estudo de uma ciência
aplicada a justiça.
aplicada a justiça.
5. É a área científica que estuda os restos mortais. Resulta da aplicação de
conhecimentos de Antropologia às questões de direito no que diz
respeito à identificação de restos cadavéricos (necroidentificação).
Através dos ossos, podemos obter dados sobre o sexo, idade, estatura
do falecido e pormenores da vida que a pessoa teve (hábitos
alimentares, algumas doenças, lesões, etc.)
É a aplicação prática de conhecimentos científicos básicos como a
anatomia, fisiologia, bioquímica, patologia, tanatologia e
criminalística, etc., no estudo analítico do corpo humano
completo ou despojos, visando a identificação antropológica, a
identidade civil, data e causa provável da morte.
ANTROPOLOGIA FORENSE
6. A pesquisa antropológica nos permite reconhecer, ou seja, conhecer de
novo, afirmar, admitir como certo a identidade antropológica (pela
antropometria); e a identidade civil em razão de informações peculiares
e imutáveis que caracterizam cada indivíduo (arcada dentária,
papiloscopia, DNA, íris).
Análise antropológica de cadáver ou restos.
ANTROPOLOGIA FORENSE
7.
8. IDENTIDADE:
Conjunto de propriedades, particulares
(sinais, marcas) e caracteres que
individualizam uma pessoa ou coisa,
distinguindo-a das demais;
É a qualidade de ser a mesma coisa e não
diversa;
Conjunto de caracteres próprios e
exclusivos das pessoas, dos animais, das
coisas e dos objetos.
9. OBJETIVA Permite afirmar tecnicamente que aquela
pessoa é ela mesma
SUBJETIVA Consciência do “eu”, ou seja, consciência
da sua própria identidade.
Ligada à personalidade
IDENTIDADE:
10. Conjunto de técnicas,métodos e sistemas
usados para determinar a identidade de
alguém;
Junção de diligências cuja finalidade é
levantar uma identidade, de pessoa, coisa ou
animal.
Método:Técnico, Objetivo e Científico M-L.
Identidade:
É a qualidade ou atributo
Identificação:
É a sua determinação
IDENTIFICAÇÃO:
11. Método: Subjetivo e Pessoal (depende de
domínio dos órgão dos sentido)
Comparativo (1º. Registro x 2º. Registro
Elementos devem ser exclusivos)
RECONHECIMENTO:
12. Relações sociais: clubes recreativos
Exigências:
Civis: vida privada (viagens)
Administrativas: conselhos de classe; setor
público
Comerciais: concessão de crédito
Penais:identificação criminal
Importância da Identificação
História da Identificação
Caldeus e Babilônicos - Código de Hamurabi
Amputação de órgãos de criminosos: nariz,orelha, dedos
Vazamento de olhos
França Pré-Revolução:
Ferrar ladrões e vagabundos
Atualidade:
Métodos Antropológicos e Antropométricos
Técnica da Hemogenética Forense
13. Unicidade (Individualidade) – Elementos específicos
Imutabilidade – Não se alteram no vivo. Ex. Digitais
Perenidade – Não destroem c/ tempo e morte. Ex. Ossos
Praticabilidade - Simples na obtenção e no registro
Classificabilidade - Arquivamento e busca dos registros
Fundamentos biológicos/técnicos de um
bom método de identificação
14. Quanto ao Material de Estudo:
Vivos: desaparecidos, doentes
mentais, recusa de identidade.
Mortos: desastres de massa,
mutilados, restos cadavéricos.
Esqueletos: decomposição
em fase de esqueletização; em
esqueletos e em ossos
isolados.
IDENTIFICAÇÃO
Quanto à Responsabilidade Pericial:
MÉDICO-LEGAL:
conhecimentos médicos e afins
Física
Funcional
psíquica
POLICIAL ou JUDICIAL:
antropometria e dactiloscopia
16. Identificação Policial ou Judiciária
Independe de conhecimentos médicos
Fundamenta-se em dados antropométricos e
antropológicos para a identidade civil e caracterização de
criminosos
Realizado por peritos em identificação
PROCESSOS ANTIGOS:
Ferrete Punir e identificar
Mutilação (amputação / castração)
17. ASSINALAMENTO SUCINTO:
Anotação em documentos da estatura, raça, compleição física,
idade, cor dos olhos e dos cabelos e outras alterações.
