Este documento discute as diferenças entre alimentos orgânicos e convencionais em termos de qualidade nutricional e segurança alimentar. A agricultura orgânica exclui o uso de agrotóxicos e é certificada por agências. Há controvérsias sobre se os alimentos orgânicos são realmente mais nutritivos e seguros do que os convencionais devido à falta de evidências científicas conclusivas. O consumo de orgânicos tem crescido devido a percepções de que são mais saudáveis.
Este documento discute as diferenças nutricionais e de segurança entre alimentos orgânicos e convencionais. Aponta que estudos existentes apresentam resultados inconclusivos, mas que alguns apontam para maiores níveis de antioxidantes em alimentos orgânicos, devido à fertilização orgânica. Também descreve a legislação, certificação e mercado de alimentos orgânicos no Brasil.
Este documento fornece informações sobre produtos orgânicos para consumidores, definindo o que é produção orgânica, como identificar produtos orgânicos verdadeiros e as novas regras para rotulagem.
O documento discute alimentos orgânicos, descrevendo-os como aqueles produzidos sem agrotóxicos ou outros produtos químicos. Detalha que frutas, legumes e verduras orgânicas são mais saudáveis e saborosas, enquanto carnes e ovos orgânicos vêm de animais criados sem antibióticos. A única desvantagem é o preço mais alto destes alimentos.
O documento discute a agricultura orgânica no Brasil, incluindo a certificação e comercialização de produtos orgânicos. Há três mecanismos de certificação de produtores orgânicos no país: certificação por auditoria, sistema participativo de garantia e controle social na venda direta. O documento também descreve os principais mercados consumidores de produtos orgânicos brasileiros.
O documento discute os benefícios dos alimentos orgânicos para a saúde e o meio ambiente, comparando-os com a agricultura convencional que utiliza agrotóxicos. Aponta que a maioria dos agrotóxicos usados na região do Vale do São Francisco são classificados como muito perigosos ou extremamente tóxicos. Defende que a produção orgânica gera alimentos mais nutritivos e saudáveis sem contaminar o solo, a água e colocar em risco a população.
1) O documento discute as boas práticas de cultivo de plantas medicinais, incluindo a história da agroecologia e seus princípios, objetivos da agricultura orgânica e as diferenças entre plantas cultivadas e selvagens.
2) Preferências do mercado incluem plantas selvagens por serem mais baratas, mas cultivadas por garantirem qualidade e disponibilidade constantes.
3) Comunidades rurais preferem colheita selvagem por fornecer renda sem investimento, mas o cultivo pode se torn
O documento discute o que é agricultura orgânica e alimentos orgânicos. Ele explica que além de não usar agrotóxicos, a agricultura orgânica também evita o uso de drogas veterinárias, hormônios e organismos geneticamente modificados. O documento também lista os principais produtos orgânicos produzidos no Brasil, incluindo soja, cana-de-açúcar e café.
O documento discute agricultura biológica e orgânica. Ela envolve produzir alimentos sem pesticidas ou fertilizantes sintéticos, apoiando a biodiversidade e fertilidade do solo. Produtos orgânicos devem seguir regras como rotação de culturas e limitar o número de animais por área.
Este documento discute as diferenças nutricionais e de segurança entre alimentos orgânicos e convencionais. Aponta que estudos existentes apresentam resultados inconclusivos, mas que alguns apontam para maiores níveis de antioxidantes em alimentos orgânicos, devido à fertilização orgânica. Também descreve a legislação, certificação e mercado de alimentos orgânicos no Brasil.
Este documento fornece informações sobre produtos orgânicos para consumidores, definindo o que é produção orgânica, como identificar produtos orgânicos verdadeiros e as novas regras para rotulagem.
O documento discute alimentos orgânicos, descrevendo-os como aqueles produzidos sem agrotóxicos ou outros produtos químicos. Detalha que frutas, legumes e verduras orgânicas são mais saudáveis e saborosas, enquanto carnes e ovos orgânicos vêm de animais criados sem antibióticos. A única desvantagem é o preço mais alto destes alimentos.
O documento discute a agricultura orgânica no Brasil, incluindo a certificação e comercialização de produtos orgânicos. Há três mecanismos de certificação de produtores orgânicos no país: certificação por auditoria, sistema participativo de garantia e controle social na venda direta. O documento também descreve os principais mercados consumidores de produtos orgânicos brasileiros.
O documento discute os benefícios dos alimentos orgânicos para a saúde e o meio ambiente, comparando-os com a agricultura convencional que utiliza agrotóxicos. Aponta que a maioria dos agrotóxicos usados na região do Vale do São Francisco são classificados como muito perigosos ou extremamente tóxicos. Defende que a produção orgânica gera alimentos mais nutritivos e saudáveis sem contaminar o solo, a água e colocar em risco a população.
1) O documento discute as boas práticas de cultivo de plantas medicinais, incluindo a história da agroecologia e seus princípios, objetivos da agricultura orgânica e as diferenças entre plantas cultivadas e selvagens.
2) Preferências do mercado incluem plantas selvagens por serem mais baratas, mas cultivadas por garantirem qualidade e disponibilidade constantes.
3) Comunidades rurais preferem colheita selvagem por fornecer renda sem investimento, mas o cultivo pode se torn
O documento discute o que é agricultura orgânica e alimentos orgânicos. Ele explica que além de não usar agrotóxicos, a agricultura orgânica também evita o uso de drogas veterinárias, hormônios e organismos geneticamente modificados. O documento também lista os principais produtos orgânicos produzidos no Brasil, incluindo soja, cana-de-açúcar e café.
O documento discute agricultura biológica e orgânica. Ela envolve produzir alimentos sem pesticidas ou fertilizantes sintéticos, apoiando a biodiversidade e fertilidade do solo. Produtos orgânicos devem seguir regras como rotação de culturas e limitar o número de animais por área.
Este documento discute a produção de alimentos orgânicos no Brasil. Ele fornece uma breve história dos alimentos orgânicos, define o que são alimentos orgânicos e quais são os objetivos da produção orgânica. Também descreve algumas técnicas utilizadas na produção orgânica e compara os nutrientes em alimentos orgânicos versus convencionais.
Você sabe comprar produtos orgânicos? Esta cartilha publicada Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, com ilustrações do Ziraldo, ensina você a selecionar corretamente os alimentos para ter uma alimentação mais saudável. Também orienta o produtor que deseja vender produtos orgânicos.
Este documento fornece um guia sobre alimentos orgânicos para consumidores, comparando diferentes formas de produção de alimentos e discutindo os benefícios da agricultura orgânica. Explica o que são alimentos orgânicos, como escolhê-los e por que uma alimentação consciente é importante para a saúde e o meio ambiente.
O documento fornece informações sobre o processo de certificação orgânica de propriedades rurais no Brasil. Explica as três modalidades de certificação (auditoria, sistema participativo de garantia e organização de controle social) e os passos iniciais para obter a certificação, incluindo diagnóstico, plano de manejo orgânico e contratação de uma certificadora.
1) O documento discute o monitoramento de agrotóxicos na água para consumo humano no Brasil em 2011, com base nos dados do Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano.
2) É apresentado um panorama geral do monitoramento realizado em 2011, mostrando a distribuição espacial e quantitativa dos municípios que realizaram o monitoramento nas diferentes regiões do país.
3) O documento também discute aspectos regulatórios e metodológicos relacionados ao monitoramento de agrot
A agricultura biológica visa produzir alimentos de forma sustentável, promovendo a saúde dos ecossistemas agrícolas através do uso de práticas preventivas em vez de insumos sintéticos. Os principais documentos que regulamentam a agricultura biológica na União Europeia são o Regulamento (CE) no 834/2007 e o Regulamento (CE) no 889/2008.
O documento discute as políticas de saúde brasileiras e os critérios adotados pela Anvisa para aprovação de alegações funcionais e de saúde em alimentos. Apresenta as diretrizes da Política Nacional de Alimentação e Nutrição, Política Nacional de Promoção da Saúde e estratégia global da OMS, que objetivam promover alimentação saudável. Também descreve a legislação brasileira sobre alimentos com alegações e a obrigatoriedade de registro destes produtos.
1) As plantas desenvolveram defesas químicas ao longo de milhões de anos de evolução para sobreviver e competir por recursos.
2) Os humanos aprenderam a usar plantas medicinais ao longo dos séculos para tratar doenças, e extratos de plantas contêm misturas de substâncias ativas que podem ter efeitos terapêuticos.
3) Embora plantas medicinais tenham sido usadas tradicionalmente, é importante regulamentar a indústria fitoterápica e fornecer informações confiáveis
Este documento fornece informações sobre produtos orgânicos para consumidores, definindo o que é produção orgânica, como identificar produtos orgânicos verdadeiros e as novas regras para rotulagem.
