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Prof. Renata Maria Galvão de Campos Cintra
Fernanda Gondo - IC
Tatiana Marquini Machado -Pos doc
Luciana Manoel - Pos doc
Prof. Giuseppina Pereira Lima
2011
Fortaleza CE
Tabela IBGE – Proporção de estabelecimentos produtores de
orgânicos no total dos estabelecimentos, segundo os grupos da
atividade econômica Brasil – 2006
Total 5.175.489 90.497 1,75
Produção de lavouras temporárias 1.908.654 30.168 1,58
Horticultura e floricultura 200.379 8.900 4,44
Produção de lavouras permanentes 558.587 9.557 1,71
Produção de sementes, mudas e outras
formas de propagação vegetal
2.682 52 1,94
Pecuária e criação de outros animais 2.277.211 38.014 1,67
Produção florestal – florestas plantadas 74.344 1.638 2,20
Produção florestal – florestas nativas 126.649 1.644 1,30
Pesca 15.072 153 1,02
Grupos de atividade econômica
Estabelecimentos
Total Produtores orgânicos
absoluto %
Fonte: IBGE, Censo Agropecuário 2006.
Fonte: IBGE, Censo Agropecuário 2006.
Codex Alimentarius :
• Produção agrícola orgânica deve ser baseada na minimização
do uso de insumos externos e evitar o uso de adubos e
fertilizantes sintéticos, e devem ser adotadas técnicas
específicas, mediante a otimização do uso dos recursos
naturais e socioeconômicos disponíveis.
(FAO, 2001; BRASIL, 2003).
Meio ambiente
Sociais e
econômicos
Agricultura
orgânica
Benefícios da agricultura orgânica
Qualidade nutricional ?
Benefícios da agricultura orgânica
Organic food—eat the emotion, but question the evidence
■ The Lancet
http://www.food.gov.uk/news/newsarchive/2009/jul/organicPhotolibrary AFP
“ ... . The review (169 studies, 50 years) failed to show a
difference between the two sources of food, …
COMPOSTOS FENÓLICOS EM PRODUTOS ORGÂNICOS E
CONVENCIONAIS
Alimento
Fenólicos totais
no produto orgânico
Referência
Pêra
maior
Carbonaro et al, 2002
Pêssego
maior
Laranja maior Tarozzi et al, 2005
Maçã maior Veberic et al, 2005
Suco de uva menor Burin et al , 2010
Ameixas amarelas menor Lombardi-Boccia et al, 2003
morango maior
Asami et al, 2003
milho maior
Couve Sem diferença
Young et al, 2005
Repolho
maior
Alface Sem diferença
Alface maior
Arbos et al, 2010
Tomate
maior
tomate
maior Borguini , 2006
Compostos Fenólicos
Ácidos fenólicos
Taninos
Flavonóides
quercetina, catequina
Objetivo
 Avaliar compostos fenólicos totais em alimentos
obtidos da agricultura orgânica e convencional
– Batata
– Tomate
– Rúcula
– Espinafre
METODOLOGIA
Amostragem:
lote I lote II lote III
3-4 produtos 3-4 produtos 3-4 produtos
Quantificação de fenólicos totais
Extração: amostras (50mg a 400 mg)
 acetona:água (1:1)  ultrasom  centrifugação (6000g x10min)
y = 0.0278x - 0.0463
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0 10 20 30 40 50 60
Curva de calibração
Absorbância
Linear (Absorbância)
Quantificação espectrofotométrica:
Amostra extraída + Folin ciocalteau + Na2CO3 (20%) 
Espectrofotometria (725 nm)
Padrão: ácido gálico
(Singleton et al 1999)
Rúcula*
(mg%)
Espinafre
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Batata
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Produto
orgânico
Matéria
seca
1,44 ± 0,001 1,06 ± 0,11 3,13 ± 0,03 3,14 ± 0,01
integral 0,072 ± 0,0000 0,053 ± 0,005 0,626 ±0,006 0,157 ±0,00
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integral 0,069 ±0,0000 0,043 ±0,014 0,63 ± 0,006 0,158 ± 000
Concentração de fenólicos totais nos produtos obtidos da
agricultura orgânica e da convencional
RESULTADOS
* Diferença significativa entre as formas de cultivo, de acordo com Tuckey, para p<0,05
 Entre os vegetais orgânicos avaliados apenas para a rúcula
apresentou maior teor de fenólicos totais
 embora total de compostos fenólicos não apresentem
diferenças no tomate, batata e espinafre, classes específicas
destes fitoquimicos podem apresentar teores diferentes ;
 é necessário quantificar as classes de fenólicos presentes
nestes alimentos orgânicos;
 o teor de praguicidas, inadequado constatado em alguns
produtos convencionais, pode no entanto ser considerado um
atributo benéfico de produtos obtidos da agricultura orgânica.
