preparo quimico mecanico passo a passo instrumentação
3.Aula_Transmisssão Nervosa-Potencial de Ação e SENSÓRIO-MOTORA.pptx
1. Disciplina: ACH5533-Fisiologia Humana I
Aula: 03
SENSÓRIO MOTOR/CONTRAÇÃO MUSCULAR
&
TRANSMISSÃO NERVOSA/POTENCIAL DE AÇÃO
Prof. Elidamar Nunes de Carvalho Lima
email: elidamarnunes@usp.br
São Paulo, 01 de Setembro de 2021
1
3. 3
2. PARTE: Transmissão Nervosa
1. PARTE: Sensório Motor
1. Compreender potencial de ação e
2. Entender como ocorre a transmissão
da informação
OBJETIVOS
Ao final..
1. Entender os aspectos fundamentais
do sistema sensório-motor
2. Compreender como ocorre a
contração muscular
5. O sistema nervoso duas divisões:
- Sistema nervoso central:
encéfalo e a medula espinhal;
- Sistema nervoso periférico:
rede de nervos/tecidos neurais
que se ramificam por todo o
corpo, relacionado com
compreensão, percepção e
resposta aos estímulos
internos/ambiente.
5
SISTEMA NERVOSO
6. - É dividido em 4 lobos que correspondem aos
ossos sobrejacentes do crânio:
- O lobo frontal: especializado em atividade
motora, personalidade e fala;
- O lobo parietal: linguagem, temperatura,
pressão e toque são interpretados;
- O lobo temporal contém centros para audição,
olfato e entrada de linguagem;
- Lobo occipital, especializado em visão.
6
Cérebro ...
SISTEMA NERVOSO CENTRAL
7. Cérebro ...
- Ocupa 7/8 do peso do
cérebro, o cérebro
governa atividades
sensoriais/motoras.
- Isso inclui percepção
sensorial, emoções,
...
- É dividido em
hemisférios esquerdo
e direito.
7
SISTEMA NERVOSO CENTRAL
8. - É a segunda maior parte do cérebro.
- Ele contém fibras nervosas que o conectam a
todas as partes do sistema nervoso central.
- Coordena padrões de movimentos voluntários e
involuntários.
- Ajusta os músculos para manter a postura
automaticamente.
8
Cerebelo ...
SISTEMA NERVOSO CENTRAL
9. - Diencéfalo refere-se ao tálamo e ao hipotálamo.
- Tálamo = centro de transmissão impulsos sensoriais, exceto olfativo (sentido do
olfato) e áreas motoras do córtex
- Hipotálamo = comportamento e expressão emocional, temperatura corporal,
atividades metabólicas, ligado à glândula pituitária, controla as secreções
hormonais dessa glândula.
9
Diencéfalo
SISTEMA NERVOSO CENTRAL
10. - O tronco cerebral consiste em 3 estruturas:
- Massa cinzenta do mesencéfalo: controla os
reflexos visuais e o sentido da audição.
- A substância branca da ponte: papel na
regulação do controle visceral (órgão
interno).
- A medula oblonga conecta o resto do
cérebro à medula espinhal.
- Ele regula a respiração, engolir, tosse,
espirros, vômitos, batimentos cardíacos e
pressão arterial.
10
Cérebro ... Tronco cerebral
SISTEMA NERVOSO CENTRAL
11. - A medula espinhal possui 31 segmentos:
- 8 segmentos cervicais que
correspondem às vértebras C1-C8;
- 12 segmentos torácicos
correspondentes às vértebras T1-T12;
- 5 segmentos lombares correspondentes
às vértebras L1-L5,
- 5 segmentos sacrais correspondentes às
vértebras S1-S5 e 1 segmento coccígeo.
- A medula espinhal de 44 cm de
comprimento é mais curta do que a
coluna vertebral, então os segmentos
não correspondem perfeitamente às
vértebras. 11
Medula espinhal
SISTEMA NERVOSO CENTRAL
12. - Em cada segmento da medula espinhal, os pares esquerdo e direito de nervos
sensoriais e motores se ramificam e se conectam ao sistema nervoso periférico.