This document discusses authentic assessment and its advantages over traditional assessment. It defines authentic assessment as evaluating students on meaningful tasks that simulate real-world situations. Some key points made include:
1) Authentic assessment allows students to demonstrate deep understanding and problem-solving skills through tasks like writing letters or conducting experiments, rather than just memorization.
2) It provides criteria-referenced evaluations rather than just norm-referenced comparisons to other students.
3) When done well, authentic assessment engages students more and provides valid inferences about their skills.
4) Both authentic and traditional assessments have roles to play in a balanced assessment program.
This document provides guidance from Food Integrity Consulting Ltd on carrying out allergen risk assessments and implementing controls at food production sites. It outlines a three stage risk assessment process involving analyzing raw materials and recipes for allergens, mapping where allergens come into contact with non-allergen products, and verifying the risk assessment on the production floor. The document also discusses best practices for controls like cleaning, storage, production planning and new product development to minimize allergen risks.
Environmental health champion training (1)lfreshwater
This document discusses domestic environmental exposures at military installations and their potential health implications. It provides an overview of historical water contamination at Camp Lejeune and how VA is implementing a new law to provide healthcare to veterans and families exposed. It discusses what is known and unknown about exposures and health risks. It also briefly mentions other installations like Fort McClellan that had potential contamination issues and residual Agent Orange contamination concerns at locations in Canada and from C-123 planes.
This research report follows individuals at different stages in their healthy living journey - starting out, on the way, and maintenece. We uncover how motivations and habits shift from stage to stage and what helps them along the way. Insight around what makes a healthy brand is also included as well as pointed reccomendations for those brands in that space on how to best engage,market, how to sell, and where to sell.
Key takeaways:
Discover the five musts for a brand in order to be considered healthy
Unearth what consumers in the three stages want and need from brands
Find out what sources consumers' trust and how they want to be approached
This document summarizes studies evaluating the performance of 3M molecular detection assays for Salmonella and E. coli O157. It describes inclusivity and exclusivity testing showing the assays can accurately detect target pathogens. Food, environmental and carcass samples were tested to evaluate assay compatibility in various matrices. Results demonstrated high accuracy, specificity and sensitivity without inhibition across sample types.
White paper - Key factors for developing a pharmaceutical cleaning strategyFedegari Group
Pharmaceutical Cleaning Strategies: What are the key factors to consider when developing a quality procedure?
Cleaning is an essential practice for any pharmaceutical activity: it is impossible to manufacture drugs in dirty conditions, even if dirt is not evident. Many aspects need to be considered in setting up a cleaning procedure. This is certainly a multidisciplinary issue that involves various company areas: from “Regulations” to Engineering, from Quality Control lab to Production department. Contributions of all these areas together can lead to a robust and reproducible cleaning process.
In these conditions, even regulatory bodies struggle. Essentially, they allow manufacturers considerable flexibility in establishing their own cleaning specifications. The FDA, for example, does not define methods describing how a cleaning process should be validated.
Therefore, there are many aspects to be considered when approaching the issue of pharmaceutical cleaning. First of all, one has to consider where to perform cleaning activity: in-place (CIP) or out-of-place (COP).
This document introduces the concept of integrative leadership. Integrative leadership is based on the principles of integrative healthcare which take a holistic approach to health that considers physical, emotional, mental, social and spiritual influences. Integrative leadership requires informed mindfulness, which combines mindful self-awareness with educated decision making. Leaders who practice informed mindfulness are better able to make choices that serve themselves and their community. The document discusses how integrative leaders can cultivate qualities like integrity, authenticity, courage and compassion to bring about organizational transformation through relationship building and cultivating mindful teams.
This document summarizes Sri Lanka's food safety emergency plan and issues related to food safety emergencies globally. It discusses factors that influence food safety emergencies such as globalization, food security, policy differences between countries, and emerging issues like climate change. Sri Lanka's plan involves surveillance of food and water-borne diseases, food inspections, and limited laboratory testing capabilities. Strengthening Sri Lanka's food testing infrastructure and establishing a dedicated food safety emergency committee are recommended to improve preparedness and response.
This document provides an introduction and overview of the Agrodok manual on the preparation of dairy products. It discusses why milk may be processed into dairy products, some of the challenges of small-scale dairy processing in tropical climates, and highlights key topics that will be covered in the manual such as hygiene, processing techniques, recipes for various dairy products, and cheesemaking. The introduction serves to outline the scope and purpose of the instructional manual on small-scale dairy processing.
eID Authentication mechanisms for eFinance and ePayment servicesManel Medina
EU cyber security Agency calls for secure e-banking and e-payments: non-replicable, single-use credentials for e-identities are needed in the financial sector
Different tokens, devices, mobile phone, e-signatures, etc. are used to authenticate our e-identities. Yet, some financial institutions are still not considering the risk of inadequate authentication mechanisms according to a new study by the EU Agency ENISA. The report analyses current e-Finance fraud and correlates it with the financial institutions customers’ authentication mechanisms. The report underlines the need for updated security mechanisms; and provides 10 recommended approaches.
Emerging research agenda in pesticide scienceDevakumar Jain
I request the users to cite the source while using any material from this presentation. Once this slide deck is used in my publication, it can be freely used.
This document discusses the risks posed by coal ash disposal practices in the United States electric power sector. It finds that over 2,000 coal ash ponds and landfills store waste from coal-fired power plants, and that some pond dams have failed catastrophically, spilling toxic ash. The EPA has rated over 100 ponds as high-risk of failure. Power companies like Duke Energy and Southern Company own the most high-risk ponds and ponds without lining to prevent groundwater contamination. Stricter EPA regulations on coal ash disposal may force closure of some coal plants and billions in compliance costs for power producers.
Este documento discute a produção de alimentos orgânicos no Brasil. Ele fornece uma breve história dos alimentos orgânicos, define o que são alimentos orgânicos e quais são os objetivos da produção orgânica. Também descreve algumas técnicas utilizadas na produção orgânica e compara os nutrientes em alimentos orgânicos versus convencionais.
Você sabe comprar produtos orgânicos? Esta cartilha publicada Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, com ilustrações do Ziraldo, ensina você a selecionar corretamente os alimentos para ter uma alimentação mais saudável. Também orienta o produtor que deseja vender produtos orgânicos.
Este documento fornece um guia sobre alimentos orgânicos para consumidores, comparando diferentes formas de produção de alimentos e discutindo os benefícios da agricultura orgânica. Explica o que são alimentos orgânicos, como escolhê-los e por que uma alimentação consciente é importante para a saúde e o meio ambiente.
O documento fornece informações sobre o processo de certificação orgânica de propriedades rurais no Brasil. Explica as três modalidades de certificação (auditoria, sistema participativo de garantia e organização de controle social) e os passos iniciais para obter a certificação, incluindo diagnóstico, plano de manejo orgânico e contratação de uma certificadora.
1) O documento discute o monitoramento de agrotóxicos na água para consumo humano no Brasil em 2011, com base nos dados do Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano.
2) É apresentado um panorama geral do monitoramento realizado em 2011, mostrando a distribuição espacial e quantitativa dos municípios que realizaram o monitoramento nas diferentes regiões do país.
3) O documento também discute aspectos regulatórios e metodológicos relacionados ao monitoramento de agrot
A agricultura biológica visa produzir alimentos de forma sustentável, promovendo a saúde dos ecossistemas agrícolas através do uso de práticas preventivas em vez de insumos sintéticos. Os principais documentos que regulamentam a agricultura biológica na União Europeia são o Regulamento (CE) no 834/2007 e o Regulamento (CE) no 889/2008.
O documento discute as políticas de saúde brasileiras e os critérios adotados pela Anvisa para aprovação de alegações funcionais e de saúde em alimentos. Apresenta as diretrizes da Política Nacional de Alimentação e Nutrição, Política Nacional de Promoção da Saúde e estratégia global da OMS, que objetivam promover alimentação saudável. Também descreve a legislação brasileira sobre alimentos com alegações e a obrigatoriedade de registro destes produtos.
1) As plantas desenvolveram defesas químicas ao longo de milhões de anos de evolução para sobreviver e competir por recursos.
2) Os humanos aprenderam a usar plantas medicinais ao longo dos séculos para tratar doenças, e extratos de plantas contêm misturas de substâncias ativas que podem ter efeitos terapêuticos.
3) Embora plantas medicinais tenham sido usadas tradicionalmente, é importante regulamentar a indústria fitoterápica e fornecer informações confiáveis
Este documento fornece informações sobre produtos orgânicos para consumidores, definindo o que é produção orgânica, como identificar produtos orgânicos verdadeiros e as novas regras para rotulagem.
This document discusses authentic assessment and its advantages over traditional assessment. It defines authentic assessment as evaluating students on meaningful tasks that simulate real-world situations. Some key points made include:
1) Authentic assessment allows students to demonstrate deep understanding and problem-solving skills through tasks like writing letters or conducting experiments, rather than just memorization.
