1) O documento discute as promessas territoriais feitas a Israel no Velho Testamento e sua interpretação no Novo Testamento.
2) Argumenta que, no Velho Testamento, a posse da terra por Israel dependia de sua obediência a Deus.
3) No Novo Testamento, Jesus e Paulo entendem que a promessa se aplica à Igreja universal, não apenas a Israel, e inclui toda a terra renovada.
1. O documento discute os temas do julgamento, remanescente e restauração de acordo com o profeta Ezequiel.
2. A mensagem de julgamento enfatiza que o propósito de Deus é colocar as nações de volta em harmonia com Seus planos originais, não destruí-las.
3. A mensagem do remanescente fala sobre como um grupo sobreviverá para continuar as promessas de Deus a Israel.
4. A mensagem de restauração descreve como Deus trará Israel de volta à terra
Ezequiel era um sacerdote levita que foi levado ao exílio na Babilônia no ano que completou 30 anos, a idade mínima para servir no Templo. Apesar de estar longe de Jerusalém, Ezequiel continuou profetizando para o povo exilado. Ele era altamente educado e conhecia assuntos culturais e internacionais. Sua profecia criticava Israel por quebrar o pacto com Deus através da idolatria e desobediência.
O documento discute três mensagens principais de Ezequiel: (1) Julgamento contra a infidelidade de Israel, (2) A garantia de que um remanescente sobreviveria para a restauração, (3) A promessa de que Deus restauraria Israel trazendo-os de volta à terra prometida.
Daniel teve uma visão de Cristo após três semanas de jejum e oração. Ao ver o ser celestial vestido de linho, Daniel ficou sem forças, mas ouviu a voz de Cristo. A visão assustou os companheiros de Daniel, que fugiram com medo.
24 os últimos companheiros do cordeiro. apoc. 14.1-5Diego Fortunatto
Este documento analisa Apocalipse 14:1-5, que descreve os 144.000 seguidores do Cordeiro em pé com Ele no Monte Sião. Aponta que eles são os últimos remanescentes fiéis que resistem ao anticristo e recebem a recompensa de Deus por sua fidelidade. São contrastados com os que recebem a marca da besta em Apocalipse 13.
O documento discute a escatologia bíblica em relação a Israel. Explica que Israel foi escolhido por Deus para revelar-se ao mundo, escrever a Bíblia e enviar o Messias. Apesar de Israel ter falhado, Deus prometeu um novo pacto e dispersá-los entre as nações. Após o arrebatamento da Igreja, Israel voltará a ser o foco central e sofrerá durante a Grande Tribulação, mas muitos judeus se converterão a Cristo no final.
O CONCERTO DE DEUS COM ABRAÃO, ISAQUE E JACÓElvis Sobral
(1) O documento descreve o relacionamento entre Deus e os patriarcas Abraão, Isaque e Jacó em termos de "concerto" ou acordo. (2) Deus prometeu proteção, bênçãos e a terra de Canaã para eles e sua descendência se permanecessem obedientes. (3) O objetivo final era que todas as nações da terra fossem abençoadas através de Cristo.
1. O documento discute os temas do julgamento, remanescente e restauração de acordo com o profeta Ezequiel.
2. A mensagem de julgamento enfatiza que o propósito de Deus é colocar as nações de volta em harmonia com Seus planos originais, não destruí-las.
3. A mensagem do remanescente fala sobre como um grupo sobreviverá para continuar as promessas de Deus a Israel.
4. A mensagem de restauração descreve como Deus trará Israel de volta à terra
Ezequiel era um sacerdote levita que foi levado ao exílio na Babilônia no ano que completou 30 anos, a idade mínima para servir no Templo. Apesar de estar longe de Jerusalém, Ezequiel continuou profetizando para o povo exilado. Ele era altamente educado e conhecia assuntos culturais e internacionais. Sua profecia criticava Israel por quebrar o pacto com Deus através da idolatria e desobediência.
O documento discute três mensagens principais de Ezequiel: (1) Julgamento contra a infidelidade de Israel, (2) A garantia de que um remanescente sobreviveria para a restauração, (3) A promessa de que Deus restauraria Israel trazendo-os de volta à terra prometida.
Daniel teve uma visão de Cristo após três semanas de jejum e oração. Ao ver o ser celestial vestido de linho, Daniel ficou sem forças, mas ouviu a voz de Cristo. A visão assustou os companheiros de Daniel, que fugiram com medo.
24 os últimos companheiros do cordeiro. apoc. 14.1-5Diego Fortunatto
Este documento analisa Apocalipse 14:1-5, que descreve os 144.000 seguidores do Cordeiro em pé com Ele no Monte Sião. Aponta que eles são os últimos remanescentes fiéis que resistem ao anticristo e recebem a recompensa de Deus por sua fidelidade. São contrastados com os que recebem a marca da besta em Apocalipse 13.
O documento discute a escatologia bíblica em relação a Israel. Explica que Israel foi escolhido por Deus para revelar-se ao mundo, escrever a Bíblia e enviar o Messias. Apesar de Israel ter falhado, Deus prometeu um novo pacto e dispersá-los entre as nações. Após o arrebatamento da Igreja, Israel voltará a ser o foco central e sofrerá durante a Grande Tribulação, mas muitos judeus se converterão a Cristo no final.
O CONCERTO DE DEUS COM ABRAÃO, ISAQUE E JACÓElvis Sobral
(1) O documento descreve o relacionamento entre Deus e os patriarcas Abraão, Isaque e Jacó em termos de "concerto" ou acordo. (2) Deus prometeu proteção, bênçãos e a terra de Canaã para eles e sua descendência se permanecessem obedientes. (3) O objetivo final era que todas as nações da terra fossem abençoadas através de Cristo.
O documento descreve o contexto histórico do profeta Zacarias após o retorno do cativeiro na Babilônia. Zacarias e Ageu motivaram o povo de Judá a reconstruir o templo. Zacarias recebeu uma série de oito visões de Deus para encorajar o povo e garantir que Deus cuida de seu povo.
Este documento é um estudo sobre o Livro de Zacarias. Resume os principais pontos de cada capítulo, fornecendo contexto histórico e explicando os significados das visões do profeta. Inclui perguntas para ajudar na compreensão.
Daniel recebe uma visão de um anjo esplendoroso após 21 dias de oração e jejum por seu povo. Ele recebe revelações sobre eventos futuros e aprende que as orações dos santos desencadeiam uma batalha espiritual no céu. Miguel, o arcanjo, lidera o exército de Deus nesta batalha contra as forças espirituais malignas.
O documento resume o período histórico, a vida e o ministério do profeta Zacarias. Zacarias recebeu oráculos de Deus em 520 a.C. durante o reinado de Dario e exortou o povo a obedecer a Deus. Seu livro contém visões proféticas sobre a reconstrução do Templo e promessas sobre a vinda do Messias e a restauração final de Israel.
O documento resume o livro bíblico de Zacarias. Zacarias foi um profeta pós-exílico que teve 8 visões para encorajar o povo a reconstruir o Templo. Suas visões e profecias apontam para a vinda do Messias Jesus em seus dois adventos, descrevendo detalhes como sua entrada triunfal em Jerusalém.
O documento resume a profecia de Daniel 8 sobre o ataque de um poder religioso contra o trabalho de Cristo no santuário celestial. Identifica esse poder como a Igreja Católica Romana, que substituiu a intercessão contínua de Cristo pela intercessão sacerdotal e introduziu um sistema falso de salvação através da missa e do perdão dos pecados pelos sacerdotes.
Desfazendo mitos sobre israel nas profecias dos tempos finaisDiego Fortunatto
O documento discute interpretações populares de profecias bíblicas sobre Israel. Ele argumenta que: 1) As promessas de Deus a Israel eram condicionais à obediência, não incondicionais; 2) Passagens como Ezequiel 36 não apoiam que os judeus retornarão à terra em descrença; 3) A descrença impediu a entrada inicial em Canaã e dificilmente propiciaria um retorno.
