2. Biomédica | CRBM 39.169
Habilitada em Análises Clínicas UNIP 2010.
Especialista em Imagenologia UNINOVE 2012.
Especialista em Informática em Saúde UNIFESP 2016.
Especialista em Gestão Pública UNIFESP 2019.
Especialista em Biomedicina Estética IPESSP 2020.
Mestranda em Educação em Ciências da Saúde IUNIR 2021 a 2023
Doutoranda em Ciências Biomédicas IUNIR 2023
P R O F . ª F E R N A N D A M E I R A
4. necropsia
“É a série de observações e intervenções
efetuadas no cadáver com o objetivo de
esclarecer a causa da morte (causa mortis),
quer sob o ponto de vista médico, quer
jurídico.”
Necropsia anátomo clínica ou
anatomopatológica ou não judicial versus
Necropsia forense ou médico legal ou judicial.
5. tipos de morte
W W W . R E A L L Y G R E A T S I T E . C O M
As mortes podem ocorrer por diversas causas,
as quais podem ser classificadas em: morte
natural, morte suspeita, morte súbita, morte
reflexa (torturas), mortes violentas, mortes
agônicas (Aids, Câncer).
Nos casos de óbito por causas naturais, em que
o individuo não se encontrava em assistência
médica, o mesmo é encaminhado ao Serviço de
Verificação de Óbitos (SVO).
Se a morte for suspeita, é encaminhado ao
Instituto Médico Legal (IML).
6. DIVISãO E INDICAÇÕES DE NECROPSIA
TIPOS DE NECROPSIA
Necropsia Anátomo clínica ou
Anatomopatológica ou não Judicial.
versus
Necropsia Forense ou Médico Legal ou
Judicial.
7. Indicações de Necropsia
NECROPSIA ANÁTOMO CLINICA
Quem solicita é Médico
Quem faz Médico Anátomo Patologista
Ingresso certame público
Formação Residência Médica ( 3 anos)
Finalidade Cientifica / Causa Mortis
NECROPSIA FORENSE
Autoridade Judicial
Médico legista
Ingresso certame público
Formação ( 3 a 4 meses)
Judicial
8. Indicações de Necropsia
NECROPSIA ANÁTOMO CLINICA
Técnicas de Ghon , Virchow, Letulle ,
Rokistansky e suas variantes.
Pessoal de apoio Técnicos e Auxiliares
Material Cirúrgico ; pinças , bisturi , tesoura,
serra elétrica, afastares, agulha de bisturi,
faca, régua, balança.
Duração das Necropsias até 7 horas
Histológico, Citológico , RX
Registro Fotográfico
Fixação
Formaldeido 10 %
NECROPSIA FORENSE
Técnicas de Ghon , Virchow, Letulle ,
Rokistansky e suas variantes.
Pessoal de apoio Técnicos e Auxiliares
Material Cirúrgico ; pinças , bisturi , tesoura,
serra elétrica, afastares, agulha de bisturi,
faca, régua, balança.
Variam de minutos a dias.
Histológico, RX, DNA e Toxicológico
Registro Fotográfico
Fixação
Formaldeido 10 %
9. Timmerman University | Biology | 2023
Rotinas de serviço de verificação
de óbito e Instituto médico legal
Serviço de verificação de óbito é uma prática
que tem o propósito de esclarecer as causas da
morte quando ocorre de forma natural e sem
assistência médica, bem como nas situações
em que a morte ocorre em serviços de saúde e
sem causa definida.
O instituto médico legal é a instituição que
realiza laudos dos cadáveres, procedimentos
de necropsia, exames toxicológicos, exames de
lesão corporal e cautelar
10. Page
Necropsia anátomo clínica ou
anatomopatológica ou não judicial
W W W . R E A L L Y G R E A T S I T E . C O M
Serviço criado pela legislação, de diversos
estados, com a finalidade precípua de se
verificar ou esclarecer, mediante exame
necroscópico, a causa real da morte, nos casos
em que esta tenha ocorrido de forma não
violenta sem assistência médica, ou com
assistência médica quando houver
necessidade e apurar a exatidão do
diagnóstico.
11. Serviço de Verificação de Óbito
Tem por objetivo esclarecer causas mortes,
quando essa morte ocorre de forma natural e
sem assistência médica, bem como nas
situações em que a morte ocorre em serviços
de saúde e não tem causa definida.
A implantação do SVO possibilita que
emergências epidemiológicas sejam
detectadas, o que pode auxiliar no controle de
doenças.
É um serviço subordinado à administração
municipal.
12. Os membros da equipe de svo são médicos
patologistas, técnicos de laboratórios,
secretários, técnicos de necropsia e ou
auxiliares de necropsia.
O serviço funciona de segunda a sexta com
horário 07:00 as 19:00, bem como plantões
noturnos 19:00 as 7:00. aos finais de semana
plantão de 24 horas.
Serviço de Verificação de Óbito
13. rotina do svo
A rotina do óbito segue o seguinte tramite pelo
médico: o óbito é constatado pelo médico e
caracterizar o mesmo em prontuário.
Enquanto isso a equipe de enfermagem emite
aviso de óbito e identifica o óbito com etiqueta,
nela deve conter para onde o óbito deve ser
encaminhado (SVO, IML) e encaminhar para
câmara fria (necrotério) .
