1. O documento descreve os jardins franceses do século XVII, com ênfase nos Jardins de Versalhes, projetados por André Le Nôtre para o rei Luís XIV.
2. Os jardins franceses eram altamente simétricos e geométricos, com canteiros de buxos e estátuas clássicas, em contraste com os jardins paisagísticos ingleses que imitavam a natureza.
3. Os Jardins de Versalhes, com cerca de 732 hectares, exemplific
2. Introdução – Jardins Franceses
• França no século XVII - período de
riqueza e poder, no que diz respeito
à estética.
• Estilo Barroco = estravagância
• A princípio, o estilo francês se
baseou nos jardins medievais, que
utilizavam canteiros com flores e
ervas medicinais, sendo que havia
também a horta que lhes concedia
o abastecimento.
• Novas ideias foram sendo
introduzidas por arquitetos italianos
que trabalhavam na corte francesa.
• Os jardins franceses tiveram
características semelhantes aos
jardins italianos.
• Rígida distribuição axial, a simetria e
a perspetiva.
• Uso de topiárias e a sensação de
grandiosidade
• As formas geométricas podiam ser
percebidas tanto nos caminhos e
passeios quanto na vegetação.
• Poucos desníveis.
• Os principais jardins foram construídos pelo famoso arquiteto/paisagista
de Luiz XIV, André Le Notrê. Sua obra mais marcante foi o jardim do
Palácio de Versalhes.
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3. Versalhes
Os Jardins de Versailles são uma das
poucas “celebridades internacionais”
no mundo da jardinagem – e eles
exemplificam o tipo de jardim formal
francês, cuja enorme influência na
Europa do século XVII continua a
resplandecer hoje.
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4. No tempo do rei Luís XIII, pai de Luís XIV,
o Palácio de Versalhes era uma residência de campo
relativamente pequena
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5. Luís XIV visita Versalhes antes das grandes obras de ampliação (1669)
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6. Estilo Francês
Versalhes
• O modelo hegemônico de espaço verde
francês, criado pelos urbanistas,
predominou até o final do século XVIII;
• buscavam o equilíbrio como sinônimo de
beleza e a contemplação como ideal, em
parques que ocupavam.
[...] enormes extensões [e que] ofereciam a monarcas e
nobres, espaço para se exibir e causar impressão, e
colhemos desse fato o alcance social e político usualmente
negado ao jardim: formas geométricas e desenhos bem
controlados constituíam um modo de transmitir que havia
mando e gente obedecendo. Até que a burguesia industrial
viesse a encontrar seus signos próprios de identidade, o
jardim francês reinou absoluto, como um rei.
(SALGUEIRO, 2002, p. 126).
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7. A imponência dos jardins de Versalhes
• Ladeando o magnífico Palácio de Versalhes, mandado edificar por Luís XIV no século XVII, nos arredores de Paris, os jardins
de Versalhes são dos mais belos e icónicos jardins do mundo.
• O jardim francês ou jardin à la française surge no século XVII.
• Inspirados nos jardins italianos do renascimento.
• Surgiram vários jardins em toda a França: jardins das Tuilherias e os jardins do Luxemburgo, no centro de Paris.
• Nenhum se compara à sumptuosidade dos Jardins de Versalhes com os seus vastos canteiros, estátuas imponentes e
edifícios magníficos.
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8. Símbolo do absolutismo real
• Luís XIV, que ficou para a história como o Rei Sol, mudou-se para Versalhes em 1682.
• O rei tem o controlo absoluto sobre tudo, incluindo a Natureza, sendo capaz de a moldar a seu bel-prazer.
• Para concretizar o seu sonho, reúne uma equipa composta por um arquiteto, Louis Le Vau, um pintor, André Le Brun, e
por um arquiteto paisagista, André Le Nôtre.
• A maior parte dos jardins de Versalhes situa-se por trás do magnífico palácio, o que lhes confere privacidade e recato em
relação ao mundo exterior.
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9. Palácio e jardins de Versalhes segundo o primeiro projeto (1668)
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10. • Concebidos para serem apreciados a partir do alto das janelas do palácio pelos membros da corte que aí viviam e pelo
altos dignitários estrangeiros que o visitavam e ficavam impressionados com a imensidão de canteiros floridos, estátuas
e edifícios que se estendia diante dos seus olhos.
• Versalhes foi pensado para proporcionar vistas infinitas já que a partir de um eixo central orientado no sentido
este/oeste, se estendem inúmeras avenidas paralelas e perpendiculares ao longo dos jardins.
• Contempla uma área de 732 hectares, com 3 km de comprimento.
• Nesses jardins a grandiosidade era exaltada pela perspetiva e rigoroso traçado simétrico.