Lição 2 - Abel, Exemplo de Caráter que Agrada a DeusÉder Tomé
1. O documento discute Abel como um exemplo de caráter que agrada a Deus, comparando-o com seu irmão Caim. 2. Abel ofereceu a Deus uma oferta sincera que foi aceita, enquanto Caim ofereceu sem um coração puro e matou Abel por inveja. 3. Abel foi o primeiro mártir e homem justo, mostrando que agradar a Deus requer integridade e um coração voltado para Ele.
O documento resume a lição 10 sobre o livro de Sofonias. Apresenta o contexto histórico, estrutura e mensagem do livro, que anuncia o juízo divino contra as nações e Judá. Explica que a expressão "Dia do Senhor" indica o período de julgamento de Deus contra a humanidade por seus pecados. Conclui alertando que o juízo de Deus não é assunto a ser menosprezado.
Nesta visão, Zacarias vê quatro chifres que representam nações que dispersaram Israel e Judá. Ele também vê quatro ferreiros que representam outras nações que vieram a derrubar os chifres. Na terceira visão, Zacarias vê Jerusalém sendo medida e prometida grandeza e proteção divina, apesar de estar em um período de pequenez. Na quarta visão, ele vê Josué, o sumo sacerdote, tendo suas vestes imundas removidas por Deus, simbolizando
O documento fornece um resumo da lição sobre o profeta Zacarias e seu livro, que trata da reconstrução do Templo e da vinda do Messias. Apresenta informações sobre a vida de Zacarias, a situação política e espiritual de Judá na época, as características e contribuições do livro, incluindo profecias messiânicas citadas no Novo Testamento. Conclui que se trata de um livro com vasto conteúdo escatológico, comparável a Daniel e Apocalipse.
Lição 13 - Jesus Cristo, o Modelo Supremo de caráterÉder Tomé
1. O documento discute Jesus Cristo como o modelo supremo de caráter, mostrando como Ele encarnou e demonstrou ter um caráter perfeito suportando as fraquezas humanas sem pecado.
2. Apresenta Jesus como o Filho do Homem que teve um ministério e caráter supremo, morrendo na cruz como exemplo de amor e ressuscitando para vencer o mal.
3. Conclui que Jesus veio ao mundo, morreu, ressuscitou e voltará para buscar Seus seguidores, sendo o maior
Este documento analisa a visão da dupla ceifa da terra em Apocalipse 14 à luz das profecias de Daniel 7 e Joel 3. Apresenta três lições: 1) Cristo é o Juiz que executa o juízo profetizado; 2) Os fiéis são a igreja universal, não só Israel; 3) O juízo se estende a toda a terra, não só a região de Sião. Explica como Cristo cumpre e amplia as profecias antigas.
A Realidade sobre a nação de Israel e sua relação com as profecias bíblicas.
Para melhor visualizar o slide é preciso instalar as fontes:
BSTGreek
BSTHebrew
Pode usar à vontade, desde que cite o autor.
Um estudo preliminar da doutrina bíblica do Milênio ou sobre a
esperança e expectativa do governo do Messias de Israel, Jesus Cristo, sobre a terra.
Para mais conteúdo visite: http://profeciasmessianicas.blogspot.com.br/
O documento discute vários tópicos escatológicos como o arrebatamento da igreja, a grande tribulação, o reino milenar de Jesus, o juízo final e o estado eterno. Ele fornece detalhes sobre os propósitos e aspectos do reino milenar, como a reconstrução do templo, a paz e justiça na terra e Israel como nação líder. Também descreve o juízo final perante o trono de Deus e a condenação final de todos os ímpios antes da chegada dos novos céus e nova
1) O documento discute a interpretação da profecia de Amós 9:11-12 citada em Atos 15:16-18 no primeiro concílio de Jerusalém.
2) A visão dispensacionalista de que se refere a três períodos distintos não é apoiada pela exegese bíblica, que mostra que se refere à primeira vinda de Cristo e ao estabelecimento da Igreja.
3) Tiago aplica a profecia de forma cristológica e eclesiológica, mostrando que a restauração do trono de Dav
O documento discute os três filhos do profeta Oséias e seus significativos nomes proféticos: Jezreel significava o juízo de Deus sobre Israel; Lo-Ruama significava que não haveria compaixão no juízo; e Lô-Ami significava que Israel não era mais o povo de Deus. O documento também discute a busca de Oséias pela restauração de seu casamento com Gômer como ilustração da busca de Deus pela restauração de Israel.
1. O documento descreve a chamada de Abraão por Deus para sair de sua terra natal e se tornar uma grande nação, abençoando todas as nações.
2. Abraão é considerado o primeiro a ouvir o evangelho diretamente de Deus.
3. A Bíblia como um todo tem uma missão evangelizadora de anunciar as boas novas de Jesus Cristo aos povos da Terra desde Gênesis até Apocalipse.
O documento descreve a distinção entre a profecia clássica e a profecia apocalíptica no Antigo Testamento. A profecia clássica tinha um foco duplo no juízo histórico imediato e no juízo final, sem diferenciação de tempo. A profecia apocalíptica, como no Livro de Daniel, previa uma sucessão contínua de eventos históricos até o estabelecimento final do reino de Deus.
O documento descreve o contexto histórico do profeta Zacarias após o retorno do cativeiro na Babilônia. Zacarias e Ageu motivaram o povo de Judá a reconstruir o templo. Zacarias recebeu uma série de oito visões de Deus para encorajar o povo e garantir que Deus cuida de seu povo.
Este documento é um estudo sobre o Livro de Zacarias. Resume os principais pontos de cada capítulo, fornecendo contexto histórico e explicando os significados das visões do profeta. Inclui perguntas para ajudar na compreensão.
Daniel recebe uma visão de um anjo esplendoroso após 21 dias de oração e jejum por seu povo. Ele recebe revelações sobre eventos futuros e aprende que as orações dos santos desencadeiam uma batalha espiritual no céu. Miguel, o arcanjo, lidera o exército de Deus nesta batalha contra as forças espirituais malignas.
O documento resume o período histórico, a vida e o ministério do profeta Zacarias. Zacarias recebeu oráculos de Deus em 520 a.C. durante o reinado de Dario e exortou o povo a obedecer a Deus. Seu livro contém visões proféticas sobre a reconstrução do Templo e promessas sobre a vinda do Messias e a restauração final de Israel.
O documento resume o livro bíblico de Zacarias. Zacarias foi um profeta pós-exílico que teve 8 visões para encorajar o povo a reconstruir o Templo. Suas visões e profecias apontam para a vinda do Messias Jesus em seus dois adventos, descrevendo detalhes como sua entrada triunfal em Jerusalém.
O documento resume a profecia de Daniel 8 sobre o ataque de um poder religioso contra o trabalho de Cristo no santuário celestial. Identifica esse poder como a Igreja Católica Romana, que substituiu a intercessão contínua de Cristo pela intercessão sacerdotal e introduziu um sistema falso de salvação através da missa e do perdão dos pecados pelos sacerdotes.
Desfazendo mitos sobre israel nas profecias dos tempos finaisDiego Fortunatto
O documento discute interpretações populares de profecias bíblicas sobre Israel. Ele argumenta que: 1) As promessas de Deus a Israel eram condicionais à obediência, não incondicionais; 2) Passagens como Ezequiel 36 não apoiam que os judeus retornarão à terra em descrença; 3) A descrença impediu a entrada inicial em Canaã e dificilmente propiciaria um retorno.
Lição 2 - Abel, Exemplo de Caráter que Agrada a DeusÉder Tomé
1. O documento discute Abel como um exemplo de caráter que agrada a Deus, comparando-o com seu irmão Caim. 2. Abel ofereceu a Deus uma oferta sincera que foi aceita, enquanto Caim ofereceu sem um coração puro e matou Abel por inveja. 3. Abel foi o primeiro mártir e homem justo, mostrando que agradar a Deus requer integridade e um coração voltado para Ele.
O documento resume a lição 10 sobre o livro de Sofonias. Apresenta o contexto histórico, estrutura e mensagem do livro, que anuncia o juízo divino contra as nações e Judá. Explica que a expressão "Dia do Senhor" indica o período de julgamento de Deus contra a humanidade por seus pecados. Conclui alertando que o juízo de Deus não é assunto a ser menosprezado.