Por sua vez o técnico de necropsia deverá fazer o
registro do cadáver no svo e levar o mesmo para
sala de necropsia.
Deve auxiliar o médico no procedimento de
necropsia e providenciar que o corpo seja
liberado.
14. rotina do svo
MÉDICO PATOLOGISTA
Responsável pela realização das necrópsias do
serviço.
Determinação diagnóstica da “causa mortis”.
Estudo conjunto das alterações estruturais e
funcionais dos tecidos e órgãos.
TÉCNICOS DE NECRÓPSIA
Preparação de elementos e trabalhos operacionais
complementares.
Auxiliam ainda no registro e identificação dos
cadáveres.
Conservação e limpeza dos instrumentos.
Função de traslado dos corpos para a mesa de
necrópsia.
15. rotina do svo
LABORATORISTA
Fixação de material
Análise morfológica
Faz a coloração e montagem das lâminas
Manutenção e regulagem dos microscópios
Controla o estoque de reagentes e outros insumos
utilizados no serviço
16. Pesquisar causas do óbito por morte natural
Pesquisar as causas do óbito por
consequência de patologia não identificada
pelo clínico;
Caso de óbito em que não houve
acompanhamento médico do paciente.
Serviço de Verificação de Óbito
17. rotina do svo
SECRETÁRIA
Organização e controle das atividades
administrativas.
Redação e digitação de documentos e
encaminhamento.
Encaminhar as solicitações de Avaliação de
Cadáveres e Fichas da Comissão de Revisão de
Óbitos.
Atender familiares fornecendo a Declaração de
Óbito e orientações acerca das providências
quanto ao registro de falecimento no Cartório de
Registro Civil.
18. rotina do svo
COORDENADOR DO SVO
Assessorar, assistir e apoiar a Superintendência no
planejamento, coordenação, execução, supervisão e
controle das atividades de interesse da Instituição
no Serviço de Verificação de Óbito (SVO).
Zelar pelo cumprimento das normas legais e
regulamentares internas.
Planejar, coordenar e controlar as atividades
desenvolvidas no SVO.
Verificar e garantir que os impressos oficiais
(Declarações de Óbito, Fichas da Comissão de
Revisão de Prontuários, Pedidos de Necrópsia e
outras) sejam preenchidos em conformidade.
19. Visa obter informações sobre a natureza, a
extensão, as complicações da patologia e
suas consequências.
Maior fonte de ensino em Patologia.
Mortes sem uma devida explicação durante
a internação.
Enfermidades raras e Pacientes que se
submeteram a protocolos de pesquisa
clínica Mortes perinatais e infantis precoce
sem diagnóstico clínico confiável.
Serviço de Verificação de Óbito
20. Portaria nº 1405, de 29 de Junho de 2006 Art. 9º.
Os SVO, independentemente de seu Porte, deverão
obrigatoriamente:
I. funcionar de modo ininterrupto e diariamente,
para a recepção de corpos;
II. atender à legislação sanitária vigente;
III adotar as medidas de biossegurança pertinentes
para garantir a saúde dos trabalhadores e usuários
do serviço;
IV contar com serviço próprio de remoção de
cadáver ou com um serviço de remoção contratado
ou conveniado com outro ente público,
devidamente organizado, para viabilizar o fluxo e o
cumprimento das competências do serviço.
Serviço de Verificação de Óbito
22. NECROPSIA FORENSE
Realizada por um Médico Legista.
Incluem-se as circunstâncias que precederam
e circundaram a morte, além da inspeção e
coleta de provas no local.
Componente primordial na investigação
criminal.
23. IML
O Instituto Médico Legal (IML) foi criado com a
finalidade de prover critérios em Medicina Legal para
possibilitar o julgamento de causas criminais.
Subordinado a Polícia Técnico Científica, as principais
funções do IML são a Necropsia e atendimento a
indivíduos vivos que sofreram infortúnios de diversas
naturezas( acidentes, agressões) .
O IML possui núcleos especializados em radiologia
Tanatologia Forense, Odontologia Forense, Clinica
Médica, Anatomia Patológica, Antropologia,
Toxicologia Forense.
Para a realização da Necropsia em IML, é necessário
que seja devido aos seguintes fatores (que são
previstos em lei):
25. IML
Se houve Morte?
Qual a causa da morte?
Qual o instrumento ou meio que produziu a
morte? Veneno, fogo, explosivo, asfixia ou tortura,
ou por outro meio indicioso ou cruel.
Interna Inspeção
Vestes Externa
Conjunto Grandes Segmentos
Cavidade craniana
Cavidades torácica e Abdominal
Cavidade vertebral
Órgãos do pescoço
Cavidades acessórias da cabeça
Conjunto Peça por Peça
Bolso Manchas Solução de continuidade
26. Técnica médico-legal
A necropsia médico legal deve ser sempre
completa, isto é, compreende a abertura da caixa
craniana, caixa torácica, cavidade abdominal, por
vezes a abertura do ráquis e a exploração de
qualquer outro segmento corporal desde que isso
possa contribuir para o completo esclarecimento
dos objetivos da necropsia.