- Os impulsos vão e voltam para o cérebro e voltam para os músculos.
12
Medula espinhal
SISTEMA NERVOSO CENTRAL
13. - Um fluido incolor é produzido nos ventrículos do cérebro; ele envolve o cérebro e a
medula espinhal.
- É denominado líquido cefalorraquidiano e protege o cérebro e a medula de
choques que podem causar lesões.
- É mantido a um nível em torno de 1/2 - 2/3 xícara. 13
Fluido cerebroespinhal
SISTEMA NERVOSO CENTRAL
14. - É a parte do sistema nervoso que fora do
sistema nervoso central.
- Constituído por fibras, gânglios nervosos e
órgãos terminais.
- Função: é conectar o SNC com as outras
partes do corpo.
- O sistema nervoso periférico
está subdividido em:
- sistema nervoso somático
- sistema nervoso autônomo, controla as
glândulas, os músculos lisos e cardíacos. atua
nas ações involuntárias, respiração/ação dos
órgãos.
14
SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO
15. 15
QUAL A FUNÇÃO DOS MÚSCULOS ?
MOVIMENTOS
Respostas reflexas: pouco influenciadas pelo
controle voluntário
• Padrões motores rítmicos: Início e final são
voluntários, sendo o restante do movimento
estereotipado, repetitivo.
• caminhar, correr, mastigar
• Movimentos voluntários: são movimentos
que tem um propósito, aprendidos como
pentear-se dirigir um automóvel, tocar
piano. A execução melhora com a prática
16. - O cérebro humano é o computador mais poderoso do mundo.
- O cérebro dos vertebrados surgiu há muito anos como uma estrutura primitiva
dividida em cérebro anterior, médio e posterior (prosencéfalo, mesencéfalo,
romboencéfalo) e medula espinhal.
16
REFLEXO MOTOR-MEDULAR
17. - A medula espinhal era, hierarquicamente, um
centro importante de integração nervosa com
mais autonomia do que os demais centros
cerebrais.
- A edula espinhal é a parte do sistema nervoso
central que fica rodeada e protegida pela coluna
vertebral.
- É um centro de integração onde chegam as fibras
sensoriais e de onde partem informações
motoras, seguindo esta sequência.
- A medula espinhal é caminho para conexões
motoras e sensoriais entre o sistema nervoso
periférico e o encéfalo, e é responsável pela
coordenação de reflexos sensoriais-motores.
17
REFLEXO MOTOR-MEDULAR
18. - Os neurônios motores geralmente têm
um axônio e vários dendritos.
- O axônio é coberto por uma camada
isolante de gordura chamada bainha de
mielina e transmite sinais a uma longa
distância do neurônio até a área a ser
ativada.
- Os dendritos são curtos e sem bainha.
- Os neurônios motores causam
contrações musculares e controlam as
secreções das glândulas e órgãos ...
controlando as funções do corpo.
NEURÔNIOS MOTORES
18
19. Os neurônios sensoriais não têm dendritos verdadeiros. Eles estão ligados a
receptores sensoriais e transmitem impulsos ao sistema nervoso central, que então
estimula os interneurônios e, em seguida, os neurônios motores.
Os interneurônios estão localizados inteiramente no sistema nervoso central.
Eles interceptam os impulsos dos neurônios sensoriais e transmitem os sinais aos
neurônios motores.
NERVE RECEPTORS
SENSORY NEURONS
INTERNEURONS
MOTOR NEURONS
NEURÔNIOS SENSORIAIS
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20. FIBRAS NERVOSAS
-Não há células de Schwann nas fibras nervosas do sistema nervoso central.
-Um feixe de fibras nervosas é simplesmente chamado de "nervo".
-Os nervos AFERENTES conduzem impulsos ao sistema nervoso central;
-Os nervos EFERENTES conduzem impulsos aos músculos, órgãos e glândulas.
