2. Duplo etérico
Considerando-se toda célula em ação
por unidade viva, qual motor
microscópico, em conexão com a usina
mental, é claramente compreensível
que todas as agregações celulares
emitam radiações e que essas
radiações se articulem, constituindo-se
“tecidos de forças"
(André Luiz, em Evolução em Dois
Mundos)
4. Todos os seres vivos se revestem de um
“halo energético” que lhes
correspondem à natureza.
5. No homem essa projeção surge
enriquecida e modificada pelos
fatores do pensamento contínuo
que modelam, em derredor da
personalidade, o conhecido
“corpo vital ou duplo etérico”.
(André Luiz – Evolução em dois
mundos)
7. O duplo etérico é um corpo fluídico, que
se apresenta como uma duplicata
energética do indivíduo, interpenetrando o
seu corpo físico, ao mesmo tempo em que
parece dele emergir.
O duplo etérico emite uma emanação
energética que se apresenta em forma de
raias ou estrias que partem de toda a sua
superfície.
Ao conjunto dessas raias é que,
geralmente, se denomina “aura interna”.
8. Duplo etérico
Raias do duplo etérico
ou aura interna
Aura externa
Aura = Aura interna +
aura externa
Corpo físico
9. O duplo etérico é a parte do
perispírito mais grosseira e próxima
do corpo. Reservatório de vitalidade,
necessário, durante a vida física, à
reposição de energias gastas ou
perdidas. Com a desencarnação,
essa estrutura se desintegra com a
própria organização física.
(Jorge Andréa - Psicologia Espírita Vol
II )
12. Os nossos pensamentos que são
produtos do espírito, interagem com
o envoltório fluídico que nos cerca,
produzido principalmente pelas
emanações do duplo etérico. Assim
são plasmadas as formas-pensamento,
que adquirem uma
espécie de “vida” própria.
13. Essas formas-pensamento – nossas
criações mentais – são verdadeiros
“pacotes fluídicos” que, a partir do
momento em que se exteriorizam para
o ambiente, ficam ao sabor das forças
de atração e repulsão que regem os
deslocamentos dos fluidos.
14.
15. Sempre que, através dos nossos pensamentos
e sentimentos, entramos em ressonância
vibratória com um destes “pacotes”, ele é
imediatamente atraído e, ao atingir-nos, será
parcialmente, ou totalmente, assimilado pelo
nosso organismo, produzindo, em nós, efeitos
de conformidade com suas características
vibratórias específicas: os bons causando
bem-estar, os maus induzindo toda sorte de
desequilíbrios.
16.
17. Os Centros Vitais
Na superfície do “Duplo Etérico” podem ser
observadas certas regiões características
bem singulares. Elas são geralmente
descritas como tendo a aparência de
redemoinhos. São os chamados “Centros
Vitais”. Seus diâmetros variam de caso a
caso, mas de um modo geral medem de um a
cinco centímetros. Apresentam, em sua
superfície, altos e baixos, como uma onda.
Lembram uma flor, sendo que o número de
“pétalas” parece ser uma característica de
cada centro.
18. Centros vitais – Localizações e representações
Coronário Frontal Laríngeo Cardíaco Esplênico Gástrico Genésico
Corpo físico
Duplo etérico
19. Os Centros Vitais - Vista de perfil
Coronário
Frontal
Laríngeo
Cardíaco
Esplênico
Gástrico
Genésico
20. Existem, também, no perispírito,
estruturas semelhantes às do “Duplo
Etérico”. Entre cada centro do duplo
etérico e o seu correspondente no
perispírito observa-se a existência de
laços fluido-magnéticos permanentes que
os interligam e que só se desligam com a
morte do corpo físico. São esses laços
que, juntos, formam o geralmente
denominado cordão fluídico ou cordão
prateado. O cordão fluídico é o elo entre
o corpo físico e o perispírito.
23. É importante observar que
existem, no corpo físico, plexos
nervosos importantes nas regiões
correspondentes aos centros vitais,
exceção feita ao centro coronário e
ao centro frontal.
25. Para o aplicador de passes é muito
importante ter sempre em mente
que os centros vitais captam
energias, transferindo-as ao corpo
físico e também que todos eles
encontram-se em constante
permuta energética entre si,
fazendo com que qualquer
desequilíbrio em um deles reflita-se
automaticamente em todo o
conjunto e, por conseqüência, em
todo o corpo físico.