As incisões das partes moles e as aberturas das
estruturas ósseas destinam se a permitir a
observação “in loco” dos diferentes órgãos e
sistemas, registrar as suas alterações morfológicas,
patológicas ou traumáticas, permitir também a sua
retirada e posterior observação e corte de forma
individualizada com registro dos achados
relevantes.
27. Técnica médico-legal
Caso seja justificado, proceder se á à colheita de
fluídos corporais e/ou vísceras e seus conteúdos
para a realização de exames complementares.
Por fim, as vísceras serão introduzidas
novamente no interior das cavidades torácicas e
abdominal e encerradas todas as incisões que
foram necessárias realizar.
Procurar se á entregar à família o cadáver nas
melhores condições possíveis, devendo o
médico que realiza a necropsia não proceder a
qualquer exploração para além das previstas
pela técnica da necropsia que não seja
justificada e que de algum modo possa
desfigurar o cadáver.
28. MEIOS COMPLEMENTARES
DE DIAGNÓSTICO
No decorrer da necropsia, e dependendo do caso
em análise, o médico pode solicitar exames
complementares, como:
Exames toxicológicos (alcoolemia, drogas de
abuso, medicamentos, inseticidas, monóxido de
carbono, drogas minerais, etc.)
Exame histológico;
Exame bioquímico (humor vítreo);
Exame bacteriológico (sangue, urina, LCR, outro);
Exame virulógico
29. MEIOS COMPLEMENTARES DE DIAGNÓSTICO
DNA;
Pesquisa de esperma (cavidade oral, vaginal, anal,
outra);
Pesquisa de diatomáceas;
Pesquisa de resíduos de disparo de arma de fogo;
Exame de projéteis;
Exame de armas e ou instrumentos;
Exame de peças de vestuário;
Estudos metabólicos (morte súbita infantil);
Raios X.
30. iml
Quando o corpo é encaminhado para Necropsia ,
são realizados diversos exames, com o fim de
esclarecer quais foram as conjunturas para o óbito.
Não há um período determinado para realização
deste procedimento, que deve ser extremamente
criterioso.
Para que o corpo seja liberado, deve haver
acompanhamento parentesco de 1 grau ou outro
responsável, mediante autorização prévia do
delegado local. A documentação para que o cadáver
seja liberado podem ser:
Rg
Carteira de trabalho
Certidão de nascimento
Certidão de casamento
Carteira de habilitação
31. iml
No caso de ausência de documentos, são obtidas
as impressões digitais do cadáver e
posteriormente enviadas para reconhecimento no
Instituto de Identificação.
As impressões de digitais são colhidas em
documentos (fichas) especificas.
A importância em conhecer SVO e IML está
implicada , para os profissionais relacionados a
saúde, em saber fazer e em quais instituições
recorrer ao se defrontar com um caso de óbito.
Em particular os profissionais que lidam
diretamente com este tipo de situação médico
patologista, técnico de necropsia e auxiliar de
necropsia.
32. DISPOSITIVOS LEGAIS DA
NECROPSIA MÉDICO-LEGAL
Artigo 162 do Código de Processo Penal
estabelece que, respeitado o tempo mínimo de
6 horas a partir do momento do óbito, o corpo a
ser necropsiado permanecerá á inteira
disposição do estudo médico legal, ressalvando
que poderá ser realizado antes daquele tempo a
critério dos peritos, em face dos sinais evidentes
de morte, o que deverão obrigatoriamente
declarar no laudo.
33. Relatório médico-legal
A necropsia médico-legal implica sempre a
elaboração do respectivo relatório que
deverá ser enviado no mais curto espaço de
tempo à autoridade judicial que solicitou a
sua realização,
34. QUESTÕES
1. Cite os tipos de morte e explique-os.
2. O que é S.V.O?
3. Quem são os membros do S.V.O?
4. O que é Instituto médico Legal?
5. Quais os critérios para liberação do corpo do
I.M.L?
6. Cite as principais funções do I.M.L?
36. W W W . R E A L L Y G R E A T S I T E . C O M
No Brasil, há pequenas variações com relação à
utilização de equipamentos e manobras
realizadas em necropsias policiais, porém, o
que se observa é que essa variação decorre
mais da preferência dos profissionais
envolvidos do que necessariamente de
alteração da técnica.
TÉCNICAS DE NECROPSIA
instrumental
38. SEGURANÇA PROFISSIONAL
DURANTE A NECROPSIA
O termo "Segurança Profissional Durante
Procedimento de Necropsia" traduz para os
peritos e auxiliares que a prática deste ato
técnico deve estar revestida de toda garantia de
segurança.
Uma vez que, durante a necropsia, os
profissionais se expõem às áreas com solução de
continuidade na pele ou nas mucosas do cadáver,
a fluidos, secreções orgânicas e dejetos humanos.
39. SEGURANÇA PROFISSIONAL
DURANTE A NECROPSIA
Peritos médicos legistas e auxiliares técnicos que
realizam necropsias estão expostos a risco de
contaminação caso medidas adequadas de
proteção não sejam rigorosamente observadas.
40. Timmerman University | Biology | 2023
SEGURANÇA PROFISSIONAL
DURANTE A NECROPSIA
Higiene das mãos;
Uso de luvas;
Máscara;
Gorro;
Óculos de Proteção;
Capote (Avental);
Botas de látex;
43. AGULHAS DE SUTURA
Agulha para sutura, triangular, reta,
com cerca de 10cm de
comprimento.