Importante na procura de desaparecidos
FOTOGRAFIA SIMPLES:
Utilizada nas cédulas de identificação
Inconvenientes: dificuldade de classificação, alterações dos
traços fisionômicos com o tempo e problemas dos sósias.
RETRATO FALADO:
Pormenores relatados por testemunhas Formar fisionomia
Pormenores: cromatínicos, morfológicos e complementares
Não inserido como meio de prova
Feito por meios artístico1, do ident-kit2 photo-kit3 e programas
de computador4.
18. SISTEMA ANTROPOMÉTRICO DE BERTILLON
Alphonso Bertillon (Paris)
Primeiro método científico de identificação
Baseado em:
Dados antropométricos (11)
Assinalamento descritivo:caracteres morfológicos e complementares
Sinais individuais:
SISTEMA GEOMÉTRICO DE MATHEIOS
Baseado em medidas de regiões fixas da face
Confronto entre as fotografias prévia e posterior ampliadas.
Inconveniência na classificação
Sistemas de Identificação
19. SISTEMA CRANIOGRÁFICO DEANFOSSO
Baseado nos perfis cranianos e medidas dos ângulos dos
dedos indicador e médio da mão D.
Em desuso: grande margem de erro
SISTEMA OTOMÉTRICO DE FRIGÉRIO
Baseia-se na imutabilidade e pluralidade das formas dos
pavilhões auriculares
Uso do otômetro, para medir a orelha.
SISTEMA DERMOGRÁFICO DE BENTHAM
Identificar as pessoas ao nascer com marcas de tatuagem.
Método não usado
Sistemas de Identificação
20. SISTEMA OFTOMÉTRICO DE CAPDEVILLE
- Cor e medida dos olhos: curvatura das córneas, da
distância interpupilar, interorbital máxima, anotações de
particularidades.
SISTEMA OFTALMOSCÓPICO DE LEVINSOHN
- Fotografia do fundo de olho e variabilidades do n. óptico.
Sistemas de Identificação
21. SISTEMA DACTILOSCÓPICO DE JUAN
VUCETICH:
Lançado em 1891 e oficializado no Brasil em 1903.
Impressões dos desenho das cristas papilares das
extremidades digitais.
Desenho digital x Impressão digital
Aparecem no 6º mês de vida intra-uterina.
Não desaparecem logo após a morte (putrefação)
Método de Identificação civil e criminal
Sistemas de Identificação
22. SISTEMA DACTILOSCÓPICO DEVUCETICH –
Características (para identificação civil):
Exclusividade – só a pessoa tem aquelas impressões digitais
Imutabilidade – não se modificam ao longo da vida
Classificabilidade – possibilidade de serem classificadas
Praticidade – custo operacional baixo
Variabilidade – varia de pessoa para pessoa
Nota: não apresenta a perenidade
Perenidade – Não destroem c/ tempo e morte.
Sistemas de Identificação
23. SISTEMA DACTILOSCÓPICO DE VUCETICH
- Sist. Nuclear Entre as linhas basilares e marginal
- Sist. Marginal Acima do núcleo
- Sist. Basilar Abaixo do núcleo
- Delta
24. SISTEMA DACTILOSCÓPICO DE VUCETICH
- Sist. Nuclear Entre as linhas basilares e marginal
- Sist. Marginal Acima do núcleo
- Sist. Basilar Abaixo do núcleo
- Delta
25. - Verticilo dois deltas (E
e D) e um núcleo central.
- Nome do verticilo:
- Se polegar =V
- Outro dedo = 4
SISTEMA DACTILOSCÓPICO DE VUCETICH
TIPOS FUNDAMENTAIS:
26. - Presilha Externa:
- Um delta à E e de um
núcleo em sentido
contrário.
- Nomeclatura:
- Se polegar = E
- Outro dedo = 3
SISTEMA DACTILOSCÓPICO DE VUCETICH
TIPOS FUNDAMENTAIS:
27. - Presilha Interna um
delta à D e de um núcleo à E.
- Nomeclatura:
- Se Polegar = letra I
- Outro dedo = 2
SISTEMA DACTILOSCÓPICO DE VUCETICH
TIPOS FUNDAMENTAIS:
28. - Arco ausência de deltas
e apenas os sistemas de
linhas basilares e
marginais. Não tem núcleo.
