O documento apresenta uma coleção de pensamentos fragmentados e reflexões sobre temas como a percepção, a consciência, a individualidade e a natureza da realidade. Muitas das reflexões questionam como as pessoas experimentam o mundo de maneiras diferentes e como é difícil compreender totalmente os pensamentos e sentimentos dos outros. Algumas passagens exploram também a dificuldade de distinguir entre o que é real e o que é ilusão na experiência humana.
Este documento apresenta vários poemas e autores brasileiros clássicos. Inclui poemas de Vinícius de Moraes, Vicente de Carvalho, Fernando Pessoa, Olavo Bilac, Carlos Drummond de Andrade, Raul de Leoni, Cecília Meireles, Chico Buarque, Francisco Otaviano, Mário Quintana e outros, abrangendo uma mistura de épocas e estilos poéticos brasileiros.
O documento apresenta trechos do livro "O Livro do Desassossego" de Bernardo Soares, onde ele reflete sobre a vida, a arte, a condição humana e a busca por sentido. Nas passagens, Soares descreve a vida como uma estalagem onde aguarda a "diligência do abismo", expressa ternura por pequenas coisas como seu tinteiro, e encontra significado na rotina de seu trabalho e na figura de seu patrão Vasques.
O documento descreve a chegada do protagonista a uma prisão misteriosa. Ele está ferido e é levado por um guarda estranho para tomar banho de sol. No caminho, recebe uma lata com um bilhete misterioso de um preso gordo. O guarda o leva por uma escada antiga e ele tenta esconder o bilhete sem ser notado.
Este documento é uma reflexão do autor sobre si mesmo, sua identidade e desejos. O autor descreve como gosta de surpreender as pessoas e não gosta de rótulos. Ele também discute como muda ao longo do tempo, ganhando experiências tanto positivas quanto negativas. O autor expressa seu amor pela escrita e palavras.
Este documento contém vários poemas curtos de Alberto Caeiro que exploram temas como a beleza simples da natureza, a inocência das crianças, e a rejeição da filosofia e da vontade humana de alterar o mundo. Caeiro aprecia o mundo tal como ele é e vê a beleza nas coisas pela sua própria existência.
O documento descreve a situação de um homem preso em uma cela escura e dolorida. Ele recebeu uma lata arremessada por outro prisioneiro contendo um bilhete misterioso que tenta esconder do guarda enquanto é levado para o banho de sol. A prisão parece antiga com pedras e escadas, e durante a caminhada ele vê uma forte tempestade pela janela.
Este documento contém vários poemas e comentários sobre saudade, tempo, solidão e amor. Os autores refletem sobre como o tempo afeta nossas vidas e relacionamentos, e expressam sentimentos de perda e esperança.
1. O sannyasin vive sem estruturas rígidas, respondendo espontaneamente a cada momento em vez de viver de acordo com regras pré-determinadas.
2. Uma qualidade essencial do sannyasin é a abertura à experiência, sem julgamentos prévios, vivendo a partir de suas próprias percepções em vez de crenças.
3. O sannyasin flui com a existência em vez de lutar contra ela, respondendo com o coração a cada situação em vez de viver de acordo com planos ou mapas prévios.
Este documento apresenta vários poemas e autores brasileiros clássicos. Inclui poemas de Vinícius de Moraes, Vicente de Carvalho, Fernando Pessoa, Olavo Bilac, Carlos Drummond de Andrade, Raul de Leoni, Cecília Meireles, Chico Buarque, Francisco Otaviano, Mário Quintana e outros, abrangendo uma mistura de épocas e estilos poéticos brasileiros.
O documento apresenta trechos do livro "O Livro do Desassossego" de Bernardo Soares, onde ele reflete sobre a vida, a arte, a condição humana e a busca por sentido. Nas passagens, Soares descreve a vida como uma estalagem onde aguarda a "diligência do abismo", expressa ternura por pequenas coisas como seu tinteiro, e encontra significado na rotina de seu trabalho e na figura de seu patrão Vasques.
O documento descreve a chegada do protagonista a uma prisão misteriosa. Ele está ferido e é levado por um guarda estranho para tomar banho de sol. No caminho, recebe uma lata com um bilhete misterioso de um preso gordo. O guarda o leva por uma escada antiga e ele tenta esconder o bilhete sem ser notado.
Este documento é uma reflexão do autor sobre si mesmo, sua identidade e desejos. O autor descreve como gosta de surpreender as pessoas e não gosta de rótulos. Ele também discute como muda ao longo do tempo, ganhando experiências tanto positivas quanto negativas. O autor expressa seu amor pela escrita e palavras.
Este documento contém vários poemas curtos de Alberto Caeiro que exploram temas como a beleza simples da natureza, a inocência das crianças, e a rejeição da filosofia e da vontade humana de alterar o mundo. Caeiro aprecia o mundo tal como ele é e vê a beleza nas coisas pela sua própria existência.
O documento descreve a situação de um homem preso em uma cela escura e dolorida. Ele recebeu uma lata arremessada por outro prisioneiro contendo um bilhete misterioso que tenta esconder do guarda enquanto é levado para o banho de sol. A prisão parece antiga com pedras e escadas, e durante a caminhada ele vê uma forte tempestade pela janela.
Este documento contém vários poemas e comentários sobre saudade, tempo, solidão e amor. Os autores refletem sobre como o tempo afeta nossas vidas e relacionamentos, e expressam sentimentos de perda e esperança.
1. O sannyasin vive sem estruturas rígidas, respondendo espontaneamente a cada momento em vez de viver de acordo com regras pré-determinadas.
2. Uma qualidade essencial do sannyasin é a abertura à experiência, sem julgamentos prévios, vivendo a partir de suas próprias percepções em vez de crenças.
3. O sannyasin flui com a existência em vez de lutar contra ela, respondendo com o coração a cada situação em vez de viver de acordo com planos ou mapas prévios.
Amadeu encontra um pacote em um banco de praça e passa por uma batalha interna sobre abri-lo ou não. Após orar, ele decide ler o cartão dentro do envelope e descobre que o presente traria sorte para quem o encontrasse. Ao abrir o pacote, Amadeu se sente sortudo e feliz com o presente, que era algo que ele gostava.
[1] O conto narra a história de um homem que se isola na casa de sua tia e passa a ver a si mesmo apenas como um alferes da Guarda Nacional, perdendo sua identidade. [2] Quando se vê sozinho sem ninguém para reforçar sua alma exterior de alferes, passa a se ver de forma difusa no espelho. [3] Ao vestir novamente a farda de alferes diante do espelho, passa a ver a si mesmo de forma integral novamente, como se encontrasse sua alma exterior perdida.