Agulha para sutura, triangular,
semi reta, com cerca de 10 cm de
comprimento.
B10
B06
B04
B02
44. Balança para pesar o corpo.
Balança para pesar órgãos grandes.
Balança para pesar órgãos pequenos.
Balança analítica para órgãos muito pequenos.
BALANÇAS
48. Instrumental utilizado para realizar incisões.
Possui lâmina com bom fio e deve ser
descartado após o uso.
BISTURI DESCARTÁVEL
49. FACA DE AMPUTAÇÃO DE COLLIN
Faca específica para manobras de amputação.
Deve estar sempre limpa e bem afiada.
50. TESOURA DE SMITH
É uma tesoura robusta utilizada para cortes
grosseiros que não requerem regularidade ou
precisão, como cortar vestes e bandagens
presentes no cadáver.
51. É uma faca específica para a necropsia.
Destinada a incisões na pele
Abre o tecido subcutâneo e adjascente.
FACA DE VIRCHOW
52. É composto de uma cunha que forma com o cabo
uma peça única em semi arco.
O cabo apresenta uma concavidade, que melhora
o apoio.
O raquítomo é utilizado como uma machadinha,
para cortar o corpo das vértebras e para se obter a
medula espinal completa.
RAQUÍTOMO
53. As ruginas são instrumentos utilizados para
desgastar o periósteo craniano por atrito ou por
pequenos golpes, deixando os ossos desnudos,
permitindo apurar detalhes, bem como facilitar a
ação da serra.
RUGINAS
54. CONCHA
A concha em aço inoxidável é semelhante a uma
concha doméstica, porém com cuba e cabo em
peça única, sendo o cabo com cerca de 20cm de
comprimento e a concha com 100mL de volume.
É utilizada para retirar conteúdo líquido das
cavidades e do estômago.
55. SERRAS
As serras podem ser manuais, elétricas circulares e
vibratórias.
É preciso cuidado durante a aplicação da serra para não
atingir estruturas internas como meninges e encéfalo.
O técnico procura criar uma fissura de fragilidade, que
permite a ação de uma ferramenta para dar apoio à
abertura do crânio.
57. OSTEOTOMO
Osteótomo são instrumentos (dispositivos)
simples que foram projetados e são usados para
facilitar o corte ou de alguma forma marcar ou
dividir o osso.
58. ESCOPRO, CINZEL E MARTELOS
São instrumentos utilizados para romper a tábua
interna da caixa craniana e remover a calota após a
demarcação da linha de menor resistência pela
serra.
Para remover a calota craniana, introduz-se o
escopro ou o cinzel no sulco feito pela serra, bate-se
com o martelo e gira-se o instrumento sobre seu
próprio eixo.
59. Ouve-se um ruído característico do
rompimento da tábua interna do crânio.
Feito isso em três ou quatro pontos, coloca-se
o gancho do martelo na fenda e traciona-se
contra si, forçando assim a saída da calota
craniana.
ESCOPRO, CINZEL E MARTELOS
60. CUIDADOS COM O MATERIAL
Aumentar sua vida útil dos materiais.
Evitar contaminações, respeitando as normas e
especificações dos fabricantes.
Tomar cuidado com os cortes, articulações e serrilhas
dos instrumentos.
Realizar limpeza adequada após o uso.
66. CRÂNIOTOMIA
É realizada logo após a incisão bimastóidea e
afastamento dos retalhos do couro cabeludo
do cadáver.
O procedimento varia com a idade do
indivíduo: para abrir o crânio de um cadáver
adulto, é utilizada a serra elétrica.
Em crianças com menos de 1 ano de idade,
comumente é utilizada a tesoura.
67. CRÂNIOTOMIA
O instrumental utilizado na craniotomia compõe-
se de:
Rugina Lambotte.
Ruginas de Farabeuf, reta e curva.
Rugina de Putti.
Rugina de Robert Jones.
Serra Mathieu (também conhecida como serra de
Farabeuf).
Serra vibratória.
Serras de Weiss, de Collin, de Charriere, de
Saterrice ou serra de arco utilizada em construção
civil.
Cinzel e escopro.
Martelo de Hajek.
69. INSPEÇÃO DAS CAVIDADES
DO TRONCO
Para a inspeção das cavidades torácica e
abdominal são utilizados os seguintes
instrumentos:
Bisturi descartável
Faca de amputação de Collin
Costótomo
Cisalha de Liston articulada
Concha em aço inoxidável
Enterótomo
Pinça de dissecção
71. W W W . R E A L L Y G R E A T S I T E . C O M
Compreende uma técnica de fechamento que
visa deixar o cadáver no melhor estado de
apresentação possível.
O corpo deve ser reconstituído de modo que,
depois de vestido, não haja evidências da
necropsia.
RECONSTITUIÇÃO
72. Pinças anatômicas do tipo dente de rato.
Agulha para sutura, triangular, reta, de cerca de
10cm de comprimento.
Agulha para sutura, triangular, semi-reta, de
cerca de 10cm de comprimento.
Linha crua.
Tesoura de Mayo.
Bandagem ou tecido de algodão.