2) It provides criteria-referenced evaluations rather than just norm-referenced comparisons to other students.
3) When done well, authentic assessment engages students more and provides valid inferences about their skills.
4) Both authentic and traditional assessments have roles to play in a balanced assessment program.
This document provides guidance from Food Integrity Consulting Ltd on carrying out allergen risk assessments and implementing controls at food production sites. It outlines a three stage risk assessment process involving analyzing raw materials and recipes for allergens, mapping where allergens come into contact with non-allergen products, and verifying the risk assessment on the production floor. The document also discusses best practices for controls like cleaning, storage, production planning and new product development to minimize allergen risks.
Environmental health champion training (1)lfreshwater
This document discusses domestic environmental exposures at military installations and their potential health implications. It provides an overview of historical water contamination at Camp Lejeune and how VA is implementing a new law to provide healthcare to veterans and families exposed. It discusses what is known and unknown about exposures and health risks. It also briefly mentions other installations like Fort McClellan that had potential contamination issues and residual Agent Orange contamination concerns at locations in Canada and from C-123 planes.
This research report follows individuals at different stages in their healthy living journey - starting out, on the way, and maintenece. We uncover how motivations and habits shift from stage to stage and what helps them along the way. Insight around what makes a healthy brand is also included as well as pointed reccomendations for those brands in that space on how to best engage,market, how to sell, and where to sell.
Key takeaways:
Discover the five musts for a brand in order to be considered healthy
Unearth what consumers in the three stages want and need from brands
Find out what sources consumers' trust and how they want to be approached
This document summarizes studies evaluating the performance of 3M molecular detection assays for Salmonella and E. coli O157. It describes inclusivity and exclusivity testing showing the assays can accurately detect target pathogens. Food, environmental and carcass samples were tested to evaluate assay compatibility in various matrices. Results demonstrated high accuracy, specificity and sensitivity without inhibition across sample types.
White paper - Key factors for developing a pharmaceutical cleaning strategyFedegari Group
Pharmaceutical Cleaning Strategies: What are the key factors to consider when developing a quality procedure?
Cleaning is an essential practice for any pharmaceutical activity: it is impossible to manufacture drugs in dirty conditions, even if dirt is not evident. Many aspects need to be considered in setting up a cleaning procedure. This is certainly a multidisciplinary issue that involves various company areas: from “Regulations” to Engineering, from Quality Control lab to Production department. Contributions of all these areas together can lead to a robust and reproducible cleaning process.
In these conditions, even regulatory bodies struggle. Essentially, they allow manufacturers considerable flexibility in establishing their own cleaning specifications. The FDA, for example, does not define methods describing how a cleaning process should be validated.
Therefore, there are many aspects to be considered when approaching the issue of pharmaceutical cleaning. First of all, one has to consider where to perform cleaning activity: in-place (CIP) or out-of-place (COP).
This document introduces the concept of integrative leadership. Integrative leadership is based on the principles of integrative healthcare which take a holistic approach to health that considers physical, emotional, mental, social and spiritual influences. Integrative leadership requires informed mindfulness, which combines mindful self-awareness with educated decision making. Leaders who practice informed mindfulness are better able to make choices that serve themselves and their community. The document discusses how integrative leaders can cultivate qualities like integrity, authenticity, courage and compassion to bring about organizational transformation through relationship building and cultivating mindful teams.
This document summarizes Sri Lanka's food safety emergency plan and issues related to food safety emergencies globally. It discusses factors that influence food safety emergencies such as globalization, food security, policy differences between countries, and emerging issues like climate change. Sri Lanka's plan involves surveillance of food and water-borne diseases, food inspections, and limited laboratory testing capabilities. Strengthening Sri Lanka's food testing infrastructure and establishing a dedicated food safety emergency committee are recommended to improve preparedness and response.
This document provides an introduction and overview of the Agrodok manual on the preparation of dairy products. It discusses why milk may be processed into dairy products, some of the challenges of small-scale dairy processing in tropical climates, and highlights key topics that will be covered in the manual such as hygiene, processing techniques, recipes for various dairy products, and cheesemaking. The introduction serves to outline the scope and purpose of the instructional manual on small-scale dairy processing.
eID Authentication mechanisms for eFinance and ePayment servicesManel Medina
EU cyber security Agency calls for secure e-banking and e-payments: non-replicable, single-use credentials for e-identities are needed in the financial sector
Different tokens, devices, mobile phone, e-signatures, etc. are used to authenticate our e-identities. Yet, some financial institutions are still not considering the risk of inadequate authentication mechanisms according to a new study by the EU Agency ENISA. The report analyses current e-Finance fraud and correlates it with the financial institutions customers’ authentication mechanisms. The report underlines the need for updated security mechanisms; and provides 10 recommended approaches.
Emerging research agenda in pesticide scienceDevakumar Jain
I request the users to cite the source while using any material from this presentation. Once this slide deck is used in my publication, it can be freely used.
This document discusses the risks posed by coal ash disposal practices in the United States electric power sector. It finds that over 2,000 coal ash ponds and landfills store waste from coal-fired power plants, and that some pond dams have failed catastrophically, spilling toxic ash. The EPA has rated over 100 ponds as high-risk of failure. Power companies like Duke Energy and Southern Company own the most high-risk ponds and ponds without lining to prevent groundwater contamination. Stricter EPA regulations on coal ash disposal may force closure of some coal plants and billions in compliance costs for power producers.
As our final capstone project to each receive our M.A. in Global Marketing Communications and Advertising, our class of 29 students was split into teams of 5 and given 1 of three actual clients, all of which were facing an issue. Cape Pond Ice, the client in which my team was assigned, has a very fundamental issue in that it is an ice company responsible for supplying ice to fishing boats, in a rapidly declining fishing industry. With fewer and fewer boats needing ice, Cape Pond Ice is facing the end of its rope, as ice is its primary business. The company has dabbled in merchandise (tee-shirts, ball caps, sweatshirts, etc.,) due to the association Cape Pond Ice has to the major motion picture, The Perfect Storm. This association however, isn't strong enough to sustain the company any longer as the film is 14 years old and becoming less relevant. Our job for this project was to take Cape Pond Ice and figure out what we could do to save the company. We needed to think of a creative idea, and then figure out how we would carry that idea out from the budget and the objectives, to the strategies and everything in between. We needed to turn Cape Pond Ice upside down, and save it from going out of business. This is our final presentation.
The document summarizes the death of Abū Jaĥl, one of the main opponents of the Prophet Muhammad, during the Battle of Badr. It describes how two young Muslim boys, Mu'az and Mu'awwaz, fought bravely and killed Abū Jaĥl. It also recounts how Abdullah ibn Mas'ud found the severely wounded Abū Jaĥl on the battlefield and ultimately beheaded him, bringing his head to the Prophet to report that the enemy leader had been slain.
The Food Standards Agency strategic plan for 2015-2020 identifies its mission to protect public health and consumer interests in relation to food. The plan focuses on ensuring food is safe and authentic, gathering science and evidence, empowering consumers, and aligning business incentives with consumer interests. Key activities include using evidence-based policy, effective enforcement, transparency, and engaging stakeholders. The plan aims to leverage the agency's impact through developing capabilities in people, collaboration, and monitoring food system performance.
The term Internet of Things (Often abbreviated IOT) was coined more than ten years ago by industry researchers but has emerged into mainstream public view only more recently. Some claim the Internet of Things will completely transform how computer networks are used for the next 10 or 100 years, while others believe Internet Of Things is hype that won't much impact the daily lives of most people.
This document is an introductory letter for the 2006 Responsible Travel Handbook. It provides an overview of the contents of the handbook, which aims to guide travelers along the path of responsible travel. The handbook contains articles, resources, and guidance from industry experts on topics like ecotourism, volunteer travel, and how the travel industry can promote responsible tourism. The letter encourages readers to integrate the wisdom from the handbook into their travels to make a positive impact and preserve destinations for future generations to experience.
This document discusses developing executive presence as an in-house lawyer. It defines executive presence as the ability to influence others and secure buy-in through personal communication skills rather than formal authority. The document outlines five key traits of executive presence: (1) exhibiting poise in unexpected situations, (2) projecting self-confidence, (3) earning influence through inspiration, (4) acting with authenticity, and (5) cultivating connections within the organization. Developing executive presence can help lawyers become more impactful business partners and advance their careers.
Project of PG Diploma Environmental Studies of Andhra Universityrcedr
PG Diploma in Environmental Studies project report--Good to know information on Environmental related issues and the conflict between the Industrial development and the Depleting Environmental Conditions
Os alimentos orgânicos são produzidos sem agrotóxicos ou fertilizantes sintéticos e têm benefícios para a saúde e o meio ambiente. Eles diferem dos alimentos convencionais e hidropônicos na falta de uso de substâncias químicas. É importante que produtores e consumidores entendam as especificidades dos alimentos orgânicos.