O documento discute o reflexo e a sombra. O reflexo é definido como uma imagem refletida que mostra detalhes de cor e forma, enquanto a sombra é uma região escura que apenas mostra uma forma obscura. A sombra representa o corpo e o reflexo representa a mente. Juntos, a sombra e o reflexo complementam-se e podem revelar sentimentos internos como o refúgio.
A música é uma homenagem ao pintor Vincent van Gogh e descreve sua vida e obra. Em três frases, resume a luta de Van Gogh com a doença mental, como tentou "libertar" as pessoas através de sua arte, mas eles "não ouviriam" e não compreendiam sua visão, levando-o eventualmente ao suicídio. A música sugere que talvez as pessoas só venham a compreender totalmente seu gênio após sua morte.
Este documento descreve o projeto artístico "Vaga Vento" criado por Marta Ré em 2006. O projeto envolve projetar sombras, formas e perfis capturados em fotografias tiradas aleatoriamente em locais públicos. Através deste trabalho, Marta Ré busca incorporar contrastes e sentimentos de solidão através da arte e liberdade criativa.
O documento discute como a percepção revela a presença da vida e da ancestralidade em todos os lugares, mesmo onde parece não haver vida. Ele também reflete sobre a essência da vida e da morte, e como as marcas que deixamos revelam nossa existência. Finalmente, cita diversos pensadores sobre temas como natureza humana, conhecimento, percepção e mortalidade.
O documento descreve a depressão de alguém que foi transformado em um vampiro e agora vive em eterna solidão e culpa, ansiando por sua vida humana passada. Ele planeja se suicidar assistindo o nascer do sol, para encontrar misericórdia e perdão por suas ações.
Este documento contém 33 poemas e reflexões do autor Bruno Nobru sobre temas como a história da humanidade, a evolução da mente humana, a influência da sociedade e da mídia, a liberdade de expressão e a arte como forma de expressão. Os poemas exploram os sentimentos, as memórias, os sonhos e a condição humana de forma abstrata e introspectiva.
Melancolia é um estado da alma que traz tristeza e saudade do passado, fazendo o espírito alçar vôo para lugares desconhecidos e sonhados. É caracterizado por um olhar perdido no horizonte à espera do desconhecido e querer voltar para lugares do passado, como um dia sem cor ou sabor.
O documento discute a relação entre poesia e pensamento abstrato. O autor argumenta que a oposição entre os dois é excessivamente simplista e que a experiência poética envolve tanto emoção quanto reflexão. Ele reflete sobre como certas palavras e combinações de palavras podem provocar uma emoção poética e como a poesia busca unir som e sentido de forma indissolúvel.
O documento discute como encontrar a felicidade através do autoconhecimento e do amor próprio. Ele enfatiza a importância de se conectar consigo mesmo, de descobrir a interioridade que falta e de viver de acordo com a consciência para alcançar um estado de plenitude.
O poema descreve um amor à distância que cresceu dentro do autor de forma inesperada e que, apesar da distância física, trouxe alegria e emoção para sua vida. O autor sonha em um dia encontrar a pessoa amada para expressar seu amor e carinho.
O poema descreve a visão do narrador como um pastor que observa e aprecia a natureza de forma tranquila e contemplativa, sem ambições ou desejos além de simplesmente "estar". Ele se sente parte da natureza e compreende seus mistérios sem precisar pensar ou filosofar sobre eles.
1. O documento descreve o significado e interpretação do ex-libris, que é uma fórmula ou estampa colocada em livros para indicar o proprietário.
2. São apresentados alguns símbolos comuns encontrados em ex-libris como âncora, ampulheta e pensador e suas respectivas interpretações.
3. A biografia e lista de obras do autor Elvandro de Azevedo Burity são fornecidas.
Este poema expressa profundas saudades de um amor ausente, descrevendo a falta que a presença, o toque e o amor da pessoa amada causam. A autora sente falta do sorriso, do calor, dos beijos e dos abraços trocados, assim como da conexão emocional que compartilhavam. As saudades permeiam a alma e a pele da autora, que sonha em poder expressar seu amor pela pessoa amada mais uma vez.
Este documento é uma coletânea de poesias escritas por Wanderson Lima em agosto de 2010. Contém agradecimentos, dedicatórias, poemas de amor e saudade dedicados a pessoas específicas e um relato do autor sobre seu processo criativo.
O documento apresenta uma apresentação em PowerPoint sobre a vida e obra do pintor Vincent Van Gogh. A apresentação contém imagens, textos e a música "Vincent" de Don McLean, que descrevem a luta de Van Gogh com a doença mental e como ele encontrou consolo em sua arte. A apresentação sugere que, embora Van Gogh tenha sofrido muito em vida, sua arte continua tendo um impacto e significado profundo para as pessoas.
Murray morre de ataque cardíaco e sua consciência é transferida para uma conexão criada por uma entidade onipotente chamada Voz. A Voz explica que escolhe algumas consciências humanas para existirem eternamente através de conexões, enquanto outras se perdem no esquecimento. Murray questiona os propósitos de sua nova existência e objetivos da Voz, que parece se divertir com as reflexões de Murray, mas garante que ele não está no inferno.
O capítulo resume uma reunião de demônios no inferno convocada por Acrux, deus do submundo, para anunciar seus planos de conquistar a terra. Ele pede aos demônios que treinem lutas com espadas para futuras batalhas. Na escola, o professor de história fala sobre os Esquadrões de Órion, guerreiros protegidos por deuses. Lucas treina luta corporal com Adara e ajuda Diphrá a limpar o pátio da escola.
Este documento é uma coleção de poemas do autor português Manuel Maria Barbosa Du Bocage, intitulada "Sonetos e Outros Poemas". O texto foi digitalizado por Antonio Luiz Lopes e disponibilizado no site "A Biblioteca Virtual do Estudante Brasileiro" para fins educacionais. A coleção contém vários poemas de amor e desilusão amorosa escritos em diferentes formas poéticas como sonetos.
Este documento apresenta um poema de Florbela Espanca intitulado "Livro de Mágoas". O poema descreve o livro como um livro de mágoas e sofrimentos destinado aos desventurados. Pede para que os irmãos na dor chorem com a autora a sua grande mágoa, lendo o livro cheio apenas de mágoas.