Células de Schwann,
encontradas apenas em
nervos periféricos que podem
se regenerar
Bainha de mielina, uma camada
gordurosa de isolamento em
algumas fibras nervosas
O axônio que transmite a mensagem
20
21. - Assim, os sinais sensoriais entram na medula (via raízes dorsais) onde fazem sinapses com
neurônios motores anteriores ou com interneurônios.
- Os neurônios motores anteriores deixam a medula via raízes ventrais e inervam diretamente as
fibras musculares esqueléticas.
- Por outro lado, os interneurônios ficam confinados ao sistema nervoso central e fazem conexões
tanto com neurônios sensoriais quanto com neurônios motores.
- Os sinais sensoriais são transmitidos primeiramente para os interneurônios, são processados, antes
de convergirem sobre os neurônios motores anteriores para o controle da função muscular.
21
REFLEXO MOTOR-MEDULAR
22. - Assim, os sinais sensoriais que chegam à medula provocam resposta motora
direta, ao fazerem sinapse com neurônios motores anteriores (reflexo
monossináptico) ou indireta, ao fazerem sinapse com os interneurônios.
- Existe uma base funcional para um reflexo, onde um neurônio sensorial interage
diretamente por meio de sinapse com um neurônio motor (reflexo
monossináptico).
22
REFLEXO MOTOR-MEDULAR
23. - Uma atividade movimento ou a secreção de uma glândula, ocorre em virtude de
uma alteração no ambiente, essa atividade é resposta.
- As respostas que ocorrem de forma padronizada, são chamadas reflexos.
- Os agentes externos que induzem as respostas são os estímulos.
23
REFLEXO MOTOR-MEDULAR
24. - Dentre os reflexos medulares está o reflexo flexor/retirada, que é caracterizado
pela retirada de um membro do corpo frente a estímulos dor, picada e calor....
- Isso ocorre graças à integração, na medula, da ativação dos neurônios
sensitivos com os neurônios motores e, consequente excitação dos músculos
flexores e recíproco relaxamento ou inibição dos músculos extensores.
- Outro reflexo medular associado a movimentos musculares = reflexo de
locomoção.
24
REFLEXO MOTOR-MEDULAR
25. - A retirada de um membro acompanhada da reação contralateral do membro oposto
é denominada reflexo extensor cruzado.
- Para que reflexo extensor seja observado o estímulo tem que ser forte para atingir
os interneurônios, que fazem parte do circuito neuronal do reflexo extensor cruzado.
- Esse envolvimento dos músculos contralaterais neste tipo de reflexo tem a função
de dar suporte postural durante a retirada do membro afetado frente ao estímulo da
dor (Figura 3).
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REFLEXO MOTOR-MEDULAR
26. • O que é o sistema sensório motor?
• Sistema coordena diferentes processos de comando motor.
• É esse sistema que minimiza risco de lesões e quedas, interação cadeias musculares com
melhor reação quando se escorrega, cai ou tropeça. .
• Como ocorre o controle motor?
• Quando realizamos um movimento no espaço, vários processamentos
precisam ocorrer nos níveis moleculares, celulares, musculares e neurais para dar vida à
ação motora.
• Os movimentos reflexos têm respostas simples, rápidas, estereotipadas, involuntárias, que
são integradas na medula espinhal
26
FISIOLOGIA DA MOTRICIDADE
27. • Como são realizados os movimentos voluntários do corpo?
• Para qualquer movimento voluntário, antes é necessário o planejamento
desse movimento. ...
• O músculo envia informações sensoriais para a medula avisando como está acontecendo
o movimento.
• O controle do sistema motor é feito com atuação do córtex cerebral = envia impulsos
nervosos através trato córtico-espinhal, que passam por interneurônios e chegam ao
neurônio motor primário/motoneurônio, responsável pela inervação do músculo e
eventual estímulo.
27
FISIOLOGIA DA MOTRICIDADE
28. • Quais os níveis de controle motor?
• O controle motor pode ser divido em três níveis: voluntário, automático e involuntário.
• Qual a área do cérebro responsável pelo controle motor?
• O córtex motor é responsável pelo controle e coordenação da motricidade voluntária.