2012 mkt635 motivações e valores determinantes para o consumo de alimentos or...Ricardo Vernieri Alencar
Este documento discute as motivações e valores que influenciam o consumo de alimentos orgânicos no Brasil. Analisa as relações entre atributos, consequências e valores pessoais por meio da técnica de laddering com consumidores habituais. Os resultados mostram que os atributos destes alimentos são diversos e o consumo está ligado a valores como bem-estar pessoal, social e ambiental.
- Os alimentos orgânicos são cultivados sem agrotóxicos, hormônios, adubos químicos ou transgênicos e possuem melhor qualidade nutricional, reduzindo riscos à saúde.
- Uma advogada relata que seus filhos nunca ficaram doentes graças a uma alimentação baseada em orgânicos. Um agricultor também trocou os métodos convencionais pelos orgânicos para evitar intoxicações.
- O mercado de orgânicos vem crescendo no Brasil, com incentivos do gover
Matérias sobre a produção de alimentos orgânicos e naturais foram publicadas no jornal Correio Popular, em 13 de agosto de 2017. O pesquisador da Unidade de Pesquisa e Desenvolvimento (UPD) de São Roque da APTA, Sebastião Wilson Tivelli, concedeu as informações.
O documento discute a agricultura orgânica, definindo-a como um método de produção agrícola sem o uso de produtos químicos e visando a sustentabilidade. Ele explica os benefícios da agricultura orgânica para a saúde e o meio ambiente, apesar de seus maiores custos e menor produtividade em comparação com métodos convencionais. O documento também analisa o crescimento da agricultura orgânica no Brasil e a necessidade de torná-la mais acessível.
O documento discute agricultura biológica e orgânica. Ela envolve produzir alimentos sem pesticidas ou fertilizantes sintéticos, apoiando a biodiversidade e fertilidade do solo. Produtos orgânicos devem seguir regras como rotação de culturas e limitar o número de animais por área.
A agricultura biológica é um sistema de produção que promove a saúde dos ecossistemas agrícolas utilizando práticas sustentáveis ao invés de insumos sintéticos. Seu objetivo é produzir alimentos de qualidade de forma a preservar os recursos naturais e o meio ambiente.
O documento discute os riscos à saúde humana associados ao consumo de alimentos transgênicos. Aponta que as modificações genéticas podem levar a características inesperadas como proteínas alergênicas ou toxinas, e aumentar toxinas naturais em plantas, causando doenças ou novas alergias. Também levanta preocupações sobre a resistência a antibióticos e a redução de valores nutricionais em alimentos geneticamente modificados.
O documento discute a Feira Orgânica do município de Juazeiro do Norte, no Ceará. A feira existe há seis anos com apoio do governo municipal e da EMATERCE. Uma pesquisa com sete produtores mostrou que eles vendem seus próprios produtos orgânicos na feira, praticando preços acima da feira tradicional, e a maioria consegue renda mensal acima de um salário mínimo com as vendas. A feira oferece benefícios sociais e ambientais aos pequenos agricultores
O documento discute princípios agroecológicos de manejo de doenças de plantas, enfatizando tratar a planta e não a doença. Apresenta métodos culturais e defensivos naturais para controle preventivo de doenças. Realizou visitas a sistemas agroecológicos e observou práticas de manejo do solo, culturas e incidência de fitopatologias. Conclui que métodos culturais e alternativos baseados na agroecologia são mais viáveis do que métodos convencionais.
Consea divulga documento com propostas para enfrentar agrotóxicosJoão Siqueira da Mata
1) O documento discute propostas para reduzir o uso de agrotóxicos no Brasil, com base em debates no CONSEA e conferências nacionais e internacionais.
2) Ele destaca que o Brasil se tornou o maior consumidor mundial de agrotóxicos, contrariando recomendações internacionais, com impactos negativos na saúde humana e meio ambiente.
3) Dados demonstram a necessidade de desconstruir mitos sobre a agricultura convencional em comparação à agroecológica.
O documento discute os benefícios dos alimentos orgânicos para a saúde e o meio ambiente. Ele explica que a agricultura orgânica não usa fertilizantes ou pesticidas químicos, preservando a qualidade da água e do solo, e fornecendo alimentos mais nutritivos e saborosos que evitam problemas de saúde. O documento também lista seis razões principais para consumir alimentos orgânicos, incluindo a ausência de resíduos tóxicos, a sustentabilidade do meio ambiente e a melhor
[1] O documento discute a importância da agricultura familiar e dos alimentos orgânicos para a alimentação escolar no Brasil. [2] Ele explica como o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) promove a segurança alimentar e nutricional dos estudantes ao comprar pelo menos 30% de sua alimentação diretamente de agricultores familiares, priorizando produtos orgânicos. [3] Ao fazer isso, o PNAE contribui para o desenvolvimento sustentável regional.
O documento discute os alimentos transgênicos, abordando sua introdução, definição, produção no Brasil, relação com a fome mundial, segurança alimentar, influência na qualidade de vida, impactos ambientais e conclusões. Resume que os alimentos transgênicos são modificados geneticamente para aumentar resistência e produtividade, porém seus efeitos a longo prazo na saúde e meio ambiente ainda são desconhecidos e necessitam de mais regulamentação considerando a segurança alimentar.
A agricultura biológica visa a produção de alimentos sem o uso de produtos químicos sintéticos, privilegiando métodos naturais e sustentáveis para fertilizar os solos e proteger as culturas. Este sistema produtivo fomenta a biodiversidade e a qualidade dos alimentos enquanto protege os recursos naturais e o meio ambiente.
Este documento fornece um guia sobre alimentos orgânicos para consumidores, comparando diferentes formas de produção de alimentos e discutindo os benefícios da agricultura orgânica. Explica o que são alimentos orgânicos, como escolhê-los e por que uma alimentação consciente é importante para a saúde e o meio ambiente.
2012 mkt2120 análise do consumidor de alimentos orgânicos de belo horizonte – mgRicardo Vernieri Alencar
Este documento apresenta os resultados de uma pesquisa sobre o consumidor de alimentos orgânicos em Belo Horizonte. A pesquisa identificou dois grupos de consumidores ("altruístas" e "críticos") e encontrou diferenças significativas nos perfis e hábitos de consumo entre aqueles que compram em feiras orgânicas e recebem cestas de alimentos orgânicos em casa.
O documento discute frutas minimamente processadas, abordando aspectos de qualidade e segurança destes produtos. Primeiramente, define o que são frutas minimamente processadas e descreve as etapas típicas de seu processamento. Em seguida, aborda questões relacionadas à qualidade destes produtos, como aparência, textura e valor nutricional. Por fim, discute aspectos microbiológicos e de segurança alimentar relacionados a estes alimentos.
O documento discute frutas minimamente processadas, abordando aspectos como: 1) o que são frutas minimamente processadas e seu processamento; 2) como a qualidade dessas frutas é determinada por atributos como aparência, textura e valor nutricional; 3) os aspectos microbiológicos relacionados à segurança dessas frutas.
O documento apresenta informações sobre alimentos orgânicos, abordando: 1) o que é uma alimentação consciente e alimentos orgânicos; 2) o crescimento do mercado de orgânicos; 3) as diferenças entre formas de produção de alimentos. O guia busca orientar o consumidor a escolher de forma saudável e sustentável.
Semelhante a Alimentos organicos qualidade nutritiva (20)
1. Alimentos orgânicos: qualidade nutritiva e segurança do alimento, Borguini et al.
1Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios. Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.
2Departamento de Nutrição. Faculdade de Saúde Pública (USP)
Segurança Alimentar e Nutricional, Campinas, 13(2): 64-75, 2006
64
Alimentos Orgânicos: Qualidade Nutritiva
e Segurança do Alimento
Renata Galhardo Borguini1, Elizabeth A. Ferraz da Silva Torres2
‘Orgânico’ é um termo de rotulagem que indica que o alimento é produzido de acordo com normas específicas que vetam
o uso de quaisquer agroquímicos e que está certificado por uma agência devidamente constituída. Esta revisão discute as
distinções entre os alimentos orgânicos e convencionais, com respeito à qualidade nutritiva e à segurança do alimento, e
evidencia a existência de diversas diferenças qualitativas.
Palavras-chave: alimentos orgânicos; qualidade nutritiva; resíduos de pesticidas.
Organic Food: Nutritional Quality and Food Safety
‘Organic food’ is a labeling term indicating that the food has been produced in accordance with specific norms that
exclude the use of any agrochemicals and is certificated by an appropriate agency. This review discusses the distinctions
between organic foods and conventional foods with respect to the nutritive quality and food safety and asserts that
several qualitative differences do exist.