Amadeu encontra um pacote em um banco de praça e passa por uma batalha interna sobre abri-lo ou não. Após orar, ele decide ler o cartão dentro do envelope e descobre que o presente traria sorte para quem o encontrasse. Ao abrir o pacote, Amadeu se sente sortudo e feliz com o presente, que era algo que ele gostava.
[1] O conto narra a história de um homem que se isola na casa de sua tia e passa a ver a si mesmo apenas como um alferes da Guarda Nacional, perdendo sua identidade. [2] Quando se vê sozinho sem ninguém para reforçar sua alma exterior de alferes, passa a se ver de forma difusa no espelho. [3] Ao vestir novamente a farda de alferes diante do espelho, passa a ver a si mesmo de forma integral novamente, como se encontrasse sua alma exterior perdida.
O documento discute o reflexo e a sombra. O reflexo é definido como uma imagem refletida que mostra detalhes de cor e forma, enquanto a sombra é uma região escura que apenas mostra uma forma obscura. A sombra representa o corpo e o reflexo representa a mente. Juntos, a sombra e o reflexo complementam-se e podem revelar sentimentos internos como o refúgio.
A música é uma homenagem ao pintor Vincent van Gogh e descreve sua vida e obra. Em três frases, resume a luta de Van Gogh com a doença mental, como tentou "libertar" as pessoas através de sua arte, mas eles "não ouviriam" e não compreendiam sua visão, levando-o eventualmente ao suicídio. A música sugere que talvez as pessoas só venham a compreender totalmente seu gênio após sua morte.
Este documento descreve o projeto artístico "Vaga Vento" criado por Marta Ré em 2006. O projeto envolve projetar sombras, formas e perfis capturados em fotografias tiradas aleatoriamente em locais públicos. Através deste trabalho, Marta Ré busca incorporar contrastes e sentimentos de solidão através da arte e liberdade criativa.
O documento discute como a percepção revela a presença da vida e da ancestralidade em todos os lugares, mesmo onde parece não haver vida. Ele também reflete sobre a essência da vida e da morte, e como as marcas que deixamos revelam nossa existência. Finalmente, cita diversos pensadores sobre temas como natureza humana, conhecimento, percepção e mortalidade.
O documento descreve a depressão de alguém que foi transformado em um vampiro e agora vive em eterna solidão e culpa, ansiando por sua vida humana passada. Ele planeja se suicidar assistindo o nascer do sol, para encontrar misericórdia e perdão por suas ações.
Este documento contém 33 poemas e reflexões do autor Bruno Nobru sobre temas como a história da humanidade, a evolução da mente humana, a influência da sociedade e da mídia, a liberdade de expressão e a arte como forma de expressão. Os poemas exploram os sentimentos, as memórias, os sonhos e a condição humana de forma abstrata e introspectiva.
Melancolia é um estado da alma que traz tristeza e saudade do passado, fazendo o espírito alçar vôo para lugares desconhecidos e sonhados. É caracterizado por um olhar perdido no horizonte à espera do desconhecido e querer voltar para lugares do passado, como um dia sem cor ou sabor.
O documento discute a relação entre poesia e pensamento abstrato. O autor argumenta que a oposição entre os dois é excessivamente simplista e que a experiência poética envolve tanto emoção quanto reflexão. Ele reflete sobre como certas palavras e combinações de palavras podem provocar uma emoção poética e como a poesia busca unir som e sentido de forma indissolúvel.
O documento discute como encontrar a felicidade através do autoconhecimento e do amor próprio. Ele enfatiza a importância de se conectar consigo mesmo, de descobrir a interioridade que falta e de viver de acordo com a consciência para alcançar um estado de plenitude.
O poema descreve um amor à distância que cresceu dentro do autor de forma inesperada e que, apesar da distância física, trouxe alegria e emoção para sua vida. O autor sonha em um dia encontrar a pessoa amada para expressar seu amor e carinho.
O poema descreve a visão do narrador como um pastor que observa e aprecia a natureza de forma tranquila e contemplativa, sem ambições ou desejos além de simplesmente "estar". Ele se sente parte da natureza e compreende seus mistérios sem precisar pensar ou filosofar sobre eles.
1. O documento descreve o significado e interpretação do ex-libris, que é uma fórmula ou estampa colocada em livros para indicar o proprietário.
2. São apresentados alguns símbolos comuns encontrados em ex-libris como âncora, ampulheta e pensador e suas respectivas interpretações.
3. A biografia e lista de obras do autor Elvandro de Azevedo Burity são fornecidas.
Este poema expressa profundas saudades de um amor ausente, descrevendo a falta que a presença, o toque e o amor da pessoa amada causam. A autora sente falta do sorriso, do calor, dos beijos e dos abraços trocados, assim como da conexão emocional que compartilhavam. As saudades permeiam a alma e a pele da autora, que sonha em poder expressar seu amor pela pessoa amada mais uma vez.
Este documento é uma coletânea de poesias escritas por Wanderson Lima em agosto de 2010. Contém agradecimentos, dedicatórias, poemas de amor e saudade dedicados a pessoas específicas e um relato do autor sobre seu processo criativo.
O documento apresenta uma apresentação em PowerPoint sobre a vida e obra do pintor Vincent Van Gogh. A apresentação contém imagens, textos e a música "Vincent" de Don McLean, que descrevem a luta de Van Gogh com a doença mental e como ele encontrou consolo em sua arte. A apresentação sugere que, embora Van Gogh tenha sofrido muito em vida, sua arte continua tendo um impacto e significado profundo para as pessoas.
Murray morre de ataque cardíaco e sua consciência é transferida para uma conexão criada por uma entidade onipotente chamada Voz. A Voz explica que escolhe algumas consciências humanas para existirem eternamente através de conexões, enquanto outras se perdem no esquecimento. Murray questiona os propósitos de sua nova existência e objetivos da Voz, que parece se divertir com as reflexões de Murray, mas garante que ele não está no inferno.
O capítulo resume uma reunião de demônios no inferno convocada por Acrux, deus do submundo, para anunciar seus planos de conquistar a terra. Ele pede aos demônios que treinem lutas com espadas para futuras batalhas. Na escola, o professor de história fala sobre os Esquadrões de Órion, guerreiros protegidos por deuses. Lucas treina luta corporal com Adara e ajuda Diphrá a limpar o pátio da escola.
Este documento é uma coleção de poemas do autor português Manuel Maria Barbosa Du Bocage, intitulada "Sonetos e Outros Poemas". O texto foi digitalizado por Antonio Luiz Lopes e disponibilizado no site "A Biblioteca Virtual do Estudante Brasileiro" para fins educacionais. A coleção contém vários poemas de amor e desilusão amorosa escritos em diferentes formas poéticas como sonetos.