• O córtex motor do hemisfério esquerdo controla o lado direito do corpo, e o
córtex motor do hemisfério direito controla o lado esquerdo do corpo.
• Traumas nesta área causam fraqueza muscular ou até mesmo paralisia.
28
FISIOLOGIA DA MOTRICIDADE
29. • Quais são os tipos movimentos voluntários?
• Movimentos voluntários: podem ser controlados a partir de uma decisão . ...
• Movimentos involuntários: não podem controlar, acontecem independente a vontade
humana, respirar, pressão sanguínea..
29
FISIOLOGIA DA MOTRICIDADE
30. • Como é o controle do sistema motor ?
• O cerebelo esta no controle em associação com atividades motoras iniciadas em um
lugar qualquer do sistema nervoso.
• Essas atividades podem se iniciar na medula, núcleos reticulares do tronco cerebral ou no
córtex cerebral.
• O que é controle muscular?
• O controle da musculatura é realizado pelo sistema nervoso, sendo que a precisão de
cada movimento pode ser maior ou menor de acordo com a quantidade de unidades
motoras (motoneurônio e fibras musculares) envolvida na ação.
• Os movimentos podem ser divididos em três tipos: voluntário, automático e involuntário.
30
FISIOLOGIA DA MOTRICIDADE
31. • O que controla o movimento?
• Na execução do movimento, temos três áreas que colaboram e agem em paralelo, que são
a medula espinhal, tronco cerebral e córtex cerebral.
• Quais os tipos de movimentos involuntários ?
• Movimentos anormais excessivos e que não podem ser controlados pela vontade do
indivíduo.
• São conhecidos como hipercinesias incluem tremores, distonias, coreias, balismos,
mioclonias e combinações variadas entre eles.
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FISIOLOGIA DA MOTRICIDADE
32. • O que controla os músculos?
• O sistema nervoso, composto por diversos nervos, que são formados por neurônio
• Qual é a função do neurônio motor?
• Um Neurônio Motor conduz informação do SNC em direção à periferia,
neurônio eferente. ...
• Função Motora: os nervos motores conduzem a informação do SNC em direção aos
músculos e às glândulas do corpo, levando as informações do SNC.
32
FISIOLOGIA DA MOTRICIDADE
33. • Qual a estrutura e componentes do sistema motor ?
• O sistema motor é a “central” que permite ao corpo humano realizar todos os seus
movimentos naturais. Ele é constituído de neurônios motores, presente no córtex (perto
do topo da cabeça) situado na região da medula.
• Classes de neurônios
• neurônios sensoriais obtém informação sobre o que está acontecendo dentro e fora do
corpo e levam essa informação para o SNC para que seja processada. ...
• neurônios motores recebem informação de outros neurônios para transmitir comandos
aos músculos, órgão e glândulas.
33
FISIOLOGIA DA MOTRICIDADE
34. • A contração muscular refere-se ao deslizamento da actina sobre a miosina nas células
musculares, permitindo os movimentos do corpo.
• As fibras musculares contém os filamentos de proteínas contráteis de actina e miosina,
dispostas lado a lado. Esses filamentos se repetem ao longo da fibra muscular, formando o
sarcômero.
• O sarcômero é a unidade funcional da contração muscular.
• Para que ocorra a contração muscular são necessários três elementos:
-Estímulo do sistema nervoso;
-As proteínas contráteis, actina e miosina;
-Energia para contração, fornecida pelo ATP.
34
COMO OCORRE A CONTRAÇÃO MUSCULAR ?
35. • Como ocorre a contração
muscular?
• O cérebro envia sinais, para
neurônio motor que está em
contato com as fibras musculares.
• Quando próximo da superfície da
fibra muscular, o axônio perde
bainha de mielina e dilata-se, forma
placa motora.
• Os nervos motores se conectam aos
músculos através das placas
motoras.
• Com a chegada do impulso nervoso,
as terminações axônicas do nervo
motor lançam sobre suas fibras
musculares a acetilcolina, uma
substância neurotransmissora. 35
COMO OCORRE A CONTRAÇÃO MUSCULAR ?