Nesta visão, Zacarias vê quatro chifres que representam nações que dispersaram Israel e Judá. Ele também vê quatro ferreiros que representam outras nações que vieram a derrubar os chifres. Na terceira visão, Zacarias vê Jerusalém sendo medida e prometida grandeza e proteção divina, apesar de estar em um período de pequenez. Na quarta visão, ele vê Josué, o sumo sacerdote, tendo suas vestes imundas removidas por Deus, simbolizando
O documento fornece um resumo da lição sobre o profeta Zacarias e seu livro, que trata da reconstrução do Templo e da vinda do Messias. Apresenta informações sobre a vida de Zacarias, a situação política e espiritual de Judá na época, as características e contribuições do livro, incluindo profecias messiânicas citadas no Novo Testamento. Conclui que se trata de um livro com vasto conteúdo escatológico, comparável a Daniel e Apocalipse.
Lição 13 - Jesus Cristo, o Modelo Supremo de caráterÉder Tomé
1. O documento discute Jesus Cristo como o modelo supremo de caráter, mostrando como Ele encarnou e demonstrou ter um caráter perfeito suportando as fraquezas humanas sem pecado.
2. Apresenta Jesus como o Filho do Homem que teve um ministério e caráter supremo, morrendo na cruz como exemplo de amor e ressuscitando para vencer o mal.
3. Conclui que Jesus veio ao mundo, morreu, ressuscitou e voltará para buscar Seus seguidores, sendo o maior
Este documento analisa a visão da dupla ceifa da terra em Apocalipse 14 à luz das profecias de Daniel 7 e Joel 3. Apresenta três lições: 1) Cristo é o Juiz que executa o juízo profetizado; 2) Os fiéis são a igreja universal, não só Israel; 3) O juízo se estende a toda a terra, não só a região de Sião. Explica como Cristo cumpre e amplia as profecias antigas.
A Realidade sobre a nação de Israel e sua relação com as profecias bíblicas.
Para melhor visualizar o slide é preciso instalar as fontes:
BSTGreek
BSTHebrew
Pode usar à vontade, desde que cite o autor.
Um estudo preliminar da doutrina bíblica do Milênio ou sobre a
esperança e expectativa do governo do Messias de Israel, Jesus Cristo, sobre a terra.
Para mais conteúdo visite: http://profeciasmessianicas.blogspot.com.br/
O documento discute vários tópicos escatológicos como o arrebatamento da igreja, a grande tribulação, o reino milenar de Jesus, o juízo final e o estado eterno. Ele fornece detalhes sobre os propósitos e aspectos do reino milenar, como a reconstrução do templo, a paz e justiça na terra e Israel como nação líder. Também descreve o juízo final perante o trono de Deus e a condenação final de todos os ímpios antes da chegada dos novos céus e nova
1) O documento discute a interpretação da profecia de Amós 9:11-12 citada em Atos 15:16-18 no primeiro concílio de Jerusalém.
2) A visão dispensacionalista de que se refere a três períodos distintos não é apoiada pela exegese bíblica, que mostra que se refere à primeira vinda de Cristo e ao estabelecimento da Igreja.
3) Tiago aplica a profecia de forma cristológica e eclesiológica, mostrando que a restauração do trono de Dav
O documento discute os três filhos do profeta Oséias e seus significativos nomes proféticos: Jezreel significava o juízo de Deus sobre Israel; Lo-Ruama significava que não haveria compaixão no juízo; e Lô-Ami significava que Israel não era mais o povo de Deus. O documento também discute a busca de Oséias pela restauração de seu casamento com Gômer como ilustração da busca de Deus pela restauração de Israel.
1. O documento descreve a chamada de Abraão por Deus para sair de sua terra natal e se tornar uma grande nação, abençoando todas as nações.
2. Abraão é considerado o primeiro a ouvir o evangelho diretamente de Deus.
3. A Bíblia como um todo tem uma missão evangelizadora de anunciar as boas novas de Jesus Cristo aos povos da Terra desde Gênesis até Apocalipse.
O documento descreve a distinção entre a profecia clássica e a profecia apocalíptica no Antigo Testamento. A profecia clássica tinha um foco duplo no juízo histórico imediato e no juízo final, sem diferenciação de tempo. A profecia apocalíptica, como no Livro de Daniel, previa uma sucessão contínua de eventos históricos até o estabelecimento final do reino de Deus.
O documento descreve a chamada de Abraão por Deus, onde Ele promete fazer dele uma grande nação e abençoá-lo, para que todas as famílias da terra sejam abençoadas através dele. A chamada de Abraão iniciou um novo capítulo no AT sobre Deus redimir a humanidade através de Cristo, descendente de Abraão. A chamada exigia separação de sua terra e obediência a Deus.
Teologia do antigo testamento a esperança messianicaJose Ventura
1) O documento discute a esperança messiânica no Antigo Testamento, com referências a Jesus como o Messias profetizado.
2) Ele explica como os salmos e livros proféticos alimentaram a esperança do povo de Israel na vinda de um libertador.
3) Também descreve as características da salvação messiânica trazida por Jesus, como sendo eterna e pela graça.
O documento discute o significado da Nova Jerusalém descrita no livro de Apocalipse no Novo Testamento. Analisa as referências à Jerusalém no Antigo Testamento e as esperanças judaicas durante o período intertestamentário de uma cidade celestial que desceria após a vinda do Messias. Explica como João no Apocalipse vê a Nova Jerusalém como a consumação das profecias anteriores.
O documento descreve as esperanças judaicas da Nova Jerusalém no período intertestamentário e analisa as visões de João sobre a Nova Jerusalém em Apocalipse 21-22. João vê a Nova Jerusalém descendo do céu como uma criação nova de Deus, diferente da antiga Jerusalém, e como a consumação da esperança dos mártires e do plano de Deus.
2016 3 tri lição 10 o messias davídico e seu reinoboasnovassena
Para o profeta Isaías, o Messias teria comunicação direta com o Espírito Santo e seria ungido com sabedoria, inteligência e justiça para estabelecer seu reino. Este reino traria paz e harmonia entre os povos, restaurando Israel. Embora os judeus esperassem um reino material, o reino messiânico é espiritual e abrange todos os que acreditam em Cristo.
Comentário: 4° Domingo do Tempo Comum - Ano AJosé Lima
Comentário bíblico: 4° Domingo do Tempo Comum - Ano A
- TEMA: "A NOVA SOCIEDADE NASCE DOS POBRES"
- LEITURAS BÍBLICAS (PERÍCOPES):
http://pt.slideshare.net/josejlima3/4-dtc-ano-a-2014
- TEMAS E COMENTÁRIOS: AUTORIA: Pe. José; Bortolini, Roteiros Homiléticos, Anos A, B, C Festas e Solenidades, Editora Paulus, 3ª edição, 2007
- OUTROS:
http://www.dehonianos.org/portal/liturgia_dominical_ver.asp?liturgiaid=396
- LECIONÁRIO PARA CRIANÇAS (Inglês/Espanhol): http://sermons4kids.com
- LECIONÁRIO COMUM REVISADO (Inglês):
http://www.lectionary.org/
http://lectionary.library.vanderbilt.edu/texts.php?id=267
http://www.commontexts.org/history/members.html ;
- ESPANHOL: http://www.isedet.edu.ar/publicaciones/eeh.htm
O documento descreve a dispensação do milênio, quando Cristo reinará sobre a Terra por mil anos. Durante este período, Jerusalém será a capital mundial e Israel ocupará o território prometido a Abraão. Cristo governará com mão de ferro e haverá paz e prosperidade sob Sua liderança teocrática.
1) O documento discute como Deus anunciou o evangelho a Abraão e como isso marcou o início do evangelho de Cristo.
2) Abraão ouviu de Deus que seus descendentes preparariam o mundo para a chegada do Messias.
3) A Bíblia como um todo tem uma missão evangelizadora de anunciar a salvação a todos através de Cristo.