Este documento apresenta um poema de Florbela Espanca intitulado "Livro de Mágoas". O poema descreve o livro como um livro de mágoas e sofrimentos destinado aos desventurados. Pede para que os irmãos na dor chorem com a autora a sua grande mágoa, lendo o livro cheio apenas de mágoas.
O documento resume uma anedota sobre um sacristão que acompanha um padre em uma visita a dois moribundos em uma casa. Um deles, uma mulher chamada Nhã Anunciada, acaba morrendo. O sacristão fica curioso para saber mais sobre os moribundos e suas histórias.
1. El documento describe los desafíos de la educación en línea debido a la pandemia de COVID-19, incluidas las dificultades técnicas y la falta de interacción personal.
2. Se recomienda que las escuelas y universidades adopten un enfoque híbrido de aprendizaje que combine la enseñanza en línea y presencial una vez que sea seguro regresar a las aulas.
3. El aprendizaje en línea debería centrarse en proporcionar recursos educativos de alta calidad
Este documento apresenta um resumo do conto "Aurora sem Dia", de Machado de Assis. Conta a história de Luís Tinoco, um jovem funcionário público que descobre sua vocação para a poesia. Apesar dos conselhos do Dr. Lemos para estudar mais antes de publicar, Luís Tinoco insiste em publicar seus versos de forma precipitada nos jornais. Após cinco meses publicando poesias, Luís Tinoco decide reunir seus versos em um livro.
Este documento apresenta um resumo da conferência do cônego Vargas sobre sua descoberta de uma espécie de aranha que desenvolveu uma sociedade organizada e capaz de comunicação através de uma língua complexa. Ele descreve como organizou as aranhas em uma "Sereníssima República" e os desafios iniciais de estabelecer um governo democrático, incluindo a realização de eleições através do uso de um "saco eleitoral".
Este documento apresenta uma descrição detalhada da casa dos Maias em Lisboa, conhecida como Ramalhete. Após anos desabitada, a casa passou por reformas para se tornar a nova residência da família Maias em Lisboa. O texto detalha as mudanças realizadas no interior e jardim da casa sob a direção do arquiteto inglês contratado por Carlos da Maia.
Este resumo em 3 frases ou menos:
Caldas, um guarda-livros tímido e sentimental, apaixona-se por Joaninha Barcelos depois de vê-la rezar tristemente em uma igreja. Ao longo de um ano, Caldas tenta em vão chamar a atenção de Joaninha, que se recusa a namorar. Embora sua paixão por ela persista, Caldas é forçado a aceitar que seu amor nunca será correspondido.
Este documento é uma carta de amor escrita por Eça de Queirós para Clara. Na carta, Eça descreve como viu Clara pela primeira vez em uma festa e ficou imediatamente encantado por sua beleza e graça. Desde então, passou a admirá-la de longe e a estudar suas qualidades para compreender melhor sua alma nobre. Clara se tornou sua inspiração para se aperfeiçoar espiritual e intelectualmente. Eça pede permissão a Clara para continuar vivendo sob sua influência benéfica.
O documento apresenta um resumo do livro "O Abolicionismo", de Joaquim Nabuco. Ele descreve como o abolicionismo no Brasil evoluiu de uma oposição ao tráfico de escravos para uma oposição direta à escravidão e à emancipação dos escravos. O abolicionismo tem como objetivo não apenas libertar os escravos atuais, mas também erradicar os efeitos da escravidão na sociedade brasileira.
This document is a preface and introduction to a translation of Don Quixote by Miguel de Cervantes. It provides a history of translations of Don Quixote into English, discusses the challenges of translating the work, and seeks to separate fact from conjecture about the life of Miguel de Cervantes based on the limited biographical information available. The preface examines previous translations and their flaws, and outlines the translator's goal to provide a faithful yet readable representation of Cervantes' work in English.
Este documento resume um trecho do conto "A Melhor das Noivas", de Machado de Assis. Nele, João Barbosa, um idoso viúvo, revela à sua caseira D. Joana que pretende se casar novamente com uma mulher chamada D. Lucinda, desapontando as esperanças secretas de D. Joana em herdar sua fortuna.
Este resumo descreve o documento "Almas agradecidas" de Machado de Assis. Em 3 frases:
1) Dois amigos da infância se reencontram por acaso e reatam a amizade.
2) Oliveira se aproxima de Magalhães e o apresenta a seus amigos, gostando de sua companhia.
3) Um dia, Oliveira fica surpreso e irritado ao ler sobre a demissão de Magalhães do seu emprego no Arsenal de Guerra.
O documento é um resumo do conto "Pai Contra Mãe" de Machado de Assis. Ele descreve a situação difícil de um homem chamado Cândido Neves que muda frequentemente de emprego e passa a capturar escravos fugidos para sustentar sua família. No entanto, com a competição crescente, ele passa por dificuldades financeiras. Sua esposa Clara está grávida e a tia Mônica adverte que eles podem passar fome.
O conto descreve um homem chamado Falcão que vive apenas para acumular dinheiro. Quando sua sobrinha Jacinta fica órfã, ele a acolhe, mas se recusa a deixá-la se casar com um pretendente rico quando este oferece pagar as dívidas de Falcão. Apesar de sua ânsia por dinheiro, Falcão ama demais Jacinta para vendê-la.
Este documento é um resumo do Canto I do poema épico "Os Lusíadas", escrito por Luís de Camões. O resumo descreve como os deuses no Olimpo debatem sobre o destino dos navegantes portugueses, com Júpiter decidindo que eles devem ser ajudados em sua viagem, ao passo que Baco teme que isso prejudique a fama da Índia. Marte defende os portugueses, iniciando um debate acalorado entre os deuses.
1) O autor saúda as senhoras baianas, leitoras do Diário da Bahia, após quatro anos desde sua última colaboração no jornal.
2) Ele pede apoio à causa da emancipação dos escravos, lembrando que as leitoras já eram crianças na época de sua última coluna e que agora podem ajudar a libertar os cativos.
3) O autor apela à compaixão das senhoras para que defendam os direitos dos escravos e trabalhem pela abolição da escravidão na
1) O documento é um discurso em homenagem ao terceiro centenário da morte de Luís de Camões, poeta português.
2) Camões morreu na pobreza em Lisboa, mas sua obra o imortalizou e 300 anos após sua morte reúne Portugal e Brasil em sua homenagem.
