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Os quatro graus da sabedoria antiga
O homem normalmente tenta buscar o conhecimento através da pluralidade. Quando um conjunto de coisas ou
idéias se lhe apresenta, julga de pronto ser o caminho, perdendo, quase sempre de aproveitar a capacidade de
analisar comparativamente com o que demais existe. Daí, decorre muitas vezes o esgotamento e o desânimo devido
ao vazio que geralmente subsiste.
PAPUS discorre sobre esta busca, citando os quatro graus da sabedoria antiga, que ao observarmos, é tão atual
quanto real no próprio ensinamento que trás.
Propomo-nos a analisar estes quatro graus, comparando-os com o caminho da espiritualidade.
Partindo do princípio que o ternário é a expressão do Verdadeiro, dividiremos a análise de cada grau em três
segmentos.
O primeiro grau da sabedoria antiga é o estudo da Força Universal em suas manifestações vitais, ou seja, as
Ciências Fisiogônicas.
O Ativo é a primeira manifestação que o estudante percebe das leis que concebem a própria existência. As perguntas
são infinitas e as respostas quando existem, são vagas. Seus sentidos comunicam à alma uma quantidade de registros
que não sabe discernir. Mas se buscar é o objetivo, o estudante começa então uma fase essencialmente teórica destas
leis que, segundo se sabe, fornecem e regem as manifestações da vida.
Acolhido por um conhecimento básico e genérico, começa a desenvolver uma fase passiva. O conhecimento vem de
todos os lados, dotado de verdades e de erros, do bem e do mal, de células e de conjuntos. Ele toma conhecimento
da analogia e começa a ter ciência de sua posição dentro da humanidade, de sua alma coletiva. Normalmente, nesta
etapa ele vislumbra quão grande e difícil é o caminho e como descobrir a força universal, pois ela manifesta a vida
em tudo o que existe.
Se o desânimo for vencido, a importância de cada coisa e a vida de cada coisa dará origem a uma fase equilibrante; é
a posse de um estado mental capaz de discernir o criado do incriado, quando o domínio das relações entre ele e a
natureza começam a se efetivar. Este conhecimento, obrigatoriamente fisiogônico neste estágio, dará uma base
teórica que se apresentará como fundamento de todo o resto dos estudos.
O segundo grau da sabedoria antiga, é o estudo da força Universal em suas manifestações humanas; são as chamadas
Ciências Androgônicas.
Neste segundo momento da evolução o estudante tende a orientar os estudos a partir de si próprio, passando por um
período de interiorização mais profundo. Jamais voltado à prática, utiliza-se da analogia com mais afinco e passa a
ser o ativo de si mesmo, separando e utilizando apenas o necessário para continuar na Senda. Só que este trabalho
deve ser dirigido para o bem de toda a humanidade da qual ele quer ser a luz.
Com a eliminação dos excessos com os quais viveu até então, sua vontade começa a dominar a alma e esta transmite
ao corpo, pela vida que o anima, os atos já depurados, dissolvendo pouco a pouco a natureza elementar. A mudança
de fases ativa, passiva e equilibrante, neste ponto, se dá quase sem que dela tenha percepção.
Com o domínio destas dualidades interiores, seu estudo se volta para as relações da manifestação da força em toda a
humanidade, que é o sol da animalidade. As leis que regem uma célula ou um átomo são as mesmas que animam os
conjuntos. Em todos os planos, os princípios são análogos. Assim, o conhecimento prático das leis tenderá a colocar
o estudante fora da alma coletiva da humanidade.
O terceiro grau da Sabedoria antiga é o estudo da Força Universal em suas manifestações astrais; são as Ciências
Cosmogônicas.
O período vivido aqui, requer um despojamento das vestes da ignorância, por isto a importância da teoria no
primeiro momento e da prática no segundo.
O estudante coloca-se acima da materialidade unindo-se a ela apenas por pontos que promovam a realização da
idéias. Ele é neste momento, o ativo de seus sentidos e continua apoiando-se na analogia para começar novamente
seu trabalho, (só que a orientação teórica e a prática desta fase situam-se dentro e fora da forma) buscando em outros
planos da mesma maneira que buscou até então, pois que, as próprias fases da Espiritualidade são análogas entre si.
Transportados os conhecimentos para uma visão mais elevada, o estudante aproxima-se da fonte da Força Universal
e começa a ser o passivo em relação a ela, pois ela age sobre ele com a mesma intensidade que até então ele
procurou desvendá-la.