O documento discute o significado teológico do termo "Israel" no Velho Testamento. A palavra se refere a três grupos: as 12 tribos originais, as 10 tribos do norte e Judá como o remanescente após a queda do norte. No Velho Testamento, "Israel" simboliza o relacionamento espiritual do povo com Deus através da graça e da fé, representado pela luta de Jacó com Deus. Apesar das falhas do povo, Deus promete preservar um remanescente fiel.
A Nova Jerusalém é descrita como a cidade perfeita e eterna que Deus preparou para os remidos. Ela não necessitará de sol ou lua, pois a glória de Deus a iluminará. Na Nova Jerusalém, os habitantes terão comunhão perfeita com Deus e conhecimento infinito, sem mais necessidade de fé ou esperança.
Novo Céu e Nova Terra (Assembleia de Deus PernambucoPatrícia Carlos
Este documento discute o estado eterno após o Juízo Final, descrevendo:
1) O que são os novos céus e nova terra, a realidade que existirá após a consumação de todas as coisas materiais.
2) Que o povo de Israel continuará na terra glorificada para sempre.
3) Que os redimidos estarão glorificados e unidos a Cristo para sempre na Nova Jerusalém.
O documento mostra que:
- Deus vai renovar os céus e a terra, criando novos céus e nova terra onde não haverá mais lembrança das coisas passadas;
- A Nova Jerusalém, preparada por Deus no céu, será o lar eterno dos crentes onde não haverá mais morte, dor ou lágrimas;
- Todos os que estão inscritos no Livro da Vida desfrutarão para sempre da presença de Deus na cidade santa.
1) O documento discute a autoria dos livros de Josué, Juízes, Samuel e Reis
2) Geralmente se acredita que foram escritos por um único autor anônimo que compilou fontes entre 550-600 a.C.
3) O autor analisa os eventos da conquista de Canaã por Josué e a divisão da terra entre as tribos de Israel como cumprimento da promessa divina.
Lição 02 - O propósito dos milagres no ministério de JesusMaxsuel Aquino
Slide da Lição 02- O propósito dos milagres no ministério de Jesus
Lições Bíblicas Jovens 3º trimestre de 2018.
Tema: Milagres de Jesus - A fé realizando o impossível.
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Lição 2 – Missões Transculturais: À sua Origem na Natureza de Deus.pptxCelso Napoleon
EBD | 4° Trimestre De 2023 | CPAD Adultos | Tema: Até os Confins da Terra – Pregando o Evangelho a todos os Povos até a Volta de Cristo | Escola Bíblica Dominical | Lição 2 – Missões Transculturais: À sua Origem na Natureza de Deus
As lições de Jesus no caminho de EmaúsJuraci Rocha
Este documento resume as profecias dos doze profetas menores e como Jesus cumpriu essas profecias em sua vida, morte e ressurreição. Ele explica como Jesus cumpriu as profecias de cada um dos profetas, incluindo Oséias, Joel, Amós, Jonas, Miquéias e outros. Conclui que assim como os discípulos em Emaús, entendemos Jesus através da partilha do pão.
1) O pai notifica a escola de que não concorda com a ideologia de gênero nem autoriza a apresentação de temas relacionados a sexualidade para o(a) filho(a) sem seu consentimento expresso.
2) A notificação cita leis que garantem aos pais o direito de educar moralmente os filhos e a responsabilidade das escolas de respeitar esses direitos.
3) A escola é avisada que poderá ser processada caso apresente esses temas sem autorização.
O documento discute a influência da maçonaria nos Estados Unidos e como isso representa uma ameaça espiritual. Ele afirma que muitos políticos e líderes históricos eram maçons e que a maçonaria está aliada ao movimento da Nova Era para preparar a chegada de um falso cristo. O documento pede aos cristãos que orem pelos líderes, especialmente se forem maçons, e que combatam essa influência espiritual com oração.
Este documento apresenta:
1) Uma análise da mulher e da besta descritas em Apocalipse 17;
2) A mulher representa uma igreja corrompida e a besta simboliza poderes políticos e religiosos corruptos;
3) Ambos são símbolos de juízo sobre as nações e povos que se opõem a Deus.
Este documento discute as últimas mensagens de Deus e a ceifa final. Apresenta o grupo dos 144 mil que seguem o Cordeiro e cantam um novo cântico. Também descreve as três mensagens angélicas de Apocalipse 14 que preparam um povo para a segunda vinda de Cristo, alertando-os para temer a Deus e dar-Lhe glória, pois a hora do Seu juízo chegou.
O documento descreve as cenas no céu após a abertura da porta no trono de Deus. São descritas as seguintes cenas: Deus assentado no trono rodeado por um arco-íris, vinte e quatro anciãos em tronos, relâmpagos, trovões e sete lâmpadas ardentes. Quatro criaturas viventes com asas e olhos em toda parte adoram ao redor do trono de Deus.
Este documento descreve as sete cartas no Apocalipse de João, incluindo o modelo das cartas, as mensagens de louvor e reprovação, e as sete igrejas específicas. As sete igrejas representam sete períodos na história da igreja cristã, desde os tempos apostólicos até a segunda vinda de Cristo. A primeira carta é dirigida à igreja de Éfeso, elogiando seu trabalho duro e tolerância, mas repreendendo sua perda de amor inicial.
O documento apresenta uma introdução à Revelação de Jesus Cristo no livro de Apocalipse. Discute o título do livro, seu autor João, e o período em que foi escrito, possivelmente durante o reinado do imperador Domiciano no final do século I d.C.
1. O documento descreve os eventos que ocorrerão no início e fim do Milênio, incluindo Satanás sendo amarrado e preso na Terra desolada por mil anos, os justos reinando com Cristo no céu, o julgamento dos ímpios, e a batalha final entre Cristo e Satanás ao fim do Milênio.
2. Ao fim dos mil anos, os ímpios são ressuscitados e Satanás é solto para enganá-los, antes de atacar em vão a Nova Jerusalém com seus exércitos e ser der
Este documento resume o capítulo 19 do livro do Apocalipse, descrevendo (1) o louvor a Deus por Sua vitória, (2) as bodas do Cordeiro e a união entre Cristo e Seu povo, e (3) a batalha final de Cristo contra Satã e os ímpios, resultando na derrota definitiva do mal.
Este documento descreve a queda da Grande Babilônia segundo o livro de Apocalipse. Apresenta que (1) um poderoso anjo iluminará a Terra com sua glória para proclamar a última mensagem de advertência, (2) esta mensagem será dada com grande poder para preparar os santos, e (3) o Espírito Santo operará poderosamente através da Terra, com multidões recebendo a luz.
O documento descreve as sete últimas pragas que serão derramadas sobre a Terra antes do retorno de Cristo. Ele discute as visões de vitória dadas à igreja durante tempos de trevas, o cântico de Moisés e do Cordeiro, e o templo aberto no céu. Também explica que os sete anjos receberão as sete taças da ira de Deus e que, quando a restrição for removida, Satanás terá domínio completo sobre os impenitentes.
Este documento descreve duas bestas mencionadas no livro do Apocalipse. A primeira besta é "semelhante ao leopardo" e representa o poder papal que recebeu autoridade do dragão. A segunda besta "sobe da terra" e tem "dois chifres semelhantes a um cordeiro", representando os Estados Unidos que embora tenham princípios de liberdade, acabarão falando como dragão e impondo o domingo como dia santo. Ambas as bestas usarão sinais e milagres para enganar as pessoas e fazê-
Este documento resume o capítulo 12 do livro de Apocalipse, descrevendo a grande batalha cósmica entre Cristo e Satanás. A mulher representa a igreja de Cristo, perseguida pelo dragão vermelho, que simboliza Satanás e seus agentes na Terra, principalmente o Império Romano pagão. A criança que nasce da mulher é Cristo, que veio à Terra para salvar a humanidade, mas foi perseguido por Satanás. No final, Cristo derrota Satanás definitivamente na Cruz, garantindo a salvação daqueles
O documento descreve o templo celestial e as duas testemunhas representadas pelo Velho e Novo Testamentos. Durante 1260 dias, entre 538-1798 d.C., as testemunhas profetizaram "vestidas de saco" sob o domínio papal. Em 1793, na França Revolucionária, as testemunhas foram "mortas" e seus corpos ficaram expostos, representando a negação de Deus durante o reinado do terror.