27. Centro Coronário
Localizado na parte superior da
cabeça, mantendo relacionamento
com os órgãos situados no
interior do crânio, principalmente
a epífise. Constitui-se no
principal ponto de assimilação
dos estímulos provenientes do
plano espiritual. Ele coordena os
funcionamentos dos demais
centros e torna-se assim
responsável pela estabilidade de
todo o metabolismo orgânico,
sendo ainda o mais significativo
dos pontos de conexão entre o
corpo físico e o perispírito.
28. Centro Frontal
Localizado na região situada entre
as sobrancelhas, atua sobre o
córtex cerebral, com ação
predominante sobre o
funcionamento global do sistema
nervoso. Exerce forte ação sobre a
hipófise, controlando, por esse
meio, todo o sistema endócrino.
Está ligado às atividades
intelectuais e à vidência
mediúnica.
29. Centro laríngeo
Localizado na região anterior do
pescoço é ele que exerce controle
sobre a respiração e fonação,
estando também ligado ao
mecanismo da audição. É um
centro muito importante, pois a
materialização das idéias através
da palavra reforça, em muito, a
precisão das formas que estão
sendo plasmadas por ação do
pensamento. Também tem
ligações com a audição mediúnica.
30. Centro cardíaco
Localizado na região do coração,
dirige a emotividade e a distribuição
das energias vitalizantes no
organismo. Em virtude das tensões
características do mundo moderno,
e da dificuldade que ainda temos em
controlar as nossas emoções, é hoje
um dos centros que, no adulto,
comumente apresenta
desequilíbrios.
31. Centro esplênico
Localizado na região anterior
esquerda do organismo, onde se
localiza a última costela, ele
controla o equilíbrio hemático,
sendo o principal elemento de
captação das energias do plano
espiritual, principalmente do
fluido cósmico universal, daí sua
grande influência sobre a
vitalidade do indivíduo.
32. Centro gástrico
Também conhecido como solar, está
localizado um pouco acima do
umbigo. Age fundamentalmente
sobre os órgãos da digestão e
apresenta, também, certa ligação
com o estado emocional do
indivíduo.
33. Centro genésico
Também conhecido como sagrado,
está localizado na região do baixo
ventre. Suas energias agem sobre os
órgãos ligados à reprodução, às
atividades sexuais e ainda sobre os
estímulos referentes ao trabalho
intelectual.
34. Enfermos e enfermidades
Iremos investigar as causas
fundamentais que dão origem às
enfermidades do corpo e da
mente e que são a fonte
principal dos nossos sofrimentos
e pesares.
35. O aplicador de passes responsável
que tem como objetivo maior
ajudar a restaurar o equilíbrio
orgânico do paciente, deve
dedicar-se ao estudo das situações
que conduzem e influenciam tais
desequilíbrios.
36. Bezerra de Menezes, no livro
“Grilhões partidos”, revela-nos
que “toda enfermidade,
resguardada em qualquer
nomenclatura, sempre resulta das
conquistas negativas do passado
espiritual de cada um.
37. De conformidade com suas origens, as
enfermidades humanas podem ser
classificadas em três grandes grupos
que são:
1. Patologias fluídico-ambientais;
2. Patologias obsessivas;
3. Patologias cármicas.
38. Patologias fluídico-ambientais
Vivemos envoltos em emanações das
mais variadas espécies e no nosso
planeta predominam ainda os fluidos
de qualidade inferior.
39. Em decorrência da absorção de fluidos
deletérios ambientais é que, na grande maioria
das vezes, desfaz-se a harmonia funcional
relativa em que se mantém o nosso organismo,
fenômeno que se exterioriza, geralmente, sob a
forma de uma enfermidade qualquer. Quando
isso ocorre estamos diante de um exemplo
típico do a que chamamos “patologia fluídico-ambiental”.
40. A forma mais adequada de
evitarmos problemas de ordem
fluídica é procurarmos manter um
padrão vibratório elevado,
cultivando bons pensamentos. Assim
procedendo, estaremos criando
defesas contra patologias de origem
ambiental.
41. Evitar ambientes fluidicamente
poluídos é uma recomendação
que se aplica a todos e
principalmente aos aplicadores de
passes, principalmente nos dias de
trabalho assistencial.
42. Se deixarmos cair nosso padrão
vibratório, captando fluidos
indesejáveis, devemos recorrer
aos mecanismos de limpeza
fluídica ao nosso alcance, ou seja,
o passe ( autopasse ) e a prece.
43. Patologias obsessivas
No decorrer das nossas reencarnações temos
prejudicado vários companheiros de jornada,
transformando-os em vítimas ou comparsas
devido as nossas más ações e pensamentos.
Após a morte do corpo físico, muitos desses
companheiros, cheios de sentimentos de
rancor, ódio e vingança, procuram o revide e,
quando conseguem nos encontrar se
transformam em “obsessores cármicos”.