RECONSTITUIÇÃO
73. PINÇAS
Servem para fixar melhor os tecidos a serem
suturados.
A pinça do tipo dente de rato é de melhor
utilização para a pele.
74. Timmerman University | Biology | 2023
AGULHAS
As agulhas utilizadas na recomposição do
cadáver apresentam as seguintes características:
corpo robusto com aproximadamente 10cm,
fundo rombo, corpo reto ou semi-reto e ponta de
reverso cortante.
São muito comuns agulhas longas com pontas
cortantes, utilizadas para costurar tecidos ou
couro.
75. LINHAS
Preferencialmente, a linha utilizada na sutura de
cadáveres é de fibra de cânhamo devido às
vantagens apresentadas, tais como resistência,
durabilidade, aderência, disponibilidade no
mercado e preço.
76. SUTURAS
As suturas mais frequentes são uma variante da
sutura de Schmieden e da sutura de Cushing.
77. QUESTÕES
TÉCNICAS DE NECROPSIA
Questão 1: Qual é o principal objetivo da necropsia?
a) Identificar doenças pré-existentes no cadáver.
b) Determinar a causa da morte e avaliar doenças ou lesões presentes.
c) Realizar uma autópsia para fins religiosos.
d) Preservar o corpo após a morte.
e) Avaliar a temperatura corporal após o óbito.
79. QUESTÕES
TÉCNICAS DE NECROPSIA
Questão 3: Quem é geralmente responsável por realizar uma
necropsia?
a) Médico legista
b) Enfermeiro
c) Dentista
d) Farmacêutico
e) Fisioterapeuta
80. QUESTÕES
TÉCNICAS DE NECROPSIA
Questão 4: Qual foi o primeiro registro histórico conhecido de
necropsia?
a) No antigo Egito
b) Na Grécia Antiga
c) No Império Romano
d) Na Idade Média
e) Na China Antiga
81. QUESTÕES
TÉCNICAS DE NECROPSIA
Questão 5: O que é o algor mortis?
a) O endurecimento dos músculos após a morte
b) A palidez da pele que ocorre logo após a morte
c) O esfriamento do cadáver após a morte
d) As manchas que surgem na pele após a morte
e) A decomposição dos órgãos internos
82. QUESTÕES
TÉCNICAS DE NECROPSIA
Questão 6: Qual é a importância da necropsia para a pesquisa
médica?
a) Identificar a temperatura do cadáver
b) Preservar o corpo para fins religiosos
c) Contribuir para a pesquisa de ensino e auxiliar na investigação de
crimes
d) Avaliar a rigidez dos músculos após a morte
e) Determinar a idade do cadáver
83. QUESTÕES
TÉCNICAS DE NECROPSIA
Questão 7: O que são "alterações cadavéricas" em uma necropsia
forense?
a) São mudanças no comportamento do cadáver
b) São modificações que surgem no corpo do cadáver após a morte
c) São alterações na temperatura ambiente
d) São alterações na dieta do cadáver
e) São alterações no estado de consciência do cadáver
84. QUESTÕES
TÉCNICAS DE NECROPSIA
Questão 8: Qual das seguintes afirmações sobre o cólon sigmoide
está correta?
a) É uma parte do intestino delgado
b) Desempenha um papel na absorção final de água e eletrólitos
c) É responsável por produzir hormônios sexuais femininos
d) Está localizado na cavidade craniana
e) É o principal órgão do sistema circulatório
85. QUESTÕES
TÉCNICAS DE NECROPSIA
Questão 9: O que é a cavidade hipogástrica?
a) É uma cavidade no crânio
b) É uma cavidade no tórax
c) É uma cavidade na região inferior das costelas
d) É uma cavidade na parte inferior do abdome
e) É uma cavidade na região lombar
86. QUESTÕES
TÉCNICAS DE NECROPSIA
Questão 10: Qual das seguintes estruturas não é encontrada na
cavidade torácica?
a) Coração
b) Pulmões
c) Fígado
d) Traqueia
e) Timo
87. QUESTÕES
TÉCNICAS DE NECROPSIA
Questão 11: O que é o rigor mortis?
a) Uma técnica de necropsia
b) Uma técnica de embalsamamento
c) Uma mudança bioquímica nos músculos que causa endurecimento
d) Uma condição médica pré-existente
e) Uma doença infecciosa
88. QUESTÕES
TÉCNICAS DE NECROPSIA
Questão 12: Quais são os fatores que podem acelerar o início e
o fim do rigor mortis?
a) Exercício antes da morte e temperaturas ambientais baixas
b) Temperaturas ambientais elevadas e pneumonia
c) Convulsões e hipotermia
d) Hemorragia e eletrocussão
e) Doenças do sistema nervoso e drogas que aumentam a
temperatura corporal
89. QUESTÕES
TÉCNICAS DE NECROPSIA
Questão 13: Onde está localizado o cólon sigmoide no corpo
humano?
a) Na cavidade craniana
b) Na cavidade torácica
c) Na cavidade abdominal
d) Na cavidade pélvica
e) Na cavidade lombar
90. QUESTÕES
TÉCNICAS DE NECROPSIA
Questão 14: O que é a cavidade epigástrica?