3) O discurso defende que Brasil e Portugal estão unidos pela língua e história comuns e que ambos têm motivos para celebrar Camões e se orgulhar de sua obra.
O documento apresenta vários poemas e reflexões sobre temas como tempo, livros, imaginação, escrita, viagens, música, inveja, inspiração, tecnologia, sonhos e dúvidas. Muitos poemas celebram a criatividade e a liberdade de pensamento.
Este documento apresenta trechos de poemas e pensamentos de diversos autores brasileiros famosos. Em menos de três frases, resume-se que o documento contém excertos curtos de obras poéticas de renomados poetas e escritores brasileiros que abordam temas variados sobre a vida, o amor e a natureza humana.
O documento discute o poeta português Fernando Pessoa e seu heterônimo Alberto Caeiro. Descreve Caeiro como o "Mestre Ingênuo" que pregava viver no presente, sentir sem pensar, e ver a natureza como a única verdade. Resume alguns poemas de Caeiro incluindo seus temas como observação da natureza, amor, e admiração por crianças brincando.
Este documento apresenta vários poemas do poeta português Fernando Pessoa. Os poemas abordam temas como a passagem do tempo, a saudade, a dor e a busca por entendimento do amor e da vida. O documento pede que as poesias sejam divulgadas para espalhar a cultura e as ideias de Pessoa.
Alberto Caeiro - poema I do guardador de rebanhosBruno Meirim
Este poema descreve a filosofia de Alberto Caeiro de viver no presente e aceitar o mundo tal como ele é, sem questioná-lo ou procurar significados ocultos. Caeiro vê seus pensamentos como um rebanho e compara a tristeza de pensar com a dificuldade de andar na chuva. Ele encontra a paz não tendo ambições ou desejos, vivendo apenas para contemplar a natureza.
O poema descreve as muitas coisas e pessoas que a pessoa sente saudades, incluindo amigos, amores, infância, animais de estimação. A saudade é descrita como uma palavra única em português para expressar a falta profunda que se sente de pessoas e coisas queridas. Sentir saudade é parte da experiência humana de amar e perder ao longo da vida.
Este documento contém vários poemas do poeta português Fernando Pessoa. Os poemas exploram temas como a natureza, a saudade, a dor e a memória. Pessoa usa imagens como o luar, uma vela no rio e uma nuvem errando para expressar sentimentos como estranheza, amor não explicado e diferentes tipos de tristeza.
A coleção apresenta poemas e pinturas de diversos autores e estilos ao longo dos séculos. Embora de épocas e estilos diferentes, todas as obras compartilham a beleza e a capacidade de transcender o tempo.
O documento apresenta trechos de poemas e pensamentos de diversos autores brasileiros, como Vinícius de Moraes, Carlos Drummond de Andrade, Cecília Meireles e Mário de Andrade. Os poemas abordam temas como amor, solidão, natureza e a condição humana.
Este documento descreve a poesia heterônima de Fernando Pessoa, focando no heterônimo Alberto Caeiro. Apresenta as características e a biografia fictícia de Caeiro, assim como os principais temas de sua poesia, como a defesa do sensacionalismo e do objetivismo e a comunhão com a natureza. Inclui também um poema exemplar de Caeiro, "O Guardador de Rebanhos".
Este documento contém vários poemas e reflexões de um autor sobre sua identidade e ser. O autor explora temas como a poesia como refúgio, a dificuldade em se conhecer a si mesmo, e a sensação de ser múltiplas pessoas ao mesmo tempo. Muitos poemas tratam da busca do autor por sua verdadeira essência através da escrita.
1) O documento apresenta trechos de poesias e pensamentos de diversos autores brasileiros.
2) As obras abordam temas como amor, solidão, passagem do tempo e a condição humana.
3) Muitos trechos expressam sentimentos de forma sutil por meio de imagens e silêncios.
1) O documento apresenta trechos de poesias e pinturas de vários autores brasileiros.
2) As obras abordam temas como amor, natureza, solidão e reflexão sobre a vida e a existência.
3) Muitas das obras expressam sentimentos de forma sutil através da linguagem poética e imagens.
1) O documento apresenta trechos de poemas e pensamentos de diversos autores brasileiros.
2) Os trechos abordam temas como amor, solidão, passagem do tempo e a beleza da natureza.
3) A compilação dos trechos parece ter o objetivo de refletir sobre assuntos universais por meio da poesia de renomados escritores brasileiros.
Análise do poema Nao sei quantas almas tenhoRicardo Santos
O poema "Não sei quantas almas tenho", de Fernando Pessoa, retrata o sujeito lírico questionando sua própria identidade. Ele sente que muda constantemente e não consegue se reconhecer, como se tivesse múltiplas "almas" dentro de si. Ao longo do poema, o sujeito explora essa sensação de despersonalização e estranhamento em relação a si mesmo.
O poema descreve o amor como algo que não tem hora marcada para acontecer e que vem de repente, virando tudo de cabeça para baixo. Quando duas almas se encontram, não é a aparência física que importa mas a semelhança entre as almas, que passam a sentir saudade uma da outra mesmo estando distantes. Almas afins que se encontram podem sofrer por não poderem viver plenamente seu amor devido às circunstâncias da vida.
Este poema descreve os sentimentos de um pastor que se apaixonou, mas não foi correspondido. Ele passou a noite sem dormir pensando nela e agora se sente sozinho novamente. Embora triste, ele encontra consolo na beleza natural que o rodeia e na liberdade de seus sentimentos.
O poema discute a relação entre sentimento e criação poética. O poeta argumenta que não finge ou mente, mas sim sente através da imaginação em vez de usar o coração. Ao escrever, ele se distancia da realidade para criar uma obra de arte que expressa algo mais belo do que o mundo real.
1) O poema explora temas como a loucura, a depressão, a perda de propósito e a incapacidade de controlar os pensamentos;
2) Faz referência à perda do amor e da capacidade de amar, assim como à dor e sofrimento que isso causa;
3) Questiona o significado da vida e a busca por respostas, identidade e felicidade através de imagens surreais e desconexas.
Este documento é um livro de poemas intitulado "Anseios" escrito por Geraldo Ráiss e publicado em 2009 pela Câmara Brasileira de Jovens Escritores. O livro contém uma introdução do autor sobre os poemas e agradecimentos especiais, e é ilustrado com aquarelas de Márcio José Banéga. Os poemas tratam de temas como ausência, solidão, sonhos, o mar, deuses e a natureza da poesia e do poeta.
1) O documento apresenta a história de Lenita, uma mulher culta e independente cujo pai e marido morreram. Ela vai morar na fazenda do seu antigo tutor para se isolar e lidar com a dor.