36. • A acetilcolina liga-se aos receptores da membrana da fibra muscular,
desencadeando potencial de ação.
• os filamentos de actina e miosina se contraem, levando à diminuição do
sarcômero provoca contração muscular.
• A contração muscular segue a "lei do tudo ou nada". a fibra muscular se
contrai totalmente ou não se contrai.
• Se o estímulo não for suficiente, nada acontece.
36
COMO OCORRE A CONTRAÇÃO MUSCULAR ?
37. • Tipos de Contração Muscular
• Contração isométrica: músculo se contrai, sem encurtar o seu tamanho.
Exemplo: a manutenção da postura envolve a contração isométrica.
• Contração isotônica: contração promove o encurtamento do músculo.
Exemplo: movimento dos membros inferiores.
37
COMO OCORRE A CONTRAÇÃO MUSCULAR ?
40. TRANSMISSÃO DA INFORMAÇÃO -SINAPSES
- neurônios são as células nervosas, unidades estruturais/funcionais sistema
nervoso.
- conduzem impulsos permitem ao corpo interagir com ambientes interno e
externo.
- Os tecidos que sustentam as células nervosas são chamados de neuroglia.
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41. • O S.N. = milhares de células nervosas, funciona como rede de comunicações/
integração/regulação funções diversos órgãos e sistemas corporais,
• envia sinais químicos/elétricos, trabalha associação sistema endócrino;
• A membrana de um neurônio em repouso apresenta-se com carga elétrica positiva do lado
externo (voltado para fora da célula) e negativa do lado interno (em contato com o
citoplasma da célula), nesta condição, a membrana esta polarizada, uma diferença de cargas
elétricas mantida pela bomba de sódio e potássio;
• Quando as cargas elétricas estão separadas, ocorre uma energia elétrica potencial através da
membrana, denominado potencial de repouso, que é a diferença entre as cargas elétricas
através da membrana;
41
TRANSMISSÃO DA INFORMAÇÃO -SINAPSES
42. • Ocorrem entre a terminação do axônio de uma célula e os dendritos da célula vizinha, onde
neurotransmissores (mediadores químicos carregados em vesículas) induzem sinais
químicos e estimulam o neurônio vizinho;
• Ocorre potencial de ação/continuidade do impulso nervoso propagado na rede neuronal;
sentido da propagação (dendrito – corpo celular – axônio), passando para a célula seguinte;
• O impulso nervoso propagado é de origem elétrica
resulta de alterações nas superfícies externa e interna
da membrana celular.
42
TRANSMISSÃO DA INFORMAÇÃO -SINAPSES
43. - O número de sinapses influencia a transmissão.
- Esse número pode diminuir com doenças/falta estimulação/uso drogas, ...
SINAPSES
43
44. TRANSMISSÃO DE INFORMAÇÃO
• Quando um neurônio recebe um estímulo, se este é forte o suficiente, leva a produção de
um impulso nervoso.
• O impulso nervoso corresponde a uma corrente elétrica que caminha rapidamente no axônio
até os botões sinápticos;
• O impulso nervoso para começar precisa encontrar a membrana numa condição denominada
potencial de repouso; uma vez iniciado, se auto propagará,
• No neurônio não estimulado ou em repouso, a superfície
interna da membrana plasmática tem uma carga negativa
comparada com o fluido tecidual adjacente.
A membrana plasmática esta assim polarizada.
44
TRANSMISSÃO DA INFORMAÇÃO -SINAPSES
45. • O estímulo que gera o impulso nervoso deve ser forte o suficiente, para induzir a
despolarização que transforma o potencial de repouso em potencial de ação;
• Qualquer estímulo acima do limiar gera o mesmo potencial de ação, não existe variação de
intensidade de um impulso nervoso em função do aumento do estímulo; o neurônio
obedece à regra do “tudo ou nada”.