- Nomeclatura:
- Polegar = A
- Se outro dedo = 1
SISTEMA DACTILOSCÓPICO DE VUCETICH
TIPOS FUNDAMENTAIS:
31. Identificação Médico Legal
A identificação de um indivíduo é feita sempre por
legistas;
Pode ser feita quanto a:
Raça;
Sexo;
Idade;
Estatura;
Sinais individuais;
Má formações;
Sinais profissionais;
Tatuagem e cicatrizes;
Boca, cavidade oral e dentes;
Radiografias;
Entre outros.
32. RAÇA
Não existe raça superior ou raça inferior.
Ottolenghi classifica em cinco:
Caucásico: pele branca ou
trigueira, íris azuis ou
castanhas,ortognata,cabelos
louros ou castanhos.
Mongólico: pele amarela,
cabelos lisos, fronte larga e
baixa, espaço interorbital
largo,mento saliente.
33. Negroide: pele negra.
Cabelos crespos, narinas
espessas e afastadas,
nariz pequeno, largo e
achatado.
RAÇA
Indiano: alto, cabelos
pretos e lisos, nariz
saliente, estreito e longo,
zigomas largos e
salientes.
Australoide: alto, nariz
curto e largo,
prognatismo.
34. FORMA DO CRÂNIO:
Quando vistos de cima para baixo, são classificados em
formas longas (dolicocrânios),formas curtas (braquicrânios) e
formas médias (mesocrânios).
Quando vistos de diante para trás, em crânios altos e
estreitos (esternocrânios), em baixos e largos (tapinocrânios)
e nos de forma intermediária (metriocrânios).
E, por fim, quando vistos lateralmente, em crânios altos
(hipsicrânios), nos baixos (platicrânios) e nos intermediários
(mediocrânios).
RAÇA
35. FORMA DO CRÂNIO:
Quando vistos de cima para baixo, são classificados em
formas longas (dolicocrânios),formas curtas (braquicrânios) e
formas médias (mesocrânios).
Quando vistos de diante para trás, em crânios altos e
estreitos (esternocrânios), em baixos e largos (tapinocrânios)
e nos de forma intermediária (metriocrânios).
E, por fim, quando vistos lateralmente, em crânios altos
(hipsicrânios), nos baixos (platicrânios) e nos intermediários
(mediocrânios).
RAÇA
37. RAÇA
Índice tibiofemoral: Comprimento da tíbia x 100 /
comprimento do fêmur.
Índice radioumeral: Comprimento do radio x 100 /
comprimento do úmero.
Esses índices são utilizados também para saber se ambos os
ossos pertencem ou não ao mesmo esqueleto.
Índice Negros Brancos
Tibiofemural >83 <83
Radioumeral >80 <75
38. ÂNGULOS FACIAIS
Determinam prognatismo.
Jacquart: o ângulo da linha que passa pelo ponto mais saliente da fronte
e pela linha nasal anterior e da linha que vai da espinha nasal anterior
ao meio da linha medioauricular;
Curvier: linha que passa pela parte mais saliente da fronte até o ângulo
dentário superior e outra linha que vai do ângulo dentário superior até
o conduto auditivo externo,;
Cloquet: linha que vai da parte mais saliente da fronte até o ponto
alveolar e outra linha que vai do ponto alveolar até o conduto auditivo
externo
RAÇA
39.
40. CÚSPIDE DO PRIMEIRO MOLAR INFERIOR
Predominância da forma mamelonada na raça branca (A), da
forma estrelada na raça negra (B) e da forma intermediária na
raça amarela (C).
RAÇA
41. Pesquisa da presença de próstata ou útero, que
demoram a desaparecer pois são muito resistentes;
Técnicas mais sofisticadas para sexo dúbio.
Sexo cromossomial: XY Masculino; XX Feminino;
Sexo gonadal: testículos X ovários;
Sexo cromatínico: com a aplicação, nas células
humanas, de corante que se adere ao corpúsculo de
Barr. Se corar → sexo feminino.
Sexo da genitália interna: Masculino → Ductos de
Wolff; Feminino → Ductos de Muller.
Sexo da genitália externa: Pênis e escroto X vulva,
vagina e mamas.
Sexo jurídico: é o sexo constante nos documentos do
indivíduo.
SEXO
42. Cadáver mutilado ou em fase de putrefação avançada
→ abre a cavidade abdominal para procurar útero e
ovários ou próstata.
Sexo pericial: por meio de toda uma avaliação dá-se
um laudo sopesando todos os aspectos.
No esqueleto, a separação sexual faz-se pela
discriminação dos ossos, principalmente os do crânio,
da mandíbula, do tórax e da pelve.