2) Na fazenda, Lenita se sente muito sozinha no início. A família que mora lá é idosa e Lenita passa os dias lendo, conversando com eles e sendo cuidada pela esposa do administrador.
Este resumo em 3 frases ou menos:
1) Alfredo Tavares, um sonhador de 25 anos, se apaixona à primeira vista por Ângela, uma bela viúva que vê entrando em um carro. 2) Ele segue o carro e descobre onde ela mora, aprendendo também detalhes sobre sua vida através do cocheiro. 3) Alfredo passa os dias pensando em Ângela e a observando de longe, se entregando completamente a sua nova paixão.
Este documento resume uma história contada por um juiz-de-fora sobre uma versão alternativa da criação do mundo e da expulsão de Adão e Eva do Paraíso. Ele afirma que o Diabo, e não Deus, criou o mundo inicialmente, mas Deus corrigiu para torná-lo habitável. A serpente tenta convencer Eva a comer do fruto proibido, o que leva à sua expulsão do Paraíso, mas eles são perdoados por Deus.
Este conto descreve a história de Antonieta, uma mulher orgulhosa da alta sociedade que rejeita todos os pretendentes por não serem dignos. Após dificuldades financeiras, casa-se com José Fernandes, seu empregado de longa data, por conveniência. No entanto, Antonieta nunca ama José e acaba se envolvendo com vários amantes, levando José ao desespero e suicídio.
Este documento resume o primeiro capítulo do conto "Astúcias de marido", de Machado de Assis. Apresenta os personagens principais: Valentim Barbosa, um rico advogado que se apaixona por Clarinha, filha de um amigo de seu pai; e Ernesto, primo de Clarinha que já a ama há anos. Conta como Valentim conquista a confiança da família de Clarinha, mas ela ama secretamente Ernesto.
1) O documento descreve o Auto da Barca do Inferno de Gil Vicente, uma peça teatral representada para o rei Manuel I de Portugal no século XVI. 2) A peça retrata uma cena no momento após a morte, onde as almas chegam a um rio e devem embarcar em um dos dois barcos, um conduzindo ao paraíso e outro ao inferno. 3) Várias almas interagem com os diabos que conduzem o barco do inferno, tentando embarcar no barco errado ou fugir de seu destino no inferno.
O documento descreve o encontro inicial de Garcia com Fortunato e como eles acabaram fundando uma casa de saúde juntos. Fortunato demonstrou grande dedicação ao cuidar de um homem ferido, apesar de sua personalidade fria. Isso despertou a curiosidade de Garcia. Anos depois, eles se tornaram amigos e Fortunato sugeriu que fundassem uma casa de saúde, onde ele se mostrou um dedicado enfermeiro, surpreendendo a todos.
Este documento é um resumo do início do livro "A Alma do Lázaro" de José de Alencar. Ele descreve um jovem estudante em Olinda, Brasil, que se sente atraído pela poesia e passa suas noites vagando pelas ruínas da cidade, refletindo sobre sua história. Uma noite, durante uma tempestade, ele ouve alguém rezando no mosteiro em ruínas e se depara com um velho pescador, que ele inicialmente pensa ser um fantasma.
Este documento apresenta uma coleção de poemas escritos por Álvaro de Campos, um heterônimo de Fernando Pessoa. Inclui uma nota preliminar do próprio Pessoa comentando sobre a poesia de Campos e a diferença entre poesia e prosa. A coleção contém mais de 50 poemas de Campos sobre temas como sonhos, viagens, paisagens e reflexões sobre a vida.
O documento é um conto de Machado de Assis chamado "A Segunda Vida". Ele conta a história de um homem chamado José Maria que alega ter renascido após a morte com a experiência de sua vida anterior. Ele visita um padre chamado Monsenhor Caldas para contar sua história e pedir conselhos sobre um dilema amoroso atual.
Este documento lista e descreve vários poemas escritos por Ricardo Reis, um heterônimo do escritor português Fernando Pessoa. Os poemas abordam temas como a brevidade da vida, a busca pela liberdade e felicidade, e a relação entre os seres humanos e os deuses.
Este documento é um resumo de trechos do conto "A Desejada das Gentes", de Machado de Assis. Narra a paixão de um homem, o Conselheiro, por uma mulher chamada Quintília, que era cobiçada por muitos homens, mas não se casava. O Conselheiro e um amigo tentam conquistá-la, mas acabam brigando por sua causa. Anos depois, o Conselheiro pede Quintília em casamento, mas ela recusa, dizendo que prefere continuar apenas como amigos.
Este poema é uma reflexão sobre a vida e morte de um filósofo moderno. Através de um monólogo de uma sombra, descreve a decomposição do corpo após a morte e como os micróbios assumem o que resta, reduzindo o homem a nada. A sombra também reflete sobre a dor inerente à condição humana.
Este documento resume um conto de Machado de Assis intitulado "A Chave". O conto descreve uma manhã na praia do Flamengo no Rio de Janeiro, onde Marcelina Caldas toma banho no mar com seu pai, o Major Caldas, observando. Luís Bastinhos vê Marcelina pela primeira vez e fica admirado com sua beleza. Mais tarde, uma onda forte arrasta Marcelina, mas Luís consegue salvá-la, ganhando a gratidão de seu pai.
2. ANOTAÇÕES
1
Destinado, igualmente a Orpheu 3, consta dos textos que chegaram a
ser compostos. Está assinado por Coelho Pacheco e tem a seguinte
dedicatória: "À memória de Alberto Caeiro". Numa nota do punho de
Pessoa de um projeto de paginação de Orpheu 3, está assinado Coelho
Pacheco.
2
Pacheco é um episódio heterônimo de Fernando Pessoa de quem se
não conhece mais nenhuma produção. Estas notas que assina, com
uma técnica quase futurista de disposição e pontuação, seguem estranha-
mente próximo o tipo de raciocínio, forçadamente linear e de associações,
de Alberto Caeiro. O conteúdo é, no entanto, mais de um gosto, ainda
indiscriminado, a Álvaro de Campos. Não é uma composição de pri-
meiro plano, nem como sentido poético nem como expressão estética.
Porque não está datado, nada se pode concluir da sua feitura. O estar
dedicado à memória de Alberto Caeiro pode apenas querer significar que
a tal foi destinado à altura da publicação de Orpheu 3. Mais do que
uma influência concreta de Alberto Caeiro, esta composição parece antes
um quase e indistinto proto-Caeiro-Campos.