44. Existem também os casos de “obsessão
por afinidade”. Esta é a situação em
que um espírito desencarnado,
normalmente ainda muito ligado às
coisas materiais, identifica em um
encarnado inclinações e sentimentos
semelhantes aos seus e se elege nosso
companheiro.
45. Observam-se casos em que o espírito obsessor
ignora completamente a sua própria condição
de desencarnado. Não raro, apresenta ainda
todas as sensações que experimentava por
ocasião da morte física e, por isso mesmo ao
se aproximar de um encarnado, transmiti-lhe
os sintomas da enfermidade ou acidente que
causou sua morte. É comum que o
desequilíbrio se estenda a outras pessoas que
convivam com ele.
46. Além dos prejuízos que a
proximidade continuada de um
espírito desencarnado pode causar,
temos ainda um fator agravante, as
emanações fluídicas de ódio,
vingança, etc., emitidas pelo
obsessor.
47. Nos processos obsessivos, o
passe é um mecanismo de
rearmonização de valor
inestimável, embora sempre
como terapia de natureza
complementar.
48. Patologias cármicas
Nas encarnações passadas e na atual
temos utilizado nosso organismo de
maneira imprópria, comprometendo o seu
delicado equilíbrio funcional, chegando,
muitas vezes, a provocar redução do
tempo de permanência no plano físico.
49. É o caso do uso do álcool, do fumo,
das drogas, dos excessos alimentares,
etc. Em outras ocasiões o problema
está vinculado a aspectos puramente
comportamentais, como usamos
nossas potencialidades e como
tiramos proveito da posição ocupada
na sociedade.
50. De um modo simplificado, os
mecanismos de ação da “lei de
causa e efeito”, podem ser
expostos das seguintes formas:
51. Se o erro cometido tem sua causa ligada
aos aspectos funcionais do organismo -
suicídio, bebida, drogas, etc. – o efeito
corretivo desencadeia-se de imediato,
podendo ter continuidade após o
desencarne, em razão de que lesionando-se
o corpo físico, lesiona-se o corpo
espiritual ( Perispírito ).
52. Se o erro cometido tem sua causa ligada
aos aspectos morais o mecanismo
corretivo é diferente, e nem sempre se
inicia de imediato. Em tais casos o
resgate cármico é desencadeado a partir
da percepção do erro cometido, estando
relacionado com sua capacidade de
compreender as leis universais, isto é, sua
evolução moral.
53. Em termos de assistência
fluídica, para casos de
enfermidade orgânica de
origem cármica, tudo o que se
pode fazer é aliviar suas
manifestações.
55. Glossário:
Córtex cerebral - Designação atribuída à região mais superficial do cérebro,
conhecida também por massa cinzenta, onde se encontram os corpos celulares
dos neurônios, que formam o tecido nervoso central;
Deletério - Nocivo à saúde; prejudicial; venenoso;
Epífise ( Pineal ) - Glândula de secreção interna.
Esplênico - Relativo ao baço.
Halo - Círculo luminoso que se observa em volta de seres e objetos; auréola;
Hipófie ( Pituitária ) - Glândula endócrina situada na base do crânio
Patologia - Estudo das doenças, seus sintomas e natureza das modificações
que elas provocam no organismo.
Timo - Glândula de secreção interna, situada na base do pescoço, ficando a
sua maior parte atrás da parte superior do esterno, e que se desenvolve entre o
nascimento e a puberdade, diminuindo depois muito gradualmente.
Tireóide - Glândula de secreção interna, situada na parte anterior-superior da
laringe; cartilagem que, à frente, protege a laringe
56. Há no organismo algumas glândulas das quais a função é essencial para a vida. São
conhecidas pelo nome de "glândulas endócrinas" ou de secreção interna, porque as
substâncias por elas elaboradas passam diretamente para o sangue. Estas glândulas não têm,
portanto, um duto excretor, mas são os próprios vasos sangüíneos que, capilarizando-se nelas,
recolhem as secreções. As glândulas de secreção interna ou endócrinas distinguem-se, assim,
nitidamente, das glândulas de secreção externa, ditas exócrinas; estas últimas são, na verdade,
dotadas de um ducto excretor e compreendem as glândulas do aparelho digestivo, como as
glândulas salivares.
57. Bibliografia
O Passe – Jacob Melo
O Passe Espírita – Luiz Carlos de M. Gurgel
Passe e Passista – Roque Jacintho
Passes e Curas Espirituais – Wenefledo de Toledo
Os Chakras – C. W. Leadbeater