45
TRANSMISSÃO DA INFORMAÇÃO -SINAPSES
46. • Ao ter um estímulo, alterações na
permeabilidade da membrana
neuronal, permitem grande entrada
de sódio e pequena saída de potássio,
ocorre inversão de cargas ao redor da
membrana que fica despolarizada,
gerando potencial de ação/impulso
nervoso;
• Assim que passa o impulso, a
membrana sofre repolarização,
recuperando seu estado de repouso,
parando a transmissão do impulso.
46
TRANSMISSÃO DA INFORMAÇÃO -SINAPSES
47. • A transmissão do impulso nervoso de
um neurônio a outro, é realizada por
meio de uma região de ligação
especializada
sinapse;
• O tipo mais comum de sinapse é a
química, em que as membranas de
duas células ficam separadas por um
espaço chamado fenda sináptica.
47
TRANSMISSÃO DA INFORMAÇÃO -SINAPSES
48. • A comunicação pelo S.N. ocorre
por sinais químicos ou elétricos;
• Na porção terminal do axônio, o
impulso nervoso proporciona a
liberação das vesículas
mediadores químicos/neuro-
transmissores (acetilcolina e
adrenalina), que caem na fenda
sináptica dando origem ao
impulsos nervosos na célula
seguinte.
48
TRANSMISSÃO DA INFORMAÇÃO -SINAPSES
49. • Liberação de
neurotransmissores das
vesículas do terminal pré-
sináptico, o neurotransmissor
se difunde através da fenda, e
combina-se com receptor,
desencadea impulso nervoso
no neurônio pós-sináptico.
49
TRANSMISSÃO DA INFORMAÇÃO -SINAPSES
50. - Como ocorre a passagem dos impulsos nervosos ao cérebro?
• Os impulsos nervosos passam pelo sistema nervoso central e periférico.
• Essas células nervosas se localizam principalmente nos nervos que passam pela coluna vertebral e seguem
para todo o corpo
• Os nervos são conjuntos de fibras nervosas organizadas em feixes, unidos por tecidos conjuntivo denso.
• No sistema nervoso, neurônios dispõem-se de modo a dar origem a duas regiões com coloração distinta
podem ser notadas macroscopicamente:
• substância cinzenta (corpos celulares), e substância branca (os axônios).
50
TRANSMISSÃO DA INFORMAÇÃO -SINAPSES
51. • Canais iônicos controlados por voltagem. Transferem um sinal elétrico ou corrente de uma
célula para outra por junções comunicantes. Rápida condução
• Sinal elétrico da célula pré-sináptica é convertido em sinal químico utilizam
neurotransmissores. Ligação de neurotransmissor com o seu receptor na célula pós-sináptica
inicia uma resposta elétrica;
• principais tipos de sinalização.
- a célula emissora inicia o processo liberando moléculas sinalizadoras, se ligar a receptores
específicos em células-alvo.
- a ativação dos receptores desencadeia cascatas de
reações intracelulares que levam às respostas da célula.
51
TRANSMISSÃO DA INFORMAÇÃO -SINAPSES
52. • A transmissão do impulso nervoso é um fenômeno eletroquímico que ocorre nas células
nervosas e faz o sistema nervoso funcionar;
• É o resultado das mudanças das cargas elétricas na membrana dos neurônios, processamento de
informações;
• Como Ocorre a Propagação dos Impulsos Nervosos?
• O impulso nervoso é um fenômeno eletroquímico,
envolve aspectos químicos/elétricos;
• O aspecto elétrico é propagação sinal dentro de
um neurônio, geralmente se inicia no corpo celular e é
transmitido na direção dos axônios;
• O fenômeno químico consiste nas sinapses, que são
a transmissão do impulso de uma célula a outra, através
neurotransmissores.
52
TRANSMISSÃO DA INFORMAÇÃO -SINAPSES
53. - Segmento de um axônio em repouso. Sódio (Na+) é bombeado para fora da célula, enquanto
o potássio (K+) é bombeado para dentro.
- Este processo ocorre contra o gradiente de concentração, pois tem mais Na+ no meio extra
celular do que K+, que predomina no interior da célula.
- O papel da proteína transportadora de Na+ e K+, bomba de Na+/K+. Devido à distribuição
diferencial dos íons, a parte interna do axônio é carregada negativamente, comparada com o
fluido externo.