3. NUM SENTIMENTO de febre de ser para além doutro oceano
Houve posições dum viver mais claro e mais límpido
E aparências duma cidade de seres
Não irreais mas lívidos de impossibilidade, consagrados em
[pureza e em nudez
Fui pórtico desta visão irrita e os sentimentos eram só o desejo
[de os ter
A noção das coisas fora de si, tinha-as cada um adentro
Todos viviam na vida dos restantes
E a maneira de sentir estava no modo de se viver
Mas a forma daqueles rostos tinha a placidez do orvalho
A nudez era um silêncio de formas sem modo de ser
E houve pasmos de toda a realidade ser só isto
Mas a vida era a vida e só era a vida.
O meu pensamento muitas vezes trabalha silenciosamente
Com a mesma doçura duma máquina untada que se move sem
[fazer barulho
Sinto-me bem quando ela assim vai e ponho-me imóvel
Para não desmanchar o equilíbrio que me faz tê-lo desse modo
Pressinto que é nesses momentos que o meu pensamento é claro
Mas eu não o oiço e silencioso ele trabalha sempre de mansinho
Como uma máquina untada movida por uma correia
E não posso ouvir senão o deslizar sereno das peças que
[trabalham
Eu lembro-me às vezes de que todas as outras pessoas devem
[sentir isto como eu
Mas dizem que lhes dói a cabeça ou sentem tonturas
Esta lembrança veio-me como me podia vir outra qualquer
Como por exemplo a de que eles não sentem esse deslizar
E não pensam em que o não sentem
4. Neste salão antigo em que as panóplias de armas cinzentas
São a forma dum arcaboiço em que há sinais doutras eras
Passeio o meu olhar materializado e destaco de escondido nas
[armaduras
Aquele segredo de alma que é a causa de eu viver
Se fito na panóplia o olhar mortificado em que há desejos de
[não ver
Toda a estrutura férrea desse arcaboiço que eu pressinto não sei
[por quê
Se apossa do meu senti-la como um clarão de lucidez
Há som no serem iguais dois elmos que me escutam
A sombra das lanças de ser nítida marca a indecisão das palavras
Dísticos de incerteza bailam incessantemente sobre mim
Oiço já as coroações de heróis que hão de celebrar-me
E sobre este vício de sentir encontro-me nos mesmos espasmos
Da mesma poeira cinzenta das armas em que há sinais doutras
[eras
Quando entro numa sala grande e nua à hora do crepúsculo
E que tudo é silêncio ela tem para mim a estrutura duma alma
É vaga e poeirenta e os meus passos têm ecos estranhos
Como os que ecoam na minha alma quando eu ando
Por suas janelas tristes entra a luz adormecida de lá de fora
E projeta na parede escura em frente as sombras e as penumbras
Uma sala grande e vazia é uma alma silenciosa
E as correntes de ar que levantam pó são os pensamentos
Um rebanho de ovelhas é uma coisa triste
Porque lhe não devemos poder associar outras idéias que não
[sejam tristes
E porque assim é e só porque assim é porque é verdade
Que devemos associar idéias tristes a um rebanho de ovelhas
Por esta razão e só por esta razão é que as ovelhas são realmente
[tristes
Eu roubo por prazer quando me dão um objeto de valor
E eu dou em troca uns bocados de metal. Esta idéia não é comum
[nem banal
Porque eu encaro-a de modo diferente e não há relação entre um
[metal e outro objeto
Se eu fosse comprar latão e desse alcachofras prendiam-me
Eu gostava de ouvir qualquer pessoa expor e explicar
5. O modo como se pode deixar de pensar em que se pensa que
[se faz uma coisa
E assim perderia o receio que tenho de que um dia venha a saber
Que o pensar eu em coisas e no pensar não passa duma coisa
[material e perfeita
A posição dum corpo não é indiferente para o seu equilíbrio
E a esfera não é um corpo porque não tem forma
Se é assim e se todos ouvimos um som em qualquer posição
Infiro que ele não deve ser um corpo
Mas os que sabem por intuição que o som não é um corpo
Não seguiram o meu raciocínio e essa noção assim não lhes
[serve para nada
Quando me lembro que há pessoas que jogam as palavras para
[fazerem espírito
E se riem por isso e contam casos particulares da vida de cada
[um
Para assim se desenfastiarem e que acham graça aos palhaços de
[circo
E se incomodam por lhes cair uma nódoa de azeite no fato novo
Sinto-me feliz por haver tanta coisa que eu não compreendo
Na arte de cada operário vejo toda uma geração a esbater-se
E por isso eu não compreendo arte nenhuma e vejo essa geração
O operário não vê na sua arte nada duma geração
E por isso ele é operário e conhece a sua arte
O meu físico é muitas vezes causa de eu me amargurar
Eu sei que sou uma coisa e porque não sou diferente de uma
[coisa qualquer
Sei que as outras coisas serão como eu e têm de pensar que eu
[sou uma coisa comum
Se portanto assim é eu não penso mas julgo que penso
E esta maneira de me eu acondicionar é boa e alivia-me
Eu amo as alamedas de árvores sombrias e curvas
E ao caminhar em alamedas extensas que o meu olhar afeiçoa
Alamedas que o meu olhar afeiçoa sem que eu saiba como
Elas são portas que se abrem no meu ser incoerente
E são sempre alamedas que eu sinto quando o pasmo de ser
[assim me distingue
6. Muitas vezes oculto-me sensações e gostos
E então elas variam e estão em acordo com as dos outros
Mas eu não as sinto e também não sei que me engano
Sentir a poesia é a maneira figurada de se viver
Eu não sinto a poesia não porque não saiba o que ela é
Mas porque não posso viver figuradamente
E se o conseguisse tinha de seguir outro modo de me acondicionar
A condição da poesia é ignorar como se pode senti-la
Há coisas belas que são belas em si
Mas a beleza íntima dos sentimentos espelha-se nas coisas
E se elas são belas nós não as sentimos
Na seqüência dos passos não posso ver mais que a seqüência dos
[passos
E eles seguem-se como se eu os visse seguirem-se realmente
Do fato deles serem tão iguais a si-mesmo
E de não haver uma seqüência de passos que o não seja
É que eu vejo a necessidade de nos não iludirmos sobre o sentido
[claro das coisas
Assim havíamos de julgar que um corpo inanimado sente e vê
[diferentemente de nós
E esta noção pode ser admissível demais seria incômoda e fútil
Se quando pensamos podemos deixar de fazer movimento e de
[falar
Para que é preciso supor que as coisas não pensam
Se esta maneira de as ver é incoerente e fácil para o espírito?