Este documento descreve a visão de João no Apocalipse de um poderoso anjo descendo do céu com um livrinho aberto em sua mão. O anjo jura que o mistério de Deus será cumprido e que a mensagem será proclamada para todo o mundo. João come o pequeno livro, que inicialmente é doce mas depois amargo, e recebe a ordem de profetizar novamente.
As sete trombetas simbolizam uma série de juízos divinos sobre a humanidade impenitente. A primeira trombeta causa saraiva, fogo e sangue sobre a terra, queimando uma terça parte das árvores. Isso representa Deus permitindo que as calamidades atinjam a humanidade como advertência para que se arrependam, enquanto protege os justos.
O documento apresenta uma introdução sobre o livro bíblico do Apocalipse. Discute (1) o título do livro e seu significado de "revelação"; (2) o objetivo do livro de revelar eventos futuros por meio de uma revelação de Jesus Cristo a João; e (3) a identidade do escritor João como sendo provavelmente o apóstolo João, com base no testemunho dos pais iniciais da igreja.
1) O documento discute a importância do livro do Apocalipse, especialmente para os últimos dias, e como ele deve ser estudado e compreendido.
2) O Apocalipse foi dado para guiar a igreja através dos tempos e trazer reavivamento quando compreendido.
3) Satanás tentou cegar as mentes das pessoas às verdades do Apocalipse, mas ele deve ser estudado e proclamado ao mundo.
O documento fornece uma visão geral do livro do Apocalipse, dividindo-o em onze seções que descrevem os principais eventos, como as cartas às sete igrejas, os sete selos e trombetas, a queda de Babilônia e o estabelecimento da Nova Jerusalém. A última seção lista referências bibliográficas sobre o livro.
O documento introduz o livro do Apocalipse como sendo uma revelação importante sobre eventos passados e futuros, as forças do bem e do mal. Embora o livro contenha linguagem simbólica e colorida, requer estudo cuidadoso e oração para ser compreendido corretamente. A compreensão do livro tem progredido ao longo do tempo e nenhuma interpretação deve ser considerada definitiva.
1. A PROMESSA TERRITORIAL DE ISRAEL NA
PERSPECTIVA DO NOVO TESTAMENTO
A insistência dispensacionalista sobre a dicotomia1 entre Israel e a
Igreja manifesta-se muito notavelmente na projeção das esperanças
separadas e nos programas escatológicos distintos para cada um. De
acordo com esta concepção, a Igreja pode esperar apenas pelo céu, e
Israel, unicamente pela Palestina, como as suas respectivas heranças.
O dispensacionalismo chama as promessas do concerto divino para
Israel em Deuteronômio 30:1-10, "o concerto Palestino"2, porque Deus
claramente havia derrubado as fronteiras da terra prometida em Seu
concerto com Abraão: "Naquele mesmo dia, fez o SENHOR aliança com
Abrão, dizendo: À tua descendência dei esta terra, desde o rio do Egito
até ao grande rio Eufrates" (Gênesis 15:18; cf. Deuteronômio 11:24).
O destino do Israel natural nessa terra do Oriente Médio é visto
como sendo desvelado ainda mais em Isaías 32, "Eis aí está que reinará
um rei com justiça, e em retidão governarão príncipes... O meu povo
habitará em moradas de paz, em moradas bem seguras e em lugares
quietos e tranqüilos" (Isaías 32:1, 18).
Em agudo contraste com o concerto "Palestino" de Israel, a Igreja
pode apenas reivindicar o céu como o seu destino e esperança. Deus "que
nos tem abençoado com toda sorte de bênção espiritual nas regiões
celestiais em Cristo" (Efésios 1:3) "e, juntamente com ele, nos
ressuscitou, e nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus"
(Efésios 2:6).
O marcado contraste entre Isaías 32 e Efésios 2 fez John N. Darby
deduzir em 1868 "uma obvia mudança de dispensação"3, tendo como
base a interpretação literal. Isso o levou a concluir que o governo real de
justiça e paz na terra foi planejado por Deus apenas para a nação judaica.
2. A Promessa Territorial de Israel na Perspectiva do Novo Testamento 2
A Terra Foi Prometida Apenas ao Israel de Deus
O Velho Testamento descreve a terra prometida aos patriarcas e a
Israel em termos teológicos consistentes: como gracioso dom ou bênção
de Deus ao Seu povo do concerto (Gênesis 12:1, 7; 13:14-17; 15:18-21;
Deuteronômio 1:5-8; Salmo 44:1-3). A própria terra como tal, é chamada
para observar um sábado ao Senhor (Levítico 25:2), "à simbolizar a
criação de Jeová e o Seu direito de propriedade sobre a terra". 4 Ela
continuou sendo a "Sua terra santa" (Salmo 78:54) durante o tempo em
que Ele habitou no meio de Israel (Números 35:34). A santidade da terra
israelita é inteiramente derivada. O seu destino, a cidade e o templo
dependem, por isso, do relacionamento religioso de Israel com o Senhor
(ver Levítico 26). O julgamento divino de Israel engloba o juízo sobre
sua terra, pois ela é a terra do Senhor e a Sua herança. "Também a terra
não se venderá em perpetuidade, porque a terra é minha; pois vós sois
para mim estrangeiros e peregrinos" (Levítico 25:23). Tanto o povo do
concerto quanto a sua terra dependem inteiramente de Jeová.
Conseqüentemente, "Israel não pode reivindicar uma relação imediata
com sua terra, não pode tê-la à sua disposição de uma maneira
autônoma, nem venerá-la como uma possessão absoluta".5 Israel não
possui a terra. Por isso, Oséias anuncia este julgamento divino sobre as
dez tribos, "Na terra do SENHOR não permanecerão" (Oséias 9:3).
Jeremias explica:
Eu vos introduzi numa terra fértil, para que comêsseis o seu fruto e o
seu bem; mas, depois de terdes entrado nela, vós a contaminastes e da
minha herança fizestes abominação. (Jeremias 2:7)
A obrigação de Israel para com Jeová era basicamente esta, "Pai me
chamarás e de mim não te desviarás" (Jeremias 3:19; cf. 2:8; Salmos
105:43-45). Embora a terra fosse um dom da graça para Israel, o povo do
concerto poderia habitar ou permanecer na terra divina apenas se
obedecesse ao Senhor (ver Deuteronômio 4:40; Isaías 1:19). O dom não
pode ser recebido sem o Seu Doador.
3. A Promessa Territorial de Israel na Perspectiva do Novo Testamento 3
Sem essa dimensão ou condição teológica, não poderia haver a
existência política do Israel de Deus, a teocracia. Quando Israel tornou-
se persistentemente infiel ao seu concerto com Deus, o Senhor, por isso,
retirou a Sua herança dele (Jeremias 17:1-4; 15:13-14). Isso significava,
no Velho Testamento, a dispersão israelita entre os gentio e a destruição
da terra (Isaías 1:5-9; Jeremias 4:23-26). Com a rejeição de Israel como
uma nação fiel, Deus da mesma forma rejeitou a sua terra que também já
não goza de Suas bênçãos.
A existência de Israel como uma teocracia está inseparavelmente
atada à sua habitação na terra da Palestina. O exílio israelita foi causado
pela retirada das bênçãos do concerto divino. Essa verdade é confirmada
pelas graciosas promessas de Deus de um "novo concerto" com todas as
doze tribos6, em conjunto com a promessa de um novo êxodo das terras
do cativeiro assírio e babilônico, um novo estabelecimento na terra dos
antepassados Jeremias 30-32), e a vinda do Messias, o Davi maior
(Jeremias 23:5, 6). Essas notáveis promessas de Jeremias revelam que a
fidelidade de Deus ao Seu concerto com Israel continuou dentro e
através de Seu julgamento das tribos desobedientes.