53
POTENCIAL DE AÇÃO
54. • Quando os neurônios estão em repouso, sua membrana está negativamente carregada em
relação a sua parte externa;
• Existe uma diferença de potencial elétrico (cerca de 70 milivolts) potencial de repouso;
• Acontece a inversão das cargas elétricas no interior da membrana de forma rápida e
brusca, que se torna positiva em relação à sua superfície externa;
• Essas mudanças das cargas elétricas produzem uma diferença no potencial elétrico entre a
parte interna e externa da membrana, que é o potencial de ação.
54
POTENCIAL DE AÇÃO
55. • Essa alteração elétrica ocorre em uma pequena área, vai espalhando ao longo da célula;
• Esse evento chamado despolarização dura alguns segundos retornando em seguida à situação
de repouso, a repolarização;
• A membrana plasmática alcança seu potencial de repouso pela atividade eficiente da bomba
de sódio/ potássio que transporta sódio e potássio para o interior e exterior do neurônio;
• A proteína transportadora de Na+ e K+ é na realidade uma enzima, ATPase, hidrolisa a
molécula de ATP,"gerando" a energia necessária para o transporte destes íons através da
membrana.
55
POTENCIAL DE AÇÃO
56. • Três íons Na+ são bombeados fora da célula para cada dois íons K+ bombeados para dentro.
• Ambos os íons Na+ e K+ podem se difundir de volta através da membrana, a favor de seu
gradiente de concentração.
• a membrana é mais permeável ao K+ do que ao Na+.
• grande amostra de K+ pode sair, somente pequena amostra de Na+ volta para dentro.
• Como resultado, mais cargas positivas são mantidas fora da membrana que dentro.
• Proteínas negativamente carregadas e outras moléculas grandes contribuem para as cargas
negativas relativas ao lado interno da membrana plasmática,
• Num certo ponto, a carga positiva externa torna-se tão alta que não é mais possível a saída
de K+. Neste ponto o neurônio alcançou seu potencial de repouso, cerca de -70 milivolts
56
POTENCIAL DE AÇÃO
57. Como ocorre o potencial de ação na transmissão da
informação?
a) O dendrito é estimulado suficientemente para
despolarizar a membrana ao nível de disparo (o axônio em
(a) é mostrado no estado de repouso;
a) b) e c) o impulso é transmitido como uma onda que
caminha ao longo do axônio, na região de despolarização,
os íons Na+ movem-se para dentro da célula e assim que
o impulso caminhar, a polaridade é rapidamente
restabelecida.
57
POTENCIAL DE AÇÃO
58. - Como se da a transmissão da Informação?
• Cargas elétricas deslocam-se nos neurônios (íons, sódio (Na+) e potássio (K+)), que
atravessam a membrana plasmática do neurônio através de canais proteicos e bombas de
íons (encaixadas na bicamada fosfolipídica da membrana);
• A bomba de sódio-potássio movimenta os íons contra seu gradiente de concentração
(tirando o sódio e colocando potássio p/
dentro da célula), com gasto de energia;
• Os canais proteicos/poros na membrana,
estão envolvidos por proteínas que permitem
a difusão (sem gasto de energia).
58
POTENCIAL DE AÇÃO
59. - Despolarização produzida pelo estimulo excitatório
• Potencial local é a mudança do potencial de repouso onde qualquer estímulo (químico,
elétrico ou mecânico) permite que o neurônio fique mais permeável ao sódio ou potássio,
mudando seu potencial de repouso (-70mV);
• Estímulos excitatórios abrem canais de sódio/potássio, formados por proteínas que estão
embebidas na membrana, permitindo a entrada do íon Na+ na célula.
• Esta passagem de Na+ para dentro da célula produz um potencial de membrana menos
negativo o que é conhecido como despolarização.
59
POTENCIAL DE AÇÃO
60. • Esta despolarização causa um fluxo de corrente elétrica.