• A construção de urnas, vasos e imagens eram feitas inicialmente em gesso e depois da aprovação do rei, eram
esculpidas em mármore.
Organização dos jardins de Versalhes
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12. 1. Em Versalhes, os jardins foram estruturados em uma série de
terraços abertos onde eram construídos canteiros elaborados
com topiaria em buxinhos.
2. Os espaços internos dos canteiros eram preenchidos com flores
coloridas.
3. Os externos por pedras brancas trituradas, para contrastar
com o verde da topiaria.
4. As plantas eram consideradas elementos da arquitetura.
5. Eram dispostas de forma alinhada e conduzidas em formas
geométricas.
6. A relva, denominado de “tapete verde”, apresentava-se sempre
de maneira impecável.
7. Os vasos de plantas, as esculturas em mármore e demais
elementos seguiam um alinhamento formal.
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13. Jardins de Versailles - 3 espaços distintos:
1. Junto ao Palácio
• Nas proximidades do palácio foi
erigida uma série de terraços que
proporcionam uma vista desafogada
sobre a fachada do edifício e sobre
a imensidão dos jardins.
• Estes terraços funcionavam como
salões exteriores, palcos de peças
de teatro e de espetáculos musicais,
bem como das mais variadas festas.
2. O Petit Parc
• Espaço verdadeiramente mágico,
formado por pequenos bosques
labirínticos, cujos caminhos formam
diferentes figuras geométricas.
• À semelhança dos terraços junto ao
Palácio, o Petit Parc era aproveitado
para a realização de festas e de
todo o tipo de espetáculos.
3. A floresta
• Seguindo o traçado ortogonal que
caracteriza todos os espaços, a
floresta era o local de eleição para a
realização de caçadas, uma das
atividades de eleição do rei e da sua
corte.
• A atual floresta tem cerca de
metade da área original.
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15. Estatuária
• As estátuas são outros dos elementos fundamentais, que
fomentam a sumptuosidade dos jardins.
• A mitologia clássica foi uma das principais fontes de
inspiração - elementos que glorificam a França e o rei,
como os arcos de triunfo.
• Nos jardins de Versalhes existem cerca de 400 estátuas em
mármore ou bronze que também contribuem para tornar
ainda mais imponentes as 55 fontes existentes no espaço.
• Ainda hoje podemos desfrutar das "Grandes Águas
Musicais", o espetáculo animado em que as fontes
alegram, na primavera e no verão, os passeios pelo parque.
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16. • O projeto do Rei Sol foi continuado pelo seu filho Luís XV que acrescentou o Trianon, e pelo seu neto Luís XVI que
inaugurou os jardins de Marie Antoinette, que englobam uma horta, uma quinta e uma segunda orangerie.
• Posteriormente, o bosque do rei vai perder um pouco da sua identidade original ao incorporar o estilo do jardim inglês
que apareceu a partir do século XVIII.
O legado de Luís XIV
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17. A Orangerie
• Com cerca de 2,8 hectares, a orangerie é um pomar
situado num dos terraços junto a palácio e que além do
espaço exterior inclui uma galeoria interior com um
magnífico jardim de inverno.
• Tal como o nome indica, a laranjeira é a árvore
predominante deste espaço, ou não fossem as laranjas a
fruta preferida do rei; são cerca de 3.000 laranjeiras que,
à semelhança das restantes árvores do espaço, estão
plantadas em caixas móveis para serem recolhidas
durante os meses frios.
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18. A horta do Rei
• A Horta do Rei foi construída entre 1678 e 1683 por
Jean-Baptiste La Quintine sobre um pântano de nove
hectares chamado “a lagoa fedorenta”.
• Aberto ao céu, atravessado por linhas direitas, é hoje
um exemplo perfeito da arte do jardim francês.
• Em 1874, implantou-se na Horta do Rei, a École
Nationale d'Horticulture que lecionava a cadeira de Arte
dos Parques e Jardins. Após a Segunda Guerra Mundial,
evoluiu para a formação de Engenheiro Hortícola –
secção Paisagem, que deu origem, em 1976, à Escola
Nacional Superior da Paisagem.
• A horta alimentava o palácio e todos os membros da
nobreza.
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32. Introdução
• No reinado de Luís XV, o estilo
francês entrou em decadência
devido à busca exagerada da forma
e simetria.
• Os jardins passaram a ter uma
maior aproximação com a natureza.
• Inspiravam-se basicamente nas
ideias orientais do velho império
chinês.
• Tais jardins ficaram conhecidos
como "jardins paisagísticos" e
tinham como características básicas
a irregularidade e a falta de simetria
nos caminhos.
• Não possuíam esculturas vegetais,
arcos e monumentos.
• Procuravam imitar a natureza num
traçado livre e sinuoso e a água
encontrava-se disposta em lagos ou
riachos.