• www.ibb.unesp.br
• contato: recintra@ibb.unesp.br
• Botucatu/SP
– 1º órgão de certificação para produção agrícola
orgânicaInstituto de Biodinâmica
• Last week, the UK’s Food Standards Agency (FSA) released a systematic review that it had commissioned
• from researchers at the London School of Tropical Medicine and Hygiene, about the nutrient content of
• organically versus conventionally farmed food. It would not be an understatement to say that the manure
• hit the proverbial fan. The review failed to show a difference between the two sources of food, a result
• that was not what the organic food movement wanted to hear. The UK’s Soil Association, which certifies
• organic farmers, released a statement to say that the research was serious but “at first glance…appears to
• be a fairly limited piece of analysis”—a response from a group which says that “Organic farming…ensures the food you eat is
nutrient rich”.
• The review itself was a massive undertaking, with more than 90 000 studies spanning a 50-year period.
• There was a thorough protocol. 162 studies survived the selection process, but only a third of them were
• of a satisfactory quality. The reviewers found that the studies were so heterogeneous (one of their graphics
• shows over 100 variables that might affect the nutrient content of crops or meat) that a formal meta-analysis was
impossible. The review concluded, for nutrient content, that there was “no evidence of a health benefit from consuming
organic compared to conventionally produced foodstuff s”. But it is also clear that the quality of the evidence on which this
judgment was made is weak. Those who have criticised the review perhaps do not know enough about what a systematic
review is. Because the review set out to look at nutrient content only, it is wrong to point out that it did not include analysis
of pesticides, herbicides, or fungicides. Nor did the review attempt to look at taste and freshness, food miles, animal
welfare, biodiversity, or sustainability.
• If one wants to buy organic food, do so because it might be fresher and taste better, contains far less chemical residues, and
is kinder to farmed animals. ■ The Lancet
• For the FSA report see http://www.food.gov.uk/news/newsarchive/2009/jul/organicPhotolibrary

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  • 1. Prof. Renata Maria Galvão de Campos Cintra Fernanda Gondo - IC Tatiana Marquini Machado -Pos doc Luciana Manoel - Pos doc Prof. Giuseppina Pereira Lima 2011 Fortaleza CE
  • 2. Tabela IBGE – Proporção de estabelecimentos produtores de orgânicos no total dos estabelecimentos, segundo os grupos da atividade econômica Brasil – 2006 Total 5.175.489 90.497 1,75 Produção de lavouras temporárias 1.908.654 30.168 1,58 Horticultura e floricultura 200.379 8.900 4,44 Produção de lavouras permanentes 558.587 9.557 1,71 Produção de sementes, mudas e outras formas de propagação vegetal 2.682 52 1,94 Pecuária e criação de outros animais 2.277.211 38.014 1,67 Produção florestal – florestas plantadas 74.344 1.638 2,20 Produção florestal – florestas nativas 126.649 1.644 1,30 Pesca 15.072 153 1,02 Grupos de atividade econômica Estabelecimentos Total Produtores orgânicos absoluto % Fonte: IBGE, Censo Agropecuário 2006.
  • 3. Fonte: IBGE, Censo Agropecuário 2006.
  • 4. Codex Alimentarius : • Produção agrícola orgânica deve ser baseada na minimização do uso de insumos externos e evitar o uso de adubos e fertilizantes sintéticos, e devem ser adotadas técnicas específicas, mediante a otimização do uso dos recursos naturais e socioeconômicos disponíveis. (FAO, 2001; BRASIL, 2003).
  • 5. Meio ambiente Sociais e econômicos Agricultura orgânica Benefícios da agricultura orgânica Qualidade nutricional ?