a) Uma cavidade no crânio
b) Uma cavidade na região do abdome
c) Uma cavidade no tórax
d) Uma cavidade na pelve
e) Uma cavidade nas costas
91. QUESTÕES
TÉCNICAS DE NECROPSIA
Questão 15: O que é o pallor mortis?
a) O esfriamento do cadáver
b) O endurecimento dos músculos após a morte
c) A palidez da pele que ocorre logo após a morte
d) As manchas que surgem na pele após a morte
e) A decomposição dos órgãos internos
92. QUESTÕES
TÉCNICAS DE NECROPSIA
Questão 16: Qual é o órgão encontrado na cavidade
hipocôndrio direito?
a) Baço
b) Cólon sigmoide
c) Fígado
d) Coração
e) Estômago
93. W W W . R E A L L Y G R E A T S I T E . C O M
O exame cadavérico necropsia é um
procedimento médico
Visa analisar a Anatomia
Motivo da morte
Alterações orgânicas no pos-mortem
TÉCNICAS DE NECROPSIA
IMPORTÂNCIA
94. A necropsia é de grande auxílio à Justiça para
esclarecimento quando o cadáver é o vestígio
material do crime, sendo o exame de
necropsia o próprio exame do corpo de delito.
TÉCNICAS DE NECROPSIA
IMPORTÂNCIA
95. O estudo detalhado da vítima possibilita
determinar:
Identificação
Hora aproximada da morte
Causa e meio que produziu a morte
Etc.
TÉCNICAS DE NECROPSIA
IMPORTÂNCIA
96. Timmerman University | Biology | 2023
A necropsia consiste:
No estudo das características externas do corpo
e das mudanças ocorridas em todos os órgãos
depois da morte,
No exame macroscópico, que fornece material
para o exame microscópico, no qual serão vistas
as alterações tissulares e celulares.
TÉCNICAS DE NECROPSIA
PRINCIPAIS TÉCNICAS
97. Page
O médico deve estabelecer relação entre os
achados macroscópicos e microscópicos com as
informações da história do paciente, podendo
então diagnosticar a causa da morte.
TÉCNICAS DE NECROPSIA
PRINCIPAIS TÉCNICAS
98. Existem quatro técnicas básicas de necrópsia:
Técnica de Rokitansky (1842)
Técnica de Ghon (1890)
Técnica de Virchow (1893)
Técnica de Letulle (1900)
TÉCNICAS DE NECROPSIA
PRINCIPAIS TÉCNICAS
99. Alguns autores modificaram ou aperfeiçoaram essas técnicas, com a
finalidade de adequar a tarefa com o tipo específico de necropsia.
Cada serviço de patologia e de necropsia forense tem sua própria
técnica, que na verdade é uma variante ou um misto de uma ou
mais das quatro técnicas básicas de necropsia.
IMPORTANTE
101. TÉCNICA DE ROKITANSKY
A primeira técnica completa de autopsia a ser
descrita, ou seja, realizada de maneira
sistemática e ordenada, foi a técnica de
Rokitansky (1842).
Nela eram efetuados o exame ectoscópico, a
dissecção in situ das vísceras e, em seguida, a
remoção independente de cada órgão.
102. Rokitansky foi hábil em associar os sintomas das
doenças às lesões observadas nos cadáveres que
apresentavam a enfermidade, tendo como base a
anatomia e a fisiologia, duas ciências
complementares que se baseiam no princípio de que
a forma existe em razão da função fisiológica e vice
versa.
TÉCNICA DE ROKITANSKY
103. Apoiado nesse axioma, ele constatou que
alterações morfológicas levavam a mudanças
fisiológicas que, por sua vez, comprometiam todo
o sistema, sendo o oposto também verdadeiro.
Por tudo isso, Rokitansky é considerado um dos
fundadores da anatomia patológica.
TÉCNICA DE ROKITANSKY
Análise IN SITU DO MIOCÁRDIO
104. Na sua técnica de necropsia, Rokitansky buscava
desvendar se os elementos físicos
representavam o padrão de referência quanto ao
aspecto e à topografia usuais.
Após essa etapa, seguia-se o exame peculiar de
cada órgão, considerados como um único bloco,
um monobloco.
TÉCNICA DE ROKITANSKY
Dissecação com o órgão ainda no seu lugar original
105. Os órgãos eram incisados em sua posição
anatômica, analisados no próprio local e só depois
se realizava a exérese de cada órgão
individualmente, a despeito de sua associação
funcional com os demais.
TÉCNICA DE ROKITANSKY
Observação do pulmão in situ
106. O procedimento da retirada dos órgãos segue
tradicionalmente o sentido cefalocaudal.
Essa sequência de trabalho pode ser alterada
em função de diversas variantes, tais como o
estado de conservação do cadáver.
TÉCNICA DE ROKITANSKY
108. Essa técnica de autopsia foi criada pelo
patologista austríaco Anton Ghon (1866-1936).
Trabalhou em vários países da Europa e nos
EUA.
Reconhecido mundialmente pela realização de
importantes descobertas científicas,
principalmente na área da patologia pulmonar.
TÉCNICA DE GHON
109. Ghon modificou a técnica original de Rokitanski,
introduzindo métodos de evisceração em
monoblocos vinculados anatomicamente e/ou
funcionalmente, razão pela qual seu nome foi
dado a essa técnica.