Não obstante, o retorno de Israel do exílio estava ainda
condicionado ao seu retorno a Jeová. "Os restantes se converterão ao
Deus forte, sim, os restantes de Jacó (Isaías 10:21; ver também Isaías
4:2-6; Jeremias 3:12-13; 31:21-22). Esses oráculos de julgamento
profético evidenciam o fato de que Israel como o povo do concerto não
pode possuir a Palestina sem Jeová. Como observa Peter Diepold em
relação ao Velho Testamento, "Embora a terra seja um dom da graça de
Jeová, ela ainda conta que a Sua dádiva só pode ser auferida na
obediência à revelação de Sua vontade".7.
A inovação da promessa do novo concerto de Jeremias é uma
maravilhosa garantia de que Deus, pela Sua graça soberana, proverá esse
novo Israel no qual os requerimentos espirituais de obediência amorosa e
conhecimento experimental de Deus serão cumpridos. Tal promessa é
nada menos do que uma promessa escatológica, porque denota um
4. A Promessa Territorial de Israel na Perspectiva do Novo Testamento 4
começo radicalmente novo da história divina com Israel. Embora,
mesmo nas promessas dos capítulos 30-32 de Jeremias, a restauração
israelita na terra prometida não pode ser realizada sem uma relação de
novo concerto com Deus.
Uma reconstituição secular e política de Israel como uma nação não
é vista em nenhum lugar na profecia veterotestamentária. Apenas quando
Jeová for reconhecido em Seu Messias, o novo Davi, como o único
Senhor e Governante, Israel habitará na Palestina como o fiel
remanescente, como o Israel de Deus (Isaías 9:7; 11:10-12; Ezequiel
37:21-27; Jeremias 23:5-8). Então a terra será restaurada à justiça e paz,
não em sua forma antiga e pecaminosa, porque a glória de Deus no
Shekinnah será manifesta entre o Seu povo (Ezequiel 37:27-28).
A Unidade da Escatologia Bíblica
Ao invés de buscar a nossa própria solução independente para os
diferentes aspectos da escatologia bíblica, devemos nos prender ao dever
de perguntar como Cristo, o verdadeiro Intérprete e os escritores do
Novo Testamento compreendiam a esperança veterotestamentária de paz
e justiça. Em Seu Sermão da Montanha, Cristo prometeu o reino do céu
(Mateus 5:3, chamado o reino de Deus em Lucas 6:20) aos "pobres de
espírito"; e "aos mansos" ou "os humildes", Ele prometeu a terra (Mateus
5:5). Duas conclusões devem ser tiradas: (1) Jesus designa aos Seus
seguidores espirituais a terra inteira como Sua herança, junto com o
reino do céu (ou de Deus).8 (2) Ele aplica a herança territorial de Israel à
Igreja ao ampliar a promessa original da Palestina, a fim de incluir a
terra renovada. No antigo Israel, Davi assegurou aos israelitas que
enfrentaria a repressão de homens maus, que Deus vindicaria a sua
confiança Nele:
"Mar os mansos herdarão a ferra e Se deleitarão na abundância de
paz... Os justos herdarão a ferra e nela habitarão para sempre" (Salmo
37:11, 29).
5. A Promessa Territorial de Israel na Perspectiva do Novo Testamento 5
Cristo claramente aplica o Salmo 37 de uma maneira nova e
surpreendente: (1) Essa "terra" será mais ampla do que Davi pensava. A
consumação incluirá a terra inteira em sua beleza recriada (ver Isaías
11:6-9; Apocalipse 21-22). (2) A terra renovada será a herança de todos
os mansos de todas as nações que aceitam a Cristo como Seu Senhor e
Salvador. Cristo não está definitivamente espiritualizando a promessa
territorial de Israel quando inclui a Sua Igreja universal. Pelo contrário,
amplia o escopo do território até que se estenda por todo mundo.
O apóstolo Paulo compreendia a promessa do concerto territorial da
mesma maneira que Jesus , como sendo universal desde o princípio e
como um dom da graça. Ele escreve:
Não foi por intermédio da lei que a Abraão ou a sua descendência
coube a promessa de ser herdeiro do mundo, e sim mediante a justiça da fé
(Romanos 4:13; ênfase acrescentada).
Paulo declara que essa promessa territorial de dimensão mundial
era a essência do concerto Abraâmico e seria garantida por meio da
justificação pela fé. O convite de Deus a Abrão incluía "o norte e o sul, o
leste e o oeste". Na terra de Canaã, não estabeleceu limites.
Ergue os olhos e olha desde onde estás para o norte, para o sul, para o
oriente e para o ocidente; porque toda essa terra que vês, eu ta darei, a ti e
à tua descendência, para sempre. Farei a tua descendência como o pó da
terra; de maneira que, se alguém puder contar o pó da terra, então se
contará também a tua descendência (Gênesis 13:13, 14, is-16).
A fim de compreender a Paulo, deve-se ver a terra da Palestina
como um pagamento ou penhor, garantindo a Israel como uma nação, o
território mais amplo necessário para acomodar as incontáveis multidões
da descendência de Abraão. O concerto Abraâmico continha a promessa
de um descendente e de uma terra para esse descendente. Essas
promessas encontraram um cumprimento gradualmente crescente desde
o estabelecimento de Israel na terra de Canaã sob Josué (Josué 21:45). W
C. Kaiser, Jr., interpreta a conquista israelita de Canaã como segue:
Isso, por outro lado, tornou-se uma prova ou penhor de garantia da
terra completa ainda a vir no futuro, exatamente como as ocupações iniciais
6. A Promessa Territorial de Israel na Perspectiva do Novo Testamento 6
foram simultaneamente reconhecidas como "exposições, confirmações e
expansões da promessa".9
Paulo reconhece Abrão como sendo o pai de todos os crentes que
são justificados pela fé em Cristo entre todas as nações do mundo (ver
Romanos 4:13, 16-24). Abraão "é o pai de todos nós" (tanto judeus
crentes quanto gentios crentes). "Ele é pai de todos nós. Como está
escrito: "Eu o constituí pai de muitas nações". Ele é nosso pai aos olhos
de Deus" (Romanos 4:16, 17; NVI). Ele interpreta as promessas divinas
a Abraão em relação à terra e à descendência "aos olhos de Deus" como
sendo cumpridas através de Cristo. Não de acordo com a hermenêutica
do literalismo, mas com a exegese teológica de Paulo.
A terra torna-se o mundo, as nações tornam-se os crentes que
confiam em Deus e são justificados pela fé, como foi Abraão. Por isso, é
exata a conclusão de D. P. Fuller em relação a Romanos 4: "Paulo
compreendia que Abrão seria pai de uma multidão de nações através de
Cristo".10 Isso está de acordo com a afirmação de Paulo de que a terra ou
o mundo que é prometido "provém da fé, para que seja segundo a graça,
a fim de que seja firme a promessa para toda a descendência, [de
Abraão]" (Romanos 4:16).
As promessas territoriais de Israel são asseguradas em Cristo e
garantidas através Dele a todos os crentes, sejam judeus ou gentios.
Conseqüentemente, o concerto de Israel é condicional com respeito
aqueles que são qualificados como recipientes. A condição é: fé em
Jesus como o Messias de Israel.
Essa conclusão milita contra a asserção do dispensacionalista J.
Dwight Pentecost: "Este pacto feito por Deus com Israel concernente à
sua relação com a terra deve ser visto como sendo um concerto
incondicional".11 Por outro lado, a New Scofield Reference Bible (p. 251)
reconhece a natureza condicional explícita de Deuteronômio 30:1-10,
afirmando, "O Concerto Palestino fornece as condições sob as quais
Israel entrou na terra da promessa."