Em geral o esqueleto masculino é maior, com
extremidades articulares maiores e mais resistente.
SEXO
46. SEXO
Galvão (1994) usou um craniômetro para medir as
distâncias do meato acústico interno a pontos
craniométricos:
Quando se obtém um somatório
inferior a 1.000 mm, há “uma tendência
estatisticamente significativa para se
afirmar que o crânio estudado pertence
a um indivíduo do sexo feminino”.
47. SEXO
Distância entre os forames infraorbitários: em média, têm-se
encontrado 57,79 mm para a mulher e 61,28 mm para o homem.
Índice de Baldoin: larg. máx. do côndilo occipital X 100 /
comprimento máx. do côndilo. No homem < 50 e na mulher > 55.
Entre 50-55 é duvidoso.
48. O tórax do homem assemelha-
se a um cone invertido e a
cintura escapular > pélvica;
Na mulher o tórax é mais
ovoide e a cintura pélvica >
escapular.
SEXO
49. PELVE: melhor para diferenciação sexual.
No homem → consistência óssea mais forte, com rugas
de inserção mais pronunciadas e as dimensões verticais
predominam sobre as horizontais;
Na mulher → diâmetro transversal supera a altura da
bacia. O ângulo sacrovertebral é mais fechado e saliente
para diante que no homem.
SEXO
52. • Aparência: Não tem precisão.
• Pele: A importância desse elemento na determinação da
idade é pequena e reside na formação das rugas, com
início por volta dos 30 anos;
IDADE
53. • Pelos: No sexo feminino, os pelos pubianos apontam-se
dos 12 aos 13 anos. Os pelos axilares, por seu turno, 2
anos depois dos pubianos. No sexo masculino, dos 13
aos 15 anos;
• Globo ocular: O elemento mais significativo no estudo
externo do globo ocular, referente à idade, é o arco senil,
que se caracteriza por uma faixa periférica e branco-
acinzentada da córnea;
IDADE
54. Dentes: Cronologia de erupção e crescimento do dente
desde a vida intrauterina até cerca dos 25 anos, com
uma possibilidade de aproximação muito maior do que
pela cronologia da erupção.
Radiografia dos ossos: Ossificação e a soldadura das
epífises a diáfises.
Suturas do crânio: as suturas do crânio vão se
ossificando e desaparecendo na idade adulta; redução
do tamanho das maxilas e mandíbula na idade senil.
A idade pode também ser avaliada, determinando-se o
ângulo mandibular. Em graus, a média é a seguinte:
150° no feto, 135° no recém-nascido; 130° de 0 a 10
anos; 125° de 10 a 20 anos; 123° de 20 a 30 anos; 125°
de 30 a 50 anos; 130° acima dos 70 anos.
IDADE
55. 0-10 months old for girls or 0-14
months old for boys: carpal bones
and radius epiphysis (A);
- 10-24 months old for girls and
14-36 months old for boys:
number of visible epiphysis on the
hand’s long bones (B);
- 2-13 y.o.for girls and 3-14 y.o.
for boys: phalangeal epiphysis size
(C);
- Late puberty and post-puberty:
epiphyseal fusion degree (D).
IDADE
56. IDENTIFICAÇÃO PELOS DENTES
A identificação pela arcada dentária é algo
relevante, principalmente em se tratando de
carbonizados ou esqueletizados. Para tanto, é
preciso dispor de uma ficha dentária anterior
fornecida pelo dentista da vítima.
Sistema Odontológico de Amoedo, que tem como
estratégia o levantamento completo do arco
dentário e os assinalamentos de cada peça
dentária, formando um conjunto individualizador.
57. Características relevantes de identificação quando
faltam requisitos de maior valia:
MAL FORMAÇÕES
Fenda labial
59. SINAIS PROFISSIONAIS
Estigmas deixados pela constância de um tipo de trabalho:
Calosidade dos sapateiros e alfaiates;
Alterações das unhas dos fotógrafos e tipógrafos;
Calo dos lábios dos sopradores de vidro e trompetistas.
60. TATUAGEM
Tão importante é o seu valor médico-legal que
Lacassagne chamou-as de “cicatrizes que falam”.
Feitas através de perfurações com agulhas, escarificação
ou incisão para infiltrar, na derme, substâncias corantes e
deixar gravado um desenho desejado.
Importância quando se refere a origem
da pessoa;
Quando a identifica como de um
grupo (gangues);
Podem ser únicas.