TÉCNICA DE GHON
Aspecto anatômico do pulmão
110. A técnica consiste na abertura do crânio e da
cavidade toracoabdominal.
1º monobloco: estruturas anatômicas que se
encontram no mediastino e se estendem aos
pulmões e órgãos da boca e pescoço.
2º monobloco: Sistema digestivo.
3º monobloco: Sistema urogenital masculino ou
feminino.
4º monobloco: Segmento terminal do duodeno,
jejuno, íleo e cólon.
TÉCNICA DE GHON
111. Realiza-se uma incisão descendente, em forma
de Y, que se inicia no ombro esquerdo, passando
internamente aos mamilos até atingir o terço
inferior da região esternal e, em seguida,
ascende ao ombro direito.
Aprofunda-se a incisão até encontrar o gradil
costal, começando a dissecção por baixo dos
planos musculares, em direção ao pescoço.
O retalho cutâneo deve ser tracionado para
cima e para trás.
TÉCNICA DE GHON
112. Os órgãos precisam ser examinados antes de
eviscerados para que sejam observadas
possíveis mudanças na sua posição e relação,
presença de aderências, fístulas, deiscência de
suturas, abscessos, peritonite etc.
Depois de retirados, não há mais como avaliar a
maioria dessas alterações, ou ter certeza de que
já existiam antes e não foram provocadas pela
própria evisceração (no caso de rupturas, por
exemplo).
TÉCNICA DE GHON
113. O primeiro monobloco é formado pelas
estruturas anatômicas que se encontram no
mediastino, estendendo-se até os pulmões e os
órgãos da boca e do pescoço.
Contém o coração e o pericárdio, os grandes
vasos relacionados com o coração, o esôfago, a
artéria aorta torácica, o timo, a traqueia, além
dos brônquios principais e outras estruturas dos
hilos pulmonares.
TÉCNICA DE GHON
1º monobloco
114. O segundo monobloco é constituído pelo sistema
digestivo, representado por segmento do esôfago (terço
inferior) e do duodeno, estômago, pâncreas, fígado,
sistema biliar e baço.
TÉCNICA DE GHON
2º monobloco
115. O terceiro monobloco compõe-se das glândulas
supra-renais, rins, ureteres, bexiga, reto, próstata
e vesículas seminais (sistema urogenital
masculino), útero, tubas uterinas e ovários
(sistema urogenital feminino).
A retirada desse monobloco não pode ser feita
com os intestinos ainda no local.
TÉCNICA DE GHON
3º monobloco
116. O quarto monobloco é formado pelo segmento terminal
do duodeno, jejuno, íleo e cólon.
Embora seja o último, esse monobloco deverá ser o
primeiro a ser examinado logo após a abertura das
cavidades abdominal e torácica, devido à rápida autólise
que ocorre no trato gastrointestinal.
TÉCNICA DE GHON
4º monobloco
118. A técnica de Virchow foi desenvolvida por
Rudolf Virchow em 1893 e ainda hoje é bastante
utilizada.
Consiste na retirada de órgão a órgão como
uma forma de estudo particularizada, sendo de
grande valia na patologia forense.
TÉCNICA DE VIRCHOW
119. A principal característica da técnica de Virchow
consiste no reconhecimento global das vísceras
no seu local anatômico e na análise posterior de
cada órgão separadamente.
Consiste em uma incisão única, medial, que se
inicia na margem inferior do mento, seguindo a
linha média, pela face anterior do pescoço, tórax
e abdome, contornando neste último o umbigo,
pelo lado esquerdo, até atingir o púbis.
TÉCNICA DE VIRCHOW
Estômago com sinais externos de
presença de corpos estranhos.
120. É então retirado, desinserindo-se o músculo
diafragma através de um corte rente às costelas,
seccionando-se os planos celulares do
mediastino anterior à medida que este é
levantado.
TÉCNICA DE VIRCHOW
Remoção do estômago com respectivo conteúdo
após ligadura da cárdia e do piloro
121. Posteriormente, efetua-se a retirada órgão a
órgão, a fim de analisar separadamente cada
estrutura, para determinar em qual deles
encontrava-se a patologia ou traumatismo que
levou à morte do indivíduo necropsiado.
TÉCNICA DE VIRCHOW
123. TÉCNICA DE LETULLE
Basicamente, certos caracteres devem ser
pesquisados e minuciosamente relatados:
O desenvolvimento do esqueleto, fazendo-se
referência a deformidades existentes.
O estado de nutrição, avaliado pela quantidade
de tecido adiposo subcutâneo e de massa
muscular.
124. TÉCNICA DE LETULLE
Os fenômenos cadavéricos tardios, que
constituem alterações passivas decorrentes de
mecanismos de ordem física: desidratação
tegumentar, resfriamento corporal e livores de
hipóstase; e de ordem química: autólise, rigidez
muscular e putrefação, são utilizados em
conjunto para a determinação da hora da morte.
125. W W W . R E A L L Y G R E A T S I T E . C O M
TÉCNICA DE LETULLE
Além disso:
Observa-se o aspecto da pele, verificando-se a
presença de lesões cutâneas, cicatrizes, incisões,
tatuagens ou alterações de coloração (que podem
ser patológicas, traumáticas ou decorrentes dos
sinais tardios de morte).