Keywords: organic food; nutritional quality; pesticide residues.
2. Alimentos orgânicos: qualidade nutritiva e segurança do alimento, Borguini et al.
Segurança Alimentar e Nutricional, Campinas, 13(2): 64-75, 2006 65
Introdução
Têm sido observados sinais que evidenciam
uma mudança de hábito alimentar entre os brasileiros,
na direção de uma maior demanda por produtos
orgânicos. A julgar pela presença dos orgânicos nas
gôndolas de supermercados, estima-se que exista um
potencial de mercado de expressiva magnitude para
estes produtos. Tais observações, por si mesmas,
chamam a atenção para o potencial deste novo nicho
de consumo e para a necessidade da implementação
de análises sobre o tema [1].
Há um mercado potencial para os produtos
orgânicos, uma vez que existe resistência de uma
parcela da população em manter a aquisição e
consumo de alguns alimentos convencionais, como
tomate, morango e batata, cujo cultivo
reconhecidamente envolve o emprego de substanciais
quantidades de adubos sintéticos e pesticidas [2]. No
entanto, existem controvérsias sobre os alimentos
orgânicos, principalmente, quando são classificados
como mais nutritivos e seguros [3], devido à escassez
de dados científicos que assegurem tais vantagens
em relação ao convencional.
Orgânico é um termo de rotulagem que indica
que os produtos são produzidos atendendo às
normas da produção orgânica e que estão certificados
por uma estrutura ou autoridade de certificação
devidamente constituída. A agricultura orgânica se
baseia no emprego mínimo de insumos externos. No
entanto, devido à contaminação ambiental
generalizada, as práticas de agricultura orgânica não
podem garantir a ausência total de resíduos. Contudo,
é possível aplicar métodos que visem à redução, ao
mínimo, da contaminação do ar, do solo e da água[4].
Considerando-se o aumento da demanda e
também do interesse do consumidor pelos produtos
da agricultura orgânica, esta revisão visa abordar
aspectos relacionados à qualidade nutritiva e à
segurança dos alimentos orgânicos.
Alimentos orgânicos: legislação, certificação e
mercado
Segundo Souza [5], a busca por alimentos
provenientes de sistemas de produção mais
sustentáveis, como os métodos orgânicos de
produção, é uma tendência que vem se fortalecendo
e se consolidando mundialmente.
No Brasil, o sistema orgânico de produção está
regulamentado pela Lei Federal no 10.831, de 23 de
dezembro de 2003, que contém normas disciplinares
para a produção, tipificação, processamento, envase,
distribuição, identificação e certificação da qualidade
dos produtos orgânicos, sejam de origem animal ou
vegetal. De acordo com a referida Lei, considera-se
sistema orgânico de produção agropecuária todo
aquele em que são adotadas técnicas específicas,
mediante a otimização do uso dos recursos naturais
e socioeconômicos disponíveis e o respeito à
integridade cultural das comunidades rurais, tendo
por objetivo a sustentabilidade ecológica e
econômica, a maximização dos benefícios sociais, a
minimização da dependência de energia não-renovável,
empregando, sempre que possível,
métodos culturais, biológicos e mecânicos, em
contraposição ao uso de materiais sintéticos, a
eliminação do uso de organismos geneticamente
modificados e radiações ionizantes, em qualquer fase
do processo de produção, processamento,
armazenamento, distribuição e comercialização, e a
proteção do meio ambiente [6].
De acordo com Torjusen et al. [7], a agricultura
orgânica tem sido praticada desde a década de 20,
inicialmente como uma resposta ao processo de
industrialização da agricultura, marcado pela
tecnificação. Com relação às metas da agricultura
orgânica, as mais relevantes para os consumidores
são: a não utilização de pesticidas e fertilizantes
químicos sintéticos, de organismos geneticamente
modificados, de estimulantes de crescimento
sintéticos e de antibióticos, além do uso restrito de
aditivos em alimentos processados.
De acordo com Souza [5], quanto menos
direta for a relação entre produtores e consumidores,
maior será a necessidade de instrumentos formais
de certificação da produção. Isso ocorre devido à
maior distância entre os agentes e à dificuldade para
a comprovação das características inerentes a esses
produtos.
Existem, mundialmente, centenas de agências
3. Alimentos orgânicos: qualidade nutritiva e segurança do alimento, Borguini et al.
de certificação orgânica, as quais estabelecem seus
próprios padrões de produção e processo de
certificação. No Brasil, existem cerca de 15
certificadoras. Um pequeno número destas agências
obteve autorização da International Federation of
Organic Agricultural Movements (IFOAM), baseado
na constatação de que operavam em concordância
com os padrões básicos da IFOAM.
Segurança Alimentar e Nutricional, Campinas, 13(2): 64-75, 2006
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Os produtos comercializados in natura,
sobretudo as hortaliças, são os mais expressivos na
produção orgânica nacional [8]. Entre os produtos
orgânicos destinados à exportação, merecem
destaque a soja, café, cacau, açúcar mascavo, erva-mate,
suco de laranja, mel, frutas secas, castanha de
caju, óleos essenciais, óleo de palma, frutas tropicais,
palmito, guaraná e arroz.
Estima-se que 90% dos agricultores orgânicos
no país sejam classificados como pequenos
produtores ligados a associações e grupos de
movimentos sociais. Os 10% restantes são
representados pelos grandes produtores vinculados
a empresas privadas. Os agricultores familiares são
responsáveis por 70% da produção orgânica, com
maior expressão na região sul do país, enquanto na
região sudeste, observa-se maior adesão aos sistemas
orgânicos de produção por parte de propriedades
de grande porte [5].
Consumo de alimentos orgânicos
Os meios de comunicação têm divulgado as
vantagens da alimentação baseada em produtos
orgânicos, o que vem contribuindo para aumentar o
número de consumidores destes alimentos. Segundo
Archanjo et al. [9], o crescimento do consumo não
está diretamente relacionado com o valor nutricional
dos alimentos, mas aos diversos significados que lhes
são atribuídos pelos consumidores. Tais significados
variam desde a busca por uma alimentação mais
saudável, de melhor qualidade e sabor, até a
preocupação ecológica de preservar o meio ambiente.
Pesquisa realizada por Archanjo et al. [9]
demonstrou que os consumidores que freqüentavam
a feira de produtos orgânicos de Curitiba (Paraná)
apresentavam algumas peculiaridades. A maioria
estabelecia uma estreita relação entre alimentação e
saúde e muitos começaram a freqüentar a feira e
adquirir os alimentos ali comercializados, seguindo
uma prescrição médica. Alguns consumidores não
demonstraram preocupação com cuidados com a
saúde, adotados por meio da alimentação, e
justificavam a preferência por alimentos orgânicos
devido à qualidade organoléptica. À medida que
despendiam, para a compra de alimentos orgânicos,
mais recursos financeiros do que gastariam com a
aquisição de alimentos convencionais, os
consumidores acreditavam que investiam na saúde.
Para os referidos consumidores, o alimento orgânico
significava um meio de prevenir e até mesmo de curar
doenças. Desta forma, o alimento adquire valor
simbólico de medicamento, por meio do qual se
busca garantir a saúde. Tais registros são comuns
em outras pesquisas nacionais [10, 11], que abordam
o consumo de alimentos orgânicos.
De acordo com Torjusen et al. [7], as pessoas
que compravam alimentos orgânicos manifestaram
maior preocupação no tocante às questões éticas,
ambientais e de saúde. A maior parte dos
consumidores estava atenta para os aspectos de
produção e de processamento dos alimentos
orgânicos, enfatizando os alimentos isentos de
substâncias prejudiciais à saúde. Muitos dos
consumidores preocupavam-se também com o
conteúdo nutricional dos alimentos.
O preço dos alimentos orgânicos é
considerado um fator limitante para o consumo dos
mesmos, como pode ser observado por meio da
totalidade das pesquisas nacionais e internacionais
sobre o consumo destes alimentos [1, 10, 11, 12, 13,
14].
Segundo Souza & Alcântara [15], no mercado
de produtos orgânicos não existe um parâmetro
definido para o estabelecimento de preços, mas sabe-se
que as estratégias de atribuição de preços variam
amplamente de acordo com o estabelecimento
comercial. Por exemplo, nas grandes redes varejistas
o sobre-preço cobrado em relação aos produtos
convencionais é elevado, enquanto nas feiras de
produtos orgânicos esta diferença é reduzida. Em
média, os produtos orgânicos in natura têm um
sobre-preço de 40%, quando comparados aos
produtos convencionais, porém, alguns produtos,
4. Alimentos orgânicos: qualidade nutritiva e segurança do alimento, Borguini et al.
como o trigo e o açúcar, chegam a custar (venda ao
atacado), respectivamente, 200% e 170% acima do
convencional.