61. CICATRIZES
Características valiosas. Interessa não só para
identificação, mas também no que se refere a fatos
ocorridos anteriormente.
Forma
Região
Dimensão
Colorido
Resistência
Mobilidade
62. Tipos de cicatrizes
Traumáticas
o Agentes mecânicos
o Queimaduras
o Ação de cáusticos
Patológica
o Vacinas
o Varíola
o Catapora
Cirúrgica
CICATRIZES
63. PALATOSCOPIA
Também chamada de rugoscopia palatina, é o processo
pelo qual pode-se obter a identificação humana
inspecionando-se as pregas palatinas transversas da
abóbada da boca.
64. QUEILOSCOPIA
Utiliza os sulcos da estrutura anatômica dos lábios
ImpressõesVisíveis
o Lábios pintados com pintura comum ou batom
Impressões latente
o Lábios cobertos apenas por saliva
Pouco usada para identificação humana. Mais usada para
confrontar com impressões deixadas em objetos: Copos, taças,
vasos, pontas de cigarro...
Pode-se usar para colher material para exame de DNA
65. IDENTIFICAÇÃO PELO PAVILHÃO
AURICULAR
Apresenta características individuais que persistem pela
vida inteira. Na ausência de outros elementos mais
significativos, pode ser valioso na identificação humana.
Elementos mais importantes
o Contorno posterior e superior
o Forma da concha
o Separação em relação ao plano
lateral da cabeça
o Dimensões
o Deformações
o Alterações
66. IDENTIFICAÇÃO POR RADIOGRAFIAS
IDENTIFICAÇÃO POR RADIOGRAFIAS
Comparação de radiografias antigas com obtidas do
Comparação de radiografias antigas com obtidas do
indivíduo questionado
indivíduo questionado
Mais frequentes
Mais frequentes
o
o Crânio
Crânio
o
o Ossos longos
Ossos longos
o
o Dentes
Dentes
O tempo decorridos entre uma e outra tem pouca
O tempo decorridos entre uma e outra tem pouca
importância
importância
Usado quando não se conta com opções mais confiáveis
Usado quando não se conta com opções mais confiáveis
67. CADASTRO DE REGISTRO DE
CADASTRO DE REGISTRO DE
ARTROPLASTIAS
ARTROPLASTIAS
Substituição de uma articulação seriamente lesada por
Substituição de uma articulação seriamente lesada por
um espaçador articulado;
um espaçador articulado;
Um re
Um registr
gistro obrigató
o obrigatório da pr
rio da prática de artr
ática de artroplasti
oplastia
a teria
teria
grande importância.
grande importância.
Nome do paciente
Nome do paciente
Número de série
Número de série
Características dos materiais
Características dos materiais
Logo do fabricante
Logo do fabricante
Portador único
Portador único
69. HEMOGENÉTICA FORENSE
Avanço do genoma humano;
Identificação civil e criminal.
Investigação do vínculo
genético de paternidade
Análise de vestígios humanos
pode trazer grande contribuição
ao interesse pericial
Importância Criminalística
Uso dos marcadores
genéticos e da aplicação do
polimorfismo do DNA
70. Indicações:
Investigação de parentesco;
Criminalística biológica;
Identificação individual.
Genética Forense é a área do conhecimento que trata
da utilização dos conhecimentos e das técnicas de
genética e de biologia molecular no auxílio à justiça.
São colhidas amostras biológicas e/ou
é recebido material biológico de
natureza diversa, sendo efetuada a
interpretação e valorização estatística
dos resultados, após o percurso
laboratorial apropriado para cada
caso.
As conclusões da perícia constam no relatório pericial, enviado à
entidade requisitante, que irá constituir prova em tribunal.
HEMOGENÉTICA FORENSE
71. Técnicas tradicionais podem ser precárias, inconclusivas;
No Brasil usa-se menos, por motivos financeiros;
Dificuldade operacional: falta de padronização e eventual encontro
de dados que venha a facilitar uma imediata confrontação;
As minúsculas amostras, as amostras degradadas e do tempo de que
se necessita para a obtenção dos resultados já não são consideradas
dificuldades.
Manchas de sangue, de sêmen, pelos,
saliva e partes cadavéricas podem ser
objetos de identificação de indivíduos.