• Romantismo
Um dos objetivos deste estilo descrito era que as pessoas percebessem como jardim, toda a
natureza que estava ao seu redor.
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33. • O Jardim Paisagista Inglês do século XVIII .
• Conceito diferente em relação à Natureza.
• Homem não se impõe mas se harmoniza e admira
(paisagismo).
• A ideia do belo encontra-se no natural e livre e não
no artificial e forçado dos jardins franceses.
• Procura imitar a natureza.
• Visão de belas perspetivas, tornando-se dinâmico o
traçado do jardim.
• Disposição orgânica de árvores e arbustos,
caminhos sinuosos, água correndo naturalmente ao
sabor do declive.
• Verdadeiros hinos à natureza, são um contraponto
aos jardins franceses e italianos.
Jardim Inglês
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35. A beleza natural dos jardins ingleses
• O surgimento dos jardins ingleses foi um
verdadeiro corte com a estética vigente até
então, pois celebram a natureza no seu estado
mais puro, desvalorizando os elementos
produzidos pelo Homem como a estatuária.
• Por norma, estes jardins eram concebidos por
pintores de renome como se fossem quadros
perfeitos.
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36. O esplendor da Natureza
• A característica basilar dos jardins ingleses é a sua
estética rústica, onde as plantas de fácil manutenção são
valorizadas.
• Margaridas, rosas, lavanda e peónias são as flores de
eleição, a par de trepadeiras, arbustos e até algumas
ervas.
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37. • Para que a Natureza brilhe, a arte - tão valorizada nos
jardins franceses e italianos - é colocada em segundo
plano, quase eliminada.
• É substituída por elementos naturais como árvores
mortas, rochedos e pequenas colinas, clareiras, lagos ou
riachos, intercalados pela edificação de ruínas ou
quiosques.
• As formas geométricas e retas são trocadas pelas curvas
e pelas formas arredondadas.
O esplendor da Natureza
Nos jardins ingleses tudo é conjugado para que se
transmita a sensação de bosque antigo, intocado
pelo Homem.
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38. Características – Jardins Ingleses
• Amplas extensões verdes (relvados);
• Ruas amplas; cômodas, em pequeno número;
• Terreno acidentado e possibilitando a visão de belas
perspetivas;
• Pequenos bosques, compostos de plantas da mesma ou
de espécies diferentes, com ou sem divergência nas
colorações;
• Grupos de árvores não muito numerosas;
• Plantas isoladas;
• Plantação de árvores mortas;
• Construção de ruínas;
• Este estilo foi utilizado na Inglaterra e em alguns locais da
Europa, por quase dois séculos e depois entrou em
decadência, dando lugar ao estilo misto. Os ingleses
acabaram dando origem aos parques e jardins públicos que
tiveram por finalidade refrescar as áreas urbanas.
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40. • Jardim Japonês transmite paz e espiritualidade.
• Origem terá sido no século VI, herdando traços da cultura Chinesa e Coreana.
• Os primeiros jardins inspirados no jardins da China representaram o prazer e divertimento dos aristocratas
Jardim Japonês
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41. Elementos do Jardim Japonês
• O Sakura ou cerejeira ornamental, que é conhecido
como a flor da Felicidade e assume um lugar importante
na cultura japonesa.
• Nos meses de Março a Abril o povo festeja o Hanami
para comemorar a floração da árvore.
• O Momiji-Gari ou Acer Vermelho, que revela um aspecto
melancólico e reflexivo da personalidade japonesa.
• As lanternas de pedra que induzem à concentração,
ajudando a clarear a mente, adicionando o místico, a
tradição e a espiritualidade.
• Os pontos de luz devem ser estrategicamente
distribuídos para não ofuscarem a visão.
Sakura
Momiji-Gari ou Acer Vermelho,.
Lanternas de Pedra
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42. • O lago e as carpas: água é vida, daí a importância do lago.
• Nele, vivem as carpas, símbolo de fertilidade e prosperidade.
• A variedade Nishiki-koi, valiosa, exige água cristalina.
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45. • Os espaços verdes que surgiram neste período estão intimamente ligados ao pensamento liberal que se impôs no pós-
guerra civil onde o liberalismo saiu vitorioso sobre o absolutismo.
• Um dos maiores impulsionadores dos parques e jardins do século XIX em Portugal foi o rei D. Fernando II quando decidiu
reformar os jardins do Palácio das Necessidades, eliminando a sua original traça barroca para lhe imprimir um cunho
romântico que exprimia o seu carácter de homem culto, "renascentista romântico", ligado às artes e à natureza.