Comparações entre o valor nutritivo de alimentos
orgânicos e convencionais
Devido ao substancial aumento do interesse
do consumidor pelos alimentos orgânicos, existe a
necessidade de conhecer o alcance das bases
científicas para as alegações de superioridade
atribuídas aos produtos orgânicos.
De acordo com Bourn & Prescott [16]; Ren et
al. [17], as considerações sobre o impacto do sistema
orgânico de produção na biodisponibilidade de
nutrientes e o teor de compostos antioxidantes têm
recebido pouca atenção, mas são importantes
diretrizes para futuras pesquisas.
Estudos que compararam alimentos
produzidos por meio dos sistemas orgânico e
convencional foram avaliados por Bourn & Prescott
[16] sob três diferentes aspectos: valor nutricional,
qualidade sensorial e segurança do alimento. Os
autores afirmaram que existe reduzido número de
estudos bem controlados, que sejam capazes de
viabilizar uma comparação válida. Com possível
exceção ao conteúdo de nitratos, os autores não
verificaram fortes evidências de que alimentos
orgânicos e convencionais diferissem quanto ao teor
de nutrientes.
Existe uma considerável variação nos tipos e
nos delineamentos de estudos que visam a
identificação de diferenças entre o valor nutricional
de alimentos orgânicos e convencionais. Ainda de
acordo com os referidos autores [16], são quatro os
tipos básicos de comparação: 1) a análise química de
alimento orgânico e convencional adquiridos no
comércio; 2) o efeito da fertilização na qualidade
nutricional das culturas; 3) a análise dos alimentos
orgânicos e convencionais provenientes de
propriedades conduzidas organicamente e
convencionalmente e 4) o efeito da ingestão dos
alimentos orgânicos e convencionais sobre a saúde
humana ou animal.
Estudos com foco no efeito do tipo de
fertilizante sobre o valor nutricional do alimento e
aqueles que envolvem análises de alimentos
comprados no comércio não permitem a obtenção
de conclusões claras sobre o impacto do sistema de
produção orgânico e convencional no valor nutritivo.
No primeiro tipo de comparação, embora
importante, apenas um aspecto da produção é
considerado, a adubação, enquanto no segundo tipo,
pouco ou nada é conhecido sobre a origem dos
alimentos avaliados.
Entretanto, uma vez que estudos sobre
diferentes tratamentos com fertilizantes são mais
baratos e mais fáceis de serem conduzidos, quando
comparados aos resultados obtidos por meio de
estudos envolvendo o sistema de produção como
um todo, fica claro que o primeiro tipo de
comparação seja o mais freqüente. Estes estudos
contribuem para o conhecimento sobre os efeitos
da fertilização, mas não respondem claramente às
questões quanto ao efeito dos diferentes sistemas
de produção sobre o valor nutricional das culturas.
Informações mais precisas sobre diferenças do valor
nutricional podem ser obtidas a partir da análise de
alimentos provenientes de propriedades orgânicas e
convencionais, pois o efeito de todo o sistema de
produção sobre o valor nutricional seria realmente
avaliado [16].
Toor et al. [18] verificaram a influência de
diferentes tipos de fertilizantes sobre os principais
componentes antioxidantes de tomates e concluíram
que as fontes de adubos podem ter um expressivo
efeito sobre a concentração destes compostos. A
utilização de adubos orgânicos aumentou os níveis
de fenólicos totais e ácido ascórbico. Porém, os
autores afirmam que são necessários estudos em
escala comercial, para que seja possível a confirmação
de tais resultados.
Smith [19] analisou o teor de minerais de
alimentos adquiridos em várias lojas da cidade de
Chicago, durante o período de dois anos. As frutas
(maçãs e pêras), batata e milho foram selecionados
entre amostras de alimentos convencionais e
orgânicos, considerando-se variedades e tamanhos
similares. Os resultados revelaram que nos alimentos
orgânicos, as concentrações foram superiores para
os seguintes minerais: cálcio (63%), ferro (59%),
Segurança Alimentar e Nutricional, Campinas, 13(2): 64-75, 2006 67
5. Alimentos orgânicos: qualidade nutritiva e segurança do alimento, Borguini et al.
magnésio (138%), fósforo (91%), potássio (125%),
zinco (72,5%), sódio (159%) e selênio (390%).
Inversamente, foi verificado menor conteúdo de
alumínio (40%), chumbo (29%) e mercúrio (25%).
Deste modo, este estudo sugere que existem
diferenças significativas, quando se estabelece a
comparação entre a composição dos alimentos
orgânicos e convencionais, no que diz respeito a
nutrientes e contaminantes minerais.
Segurança Alimentar e Nutricional, Campinas, 13(2): 64-75, 2006
68
A pesquisa de Smith [19] foi muito divulgada
na mídia com alcance popular, assegurando que o
alimento orgânico é mais nutritivo que o alimento
convencional. Porém, o delineamento do estudo
impede que os resultados sejam conclusivos, pois,
aparentemente, não foi atribuída a devida atenção
para verificar se os produtos rotulados como
orgânicos eram de fato provenientes de um sistema
orgânico de produção. Acrescenta-se, também, o fato
de que não foram descritos detalhes sobre o sistema
de amostragem.
Alguns pesquisadores argumentam que a
melhor forma de avaliar os nutrientes é por meio da
análise dos alimentos adquiridos diretamente nos
locais de compra. Entretanto, esta abordagem não
considera que algumas variáveis não controladas,
como maturidade na colheita e tipo de cultivar e as
condições de produção, possam mascarar eventuais
diferenças no valor nutricional [16].
Identificar os agentes de comercialização ou
produtores de alimentos orgânicos e convencionais,
que atuem numa área similar, e estabelecer um
protocolo experimental que permita documentar as
informações do sistema de produção, tais como: a
data de colheita, as condições de distribuição e
transporte, as condições de armazenamento, entre
outras, pode ser o mais indicado [16]. Neste caso,
haveria a necessidade de estabelecer um maior
número de ensaios conduzidos em diferentes áreas
no sentido de poder alcançar alguma conclusão
generalizada.
Pesquisa realizada por Schuphan [20], na
Alemanha, durante um período de doze anos, visou
a comparação entre dois padrões de aplicação de
fertilizantes na produção de espinafre, batata, cenoura
e repolho. Em um processo, foi utilizado um
fertilizante convencional de alta solubilidade,
contendo NPK (nitrogênio, fósforo e potássio), e
no outro houve a adoção de adubo orgânico. Os
resultados revelaram um decréscimo de 24% na
produtividade, quando se utilizou adubo orgânico.
No entanto, ao examinar os demais resultados,
obtidos para os alimentos cultivados com a aplicação
da adubação orgânica, observou-se acréscimos de
matéria seca (23%), proteína (18%), vitamina C
(28%), açúcares totais (19%), metionina (23%), ferro
(77%), potássio (18%), cálcio (10%) e fósforo (13%).
Inversamente, verificou-se o decréscimo do sódio
(12%) e do nitrato (93%). Embora a produção
absoluta tenha sido menor com o uso dos adubos
orgânicos, o substancial aumento da matéria seca,
vitaminas e minerais resultou em um alimento com
maior valor nutricional.
Reconhece-se que a aplicação de fertilizantes
no sistema de produção afeta a composição do
produto. O estudo de Schuphan [20] é
freqüentemente citado com o objetivo de confirmar
a superioridade do valor nutricional dos produtos
orgânicos.
Premuzic et al. [21] compararam o conteúdo
de ácido ascórbico de tomates cultivados com
substrato orgânico aos tomates cultivados
hidroponicamente e registraram um conteúdo maior
de ácido ascórbico para os frutos produzidos
mediante utilização de composto orgânico.
Ren et al. [17] avaliaram o conteúdo de
polifenóis de cinco hortaliças (couve, repolho chinês,
espinafre, alho e pimentão verde) amplamente
consumidas no Japão, produzidas pelo cultivo
orgânico e convencional. Os conteúdos dos
orgânicos em flavonóides (quercetina) e ácido caféico
foram de 1,3 a 10,4 vezes superiores aos encontrados
nos convencionais, sugerindo assim a influência
exercida por diferentes práticas de cultivo.
Ishida & Chapman [22] estimaram o conteúdo
total de carotenóides e, especificamente, o conteúdo
de licopeno em amostras de ketchup orgânicos e
convencionais. As amostras de ketchup produzidas
por empresas de alimentos orgânicos apresentaram
maiores teores de licopeno e de carotenóides totais.
6. Alimentos orgânicos: qualidade nutritiva e segurança do alimento, Borguini et al.
Caris-Veyrat et al. [23] realizaram um estudo
visando à comparação do conteúdo de compostos
antioxidantes presentes em tomates cultivados
orgânica e convencionalmente. Os resultados,
expressos em base úmida, demonstraram maior teor
de vitamina C, carotenóides e polifenóis para o
tomate orgânico.