• Se a despolarização da membrana for de 15mV (o que significa uma alteração do
potencial de repouso para -55mV), a despolarização será apenas local;
• Quando a despolarização ultrapassa -55mV, a membrana alcança um ponto crítico
chamado "nível de disparo", o que resulta uma onda de despolarização, que se
espalha ao longo do axônio.
60
POTENCIAL DE AÇÃO
61. • O gradiente eletroquímico estabelecido é
chamado de impulso nervoso ou potencial de
ação;
• Quando o nível de disparo é alcançado, um
potencial de ação explosivo ocorre a membrana
do neurônio rapidamente alcança o potencial
"zero" e sobe para +35mV;
• Ocorre uma "inversão momentânea da
polaridade", ou seja, o lado interno da membrana
tem uma carga positiva, comparada a membrana
adjacente e esse aumento rápido no potencial de
ação é chamado de spike.
Quando o axônio despolariza para -55mV,
é gerado um potencial de ação.
61
POTENCIAL DE AÇÃO
62. - Resumindo, potencial de ação é:
1) Uma corrente elétrica forte suficiente para causar uma mudança no potencial de
repouso e produzir impulso nervoso;
2) É constante a velocidade e amplitude do impulso nervoso movida ao longo do axônio;
3) Quando a onda de despolarização se desloca ao longo do axônio, o estado de polarização
de repouso é rapidamente restabelecido (membrana é repolarizada) e os canais de Na+ se
fecham e não há mais entrada de Na+ na célula até a repolarização da membrana - período
refratário.
62
POTENCIAL DE AÇÃO
63. Resumindo, potencial de ação é:
4) Ocorre a abertura dos canais de potássio
(que saem) e o fechamento dos canais de
sódio, simultaneamente e essa redução de
íons positivos dentro da célula, resulta
repolarização;
5) O potencial de repouso só é alcançado
com o auxílio da bomba de sódio e potássio,
que transporta ativamente excesso de sódio
para fora do neurônio.
63
POTENCIAL DE AÇÃO
64. Condução de um potencial de ação saltatório, que "salta" de um nódulo de Ranvier para o próximo.
Resumindo, potencial de ação é:
• A transmissão da informação/potencial de ação ao longo dos axônios nos neurônios
mielinizados ocorre nos nódulos de Ranvier;
• Assim, o potencial de ação "salta" de um nódulo de Ranvier para o seguinte - condução
saltatória (é uma condução mais rápida e com menos gasto de energia).
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POTENCIAL DE AÇÃO
65. - Qual a velocidade dos impulsos nervosos?
• Em fibras nervosas mielinizadas, o impulso nervoso, em vez de se propagar continuamente
pela membrana do neurônio, pula diretamente de um nódulo de Ranvier para outro.
• Nesses neurônios mielinizados, a velocidade de propagação do impulso pode atingir
velocidades de até 200 m/s (720 km/h).
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POTENCIAL DE AÇÃO
66. ARTIGO DE BIOTECNOLOGIA - DISCUSSÃO
TRABALHOS PESQUISA...
• Artigo científico = Susan A. Greenfield. Biotechnology, the brain and
the future. TRENDS in Biotechnology Vol.23 No.1 January 2005.
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• Artigo científico = Sensório Motor: recém-nascidos
67. Referências
- Douglas Wilkin, Jean Brainard. Human Biology. November 7, 2015.
www.ck12.org.
- Guyton e Hall. Tratado de Fisiologia Médica. 12. Ed. Elsevier, 2011.
- Berne e Levy. Fisiologia. 7. Ed. Elsevier, 2018.
- Susan A. Greenfield. Biotechnology, the brain and the future. TRENDS in
Biotechnology Vol.23 No.1 January 2005.
- Aires, M.M. 2008. Fisiologia. 3a Edição, Guanabara Koogan - Rio de Jnaeiro,
Brasil, 1232 p. Berne, R.M.; Levy, M.N. Kolppen, B.M. & Stanton, B.A. 2009.
Fisiologia, 6a Edição, Editora Elsevier - São Paulo, Brasil.
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68. Grata a todos pela Atenção!
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