HEMOGENÉTICA FORENSE
72. Criminalística:
Vestígios biológicos, em geral, colhidos no local do crime, corpo
ou vestes da vítima ou do suspeito;
DNA nuclear dos cromossomos autossômicos é único para cada
indivíduo e idêntico em todas as células;
Em laboratório faz-se o perfil genético;
Comparo a amostra problema com a amostra de referência;
Faz-se valorização dos resultados pela determinação do
Likelihood Ratio.
HEMOGENÉTICA FORENSE
73. Identificação individual:
Indivíduos vivos indocumentados, cadáveres frescos mutilados,
cadáveres em diferentes estados de decomposição (maioria
esqueletizados) ou remanescentes cadavéricos.Destacam-se as
vítimas de acidentes rodoviários, naufrágios, incêndios, explosões,
etc.
Em desastres naturais, o número de vítimas para identificação
genética é elevado;
Sg ou partes de tecido remanescentes de interrupções de
gravidez, remanescentes fetais,fetos, recém-nascidos e amostras
dúbias para identificar de quem é.
HEMOGENÉTICA FORENSE
74. Material genético:
Degrada-se mais rapidamente em tecidos moles que em osso;
Menos degradado nas porções mais densas → osso esponjoso
tem mais DNA, porém a coleta é feita em osso compacto de
MMII;
No dente, o esmalte protege a polpa dentária, conservando as
células que lá estão;
Se ainda tiver tecido mole, é dos órgãos (bexiga, aorta) ou m.
esquelético que se faz a extração do DNA;
HEMOGENÉTICA FORENSE
75. HEMOGENÉTICA FORENSE
Unhas, se ainda presentes, são retiradas intactas e são ótimas
para extração de DNA → exumações (unhas do pé protegidas
pelo calçado);
Em queimados pode-se usar qualquer elemento já descrito, desde
que intacto. Em geral retira-se de zonas profundas da área
melhor conservada (m. cardíaco, sangue sólido de interior de
cavidades cardíacas, fígado, bexiga);
Em remanescentes cadavéricos submersos há uma degradação
mais intensa, logo, a chance de bons resultados é remota.
Num cadáver não decomposto, o sangue é
o tipo de amostra colhida.
76. HEMOGENÉTICA FORENSE
Amostras de referência:
Sem elas não há como fazer a identificação pelo DNA;
Objetos pessoais (escova dentária, lâminas de barbear) → Devem ser
evitados.
Material biológico colhido ante mortem (tecidos de biópsias, banco de
esperma, manchas de sangue em cartões) do próprio indivíduo;
Base de dados civil ou criminal no país;
Análise de autossomas em familiares diretos:Progenitores, filhos
biológicos e irmãos de mesmo pai e mesma mãe.
Monoparentais: Se do sexo masculino → cromossomoY só herdado
do pai (amostras podem vir de familiares homens da linhagem
paterna); DNA mitocondrial permite comparação com familiares
maternos.
77. Provas obtidas de forma ilícita (privacidade constitucional);
Credibilidade do laboratório;
Conservação da amostra;
Criação de banco de dados com pessoas indiciadas;
“A prova em DNA não está ainda
cientificamente consolidada e reconhecida como
de inquestionável valor probatório.”
HEMOGENÉTICA FORENSE
Se não houver uma destruição das amostras do
banco de dados, em algum tempo se teria um banco
de dados de toda a população e isso levaria à invasão
de privacidade.
78. HEMOGENÉTICA FORENSE
As conclusões podem ser confundidas quando da valorização dos
resultados;
Nunca deve se iniciar a identificação por métodos mais
sofisticados, dado a carência dos setores especializados;
Deve ser utilizada em última instância;
Espetaculares resultados com a ajuda das técnicas tradicionais.
79. Banco de dados de DNA
Identificação de criminosos pelo DNA:
Os EUA armazenam + de 9 milhões de perfis genéticos e o Reino Unido,
+ de 6 milhões;
BR: Já existem projetos de lei que propõem armazenamento de DNA de
suspeitos, indiciados ou autores de crimes hediondos e violentos em
banco de dados a fim de disponibilizá-lo às autoridades que conduzem o
Inquérito Policial;
Inconstitucional: Ninguém pode ser obrigado a produzir provas contra
si mesmo;
Cada país tem seus critérios de inclusão/exclusão do ´banco.
“Se conseguirem estender a coleta de perfil genético a
toda população, todos os cidadãos brasileiros, desde
seu nascimento, serão tratados como criminosos em
potencial.” (Genival Veloso de França, 2015)