Pesquisa realizada no Brasil por Borguini [24]
registrou que tomates provenientes de sistema
orgânico de produção apresentaram maior teor de
fenólicos totais e de ácido ascórbico do que o tomate
produzido por cultivo convencional.
Alguns pesquisadores mantêm-se atentos para
controlar variáveis como localização da propriedade,
cultivar e maturação na colheita, como uma maneira
de reduzir o número de fatores potenciais que podem
afetar o valor nutricional. Os estudos comparando o
sistema de produção como um todo têm relativa
vantagem, pois evitam atribuir importância a fatores
individuais no valor nutricional dos alimentos. Além
disso, é importante que as propriedades venham
sendo manejadas orgânica ou convencionalmente por
um considerável período de tempo.
Segundo Bourn & Prescott [16], a ampla gama
de fatores que pode afetar a composição dos
alimentos (genéticos, práticas agronômicas, clima e
condições de pós-colheita) faz com que as pesquisas
sobre o valor nutricional de alimentos, produzidos
orgânica e convencionalmente, tornem-se difíceis de
serem estabelecidas e seus resultados interpretados
de forma consistente. No entanto, devido ao
crescente interesse pelo tema e ao aumento da
produção e do consumo de alimentos orgânicos,
maior número de pesquisas deve ser implementado
neste sentido.
Existe uma tendência, que pode ser observada
por meio dos resultados das pesquisas anteriormente
citadas, que indica maior conteúdo de nutrientes para
os alimentos produzidos organicamente.
Resíduos de pesticidas em alimentos
O maciço uso de produtos químicos na
agricultura teve início na década de 50, logo após o
final da Segunda Guerra Mundial. De acordo com
os alvos contra os quais são destinados, os citados
produtos químicos são denominados inseticidas,
fungicidas, herbicidas, nematicidas, entre outros [25].
Este conjunto de produtos químicos recebeu as
seguintes denominações: defensivos agrícolas,
pesticidas, praguicidas, produtos fitossanitários ou
agrotóxicos (este último termo restrito ao Brasil, por
força da Lei no 7.802/89).
O aumento do uso de produtos químicos na
agricultura tem gerado preocupação crescente,
quanto aos riscos à saúde humana e ao meio
ambiente. Esta preocupação decorre de casos de
doenças registradas em seres humanos e das
alterações ambientais, que parecem ter como agentes
etiológicos os agrotóxicos. De acordo com Kotaka
& Zambrone [25], no Brasil, o uso de produtos
químicos na agricultura depende do registro
concedido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária
e Abastecimento (MAPA), condicionado à
autorização do Ministério da Saúde (MS) e do
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos
Naturais Renováveis (IBAMA).
Uma das maiores preocupações dos
consumidores com relação ao uso de agrotóxicos na
agricultura é o conhecimento do grau de
contaminação, a ponto de saber se os alimentos estão
contaminados com resíduos tóxicos, que possam
comprometer a saúde. Conforme a Portaria no 03,
de 16 de janeiro de 1992, da Agência Nacional de
Vigilância Sanitária (ANVISA) [26], resíduo de
agrotóxico consiste em “substância ou mistura de
substâncias remanescente ou existente em alimentos
ou no meio ambiente, decorrente do uso ou da
presença de agrotóxicos e afins, inclusive quaisquer
derivados específicos, tais como: produtos de
conversão e de degradação, metabólitos, produtos
de reação e impurezas, consideradas tóxicas e
ambientalmente importantes”.
A agricultura orgânica baseia-se no emprego
mínimo de insumos externos. Devido à
contaminação ambiental, as práticas de agricultura
orgânica não podem garantir a ausência total de
resíduos. No entanto, é possível adotar métodos
destinados a reduzir ao mínimo a contaminação do
ar, do solo e da água. Os manipuladores,
processadores e vendedores envolvidos no manuseio
Segurança Alimentar e Nutricional, Campinas, 13(2): 64-75, 2006 69
7. Alimentos orgânicos: qualidade nutritiva e segurança do alimento, Borguini et al.
dos produtos orgânicos aderem às normas que
mantém a integridade dos produtos da agricultura
orgânica [4].
Segurança Alimentar e Nutricional, Campinas, 13(2): 64-75, 2006
70
A produção orgânica de alimentos surge como
uma alternativa ao quadro de contaminação química
dos alimentos, buscando oferecer produtos isentos
de resíduos químicos. Os atributos de qualidade dos
produtos obtidos por meio da agricultura orgânica,
como a ausência de resíduos químicos ou aditivos
sintéticos, representam elevado grau de afinidade
com o conceito de segurança do alimento, que inclui
a aquisição pelo consumidor de alimentos de boa
qualidade, livre de contaminantes de natureza química
(pesticidas, aditivos), física ou biológica [15].
Os consumidores freqüentemente citam a
preocupação com a saúde como a principal
motivação para consumir alimentos orgânicos. A
possível ausência de agrotóxicos é apontada como o
principal atributo destes alimentos. Considerando-se
a proibição da aplicação de pesticidas químicos
sintéticos no sistema orgânico de produção, seria
razoável assumir que alimentos produzidos
organicamente, em geral, contenham menores níveis
de resíduos de pesticidas do que aqueles produzidos
convencionalmente [16].
A quantidade de pesticidas utilizada na
produção de um vegetal varia amplamente de cultura
para cultura. Um considerável número de fatores irá
afetar a presença de resíduos em alimentos, incluindo
o estágio de desenvolvimento da cultura em que o
pesticida foi aplicado, a persistência do produto, o
uso de pesticida no pós-colheita e o nível de pesticidas
presentes no meio ambiente [16]. Devido à tendência
de uso de pesticidas na agricultura convencional, é
provável que os consumidores de orgânicos estejam,
no mínimo, consumindo menores quantidade e tipos
de resíduos. Porém, ainda não foi elucidado se tais
resultados envolvem benefícios à saúde dos
consumidores.
Ainda de acordo com Bourn & Prescott [16],
considerando-se que muitos consumidores optam
por comprar alimentos produzidos organicamente
por acreditarem que estes alimentos possuem um
menor nível de resíduos de pesticidas, seria
interessante implementar pesquisas com vistas à
confirmação de tal hipótese. No futuro, com a
tendência de declínio do uso de pesticidas nas
culturas produzidas convencionalmente, devido às
técnicas de produção, como o Manejo Integrado de
Pragas, pode ser que a questão dos resíduos de
pesticidas venha a se revelar menos importante para
a decisão dos consumidores pela compra de
alimentos orgânicos em comparação às outras
questões.
Conforme a Portaria no 03, de 16 de janeiro
de 1992, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(ANVISA), Ingestão Diária Aceitável (IDA) é a
“quantidade máxima que, ingerida diariamente
durante toda a vida, parece não oferecer risco
apreciável à saúde, à luz dos conhecimentos atuais.
É expressa em miligramas (mg) do agrotóxico por
quilograma (kg) de peso corpóreo (mg / kg p.c.)”.
De acordo com a mesma Portaria, Limite Máximo
de Resíduo (LMR) significa a “quantidade máxima
de resíduo de agrotóxico legalmente aceita no
alimento, em decorrência da aplicação adequada
numa fase específica, desde sua produção até o
consumo, expressa em partes (em peso) do
agrotóxico ou seus derivados por um milhão de
partes de alimento (em peso) (ppm ou mg / kg)”
[26].
Para garantir a qualidade dos alimentos e a
segurança para a população, o Ministério da Saúde
exige que sejam realizadas análises de resíduos de
agrotóxicos comprobatórias da segurança do
alimento em todas as culturas para as quais ele será
registrado. Os níveis de resíduos, eventualmente
detectados nos alimentos, devem ser inferiores ao
LMR estabelecido após a realização de todos os
estudos toxicológicos necessários para efeito de
registro. Os testes toxicológicos realizados têm como
um de seus principais objetivos determinar qual a
quantidade que poderá ser ingerida pelas pessoas
(IDA), sem que isto provoque qualquer tipo de dano
à sua saúde [27].
Em muitos países, a presença e a quantidade
de resíduos de agrotóxicos em alimentos nacionais e
importados são monitoradas para assegurar que a
população tenha acesso a uma dieta que não
ultrapasse o nível de tolerância (LMR) recomendado,
com base nos estudos de Ingestão Diária Aceitável.
8. Alimentos orgânicos: qualidade nutritiva e segurança do alimento, Borguini et al.
Para tanto, os Limites Máximos de Resíduos são
estabelecidos internacionalmente e divulgados pela
Food and Agriculture Organization (FAO). Este
monitoramento pode contribuir para ampliar a
confiança do consumidor na qualidade dos alimentos
ofertados e minimizar possíveis riscos à saúde
pública[27].