Devemos supor e este é o verdadeiro caminho
Que nós pensamos pelo fato de o podermos fazer sem nos
[mexermos nem falar
Como fazem as coisas inanimadas
Quando me sinto isolado a necessidade de ser uma pessoa qual-
[quer surge
E redemoinha em volta de mim em espirais oscilantes
Esta maneira de dizer não é figurada
E eu sei que ela redemoinha em volta de mim como uma bor-
[boleta em volta de uma luz
Vejo-lhe sintomas de cansaço e horrorizo-me quando julgo que
[ela vai cair
Mas de nunca suceder isso acontece eu estar às vezes isolado
7. Há pessoas a quem o arranhar das paredes impressiona
E outras que se não impressionam
Mas o arranhar das paredes é sempre igual
E a diferença vem das pessoas. Mas se há diferença entre este
[sentir
Haverá diferença pessoal no sentir das outras coisas
E quando todos pensem igual duma coisa é porque ela é diferente
[para cada um
A memória é a faculdade de saber que havemos de viver
Portanto os amnésicos não podem saber que vivem
Mas eles são como eu infelizes e eu sei que estou vivendo e hei
[de viver
Um objeto que se atinge um susto que se tem
São tudo maneiras de se viver para os outros
Eu desejaria viver ou ser adentro de mim como vivem ou são
[os espaços
Depois de comer quantas pessoas se sentam em cadeiras de
[balanço
Ajeitam-se nas almofadas fecham os olhos e deixam-se viver
Não há luta entre o viver e a vontade de não viver
Ou então — e isto é horroroso para mim — se há realmente essa
[luta
Com um tiro de pistola matam-se tendo primeiro escrito cartas
Deixar-se viver é absurdo como um falar em segredo
Os artistas de circo são superiores a mim
Porque sabem fazer pinos e saltos mortais a cavalo
E dão os saltos só por os dar
E se eu desse um salto havia de querer saber por que o dava —
E não os dando entristecia-me
Eles não são capazes de dizer como é que os dão
Mas saltam como só eles sabem saltar
E nunca perguntaram a si-mesmos se realmente saltam
Porque eu quando vejo alguma coisa
Não sei se ela se dá ou não nem posso sabê-lo
Só sei que para mim é como se ela acontecesse porque a vejo
Mas não posso saber se vejo coisas que não aconteçam
E se as visse também podia supor que elas sucediam
Uma ave é sempre bela porque é uma ave
E as aves são sempre belas
8. Mas uma ave sem penas é repugnante como um sapo
E um montão de penas não é belo
Deste fato tão nu em si não sei induzir nada
E sinto que deve haver nele alguma grande verdade
O que eu penso duma vez nunca pode ser igual ao que eu penso
[doutra vez
E deste modo eu vivo para que os outros saibam que vivem
Às vezes ao pé dum muro vejo um pedreiro a trabalhar
E a sua maneira de existir e de poder ser visto é sempre diferente
[do que julgo
Ele trabalha e há um incitamento dirigido que move os seus
[braços
Como é que acontece estar ele trabalhando por uma vontade que
[tem disso
E eu não esteja trabalhando nem tenha vontade disso
E não possa ter compreensão dessa possibilidade?
Ele não sabe nada destas verdades mas não é mais feliz do que
[eu com certeza
Em áleas doutros parques pisando as folhas secas
Sonho às vezes que sou para mim e que tenho de viver
Mas nunca passa este ver-me de ilusão
Porque me vejo afinal nas áleas desse parque
Pisando as folhas secas que me escutam
Se pudesse ao menos ouvir estalar as folhas secas
Sem ser eu que as pisasse ou sem que elas me vissem
Mas as folhas secas redemoinham e eu tenho de as pisar
Se ao menos nesta travessia eu tivesse um outro como toda a
[gente
Uma obra-prima não passa de ser uma obra qualquer
E portanto uma obra qualquer é uma obra-prima
Se este raciocínio é falso não é falsa a vontade
Que eu tenho de que ele seja de fato verdadeiro
E para os usos do meu pensar isso me basta
Que importa que uma idéia seja obscura se ela é uma idéia
E uma idéia não pode ser menos bela do que outra
Porque não pode haver diferença entre duas idéias
E isto é assim porque eu vejo que isto tem de ser assim
9. Um cérebro a sonhar é o mesmo que pensa
E os sonhos não podem ser incoerentes porque não passam de
[pensamentos
Como outros quaisquer. Se vejo alguém olhando-me
Começo sem querer a pensar como toda a gente
E é tão doloroso isso como se me marcassem a alma a ferro em
[brasa
Mas como posso eu saber se é doloroso marcar a alma a ferro em
[brasa
Se um ferro em brasa é uma idéia que eu não compreendo
O descaminho que levaram as minhas virtudes comove-me
Compunge-me sentir que posso notar se quiser a falta delas
Eu gostava de ter as minhas virtudes gostosas que me preen-
chessem
Mas só para poder gozar e possuí-las e serem minhas essas
[virtudes
Há pessoas que dizem sentir o coração despedaçado
Mas não entrevistam sequer o que seria de bom
Sentir despedaçarem-nos o coração
Isso é uma coisa que se não sente nunca
Mas não é essa a razão por que seria uma felicidade sentir o
[coração despedaçado
Num salão nobre de penumbra em que há azulejos
Em que há azulejos azuis colorindo as paredes
E de que o chão é escuro e pintado e com passadeiras de juta
Dou entrada às vezes coerente por demais
Sou naquele salão como qualquer pessoa
Mas o sobrado é côncavo e as portas não acertam
A tristeza das bandeiras crucificadas nos entrevãos das portas
É uma tristeza feita de silêncio desnivelada
Pelas janelas reticuladas entre a luz quando é dia
Que entorpece os vidros das bandeiras e recolhe a recantos
[montões de negrume
Correm às vezes frios ventosos pelos extensos corredores
Mas há cheiro a vernizes velhos e estalados nos recantos
[dos salões
E tudo é dolorido neste solar de velharias
Alegra-me às vezes passageiramente pensar que hei de morrer
E serei encerrado num caixão de pau cheirando a resina
10. O meu corpo há de derreter-se para líquidos espantosos
As feições desfar-se-ão em vários podres coloridos
E irá aparecendo a caveira ridícula por baixo
Muito suja e muito cansada a pestanejar
FIM
DE "PARA ALÉM DOUTRO OCEANO DE C[OELHO] PACHECO"