Os parques e jardins do século XIX em Portugal
D. Fernando II, 2.º marido da rainha D. Maria II e Príncipe Consorte de Portugal, de
1836 até 1837
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46. • D. Fernando II aliou-se ao mestre jardineiro Bonnard (1797-1861) para alterar o conceito dos jardins em Portugal, com
especial destaque para a região de Lisboa.
• Se o rei foi o cérebro por detrás dos projetos, Bonnard foi o executante competente e de elevados conhecimentos
técnicos e botânicos.
• A capacidade demonstrada pelo jardineiro francês valeu-lhe o título de jardineiro real, permitindo o desenvolvimento e
colaboração em diversos projetos representativos dos jardins do século XIX em Portugal.
Os parques e jardins do século XIX em Portugal
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47. • A parceria teve início na reformulação dos jardins do Palácio das Necessidades, depressa se alargou.
• D. Fernando, Bonnard desempenhou um papel importante na reestruturação dos jardins:
• Mafra;
• Parque da Pena;
• no desenvolvimento do Jardim da Estrela;
• Passeio Público que foi o precursor da atual Avenida da Liberdade.
A parceria entre D. Fernando II e Bonnard
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48. • Em 1742 D. João V adquiriu os terrenos e aí mandou erigir
uma ermida, um convento e um palácio.
• O projeto desenvolveu-se de acordo com o estilo Barroco,
apresentando grandes alamedas destinadas à produção de
diversos produtos agrícolas, incluindo cereais.
• Junto ao palácio e ao convento encontram-se o Jardim de
Buxo e a Horta dos Frades que formavam dois patamares
inspirados no estilo italiano.
• Em 1843, D. Fernando redesenha todo o jardim,
transformando parte das áreas destinadas à produção
agrícola num jardim romântico, inspirado na corrente
dos Jardins Ingleses.
• Ao longo do século XIX, os jardins foram sofrendo
intervenções, nomeadamente com a construção da estufa
circular, dos campos de ténis e da Casa do Regalo.
Jardim Tapada das Necessidades
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49. Atual sede do Ministro dos Negócios Estrangeiros
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50. • Parque da Pena é o apogeu da estética
romântica, plena de exotismo e de natureza.
• D. Fernando II criou uma verdadeira obra de
arte natural, com espécies provenientes dos
quatro cantos do mundo.
• Encontramos caminhos sinuosos que nos
conduzem a locais de vistas magníficas como
a Cruz Alta ou o Vale dos Lagos
• Cenários únicos, dignos de verdadeiros
contos de fadas.
Parque da Pena
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51. • À semelhança do que aconteceu com os jardins do Palácio das Necessidades, a Tapada de Mafra foi um projeto de cariz
Barroco mandado erigir por D. João V para servir de parque de lazer e caça para a Corte.
• Na segunda metade do século XIX a área original da Tapada é dividida, passando para os atuais 833 hectares.
• Em 1860 D. Fernando II leva a cabo uma reflorestação do espaço, moldando-o ao estilo liberal, exuberante que acolhe
uma enorme diversidade de fauna e flora que, hoje em dia, aposta na preservação da riqueza natural que a constitui.
Jardins de Mafra
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52. • O atual espaço ocupado pela Avenida da Liberdade e pelos Restauradores tem a sua origem no Passeio Público, um
projeto murado do arquiteto Reinaldo Manuel, iniciado em 1764 a mando do Marquês de Pombal, após o Terramoto de
1755.
• Rapidamente se tornou num dos espaços preferidos pela nobreza e estava interdito às classes mais baixas da sociedade.
• Apenas em 1821, mediante a ordem de D. João VI, os muros foram derrubados e o Passeio Público passou a estar
acessível a todos.
• Na primeira metade do século XIX, nomeadamente, entre 1830 e 1840, o Passeio Público foi submetido a alterações que
incluíam fontes que simbolizavam os rios Tejo e Douro.
• Entre 1879 e 1886 foi desenvolvida a avenida que hoje conhecemos à medida das magníficas alamedas de Paris.
• A sua beleza e sumptuosidade impulsionaram a expansão de Lisboa para norte e atraíram as classes privilegiadas que aí
mandaram erigir as suas residências, tornando a Avenida num dos corações da cidade e num dos mais icónicos jardins
do século XIX em Portugal.
Passeio Público (Avenida da Liberdade)
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54. • Ainda que a construção do Jardim da Estrela se tenha iniciado em 1842, o projeto só avançou verdadeiramente em 1850
por causa da instabilidade política da época.
• Sob as ordens dos jardineiros chefe Bonnard e João Francisco, o Jardim da Estrela foi-se desenvolvendo sob a inspiração
dos jardins ingleses, do romantismo e do liberalismo, até ser inaugurado em abril de 1852 e tornar-se num dos locais da
moda, onde os lisboetas passeavam por entre estufas, quiosques e até um pavilhão chinês.
Jardim da Estrela
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