A legislação brasileira previu normas que
visam a regulamentação do uso de defensivos na
agricultura, mas, salvo em alguns estados que
dispõem de fiscalização efetiva, a obediência às leis
ainda esbarra em questões sócio-culturais peculiares
de cada região [28].
A presença de resíduos de defensivos em
alimentos, somada à contaminação da água,
constituem risco para a população em geral e
representam, sem dúvida, um grande problema de
saúde pública no Brasil. Com o objetivo de ampliar
o nível de conhecimento da situação, Araújo et al.[28]
analisaram a utilização de defensivos em tomates
produzidos no estado de Pernambuco. Outras
motivações para a pesquisa referem-se ao fato da
grande importância socioeconômica da cultura deste
fruto e o potencial risco epidemiológico relacionado
à saúde dos consumidores dos referidos alimentos.
No modelo dominante de produção, a cultura do
tomate demanda uso intensivo de agroquímicos e
este fruto integra o hábito alimentar da população
em geral.
De acordo com os referidos autores [28], todas
as áreas integrantes da pesquisa careciam de ações
que visassem à proteção da saúde dos trabalhadores
rurais, que lidavam com os defensivos e, também,
de medidas de proteção ao meio ambiente, que se
revelou gravemente comprometido. Os autores
relataram ainda que produtos sem registro autorizado
para o uso na produção de tomates eram comumente
utilizados pelos agricultores. Tal situação era agravada
pelo fato de não existir qualquer tipo de controle
sistemático da presença de resíduos de defensivos
nos alimentos ou dos produtos comercializados no
estado de Pernambuco. Observou-se ainda a escassez
de campanhas efetivas com vistas à orientação, apoio
e educação dos produtores envolvidos. Foi registrado
o desconhecimento, por parte dos produtores e
aplicadores de defensivos, no que se refere aos efeitos
tóxicos para a saúde e o meio ambiente, associados
ao uso indevido dos produtos não-autorizados.
Caldas & Souza [29], a partir de dados de
consumo de alimentos registrados pela Pesquisa de
Orçamentos Familiares, realizada pelo IBGE, em
1995-96, identificaram os alimentos que mais
contribuíram para a Ingestão Diária Máxima Teórica
(IDMT) de pesticidas. O cereal (arroz) e a leguminosa
(feijão), de expressivo consumo pela população
brasileira, as frutas, principalmente as cítricas, e o
tomate foram alimentos que exerceram papel
preponderante para a elevação da ingestão.
O estudo de Lourenço [27] teve por objetivo
discutir as possíveis interações entre os agrotóxicos,
de uso autorizado em produtos de origem vegetal,
como tomate, banana e maçã, consumidos nas
principais regiões metropolitanas brasileiras, e o
possível risco à saúde humana. O autor concluiu que
existe perigo à saúde humana, decorrente de tais
interações, com efeitos danosos e de diferentes
proporções. À medida que outros estudos forem
realizados nesta linha de pesquisa, os resultados
gerados permitirão que as autoridades competentes
harmonizem os interesses agrícolas com a proteção
da saúde pública. Neste contexto, a população tem
o direito de conhecer os riscos a que está exposta ao
ingerir cada alimento e, a partir disso, optar pelo que
prefere consumir.
Ainda de acordo com Lourenço [27], os danos
à saúde humana, devido à ingestão de resíduos de
agrotóxicos em alimentos, só poderão ser
minimizados pelo uso restrito, controlado e racional
destes produtos na agricultura. Existe uma
necessidade urgente de ações na área de saúde
pública, para que seja possível uma identificação
rápida e segura das intoxicações causadas por
agrotóxicos.
Também de acordo com Lourenço [27], como
medida de segurança, a população tenta evitar os
possíveis riscos da presença de resíduos de
agrotóxicos em alimentos, entre outras práticas,
comprando alimentos orgânicos que, em geral, são
mais caros que os convencionais e preferindo a
aquisição de produtos de origem vegetal com selo
de qualidade e consumindo alimentos da época.
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9. Alimentos orgânicos: qualidade nutritiva e segurança do alimento, Borguini et al.
Segurança Alimentar e Nutricional, Campinas, 13(2): 64-75, 2006
72
Vale registrar que o consumo de alimentos
seguros significa a promoção da saúde e manutenção
da qualidade de vida da população. A garantia de
alimento relativamente livre de contaminantes é
essencial para a prevenção de doenças,
principalmente em um país como o Brasil, onde uma
parte considerável da população enfrenta sérios
problemas relativos aos distúrbios nutricionais e
limitações no tocante ao acesso ao sistema público
de saúde [29].
Considerando-se a permissão do uso de
pesticidas na agricultura convencional, espera-se
encontrar menores níveis de resíduos nos produtos
orgânicos. Porém, existem poucos registros sobre
os níveis de pesticidas em alimentos orgânicos [30].
Segundo Pussemier et al. [31], quando são
comparados os efeitos do sistema de produção na
segurança do alimento, há evidências de que, com
relação à presença de resíduos de pesticidas, os
alimentos orgânicos apresentam uma clara vantagem
sobre os convencionais.
Kouba [32] registrou que os alimentos
orgânicos de origem animal apresentavam menores
níveis de pesticidas e de drogas de uso veterinário.
Moore et al. [33] analisaram alimentos infantis
de diversas marcas, elaborados com produtos
provenientes do cultivo orgânico e convencional,
quanto à presença de resíduos de pesticidas, e não
encontraram tais resíduos em nenhum dos produtos
analisados. Portanto, neste caso, não houve diferença
entre orgânicos e convencionais.
Baker et al. [34] avaliaram dados relativos à
presença de resíduos de pesticidas em alimentos
produzidos por meio do cultivo convencional, do
Manejo Integrado de Pragas e do sistema orgânico.
Segundo os autores, os alimentos orgânicos
continham menor número de resíduos de pesticidas,
quando comparados àqueles provenientes dos outros
sistemas de produção, e, quando presentes, tais
resíduos estavam em menor quantidade nos
alimentos orgânicos.
Rekha et al. [35] analisaram amostras de trigo
e arroz produzidas em sistema orgânico e
convencional, quanto à presença de resíduos de
pesticidas. Considerando que não foi encontrada nem
mesmo quantidade-traço de resíduos nos alimentos
produzidos organicamente, os autores
recomendaram o consumo de arroz e trigo orgânicos.
Em pesquisa realizada no Brasil, Borguini [24]
registrou que a forma de cultivo foi um fator
determinante em relação à presença de resíduos de
pesticidas e, como esperado, de acordo com as
diretrizes para produção orgânica de alimentos [36],
o tomate orgânico não apresentou tais resíduos.
Portanto, de acordo com os resultados das
pesquisas anteriormente citadas, os alimentos
genuinamente orgânicos contêm menores níveis ou,
simplesmente, não apresentam resíduos de pesticidas,
quando comparados aos alimentos convencionais.
Os dados sugerem que os consumidores, que buscam
reduzir sua exposição aos resíduos de pesticidas,
podem optar pela aquisição de alimentos orgânicos.
Considerações Finais
As informações indicam que existem
diferenças relativas à qualidade nutritiva, quando se
estabelece uma comparação entre os alimentos
produzidos pelos métodos orgânico e convencional.
Entretanto, as evidências não são suficientes para
assumir, de forma definitiva, a superioridade do
alimento produzido organicamente, quanto à
qualidade nutritiva e aos benefícios do seu consumo
para a saúde do consumidor. Deste modo,
recomenda-se que pesquisas sejam desenvolvidas,
controlando-se a ampla gama de fatores que podem
afetar a composição dos alimentos, tais como: fatores
genéticos, práticas agronômicas, clima e condições
de pós-colheita, entre outros.
Os alimentos orgânicos possuem menores
níveis de resíduos de pesticidas ou, simplesmente,
não contêm quantidades detectáveis de tais resíduos.
Porém, a escassez de dados sobre a presença de
resíduos de pesticidas em alimentos produzidos
organicamente não permite conclusões definitivas
para estabelecer alguma diferença entre alimentos
orgânicos e convencionais.
10. Alimentos orgânicos: qualidade nutritiva e segurança do alimento, Borguini et al.
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Autores
Renata Galhardo Borguini - Agência Paulista de
Tecnologia dos Agronegócios. Secretaria de Agricultura
e Abastecimento do Estado de São Paulo.
Correspondência: Av. Prof. Manoel César Ribeiro, 1920
Caixa Postal 07, CEP: 12400-970 Pindamonhangaba/SP
Fax: (12) 3642-1812. E-mail: renata@aptaregional.sp.gov.br
Elizabeth A. Ferraz da Silva Torres - Departamento de
Nutrição. Faculdade de Saúde Pública. Universidade de
São Paulo
Segurança Alimentar e Nutricional, Campinas, 13(2): 64-75, 2006 75