Também são observadas secreções provenientes
do nariz, da boca, dos ouvidos, da uretra, da
vagina e do ânus.
126. O corte e o exame das vísceras devem ser
realizados, bem como a pesagem de todas elas.
Havendo necessidade de exames
complementares, coleta-se material para
toxicologia e/ou histopatologia.
A necropsia termina com a devolução das
vísceras ao corpo, restauração e limpeza do
cadáver.
TÉCNICA DE LETULLE
127. W W W . R E A L L Y G R E A T S I T E . C O M
TÉCNICAS DE NECROPSIA
A necropsia consiste no estudo das
características externas do corpo e das mudanças
ocorridas em todos os órgãos depois da morte, a
partir do exame macroscópico, no qual serão
vistas as alterações tissulares e celulares.
128. TÉCNICAS DE NECROPSIA
O médico deve estabelecer relação entre os
achados macroscópicos e microscópicos com as
informações da história do paciente, podendo
então diagnosticar a causa da morte, a doença de
base e outras patologias concomitantes.
Existem quatro técnicas básicas de necropsia
(The University of Texas, 2004):
129. Técnica de Rokitansky (1842): Os órgãos são
abertos e examinados no próprio sítio
anatômico, sendo posteriormente retirados de
maneira isolada.
Técnica de Ghon (1890): A evisceração se dá
através de monoblocos de órgãos relacionados
anatomicamente e/ou funcionalmente.
TÉCNICAS DE NECROPSIA
130. Timmerman University | Biology | 2023
Técnica de Virchow (1893): Os órgãos são
removidos um a um e, em seguida, examinados
fora do seu local anatômico.
Técnica de Letulle (1900): Faz-se uma grande
incisão nas cavidades torácica e abdominal, a fim
de se ter uma ampla visão do conjunto de suas
vísceras; o conteúdo das cavidades torácica e
abdominal é retirado em um só bloco.
TÉCNICAS DE NECROPSIA
131. Page
Alguns autores modificaram ou aperfeiçoaram
essas técnicas, com a finalidade de adequar a
tarefa com o tipo específico de necropsia.
Cada serviço de patologia e de necropsia forense
tem sua própria técnica, que na verdade é uma
variante ou um misto de uma ou mais das quatro
técnicas básicas de necropsia.
TÉCNICAS DE NECROPSIA
132. A técnica de Rokitansky, introduzida em 1842, foi
a primeira abordagem completa e sistemática do
exame post-mortem.
Desenvolvida por Carl Rokitansky, esta técnica
envolveu um exame detalhado do corpo,
incluindo a dissecação in situ das vísceras e a
remoção individual de cada órgão.
O objetivo era identificar as alterações
sistêmicas que levaram à morte, examinando
todas as estruturas anatômicas,
independentemente de sua relação direta com a
doença.
TÉCNICA DE ROKITANSKY
133. TÉCNICA DE ROKITANSKY
Rokitansky, considerado um dos fundadores da
anatomia patológica, foi habilidoso em
correlacionar os sintomas das doenças às lesões
observadas nos cadáveres. Ele baseou suas
observações na anatomia e fisiologia,
compreendendo que alterações morfológicas
influenciavam as funções fisiológicas e vice-
versa.
Essa abordagem destacou a inter-relação entre
forma e função, sendo fundamental para a
compreensão das doenças e suas manifestações
no corpo humano.
134. Na técnica de necropsia de Rokitansky, os
elementos físicos eram investigados para
determinar se representavam o padrão usual de
aspecto e topografia. Em seguida, cada órgão era
examinado como um único bloco, incisado em
sua posição anatômica antes da remoção
individual. Essa abordagem, baseada na
anatomia organológica, difere das técnicas
convencionais que seguem a anatomia sistêmica.
A ordem de remoção dos órgãos
tradicionalmente segue do céfalo ao caudal, mas
pode ser ajustada conforme a condição do
cadáver, interesses clínicos ou decisão do legista.
TÉCNICA DE ROKITANSKY
135. Pode-se afirmar que a técnica de Rokitansky
apóia-se em três pilares:
Ectoscopia.
Avaliação in loco de todos os órgãos.
Inspeção do monobloco.
TÉCNICA DE ROKITANSKY
Técnica de incisão do couro cabeludo
136. Ghon trabalhou em vários países da Europa e
nos EUA, reconhecido mundialmente pela
realização de importantes descobertas
científicas, principalmente na área da patologia
pulmonar.
Ghon modificou a técnica original de Rokitanski,
introduzindo métodos de evisceração em
monoblocos vinculados anatomicamente e/ou
funcionalmente, razão pela qual seu nome foi
dado a essa técnica.
TÉCNICA DE GHON
Sequência da técnica demonstrando a abertura do crânio
137. Durante o exame interno de um cadáver, a
técnica de Ghon modificada é realizada na
seguinte ordem: Abertura do crânio e da cavidade
toracoabdominal.
1º monobloco.
2º monobloco.
3º monobloco.
4º monobloco.
TÉCNICA DE GHON
Técnica de incisão do couro cabeludo
138. obrigada!
N Ã O E S Q U E Ç A D E M A R C A R
N A S R E D E S S O C I A I S :