7. A Promessa Territorial de Israel na Perspectiva do Novo Testamento 7
W C. Kaiser explica essa tensão, talvez com melhores palavras: "A
condição não estava agregada à promessa, mas apenas aos participantes
que se beneficiariam dessas permanentes promessas...A promessa
continuou constante, mas a participação nas bênçãos dependia da
situação espiritual dos indivíduos".12 Esse aspecto condicional por parte
dos recipientes não infringe no mínimo o fundamento incondicional da
promessa divina em relação ao reino de Deus, em termos de uma terra
redimida (Isaías 11:6-9; Amós 9:13-15). Isaías descreve isso em termos
cósmicos: "Pois eis que eu crio novos céus e nova terra; e não haverá
lembrança das coisas passadas, jamais haverá memória delas" (Isaías
65:17; cf. 66:22). Aqui o profeta une o céu e a terra como uma gloriosa
herança para o Israel escatológico. O Novo Testamento declara
enfaticamente que Abraão e os seus descendentes crentes contemplavam
pela fé a algo bem mais permanente e glorioso do que a conquista da
Palestina ou uma Jerusalém reconstruída:
Pela fé [Abraão], peregrinou na terra da promessa como em terra
alheia ... porque aguardava a cidade que tem fundamentos, da qual Deus é
o arquiteto e edificador...Todos estes [o Israel espiritual] morreram na fé,
sem ter obtido as promessas...Porque os que falam desse modo manifestam
estar procurando uma pátria. E, se, na verdade, se lembrassem daquela de
onde saíram, teriam oportunidade de voltar. Mas, agora, aspiram a uma
pátria superior, isto é, celestial. Por isso, Deus não se envergonha deles, de
ser chamado o seu Deus, porquanto lhes preparou uma cidade (Hebreus
11:9, 10,13, 15, 16; ênfase acrescentada).
Assim, basicamente uma única escatologia enlaça Israel e a Igreja.
A Impropriedade da Hermenêutica do Literalismo
A hermenêutica do literalismo étnico e geográfico na profecia é
baseada na pressuposição de que a profecia nada mais é do que a história
adiante no tempo. Conseqüentemente, atribui às descrições proféticas a
exatidão de um quadro fotográfico por antecipação. Essa pressuposição
não permite que coisas maiores e melhores tomem lugar no futuro,
8. A Promessa Territorial de Israel na Perspectiva do Novo Testamento 8
coisas que "jamais [penetraram] em coração humano'' (1 Coríntios 2:9;
Isaías 64:4). O literalismo nega que uma tipologia progressiva seja
inerente à estrutura bíblica. Cristo veio em humanidade, embora fosse
maior do que Jonas, maior do que Salomão e maior do que o templo
(Mateus 12:40, 42, 6). Ele ergueu a esperança judaica muito acima de
um suposto Messias que era literalmente idêntico ao rei, ao profeta ou ao
sacerdote israelita. Como o Messias divino, colocou-Se infinitamente
acima daqueles antigos profetas, já em Sua humilde encarnação, mas
especialmente na glorificação vindoura. Uma reprodução exata do rei
teocrático de Israel, não deveria ser esperada. Se compreendidas como
tipos de coisas maiores e melhores a ocorrer, "as representações
deveriam ter sido, em uma maior extensão, figurativas e simbólicas".13
Por isso, também se pode ver a terra prometida – Palestina – como "um
mundo em miniatura no qual Deus ilustrou o Seu reino e a Sua maneira
de lidar como o pecado. A terra que Deus prometeu a Abraão e a sua
semente...era um tipo do mundo (Romanos 4:13)".14 O escopo completo
dos profetas israelitas não era nacionalista, mas universal com uma
crescente dimensão cósmica que envolvia o céu e a terra (Isaías 65:17;
24:21-23).
O princípio decisivo para a aplicação escatológica da promessa
territorial de Israel é, por isso, a maneira como Cristo e o Novo
Testamento como um todo aplicam essas promessas do concerto. A
passagem clássica que ensina a ampliação universal do restrito território
sagrado israelita é encontrada na revelação de Jesus à mulher samaritana.
Reconhecendo que Jesus era um profeta, a mulher Lhe perguntou que
monte era santo na visão de Deus, o de Samaria (Monte Gerezim) ou o
Monte Sião em Jerusalém? Cristo respondeu, "Mulher, podes crer-me
que a hora vem, quando nem neste monte, nem em Jerusalém adorareis o
Pai" (João 4:21). Desde a vinda do Messias, Ele agora é o lugar Santo
com o qual todo Israel e os gentios devem se unir (Mateus 11:28; 23:37).
Cristo declarou, "Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu
nome, ali estou no meio deles" (Mateus 18:20). Contemplando as
9. A Promessa Territorial de Israel na Perspectiva do Novo Testamento 9
gerações futuras, Ele adicionou mais tarde, "E eu, quando for levantado
da terra, atrairei todos a mim mesmo" (João 12:32). Cristo não faz
diferença entre a esperança judaico-cristã e a gentílico-cristã em
escatologia. Os descendentes espirituais de Abraão de todas as nações
serão reunidos em "um rebanho" e "um pastor" (João 10:16).
Um princípio notório parece governar as aplicações de Cristo das
promessas de Israel: a remoção da restrição étnica dentre o povo do novo
concerto resulta na retirada do velho centro geográfico do Oriente Médio
para a Igreja. Onde quer que Cristo esteja, aquele é um espaço santo.
Essa é a essência da aplicação neotestamentária do sagrado território
israelita. O Novo Testamento substitui a santidade da velha Jerusalém
pela santidade de Jesus Cristo. Ele "cristianiza" a velha santidade
territorial e assim, transcende as suas limitações. Isso não deveria ser
considerado como rejeição das promessas territoriais israelitas pelo
Novo Testamento, mas como o seu cumprimento em Cristo.
A continuidade básica da escatologia do Velho e do Novo
Testamento é dramaticamente visualizada na Epístola aos Hebreus. Esse
escritor apostólico assegura ao Israel do novo concerto que ao vir a Jesus
Cristo, "..,tendes chegado ao monte Sião e à cidade do Deus vivo, a
Jerusalém celestial...e à universal assembléia e igreja [ekklesia] dos
primogênitos arrolados nos céus, e a Deus...e a Jesus, o Mediador da
nova aliança..." (Hebreus 12:22-24). Através do sangue expiatório de
Cristo em Sua morte, a Igreja está constantemente entrando pela fé no
santuário celestial e se aproximando do próprio nono da graça para
receber socorro (Hebreus 4:16; 10:19-22).
Essa imagem pictórica da adoração cristã não é apresentada como
uma analogia ou uma adoração paralela ao lado da de Israel, mas como
uma proclamação de um cumprimento essencial dos antigos tipos e
sombras israelitas. A retenção do quadro pictórico e da terminologia
hebraica serve ao propósito de enfatizar a unidade básica e a
continuidade da adoração divina na revelação progressiva e na realização
histórica em Cristo (Hebreus 1:1-3).
10. A Promessa Territorial de Israel na Perspectiva do Novo Testamento 10
O cumprimento espiritual presente não anula ou cancela a futura
consumação apocalíptica das promessas de Israel. A cruz, não obstante,
transformou-lhes a todos, de uma vez por todas pelo cristocentrismo da
hermenêutica evangélica.
A continuidade dos termos veterotestamentários e das imagens do
Oriente Médio em Hebreus asseguram à Igreja de Cristo que a promessa
de Deus nem falhou nem foi adiada, mas é experimentada agora em
Cristo (Hebreus 6:5) e será cumprida de uma maneira ainda mais
gloriosa em sua consumação apocalíptica (Hebreus 13:14).
Uma Só Esperança para Abrão, Israel e a Igreja
A Abraão e à sua descendência crente foi prometida, não
simplesmente a Palestina, na sua condição pecadora presente, mas a
"pátria superior" com uma cidade celestial (Hebreus 11:10, 16).
Resumindo, eles olhavam para além da Palestina, para um novo céu e
uma nova terra e para uma nova Jerusalém. Além do mais, essa herança
eterna não está restrita aos israelitas da casa de Judá e Israel. Hebreus
ensina explicitamente que Israel e a Igreja serão unidos em uma herança:
"por haver Deus provido coisa superior a nosso respeito [a Igreja], para
que eles [Israel], sem nós, não fossem aperfeiçoados" (Hebreus 11:40; cf.
13:14).