A fase equilibrante deste grau de sabedoria, pode ser chamada de superior, pelo próprio posicionamento elevado que
o homem alcança dentro de si, no universo e na própria procura. É em síntese, a volta que a natureza faz aos seus
sentidos de uma forma mais ampla e simples, como resultado desta obra, conforme a prática alcançada. O estudante
atinge, neste ponto, uma ação mais eficaz sobre os planos conhecidos, podendo ser chamado operativo, e é o ponto
em que começa a Autoridade de determinadas leis da manifestação.
O quarto grau da sabedoria antiga é o estudo da Força Universal em sua essência e em função dos princípios
descobertos, são as Ciências Teogônicas.
Pela vivência obtida no caminho da evolução, a própria vontade do estudante alcançará o domínio completo sobre
toda sua natureza, atribuindo a este, uma ação positiva, pela própria ascensão que obteve. Podendo propor que a
mesma lei que se lhe descortinou, seja atuante em outro elemento que a busca, dando solução de continuidade aos
ensinamentos e criando um polo negativo próprio, negativo este, em posicionamento iniciatico. Penetra ainda, de
forma mais positiva em um plano mais elevado, recomeçando novamente a aplicação dos conhecimentos um pouco
mais acima.
Na fase oposta deste grau está a própria essência da Força, ele a conhece, mas não age sobre ela, ele a vislumbra de
maneira tangencial a própria capacidade de ação e é o passivo novamente, opondo-se às dificuldades certamente
maiores de toda a Iniciação. Sua iluminação ofusca seus próprios olhos e com mais antagonismos se depara. A
materialidade em que se apoia dificulta uma ação realmente produtiva neste estágio. Deve estar aí, o Iniciado,
operando sobre a humanidade sem vincular-se à alma coletiva da mesma.
Como fase equilibrante pode ser até mesmo uma dualidade, uma queda infantil e grotesca, ou uma situação de
finalização material.
Quando se atinge o objetivo deste grau, o Iniciado pode ser considerado Teurgo; ele é a própria Força; ele se destina
à união com a fonte desta Força; ele já não possui alma, só espírito; cessam os ciclos reencarnatórios; atinge a
Iniciação Real; ele pertence à paz profunda da própria Criação.
SCA

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4 graussabedoria

  • 1. Os quatro graus da sabedoria antiga O homem normalmente tenta buscar o conhecimento através da pluralidade. Quando um conjunto de coisas ou idéias se lhe apresenta, julga de pronto ser o caminho, perdendo, quase sempre de aproveitar a capacidade de analisar comparativamente com o que demais existe. Daí, decorre muitas vezes o esgotamento e o desânimo devido ao vazio que geralmente subsiste. PAPUS discorre sobre esta busca, citando os quatro graus da sabedoria antiga, que ao observarmos, é tão atual quanto real no próprio ensinamento que trás. Propomo-nos a analisar estes quatro graus, comparando-os com o caminho da espiritualidade. Partindo do princípio que o ternário é a expressão do Verdadeiro, dividiremos a análise de cada grau em três segmentos. O primeiro grau da sabedoria antiga é o estudo da Força Universal em suas manifestações vitais, ou seja, as Ciências Fisiogônicas. O Ativo é a primeira manifestação que o estudante percebe das leis que concebem a própria existência. As perguntas são infinitas e as respostas quando existem, são vagas. Seus sentidos comunicam à alma uma quantidade de registros que não sabe discernir. Mas se buscar é o objetivo, o estudante começa então uma fase essencialmente teórica destas leis que, segundo se sabe, fornecem e regem as manifestações da vida. Acolhido por um conhecimento básico e genérico, começa a desenvolver uma fase passiva. O conhecimento vem de todos os lados, dotado de verdades e de erros, do bem e do mal, de células e de conjuntos. Ele toma conhecimento da analogia e começa a ter ciência de sua posição dentro da humanidade, de sua alma coletiva. Normalmente, nesta etapa ele vislumbra quão grande e difícil é o caminho e como descobrir a força universal, pois ela manifesta a vida em tudo o que existe. Se o desânimo for vencido, a importância de cada coisa e a vida de cada coisa dará origem a uma fase equilibrante; é a posse de um estado mental capaz de discernir o criado do incriado, quando o domínio das relações entre ele e a natureza começam a se efetivar. Este conhecimento, obrigatoriamente fisiogônico neste estágio, dará uma base teórica que se apresentará como fundamento de todo o resto dos