  • 6. Benefícios da agricultura orgânica Organic food—eat the emotion, but question the evidence ■ The Lancet http://www.food.gov.uk/news/newsarchive/2009/jul/organicPhotolibrary AFP “ ... . The review (169 studies, 50 years) failed to show a difference between the two sources of food, …
  • 7. COMPOSTOS FENÓLICOS EM PRODUTOS ORGÂNICOS E CONVENCIONAIS Alimento Fenólicos totais no produto orgânico Referência Pêra maior Carbonaro et al, 2002 Pêssego maior Laranja maior Tarozzi et al, 2005 Maçã maior Veberic et al, 2005 Suco de uva menor Burin et al , 2010 Ameixas amarelas menor Lombardi-Boccia et al, 2003 morango maior Asami et al, 2003 milho maior Couve Sem diferença Young et al, 2005 Repolho maior Alface Sem diferença Alface maior Arbos et al, 2010 Tomate maior tomate maior Borguini , 2006
  • 9. Objetivo  Avaliar compostos fenólicos totais em alimentos obtidos da agricultura orgânica e convencional – Batata – Tomate – Rúcula – Espinafre
  • 10. METODOLOGIA Amostragem: lote I lote II lote III 3-4 produtos 3-4 produtos 3-4 produtos Quantificação de fenólicos totais Extração: amostras (50mg a 400 mg)  acetona:água (1:1)  ultrasom  centrifugação (6000g x10min)
  • 11. y = 0.0278x - 0.0463 R² = 0.9728 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4 1.6 0 10 20 30 40 50 60 Curva de calibração Absorbância Linear (Absorbância) Quantificação espectrofotométrica: Amostra extraída + Folin ciocalteau + Na2CO3 (20%)  Espectrofotometria (725 nm) Padrão: ácido gálico (Singleton et al 1999)
  • 12. Rúcula* (mg%) Espinafre (mg%) Batata (mg%) Tomate (mg%) Produto orgânico Matéria seca 1,44 ± 0,001 1,06 ± 0,11 3,13 ± 0,03 3,14 ± 0,01 integral 0,072 ± 0,0000 0,053 ± 0,005 0,626 ±0,006 0,157 ±0,00 Produto convencional Matéria seca 1,38 ± 0,002 0,86 ± 0,28 3,15 ± 0,032 3,16 ± 0,03 integral 0,069 ±0,0000 0,043 ±0,014 0,63 ± 0,006 0,158 ± 000 Concentração de fenólicos totais nos produtos obtidos da agricultura orgânica e da convencional RESULTADOS * Diferença significativa entre as formas de cultivo, de acordo com Tuckey, para p<0,05
  • 13.  Entre os vegetais orgânicos avaliados apenas para a rúcula apresentou maior teor de fenólicos totais  embora total de compostos fenólicos não apresentem diferenças no tomate, batata e espinafre, classes específicas destes fitoquimicos podem apresentar teores diferentes ;  é necessário quantificar as classes de fenólicos presentes nestes alimentos orgânicos;  o teor de praguicidas, inadequado constatado em alguns produtos convencionais, pode no entanto ser considerado um atributo benéfico de produtos obtidos da agricultura orgânica.
  • 14. • www.ibb.unesp.br • contato: recintra@ibb.unesp.br
  • 15. • Botucatu/SP – 1º órgão de certificação para produção agrícola orgânicaInstituto de Biodinâmica
  • 16. • Last week, the UK’s Food Standards Agency (FSA) released a systematic review that it had commissioned • from researchers at the London School of Tropical Medicine and Hygiene, about the nutrient content of • organically versus conventionally farmed food. It would not be an understatement to say that the manure • hit the proverbial fan. The review failed to show a difference between the two sources of food, a result • that was not what the organic food movement wanted to hear. The UK’s Soil Association, which certifies • organic farmers, released a statement to say that the research was serious but “at first glance…appears to • be a fairly limited piece of analysis”—a response from a group which says that “Organic farming…ensures the food you eat is nutrient rich”. • The review itself was a massive undertaking, with more than 90 000 studies spanning a 50-year period. • There was a thorough protocol. 162 studies survived the selection process, but only a third of them were • of a satisfactory quality. The reviewers found that the studies were so heterogeneous (one of their graphics • shows over 100 variables that might affect the nutrient content of crops or meat) that a formal meta-analysis was impossible. The review concluded, for nutrient content, that there was “no evidence of a health benefit from consuming organic compared to conventionally produced foodstuff s”. But it is also clear that the quality of the evidence on which this judgment was made is weak. Those who have criticised the review perhaps do not know enough about what a systematic review is. Because the review set out to look at nutrient content only, it is wrong to point out that it did not include analysis of pesticides, herbicides, or fungicides. Nor did the review attempt to look at taste and freshness, food miles, animal welfare, biodiversity, or sustainability. • If one wants to buy organic food, do so because it might be fresher and taste better, contains far less chemical residues, and is kinder to farmed animals. ■ The Lancet • For the FSA report see http://www.food.gov.uk/news/newsarchive/2009/jul/organicPhotolibrary