Essa Carta apostólica aplica o novo concerto que Deus havia
prometido às doze tribos de Israel (Jeremias 31:31-34), à Igreja universal
de Cristo (Hebreus 8:1-13). O autor até mesmo declara que o concerto
Mosaico agora se tornou antiquado, a lei Levítica ab-rogada, e que o
templo terrestre, com o seu ritual de sacrifício, foi "removido" por Cristo
como "obsoleto" (Hebreus 8:13; 10:9). Todos os crentes devem voltar os
seus olhos para Jesus como o Rei Sacerdote no trono da graça, porque o
Espírito Santo desvelou que a verdadeira mediação é transferida do
santuário terrestre para o celestial (Hebreus 9:8; 10:19-22). Através de
Cristo, todos nós agora podemos entrar no vivificante descanso divino,
11. A Promessa Territorial de Israel na Perspectiva do Novo Testamento 11
seguros da esperança de um lugar de repouso pela eternidade (Hebreus
4:3, 9).
Em Cristo estamos "recebendo nós um reino inabalável" (Hebreus
12:28) e "buscamos a [cidade] que há de vir" (Hebreus 13:14). Mas, a
certeza inalterável da vinda da Nova Jerusalém, e o reino de Deus
inabalável não tornam antiquada a condição espiritual da aceitação de
Jesus como Senhor e Cristo. Jesus enfatizou em termos inequívocos a
natureza condicional de participação no banquete messiânico vindouro:
Digo-vos que muitos virão do Oriente e do Ocidente e tomarão lugares
à mesa com Abraão, Isaque e Jacó no reino dos céus [de Deus, em Lucas
13:28]. Ao passo que os filhos do reino serão lançados para fora, nas trevas;
ali haverá choro e ranger de dentes. (Mateus 8:11, 12; cf. Lucas 13:28, 29).
Em outras palavras, de acordo com Cristo, o Israel natural
(descrente) não tem qualquer parte na promessa do reino. Os crentes
gentios tomarão os seus assentos vazios na festividade escatológica da
descendência de Abraão.
A Igreja de Cristo não tem outra esperança, nem outro destino, nem
ainda outra herança, a não ser aquela que Deus deu a Abraão e a Israel –
um céu e uma terra redimida (Isaías 55:17). Isso não poderia ter sido
confirmado mais conclusivamente do que pelas palavras do apóstolo
Pedro:
...esperando e apressando a vinda do Dia de Deus, por causa do qual
os céus, incendiados, serão desfeitos, e os elementos abrasados se
derreterão. Nós, porém, segundo a sua promessa, esperamos novos céus e
nova terra, nos quais habita justiça (2 Pedro 3:12, 13; ênfase acrescentada).
Pedro com autoridade apostólica transfere a esperança de Israel para
a Igreja. O novo céu e a nova terra – prometidos a Israel em Isaías 65:17
– agora tornou-se a herança prometida da Igreja.
É levantada a pergunta, como a Igreja triunfante, glorificada e
levada ao paraíso com Deus no segundo advento de Cristo (ver 1
Tessalonicenses 4:16, 17; João 14:1-30), receberá a terra como o seu lar
eterno? A resposta é encontrada em Apocalipse 21-22, onde a inspiração
12. A Promessa Territorial de Israel na Perspectiva do Novo Testamento 12
divina revela que a Nova Jerusalém, pelo poder de Deus, descerá do céu
à terra:
Vi novo céu e nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra
passaram, e o mar já não existe. Vi também a cidade santa, a nova
Jerusalém, que descia do céu, da parte de Deus, ataviada como noiva
adornada para o seu esposo. Então, ouvi grande voz vinda do trono,
dizendo: Eis o tabernáculo de Deus com os homens. Deus habitará com
eles. Eles serão povos de Deus, e Deus mesmo estará com eles. E lhes
enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá
luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram. E aquele
que está assentado no trono disse: Eis que faço novas todas as coisas. E
acrescentou: Escreve, porque estas palavras são fiéis e verdadeiras
(Apocalipse 21:1-5).
Uma nova terra é o objetivo culminante de toda a história da
redenção. O destino final do homem centraliza-se em uma terra
regenerada (Mateus 5:5; 19:28). De acordo com Paulo, "a própria criação
será redimida do cativeiro da corrupção, para a liberdade da glória dos
filhos de Deus" (Romanos 8:21). Apenas então a esperança de Abraão
será cumprida e todos os seus filhos, em Israel e na Igreja, viverão juntos
através da eternidade como uma família em uma cidade. A realização
apocalíptica da herança divina e Sua gloriosa habitação entre o Seu povo
(Apocalipse 21:3) serão a consumação eterna de Seu concerto com
Abraão (Gênesis 17:7), com Moisés (Êxodo 6:7; Deuteronômio 29:13),
com Davi (2 Samuel 7:24), e do Seu novo concerto com Israel Jeremias
31:1, 31; Ezequiel 36:28; 37:23).
Em Apocalipse 21-22, as contínuas promessas divinas encontram
finalmente o seu perfeito cumprimento na nova terra da era vindoura.15
Através de Cristo, tanto Israel quanto a Igreja são um e se encontram em
uma nova cidade, a Nova Jerusalém, que tem os portões com o nome das
doze tribos de Israel e os seus fundamentos contém os nomes dos doze
apóstolos da Igreja Cristã (ver Apocalipse 21:12-14). A lição para os
cristãos é profunda, como conclui John Bright:
Assim, como o antigo Israel, teremos sempre que viver em tensão. A
tensão entre a graça e a obrigação: a graça incondicional de Cristo que nos
13. A Promessa Territorial de Israel na Perspectiva do Novo Testamento 13
é oferecida, suas promessas incondicionais nas quais somos convidados a
confiar e a obrigação de obedecer-Lhe como o soberano Senhor da Igreja.16
Referências Bibliográficas:
1. Ryrie, Dispensacionalism Today, pp. 154, 155.
2. NSRB, p. 251 (em Deuteronômio 30).
3. Documentation em Fuller, Gospel and Law: Contrast or Continuum?, pp.
15, 16.
4. W. D. Davies, The Gospel and the Land: Early Christianity and Jewish
Territorial Doctrine (Berkeley, Calif: University of California Press, 1974), p. 29.
5. P. Diepold, Israel's Land, BWANT NR 15 (Stuttgart: W. Kohlhammer,
1972), p. 109 (minha tradução).
6. Daviues, The Gospel and the Land, p. 43, provas que o coração de Jeremias
era "que o reino do norte de Israel bem como Judá deveria eventualmente retomar do
exílio (Jeremias 3 :12f.; 31:3-4; 31:9, 15-20).
7. Diepold, Israel's Land, p. 183 (minha tradução).
8. The New Scofield Reference Bible consideram os termos (a) "reino do céu" e
(b) "reino de Deus" como sendo rotativos mas nunca distintos: (a) significa o
governo de Deus do céu sobre os seres humanos, entretanto na esfera de urna
profissão universal de Deus pelo povo: (b) significa o reino cósmico, universal de
Deus (pp. 994, 1002). Ryrie amortiza este estranho literalismo dizendo, "Esta
distinção não é o assunto essencial. O assunto relevante é se a igreja é ou não o reino.
. . (Dispensationalism Today, p. 173). Entretanto, o assunto essencial, é se o reino
presente de Cristo no trono de Deus é o presente cumprimento do concerto Davídico.
9. Kaiser, Toward to Old Testament Theology, pp. 90, 91.
10. Fuller, Gospel and Law: Contrast or Continuum, p. 133.
11. Pentecost, Things to Come, p. 98.
12. Kaiser, Toward to Old Testament Theology, pp. 94, 100.
13. P. Fairbairn, Prophecy and the Proper Interpretation (Grand Rapids, Mich.:
Guardian Press, 1976; reprint of 1865), p. 229.
14. L. F. Were, The Certainty of the Third Angel Message (Berrien Springs,
Mich.: First Impressions, 1979), p. 86.
15. See Ladd, A Theology of the New Testament, p. 632.
16. J. Bright, Covenant and Promise: The Prophetic Understanding of the
Future in Pre-Exilic Israel (Philadelphia: Westminster Press, 1976), p. 198.