estudos. O segundo grau da sabedoria antiga, é o estudo da força Universal em suas manifestações humanas; são as chamadas Ciências Androgônicas. Neste segundo momento da evolução o estudante tende a orientar os estudos a partir de si próprio, passando por um período de interiorização mais profundo. Jamais voltado à prática, utiliza-se da analogia com mais afinco e passa a ser o ativo de si mesmo, separando e utilizando apenas o necessário para continuar na Senda. Só que este trabalho deve ser dirigido para o bem de toda a humanidade da qual ele quer ser a luz. Com a eliminação dos excessos com os quais viveu até então, sua vontade começa a dominar a alma e esta transmite ao corpo, pela vida que o anima, os atos já depurados, dissolvendo pouco a pouco a natureza elementar. A mudança de fases ativa, passiva e equilibrante, neste ponto, se dá quase sem que dela tenha percepção. Com o domínio destas dualidades interiores, seu estudo se volta para as relações da manifestação da força em toda a humanidade, que é o sol da animalidade. As leis que regem uma célula ou um átomo são as mesmas que animam os conjuntos. Em todos os planos, os princípios são análogos. Assim, o conhecimento prático das leis tenderá a colocar o estudante fora da alma coletiva da humanidade. O terceiro grau da Sabedoria antiga é o estudo da Força Universal em suas manifestações astrais; são as Ciências Cosmogônicas. O período vivido aqui, requer um despojamento das vestes da ignorância, por isto a importância da teoria no primeiro momento e da prática no segundo. O estudante coloca-se acima da materialidade unindo-se a ela apenas por pontos que promovam a realização da idéias. Ele é neste momento, o ativo de seus sentidos e continua apoiando-se na analogia para começar novamente seu trabalho, (só que a orientação teórica e a prática desta fase situam-se dentro e fora da forma) buscando em outros planos da mesma maneira que buscou até então, pois que, as próprias fases da Espiritualidade são análogas entre si. Transportados os conhecimentos para uma visão mais elevada, o estudante aproxima-se da fonte da Força Universal e começa a ser o passivo em relação a ela, pois ela age sobre ele com a mesma intensidade que até então ele procurou desvendá-la. A fase equilibrante deste grau de sabedoria, pode ser chamada de superior, pelo próprio posicionamento elevado que o homem alcança dentro de si, no universo e na própria procura. É em síntese, a volta que a natureza faz aos seus sentidos de uma forma mais ampla e simples, como resultado desta obra, conforme a prática alcançada. O estudante atinge, neste ponto, uma ação mais eficaz sobre os planos conhecidos, podendo ser chamado operativo, e é o ponto em que começa a Autoridade de determinadas leis da manifestação.
  • 2. O quarto grau da sabedoria antiga é o estudo da Força Universal em sua essência e em função dos princípios descobertos, são as Ciências Teogônicas. Pela vivência obtida no caminho da evolução, a própria vontade do estudante alcançará o domínio completo sobre toda sua natureza, atribuindo a este, uma ação positiva, pela própria ascensão que obteve. Podendo propor que a mesma lei que se lhe descortinou, seja atuante em outro elemento que a busca, dando solução de continuidade aos ensinamentos e criando um polo negativo próprio, negativo este, em posicionamento iniciatico. Penetra ainda, de forma mais positiva em um plano mais elevado, recomeçando novamente a aplicação dos conhecimentos um pouco mais acima. Na fase oposta deste grau está a própria essência da Força, ele a conhece, mas não age sobre ela, ele a vislumbra de maneira tangencial a própria capacidade de ação e é o passivo novamente, opondo-se às dificuldades certamente maiores de toda a Iniciação. Sua iluminação ofusca seus próprios olhos e com mais antagonismos se depara. A materialidade em que se apoia dificulta uma ação realmente produtiva neste estágio. Deve estar aí, o Iniciado, operando sobre a humanidade sem vincular-se à alma coletiva da mesma. Como fase equilibrante pode ser até mesmo uma dualidade, uma queda infantil e grotesca, ou uma situação de finalização material. Quando se atinge o objetivo deste grau, o Iniciado pode ser considerado Teurgo; ele é a própria Força; ele se destina à união com a fonte desta Força; ele já não possui alma, só espírito; cessam os ciclos reencarnatórios; atinge a Iniciação Real; ele pertence à paz profunda da própria Criação. SCA